ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Siga em frente; a libertação já está próxima; “levantai a cabeça”

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A liturgia nos ajuda e nos orienta para um objetivo e uma meta. Somos peregrinos para um Reino de Deus. A escatologia da pessoa e do mundo nos dá a orientação para o encerramento e o refletir sobre o fim dos tempos. Isso é o que Deus nos propõe e nos leva por suas mãos, e assim nasce em nós a coragem e a esperança para enfrentar as dificuldades e lutar pelo novo, o advento do Reino de Deus.

No Livro do Profeta Malaquias, nos é mostrado como é o "Dia do Senhor" (Mal 4, 1-2). O contexto da época era que o Povo de Israel tinha voltado do exílio com muitas promessas de um futuro maravilhoso, um reino de paz, de bem estar e de justiça.

Mas, o que o Povo de Israel vê é o contrário. Por isso, começa a manifestar a desilusão. Então, o profeta Malaquias, recorre, numa linguagem profética, e dirige a todos palavras de conforto e esperança. Deus é fiel e não abandona o Povo, pois Ele é Senhor da História e intervém na hora certa. Assim o mal vai dar lugar para o bem, para a Justiça e para a Verdade. Não é pretensão do texto incutir no Povo o fim do mundo, mas fortalecer a Esperança do Deus da vida que liberta sempre. Assim se podem enfrentar os dramas, as dificuldades da vida e da História. Esta Esperança é que devemos ter ainda hoje, apesar do que vemos, isto é, realidades de maldade e morte...

São Paulo fala da comunidade de Tessalônica, perturbada por fanáticos que pregavam estar próximo o fim do mundo. Por isso, não valia mais à pena continuar trabalhando. Paulo apresenta o exemplo de trabalho de sua vida e acrescenta: "Quem não quer trabalhar, também não deve comer..." (2 Ts 3, 7-12). Isso quer dizer que, enquanto tivermos vida, devemos lutar para que tudo seja transformado para o melhor e não devemos ficar parado ou desistir das coisas e ficar esperando pelo fim. Não desanime nunca.

No Evangelho de Lucas, temos a narrativa do Discurso Escatológico, em que aparecem três momentos da História da Salvação: A destruição de Jerusalém, o tempo da Missão da Igreja e a Vinda do Filho do Homem (Lc 21, 5-19). Na época de Lucas, é a realidade quando foi escrito o esse Evangelho, o povo tinha passado por muitos acontecimentos como guerras, revoluções, a destruição do Templo de Jerusalém, a perseguição dos cristãos por parte dos judeus e dos romanos.

Para algumas pessoas, o fim do mundo estava próximo, mas Lucas nos mostra que isso não é o fim, mas sinais que devemos levar em conta para sermos fiéis e comprometidos a Cristo na construção do Reino de Deus. Não deixar ser enganados pelo fanatismo e ideologias que oprimem e metem medo, mas devemos nos levar pela verdadeira vida que Jesus nos traz. Isso acontece no compromisso na Igreja, nos trabalhos de pastorais e movimentos para promoção do ser humano.

Quem está com Cristo sente a verdadeira liberdade, pois Deus não impõe, mas propõe a cada um o Reino. E nós O aderimos. Jesus sempre fala: a sua fé te curou ou a salvação entrou nesta casa.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 13 de novembro de 2010

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> > > De 09 a 19 de dezembro de 2010, Exposição do Centenário da Arquidiocese de Montes Claros na Galeria Godofredo Guedes do Centro Cultural Hermes de Paula, Centro de MOC. Dentre muitas outras atrações, como a imagem de Maria, Mãe da Igreja feita por artista norte-mineiro especialmente para este 1º Centenário, fotos das 59 matrizes desta Igreja particular. Participe!





segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A saudade é o amor dela por nós que fica...

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A eternidade é o mistério revelado por Cristo, com a sua vinda. Jesus vindo ao mundo nos mostrou o caminho que leva à verdadeira vida. A existência humana e o seu fim na terra nos deixam uma lição, embora nós fiquemos paralisados diante da morte e no silêncio diante dela. Mas, somente pelos olhos da fé no Ressuscitado que vamos compreender este mistério da vida humana, que agora sentimos profundamente com a nossa alma.

Ficamos parados, chorosos, tristes e em silêncio diante da pessoa que amamos e entregamos a Deus. A nossa mãe, mulher de fé, corajosa e cheia de palavras consoladoras e de força para todos. Ela soube ser presente e sempre nos fortaleceu nos momentos difíceis. O conforto para nós vem de nosso Deus que nos dá a certeza da sua morada eterna.

Ela na sua fé em Cristo, que é a razão de nosso viver, nos dá a esperança na vida eterna. A graça de Deus derramada na sua vida transborda no dia da sua partida no dia de nossa senhora das Graças.

Maria, a mãe que experimentou a perda do filho, ficou no seu silêncio profundo. Hoje ela contempla seu Filho sempre eterno. Jesus nos dá a certeza que um dia estaremos lá também, contemplando Deus e todos que já estão no céu.

Hoje entregamos a nossa mãe a Deus e que Ele acolheu e deu a sua luz eterna na vida dela. Cessam as dores e as lutas... Ela parte e nós ficamos com muita saudade, mas o amor dela fica em nós. Jesus nos fala: quem crê em mim, mesmo que esteja adormecido, ressurgirá.

Mãe, vai com Deus! E interceda sempre por nós junto ao Deus da vida, juntamente com a nossa mãe eterna, medianeira de todas as graças. Obrigado pela sua existência e somos agradecidos a Deus por ter tido a senhora em nosso meio. A luz que a senhora viu já era prenúncio da luz d’Aquele que é sempre Jesus, Nosso Senhor.

Amém!


A MENSAGEM POR E-MAIL - “Pax Christi! Bom dia! Como já lhe falei, nós entregamos a nossa mãe a Deus. Obrigado por ter colocado a notícia no Blog. No dia 26/11, ela me perguntou se eu estava firme para ir aí. Então eu lhe respondi que sim. Estarei aí a partir do dia 07/12. Esse texto que estou lhe mandando, fiz ontem, logo que eu fiquei sabendo da sua partida para a casa do Pai. Deus os abençoe.” José Benedito

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 27 de novembro de 2010

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FOTO OFICIAL - O projeto “Escola da Cidadania Dom Luciano Mendes de Almeida” na Arquidiocese de Montes Claros segue os bons costumes dos Cursilhos de Cristandade [Caminho de Damasco nesta Igreja particular] e posa para foto oficial. Durante a formação de 21 de novembro, lideranças juvenis, adolescentes dos grupos de base, monitores da Escola e pais dos alunos marcaram presença no acompanhamento ao trabalho e até sugeriram apresentação do projeto nas reuniões do Encontro de Casais com Cristo (ECC). A monitora do “Escola da Cidadania”, Maria Isméria Pinheiro Ezequiel, destacou a atitude do adolescente Guilherme [segundo na foto, ao observá-la da esquerda para a direita], da Igreja evangélica Deus é Amor. “O Guilherme é caladinho, mas, quando fala, aprendemos muito com ele”, declarou. O “Escola da Cidadania” é um trabalho que não discrimina qualquer credo religioso e outras ideias, mas se orienta pela metodologia cristã do ver, julgar e agir. “Aqui formamos adolescentes para enfrentar qualquer desafio do mundo contemporâneo”, garantiu a monitora.

domingo, 28 de novembro de 2010

“Religião não deve ser marginalizada da vida pública”, diz Bento XVI (Parte II)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O ser humano é dotado de inteligência, de uma alma, de um corpo e de um espírito. Ele sempre tem no seu íntimo a busca de uma liberdade que o respeita na sua integridade e que o leva ao crescimento moral, espiritual e humano. Não se pode tratar a pessoa como coisa que se pode colocar em qualquer lugar ou manipular como fantoche. A pessoa humana é criada à imagem e semelhança de Deus e deve ser respeitada. Não se justifica nenhuma ação se não for focada para o bem comum, a solidariedade, a fraternidade e a justiça para todos.

Sobre a fé e a razão, o nosso papa Bento XVI nos mostra que não podemos ignorá-las, porque elas estão intimamente ligadas à essência da pessoa humana. Cabe a nós dar maturidade para não cairmos no reducionismo e nem em uma ingenuidade que aliena o ser humano (www.zenit.org). "Neste sentido, o papel da religião no debate político não é tanto proporcionar tais normas, como se os não-crentes não pudessem conhecê-las. Menos ainda propor soluções políticas concretas, algo que está totalmente fora da competência da religião. Seu papel consiste, ao contrário, em ajudar a purificar e iluminar a aplicação da razão à descoberta de princípios morais objetivos” (www.zenit.org).

