ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

quarta-feira, 30 de junho de 2010

A Copa do Mundo contagia a todos

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O ser humano tem a necessidade de participar, torcer e se alegrar por alguma coisa que lhe chama atenção. O futebol contagia a todos. É uma onda que termina com a vitória do campeonato. As pessoas se mobilizam, torcem, pintam as ruas e a suas casas com as cores do time preferido. As vestimentas das pessoas e até as maquiagens no rosto têm as cores desses times. Há uma alegria por toda parte. Na hora do jogo, todos param para ver o seu time preferido.

Certa vez, Joseph Ratzinger, quando ainda não era Papa, escreveu sobre futebol, interessado pelo enorme impacto de eventos como a Copa do Mundo na vida das pessoas. Assim ele diz. “Com sua periodicidade de quatro anos, a Copa do Mundo de Futebol demonstra ser um acontecimento que cativa centenas de milhões de pessoas”, reconhecia em um texto escrito nos anos 1980, que se pode ler, em espanhol, no portal da revista Humanitas - www.humanitas.cl -, da Pontifícia Universidade Católica de Chile (Fonte: www.zenit.org).

Não há quase nenhum outro acontecimento na terra que alcance uma repercussão de vastidão semelhante. “O que demonstra que com isso está se tocando algo radicalmente humano, e cabe perguntar-se onde se encontra o fundamento deste poder em jogo” (Fonte: www.zenit.org). O escrito foi recolhido em 1985 por um livro intitulado “Suchen, was droben ist” (“Buscar o de cima”). O então Cardeal Ratzinger destaca nessas linhas que “como jogo de equipe, o futebol obriga a um ordenamento do próprio indivíduo dentro do conjunto; une através do objetivo comum: o êxito e o fracasso de cada um estão cifrados no êxito e no fracasso do conjunto” (Fonte: www.zenit.org).

Ao que acrescenta: “o futebol ensina um enfrentamento limpo, em que a regra comum à qual o jogo se submete continua sendo o que une e vincula, ainda que na posição de adversários” (Fonte: www.zenit.org). O autor conclui que “a liberdade vive da regra, da disciplina que aprende o atuar em conjunto e o correto enfrentamento, o ser independente do êxito exterior e da arbitrariedade, e desse modo chega a ser verdadeiramente livre” (Fonte: www.zenit.org).

Na vida também é assim. Devemos ter uma disciplina, regras a seguir para obter êxito. Jesus pede para que nós sejamos coerentes e seguidores d’Ele. Se formos éticos, bons e honestos, então podemos tomar posse do Reino de Deus. Se cada um for fiel no pouco, Deus nos dará muito, pois a as coisas do Alto são para aqueles que sabem se doar plenamente pela causa do Reino. Então a justiça se torna aliada daqueles que querem viver em harmonia com todos. No céu, todos pertencem a um único time, que é o de Jesus.


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 29 de junho de 2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

Deus está vivo e próximo de nós

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O homem e a mulher foram criados por Deus e Ele quis estar em comunhão com eles em uma harmonia sem fim. O pecado na vida do homem e da mulher gerou desunião, morte, separação, egoísmo, maldade de toda ordem. Desfigurou o ser humano, apagou a imagem de Deus em cada pessoa humana. Deus é muito bom e é amor. Ele veio em socorro à humanidade para que o ser humano recupere a sua dignidade e viva a liberdade no amor.

O Papa nos diz: “Liberdade e amor coincidem! Ao contrário, obedecer ao próprio egoísmo conduz a rivalidades e conflitos” (notícia tirada de H2Onews - Newsletter em 28/06/2010). No Ângelus deste domingo, dia 28-06-2010, o Papa Bento XVI voltou ao tema do chamado de Cristo e das suas exigências. Indicações que “podem parecer muito duras, mas, na realidade, exprimem a novidade e a prioridade absoluta do Reino de Deus que se faz presente na Pessoa mesma de Jesus Cristo”. Quem renuncia a tudo, até mesmo a si mesmo, para seguir Jesus, precisou o Papa, entra em uma nova dimensão da liberdade, que São Paulo define “caminhar segundo o Espírito”.

Na conclusão da Oração Mariana, o Sumo Pontífice expressou a sua alegria pela proclamação de um novo Bem-Aventurado: Estéphan Nehmé, religioso da Ordem Libanesa Maronita, que viveu no Líbano entre o fim de Oitocentos e a primeira metade de Novecentos (notícia tirada de H2Onews – Newsletter em 28/06/2010).

O Papa fala que as férias são momentos de reencontrar as forças, viajar, encontrar novas pessoas e lugares recuperar as energias e assim ele nos diz: “Faço votos”, disse, “que os encontros com a natureza, com novas pessoas, com os frutos da criatividade humana sejam uma ocasião não somente para recuperar as forças físicas e o desenvolvimento intelectual, mas também de um mais intenso contato com Deus e de reforçar a fé” (notícia tirada de H2Onews - Newsletter em 28/06/2010).

Deus é vivo e caminha conosco e está próximo de nós sempre. Cabe a nós recuperar e fortalecer a fé em Cristo. Ele é o único que nos liberta por inteiro. Jesus pede para que vamos até Ele, porque ele assume as nossas franquezas e nos dá a graça santificante para que sejamos novas criaturas. Que no mundo haja mais amor. Deus nos ama e nos perdoa e tornar-nos preciosos aos olhos de Deus. Estamos nas mãos do Senhor e os nossos nomes estão gravados para sempre na eternidade (Cf. Is 49, 16) e Deus não esquece de nós nunca. Amém!

“Ecce in manibus meis descripsi te; muri tui coram me semper.” (Is 49, 16)

“Eis que gravei nas palmas da minha mão; os teus muros estão continuamente diante de mim.” (Is 49, 16)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 28 de junho de 2010

ACESSE
www.h2onews.org

segunda-feira, 28 de junho de 2010

A evangelização é necessária

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Há no mundo muita gente que não conhece Cristo, Nosso Senhor e Salvador. Conhecer significa ver, viver e ter uma experiência que marca a nossa existência humana. Como diz no ditado popular: “precisamos comer um saco de sal juntos... Aí podemos dizer que conhecemos alguém ou uma situação”. O maior perigo nosso é o de conhecer a superficialidade e fazer um juízo de valor sem devido julgamento da real situação de um fato ou de uma pessoa.

Jesus nos alerta para que não julgueis, porque, com a mesma medida que julgueis, alguém serás julgado. Então é sério o nosso julgamento. Mas Jesus fala que qualquer decisão deve passar pela correção fraterna. Primeiro pessoalmente e, se não for resolvida a questão, consulta-se mais uma pessoa ou duas para testemunhar. Assim ficará claro que há procura da solução para o impasse que venha a acontecer na vida de uma determinada pessoa ou comunidade.

Se não houver solução, o problema deve ser encaminhado à comunidade e, se não existir mudança e nem arrependimento, então que seja desligado, porque se quebrou a unidade que é tão importante na vida da Igreja. A Igreja precisa de evangelizadores que levam o anúncio do Cristo que quer que o homem e a mulher se libertem de tudo que tolhem a liberdade de ser pessoa.

A Igreja sempre nos ensina como mãe e mestra. Sem impor, mas sem deixar de propor, os cristãos devem responder “com urgência” à necessidade de evangelização, afirmou o Papa Bento XVI na Homilia da Missa celebrada em Porto, Portugal, antes de concluir sua visita apostólica ao país. O Papa havia ido para a cidade do Porto para celebrar a Eucaristia, cuja Homilia dedicou quase exclusivamente ao que o Papa João Paulo II (1978-2005) chamou de “nova evangelização” nas sociedades secularizadas (Cf. notícias tirada do portal www.a12.com em 24/05/2010).

O Papa Bento XVI ainda nos lembra. “O cristão é, na Igreja e com a Igreja, um missionário de Cristo enviado ao mundo. Esta é a missão inadiável de cada comunidade eclesial: receber de Deus e oferecer ao mundo Cristo Ressuscitado para que todas as situações de definhamento e morte se transformem pelo Espírito em ocasiões de crescimento e vida” (Cf. notícia tirada do portal www.a12.com em 24/05/2010).

