ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Hospital Alpheu Gonçalves de Quadros dinamiza exames laboratoriais

por Ricardo Soares de Oliveira
rickenfermeiromoc@yahoo.com.br

Uma das grandes preocupações no atendimento de urgência e emergência é oferecer um atendimento de qualidade e com a máxima rapidez possível, sobretudo nos casos em que uma intervenção demorada pode levar o paciente enfermo a complicações graves ou até mesmo à morte. Para que haja uma ação terapêutica rápida, o corpo clínico que assiste ao cliente necessita confiar nas manifestações clínicas apresentadas pelo cliente.

Entretanto, ter à disposição a possibilidade da realização de exames laboratoriais com resultados rápidos e confiáveis proporciona ao médico uma condição mais precisa para uma ação terapêutica eficiente. Baseado nessas condições, o Hospital Alpheu Gonçalves de Quadros, dando prosseguimento ao programa de qualidade proposto pelo seu diretor, Rodrigo Passos Fonseca, lança mão de mais uma conquista, juntamente com seus coordenadores técnicos, Saulo Aquino e Ricardo Soares, ambos coordenadores de Enfermagem, e Luiz Cláudio, coordenador de laboratório daquela unidade, ao criar uma nova sistemática de coleta e processamento de exames laboratoriais que oferecem resultados a cada três horas.



Ou seja, o prazo para receber os resultados dos exames realizados na ala do Pronto Atendimento, que já tinha sido uma conquista anterior, pelo próprio Rodrigo Passos Fonseca, que girava em torno de oito a 12 horas, diminuiu agora para no máximo três horas. O tempo menor proporciona maior dinamicidade e intervenção eficaz nos casos atendidos nesta unidade de saúde, oferecendo ao paciente do Hospital Alpheu de Quadros maior qualidade e eficiência no atendimento.

Segundo o setor de faturamento do Alpheu de Quadros, de janeiro a abril deste ano, só na ala do Pronto Atendimento, foram feitos em torno de 23 mil consultas e, em todo o Hospital, no mesmo período, passaram de 56 mil atendimentos, o que mostra a importância da unidade para a população de Montes Claros e de cidades no Norte de Minas Gerais, que dependem do atendimento de especialidades ali pactuadas.

Ao estabelecer esta nova sistemática na coleta de exames no Pronto Atendimento, a direção do Hospital Alpheu Gonçalves de Quadros cumpre passo-a-passo as metas preestabelecidas no Programa de Ferramentas de Qualidade, aprovadas no fim do ano passado na instituição.

domingo, 30 de maio de 2010

Ser devoto de Maria é olhar para Jesus com os olhos da fé (Parte II)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja se sente mais feliz no mês de maio. Podemos homenagear as nossas mães com amor e gestos que mostram o nosso amor a elas, porque aprendemos que há uma mãe muito especial que não recusou ser a mãe de Jesus, sabendo que ia enfrentar todos os problemas da época. Maria, mulher da escuta da Palavra, do serviço, do silêncio, da presença na vida do povo e de Jesus. Ela tem a sua marca na Igreja, está no cenáculo. Maria nos mostra Jesus sempre porque soube estar em sintonia com Ele.

Nós podemos nos dirigir a Maria com a oração, exorta o Pontífice. Em particular, com o Terço que “nos faz percorrer os eventos da vida do Senhor na companhia de Nossa Senhora, conservando-os, como Ela, em nosso coração”. Desse modo, o Santo Padre dirige o seu pensamento à relação especial entre Maria, o Espírito Santo e a Igreja. “Em Pentecostes, a Virgem Mãe se mostra novamente como Esposa do Espírito para uma maternidade universal em relação a todos aqueles que foram gerados por Deus mediante a fé em Cristo. Eis o motivo pelo qual Maria é para todas as gerações imagem e modelo da Igreja que, com o Espírito, caminha no tempo invocando o retorno glorioso de Cristo. “Vem, Senhor Jesus” (Encerramento do mês mariano em 31 de maio de 2009/Cf. Autor: Notícias da Igreja; Fonte: Rádio Vaticano; notícia recebida por e-mail diocese@diocesepatosmg.org.br em 26-05-2010).

O Pontífice recorda-nos que Maria foi a primeira a ter acolhido Cristo e por isso recebeu a alegria plena do Espírito Santo. Seguindo-a e imitando-a, somos todos chamados a viver esse estado de graça. “Acolher Jesus e levá-lo aos outros é a verdadeira alegria do cristão! Caros irmãos e irmãs, sigamos e imitemos Maria, uma alma profundamente eucarística, e toda a nossa vida se tornará um Magnificat”, diz o Papa Bento XVI no encerramento do mês mariano em 31 de maio de 2005 (Cf. Autor em Notícias da Igreja; Fonte: Rádio Vaticano em notícia recebida por e-mail diocese@diocesepatosmg.org.br em 26-05-2010).

Assim, com as palavras firmes do nosso Papa, somos orientados pela Igreja e orientados por ela e modo seguro em matéria de fé. Isso nos encoraja a ser discípulos de Jesus na escola de Maria, modelo de discipulado. A humilde mulher de Nazaré que nos momentos mais dificíes da nossa vida faz com que levantemos a nossa cabeça e coloquemos a nossa mente na direção do seu filho amado Jesus.

Viva nossa Senhora! Viva Nosso Senhor Jesus, o Nosso Salvador!


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 26 de maio de 2010

sábado, 29 de maio de 2010

Vinde, Santa Rita

por Maicon Deivison Pinto Tavares
maiconmissionariodapascom@yahoo.com.br

A Festa da Padroeira da Paróquia Santa Rita de Cássia de Montes Claros se encerrou no último domingo. Uma linda procissão do andor aconteceu e teve como ponto de partida a residência do casal Odelma e Pedro, ambos muito participativos na vida da comunidade e verdadeiros devotos de Santa Rita. Há mais de 28 anos, eles estão nesta caminhada de Igreja viva e renovada pelo Espírito Santo que tudo pode.

A festa contou com a presença de mais de mil pessoas. Missas, serestas, apresentações religiosas e barraquinhas animaram bastante esta festa do povo, que fica mais feliz neste mês ao louvar a Deus, a Nossa Senhora e a Santa Rita. Durante os nove dias de festividade religiosa, vários sacerdotes passaram pela Paróquia. O Arcebispo Metropolitano de Montes Claros, Dom José Alberto Moura, fez a abertura dos festejos à Santa Rita de Cássia, que atende a causas impossíveis.

Do amigo Zé Vicente, que foi um dos responsáveis pela animação da festa, ficam os nossos agradecimentos aos empresários e comerciantes da região. Estes contribuíram com a concretização da festa que teve eficácia e muitas delícias. “A novena foi linda”, declarou uma senhora que visitou a Paróquia nestes dias de festa. Parabéns ao Conselho de Pastoral Paroquial (CPP). E como dizia o nosso Pároco por esses dias, Padre Édson José dos Santos, “Igreja que reza unida permanece unida”.

Santa Rita de Cássia, vós que és advogada das causas impossíveis, rogai por todos desta Igreja Particular de Montes Claros. Comemoramos este ano o nosso Centenário. Santa Rita de Cássia, parabéns pelo seu exemplo e pela sua entrega a Jesus. Amém!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A Igreja tem autoridade que é serviço

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja tem autoridade de conduzir o povo de Deus. Ela o conduz como um pastor que guia o seu rebanho a lugar seguro, que tem alimento e água. Cada vez mais, Deus confirma a condução da Igreja a seus pastores, mesmo com as ameaças do mal que vem muitas vezes confundir aqueles que têm uma fé frágil e que podem perder o rumo. O mal está em toda parte. Se não vigiarmos em oração e na escuta constante da Palavra de Deus, caímos na cilada do demônio que vem travestido da modernidade, da rebeldia, da desobediência, do hedonismo, do individualismo, do egoísmo, do indiferentismo, etc.