“Este papel corretivo da religião a respeito da razão nem sempre foi bem-vindo”, em parte devido a “expressões deformadas da religião, tais como o sectarismo e o fundamentalismo, que podem ser percebidos como geradores de sérios problemas sociais. E, por sua vez, tais distorções da religião surgem quando se presta uma atenção insuficiente ao papel purificador e estruturador da razão com relação à religião” (www.zenit.org). "Sem a ajuda corretiva da religião, a razão pode ser também presa de distorções, como quando é manipulada pelas ideologias ou se aplica de forma parcial em detrimento da consideração plena da dignidade da pessoa humana" (www.zenit.org).

Por isso, a religião "não é um problema que os legisladores devam solucionar, mas uma contribuição vital para o debate nacional". Sobre a Liberdade religiosa, o papa nos orienta e nos fala o seguinte. O papa expressou sua preocupação "crescente na marginalização da religião, especialmente do cristianismo. Em alguns lugares, inclusive em nações que outorgam uma grande ênfase à tolerância", essa ordem marginal já ocorre. "Há alguns que desejam que a voz da religião se silencie ou pelo menos que se relegue à esfera meramente privada. Há também os que defendem que a celebração pública de festas como o Natal deveriam ser abolidas, segundo a discutível convicção de que este ofende os membros de outras religiões ou de nenhuma” (www.zenit.org).

"E há outros que sustentam, paradoxalmente com a intenção de suprimir a discriminação, que se deveria pedir às vezes aos cristãos que desempenham um papel público que ajam contra a sua consciência", acrescentou. Tudo isso são "sinais preocupantes de um fracasso na estima não só dos direitos dos crentes à liberdade de consciência e à liberdade religiosa, mas também do legítimo papel da religião na vida pública" (www.zenit.org). Neste sentido, apreciou "o convite sem precedentes que me foi dado hoje" de falar à classe política, assim como a colaboração que a Grã-Bretanha e a Santa Sé mantêm em muitos âmbitos, como a ajuda ao terceiro mundo e a supressão do comércio de armas.

Por isso, o papa convidou as autoridades britânicas a colaborar mais com as comunidades cristãs locais, convencido de que "também dentro deste paí, há muitas áreas nas quais a Igreja e as autoridades públicas podem trabalhar conjuntamente pelo bem dos cidadãos" (www.zenit.org). No entanto, "para que tal cooperação seja possível, as entidades religiosas, incluídas as instituições vinculadas à Igreja Católica, precisam ter liberdade de ação conforme seus próprios princípios e convicções específicas, baseadas na fé e no magistério oficial da Igreja".

"Assim, serão garantidos direitos fundamentais como a liberdade religiosa, a liberdade de consciência e a liberdade de associação", concluiu, convidando-os a "reconhecer a contribuição vital que a religião ofereceu e pode continuar oferecendo à vida da nação" (www.zenit.org). Com essas palavras seguras do nosso papa Bento XVI, podemos com certeza crescer no entendimento entre os povos de diversas raças, religiões e posicionamentos políticos, mas visando a harmonia entre todos e construindo uma civilização para o amor e a paz na justiça para todos.


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 04 de outubro de 2010

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sábado, 27 de novembro de 2010

O sinal da figueira

(Lc 21, 29-33)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Em seguida, Jesus fez esta comparação. Vejam o exemplo da figueira ou de qualquer outra árvore. Quando vocês veem que as suas folhas começam a brotar, vocês já sabem que está chegando o verão. Assim também, quando virem acontecer àquelas coisas, fiquem sabendo que o Reino de Deus está para chegar. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: essas coisas vão acontecer antes de morrerem todos os que agora estão vivos. O céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras ficarão para sempre.

Estamos diante da parábola da figueira. Jesus quer nos falar de sinais para que fiquemos alertas com a proximidade do Reino de Deus. Este acontecerá bem no meio de nós. É uma parábola pequena, que se considera um discurso escatológico apocalíptico. É a narração de um fim glorioso para Israel, o dia de Javé. Isso significa a vitória sobre os inimigos do povo de Deus e de glória e poder para o povo de Deus. Alguns discípulos, vindos judaísmo, não entendiam direito o que Jesus falava.

Então Jesus os adverte falando. “Vós, do mesmo modo, ficai sabendo...”. Na parábola, as árvores que brotam indicam a proximidade do verão. É tempo de frutos e colheita. Jesus se refere à chegada do Reino de Deus. Sabemos que a encarnação de Jesus inaugura o novo Advento. Ele vai ser o Messias que inaugura definitivamente o Reino de Deus. Agora a esperança que deve nascer no nosso coração. Em Deus, realizamos todas as coisas. Nada ficará obscuro diante de Jesus.

Somos contaminados pelo bem, pela verdade e justiça. A solidariedade, a fraternidade, a partilha e a alegria reinarão onde o Reino de Deus se faz presente. A Palavra de Jesus nos convida para o seu banquete que traz vida em abundância para todos.

Amém!

Hoje, à meia-noite, minha mãe foi para a eternidade. Entregamo-la a Deus. Peço que reze em sufrágio da sua alma. A Missa de Sétimo Dia será no dia 04 de dezembro, sábado.


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Para Bento XVI, "Deus tem mil maneiras de tocar a alma"

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A conversão é um processo continuo em nossa vida. Deus nos ama muito e nos quer livres para Ele. Deus nos chama e dá a graça para que possamos responder com a nossa vida. Somos ovelhas que seguem o Bom Pastor. Jesus cuida, toma conta e não deixa que o mercenário e o aproveitador atrapalhem a vida das ovelhas. Jesus não deixa as ovelhas sem alimentação. Ele dá o alimento na sua Palavra que nunca mente e do seu Corpo que nos sustenta na jornada. Ele abre caminhos para que possamos Segui-Lo com segurança.

“Hoje corremos o risco de viver como se Deus não existisse, mas Deus tem mil maneiras” para tocar e animar a nossa alma, orientava o papa Bento XVI mais de 40 mil fiéis que assistiram à audiência geral na Praça de São Pedro. Na catequese, Bento XVI falou da Santíssima Ângela de Foligno, a grande mística medieval. Viveu na cidade da Úmbria, no século XIII, observando que sua experiência ensina-nos a estar atentos aos sinais da presença do Senhor em nossa vida. “Em suas visões”, disse o papa, Deus disse para “manter a graça” e “não retirar os olhos da cruz” (www.h2onews.org em 13-10-2010).

Após a conversão, uma longa caminhada ao longo do "Caminho da Cruz" trouxeram à Beata Ângela a possibilidade de se identificar com Cristo, “transformando o amor e os sofrimentos de Cristo crucificado", o "Deus-homem apaixonado", que se torna um mestre da perfeição. Seguindo o seu exemplo, Bento XVI convidou todos para ficar em oração "para contemplar o crucifixo" e pedindo "que o Senhor ilumine o nosso coração” para nos direcionar ao entendimento do “quanto Ele nos amou e o quanto ele ama a cada um de nós, e como a verdadeira felicidade vem da amizade íntima com Ele” (www.h2onews.org em 13-10-2010).

Deus nos ilumina sempre e faz com que aprendamos com as nossas experiências de vida para continuar nas pegadas de Cristo que nos leva ao caminho certo, à verdade que liberta e à vida em abundância. Esta vida não é só privilégio meu, mas de todos que querem ser fiéis a Deus e que lutam para que a cultura da morte não seja vitoriosa. A vida tem primazia em nossas relações sociais, religiosas, familiares, comunitárias e políticas.

Que cada cristão e toda pessoa de boa vontade sejam agentes do bem para reinar já entre nós a justiça com vida em todos os seus estágios, além da paz para todos


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A dignidade humana deve ser apoiada por todos nós

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O ser humano tem uma dignidade e que deve ser respeitada por todos. Esta dignidade foi conferida por Deus e tem uma lei natural que deve ser valorizada para que a vida seja defendida. Não se pode ficar calado diante da cultura da morte e do secularismo em que o mundo está mergulhado.

No dia 18/11/2010, o papa Bento XVI nos exortou dizendo: A vida e a dignidade de todo ser humano devem ser defendidas em todas as ocasiões, também quando para isso seja necessário nadar "contra a corrente", porque na sociedade se defendem ideias em sentido oposto. Esta é a mensagem do papa Bento XVI, enviada aos participantes da 25ª Conferência Internacional sobre o tema "Caritas in veritate: por um cuidado da saúde justo e humano", promovida pelo Conselho Pontifício para a Pastoral no Campo da Saúde, que terminou no dia 19/11/2010 (notícia tirada do site www.zenit.org em 20/11/2010).

Na mensagem, lida hoje de manhã pelo secretário de Estado, cardeal Tarcisio Bertone, o pontífice recorda que "a justiça no campo da saúde deve estar entre as prioridades nas agendas dos governos e das instituições internacionais". "Infelizmente, junto a resultados positivos e motivadores, há opiniões e linhas de pensamento que a ferem", lamenta (notícia tirada do site www.zenit.org em 20/11/2010).