Com efeito, afirmou o Papa, “se não fordes vós as suas testemunhas no próprio ambiente, quem o será em vosso lugar?”. Se a Igreja parasse de anunciar o Evangelho, “seria morrer a prazo, enquanto presença de Igreja no mundo”, diz o Papa. Diante da tentação do desânimo, Bento XVI pronunciou que “a ‘desproporção’ de forças em campo, que hoje nos espanta, já há dois mil anos admirava os que viam e ouviam a Cristo” (Cf. notícia tirada do portal www.a12.com em 24/05/2010).

“Era Ele apenas, das margens do Lago da Galiléia às praças de Jerusalém, só ou quase só nos momentos decisivos: Ele em união com o Pai, Ele na força do Espírito. E todavia aconteceu que, por fim, pelo mesmo amor que criou o mundo, a novidade do Reino surgiu como pequena semente que germina na terra...” (Cf. notícia tirada do portal www.a12.com em 24/05/2010).

Que a força do Espírito Santo, vindo a nós, nos anime para a missão na Igreja, na comunidade e na família. O mundo necessita de transformação que leva a uma conversão nas atitudes, nas relações humanas onde a pessoa está situada. Assim podemos vislumbrar um Reino de Deus em que todas as pessoas convivem como família de Deus.

Nossa Senhora Auxiliadora... Rogai por nós!


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 24 de maio de 2010

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Venha, Senhor, libertar os cativos

por Maicon Deivison Pinto Tavares
missao@arquimoc.org.br

"A Arquidiocese de Montes Claros foi sábia ao utilizar a internet como uma aliada. As informações e os artigos veiculados através do site ARQUIMOC não passam pela censura das grandes redes de comunicação e não estão sujeitos às pressões dos grupos políticos e empresariais. Este caminho (a internet) que já foi alternativo, é agora amplamente usado por toda a comunidade mundial como fonte de informação. A Arquidiocese de Montes Claros, através de seu site, está acessível ao mundo para uma parcela cada vez maior de pessoas".

Como foi preciso o companheiro Eduardo Souza em trecho do artigo intitulado "Mil artigos, uma esperança", de sua autoria e publicado no www.arquimoc.org.br na última terça-feira (23). O Setor de Comunicação Social da Arquidiocese de Montes Claros escreve aquilo que o “povo” [trabalhadores e trabalhadoras] quer ler, divulgar, anunciar e, acima de tudo, evangelizar, sem pretender disciplinar a vida cotidiana... Muitos jornais, revistas, rádios são pressionados por fortes coronéis e não conseguem publicar aquilo que é necessário para o desenvolvimento humano. E não o publicam por medo de serem calados. Mas, se todos se calam por medo, o que acontecerá com o nosso País?

A vida é muito curta e não sabemos o dia em que partiremos. Nesta última semana, uma mulher de 35 anos, casada e mãe de um filho, saiu da faculdade muito bem e, no outro dia, bem cedo, acordou e teve um AVC [Acidente Vascular Cerebral]. Os familiares ficaram surpresos. Ela era uma mulher aparentemente saudável, inteligente, extrovertida. E é nestes momentos que temos que refletir como estamos vivendo e se estamos vivendo conforme a vontade de Deus. Temos que amar o nosso semelhante, pois não sabemos quando ele partirá.

Para a surpresa de muitos, o renomado jornalista Fredi Mendes, diretor da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Montes Claros e colunista da revista “Tempo” foi preso suspeito de pedofilia. Muitos acham até graça nessa situação. Mas, na verdade, não existe nem um tipo de graça nesse contexto.

Um homem com uma vida tão bem estruturada cair atrás das grades é muito triste. E, se isso ocorre hoje, é por causa deste sistema [capitalista] escravizador que é imposto à sociedade contemporânea há séculos. Esse nobre senhor profissional de comunicação é digno de "pena" e de tratamentos médicos. É muito triste ver algo tão estarrecedor. Neste momento, podemos ver que não são somente alguns padres que são pedófilos e sim que esses casos são muitos, acontecem em vários setores sociais e envolvem tipos humanos diversificados. A nós, não nos cabe o julgamento e sim o perdão e a misericórdia.

Nesta semana, fomos surpreendidos com vários acontecimentos tristes. Mas, de maneira toda especial, um acontecimento muito feliz e marcante também vem nos alegrar, que são os 80 anos de vida doada ao serviço de Deus do Arcebispo Emérito de Montes Claros, Dom Geraldo Majela de Castro - homem de fé, paz e amor. Parabéns, Dom Geraldo.

Peço a Deus que envie seus anjos sobre nós e, de maneira especial, sobre a família dessa senhora de 35 anos que faleceu. E também envio forças aos familiares, parentes e amigos do jornalista Fredi Mendes, que enfrenta uma situação muito abaladora em sua vida. Que Maria possa passar na frente e combater todo o mal em nossa cidade. Peço a interseção do homem de luta e coragem com humildade: São José, rogai por nós!


Maicon Deivison Pinto Tavares nasceu em Montes Claros, Norte de Minas Gerais, em 08 de dezembro de 1991. É estudante e presta diversos serviços voluntários. Está prestes a fazer vestibular para o curso de Comunicação e Marketing.

NOTA
A Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Montes Claros prefere esperar mais detalhamentos do caso envolvendo o jornalista Fredi Mendes para se posicionar a respeito do assunto. A pedofilia, por si só, é um ato abominável, como condenou recentemente a Santa Sé. É preciso solidariedade e cuidado extremo nesses casos, com a vítima e com o praticante de tal ação. Pelas informações que temos a respeito do jornalista Fredi Mendes, ele é uma pessoa humana competente, dedicada e profissional.

Como estamos em ano eleitoral e em tempos em que o trabalho jornalístico está demasiadamente precarizado para quem o executa, fica sempre a dúvida: acusar um trabalhador da notícia de pedofilia, depois que ele produz a reportagem “PEDOFILIA - crime que destrói vidas” [ANO VI - Nº 36 - JUNHO DE 2008 - REVISTA “TEMPO”], deve, no mínimo, despertar o senso crítico das pessoas, e ainda mais nesta sociedade capitalista corrupta em que sobrevivemos.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Jesus é o bom pastor que cuida de suas ovelhas

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja se reúne em torno do altar onde celebra a Eucaristia que é o próprio Corpo de Cristo que é dado em alimento para nós e ao redor da mesa da Palavra que nos traz a Boa Notícia da Salvação. Cada Missa celebrada renova a nossa fé em Cristo, na sua Igreja e nos anima a assumir a irmandade solídária no irmão e na irmã humanos, formando “a grande família humana”, já dizia Dom Helder Pessoa Camara (1909-1999). As diferenças terminam no altar do Senhor.

A liturgia nos mostra Jesus o Bom pastor que cuida das ovelhas e tem um especial carinho para as que estão doentes, fracas e sem força. Ele conduz com segurança todas as ovelhas e não deixa ninguém fazer mal a elas. O pastor é aquele que vai à frente do rebanho para indicar o caminho que conduz às pastagens e às nascentes de água.

Ao olharmos o Antigo Testamento, encontramos a figura do pastor que cuida do rebanho. Podemos destacar alguns: Jacó, Moisés, Davi, etc. Israel, um povo escolhido, era sempre comparado a um rebanho, onde Deus toma conta e zelava por ele. O profeta Ezequiel afirma que o próprio Deus assumirá a condução do seu povo.

Ele porá à sua frente um Bom Pastor, que o livrará da escravidão e o conduzirá à vida. Essa promessa se cumpre em Jesus, que é o verdadeiro Pastor que dá vida pelo seu rebanho. No Livro dos Atos dos Apóstolos, vemos a pregação de Paulo e Barnabé, e a reação dos judeus e dos pagãos diante deles. Olhando para o lado dos judeus, percebe-se que eles se fecham, são ovelhas trancadas e que querem o monopólio de Deus e da verdade.