A missão de governar o Povo de Deus que Cristo confiou aos sacerdotes é um serviço, o serviço do Anúncio do Evangelho. Foi o que disse o Papa na catequese da audiência geral de 26 de maio de 2010, na Praça São Pedro, diante de 40 mil fiéis. A autoridade que os presbíteros exercitam na Igreja, de fato, tem uma única finalidade. “Conduzir os homens a Deus, despertar a fé, levantar o homem da inércia e do desespero, dar esperança que Deus é próximo e guia a história pessoal e do mundo”, explica o Bento XVI (notícia tirada deH2Onews - Newsletter em 26/05/2010).

Todo pastor, acrescentou Bento XVI, é o canal através do qual Cristo mesmo ama os homens. A hierarquia na Igreja, esclareceu o Papa, não é domínio, como crê parte da opinião pública, influenciada por abusos de autoridade e carreirismo ocorridos na história, mas “sacra origem”, autoridade que vem de Cristo, em obediência a Ele. Também o Papa, portanto, “não pode fazer o que deseja, mas é custódio da obediência a Cristo, à sua Palavra” (notícia tirada de H2Onews - Newsletter em 26/05/2010).

Com estas palavras do Papa Bento XVI, temos a certeza de que a Igreja é sábia e tem o depósito da fé. Não podemos ousar em desobedecê-la, porque não seremos fiéis, machucaremos todo o corpo da Igreja e magoaremos a Cabeça dela que é Cristo. Não podemos danificar a Igreja de Cristo com maus testemunhos e nem omissão. Cada cristão é convidado a estar em prontidão como vigia da noite para que o sol da salvação nunca apague em nossa vida. O mundo vai ser melhor porque somos de Cristo e vamos construir um Reino de Deus para todos, sem violência, sem maldade, sem exploração de toda ordem. Jesus nos pede sede santos porque o vosso Pai Celeste é Santo.

"Et benedictio Dei omnipotentis: Patris et Filii et Spiritus Sancti descendat super vos et maneat per semper. Amen."


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 26 de maio de 2010

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www.h2onews.org

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Ser devoto de Maria é olhar para Jesus com os olhos da fé (Parte I)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O mês de maio é muito especial. É um mês dedicado a Nossa Senhora, a nossa querida Mãe do Céu. O olhar de Maria nos faz ter olhos da fé para Jesus. Não podemos separar Jesus de Maria. Esta mulher que, com singeleza e fortaleza, estava pronta para responder o seu sim a Deus em todos os momentos da sua vida. Maria, Mulher que dignifica todas as mulheres, é presente e consciente da sua missão, e companheira de Jesus e sempre esteve ao seu lado como mãe solícita.

Aproxima-se o final do mês mariano. Um período a ser vivido com Nossa Senhora para colocar-nos à escuta de Deus - recorda Bento XVI, referindo-se ao mês de maio. Seguindo a tradição, na próxima segunda-feira, dia 31, o Santo Padre encerrará, nos jardins vaticanos, as celebrações do mês dedicado a Maria. Vamos recordar algumas meditações de Bento XVI sobre a fé de Maria, modelo para todo cristão (Cf. Autor: Notícias da Igreja; Fonte: Rádio Vaticano; Notícia recebida por e-mail diocese@diocesepatosmg.org.br em 26-05-2010).

“Na escola de Maria, aprendemos também nós a reconhecer a presença do Espírito Santo em nossa vida” e a “crescer segundo a plenitude de Cristo”. O Pontífice convida-nos a aprendermos de Maria “cuja fé não tem sombras nem manchas” (Cf. Autor: Notícias da Igreja; Fonte: Rádio Vaticano; Notícia recebida por e-mail diocese@diocesepatosmg.org.br em 26-05-2010).

Nossa Senhora - ressalta o Papa Bento XVI - “vê” com os olhos da fé a obra de Deus na história. Por isso - reitera - o seu Magnificat “permanece a mais verdadeira e profunda interpretação da história”. Maria vê que “os tronos dos poderosos deste mundo são todos provisórios, enquanto o trono de Deus é a única rocha que não muda nem cai”. Portanto, o Papa exorta os cristãos a imitarem Maria vivendo com “o Magnificat no coração”: “Trazemos em nós os mesmos sentimentos de louvor e de agradecimento de Maria ao Senhor, a sua fé e a sua esperança, o seu dócil abandono nas mãos da Divina Providência. Imitamos o seu exemplo de disponibilidade e generosidade a servir os irmãos. De fato, somente acolhendo o amor de Deus e fazendo da nossa existência um serviço desinteressado e generoso ao próximo, poderá elevar com alegria um canto de louvor ao Senhor.” (Encerramento do mês mariano, 31 de maio de 2008) - cf. Autor: Notícias da Igreja; Fonte: Rádio Vaticano; Notícia recebida por e-mail diocese@diocesepatosmg.org.br em 26-05-2010).

O Papa detém-se sobre a natureza do coração de Maria, “modelo de caridade da Igreja”. É o próprio Jesus - afirma - que impele Maria “infundindo-lhe o impulso generoso para ir ao encontro do próximo necessitado”. É Jesus - acrescenta - que “a ajuda a superar tudo, deixando-se conduzir pela fé que opera mediante a caridade”: “O coração de Maria, em perfeita consonância com o Filho divino, é templo do Espírito de verdade, onde toda palavra e todo evento são guardados na fé, na esperança e na caridade.” (Encerramento do mês mariano, 31 de maio de 2009) - Cf. Autor: Notícias da Igreja; Fonte: Rádio Vaticano; Notícia recebida por e-mail diocese@diocesepatosmg.org.br em 26-05-2010).

A Igreja é mãe e mestra porque tem Maria, a mãe da Igreja, e Jesus é mestre por excelência, é a cabeça da Igreja que orienta os seus missionários a ter harmonia sempre em comunidade.


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 26 de maio de 2010

terça-feira, 25 de maio de 2010

Fátima, um solo sagrado que mostra Deus também

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Deus tem caminhos insondáveis para mostrar a sua presença operosa no mundo. Ele revela por muitos modos e também manda mensageiros que se fazem ser compreendidos pela nossa razão e fé. Fátima, uma cidade simples, onde morava três crianças com corações generosos e cheios de amor a Deus. Na ingenuidade e singeleza de almas puras, rezam, contemplam e oram a presença de Deus nas aparições da Virgem a eles.

Mês de maio é um mês dedicado a Maria, presença feminina na Igreja, que mostra o carinho materno de Deus. O nosso Papa foi a Fátima como peregrino de Cristo ao encontro da mãe que está presente na vida de doação de cada pessoa humana. “Bento XVI vai a Fátima mostrar como Deus age na história, um das lições centrais dos aparecimentos da Virgem Maria aos três pastorinhos portugueses, segundo anuncia o porta-voz da Santa Sé” (notícia tirada de www.zenit.org com acesso em 15/05/2010).

Ele nos fala: "João Paulo II quis que o ‘terceiro segredo' de Fátima fosse revelado na ocasião da beatificação dos dois pastorinhos, Francisco e Jacinta, durante o Jubileu do Ano 2000, transição entre dois milênios. Estava se completando um século caracterizado por grandes sofrimentos, sobre os quais, exatamente, as visões de Fátima deram uma interpretação espiritual dramática e luminosa: tempo de guerra e de martírio, no qual a Igreja e mesmo o Papa compartilham profundamente os sofrimentos e a sede de salvação da humanidade inteira” (notícia tirada de www.zenit.org com acesso em 15/05/2010).

“Para duas crianças inocentes, em um lugar insignificante - como é característico dos grandes eventos marianos -, era confiada uma mensagem que, em sua simplicidade, liberava uma força espiritual capaz de superar fronteiras e de ser transmitida além das graves circunstâncias da história da humanidade”, sublinha o porta-voz (notícia tirada de www.zenit.org com acesso em 15/05/2010).