Neste sentido, cita "questões como as relacionadas à chamada 'saúde reprodutiva', com o recurso a técnicas artificiais de procriação que comportam a destruição de embriões, ou com a eutanásia legalizada". É muito importante que as pessoas tenham como meta a defesa da vida de todos, pois isto é corresponder com a vontade de Deus. Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância. Isso pode confirmar na fala do nosso papa Bento XVI: "O amor à justiça, a proteção da vida desde sua concepção até seu término natural, o respeito à dignidade de todo ser humano, devem ser apoiados e testemunhados, inclusive contra a corrente". "Os valores éticos fundamentais são patrimônio comum da moralidade universal e base da convivência democrática" (notícia tirada do site www.zenit.org em 20/11/2010).

Para defender estes valores, sublinha o papa, "é necessário o esforço conjunto de todos, mas também e, sobretudo uma profunda conversão do olhar interior". "Somente quando se enxerga o futuro com o olhar do Criador, que é um olhar de amor, a humanidade aprenderá a viver na terra em paz e justiça, destinando com equidade a terra e seus recursos ao bem de todo homem e de toda mulher", indica.

Neste contexto, conclui citando sua Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2010, na qual deseja "um modelo de desenvolvimento fundado na centralidade do ser humano, na promoção e partilha do bem comum, na responsabilidade, na consciência da necessidade de mudar os estilos de vida e na prudência, virtude que indica as ações que se devem realizar hoje na previsão do que poderá suceder amanhã" (notícia tirada do site www.zenit.org em 20/11/2010).

Assim, com as palavras seguras do nosso papa Bento XVI, somos orientados a tomar partido pela vida. Vale à pena defender a vida porque, desse modo, tornamo-nos mais humanos e parecidos com Deus, e valorizando a nossa vocação de filhos amados de Deus. O Reino de Deus tem Cristo, o Rei do Universo, que veio servir à humanidade, dando-lhe dignidade na justiça e na paz para todos.

Amém!


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Texto pensado, produzido e escrito em 21 de novembro de 2010

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sábado, 20 de novembro de 2010

Educação

Quando a idéia não perde o assento

[por Equipe Arquidiocesana da Pastoral da Educação]

O ideal vive e ainda continua sendo uma chama ardente para todos os professores. O nosso lema é “Semear E Construir”. Isso, em termos práticos, é cuidar da capacitação e da qualificação do educando, buscando gerir uma sociedade responsável, justa, sustentável e solidária. Já houve em nossa história grandes homens e mulheres que reconheceram e se identificaram com essa nobre missão.

A exemplo, Dom Pedro disse: “Se não fosse Imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro”. Hoje, irmanada ao professor, está a Pastoral da Educação que, de braços dados com os mestres do saber, buscou celebrar o 15 de outubro, que em 2010 caiu em uma sexta-feira, louvando e agradecendo a Deus pela árdua caminhada.

Foi celebrada missa solene na igreja matriz da Paróquia São Sebastião de Montes Claros às 19h desse dia dos professores. A cerimônia religiosa foi presidida pelo pároco local, padre Valdomiro Soares Machado (frei Valdo). Este, durante e após a celebração, ressaltou a dádiva dada por Deus a essa nobre missão.

Após a missa, houve momento cultural com a participação de representantes do Conservatório de Música Lorenzo Fernandez, liderados pelo professor Wanderdaick, com homenagens e uma animada confraternização. Muitos educandários se fizeram presentes nas pessoas de diretores, professores e de outros trabalhadores da educação.

Quem esteve presente conta, emocionado, a alegria e o incentivo recebidos neste evento. O carinho da Pastoral da Educação, ao semear gestos de notável reconhecimento e apoio ao educador, é essencial para quem trabalha neste campo. Assim temos mais força para prosseguir na luta diária.



Abertura da missa solene em homenagem aos professores na matriz de São Sebastião de MOC (Arquimoc Imagens - 15/10/2010)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Preocupação com os menos favorecidos

por Maicon Tavares
maicon_ptavares@hotmail.com

Muitas pessoas me parabenizam pelo trabalho que realizo nas comunidades carentes, mas infelizmente encontro pessoas que me criticam e a maioria é jovem que acha que ajudar os menos favorecidos é função unicamente dos governantes.

Diante de várias situações diferenciadas e cruéis, coloco-me à disposição do próximo. Dizem que o Brasil é um país cristão. Ora, que país cristão é este que quase ninguém se sensibiliza com a fome, com a dor, com as doenças, com a ignorância, com a miséria?

Muitas pessoas se dizem revolucionárias. Se colocar, só com conversa, revolucionário é muito fácil, quero ver ação. Conheço muita gente que manda o outro ser solidário e não vive o que impõe aos outros.

Mais um Natal se aproxima e cada vez mais cresce o número de famílias que não tem nem perspectiva de ter um alimento na mesa. E você? O que pensa em fazer para matar a fome das crianças, ou melhor, das milhares de famílias carentes neste Natal?

Não sei se você quer ser sal e luz [e fazer a massa ferver para lutar por melhores condições de vida digna], como pede Jesus. Eu, com muito amor e carinho, estou promovendo uma campanha de Natal. Atenderá a demanda do Bairro Operário-Cultural Morrinhos e do Jardim Alvorada, em Montes Claros, Norte Sertanejo de Minas Gerais.

Não siga o meu exemplo e sim o de Cristo Jesus. Ele nos orienta a matar a fome dos irmãos e das irmãs. Faça uma boa ação neste Natal. É bom para a alma e para o corpo. [De indiferença, já basta o meio político].


OBSERVAÇÃO DESTE BLOG Apenas em Montes Claros, cidade localizada no segundo maior entrocamento rodoviário do Brasil, existem mais de 75 entidades cadastradas no Conselho Municipal de Assistência Social (Cmas) e todas desenvolvem um trabalho extraordinário na área em que atuam, apesar de receberem pouco ou nenhum repasse de verba do poder público local. Além disso, existem, na cidade e em toda a região, pastorais e movimentos sociais que, como não possuem um CNPJ, não são legais, mas são legítimas e trabalham, como nunca visto na história deste país, pela consolidação do bem-estar social com qualidade para todos.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A Eucaristia é Fonte de Vida para a Vida Cristã

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Não só de Pão vive o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus. O pão material é importante, mas o pão eucarístico dá vida eterna à pessoa que comunga. A Igreja é eucarística e dela tiramos a força para enfrentar as lutas do dia-a-dia, sem vacilar, porque Deus está conosco. Não há alimento melhor para o espírito da pessoa do que a Eucaristia e a Palavra de Deus.

A Igreja vive uma "primavera eucarística", afirma Bento XVI. Na quarta-feira, 17 de novembro de 2010, o papa Bento XVI saudou os cerca de 40 mil peregrinos presentes na Praça de São Pedro, no Vaticano. "Desejo afirmar com alegria que hoje, na Igreja, há uma 'primavera eucarística': quantas pessoas permanecem silenciosas diante do Tabernáculo, para entreter-se em diálogo de amor com Jesus! É consolador saber que não poucos grupos de jovens redescobriram a beleza de rezar em adoração diante do Santíssimo Sacramento", exclamou Bento XVI na Catequese desta quarta-feira, 17/11/2010 (notícia tirada de www.cancaonova.com em 17/11/2010).

O papa falou sobre a santa belga Juliana de Cornillon que, apesar de não ser muito conhecida, desempenhou um papel fundamental para a instituição da festa de Corpus Christi, "solenidade litúrgica mais importante do ano", nas palavras do Pontífice (notícia tirada de www.cancaonova.com em 17/11/2010). O bispo de Roma lembrou que a fidelidade à Santa Missa dominical é essencial para a caminhada de fé, mas, ao mesmo tempo, lançou um convite.

"Busquemos também ir frequentemente visitar o Senhor presente no Tabernáculo! Olhando em adoração a Hóstia consagrada, nós encontramos o dom do amor de Deus, encontramos a Paixão e a Cruz de Jesus, bem como a sua Ressurreição. Exatamente através do nosso olhar em adoração, o Senhor nos atrai para si, dentro de seu mistério, para transformar-nos como transforma o pão e o vinho" (notícia tirada de www.cancaonova.com em 17/11/2010).

Juliana ficou órfã aos cinco anos e foi criada em um convento de monjas agostinianas. Mais tarde, ela própria tornou-se membro da Congregação. Aos 16 anos, a santa teve uma visão mística da lua envolta por uma faixa escura. "A lua simbolizava a vida da Igreja sobre a terra, a linha opaca representava, por sua vez, a ausência de uma festa litúrgica, para a instituição da qual era pedido a Juliana que trabalhasse de modo eficaz: uma festa, isto é, na qual os fiéis pudessem adorar a Eucaristia para aumentar a fé, avançar na prática das virtudes e reparar as ofensas ao Santíssimo Sacramento", explicou o santo padre (notícia tirada de www.cancaonova.com em 17/11/2010).