Por causa disso, são indiferentes as boas novas trazidas nas mensagens cristãs. Por outro lado, os pagãos recebem a pregação de Paulo e Barnabé com alegria e são atentos na mensagem salvadora de Cristo como ovelha que segue a voz do Pastor e se dispõem a segui-lo (Cf. At 13, 14.43-52). No Livro do Apocalipse de São João, nos é mostrada a meta final do rebanho, que é estar onde o seu pastor estar.

Jesus é o verdadeiro Cordeiro que será o Pastor por excelência e conduzirá a todos para fontes de águas vivificantes. Jesus é a fonte da vida. Lá não temos mais sede. Ele nos saciará sempre (Cf. Ap 7,9.14b-17). O Evangelista João mostra Jesus como Bom Pastor. Somente Ele pode nos conduzir a lugar seguro e levar a pessoa humana a pastagens verdejantes e a fontes cristalinas de onde brota a vida em plenitude.

Jesus conhece as suas ovelhas. Sabe o que elas precisam. Cuida de cada uma. Defende-as dos malfeitores. Elas não ficaram perturbadas e ninguém poderá arrancá-las da mão de Jesus. Muitos ficam perturbados diante das falhas de representantes da Igreja, das crises e confusões, que percebem nas comunidades. A Igreja não está confiada apenas nas mãos de pastores humanos...

Estes são apenas instrumentos, necessários e imperfeitos, do único Pastor que guia a Igreja e que sempre supre as falhas dos cristãos através do Espírito Santo. Podemos ter confiança na Igreja. Cristo nos garante. "Eu mesmo dou a vida para elas... e ninguém vai arrancá-las de minhas mãos...”. Jesus envia pessoas para ser instrumentos da sua Palavra: são padres, bispos, catequistas e agentes de evangelização.

Todos têm que seguir a mensagem genuína do verdadeiro Pastor, que é Cristo. Eles têm limites e imperfeições, mas, se deixarem ser conduzidos por Cristo, na força do Espírito Santo, terão êxito nas suas missões de servos d’Ele. Nós somos as suas ovelhas, devemos escutar a sua Palavra e confrontar com a nossa vida. Devemos seguir a voz de Cristo que traz a verdadeira liberdade.

Assim seremos famílias que educam seus filhos para a vida, operários que trabalham com honestidade, patrões que são justos nos salários aos seus empregados. E, por fim, cada cristão, como batizado, poderá testemunhar que crê no Cristo Ressuscitado que muda toda a realidade de morte em vida plena e abundante para todos. Seremos então pessoas novas que percorrem o caminho de Cristo, o Bom Pastor que não deixa ninguém excluído.

Cada cristão muda a si mesmo e a realidade em que vive. Desse modo, o mundo se torna mais fraterno e solidário. A luz brilha e as boas obras aparecem para dar testemunho que Cristo é Senhor da nossa história e da nossa vida. Podem ser discípulos do Bom Pastor também todos aqueles que, embora não conheçam Cristo, mas se sacrificam pelos pobres, praticam a justiça, a fraternidade, a partilha dos bens, a hospitalidade, a fidelidade, a sinceridade, a recusa à violência (Cf. Jo 10, 27-30).

“Oves meae vocem meam audiunt, et ego cognosco eas, et sequuntur me.” (Jo 10, 27)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 21 de abril de 2010

quarta-feira, 23 de junho de 2010

A terra e o céu são moradas do homem, da mulher e de Deus

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A cada domingo é celebrada a Páscoa de Cristo. Esta nos anima a prosseguir no mundo com atitudes cristãs coerentes para transformá-lo na justiça para todos. O contexto da liturgia desse domingo se dá antes da ascensão de Jesus ao Céu, onde um dia estaremos todos lá, fazendo parte da Igreja triunfante.

Jesus já fala da sua partida. Isto provoca tristeza nos apóstolos. Mas Ele garante a todos que sempre estará presente. Mas de outra forma. Nós ficamos também tristes com as partidas de nossos entes queridos que já fazem morada no céu, mas a esperança que vamos um dia estar com eles também nos alegra e dá esperança.

Jesus está presente na Eucaristia que celebramos na sua palavra partilhada, na missão de cada cristão, na autenticidade e coerência das nossas atitudes, na partilha, na justiça, na fraternidade e na solidariedade. No Livro dos Atos dos Apóstolos, vemos a presença de Jesus através do Espírito Santo, que conduz a Igreja no primeiro grande conflito (At 15, 1-2.22-29).

Com a entrada dos pagãos ao cristianismo, surge uma questão polêmica: deve-se impor também a eles a lei de Moisés? A Salvação vem pela “circuncisão” e pela observância da Lei judaica ou única e exclusivamente por Cristo? Diante desses questionamentos, os apóstolos reagem com discernimento. Reúnem-se em assembleia em Jerusalém e, dóceis à vontade do Espírito, mandam uma carta, apresentando a solução do problema.

"Decidimos, o Espírito Santo e nós, que não vos impor nenhum fardo, além do indispensável...”. É uma decisão sábia. A essa reunião se chamou em Concílio de Jerusalém. Esse caminho para resolver problemas que atingem a todos, a Igreja sempre fez na sua História, até hoje o faz. Ela sempre reúne com os seus bispos, ora em concílios, sínodos e assembleias. Na oração e na discussão, sempre na presença do Espírito Santo.

No Livro do Apocalipse de São João, faz uma linda descrição da Morada de Deus, a nova Jerusalém, onde viveremos a vida definitiva no seio da Trindade. Isto nos dá a certeza do céu, a pátria definitiva, para todos que foram bons, justos e fraternos e que colaboram com o Criador na hamonia entre as pessoas e a natureza em que vivem (Ap 21, 10-14.22-24).

O Evangelista São João apresenta o final do discurso da despedida... Cristo confirma sua presença na sua Igreja, enviando o Espírito Santo: "Ele vos ENSINARÁ e RECORDARÁ tudo o que vos tenho dito” (Jo 14, 23-29).

Hoje quem nos anima, consola e encoraja é Jesus, na força do Espírito Santo. Devemos ter na nossa vida esse Amor que inflama e nos impulsiona para a Missão. Jesus nos fala: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa MORADA...” (Jo 14, 23-29). Deus sempre esteve presente na nossa história. É um Deus próximo, "Emanuel": Deus conosco, a Arca da Aliança, a Tenda... "Porei minha casa bem no meio de vós, e o meu coração nunca mais vos deixará” (Lv 26, 11).

Se o mundo não estiver melhor, isto é por causa da nossa ausência e omissão nas nossas atitudes incoerentes na fé no Cristo Ressuscitado. Mas, se formos verdadeiros discípulos de Cristos, as nossas atitudes são de mudança, de promoção humana, de ética, de justiça e de busca do bem comum para todos.

“Paraclitus autem, Spiritus Sanctus, quem mittet Pater in nomine meo, ille vos docebit omnia et suggeret vobis omnia, quae dixi vobis.” (Jo 14, 26)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 06 de maio de 2010

terça-feira, 22 de junho de 2010

Jesus está a caminho de Jerusalém

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Ao olharmos a História da Salvação, notamos que Deus sempre veio ao encontro do homem e da mulher, chamando-os para a missão de poder realizar o Seu Plano de Libertação de todos os seres humanos, por inteiro. A liturgia nos ajuda a confirmar esses chamados que Deus também faz a cada um de nós, de modo particular. Deus é quem nos habilita e nos capacita para a missão de melhorar o mundo em que vivemos.

No Livro dos Reis, há o chamado de Eliseu. O profeta Elias já se encontra idoso e cansado. Ele recebeu a missão de Deus de consagrar Eliseu profeta. Este era um rico agricultor. Elias depara com Eliseu lavrando a terra. Lança sobre as suas costas o manto que o habilita para missão de profeta. Eliseu se entrega prontamente a Deus. Sacrificou a junta de bois e quebrou todas as amarras para estar totalmente a serviço do Divino. Deus o chama em sua vida cotidiana, em seu trabalho rotineiro, sem nenhum alarde, através da pessoa de Elias. Assim Deus faz conosco.