O Padre Lombardi, em seu editorial, pergunta-se o que a mensagem de Fátima pode nos dizer agora que foi revelado o segredo de fatos que se cumpriram. Para responder, ele lembra o comentário do então Cardeal Joseph Ratzinger na conclusão da publicação do texto do "segredo", no qual dizia: "Ação de Deus, Senhor da história, e co-responsabilidade do homem, em sua dramática e fecunda liberdade, são os dois pilares sobre os quais a história da humanidade é construída. A Virgem aparecida em Fátima nos convida a voltar a estes valores esquecidos, para o futuro do homem em Deus, de quem somos parte ativa e responsável” (notícia tirada de www.zenit.org com acesso em 15/05/2010).

"Precisamos de olhos límpidos e inocentes para ler o caminho do novo milênio e entender onde seus riscos e as suas mais verdadeiras esperanças estão. A mensagem de Fátima conserva toda a sua seriedade frente à história", conclui o Padre Lombardi. Todas essas palavras do porta voz do Vaticano nos faz pensar e refletir: Deus age sempre a favor do homem, coloca-o no rumo certo e nos faz estar em oração. A vida presente é marcada na vontade do futuro de estar com Deus sempre.

A escola do discipulado de Cristo e de Maria nos habilita agora para que a realidade terrena tenha a marca de Deus que se vê na justiça, na partilha, no amor e no perdão. O céu começa aqui e se completa na eternidade. Vamos a Deus por Maria. Ela é a mãe que nos coloca a nossa mão na mão de Deus que dá segurança e fortaleza. Coragem e força para todos.

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 15 de maio de 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Somos povo peregrino

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Nós somos Povo de Deus, uma raça escolhida, uma nação santa porque temos Deus que caminha conosco (Cf. Pd 2, 9). Nós temos rumo e sabemos para onde vamos. O norte da nossa vida é Jesus Cristo. A sua graça contagia a todos que o querem seguir. O Papa Bento XVI nos guia com sabedoria, pois é a sua missão de levar o povo de Deus rumo ao caminho certo. Jesus o assiste e dá o Espírito Santo para fortalecê-lo na fé e na caridade para enfrentar todas as adversidades do momento presente que a Igreja enfrenta no mundo.

“A peregrinação a Portugal foi uma experiência comovente e rica de muitos dons espirituais”, disse o Papa na catequese da Audiência Geral, dedicada à sua última viagem apostólica. “Em Fátima, a Virgem Santa convida todos a considerarem a terra como local da nossa peregrinação rumo à pátria definitiva, que é o Céu (notícia tirada de H2Onews - Newsletter 19/05/2010). “Na realidade, todos somos peregrinos, necessitamos da Mãe que nos guia. Contigo, caminhamos na esperança. ‘Sabedoria e Missão’ foi o lema da minha viagem apostólica a Portugal e, em Fátima, Nossa Senhora nos convida a caminhar com grande esperança, deixando-se guiar pela ‘sabedoria do alto’, que se manifestou em Jesus, a sabedoria do amor, para levar ao mundo a luz e a alegria de Cristo. Além disso, para que, por intercessão de Maria Santíssima, o Espírito Santo torne fecunda esta viagem apostólica e anime no mundo inteiro a missão da Igreja, instituída por Cristo para anunciar a todos os povos o Evangelho da verdade, da paz e do amor” (notícia tirada de H2Onews - Newsletter 19/05/2010).

A presença da mãe é primordial na vida da pessoa humana. Ela cuida, trata, educa e zela. Ela é figura feminina da presença de Deus na nossa vida. O amor de Deus nos encobre e nos enche de alegria e em toda terra reina Deus. Como uma mãe solicita, Maria, a mãe de Jesus, nós a veneramos com tantos títulos singelos pela sua bondade e ternura que nos protege. Cada gesto nosso se preenche de gratidão a Deus que deixa o sinal da sua presença em nossa vida. Assim somos sinais para os outros a entrar nesta caminhada como povo peregrino que constrói o reino aqui e culmina na eternidade com Deus para sempre na presença dos anjos e santos.

“Vos autem genus electum, regale sacerdotium, gens sancta, populus in acquisitionem, ut virtutes annuntietis eius, qui de tenebris vos vocavit in admirabile lumen suum.” (1 Pd 2, 9)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 19 de maio de 2010

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Queridos irmãos e irmãs em Cristo

TEMA “Vocação Sacerdotal: responsabilidade do Povo de Deus”

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A liturgia nos ajuda a situar no mistério salvífico de Cristo. E cada um de nós é chamado a seguir Jesus. No Livro dos Atos dos Apóstolos que acabamos de ouvir, há recomendações aquelas pessoas que têm a responsabilidade de guiar o rebanho, como disse São Paulo aos anciãos da Igreja de Éfeso: cuidai de vós mesmos e de o todo rebanho sobre o qual Espírito Santo vos colocou como guardas, para pastorear a Igreja de Deus, que Ele adquiriu com sangue do seu próprio Filho.

Jesus está agora no céu. Como naquele tempo e agora, aparecem situações que vêm aterrorizar o rebanho. Como há doutrinas contrárias à religião cristã, que trazem confusão e dispersão na Igreja, ainda há o perigo de nos afastar de Deus e da comunidade cristã (Cf. At 30, 28-38). Devemos pedir a graça de Deus que nos ampara para nos santificar a cada dia a exemplo de Santa Rita. A vocação sacerdotal é um dom. Nós temos a responsabilidade, como povo, de ampará-los e dar apoio a eles, presbíteros, tanto na oração, como na colaboração nas pastorais e movimentos que a eles estão submetidos.

Há mais alegria de dar do que receber. Não ambicionamos matéria, mas colocamos os nossos dons a serviço dos irmãos. O Evangelista São João, mostrou-nos que Jesus orou pelos apóstolos e para todos nós também para que fiquemos em unidade com Ele e com o Nosso Deus Pai. Esta união da comunidade com Jesus e com Deus se dá na força do Espírito Santo. Jesus nos protege como Bom Pastor. Na terra, Ele guardava os discípulos e guiava-os para caminhos seguros. Jesus tem a preocupação da sua ausência física. A força do mal quer a divisão e a separação do rebanho. Nós somos o rebanho do Senhor.

Se estivermos com Cristo, temos certeza que nada poderá nos abalar. Deus não nos quer alienados no mundo, mas quer que tomemos cuidados para não afastar da verdade, porque a Palavra de Deus é a Verdade que nos salva e nos liberta. Jesus nos dá um mandato, conforme o mandato de Cristo. Jesus diz: “Eu me consagro por eles, afim de que eles também sejam consagrados na verdade” (Cf. Jo 17, 11).

Devemos agradecer a Deus pelas vocações e ministérios na Igreja e, em especial, a do sacerdote. “Só Deus nos garante essa experiência profunda de amor”, disse Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, no sábado, 15 de maio de 2010. “Nós precisamos de pessoas novas que atuem na sociedade, transformado-a em um bem para todos. Em todos os tempos, os homens sentem vocacionados e espelham as suas respostas de vidas, vendo outras pessoas que testemunham com a sua vida a favor de pessoas indefesas, doentes e excluídas da nossa sociedade. São pessoas especiais que consomem a sua vida a favor dos que mais necessitam, muitas vezes confrontam com os maus que não querem o bem comum dos outros. Isto é, tiram os direitos mais fundamentais do homem e da mulher” - tirado do artigo “As Vocações Sacerdotais são Fruto do Testemunho Cristão”, do teólogo José Benedito Schumann Cunha.

Que o Povo de Deus se sinta responsável cada vez mais na comunidade e no apoio aos sacerdotes. Sem eles, não podemos renovar e atualizar o sacrifício de Cristo e nós ficamos fracos na caminhada. A Eucaristia nos dá força e nos alimenta na fé. “Assim, o sacerdote é um homem do serviço às pessoas que mais precisam, que são os doentes, os pobres, os excluídos e todos aqueles que buscam ter encontro com Cristo. O sacerdote deve ser o homem de oração para poder transmitir a mensagem genuína da Salvação trazida por Cristo a toda humanidade” (Cf. artigo “As Vocações Sacerdotais são Fruto do Testemunho Cristão”, do teólogo José Benedito Schumann Cunha, postado em 19 de março de 2010 no Blog www.modestaspropostas.blogspot.com).