Essa visão foi mantida em segredo, por mais de 20 anos, até o dia em que Juliana decidiu compartilhá-la com outras duas religiosas. As três fizeram uma espécie de aliança espiritual e buscaram auxílio junto ao padre Giovanni di Losanna, pedindo que ele consultasse teólogos e eclesiásticos sobre o que elas traziam em seus corações. "Aquilo que aconteceu a Juliana de Cornillon repete-se frequentemente na vida dos Santos: para se ter a confirmação de que uma inspiração vem de Deus, é preciso sempre imergir-se na oração, saber esperar com paciência, buscar a amizade e o encontro com outras almas boas, e submeter tudo ao juízo dos Pastores da Igreja" (notícia tirada de www.cancaonova.com em 17/11/2010).

Bento XVI salientou que a superação das provas que se apresentam no caminho tem como fim último o incremento da fé. Acerca da festa de Corpus Christi, o pontífice ressaltou que os textos foram compostos por São Tomás de Aquino e são ainda hoje utilizados na Igreja, indicando particularmente o ‘Adoro te devote’. "São textos que fazem vibrar as cordas do coração para expressar louvor e gratidão ao Santíssimo Sacramento, enquanto a inteligência, adentrando com espanto no mistério, reconhece na Eucaristia a presença viva e verdadeira de Jesus, do seu Sacrifício de amor que nos reconcilia com o Pai, e nos dá a salvação” (notícia tirada de www.cancaonova.com em 17/11/2010).

Com estas palavras do nosso papa Bento XVI, temos a convicção de que é em Deus que está a verdade que não nos confunde. Esta nos dá a certeza de que estamos firmes na fé e obedientes à Palavra de Deus e dóceis aos ensinamentos do nosso pastor que está na direção da Igreja. Este sela o céu com a terra. Somos fortes naquele que é a verdadeira força Jesus na ação do Espírito Santo. A glória de Deus Pai brilha na Igreja de Cristo na beleza e bondade do Espírito Santo. A Igreja é eucarística e nos alimenta e nos dá força na construção do Reino de Deus definitivo entre nós.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 17 de novembro de 2010

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NOTÍCIA
> > > Nos 75 Anos da Paróquia São Sebastião de Taiobeiras e nos 100 Anos da Arquidiocese de Montes Claros, Ministério da Cultura apóia publicação de livro fotográfico sobre história da juventude do Alto Rio Pardo de Minas


Um dos dois trabalhos de Taiobeiras, na Região Alto Rio Pardo de Minas Gerais, selecionados pelo edital de microprojetos “Mais Cultura para o Semiárido”, do Ministério da Cultura, o “Memorial da Juventude de Taiobeiras”, proposto pelo casal Flaviana e Levon do Nascimento, estará disponível ao público a partir de 03 de dezembro de 2010, quando será lançado às 19h e 30min na Câmara Municipal local.

O trabalho foi estruturado em uma pesquisa iconográfica e na publicação de um livro fotográfico, contendo textos e imagens que contam a história dos grupos e movimentos de jovens de Taiobeiras no período entre 1975 e 2010. A obra tem 132 páginas e foi impressa nas oficinas da Editora “O Lutador”, de Belo Horizonte.

O objetivo do projeto é resgatar a memória cultural, artística e histórica da juventude de Taiobeiras e motivar os jovens do presente a se organizar e a atuar coletivamente. O outro projeto taiobeirense aprovado no “Mais Cultura” foi o “Cantarte”, assessorado pelo professor Fabiano Alves Pereira, já lançado em 29 de outubro deste ano.



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NESTE FINAL DE SEMANA
“Lançai as redes e sede pescadores de homens”. No Ano Centenário da Arquidiocese de Montes Claros, a Renovação Carismática Católica (RCC) promoverá no próximo domingo, 21 de novembro de 2010, das 7h e 30min às 18h e 30min, o “Arrastão do Reino” com orações, pregações, apresentações artísticas e celebração da santa missa.

O encontro será no Ginásio do Colégio Marista São José, Bairro Roxo Verde, em Montes Claros, Norte de Minas Gerais. A entrada é R$ 5. Os pregadores serão padre Wally Soares, da Diocese de Teófilo Otoni, Cristiano Costa, coordenador da RCC na Diocese de Governador Valadares, e Wendel Barros, coordenador da RCC na Diocese de Almenara.



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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Nosso rei é servidor

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A liturgia nos ajuda a celebrar o Deus da Vida na História da Salvação. O povo de Deus faz, durante todo o ano, uma caminhada de fé no Cristo, Senhor de todas as coisas. Ele é Rei porque se fez serviço à humanidade, trazendo para ela a libertação. O seu trono foi a cruz, a vida através da luz irradiada da pedra que rola do sepulcro no terceiro dia da sua morte, e assim Ele é Rei de toda a humanidade.

Encerra um ciclo litúrgico para dar lugar a um novo para que a humanidade possa experimentar o amor de Deus para com todos. Hoje percebemos que os reis e reinados estão um pouco desacreditados. No entanto, na Bíblia, esse tema é muito usado, tanto no Antigo Testamento, como Novo Testamento. A Bíblia nos mostra que o Rei é diferente porque exerce o amor no serviço à humanidade e favorece o dom da vida que é doação.

No Livro Segundo Samuel, vemos que Davi é ungido REI de todo o Povo de Israel, pela vontade de Deus. O seu reinado foi marcado pela Paz e Justiça, e assim ele se tornou um exemplo vivo desejado pelos profetas quando prometeram ao Povo a chegada de um descendente de Davi que concretizaria o sonho de paz e justiça para todos, e para sempre. Assim Israel ficou nesta esperança viva por muitos longos anos da Vinda do Senhor (Cf. 2 Sm 5, 1-3).

São Paulo aos Colossences nos mostra um Hino litúrgico da Igreja primitiva, que celebra a Soberania absoluta de Cristo na Criação e na Redenção. Cristo é o CENTRO da vida e da história de toda a humanidade e do universo. Isso se evidencia na caminhada da comunidade cristã ao redor do Cristo vivo na sua Palavra e na Eucaristia que celebramos. Ninguém é igual ao nosso Deus (Cf. Cl 1, 12-20).

O Evangelista Lucas apresenta a realização dessa promessa em Jesus Cristo. O Rei Jesus não está em trono de ouro e com seguranças, mas está na Cruz, na presença de Maria, sua mãe, Maria Madalena, e Maria de Cléofas e João. A sua coroa é de espinho e o seu brasão é a tábua com os escritos: Jesus Nazareno, Rei dos Judeus.

O seu poder não se confunde com os poderes da terra, mas está na entrega obediente e na doação extrema na Cruz, fazendo a vontade de Deus Pai. Na sua cruz, Ele nos ensina o amor, a justiça e a entrega de vida (Cf. Lc 23, 35-43).

O missionário de Cristo deve seguir o exemplo d’Ele e ter uma vida despojada e nem ficar em busca de honrarias e vantagens, pois somos chamados a imitar Jesus, o Rei servidor que deu a sua vida por toda a humanidade. Assim o Reino de Deus pode ser visto e nenhuma força pode destruir porque a força está no amor-doação, no serviço aos mais pobres e necessitados, e na justiça que gera vida para todos.

A luz do Reino de Deus é vista em todos os lugares em que a dignidade humana é respeitada em todas as fases da vida, desde a concepção até a morte natural.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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terça-feira, 16 de novembro de 2010

“Religião não deve ser marginalizada da Vida Pública”, diz papa (Parte I)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O homem e a mulher têm por natureza de buscar o transcendente, isto é, a busca natural ao Deus criador de todas as coisas, inclusive a humana. Deus é a razão de tudo que existe, e tudo tem uma ordena natural. As criaturas, a natureza com seus animais, o vegetal e as aves são obras maravilhosas de Deus. Tudo que Deus faz é bom e foi dado ao homem e à mulher que foram criados à sua Imagem e Semelhança para que desenvolvam, protejam e administrem tudo, sem destruir. O homem deve ser livre para poder encontrar com o seu Criador e ter uma comunhão com Ele e com todos que o cercam.

O papa Bento XVI pede respeito à liberdade dos católicos para estes agirem segundo sua consciência. O pedido foi feito em Londres, capital da Inglaterra, no dia 17 de setembro de /2010. "A religião não é um problema que os legisladores devam solucionar, mas uma contribuição vital para o debate nacional", afirmou Bento XVI aos representantes do mundo político, social, acadêmico, cultural e empresarial britânico. Seu esperado discurso no Westminster Hall, lugar emblemático onde foi julgado e condenado São Thomas More por se opor ao rei Henrique VIII em nome de sua consciência, centrou-se em defender a necessidade de que a religião não seja marginalizada do debate público (www.zenit.org).