Ele nos chama na nossa própria vida, na nossa simplicidade e na humildade do existir humano por alguém que caminha conosco na comunidade (Cf. 1 Rs 19, 16b.19-21). São Paulo aos Gálatas nos mostra que Jesus nos quer livres para o seu seguimento. A liberdade que vem da vida nova nasce do nosso seguimento a Cristo que é Senhor da nossa vida e da nossa história. A lei que vai imperar na comunidade é o amor e o perdão, e devemos nos deixar ser conduzido pelo Espírito Santo (Cf. Gl 5, 1.13-18).

O Evangelista Lucas mostra o encerramento da missão de Jesus na Galileia e início da caminhada de Jesus para Jerusalém onde será a concretização da sua missão. Nesta caminha, Jesus mostra os valores do reino e pede aos discípulos e para nós também para seguir o mesmo caminho. Jesus vai pegar a sua cruz que vai dar a salvação, doando-se totalmente nela numa morte salvadora para toda a humanidade.

A cruz será sinal para a vida. Jesus não fica mais na cruz e nem no sepulcro. Ele ressuscita e presenteia a todos que forem capazes de assumir a cruz nesta vida, perdendo a vida no projeto de Deus para ter a vida plena. Há recusa dos samaritanos, mas há adesão de três discípulos ao projeto divinamente humano e humanamente divino. Muitas vezes, nosso comodismo impede que Cristo caminhe conosco para a Jerusalém Celeste.

Não podemos ser intolerantes com os que não aderem ao projeto maior do Pai. O caminho de Jesus é o da paz e o do amor, e não o da violência ou o da opressão e força. Na comunidade, aprendemos ser servidores de Cristo, na mansidão da missão. Não nos opomos aos que são contrários à Obra de Deus. É Ele quem abre as portas do coração humano ao projeto de libertação integral da pessoa.

A condição de seguir Jesus é estar disponível, estar com Ele aonde for. Jesus não tem moradia e nem lugar para se acomodar. Quem O segue deve ser desapegado ao mundo para não distrair e nem ficar atônito diante da morte e do sofrimento, e ser corajoso no seguimento ao Evangelho para não desviar da missão que é lhe imposta, e não voltar atrás. Cristo exige de seus seguidores três qualidades: 1ª) disponibilidade pronta e total; 2ª) desprendimento: renunciar a seguranças humanas; e 3ª) Perseverança: não voltar atrás (Cf. Lc 9, 51-62).

Deus nos chama sempre e há muita tarefa por fazer. Ele conta conosco e habilita-nos para o serviço da evangelização, transformado este mundo em um ambiente onde reina o amor, a justiça, a solidariedade e o perdão. Deus nos chama na comunidade para uma pastoral, para um retiro, para um ministério e que possamos ser dóceis ao seu chamado. Deus é sempre fiel e conta sempre conosco no projeto d’Ele de salvar a humanidade por inteiro.

Amém!


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

domingo, 20 de junho de 2010

Com Maria, mãos que educam

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Cristo,

Deus se solidariza com os mais necessitados e nos chama a ter solidariedade aos que mais precisam. Se olharmos a História da Salvação, narrada nas páginas da Bíblia, na tradição da Igreja e na vida dos santos, percebemos como os pobres são despojados de si e lançam-se para a ajuda mútua aos mais sofredores.

Podemos citar alguns exemplos. Hoje ouvimos que a viúva de Serepta tinha pouca farinha e azeite. Isto quase não era suficiente para ela e seu filho fazer o pão. Mas, ao hospedar o homem de Deus, chamado Elias, teve que servi-lo primeiro. Mesmo assim, não faltou nada naquela casa (Cf. I Reis 17, 7-16).

Quando Jesus nasceu, os primeiros que acolheram a Boa Notícia, dada pelos anjos, foram os pobres pastores e eles foram onde estava Jesus, ainda Menino Deus, pobre, em uma manjedoura (Cf. Lc 2, 8-20). Jesus é o Messias, justo e pobre que “anunciará a Paz a todas as nações, e o seu domínio irá de mar a mar, do Rio Eufrates até os confins da terra” (Cf. Zc 9, 9-10).

Jesus elogia os pobres em espírito e diz que deles é o Reino de Deus. O sentido teológico desta expressão significa o despojamento e a abertura de alma para ser participante da mensagem salvadora do Cristo Libertador. O Evangelista Mateus nos mostra Jesus que aconselha: sejamos sal da terra. Isto é, nós devemos ser pessoas sempre novas, que dão sabor bom a tudo que criam e que fazem este mundo ser mais fraterno, mesmo com todas as dificuldades impostas pela sociedade capitalista, que é esta onde vivemos na contemporaneidade.

Cristo ainda pede para que sejamos luz neste mundo para que a presença de Deus seja manifestada nas nossas atitudes de fé, de solidariedade, de partilha e de amor. Que todos possam ver as nossas boas obras e louvar Nosso Deus que sempre faz maravilhas e não nos decepciona. (Cf. Mt 5, 13-16).

O tema deste primeiro dia do Tríduo em preparação à Festa dos Sagrados Corações [11 de junho foi o Dia do Sagrado Coração de Jesus e encerrou o Ano Sacerdotal], é “Maria, mãos que educam”. Deus precisou de um sim de uma mulher que estava aberta à Graça de Deus. Ela se deixou conduzir pelo Espírito Santo. Não teve medo de se colocar nas mãos de Deus para ser a Mãe do Nosso Senhor. Ela é modelo de educadora. Pelas suas mãos, educou Jesus e deixou-se educar pela vontade divina.

Sabemos que educar é difícil, principalmente se a realidade for difícil, de obstáculos e preocupações. Maria é pessoa simples, mora em Nazaré, vive na humildade, em um mundo cheio de perseguições e preconceitos, como é o que vivemos hoje, apesar dos pré-conceitos estarem mais sob uma “bruma luminosa” publicitária. Mas, mesmo diante de tantas angústias e preocupações, Maria, Mãe da Igreja, soube acolher a mensagem cristã. Como na anunciação, ela soube que seria a Mãe de Jesus por obra do Espírito Santo (Cf. Lc 1, 26-38).

Na época do nascimento do Filho do Homem, ela não tinha onde dar a luz e, foi em um estábulo, onde seu filho pôde nascer (Cf. Lc 2, 1-7). Maria e José tiveram que fugir com Cristo recém-nascido para o Egito, devido à perseguição e matança dos inocentes por Herodes (Cf. Mt 2, 13-17). A preocupação dela e de José, na perda e alegria do encontro de Jesus no Templo, é que Ele mostra a Ela que Ele devia cuidar das coisas de Deus, seu Pai (Cf. Lc 2, 43-51).

Mas, ela tinha uma fé que não vacilava e transmitia-a a Jesus. Ele crescia em santidade, em estatura e em sabedoria (Cf. Lc 2, 52). Que lar abençoado onde só irradiava gratidão pelos dons que Deus concedia a eles. Jesus se abria para a missão porque Maria era a missionária que educa com a esperança de um Deus Salvador que olha e zela pelos pobres e humildes. Deus é sempre fiel. O seu Magnificat (Cf. Lc 1, 46-57) é retrato fiel da educadora que deixa o Mestre ensinar e ser ensinado por ela.

Augusto Cury, em sua obra “Maria, a maior educadora do mundo”, reforça-nos como esta mulher conseguiu, com um jeito especial, transformar uma criança em um verdadeiro homem de moral elevada e de sabedoria inigualável. A vida de Jesus de Nazaré, discutida por muitos, na visão do autor, teve triunfo graças à educação formada por Maria. Segundo esse autor, Maria é a mulher que não teve medo de mostrar ao seu filho a dura realidade da vida.

Uma jovem admirável que surpreendeu a muitos pela coragem de assumir com responsabilidade a capacidade de ensinar. Maria foi uma excelente educadora e os seus princípios que, na visão do autor poderiam influenciar na formação da educação dos filhos de hoje, são o grande desafio para educadores do mundo inteiro. Educar é buscar o conhecimento e transformá-lo em alimento para a vida, que acompanhará os que o receberem até os fins dos seus dias.