Amém!


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 19 de maio de 2010

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Barraquinhas do LAR

Desde o dia 14 de maio, o LAR Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Bairro Todos Os Santos, em Montes Claros, realiza as suas tradicionais barraquinhas que chegam a atrair mais de duas mil pessoas por noite. Elas saboreiam as comidas típicas do cerrado norte-mineiro: arroz com pequi, vaca atolada, quentão, paçoca, churrasco, choconhaque, cachorro quente, doces, enumera a atual coordenadora do LAR, Irmã Ana Cristina Teixeira. Ela avisa que a festividade tem hora para começar e terminar: vai das 19 às 24h.

A arrecadação do evento ajuda a entidade em seu trabalho social que cuida de 15 internos e 120 semi-internos do LAR, sendo crianças e adolescentes de um a 18 anos. Sessenta crianças também são atendidas no Centro de Espiritualidade Sagrada Família, no Jaraguá II, onde elas participam de curso de artes plásticas.

Confira vídeo da Irmã Maria de Fátima de Jesus; ela convida você para participar desta festividade do LAR Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

terça-feira, 18 de maio de 2010

Um País se constrói com ética e bem comum

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Pátria é o território onde um povo é soberano, tem leis, símbolos, Escudo, Hino e Bandeira. Cada pessoa constrói uma nação, mas é preciso que haja educação para todos de qualidade, saúde e proteção para todos, segurança que leva à liberdade do nosso agir. Uma nação livre se faz de homens e mulheres trabalhadores que transformam as riquezas da nação em bens para todos.

Se educarmos bem as pessoas, evitamos violências e as cadeias podem ficar vazias. A criança será o jovem e o adulto de amanhã. Ela é a esperança do presente que leva a um futuro seguro e brilhante. Cabe à sociedade organizada, às religiões e às pessoas de boa vontade trabalharem em prol do bem comum, da justiça, da solidariedade e da fraternidade.

Precisamos de um Estado organizado, onde as autoridades estão a serviço da democracia que visa todo o povo, independente de ideologias sociais e políticas, raças, culturas e religiões. A pluralidade das ideias se converge na unidade e não no uniformismo. Nas adversidades e no embate de ideias diferentes, pode-se encontrar a síntese que desencadeia, através do diálogo, que haverá o respeito das diferenças.

A democracia é o exercício da liberdade. Nós podemos escolher, com a consciência livre e amadurecida, o futuro da nação, da cidade, das associações, das comunidades, das escolas, etc. Não tenhamos medo de conhecer os perfis de cada um que quer servir o povo, ver as plataformas deles, o passado de cada um, podendo ter um juízo de valor e decidir na certeza que estamos colaborando para um mundo melhor para todos. Não podemos omitir, porque fazemos parte da sociedade e de tudo que nos rodeia.

Então, podemos dizer que um País se constrói com ética e ações pelo bem comum. Ninguém fica fora dos direitos e deveres. Deus guiou um povo, por intermédio de Moises. Ele o deu AS TÁBUAS DA LEI e regulou normas, visando a organização de um povo que sai da escravidão do Egito para busca da Terra Prometida onde pode exercer a sua soberania (Cf. Gn 19, 24).

Hoje, temos a Igreja que nos dá a orientação para termos o discernimento das nossas ações para a ética e a prática do bem comum para todos. Então a Igreja é o sinal na história do amor de Deus com os homens e da vocação de todo o gênero humano à unidade na filiação do Único Pai (Cf. Concílio Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, 1: AAS 57 (1965) 5.21). Portanto, a Igreja, também com o documento sobre a sua doutrina social, entende propor a todos os homens um humanismo à altura do desígnio de amor de Deus sobre a história, um humanismo integral e solidário, capaz de animar uma nova ordem social, econômica e política, fundada na dignidade e na liberdade de toda a pessoa humana, a se realizar na paz, na justiça e na solidariedade.

Um tal humanismo pode se realizar. Tendemos à unidade. Isso “só será possível se os indivíduos e os grupos sociais cultivarem em si mesmos e difundirem na sociedade os valores morais e sociais, de forma que sejam verdadeiramente homens novos e artífices de uma nova humanidade, com o necessário auxílio da graça” (Concílio Vaticano II, Const. past. Gaudium et spes, 30: AAS 58 (1966) 1050) - (Cf. PONTIFÍCIO CONSELHO “JUSTIÇA E PAZ”/COMPÊNDIO DA DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA, n. 19).

Viva sempre um povo, na perspectiva da liberdade e ação, em que todos ajudam a construir a nação e possam usufruir dos dons produzidos com suas mãos.


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 16 de maio de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

Te amarei, Senhor!

por Maicon Deivison Pinto Tavares
missao@arquimoc.org.br

Eu só encontro a paz e a alegria bem perto do Cristo Libertador que morreu na cruz por nós e, ao terceiro dia, ressurgiu, e ainda hoje nos ama e nos protege. Deus é maior do que tudo que nos acontece. Deus nos amou por primeiro e, mais profundamente, nos escolheu para continuar, de maneira eficaz, a sua obra libertadora. Eu já pensei muitas vezes em calar-me e nem dar resposta ao chamado de Cristo, mas a força d’Ele me venceu e eu fiquei seduzido e não consigo mais viver longe d’Ele. Te amarei, Senhor!

Deus nos concedeu um coração para amar, perdoar, sorrir, sonhar... Eis que colocamos diante de Cristo o nosso coração em toda Santa Missa. Eu só peço a Deus que o meu coração seja sempre cheio de paz e amor. Deus cuida de nós com muito amor e delicadeza. Ele nos dá o necessário para vivermos em nossa missão, mas muitas vezes não reconhecemos isso. Ninguém nos ama mais do que o Senhor. Basta olhar para a cruz e ver a grande prova de amor incondicional que Deus teve e tem por todo ser criado por Ele.

Deus conhece o coração de cada ser humano e Ele tudo fará por nós e em nós. Obrigado, Senhor, pela vida... Obrigado, Senhor, pela minha família... Obrigado, Senhor, pelos meus amigos... Obrigado, Senhor, pelas pastorais... Obrigado, Senhor, pela Igreja... Obrigado por tudo... Amém!


Maicon Deivison Pinto Tavares nasceu em 08 de dezembro de 1991, em Montes Claros, Norte de Minas Gerais. É missionário da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Montes Claros desde maio de 2009. Convida você para a Festa da Padroeira da Paróquia Santa Rita de Cássia de MOC. Ele colabora nesta festividade religiosa. Ajuda também na realização da Festa da Padroeira do Seminário Maior Imaculado Coração de Maria.

sábado, 15 de maio de 2010

Maria, a primeira missionária (Parte II)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Não tenhamos medo de conhecer Jesus, por Maria, porque ela é a missionária da ternura, pois, se tivermos um coração que se deixa abrir ao Cristo acalentado pela ternura de sua Mãe, que nos protege e nos ama e está sempre ao nosso lado, vamos poder dizer que o Reino pretendido por Jesus começa em transformar as relações entre os homens, e realiza-se, progressivamente, à medida que estes aprendem a amar, a perdoar, a ajudar-se mutuamente. É a lei do amor. Disse Jesus: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15, 12).

Como fiéis da Igreja, por força do Batismo, todos os cristãos são corresponsáveis pela atividade missionária. Esta participação e colaboração na obra missionária, antes de qualquer coisa, deve estar pessoalmente unida a Cristo. Só se estivermos unidos a Ele, como o ramo à videira (Jo 15, 5 ), é que poderemos dar bons frutos. Cooperar para a missão não significa apenas dar, mas também saber receber com docilidade a Palavra de Deus. Ao olhar Maria, vemos que ela foi da escuta atenta à Palavra de Deus. É uma missionária da Palavra de Deus. Ela faz a vontade d’Ele. Certa vez, Jesus fez um elogio: minha mãe e meus irmãos são todos aqueles que ouvem a Palavra e a põem em prática (Lc 8, 19-21).