O papa expressou especial preocupação pela "crescente marginalização da religião, especialmente do cristianismo", em nações "tradicionalmente tolerantes", e convidou a um diálogo entre a fé e a razão. "O dilema que Moro enfrentou naqueles tempos difíceis, a perene questão da relação entre o que se deve ao César e o que se deve a Deus, me oferece a oportunidade de refletir brevemente convosco sobre o lugar apropriado das crenças religiosas no processo político", disse o papa aos presentes. O pontífice reconheceu e mostrou sua estima pelo papel que o parlamentarismo inglês teve na instauração da democracia (www.zenit.org).

O papa ainda ressaltou. “A tradição parlamentar deste país deve muito ao instinto nacional de moderação, ao desejo de alcançar um genuíno equilíbrio entre as legítimas reivindicações do governo e os direitos daqueles que estão sujeitos a ele", pontuou. Para ele, a Grã-Bretanha "se configurou como uma democracia pluralista que valoriza enormemente a liberdade de expressão, a liberdade de afiliação política e o respeito pelo papel da lei, com um profundo sentido dos direitos e deveres individuais e da igualdade de todos os cidadãos perante a lei" (www.zenit.org).

Nisso, ainda que com outra linguagem, tem muito em comum com a Doutrina Social da Igreja, "em sua preocupação primordial pela proteção da dignidade única de toda pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus, e em sua ênfase nos deveres da autoridade civil para a promoção do bem comum", afirmou o papa (www.zenit.org).

Sobre a Ética e Política, o papa exorta e faz uma explanação da ideia de Thomas More, como podemos notar. Apesar dessas conquistas, "as questões fundamentais em jogo na causa de Thomas More continuam apresentando-se hoje em termos que variam segundo as novas condições sociais", observou Bento XVI. "Se os princípios éticos que sustentam o processo democrático não se regem por nada mais sólido que o mero consenso social, então este processo se apresenta evidentemente frágil. Aqui reside o verdadeiro desafio para a democracia", destacou o papa (www.zenit.org).

Neste sentido, "a recente crise financeira global mostrou claramente a inadequação de soluções pragmáticas e a curto prazo relativas a complexos problemas sociais e éticos. É opinião amplamente compartilhada que a falta de uma base ética sólida na atividade econômica contribuiu para agravar as dificuldades que agora milhões de pessoas estão padecendo no mundo inteiro", pensou. Igualmente, "a dimensão ética da política tem consequências de tal alcance, que nenhum governo pode se permitir ignorar", sublinhou. "A tradição católica afirma que as normas objetivas para uma ação justa de governo são acessíveis à razão, prescindindo do conteúdo da revelação", afirmou o papa (www.zenit.org).

Com estas palavras do papa Bento XVI, somos ajudados a entender que as relações sociais têm uma ligação com a política e a ética. Estas devem andar juntas para buscar a paz e o desenvolvimento dos povos na busca dos direitos fundamentais do homem, que é a vida com dignidade absoluta.


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 04 de outubro de 2010

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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O caminho para a verdadeira luz

(Lc 18, 35-43)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Jesus já estava chegando perto da cidade de Jericó. Acontece que um cego estava sentado na beira do caminho, pedindo esmola. Quando ouviu a multidão passando, ele perguntou o que era aquilo.

- É Jesus de Nazaré que está passando!, responderam.

Aí o cego começou a gritar.

- Jesus, Filho de Davi, tenha pena de mim!

As pessoas que iam na frente o repreenderam e mandaram que ele calasse a boca. Mas ele gritava ainda mais.

- Filho de Davi, tenha pena de mim!

Jesus parou e mandou que trouxessem o cego. Quando ele chegou perto, Jesus perguntou.

- O que é que você quer que eu faça?

- Senhor, eu quero ver de novo!, respondeu ele.

Então Jesus disse.

- Veja! Você está curado porque teve fé.

No mesmo instante, o homem começou a ver e, dando glórias a Deus, foi seguindo Jesus. E todos os que viram isso começaram a louvar a Deus.

Reflexão sobre este Evangelho

Queridos irmãos e irmãs,

O sentido teológico da cegueira nesse Evangelho é a expressão da falta de compreensão da verdadeira missão de Jesus. Os discípulos de Jesus e a multidão demonstraram que ainda falta compreender a missão do Mestre. Notamos que Jesus menciona por cinco vezes que os fariseus e os escribas são cegos, embora eles fossem os mestres da Lei de Deus e da Sua Palavra (Cf. Mt 23, 16-26).

Jesus tem a missão de levar a luz para clarear as atitudes das pessoas que querem segui-Lo. Em uma passagem do Evangelho de Lucas, nos é mostrado com evidência qual é a verdadeira missão de Cristo: a de dar visão aos cegos, libertar os cativos e anunciar o Ano da Graça de Deus (Cf. Lc 4, 18-21).

Notamos que esse cego estava à margem do caminho, clama por Jesus duas vezes, dizendo Filho de Davi, tende piedade de mim. Embora, de modo equivocado, ver Jesus como messias triunfalista. Mas Jesus pára e pede que ele venha até Ele e diz: o que você quer que eu faça?

Com prontidão, o cego fala: que eu veja de novo! Não é uma visão qualquer, mas uma visão real da própria realidade humana que deve estar indo em comunhão com Deus e com os irmãos para o Reino definitivo que começa a sua construção aqui.

Para Jesus, a recuperação da visão está ligada à fé da pessoa que passa a seguir o verdadeiro Mestre, que é Jesus. Os discípulos e a multidão quase que impediram esse homem de recuperar a verdadeira visão e hoje muito de nós não deixamos os outros ter visão no encontro pessoal com Cristo.

É preciso fazer uma caminhada de fé e depois seguir Jesus pelos caminhos da vida, enfrentando as estruturas, as instituições e as pessoas que tolhem a Missão de Jesus. Este quer dar a verdadeira visão de vida e libertação para todos.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 15 de novembro de 2010

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domingo, 14 de novembro de 2010

“Santidade é imprimir Cristo em si”, considera papa Bento XVI

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Somos chamados a ser santo como Deus é Santo. Pelo Batismo, cada cristão teve a marca e o selo de Deus impressos em todo o seu ser humano-divino com a graça santificante. A semente da fé foi plantada e ela vai germinar na medida em que crescemos em harmonia com a família, na comunidade e em todo lugar em que a pessoa estiver situada.

No Ângelus do dia 1º de novembro de 2010, o papa Bento XVI dirigiu aos fiéis peregrinos na Praça de São Pedro as seguintes palavras. “A solenidade de Todos Os Santos, que hoje celebramos, convida-nos a elevar o olhar ao Céu e a meditar sobre a plenitude da vida divina que nos espera. “Somos filhos de Deus, e o que seremos ainda não se manifestou” (1 Jo 3, 2). “Com essas palavras, o apóstolo João nos assegura a realidade de nossa futura relação com Deus, assim como a certeza de nosso destino futuro”.

“Como filhos amados, por esse motivo, recebemos também a graça para suportar as provas desta exigência terrena, a fome e a sede de justiça, as incompreensões, as perseguições” (Cf. Mt 5, 3-13) e, ao mesmo tempo, herdamos já, desde agora, o que se promete nas bem-aventuranças evangélicas, “nas quais resplandece a nova imagem do mundo e do homem que Jesus inaugura” (Bento XVI, Gesù di Nazaret, Milão 2007, 95) pesquisado em www.zenit.org em 02/11/2010.

“A santidade, imprimir Cristo em si mesmo, é o objetivo da vida do cristão. O beato Antonio Rosmini escreve: O Verbo havia impresso nas almas de seus discípulos com seu aspecto sensível... e com suas palavras... tinha dado aos seus esta graça... com a que a alma percebe imediatamente o Verbo” (Antropologia soprannaturale, Roma 1983, 265-266; pesquisado em www.zenit.org em 02/11/2010).

“E nós experimentamos com antecedência o dom da beleza da santidade cada vez que participamos da Liturgia eucarística, em comunhão com a ‘multidão imensa’ dos bem-aventurados, que no Céu aclamam eternamente a salvação de Deus e do Cordeiro” (Cf. Apocalipse 7, 9-10). “À vida dos Santos, não pertence somente a sua biografia terrena, mas também o seu viver e agir em Deus depois da morte”. Nos Santos, torna-se óbvio como quem caminha para Deus não se afasta dos homens, antes pelo contrário torna-se-lhes verdadeiramente vizinho (Deus caritas est, 42).