Que cada cristão possa encontrar na Escola de Maria a maneira singela e amorosa de mostrar e educar seu filho para a vida. Silenciosamente, Nossa Senhora nos mostra Jesus e nos ensina a ouvi-lo. É só Ele que tem A Palavra de Vida Eterna (Cf. Jo 6, 66-69) e é o Verdadeiro Caminho, Verdade e Vida (Cf. Jo 14, 1-14).

Sem as mãos de Maria, nós ficamos cegos, sem rumo e podemos ficar desnorteados e não ter o encontro com Cristo. Por Maria, também se chega a Jesus. Amém!

“Pauper et sedens super asinum et super pullum filium asinae.” (Cf. Zc 9, 9)

“Ele é pobre, vem montado num jumento, num jumentinho, filho de uma jumenta.” (Cf. Zc 9, 9)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Cristo e seus seguidores

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A cada celebração, reunimo-nos como cristãos porque somos seguidores de Cristo. A liturgia nos ajuda saber quem é Cristo e optar por Ele, sendo solidários com os outros irmãos. Nós temos vida em Cristo. No Livro de Zacarias, é apresentado um homem justo e inocente “transpassado”. Isto nos desperta para uma atitude de conversão e volta para Deus. A morte de um justo é fonte de vida. Cada um que morre por causa da justiça e do amor são estrelas brilhantes no Reino de Deus. João identificou esse misterioso personagem com Jesus (Cf. Zc 12, 10-11; 13, 1).

Na Carta de São Paulo aos Gálatas nos é apresentada uma afirmação que, pelo Batismo, somos novas criaturas revestidas de Cristo. A vida velha do pecado, do egoísmo e da escravidão do pecado não pode mais imperar em nós. Somos chamados a ser filhos de Deus em uma vida de comunhão com Deus e com os irmãos. A lei que vai imperar em nós é o amor (Cf. Gl 3, 26-29).

O Evangelista Lucas nos exorta para seguir o Cristo, o verdadeiro Messias, e há uma proposta de seguir Jesus. Todos são convidados. Jesus questiona os apóstolos sobre Ele. Primeiro, Ele quer saber sobre o que os outros pensam d’Ele e depois vai direto aos apóstolos com esta pergunta: quem sou eu para vocês?

Jesus é Mestre e Senhor. Para segui-Lo, é preciso renunciar a si mesmo e tomar a cruz. Esta condição é importante para a missão. Não podemos ficar apegados a coisas ou a mesmices do mundo que, muitas vezes, não trazem felicidade plena. Para ser de Cristo é preciso coragem de dizer sim para a vida, defender os valores da vida, ser porta voz da justiça, da liberdade, do amor e da solidariedade aos mais necessitados (Cf. Lc 9, 18-24).

Somos seguidores de Cristo não porque Ele fez milagres e prodígios, mas porque Ele é Deus que salva o homem da escravidão do pecado que traz morte e não vida. Pedro é corajoso e nos mostra um testemunho de peso dizendo que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus. Esta verdade é traduzida na vida de Cristo como Servo Sofredor, predito em Isaías. Jesus assume a cruz de cada um de nós e aceita levá-la até a sua última conseqüência, que é a morte na cruz que dá vida para todos.

Se queremos segui-Lo, devemos fazer o mesmo. Se for preciso, também pegar a cruz da missão que pode ser a morte para que outros tenham vida. Aprendemos, na comunidade, a ser luz, a ser semente de esperança e de vida partilhada no bem comum com todos. Assim, somos verdadeiros cristãos que fazem a diferença no mundo. Que a realidade de morte se transforme em vida nova para nós e para todos. Amém!

“Dicebat autem ad omnes: ‘Si quis vult post me venire, abneget semetipsum et tollat crucem suam cotidie et sequatur me’.” ( Lc 9, 23)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 16 de junho de 2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Desigualdade...

por Maicon Deivison Pinto Tavares
maiconmissionariodapascom@yahoo.com.br

Infelizmente, encontramos em nossa sociedade [capitalista] uma divisão totalmente incoerente aos olhos de Deus. De um lado, muito dinheiro e, de outro, muita miséria. De um lado, pai de família que roubou um pão pra matar a fome de seus filhos indo preso e, de outro, políticos e coronéis roubando e matando, e nada é feito contra eles. Aonde iremos com tanta divisão?

Na caminhada das grandes e pequenas cidades do Brasil, encontramos muita fragilidade e, mesmo assim, muitos ainda defendem políticos desonestos e cínicos, como o próprio presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que vê seus amigos roubando, mas sempre diz que não viu nada.

Quando as pessoas honestas e trabalhadoras vão à luta são impedidas e agredidas por capangas desses coronéis da política, que ainda insistem em querer ser pessoas respeitadas. O amor vence tudo, mas, quando o amor é usado com luta. Apenas amar a sociedade [Capitalista, Socialista ou Feudal?] e não lutar pelos direitos do povo [“Trabalhadores” não seria a palavra mais ideal?] não adianta nada.

Deus está em cada coração e mente [seja ela mais intelectualizada ou não; ser mais inteligente não quer dizer necessariamente que uma pessoa é mais humana]. Nós não podemos ter medo de ir às ruas para construir um projeto popular ["Projeto Popular"? Esta expressão significaria um projeto que beneficiasse e agradasse todas as pessoas e não apenas grupos étnicos e culturais, o que fragmenta a luta dos trabalhadores?].

Nem precisamos ir muito longe para ver pessoas sérias e simples realizando um trabalho extraordinário em lugares nada importantes [parafraseando um ditado popular africano] para os políticos. Aqui, em Montes Claros, temos as Pastorais Sociais e a Assembleia Popular que se reúnem e organizam o povo.

Trabalho concreto em prol do bem estar do povo. Isso sim é importante. A alegria concreta só estará conosco quando as mesas se encherem de pão, quando os pais de família estiverem empregados, quando a educação for uma educação de qualidade, quando os políticos que têm a ficha suja estiverem fora do poder, quando as culturas não mais forem oprimidas [Há culturas que oprimem?], quando os direitos e os deveres das crianças e dos adolescentes forem cumpridos.

Tenhamos, meu povo, força e coragem para lutar contra toda e qualquer corrupção e maldade. Na certeza de que a alegria verdadeira está só em Deus, sejamos felizes e realizados em nossa totalidade.

terça-feira, 15 de junho de 2010

A nossa escolha faz a diferença

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O ser humano é a dádiva mais preciosa de Deus. “Com efeito, eu sou Iahweh, o teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador. Por teu resgate, dei o Egito, Cuch, e sabá, dei-os em teu lugar. Pois que és precioso aos meus olhos és honrado e eu te amo, entrego pessoas no teu lugar e povos pela tua vida” (Is 43, 3-4).

Somos feitos à sua imagem e semelhança de Deus (Gn 1, 26-27). Se tomarmos consciência disso e acreditar nessa verdade, o mundo entra em harmonia com todo ser criado. Não haverá exploração, as pessoas se relacionarão como irmãs que têm um Pai em comum. Os pais têm alegria de estar com seus filhos, ajudando-os a amadurecer na fé, na vontade e no exercício da liberdade. A paz e o progresso se entrelaçarão e a justiça acontecerá.

Se educarmos bem as crianças, teremos pessoas firmes e sem violências. As cadeias e as prisões se tornarão vazias, pois as pessoas estarão libertadas de todo desvio moral, ético, egoísta, etc. Haverá alegria nas crianças, jovens, adultos e idosos, porque há um mundo marcado pela presença de Cristo.

A Praça São Carlos foi o local do encontro dos jovens com o Santo Padre, o Papa Bento XVI, em Turim, para a sua primeira viagem apostólica na Itália em 2010. O entusiasmo e a alegria dos jovens, que compareceram numerosos e de toda a região, envolveram o Papa, que falou da felicidade, da plenitude da vida que se realiza somente nas escolhas radicais e definitivas, vividas com fidelidade (Cf. H2Onews - Newsletter em 03/05/2010).

