ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

terça-feira, 31 de maio de 2011

Deus já não é invisível para o homem, diz papa

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Nós fazemos parte da Igreja pelo Batismo e somos, por isso, filhos adotivos de Deus. Somos agraciados no Filho de Dele. Ele quis que fôssemos agregados ao Povo da aliança, amado e escolhido por Ele. Deus nos ama infinitamente e nos propõe uma comunhão contínua com Ele. Somos libertados no sangue redentor de Cristo. Ele nos impulsiona sempre para a missão de evangelizar e transformar o mundo. Cada cristão deve assumir com coragem, sem temer nada, a vida de comunidade, de família e no testemunho de vida na sociedade. Deus quis estar conosco sempre. Por causa disso, enviou seu filho único através de Maria. Assim, Jesus nos mostra Deus que é amor sempre.

“O Novo Testamento pôs fim à invisibilidade do Pai”, quando Deus “mostrou seu rosto” em Jesus Cristo, afirmou hoje o papa, ao introduzir a Oração do Regina Coeli, junto aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro. Crer em Deus e crer em Jesus “não são dados separados, mas um único ato de fé, a plena adesão à salvação realizada por Deus Pai mediante seu Filho Unigênito”, afirmou o papa.

Jesus, de fato, “com sua encarnação, morte e ressurreição, libertou-nos da escravidão do pecado, para nos dar a liberdade de filhos de Deus, e nos revelou o rosto de Deus, que é amor: Deus pode ser visto, é visível em Cristo”. Portanto, “só crendo em Cristo, permanecendo unidos a Ele, os discípulos, entre os quais estamos nós, podem continuar sua ação permanente na história”, acrescentou o papa (www.zenit.org).

No entanto, esta presença de Deus, às vezes, passa despercebida. “É próprio do mistério de Deus atuar de modo oculto”. “Só, pouco a pouco, Ele constrói na grande história da humanidade sua história. Faz-se homem, mas de maneira que possa ser ignorado por seus contemporâneos, pelas forças que contam a história”. Através da morte e ressurreição de Jesus, explicou o papa, Deus “quer chegar à humanidade”.

“Continuamente, Ele bate às portas do nosso coração e, se abrirmos, lentamente nos torna capazes de ‘ver’”, disse. Por isso, “para os cristãos, para cada um de nós, o Caminho para o Pai é se deixar guiar por Jesus, por sua palavra de Verdade, e acolher o dom de sua Vida” (www.zenit.org).

Cada vez que ouvimos a voz da Igreja, através do seu Magistério oficial, nos anima e nos fortalece na decisão de estarmos em comunhão com Deus e com todos os nossos irmãos. A missão é do Senhor e nós emprestamos a nossa voz, a nossa disposição e a nossa vida para que Jesus possa ser Revelado como Ele é, isto é, um Deus conosco.

Cabe a cada um de nós sermos transparentes nas nossas atitudes de cristão, vivendo realmente a partilha, o amor e a solidariedade em nosso meio. Ser um diferencial no mundo. Não se omitir nunca. Ser um fator agregador e de comunhão entre os que militam na seara do Senhor.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 28 de maio de 2011

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domingo, 29 de maio de 2011

Devoção à Maria é aliança para não viver em pecado, diz papa

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O mês de maio já está quase no seu final e ele é sempre dedicado de modo mais especial à nossa Mãe do Céu, Maria. Nela aprendemos a ser obedientes a Deus, escutando a sua Palavra e meditando-a para o nosso crescimento espiritual e fidelidade a Ele. Deus se manifesta de modo admirável nesta mulher que soube ouvir Deus na sua vida. Ela não usurpou desta prerrogativa que Deus lhe concedeu para que fosse a mãe do único salvador da Humanidade, Jesus. Se abrirmos o nosso coração a Ele, tudo mudará em nós. Sairemos do egoísmo, quebraremos as armadilhas do inimigo e ainda mais nos santificaremos e ficaremos em comunhão com Ele sempre na vivência cristã na comunidade Igreja.