Assim, a santidade é um convite de Deus para todos. Isto é possível porque podemos entrar em comunhão daquele que tudo é e conseguimos esta graça também juntos com todos os irmãos. Nada ficará despercebido por Deus (pesquisado em www.zenit.org em 02/11/2010.

“Consolados por esta comunhão da grande família dos santos, amanhã comemoraremos todos os fiéis defuntos. A liturgia de 02 de novembro e o piedoso exercício de visitar os cemitérios nos recordam que a morte cristã forma parte do caminho de assimilação a Deus e que desaparecerá quando Deus for tudo em todos. Se bem que a separação dos afetos terrenos é certamente dolorosa, não devemos ter medo dela, porque quando está acompanhada da oração de sufrágio da Igreja, não pode quebrar os profundos laços que nos unem em Cristo. Nesse sentido, São Gregório de Nisa afirmava: ‘Quem criou tudo com sabedoria, deu esta disposição dolorosa como instrumento de libertação do mal e possibilidade para participar nos bens esperados’” (De mortuis oratio, IX, 1, Leiden 1967, 68; pesquisado em www.zenit.org em 02/11/2010).

“Queridos amigos, a eternidade não é ‘uma sucessão contínua de dias do calendário, mas algo parecido com o instante repleto de satisfação, onde a totalidade nos abraça e nós abraçamos a totalidade” (Spe Salvi, 12) do ser, da verdade, do amor. Encomendemos à Virgem Maria, guia segura para a santidade, nossa peregrinação para a pátria celestial, enquanto invocamos sua maternal intercessão pelo descanso eterno de todos os nossos irmãos e irmãs que dormiram na esperança da ressurreição” (pesquisado em www.zenit.org em 02/11/2010).

Desse modo, confortados pelas palavras do nosso papa, podemos com certeza reavivar a nossa fé em Deus da vida. Ele nos consola de modo pleno porque dá razão à nossa fé sem ficar perturbado por ilusões passageiras. Jesus ressuscitou e nos deu a chave da vida eterna. Cabe a nós seguir o seu caminho que leva à vida em abundância e à felicidade sem fim.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 07 de novembro de 2010

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sábado, 13 de novembro de 2010

O humilde pecador e o orgulhoso fariseu

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A liturgia nos faz estar em oração perseverante que é uma necessidade do homem moderno que vive a correria do dia a dia sem tempo para orar. Muitas vezes ocupamos o nosso tempo em coisas que não nos dão a paz tão desejada do nosso ser. A oração nos ajuda a estar com Deus e também com os irmãos de caminhada na fé. È necessário rezar bem, isto é, ser coerente na vida cristã, testemunhando-a na nossa vida diária.

A liturgia nos lembra da humildade na oração ao Deus da vida sem necessidade de orgulho, de que a gente se ache que somos mais e por isso Deus tem que chegar até nós. Devemos ter atitude dócil de um filho que quer dialogar com o Pai, procurando melhorar nos defeitos e agradecer pelo crescimento pessoal e comunitário no bem.

No livro do Eclesiástico nos é mostrado Deus afirmando que ouve as súplicas do humilde. "A oração do humilde penetra as nuvens..." (Cf. Eclo 35, 15a-17.20-22a). Deus acolhe a oração do pobre que quer estar à disposição de Deus numa vida despojada, humilde e justa. Deus se solidariza com os oprimidos e empobrecidos, porque o nosso Deus é da vida e da justiça para todos.

O Apóstolo Paulo, velho, preso, condenado à morte, medita e reza sobre a sua VIDA e relembra toda a sua trajetória de apóstolo dos gentios e a sua missão de levar o Evangelho da vida de Cristo e libertação que Ele trouxe para todos os povos... Ele mesmo disse em bom tom e convicto da sua missão cumprida: "Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé..." (Cf. 1 Tm 4, 6-8.16-18). É um testemunho lindo de um santo que confia na misericórdia de Deus e tem a esperança da recompensa que vem de Deus que é sempre fiel.

No Evangelho de São Lucas é narrado Jesus mostrando a ORAÇÃO HUMILDE de um pecador, que se apresenta diante de Deus, de mãos vazias, mas disposto a acolher o Dom de Deus. Pois Ele é bom e justo. Deus nos orienta e corrige sempre para que a salvação seja realidade em nossa vida. (Cf. Lc 18, 9-14). Deus não gosta da ORAÇÃO DO SOBERBO que quer mostrar vantagem diante de Deus, mostrando-se arrogante e que tem valor porque não erra nunca e sempre é o melhor de todos. Por isso merece recompensa.

Mas Deus ouve a oração do humilde pecador que implora misericórdia, pois sem Deus nada conseguiremos fazer de bom. Deus olha o caminho dos humildes e não dos orgulhosos que querem aplausos e primeiros lugares em tudo. No Evangelho de Lucas, a parábola do republicano e do fariseu serve para nós hoje. Nós somos discípulos de Cristo que servem a Deus nos mais empobrecidos e que precisam da nossa ajuda solidária e de amor misericordioso.

Isto não será motivo de orgulho para nós, mas questão de modéstia. Somos servos que querem ser fiéis a Jesus Cristo. O cristão deve ser exemplo de despojamento no serviço desinteressado aos irmãos e irmãs, principalmente aos que mais precisam e que estão marginalizados da nossa sociedade capitalista.

Assim a Igreja se torna luz porque vive as verdades de Cristo que é a Luz do mundo. A família se torna mais viva e realizada no projeto do Deus da vida para todos. E a sociedade se humaniza e cristianiza-se nos valores éticos e morais que se traduzem na solidariedade e na partilha para todos. O Reino de Deus é presente quando somos autênticos e humildes na oração e na ação em todo lugar em que estejamos vivendo.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 19 de outubro de 2010

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BOA NOTÍCIA NO NORTE SERTANEJO DE MINAS GERAIS
O Projeto "Memorial da Juventude de Taiobeiras", selecionado pelo Edital de microprojetos "Mais Cultura para o Semiárido", edição 2009, está quase pronto. Proposto por Flaviana Costa Sena Nascimento, o projeto resgata a memória fotográfica dos grupos de jovens, da Pastoral da Juventude e de outros movimentos juvenis da história de Taiobeiras, num recorte que engloba o período entre 1975 e 2010. Foi organizado um livro fotográfico relatando a história da juventude taiobeirense.

As fotografias são originárias dos arquivos dos movimentos e grupos mencionados acima. Os textos são do professor e sociólogo Levon do Nascimento. Também há um capítulo escrito pelo professor Fabiano Alves Pereira, relatando a experiência do "Cantarte", outro projeto destinado ao público jovem também aprovado pelo "Mais Cultura". O lançamento de "Memorial da Juventude de Taiobeiras" acontecerá a sexta-feira, 03 de dezembro de 2010, às 19h e 30min, no Plenário da Câmara Municipal de Taiobeiras.

DADOS TÉCNICOS
Título: Memorial da Juventude de Taiobeiras
Autores: Flaviana Costa Sena Nascimento e Levon do Nascimento
Páginas: 132
Editora: O Lutador (Belo Horizonte)
Patrocínio: Edital Microprojetos "Mais Cultura" (Governo de Minas, Inec, Banco do Nordeste, Funarte, Ministério da Cultura e Governo Federal - Brasil: um país de todos)

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www.levontaiobeiras.blogspot.com

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

“Deus ama os pobres e os levanta de sua humilhação”, papa Bento XVI (Parte II)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Há na Igreja muita demonstração do amor generoso para as pessoas que mais precisam. Muitos cristãos se dispõem a viver de acordo com a vontade de Deus, que é a obediência, a pobreza e o amor solidário aos que mais precisam. Muitos deram a sua vida a favor dos irmãos que necessitam da verdadeira caridade.

Por feliz coincidência, observou o papa, nesta segunda-feira, 27 de setembro de 2010, a Igreja celebra a memória litúrgica de São Vicente de Paulo, patrono das organizações caritativas católicas, falecido há 350 anos. “Na França de 1600, ele tocou com suas próprias mãos o forte contraste entre os mais ricos e os mais pobres. De fato, como sacerdote, ele pôde frequentar seja os ambientes aristocráticos, seja o meio rural, como também as áreas mais marginalizadas de Paris.

Impulsionado pelo amor de Cristo, Vicente de Paulo soube organizar formas estáveis de serviço às pessoas marginalizadas, dando origem às chamadas “Charitées”, a “Caridade”, isto é, grupos de mulheres que colocavam seu tempo e os seus bens à disposição dos mais marginalizados”, destacou o santo padre (notícia tirada de www.cancaonova.com em 26-09-2010).