Em uma sociedade onde tudo muda velozmente, o Sumo Pontífice convidou os jovens a abraçar o amor do Senhor, a respirar a verdadeira liberdade. Na vida, onde o futuro ainda deve ser criado, Bento XVI pediu que estabeleça uma relação de amizade sincera com Jesus, que ama a todos, para além das fragilidades e fraquezas, que o encontrem na oração, na confissão e na Eucaristia. “Deus nos criou em vista do eterno”, afirmou o Papa, pensando nas pessoas que vivem situações de sofrimento, e colocou no coração de cada um a semente para uma vida que realize algo de belo e de grande. (Cf. H2Onews - Newsletter em 03/05/2010).

“Hoje vivemos em um contexto cultural que não favorece relações humanas profundas e desinteressadas, mas, pelo contrário, induz a fechar-se em si mesmo, ao individualismo, a deixar prevalecer o egoísmo que existe no homem. Mas o coração de um jovem é, por sua natureza, sensível ao amor verdadeiro. Por isso, me dirijo com grande confiança a cada um de vocês e lhes digo: não é fácil fazer da nossa vida algo de belo e de grande. É duro, mas, com Cristo, tudo é possível!” (Cf. H2Onews - Newsletter em 03/05/2010).

Estas palavras do nosso Papa nos ajudam e nos confortam para que não percamos a esperança nos jovens. Eles são preciosos porque têm entusiasmo, sonho, coragem e vontade de fazer este mundo melhor. Apesar de que vivemos em uma cultura de morte espalhada por toda parte, também vemos a luz de Cristo que orienta a todos e encoraja-nos para não perdemos a esperança, pois Ele, Jesus, está vivo e está conosco. Vale a pena estar em comunhão com Ele e com todas as pessoas, e que a paz d’Ele esteja no nosso coração, na família, na Igreja, na sociedade, dando-nos força para construir um Reino já na terra, na harmonia planetária, onde a vida é sempre respeitada.

“Nemo potest duobus dominis servire: aut enim unum odio habebit et alterum diliget, aut unum sustinebit et alterum contemnet; non potestis Deo servire et mammonae.” (Mt 6, 24)

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” (Mt 6, 24)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 03 de maio de 2010

ACESSE
www.h2onews.org

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Deus se solidariza com a vida

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Em cada liturgia que participamos e celebramos, somos chamados a ser testemunha e ter a experiência do Deus da Vida. No 1º Livro dos Reis, é narrada a morte do único filho da viúva de Serepta, na casa onde o Profeta Elias se hospedava. A mulher, angustiada, acha-se culpada pela morte do seu filho. Mas o Profeta Elias tem outra visão daquela morte e recorre ao Deus da Vida.

Esse recupera a criança do vale da morte. Se prestarmos atenção nesse episódio da morte do filho da viúva de Serepta, percebemos duas atitudes diferentes: a mulher perde a esperança e quer encontrar um culpado, mas Elias confia no Deus da Vida e que sabe que Ele não abandona o homem no vale da morte (Cf. 1Rs 17, 17-24).

São Paulo, na Carta aos Gálatas, mostra-nos a sua defesa das acusações recebidas. A sua missão de evangelizar não foi aprendizado pelas ciências humanas, mas por revelação do próprio Cristo, Senhor e Salvador da Humanidade (Cf. Gl 1, 11-19). O Evangelista Lucas nos mostra os dois cortejos: um que levava o filho morto da viúva de Naim, e o outro que tem a presença de Jesus, Senhor da Vida e da História.

Quando não encontramos Jesus, somos pessoas vivas que têm atitudes de morte, mas quando deixamos Cristo fazer morada em nós, algo diferente ocorre, porque vamos ter vida. Jesus se compadece daquela viúva quando se depara no cortejo fúnebre. Diz a mulher: “Não chores mais”. E para o filho morto diz: “Levanta-te”.

O pranto dá o lugar para a vida. Quando Deus está presente em nossa vida, tudo é alegria e o povo glorifica Deus por tudo. Jesus se solidariza com a humanidade (Cf. Lc 7, 11-17). Somos confrontados com esta cena todos os dias da nossa existência. A morte que dá um vazio e a vida que Deus dá sempre para nós. Quem crê em Jesus, não é abandonado na morte. Vamos ter vida eterna em Cristo na Ressurreição prometida por Ele a todos.

Como cristãos, somos convidados a nos solidarizar com os doentes, com os pobres. É uma ajuda muita importante que alivia os sofrimentos dos outros. Assim podemos dizer sempre como o povo daquele tempo que exclama: "Um grande profeta surgiu em nosso meio e Deus visitou o seu povo".

“Accepit autem omnes timor, et magnificabant Deum dicentes: ‘Propheta magnus surrexit in nobis’ et: ‘Deus visitavit plebem suam’.” (Lc 7, 16)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 04 de junho de 2010

domingo, 13 de junho de 2010

A Evangelização é urgente

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Todos os batizados têm uma responsabilidade para levar a Boa Nova de Jesus a todos, sem distinção de raça, etnia, cor, gênero, etc. Há muitas pessoas que carecem de saber, conhecer e fazer experiência de Cristo vivo no nosso meio. Jesus se deixa conhecer por todos. Ele é solidário à humanidade.

Todo dia temos a oportunidade de ouvir que Deus quer falar para nós. Recebemos a eucaristia, um grande presente de Jesus para nós. Temos um alimento por excelência. Ele nos mata a fome e nos dá um grande desejo de ser missionário de Cristo no mundo.

O Papa em Portugal nos falou que mundo espera por Cristo, mesmo sem saber. Sem impor, mas sem deixar de propor, os cristãos devem responder “com urgência” à necessidade de evangelização, afirmou o Papa Bento XVI, na Homilia da Missa presidida em Porto, capital de Portugal, antes de concluir sua visita apostólica ao país (http://www.zenit.org/article-24906?l=portuguese em 14/05/2010).

O Papa havia ido para a cidade do Porto para celebrar a Eucaristia, cuja Homilia dedicou quase exclusivamente ao que o Papa João Paulo II (1978-2005) chamou de "nova evangelização" nas sociedades secularizadas.

A celebração aconteceu na Avenida dos Aliados, em frente ao Palácio Municipal, e dela participaram quase 120 mil fiéis, vindos de todo o país, e também da Espanha e de outros países europeus (http://www.zenit.org/article-24906?l=portuguese em 14/05/2010).

O Papa nos diz que "o cristão é, na Igreja e com a Igreja, um missionário de Cristo enviado ao mundo. Esta é a missão inadiável de cada comunidade eclesial: receber de Deus e oferecer ao mundo Cristo ressuscitado para que todas as situações de definhamento e morte se transformem, pelo Espírito, em ocasiões de crescimento e vida”.

Com efeito, afirmou o Papa, "se não fordes vós as suas testemunhas no próprio ambiente, quem o será em vosso lugar?" (http://www.zenit.org/article-24906?l=portuguese em 14/05/2010).

Se a Igreja parasse de anunciar o Evangelho, "seria morrer a prazo enquanto presença de Igreja no mundo”, disse o Papa Bento XVI. Diante da tentação do desânimo, Bento XVI nos exorta que "a ‘desproporção' de forças em campo, que hoje nos espanta, já há dois mil anos admirava os que viam e ouviam a Cristo" (http://www.zenit.org/article-24906?l=portuguese em 14/05/2010).

"Era Ele apenas, das margens do Lago da Galiléia às praças de Jerusalém, só ou quase só nos momentos decisivos. Ele em união com o Pai. Ele na força do Espírito. E, todavia, aconteceu que, por fim, pelo mesmo o amor que criou o mundo, a novidade do Reino surgiu como pequena semente que germina na terra...” (http://www.zenit.org/article-24906?l=portuguese em 14/05/2010) em 14/05/2010).