“O pontífice afirmou ainda que a devoção à Virgem Maria ajuda a santificar o próximo e a alcançar a salvação eterna. Na parte da tarde do dia 27-05-2011, os membros da Congregação Mariana Masculina de Regensburg, da Alemanha, foram acolhidos pelo santo padre. Em seu discurso a eles, lembrou as palavras do papa Pio XII que, em 1948, em uma de suas encíclicas, falou sobre a devoção à Nossa Senhora. "Cada fiel que dedica à Mãe de Deus uma devoção especial estabelece uma aliança para não viver em pecado e para, com toda a força, sob a proteção de Maria, santificar o próximo e alcançar a salvação eterna", ressaltou o pontífice” (Cf. www.cancaonova.com).

Assim, queridos irmãos e irmãs, somos agraciados por Deus sempre, através da sua graça que nos santifica e nos faz estar em intimidade com Ele na oração, na escuta da Palavra e na participação da Eucaristia. Com Maria e com a intercessão dos santos, nós somos, a cada dia, transformados em pessoas novas com gestos de amor, de partilha, de humildade e de serviço aos que mais precisam da nossa ajuda.

Deus nos ama e nos faz estar em comunhão com Ele sempre na força do Espírito Santo. O cristianismo deve mostrar a sua força no testemunho de vida de cada um que crê em Cristo e ser embaixador Dele neste mundo. O mundo se vê na grandeza da obra de Deus que ilumina as suas maravilhas criadas.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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sábado, 28 de maio de 2011

Jesus chamou colaboradores após atenta escuta do Pai, explica papa

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Deus precisa de colaboradores que sejam fiéis no chamado Dele para evangelizar o mundo. O mundo precisa conhecer a Verdade de Deus através do testemunho dos cristãos. Jesus, antes de voltar para o Pai, deu aos seus seguidores e a nós um mandato, que é “ide a todo o mundo, batizai em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinai a todos o que Jesus ordenou e fez na terra. Deus tem um plano de salvação que foi realizado em Jesus Cristo. Devemos tomar posse através da nossa adesão a Ele. Quem estiver em comunhão com Ele tem vida plena.

“Bento XVI encoraja as pastorais vocacionais para que incentivem os jovens a responderem ao chamado de Deus”. O primeiro ato foi a oração [pelos discípulos]: antes de os chamar, Jesus passou a noite sozinho, em oração, à escuta da vontade do Pai, numa elevação interior acima das coisas de todos os dias”. É desta forma que o papa Bento XVI explica como Jesus chama os seus “colaboradores” para que respondam à vocação, conforme apresentou na Mensagem para o 48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, divulgada nesta quinta-feira, 10. O Dia de Oração acontecerá em 15 de maio, no 4º Domingo de Páscoa, e terá como tema "Propor as vocações na Igreja local" e, no documento apresentado hoje, o santo padre incentiva as Igrejas locais a se empenharem na “arte de promover e cuidar das vocações” (www.cancaonova.com).

Bento XVI ressalta ainda que toda vocação parte, em primeiro lugar, de um diálogo de intimidade com Deus e, que apesar de exigente, o chamado tem como objetivo seguir os passos do Crucificado e Ressuscitado. “A proposta, que Jesus faz às pessoas ao dizer-lhes 'Segue-Me!', é exigente e exaltante: convida-as a entrar na sua amizade, a escutar de perto a sua Palavra e a viver com Ele; ensina-lhes a dedicação total a Deus e à propagação do seu Reino”, destaca.

O chamado pelas vocações continua atual, mas parece estar “sufocado por outras vozes”. É o que ressalta Bento XVI ao encorajar todos aqueles que trabalham com as vocações para que as incentivem e levem os jovens a se aprofundarem em sua relação com Deus: “É preciso que cada Igreja local se torne cada vez mais sensível e atenta à pastoral vocacional para [os adolescentes e os jovens] crescerem numa amizade genuína e afetuosa com o Senhor, cultivada na oração pessoal e litúrgica, para aprenderem a escuta atenta e frutuosa da Palavra de Deus” (www.cancaonova.com).

Deste modo, segundo o pontífice, quando os jovens entram neste diálogo íntimo com Deus e Sua Palavra, o resultado será a descoberta de que a vocação não significa uma anulação da pessoa vocacionada. “Entrar na vontade de Deus não aniquila nem destrói a pessoa, mas permite descobrir e seguir a verdade mais profunda de si mesmo”, esclarece.