Todas as igrejas particulares, jovens e antigas, são chamadas a dar e a receber esta missão universal, e nenhuma deve fechar em si própria. Todas são convocadas para a missão. A atividade missionária exige uma espiritualidade específica que diz respeito, de modo particular, a quantos Deus chamou a serem missionários. Tal espiritualidade exprime-se, antes de qualquer coisa, no viver em plena docilidade ao Espírito Santo e em deixar-se plasmar interiormente por Ele para se tornar cada vez mais semelhante a Cristo (Redemptoris Missio, 87: Carta Encíclica de João Paulo II. A validade permanente do mandato missionário).

Esta docilidade ao Espírito permitirá acolher os dons: da fortaleza e do discernimento que são traços essenciais da espiritualidade missionária. Desse modo, devemos ser uma pessoa em oração, ligada também a uma espiritualidade mariana que nos envolve. Assim espelharemos também a Maria, a missionária orante.

Por causa do amor a Jesus, podemos dar resposta a Ele. O Espírito nos faz corajosos e anunciadores da Palavra. A evangelização se faz urgente entre nós, como na Catequese, nas Pastorais, nos Círculos Bíblicos, nas partilhas de problemas humanos em vista de um compromisso cristão. Somos construtores da civilização do amor.

Desenvolvendo sua atividade missionária no meio dos povos, a Igreja encontra várias culturas, vendo-se envolvida em um processo de inculturação. Esta constitui uma exigência que marcou seu caminho histórico, mas hoje é particularmente aguda e urgente. Inculturar-se é transformar os valores culturais autênticos pela integração no cristianismo e o enraizamento do cristianismo em várias culturas, assumindo o que de bom tem nas culturas, renovando e transformando de dentro para fora o mundo.

A inculturação é um caminho lento, mas deve ser persistente e cheio de responsabilidade e discernimento. Os responsáveis pela missão começaram com os doze apóstolos. Hoje ela é continuada pelos seus sucessores e também por todos que estão ligados à Igreja de Cristo. Aqui podemos, sem medo de errar, dizer que Maria está presente, como a Estrela da Evangelização. Ela é a missionária evangelizadora, que nos reúne, que nos congrega no seu Filho Jesus.

A missão é de todos e deve ter uma comunhão entre as igrejas para atingir o objetivo que é: viver Cristo na vida com todos, formando uma humanidade solidária e fraterna.


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 11 de maio de 2010

sexta-feira, 14 de maio de 2010

De alegria, vibremos no Senhor

por Maicon Deivison Pinto Tavares
missao@arquimoc.org.br

Deus é pai e bom para todos os que vivem. Muitos dos seres que o próprio Deus criou acreditam que valorizar o outro é ruim, mas, enquanto cristãos, temos como missão levar o Evangelho a todas as criaturas viventes. Nada podemos realizar onde não reina o amor. Este, só encontramos na Palavra de Deus Pai Todo Poderoso.

Nunca se pode dizer não a um trabalho missionário, a não ser que seja um caso de impossibilidade radical. Jesus Cristo nos quer, de fato, quentes. É claro que Ele não pode querer que sejamos mornos. Ou, do contrário, seremos vomitados. É bíblico. Se formos frios, pelo menos, podemos estar quentes outra vez. Mas morno é o fim da picada.

Fico admirado olhando a situação das famílias carentes e passo a admirar mais e mais os trabalhos das Pastorais Sociais, uma vez que os trabalhos são concretos e libertadores. Libertadores? Sim. Todo Cristão é Libertador... Ou deve ser? Sim. Temos a missão de levar a Palavra de Deus olhando o exemplo d’Ele que curou, libertou, pregou o Evangelho e enviou milhares à missão de discípulos missionários.

Sejamos firmes em nossas convicções e alegres em nosso trabalho na Igreja. Assim todos se sentirão mais realizados nesta vida. Aqui, nesta terra, somos apenas pobres mortais que podem crer na certeza da vida eterna. Cristo veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância (Cf. Jo 10, 10).


Maicon Deivison Pinto Tavares nasceu em 08 de dezembro de 1991, em Montes Claros, Norte de Minas Gerais. É missionário da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Montes Claros desde maio de 2009. Convida você para a Festa da Padroeira da Paróquia Santa Rita de Cássia de MOC, que começa hoje. Ele colabora nesta festividade religiosa. É o bilheteiro. Ajuda também na realização da Festa da Padroeira do Seminário Maior Imaculado Coração de Maria.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Maria, a primeira missionária (Parte I)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Desde Sempre, Deus quis que o homem fosse salvo e que se libertasse do pecado. “Quando, porém, chegou a plenitude do Tempo, enviou Deus o seu filho, nascido de uma mulher, nascido sob a Lei, para remir os que estavam sob a lei, a fim de recebêssemos adoção filial” (Gl 4, 4-5). Deus manifestou e enviou um anjo para anunciar a boa noticia, mas precisou de um sim livre e pleno de uma mulher que se encontrava plena de graça e aberta a Deus, deixando-se ser conduzida por Ele (Cf. Lc 1, 26-38), tornando-se obediente. Então Maria é a missionária obediente.

Deste modo, o filho de Deus veio habitar e fez sua tenda entre nós no seio de Maria, o primeiro tabernáculo. Ela, tendo o conhecimento, pelo anjo, depois do seu sim, foi às pressas, subiu a montanha e foi servir sua prima Isabel (Cf. Lc l, 39-56) Assim, Maria é a missionária servidora.

A Primeira Missionária, que é solidária, acolhe com humildade a saudação de sua prima. Aqui acontece a primeira assembleia onde o Espírito Santo se manifesta no mais bonito cântico do Magnificat. Maria, uma missionária corajosa, que não permite ser abalada nos temores da sua gravidez, do seu parto, da primeira perseguição (Cf. Mc 2, 13-18).

È uma mulher retirante, vai para o Egito, volta à Nazaré (Cf. Mc 2, 19-23). Acolhe a verdade de Jesus que se revela aos doze anos, quando o encontra no templo, mas guarda, medita no silêncio do seu coração. Fica com seu filho até a sua vida pública (Cf. Lc 2, 41-52), mas depois sempre o acompanha de perto ou de longe. Na sua última dor e morte, ela está presente. É uma missionária presente. Torna-se também a mulher das dores e lá, aos pés da cruz, Jesus entrega a sua Mãe a João, que ali representa toda a humanidade e tornasse a mãe de todos nós (Cf. Jô 19, 25-27). Maria é missionária mãe dos homens.

Ela também sente a alegria da Ressurreição do seu filho, uma Páscoa definitiva que trouxe a vida a toda a humanidade. E ela está presente na Igreja que nasce no Pentecostes, uma missionária carismática que mergulha na ação do Espírito Santo. Torna-se, para nós, a Mãe da Igreja, onde Cristo é a cabeça (Cf. At 1, 12-14).

Ela, nas Bodas de Cana, é missionária solidária que se preocupa com o bem do povo, solidariza-se com os noivos por causa da falta do vinho, mas sabe que é Cristo que faz, pede a Ele e vai aos servidores e diz: Fazei tudo que Ele vos disser (Cf. Jo 2, 1-12).

Percebemos assim que Jesus mostra que Deus é rico em misericórdia, revela para nós um Deus Pai, bondoso que cuida de nós como uma mãe que cuida e acolhe o filho.

Assim, Jesus vem inaugurar por todo o tempo o Reino de Deus, preparado já no Antigo Testamento, realizado por Cristo e em Cristo anunciado a todos os povos pela Igreja que atua e reza para que esse Reino se realize, de modo perfeito e definitivo.

Deus é para todos e espalha a sua bênção a todos. Maria leva a nós o Salvador. É missionária anunciante que sabe que, em Jesus, somos restaurados na ação do Espírito com pessoa nova.