Assim, a Palavra de Deus, semeada pelos missionários leigos, religiosos e padres a cada pessoa, não fica em vão. Ela penetra dentro do coração da pessoa, germina com a força do Espírito Santo e produz frutos. Os frutos são visíveis porque produzem justiça, amor, fraternidade, comunidade de pessoas renovadas. Deus torna-se centro da vida humana e nada pode ofuscar a grandeza do amor divino por nós.


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 28 de maio de 2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sacerdócio: divinização ou humanização?

Na manhã da última terça-feira (08), aconteceu Reunião dos Padres Novos coordenada pelo Padre Adão Pedro Soares Pereira, Pároco da Paróquia São Geraldo de Salinas, Setor Norte Arquidiocesano.

O Pároco da Paróquia Nossa Senhora Rosa Mística de Montes Claros, Cônego Oswaldo Gonçalves Vieira, da Ordem Premonstratense, ministrou palestra sobre o Ano Sacerdotal aos cerca de 20 presbíteros presentes a esta reunião. Padre Oswaldo explicou que o Ano Sacerdotal foi instituído para analisar a questão da identidade do ministério. Nesta Arquidiocese, é considerado Padre Novo quem tem menos de cinco anos de Sacerdócio.

Pároco da Paróquia São Gonçalo de Francisco Sá, Padre Oldair Cardoso, ordenado em dezembro de 2006, pouco depois de Padre Adão, chegou quase no fim do encontro, mas fez reflexões consideráveis a respeito da divinização do Sacerdócio ou da sua humanização.

O Ano Presbiteral é celebrado também por causa dos 150 anos de São João Maria Vianney, Padroeiro dos Presbíteros. Veja abaixo vídeo que mostra parte deste encontro entre Padres Novos desta Igreja Particular.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Escola da Cidadania socializa 40 adolescentes de paróquias da Arquidiocese de Montes Claros

Durante a tarde do último domingo (06), lideranças juvenis da Escola da Cidadania Dom Luciano Mendes de Almeida na Arquidiocese de Montes Claros repassaram a grupos de base de 40 adolescentes de sete paróquias e quase-paróquias (São Sebastião, Nossa Senhora de Montes Claros e Beato José de Anchieta, Nossa Senhora de Fátima, São João Batista, Santa Rita de Cássia, Nossa Senhora do Carmo e Sagrado Coração de Jesus) o conteúdo da formação do encontro da Pastoral do Menor do Regional Leste II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), acontecido nos dias 28, 29 e 30 de maio deste ano, em Divinópolis (MG).

Com dinâmicas, apresentação da Palestra "Renascendo para a Cidadania" e estudo de grupo a respeito de questões como cidadania e sua relação com o meio ambiente e a religião, estes 40 adolescentes foram entretidos em assuntos que incentivam a criatividade e o pensar humanos, sempre sob os olhares atentos da educadora da Escola da Cidadania, Maria Isméria Pinheiro Ezequiel, e da coordenadora arquidiocesana da Pastoral do Menor, Flávia Araújo de Almeida. A abertura desta formação foi conduzida por Aderson Vasconcelos Santos. Neste vídeo abaixo, confira trecho do início desta capacitação.



Sede da Pastoral do Menor Arquidiocesana
Endereço: Rua Januária, 387, Centro de Montes Claros
CEP 39.400-077

E-MAIL PARA CONTATO
pastoraldomenorarquimoc@yahoo.com.br

SITES E BLOGS RELACIONADOS
www.escoladacidadania.blogspot.com
www.cnbbleste2.org.br

segunda-feira, 7 de junho de 2010

As vocações são fruto do testemunho cristão

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A sociedade atual está marcada pelo secularismo e por um individualismo muito grande. O mundo se desenvolve desordenadamente. A cada dia, as tecnologias são mais novas e inovadoras, mas isso não está fazendo com que a humanidade evolua para o bem. A cada dia que passa, a violência, a ganância, a corrupção, os vícios e a imoralidade campeiam por toda parte. O ser humano se sente acuado, com medo e fica isolado nos seus condomínios fechados, engaiolados por uma segurança sem medida.

Tudo isso não está dando paz e segurança para as pessoas, que se sentem inquietas e inseguras. O que está faltado na nossa sociedade e o que se pode mudar para que o ser humano se humanize? É a pergunta que todos fazem. Nós, cristãos, temos a resposta: quando o ser humano voltar para Deus e segui-Lo nos seus preceitos, ele encontrará sentido para a sua vida. A vocação do homem e da mulher é ser feliz e estar em comunhão com Deus que caminha na sua história e com todos os seres vivos, isto é, desde os vegetais, os animais terrestres, aquáticos, voadores, a terra e todo ser humano.

O ser humano sem Deus se barbariza e a sua atitude se torna hostil à outra pessoa, trazendo morte e desordem moral, política, psicossocial e religiosa. Nós precisamos de pessoas novas que atuem na sociedade, transformado-a em um bem para todos. Em todos os tempos, os homens e as mulheres se sentem vocacionados e espelham as suas respostas de vida vendo outras pessoas que testemunham com a sua vida a favor de pessoas indefesas, doentes e excluídas da sociedade contemporâneas. São pessoas especiais que consomem a sua vida a favor dos que mais necessitam.

Já as lideranças, muitas vezes, confrontam-se com os maus humanos, que não querem o bem comum dos outros, isto é, tiram os diretos mais fundamentais do homem e da mulher. O testemunho das pessoas que lutam para que o mundo seja melhor é a melhor maneira para conscientizar outros irmãos e irmãs da necessidade de união e mobilização constantes. É preciso ser humano que se encoraja em assumir papéis de importância na sociedade, na igreja, na família e em todo lugar.

Que sejamos luzeiros esclarecedores do mundo que há de ser tornar melhor para se viver em harmonia. O Reino de Deus já começa a resplandecer em nosso meio. Este reino de irmãos onde todos terão diretos e vez na sociedade e na comunidade cristã. São coisas simples, mas que são essenciais ao ser humano, como moradia, saúde, educação e uma vida digna para todos. É o amor perfeito que é capaz de fazer qualquer pessoa humana doar a própria vida em nome de Cristo a favor dos fracos e indefesos.

Nada pode atrapalhar para que o cristão assuma o seu papel importante na igreja, no mundo e na família. A força renovadora da Páscoa de Cristo transforma coração, alma, espírito e vida, e liberta para a eternidade. Tudo começa em Deus e tem a eternidade para sempre aos que amam de coração ao Deus da Vida.

Que das nossas atitudes brotem a esperança em dias melhores para todos. Amém!

“Ideo notum vobis facio quod nemo in Spiritu Dei loquens dicit: ‘Anathema Iesus!’; et nemo potest dicere: ‘Dominus Iesus’, nisi in Spiritu Sancto.” (1 Cor 12, 3)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 20 de abril de 2010

domingo, 6 de junho de 2010

“Cristo Sacerdote transformou a violência em amor”

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Eucaristia nos alimenta e nos une como irmãos e irmãs. O Corpo de Cristo nos dá força para lutar contra todas as injustiças, contra a cultura da morte e contra a imoralidade que atinge a humanidade. Jesus nos apresenta o Pai Misericordioso atento da nossa fragilidade humana e nos assiste com a sua graça. “Cristo foi sacerdote verdadeiro e eficaz porque era repleto da força do Espírito Santo” e de toda a plenitude do amor de Deus. Foi o que disse o Papa na quinta-feira (03), Solenidade de Corpus Christi, na Basílica de São João de Latrão. “Esta é a força divina”, acrescentou, “que transforma a extrema violência e a extrema injustiça em ato supremo de amor e de justiça”. (H2Onews - Newsletter 04/06/2010).

Por isso, acrescentou Bento XVI, o Filho assumiu a nossa humanidade e por nós se deixou “educar” em meio ao sofrimento. A paixão foi, para Jesus, como uma consagração sacerdotal, e Cristo, concluiu o Papa, tomou distância “de uma concepção ritual da religião, criticando quem dava mais valor aos preceitos humanos ligados à pureza ritual do que à observância dos mandamentos de Deus, ou seja, ao amor por Deus e pelo próximo” (H2Onews - Newsletter 04/06/2010). “O sacerdócio de Cristo comporta o sofrimento. Jesus realmente sofreu e o fez por nós. Ele era o Filho e não necessitava aprender a obediência a Deus, mas nós sim precisávamos e sempre precisamos” (notícia tirada de H2Onews - Newsletter 04/06/2010).