Dentre essas voluntárias, lembrou ainda Bento XVI, algumas optaram por se consagrar totalmente a Deus e aos pobres. Foi assim que, com Santa Luísa de Marillac, São Vicente fundou as “Filhas da Caridade”, primeira congregação feminina a viver a consagração “no mundo”, no meio das pessoas, com os doentes e os necessitados. Em seguida, o papa disse que, “só o Amor”, com “A” maiúsculo, “dá a verdadeira felicidade!”. Como demonstrou outra testemunha, a jovem que foi proclamada Bem-Aventurada neste sábado, em Roma (notícia tirada de www.cancaonova.com em 26-09-2010).

“Falo de Chiara Badano, uma jovem italiana nascida em 1971 e que uma doença a levou à morte antes dela completar 19 anos, mas que foi para todos um raio de luz, como diz o seu sobrenome ‘Chiara Luce’, ‘Clara Luz’”. Sua paróquia, a Diocese de Acqui Terme e o Movimento dos Focolares, ao qual ela pertencia, estão hoje em festa, e é uma festa para todos os jovens, que podem encontrar nela um exemplo de coerência cristã.

As suas últimas palavras, de plena adesão à vontade de Deus, foram: “Mamãe, adeus. Seja feliz porque eu sou feliz”. Demos graças a Deus, porque seu amor é mais forte do que o mal e a morte; e agradecer à Virgem Maria que conduz os jovens também através das dificuldades e sofrimentos, a apaixonarem-se por Jesus e a descobrir a beleza da vida. Na conclusão, o papa recordou que retorna ao Vaticano na próxima quinta-feira e concedeu a todos sua Bênção Apostólica (notícia tirada de www.cancanova.com em 26-08-2010).

Assim, seguindo a orientação segura de nosso papa Bento XVI, podemos afirmar que Deus nos ama muito e nos faz novos e receptivos da sua graça que nos santifica e nos faz optar definitivamente por Deus.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 27 de setembro de 2010

CONTAGEM REGRESSIVA
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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A Solenidade de Todos Os Santos é a Vitória da Vida

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Celebrar a Solenidade de Todos Os Santos é se alegrar e celebrar a plenitude da vivência cristã manifestada de modo singular na vida dos filhos de Deus, os santos da nossa Igreja. Esta celebração é a antecipação do que vai acontecer com todos. Nós entramos em comunhão com Todos Os Santos que já estão no céu. É a certeza de que, depois da grande tribulação, somos marcados definitivamente com o Selo da Santidade do Deus Vivo.

Em todos que já faleceram, nós colocamos em gratidão a Deus pela vida de cada um. Este dia é de muita gratidão a Deus. Ele que nos dá o prêmio da vida eterna. Com Ele, estamos para sempre no céu. Nós celebramos a vida porque o nosso Deus é vivo. Temos vida em Cristo, no Espírito Santo, na glória de Deus Pai, para sempre. A Fonte da santidade cristã é Deus.

A santidade tem seu início, seu crescimento e consumação na graça de Deus, no amor gratuito do Senhor, que derrama seu Espírito no coração de cada um para que possamos chamá-lo de "Pai". Isso nos faz filhos Seus, em seu Filho Jesus Cristo (LG 14, 2).

A santidade então é uma conquista de cada um através da graça santificante de Deus em nós. Por nós mesmos, não conseguimos nada. A Morada dos Santos será o CÉU, que não é um lugar, mas um estado de felicidade na presença e companhia de Deus, dos anjos e dos santos. Humanamente, não podemos pensar como é, mas é algo extraordinário, como o próprio São Paulo nos fala.

"Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem o homem pode imaginar o que Deus preparou para aqueles que O amam" (1 Cor 2, 9). "Agora nos vemos como em um espelho, mas depois nos veremos face a face" (13, 12).

A eternidade não é estática e nem eterno repouso, mas vida ativa e intensa com o Deus da Vida. Só Deus é Santo, mas podemos participar da santidade de Deus. Nós nos unimos com todos em uma comunhão sem fim. Essa doutrina era tão viva nos primeiros séculos que os missionários da Igreja não hesitavam em chamar-se de "Santos", e a própria Igreja era chamada de "Comunhão dos Santos".

A liturgia nos apresenta as leituras que nos falam dos santos como uma grande multidão de pessoas, de todos os povos. São os santos que participam da glória celeste junto de Deus (Ap 7, 2-4.9-14). Na Primeira Carta de São João, fazemos memória e reforçamos a Vida Divina que se manifestará no final da nossa vida. Esta divindade está presente em nós desde agora (Cf.1 Jo 3, 1-3).

São Mateus nos mostra Jesus apresentando uma proposta de santidade para nós que são as Bem-Aventuranças (Cf. Mt 5, 1-12). É um caminho a percorrer que deve estar sintonizado na Palavra de Deus e na comunhão com os irmãos e irmãs de comunidade. Assim, estaremos na escola dos santos que vão deixar um rastro de obras boas como sinal da presença do Deus da Vida, realizando maravilhas em todos os lugares e na nossa vida também.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 05 de novembro de 2010

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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

“Deus ama os pobres e os levanta de sua humilhação”, papa Bento XVI (Parte I)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Deus nos criou para sermos felizes e vivermos em comunhão com Ele. Ele nos ensina a via do amor que está nos despojamento e na vivência da solidariedade e da partilha. Ele nos ama muito e partilha o seu grande amor nos enviando o seu Filho único. Jesus, tendo condição divina, despojou-se totalmente, nascendo pobre no aconchego de nossa Mãe do Céu, Maria. Esta foi obediente a vontade de Deus e, quando chegou a máxima do amor, Jesus não se esquivou de morrer na cruz para nos salvar e nos redimir dos nossos pecados. Deus é para sempre.

"Nosso destino eterno é condicionado pelo nosso comportamento. Depende de nós seguir o caminho que Deus tem nos mostrado (...) o amor”. “Deus ama os pobres e os levanta da sua humilhação”, destacou o papa Bento XVI na Oração do Ângelus deste domingo, 26 de setembro de 2010. O santo padre explicou que o “destino eterno” de cada um é condicionado pela escolha de seguir o caminho que Deus tem nos mostrado: o amor (notícia tirada de www.cancaonova.com em 26-09-2010).

No Evangelho deste domingo, recordou o papa, Jesus conta a parábola do homem rico e do pobre Lázaro. O primeiro vive no luxo e egoísmo e, quando morre, acaba no inferno. O pobre, ao invés, que come os restos da mesa do rico, quando morre, é levado pelos anjos à morada eterna de Deus e dos santos. “Bem-aventurados vós, os pobres - proclamou o Senhor aos seus discípulos -, porque vosso é o reino de Deus" (Lc 6, 20).

“Mas a mensagem da parábola vai além disso. Recorda que, enquanto estamos neste mundo, devemos escutar o Senhor que nos fala através das Sagradas Escrituras e viver segundo a sua vontade. Caso contrário, após a morte, será tarde demais para se arrepender", esclareceu o papa (notícia tirada de www.cancaonova.com em 26-09-2010).

Portanto - continuou o Papa -, "essa parábola nos diz duas coisas: a primeira é que Deus ama os pobres e os alivia de suas humilhações; e a segunda é que o nosso destino eterno é condicionado pelo nosso comportamento. Depende de nós seguir o caminho que Deus tem nos mostrado para chegar à vida, e esse caminho é o amor, não entendido como sentimento, mas sim como serviço aos outros, na caridade de Cristo” (notícia tirada de www.cancaonova.com em 26-09-2010).

A liturgia nos ensina a vivenciar a bondade de Deus para conosco e nos anima para sermos cristãos autênticos que dão bons testemunhos que Deus faz maravilhas na vida daqueles que fazem a vontade d’Ele. Assim o Reino de Deus acontece.


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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CEBs catequéticas
"Bom para a Catequese". O conselho foi do cantor popular João Bento durante reunião de avaliação do VI Encontro Mineiro das Comunidades Eclesiais de Base acontecida em Montes Claros no último final de semana na sala em frente ao auditório do Colégio Marista São José, Bairro Roxo Verde, região central da cidade. Dentre outros assuntos, prestação de contas foi destaque.

http://www.youtube.com/watch?v=qj9aCQoDXAA

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

“Amizade é sentimento nobre que a graça de Deus purifica”

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A amizade é um grande dom que Deus concede a pessoa para que ela aprimore, tenha aconselhamento e confiança. Quem encontra um amigo, encontra um Tesouro. O papa Bento XVI comentou aos fiéis reunidos na Sala Paulo VI, no Vaticano, sobre a Catequese, nesta quarta-feira, 15 de setembro, dia de Santa Clara de Assis, "uma das Santas mais amadas", afirmou.

Acerca da relação fraterna entre Clara e São Francisco, o papa abordou o tema da amizade. "A amizade entre esses dois santos constitui um aspecto muito bonito e importante. De fato, quando duas almas puras e inflamadas pelo mesmo amor por Deus se encontram, elas tiram da recíproca amizade um estímulo fortíssimo para percorrer a via da perfeição. A amizade é um dos sentimentos humanos mais nobres e elevados que a Graça divina purifica e transfigura", considerou o sumo pontífice.