Cabe a nós anunciar ao mundo aquilo que Israel havia feito: a experiência de Deus único e libertador. Se somos chamados a pertencer a este Reino, então precisamos conhecê-lo. Jesus veio para anunciar aos marginalizados, pois estavam longe de saber que o Reino de Deus é deles também. Então Jesus deu-lhes a Boa Nova (Cf. Lc 4, 18).


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 11 de maio de 2010

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ser cristão é também saber sofrer as adversidades da vida

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Logo que a criança nasce, a família já pensa em batizá-la e vive na catequese batismal uma experiência de fé iluminada na Palavra de Deus. O Batismo é o primeiro sacramento da Igreja. É um selo para toda a vida. Não existem dois batismos. O batismo nos torna filhos de Deus. Os pais e os padrinhos se comprometem a educar na fé que eles têm em Jesus Cristo, no Deus Pai criador de todas as coisas, no Espírito Santo que nos santifica, na fé da Igreja que tem o depósito da fé e é guardiã das verdades de Deus, dadas por Cristo aos Apóstolos e a todos os seus sucessores até hoje.

Jesus nos convida a Segui-Lo. O nosso coração se enche de alegria ao saber das promessas de Deus para nós, pois a Salvação que Cristo trouxe na sua cruz e na sua ressurreição é para todos. Pela ação do Espírito Santo, Ele nos inflama para ser missionário. Como cristãos, somos convidados a orar uns pelos outros, desde a vinda de um recém-nascido até alguém doente ou em estado terminal.

Segue um relato: um padre recém formado foi ao hospital, visitou a maternidade. Depois de abençoar mãe e filho recém-nascido, começou a visitar os enfermos naquele hospital. Uma jovem veio ao seu encontro, ofegante, pediu que ele fosse dizer umas palavras à sua mãe. O médico já tinha feito tudo e a mãe já estava em fase terminal e ainda consciente. Esse acontecimento marcou profundamente a sua missão do que é ser Padre.

- “Sua bênção, senhor padre!”, assim lhe disse aquela senhora de olhos fundos, pele pálida e rosto maltratado pela enfermidade. Sua presença ali era o bálsamo que ela precisava. Após a santa confissão e durante a santa unção, o padre percebeu que os olhos da mulher lacrimejavam. Também ele ficou comovido por contemplar as mãos de Jesus na sua mão sacerdotal, consolando uma pessoa prestes a partir deste mundo. Antes de ele sair e chamar novamente os parentes, o padre lhe disse:

"Hoje o Senhor Jesus a visitou, agradeça-O e não fique triste!". E ela falou: "Considero-me uma cancerosa muito feliz, senhor padre!", respondeu. Ele ficou impressionado com a resposta dela e ao perceber seu espanto, ela acrescentou: "Nunca fui tão feliz como depois do câncer! Sofri 37 anos um casamento marcado por traições e alcoolismo, meu marido era um homem derrotado pelo vício e pelo pecado. Orei muito, pedindo ao Senhor que o livrasse daquela vida. Depois que descobri essa doença em mim, percebi que meu marido ficou tão comovido que algo mudou dentro dele. Há alguns dias, ele me pediu perdão por toda dor que me causou, mas já há muito tempo percebo em seus gestos que minha doença curou a dele. Meu casamento foi restaurado! Aquela jovem que foi chamá-lo, senhor padre, era uma menina perturbada por uma depressão terrível. Vivia fechada em seu quarto, não saía nem para se alimentar e chegou a tentar o suicídio várias vezes. Quantas vezes chorei com o rosário na mão, implorando um milagre por esta filha. O milagre aconteceu! Depois que comecei o tratamento do câncer, essa filha se recuperou repentinamente e passou a acompanhar-me de exame em exame, de hospital em hospital. Quando me sentia abatida, era ela que me fazia sorrir com histórias alegres e o testemunho do seu amor. O milagre da minha filha aconteceu através do meu câncer. Por fim, meu filho mais velho, casado há 15 anos, estava para se separar da esposa. Ele, em crise de fé, queria abandonar a Igreja Católica e sua esposa não concordava. Fiquei arrasada porque mesmo apesar de ter sofrido tanto com meu esposo, nunca aceitei a ideia de separação. Para não desrespeitar o espaço deles, fiquei calada e apenas orei. O que minhas palavras não disseram o câncer falou. Já faz três meses que eles estão bem, e ambos vêm me visitar todos os dias; juntos rezamos o terço e meu filho renovou sua fé e respeito pela Igreja. O câncer veio na hora certa, na hora de restaurar minha família! Posso morrer em paz, pela bênção que o senhor me trouxe através dos sacramentos, e pela alegria de ver minha família restaurada por Deus através dos meus sofrimentos" (síntese a partir de relato tirado do endereço eletrônico http://blog.cancaonova.com/padredelton/ com acesso em 16/04/2010 às 08h e 15min).

Esse padre percebeu que ser sacerdote é sofrer com os que sofrem, é ser outro Cristo para a pessoa que precisa de carinho, consolo e amor solidário e cada cristão também é chamado a ser um bom samaritano. O sacrifício de Jesus não foi em vão. Ele nos ajuda a sermos bons samaritanos. Tudo que nos acontece existe um sinal de santificação e da misericórdia de Deus.


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 09 de maio de 2010

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Viva o trabalho humano

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O trabalho humano é a atividade que ajuda a transformar o mundo, a sociedade e todas as instituições. Todo trabalho deve ser valorizado, pois com ele a pessoa se mantém e ajuda a manter a família ou grupo em que a pessoa se situa. Ele promove a pessoa, porque seus talentos ficam a serviço de todos. Todo trabalho é essencial. Desde o trabalho mais simples até o mais complexo tornam-se importantes. Sem qualquer atividade, a sociedade fica carente e vazia. Jesus ajudava seu pai adotivo na carpintaria até começar a sua missão.

Quando começou a sua missão, como podemos ver, o Evangelista Mateus nos diz: “Naquele tempo, dirigindo-se para a sua terra, Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados”. E diziam: “De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? Não é Ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? E suas irmãs não moram conosco? Então, de onde lhe vem tudo isso?”. E ficaram escandalizados por causa d’Ele. Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!”. E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé” (Mt 13, 54-58). Vemos que Jesus, no seu trabalho de anunciar o Reino de Deus, fê-lo de modo incansável. Não tinha hora e nem dia para fazer o bem a quem precisava.

Nesta passagem, vemos que o povo conhecia Jesus e a sua família e parentes. Para os judeus, os primos são chamados de irmãos. Algum tempo atrás, nós chamávamos os filhos dos irmãos da mãe ou do pai como primos-irmãos. O trabalho foi reconhecido pelas pessoas daquele tempo como deve ser reconhecido hoje. Todo o progresso que o mundo assistiu e assiste hoje vem do fruto do trabalho. O ser humano produz, manufatura, descobre tecnologias e faz ter conforto, segurança que visa o bem-estar das pessoas.

A Igreja, providencialmente, nesta data civil [1º de maio] marcada, muitas vezes, por conflitos e revoltas sociais, cristianizou esta festa, isso na presença de mais de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro, as quais gritavam alegremente: "Viva Cristo Trabalhador! Viva os trabalhadores! Viva o Papa!". O Papa, em 1955, deu aos trabalhadores um protetor e modelo: São José, o Operário de Nazaré (artigo tirado do portal www.cancaonova.com em 01/05/2010).

O santíssimo São José, protetor da Igreja universal, assumiu este compromisso de não deixar que nenhum trabalhador de fé - do campo, indústria, autônomo ou não, mulher ou homem - esqueça-se de que, a seu lado estão Jesus e Maria. A Igreja, nesta festa do trabalho, autorizada pelo Papa Pio XII, deu um lindo parecer sobre todo esforço humano que gera e dá a luz, e faz crescer obras produzidas pelo homem: "Queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho, a fim de que inspire, na vida social, as leis da equitativa repartição de direitos e deveres" - Papa Pio XII (artigo tirado do portal www.cancaonova.com em 01/05/2010).