Com a vinda de Jesus, a humanidade descobre a via do amor que transforma toda a realidade de não vida para a realidade de vida plena para todos. Ele vem pelo bom uso da nossa liberdade que permite a cada um de nós doar-se plenamente aos outros. A Paixão e a Morte de Jesus nos interpelam para o sofrimento redentor que dá e resgata vidas. É a prova do maior amor que a humanidade experimentou. Quando abraçamos a causa de Cristo, tornamo-nos verdadeiramente cristãos e fazemos a diferença no mundo. Assim o mundo fica melhor e as nossas relações ficam humanitárias, fraternas e cheias de amor solidário.

Deus caritas est!


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 05 de junho de 2010

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sábado, 5 de junho de 2010

Cheque devolvido

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Certa vez, um pai tinha um filho e queria educá-lo bem. O pai sabia que o estudo (uma formatura) ajuda muito a pessoa a se realizar para poder fazer o bem a todos. Mas, o filho não levava nada a sério. Depois de muito pensar e refletir, o pai pensou e tomou uma resolução. Então, ele falou para o Filho: se você cumprir bem todos os seus deveres de filho e ser um bom estudante, quando você formar, darei um presente precioso que você vai gostar muito. Farei uma proposta. Se você se formar bem, eu lhe darei um carro de última geração.

O filho movido por esta proposta estudou bastante e tornou-se um médico de nota 10. O pai fez uma festa daquelas. O pai lhe entrega um presente: uma caixa linda. O jovem acredita que ali continha a chave do tão esperado carro. Quando o jovem abriu, viu que era uma Bíblia. Ficou irritado com o pai e houve uma grande briga e ruptura, e o presente ficou caído no chão.

Muitos anos se passaram. O jovem ficou longe do pai. Mas, um dia, esse pai morre. O filho resolve ir ao enterro dele. A mãe, chorosa, diz ao filho: seu pai queria que aquele presente fosse mais importante, porque é a Palavra de Deus. Então, ele, triste, pega o presente e abre a Bíblia. Para a sua surpresa, estava o cheque devolvido que dava para comprar o carro que tanto ele queria e que o pai tinha lhe prometido.

Tinha também uma carta de seu pai que dizia: desculpe filho. Queria que você aprendesse que não são as motivações pessoais que trazem a felicidade para os outros, mas a Palavra de um Deus que se encarna para salvar toda a humanidade. Que esta lição nos ajude a descobrir o sentido da nossa vida e que, muitas vezes, Deus está nos ensinado, mas nós devolvemos a oportunidade como este cheque devolvido (reflexão a partir de um texto de autor desconhecido).


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 23 de maio de 2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Eucaristia alimenta nossa missionariedade

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Jesus Cristo...

Hoje celebramos a Festa do Corpus Christi, considerado dia santo, uma festa instituída pela Igreja para testemunhar publicamente a presença real de Cristo na Eucaristia. Jesus estará presente na aparência do pão e do vinho, depois da consagração. É o próprio corpo e sangue de Cristo no altar. O sacrifício renovado no altar em todas as missas, aqui e no mundo inteiro, atualiza o mistério da Paixão, Morte, Ressurreição e da Ascensão de Cristo. Nós não conseguimos ver com os olhos humanos e nem de modo racional, mas com os olhos da fé que temos em Jesus, podemos então acreditar na sua presença real que nos alimenta e nos dá força na vida de comunidade.

Na comunidade, aprendemos a sair do eu para o nós e somos motivados para o bem comum, para a partilha, para a justiça e para a fraternidade. Na ceia de Jesus, nós encontramos a unidade e a fraternidade. Não há diferença entre nós se estivermos unidos na oração, na partilha e nos ensinamentos dos apóstolos que hoje é a Igreja. Ela é a mestra e mãe que cuida de cada um de nós.

Deus caminha na nossa história e não nos deixa desamparados. Foi assim no deserto, onde Povo de Deus, já liberto da escravidão, passa necessidade e não havia mais alimento. Deus é fiel. Ele acaba bem todo o seu projeto. Deus coloca à prova o seu povo para mostrar que não só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus. Ele sacia o povo com maná e jorra água da pedra. Assim sacia a fome e a sede do povo sedento e faminto, e também não deixa que as pessoas fiquem mortas pelas mordidas de cobras e picadas de escorpiões. Deus é presente e exige fidelidade (Cf. Dt 8, 2-3.14b-16a).

São Paulo nos lembra uma vez que há um só pão. Nós, embora somos muitos, somos um só corpo. Então, nesta Festa da Eucaristia aprendemos a viver em comunidade e, desse modo, estamos fazendo parte do corpo de Cristo, onde Jesus é a Cabeça e nós os seus membros. Cada membro tem importância e, quando está em harmonia e sintonizado com Cristo, com a comunidade e com a Igreja, tudo funciona bem. O Reino de Deus aparece no nosso meio (Cf. 1 Cor 10, 16-17).

O Evangelista João exorta que precisamos ver em Jesus o verdadeiro alimento que dá vida e vida em abundância. Na Ceia Eucarística, alimentamos de Jesus. Ele torna-se alimento para a nossa salvação. Quem está ligado a Cristo e com os irmãos no laço de fraternidade estará unido a Ele e com Deus Pai na força do Espírito Santo. Se recebermos a Eucaristia, o Pão dos homens, o Pão dos anjos, o Pão dos caminhantes, chegaremos ao céu, construindo já aqui um Reino que todos têm vez e voz.

Jesus diz: minha carne é a verdadeira comida e o meu sangue é a verdadeira bebida. Quem se alimenta de Jesus nunca vai ter fome e quem bebe o seu sangue nunca vai ter sede (Cf. Jo 6, 51-58). Que cada Eucaristia que participamos e recebemos seja sinal da unidade que dispomos fazer nas nossas pastorais e movimentos. Que ninguém seja excluído do nosso meio. Que sejamos solidários e compassivos com os nossos doentes, as crianças indefesas, idosos desamparados e pobres, pois eles sãos os mais desprotegidos de nossa sociedade consumista, hedonista e materialista. Sejamos missionários da Palavra de Deus que é viva, transformadora da estrutura de morte para uma estrutura de Vida.

Portanto, sejamos instrumento de vida para o nosso irmão e irmã que está ao nosso lado. Somos um povo peregrino, pois sabemos para onde vamos, temos um norte seguro que é Cristo, Nosso Senhor e Salvador. Amém!

“Dixit ergo eis Iesus: ‘Amen, amen dico vobis: Nisi manducaveritis carnem Filii hominis et biberitis eius sanguinem, non habetis vitam in vobismetipsis.” (Jo 6, 53)

“Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós.” (Jo 6, 53)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 21 de maio de 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

Auto-segurança

por Maicon Deivison Pinto Tavares
maiconmissionariodapascom@yahoo.com.br

Muitas vezes, em nossa vida, nós não nos sentimos seguros nas nossas atividades. Acredito que o ser humano que não sente segurança em si mesmo não consegue ir muito longe na vida. Temos que ser convictos e ter segurança no sucesso de tudo aquilo que realizamos.

Outro dia, eu estava sentando na praça em frente à Igreja Matriz da Paróquia Santa Rita de Cássia de MOC e uma moça se aproximou, muito triste, com dizeres maléficos. Ela se dizia muito sozinha, mas eu logo disse que nunca estamos sozinhos quando fazemos a opção por Cristo, pois o mesmo está pronto e com muita vontade de nos amar e nos ensinar a sermos verdadeiros discípulos missionários.

Não podemos desistir por achar que a vida não tem sentido. O sentido da vida está no Cristo Jesus. Nós só aprendemos a valorizar a pessoa humana em sua totalidade quando temos um encontro simples eterno com Jesus. Só em Jesus, encontramos a alegria verdadeira e eterna.