Por fim, o papa enfatiza que o cuidado com as vocações é favorecido quando se busca a unidade e a comunhão com a Igreja. Além disso, afirma que os momentos de vivência comunitária são o ambiente propício para que os jovens despertem “o sentido de pertença à Igreja e a responsabilidade em responder, com uma opção livre e consciente, ao chamamento para o sacerdócio e a vida consagrada” (www.cancaonova.com).

O nosso papa como sempre nos orienta e nos faz entender que a missão dos cristãos é muito grande, pois o mundo de hoje precisa conhecer Jesus e aderir a Ele de modo consciente e livre para que esse mundo em que vivemos se transforme na justiça e na paz. Jesus é o modelo por excelência, pois Ele deu exemplo em tudo, dando a sua vida para a nossa salvação. O seu sangue derramado vitalizou os cristãos. Somos mais fortes na medida em que somos convertidos a Jesus. Deus nos ama e nos quer em comunhão com Ele na convivência dos outros que militam na comunidade.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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NOTÍCIAS DA HORA

ASSEMBLEIA DA PASTORAL DO MENOR


No próximo domingo, 29 de maio de 2011, a partir das 13h e 30min, acontecerá Assembleia da Pastoral do Menor/Projeto Escola da Cidadania “Dom Luciano Mendes de Almeida” da Arquidiocese de Montes Claros na Comunidade Santo Antônio e São Francisco Xavier (Bairro Vila Greice) da Paróquia Nossa Senhora de Montes Claros e Beato José de Anchieta (Grande Maracanã), em MOC. Participe!

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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Papa: para salvar o homem, Deus precisa abrir o coração humano para o bem

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A oração é o vínculo eficaz para cada homem e para cada mulher entrar em comunhão mais íntima com Deus. Através da oração, aproximamo-nos mais do coração de Deus, que ouve a oração do justo que intercede pelos seus irmãos e irmãs. Deus sempre nos ouve e nos quer prontos para que Ele haja em nós plenamente.

Deus nos ama e nos quer próximos Dele sempre, e nos dá a sua graça para alcançarmos a vida eterna. A eternidade nos espera e nós a construímos juntos com nossos irmãos de caminhada. Precisamos nos despir do homem velho e nos vestir do homem novo.

A justiça divina cria o bem com o perdão. Deus precisa abrir o coração humano para salvar o homem e a mulher da "espiral do pecado". É o que disse Bento XVI durante a Audiência Geral na Praça São Pedro, no Vaticano. Ele refletiu sobre a figura de Abraão e a sua capacidade de interceder junto a Deus para a salvação da humanidade.

Na catequese, o papa, de fato, começou com um episódio estrelado por Abraão, o patriarca judeu. Retirado do Capítulo 18 do Gênesis, a história relata quando Deus estava pronto para destruir os habitantes de Sodoma e Gomorra por sua maldade (www.zenit.org).

Mas aqui, diz o papa, que "antes de Abraão, Deus coloca a necessidade de evitar a justiça rígida" e não se limita a interceder pelos inocentes, mas para todos. Ele coloca uma nova ideia de justiça. Não aquele que se limita a punir os culpados, como fazem os homens, mas um ser divino diferente que é Justiça, tem boa aparência e cria, através do perdão, a transformação do pecador. Converte-o e grava-o.

"Com a sua oração”, continuou Bento XVI, “Abraão não defende uma justiça puramente retributiva, mas uma intervenção de salvação que, tendo em conta o inocente, isenta de culpa os maus que é perdoado".

Para Abraão, os inocentes não podem ser tratados como criminosos. Mas devemos "tratar o culpado como o inocente, pondo em prática um sistema de justiça superior", oferecendo-lhe uma chance de salvação, porque, se os criminosos aceitarem o perdão de Deus e confessarem, permitindo salvar a culpa, a maioria não vai continuar a fazer o mal”. Também se tornarão justos. Não mais precisarão ser punidos.

"Com o seu fundamento”, explicou o papa, “Abraão está emprestando a sua voz mais o seu coração com o divino: o desejo de Deus é misericórdia, amor e desejo de salvação”. Com a voz de sua oração, Abraão dar voz ao desejo de Deus, que não é destruir, mas salvar Sodoma, dar vida ao pecador arrependido" (www.zenit.org).