São José, que na Bíblia é reconhecido como um homem justo, é quem revela com sua vida que o Deus que trabalha sem cessar na santificação de suas obras é o mais desejoso de trabalhos santificados: "Seja qual for o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor, e não para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a herança como recompensa... O Senhor é Cristo" (Col 3, 23-24) - artigo tirado do portal www.cancaonova.com em 01/05/2010).

Jesus trabalhou porque teve o exemplo do seu pai adotivo que, com suas mãos, sustentava a família sagrada. Nós sabemos que Deus fez todas as coisas bem feitas. A Sua Obra criada manifesta a grandeza d’Ele. Quando a pessoa realiza trabalho, ela manifesta Deus. Por isso, santificando o trabalho, nós damos glórias a Deus por meio d’Ele, como nos exorta São Paulo: “Tudo o que vocês fizerem através de palavras ou ações, o façam em nome do Senhor Jesus, dando graças a Deus Pai por meio d’Ele” (Cl 3, 17).

O exemplo do trabalho de José fez com que Jesus tornar-se um trabalhador incansável. O trabalho é necessário, pois, como diz São Paulo: “quem não quer trabalhar também não coma” (2 Ts 3, 10). Que Deus nos abençoe sempre através de São José e que Jesus seja a nossa força e coragem na luta de dias melhores para os trabalhadores. Jesus nos dá o exemplo, quando diz: “O meu Pai trabalha sempre e eu também trabalho” (Jo 5, 17). Que o trabalho seja valorizado e que seja remunerado com justiça para que o trabalhador possa ter uma vida digna para si e para todos que o cercam. São José Operário, rogai por nós!

“Iesus autem respondit eis: ‘Pater meus usque modo operatur, et ego operor’.” (Jo, 5, 17)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 1º de maio de 2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Análise Política

PSOL é filho do PT!?

por Maicon Deivison Pinto Tavares
maicon_ptavares@hotmail.com

O pessoal do PSOL não gosta de ser comparado com o PT, mas a realidade é mesmo dura. O que é de se indignar é que todos sabem que o PSOL não é nada mais e nada menos do que um partido nascido do PT e, pelo fato de muitos do PSOL terem sido do PT desde novinhos, isso faz também deles filhos criados pelo PT, no sentido de visão e metodologia partidária. Ninguém pode importar com essas brigas entre pais e filhos. Isso já é bem comum na história da vida política brasileira.

A coragem está dentro de cada um. Basta querer que ela explode e tudo se resolve. Ninguém pode se prender com medo. Deus oferece liberdade ao ser humano e temos que usá-la de modo que a minha liberdade não prejudique a do meu próximo. Sou verdadeiro aqui e em todo lugar. Não tenho medo dos prostituídos do PT e muito menos do PSOL.

Pouco tempo dura a mentira e, por isso, não adianta querer fazer os outros de bestas [ou de seres bestiais...]. Comunicar a verdade é muito bom. Petistas e “PSOLzistas” têm que aprender a lidar com opiniões contrárias, uma vez que todo ser humano pode ser favorável ou não a ações políticas.

Estão falando aí na cidade que a Câmara Municipal de Montes Claros aprovou ontem [04 de maio] a liberação de R$ 900 mil para dar continuidade aos trabalhos do “Viva Vôlei”. Será? Será que vale a pena? Esses vereadores são muito fraquinhos no sentido de legislar. Coitados... Quando não estão homenageando um povinho mais brega, estão aprovando projetos chulos...

Acho que, nesta Câmara, só tá salvando o Edvan do Detran e o João de Deus... O resto não merece nem mais a atenção do povo de Montes Claros. Alfredo Ramos estava na Câmara fazendo esquema de transportes em busca do povo para votar no Pimentel, e isso só mostra que ele é um covarde. No dia que Patrus Ananias esteve em Montes Claros, ele foi o primeiro a estar no Aeroporto o esperando. Onde vamos parar com tanta cachorrada? [e com tanta hipocrisia na política?]


Maicon Deivison Pinto Tavares, 18 anos, é estudante e concluiu o segundo grau recentemente. De vez em quando, costuma ter seus textos editados por um fantasminha camarada. É voluntário da Pastoral da Criança e missionário da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Montes Claros desde maio de 2009. No último domingo (02), ele viajou a Coração de Jesus e colaborou em evento formativo da Pastoral Catequética Arquidiocesana. Assim como Tavares tem coragem de escrever e publicar seus textos neste diário virtual, a Administração deste Blog informa que os comentários aqui embaixo são liberados e não há moderador para eles. Liberte-se! Seja sincero e pare de fazer jogo político para ganhar eleições e apenas piorar a nação.

E lembre-se: esta é a primeira quinta-feira do mês. Logo tem reunião da Assembleia Popular de Montes Claros, às 19h, no Secretariado Arquidiocesano de Pastoral – Rua Januária, 371, Centro de MOC. Participe e discuta e construa um Brasil mais decente e que agrade realmente a todos, e não a minorias de 10 ou a maiorias de 100 mil.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A dor humana faz parte da nossa vida

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A existência humana é marcada de muitas lutas, sofrimentos e dores. Ainda no mundo existe a marca do pecado que produz injustiça, indiferença, discriminação e exclusão social nos direitos mais básicos do ser humano.

O Papa Bento XVI fala aos doentes em Turim e fala para nós também que carecem de saúde. Assim, ele diz: “Não se sintam fora do destino do mundo, mas se sintam peças preciosas de um belíssimo mosaico que Deus, como grande artista, forma dia após dia, graças também à contribuição de vocês” (H2Onews - Newsletter em 03/05/2010).

Tratou-se de um abraço intenso entre Bento XVI e os doentes da “Pequena Casa da Divina Providencia”. Em Turim, o Papa encontrou também aqueles que a sociedade tende a deixar de lado, como se quisesse tornar invisível a dor humana. A eles, o Pontífice recordou que, “oferecendo a nossa dor a Deus por meio de Cristo, nós podemos colaborar à vitória do bem sobre o mal, porque Deus torna fecunda a nossa oferta, o nosso ato de amor” (H2Onews - Newsletter em 03/05/2010).

Em um ambiente repleto de alegria pela visita do Sucessor de Pedro, Bento XVI louvou a vida e a obra de São José Cottolengo, definido “um campeão da caridade”. “Ele compreendeu” - precisou o Papa - “que quem é atingido pelo sofrimento e pela rejeição tende a fechar-se e a isolar-se e a manifestar desconfiança em relação à própria vida”. “Por isso, o fazer-se cargo de muitos sofrimentos humanos significava” - concluiu - “criar relações de proximidade afetiva, familiar e espontânea, dando vida a estruturas que pudessem favorecer essa proximidade, com aquele estilo de família que continua ainda hoje” (H2Onews - Newsletter em 03/05/2010).

A nossa Igreja tem demonstrado esse amor samaritano ao longo dos séculos, ajudando os doentes desfavorecidos pelo sistema de saúde e desprezados pela sociedade. Se olharmos as biografias de milhares de santos canonizados e santos anônimos, vemos muitos missionários da Igreja demonstrando o zelo, o amor e a doação de vida aos mais necessitados. A nossa querida Irmã Dulce, a doce irmã do Nordeste, ela fez de sua vida de entrega aos doentes que não tinham onde se cuidar. Então, ela os abrigava em casas desocupadas e lá fazia um “hospital”, onde cuidava com carinho dos doentes.

A Igreja sempre esteve e está do lado dos que mais sofrem, procurando não só levar a Palavra de Deus que salva, mas torna-se bálsamo e alívio aos que mais necessitam de ajuda.

Que a força do Ressuscitado nos impulsione para a verdadeira caridade em que testemunhamos que cremos em Cristo, Nosso salvador. Amém!

Deus Caritas Est! Deus é Amor!