Santa Clara viveu no século XIII, em uma família nobre, mas preferiu dedicar-se totalmente ao serviço de Deus, segundo o modelo proposto por São Francisco. Apesar de ser superiora da comunidade, desejava servir as irmãs nos trabalhos mais humildes. "A caridade, de fato, supera todas as resistências e quem ama faz todos os sacrifícios com alegria", explicou o Santo Padre (acessei www.cancaonova.com em 15-09-2010, encontrei esta notícia e resolvi destacá-la aqui).

Canonizada apenas dois anos após seu falecimento, que aconteceu em 1255, Bento XVI citou os elogios que o papa Alexandre IV escreveu na Bula de canonização de Santa Clara, na qual disse que, apesar de procurar o silêncio, a fama da santa gritava. "E é exatamente assim queridos amigos: são os santos aqueles que alteram o mundo para melhor, transformam-no de modo duradouro, incorporando as energias que somente o amor inspirado pelo Evangelho pode suscitar. Os santos são os grandes benfeitores da humanidade", exclamou o bispo de Roma (acessei www.cancaonova.com em 15-09-2010 e encontrei esta notícia e resolvi destacá-la aqui).

Conforme já havia dito nas catequeses dedicadas a Santa Hildegarda, o pontífice voltou a valorizar o papel da mulher na vida da Igreja. "O seu testemunho mostra-nos o quanto toda a Igreja é devedora a mulheres corajosas e cheias de fé como ela, capazes de dar um decisivo impulso para a renovação da Igreja", disse o papa sobre Santa Clara. E continuou. "Como Clara e suas companheiras, inúmeras mulheres ao longo da história foram fascinadas pelo amor de Cristo que, na beleza da sua Divina Pessoa, preenche o coração de todo, e de toda a Igreja. Por meio da mística vocação nupcial das virgens consagradas, apresenta-se como o que será para sempre: a Esposa bela e pura de Cristo" (acessei www.cancaonova.com em 15-09-2010 e encontrei esta notícia e resolvi destacá-la aqui).

A radicalidade da pobreza associada à confiança total na Providência Divina é um traço característico da espiritualidade franciscana. Santa Clara obteve do papa Gregório IX, ou provavelmente já de Inocêncio III, o Privilegium Paupertatis, documento que garante que tanto ela quanto suas companheiras não poderiam possuir nenhuma propriedade material, uma exceção extraordinária ao direito canônico da época (acessei www.cancaonova.com em 15-09-2010 e encontrei esta notícia e resolvi destacá-la aqui).

"Isso mostra que também nos séculos da Idade Média, o papel das mulheres não era secundário, mas significativo. A esse respeito, deve-se salientar que Clara foi a primeira mulher na história da Igreja a compor uma Regra escrita, sujeita à aprovação do papa, para que o carisma de Francisco de Assis fosse preservado em todas as comunidades femininas que se iam estabelecendo já nos seus tempos e que desejavam inspirar-se no exemplo de Francisco e Clara", finalizou (acessei www.cancaonova.com em 15-09-2010 e encontrei esta notícia e resolvi destacá-la aqui).

Com as palavras do nosso papa, podemos dizer que a Igreja é ornada por muitos santos que ratifica a ação de Cristo nela. O testemunho de Cristo com a nossa vida vem da nossa convicção e crença no nosso Senhor e Salvador. Jesus é o caminho mais seguro para chegar ao céu. Ele faz maravilhas na nossa vida e nos enche da unção do Espírito que fortalece a nossa fé e nos faz sermos verdadeiros discípulos de Cristo.

Cada santo é a testemunha verdadeira que Deus age na vida das pessoas, transformando-as em estrelas radiantes na constelação do Reino de Deus. Uma Igreja através da manifestação da vivência cristã mostra que Deus é fiel e nos gera para a verdadeira vida que é estar em comunhão com Ele sempre. Fazemos parte da comunhão dos santos com Cristo que é a cabeça da Igreja.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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domingo, 7 de novembro de 2010

Opinião

Laurita Alves de Araújo nasceu em Taiobeiras, no Norte de Minas Gerais. Hoje mora no Bairro Cintra, em Montes Claros. Ela trabalha no Secretariado Arquidiocesano de Pastoral. Há uns anos começou a escrever e a publicar muito criativamente textos com o título “Tem gente...”. Textos assinados representam a opinião de uma pessoa. Se eles não agradam a alguns porque são apenas engodos, isso não é motivo para impedir a sua publicação, após uma avaliação e consecutiva divulgação para conhecimento geral.

Ignorarmos que o pensamento de algumas pessoas é resultado da extensão da mente de outras pessoas, sobretudo as autoridades constituídas, é ignorar a herança histórica pesada que a sociedade capitalista acumula e nos deixa já há mais de mil anos. Só a combatemos, conhecendo-a. Se vamos transformar essa mente reificadora de relações sociais elitistas, isso só a luta constante e o tempo nos responderão.

Nos mais, este Blog solicita que os insatisfeitos com esses artigos manifestem a sua indignação deixando o seu comentário em cada texto deste modesto diário virtual. Não existe filtragem de comentários para este Blog. A internet existe para isso: socializar o debate. Parafraseando Laurita Alves de Araújo, tem gente que opina simplesmente pra puxar saco; tem gente que opina convenientemente pra babar ovo; tem gente que opina pra atacar as pessoas; tem gente que opina pra analisar conscientemente uma realidade social contemporânea. Enfim, tem gente, tem gente, tem gente pra tudo, infelizmente, para o bem e para o mal. O que não dá mais é para esconder essa gente.

sábado, 6 de novembro de 2010

Devemos servir com honestidade e disposição

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A liturgia nos permite estar sempre em comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs de caminhada. Nesta nossa jornada, temos vitórias e fracassos, santidade e pecado. A nossa fraqueza humana e carência nos fazem frágeis, mas devemos procurar auxílio no Senhor, pedindo para que Ele venha em nosso auxílio.

Primeira Leitura (Filipenses 3, 17; 4, 1)

A Carta de São Paulo aos Filipenses nos orienta para que sejamos imitadores da ação do Apóstolo. Ele nos mostra que devemos ser fiéis a Deus e seguir o que Ele ensinou e praticou. Ele chama a atenção daqueles que desviam do caminho, ignoram a verdade de Cristo e do seu ensinamento. Vivem só nos prazeres terrenos, esquecendo-se que somos passageiros nesta terra e vamos ter que prestar contas dos nossos atos a Deus.

Não podemos nos portar como inimigos da cruz de Cristo. Somos cidadãos da casa do Pai e vamos nos tornar semelhantes naquele que tudo é, Cristo, como nós ouvimos nesta Carta: ”Nós, porém, somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Cf. Fl 3, 17; 4, 1).

Que alegria quando ouvi o que me disseram: “Vamos à casa do Senhor!”. Isso mesmo! Somos felizes na Casa de Deus, porque Ele nos abraça e nos acolhe, perdoando os nossos pecados e nos levantando para caminhar com Ele na graça de Deus. O Amor de Deus se realiza em todo aquele que guarda sua palavra fielmente (1 Jo 2, 5).

Jesus conta sobre um escândalo e ensina, a partir daí, como deve ser o agir cristão no mundo. Do administrador infiel, Jesus nos fala que devemos ser espertos em relação ao Reino de Deus. Um autêntico caso de corrupção ofereceu a Jesus a chance de ensinar aos discípulos, mediante uma parábola, a importância de ser “esperto” em relação ao Reino de Deus.

Naquela época, os administradores tinham uma liberdade em relação aos bens dos seus senhores e, por causa disso, eles cometiam corrupção e aumentavam os seus salários com dinheiro injusto. Assim, Jesus mostra que aquele administrador estava administrando mal e sendo imprudente nos negócios.

Quando o administrador viu que ia ser despedido, articulou um plano para poder ficar bem com seus fregueses, tornando-os amigos para agora que ficasse desempregado. Foi um plano “esperto”. Comparando com o Reino, os discípulos de Jesus são ensinados a serem tão hábeis e espertos como o administrador desonesto. Este, no trato com as coisas humanas, obstinou-se em buscar caminhos para alcançar os seus objetivos.

Do mesmo modo, o discípulo do Reino de Deus, com relação às realidades celestes, deve ter claro o fim a ser atingido e a maneira mais conveniente de fazê-lo. Neste caso, basta ser obstinado na prática da misericórdia e do amor aos irmãos que precisam (Lc 16, 1-8). Deus nos quer livres e conscientes, e que nosso agir traga a nossa realização, e também para ajudar os outros a atingi-los.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 03 de novembro de 2010