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 04 de maio de 2010

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terça-feira, 4 de maio de 2010

Superintendência de Ensino doa 600 quilos de alimentos para Paróquia São Sebastião de MOC

por Maicon Deivison Pinto Tavares
maicon_ptavares@hotmail.com

Na semana passada, durante Celebração Eucarística na Igreja Matriz da Paróquia São Sebastião de Montes Claros, o Conselho Metropolitano da Sociedade São Vicente de Paulo de MOC recebeu das mãos do Padre Valdomiro Soares Machado e do Padre Fernando Soares de Almeida 600 quilos de alimentos não-perecíveis arrecadados em evento realizado pela Superintendência Regional de Ensino.

A Superintendência recebeu várias opiniões de onde doar esses alimentos, mas, em contato com o seu amigo Padre Fernando Soares, decidiu doar para a Paróquia São Sebastião de MOC. Esses alimentos agora serão entregues às famílias carentes pelos vicentinos que atuam na área de abrangência da Paróquia São Sebastião. Padre Valdo ficou muito feliz com a decisão da professora Maria Salete de Souza Nether que, há muito tempo, vem realizando eventos beneficentes, ajudando muitas pessoas do Norte de Minas.

No mês de fevereiro, ela promoveu, em parceria com a professora Joana Dark, também presidente da Associação de Professores Públicos de Minas Gerais, uma linda homenagem a drª. Zilda Arns Neumann e incentivou os seus estudantes a doarem um pouco para a Obra do Senhor, e, pelo que parece, deu certo. Cada estudante da Escola Estadual Plínio Ribeiro (Escola Normal) depositou, em uma caixa, moedas de R$ 1 e que foram entregues à Pastoral da Criança da Arquidiocese de Montes Claros.

O povo precisa de ajuda, ou melhor, as crianças precisam se alimentar e, quanto mais autoridades ajudarem, pelo menos no incentivo, melhor. Salete, mais uma vez, está de parabéns.


A PASTORAL DA COMUNICAÇÃO ARQUIDIOCESANA NÃO SE RESPONSABILIZA POR MOTIVAÇÕES POLÍTICAS DE SEUS MISSIONÁRIOS NA PRODUÇÃO DE MATÉRIAS PARA ESTE BLOG (DIÁRIO VIRTUAL)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A despedida de Jesus nos compromete para a missão no mundo

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja tem a missão de continuar a anunciar a obra de salvação inaugurada por Cristo. Todos devem saber que Jesus é o Senhor. Na liturgia no período pascal, percebemos que Jesus tinha a preocupação de formar a Igreja. Jesus animou os apóstolos nas aparições no cenáculo, na pesca milagrosa, na imagem do rebanho. A Igreja tem Jesus como Bom Pastor [ouça a programação da Associação Bom Pastor/Comunidade Esdras na Rádio Educadora 670 AM].

A liturgia nos reúne para dar glória a Deus e nos ajuda a nos santificarmos como pessoa humana que quer seguir os passos de Jesus. Na comunidade, o Espírito Santo nos anima a formar uma nova comunidade, onde o amor mútuo se torna realidade na vivência cristã das pessoas. No livro dos Atos dos Apóstolos, é narrado o final da primeira viagem missionária de São Paulo, na qual este fundou e organizou novas comunidades cristãs.

Nelas podemos destacar a importância da missão do Apóstolo dos Gentios, que é a missão do Anúncio da Palavra até os confins da terra, que é a missão de anunciar o Seu Amor e o Seu Desejo de Salvação para toda a humanidade. Os conflitos são superados. Os sofrimentos são indispensáveis para entrar no Reino. Estes confirmam a autenticidade da mensagem e possibilitam sentir a presença de Deus na caminhada da comunidade. Ainda percebe-se a importância da organização da comunidade. Então Paulo cria uma Instituição de Dirigentes (“Presbíteros”), que aparecem aqui pela primeira vez fora da Igreja de Jerusalém. É um ministério para administrar, vigiar e defender a comunidade. Esta escolha de São Paulo se dá no espírito de preparação na Oração e no Jejum (Cf. At 14, 21b-27).

No livro do Apocalipse, nos é mostrado o rosto final dessa comunidade de chamados a viver o amor cristão. Isto quer dizer, para nós, que o cristão tem a missão de transformar as “Babilônias” que vivemos em uma Nova Jerusalém. Assim a Igreja deve ser anunciadora das realidades escatológicas, isto é, as coisas finais da nossa vida para a vida que não se acaba. A imagem simbólica dessa nova realidade é mostrada como noiva bela que caminha confiante com amor ao encontro de Deus, o verdadeiro Amado. Isto nos dá esperança e alegria, sobretudo quando estamos em comunidade na partilha, na solidariedade, no amor e na fraternidade, que vem da nossa comunhão com Deus e com os irmãos (Cf. Ap 21.1-5a).

No Evangelho de São João, nos é mostrado que Jesus, ao se despedir dos discípulos, deixa em testamento à comunidade o “MANDAMENTO NOVO”: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”. O amor mútuo dos irmãos e irmãs na comunidade será o distintivo, o sinal que somos discipulos de Cristo. Esse mandamento já foi exortado no Antigo Testamento (Cf. Lv 19, 18). A novidade agora é que devemos amar como Jesus nos amou... de modo extremo... dando a sua vida para a salvação de toda a humanidade. O amor mutuo é sinal da presença de Jesus na comunidade cristã.

Jesus continua sua presença e sua ação no amor mútuo dos discípulos e de nossa ação como cristãos. Ele se torna distintivo e sinal que somos de Cristo. O amor se estende a todos, sem exclusividade. Jesus deu o exemplo. Ele ama os pobres, os doentes, os marginalizados... até os algozes... Ele nos amou até o fim... de modo infinito, sem limites... “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos”. A grandeza do amor de Deus Pai nos impulsiona a amar todos, pois eles são também imagem e semelhança divina. Só quem ama, com as palavras e com a ação, é verdadeiro cristão... (Cf. Jo 13, 31-33a.34-35).

A comunidade não é dona da verdade, da doutrina e dos ritos, mas é servidora de Cristo, que é caminho, verdade e vida em abundância para todos. O amor será o sinal de que o mundo está nas mãos de Deus. O amor mútuo é a síntese de toda a Lei da Nova Aliança. A nossa religião é a religião do amor, ou é a religião das leis, das exigências, dos ritos externos? Vivendo o amor, que se traduz na fraternidade, partilha e solidariedade, assim seremos pessoas novas, renovadas no amor de Cristo que transforma a realidade, em que vivemos no mundo, para uma sociedade justa e fraterna.

“Mandatum novum do vobis, ut diligatis invicem; sicut dilexi vos, ut et vos diligatis invicem. In hoc cognoscent omnes quia mei discipuli estis: si dilectionem habueritis ad invicem.” (Jo 13, 34-35)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 30 de abril de 2010

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domingo, 2 de maio de 2010

Meus parabéns a NegaSônia@gmail.com

por Maicon Deivison Pinto Tavares
maiconmissionariodapascom@yahoo.com.br

Na noite da última terça-feira (27) e madrugada do dia 28, missionários de movimentos e pastorais sociais, familiares, parentes e amigos de Sônia Gomes de Oliveira realizaram, com muita alegria e animação, uma linda seresta que saiu em procissão da residência de Antônio Atayde Durães (Tatá) e foi até a porta da casa de Sônia, no Bairro Nossa Senhora de Fátima, em Montes Claros.

Sônia acordou depois de três fogos de artifícios próximos à sua janela. Ainda com um pouco de sono, ela se levantou e, com muita alegria e agradecida demais pela homenagem, acenou do seu aposento como uma lady para os seresteiros, e também logo entrou na farra. Estavam presentes aproximadamente 40 pessoas e, entre elas, professores, representantes de sindicatos e demais órgãos e organismos que convivem com a assistente social Sônia Gomes. Eu apoio e incentivo esta Nêga. Linda festa. Parabéns, Toninha.


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