Infelizmente, disse o papa, nem mesmo 10 pessoas justas foram encontradas em Sodoma e Gomorra. As cidades foram destruídas. Isso porque, Deus, em sua bondade, precisa de "uma pequena parcela da propriedade para salvar a humanidade de um grande mal, para uma "transformação do interior”.

É necessário transformar "o ódio em amor, a vingança em perdão". Se dependesse da salvação de 10 justos em Jerusalém, como o profeta Jeremias diz, pode ser salvo por um único direito. "O número”, disse o papa, “caiu de novo”. “A bondade de Deus vai mostrar ainda o maior bem. No entanto, isso ainda não é suficiente. A grande misericórdia de Deus não pode encontrar a resposta à boa aparência, e Jerusalém caiu sob o cerco do inimigo” (www.zenit.org).

"Devemos nos tornar aquilo que Deus quer por direito. E este é o mistério da Encarnação: para garantir uma justiça, Ele mesmo se fez homem para se tornar o justo permanentemente, totalmente inocente, que vai trazer a salvação ao mundo, morrendo na cruz, perdoando e intercedendo por aqueles que não sabem o que eles fazem".

"E a oração de cada homem vai encontrar sua resposta. Então toda a intercessão à nossa vontade seja plenamente ouvida", concluiu (www.zenit.org).

Assim somos feitos para estar em comunhão com Deus na oração e na escuta da sua Palavra, em uma vivência comunitária. Não podemos, de modo algum, omitir, na nossa missão, o Evangelho. Deus nos quer livres e abertos para a sua graça agir em nós. O mundo é transformado na medida em que nos convertemos a Deus e realizamos boas obras.

A vida acontece na medida em que há partilha, solidariedade e perdão entre os irmãos e as irmãs de caminhada. O Reino de Deus já está em nosso meio e a força do Espírito Santos nos impulsiona a sermos melhores sempre.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Papa fala sobre maravilhas do universo com astronautas da ISS

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja está presente no mundo e ela é antevisão da liturgia que será sempre na eternidade com Deus. A Igreja neste mundo é peregrina e está no mundo, compartilha das maravilhas da ciência em que o homem domina conforme mandato de Deus desde a criação por Ele. O ser humano colabora com a obra de Deus, pois ele foi feito à imagem e semelhança de Deus. O nosso papa conversa e faz as perguntas e recebe da tripulação as respostas.

Bento XVI conversa com a tripulação da nave espacial Endeavour, em sua última missão. O papa Bento XVI entrou em contato direto, via satélite, com os tripulantes da Estação Espacial Internacional (ISS) na tarde deste sábado, 21 de maio de 2011, às 13h11 (hora local). O encontro aconteceu por ocasião da última missão da nave espacial mais famosa do mundo, a Shuttle Endeavour, que encerra sua trajetória no universo com a ‘visita’ do pontífice. “Estou muito contente por esta extraordinária oportunidade de conversar com vocês durante esta missão”.

“A humanidade está experimentando um período de progresso extremamente rápido nos campos do conhecimento científico e das aplicações técnicas. Esta conversa me dá a chance de expressar minha própria admiração e apreço por vocês e por todos aqueles que colaboram para tornar possível sua missão. Mas isso é uma conversa. Portanto, não devo ser apenas eu o único a falar. Estou muito curioso para ouvir vocês me contarem sobre suas experiências e reflexões. Se vocês não se importarem, gostaria de fazer algumas perguntas", disse Bento XVI em tom de investigação e proximidade com os tripulantes da nave (www.cancaonova.com).

O papa destacou que, da Estação Espacial, é possível ter uma visão muito diferente da Terra, a partir da qual aparece com obviedade que todos os homens vivem juntos e o quanto absurdo seja lutar e matar uns aos outros. "Quando vocês contemplam a Terra aí de cima, perguntam-se sobre o modo como as nações e as pessoas vivem juntas aqui em baixo, ou sobre como a ciência pode contribuir para a causa da paz".

O astronauta Mark Kelly (EUA) respondeu afirmando que não se veem fronteiras a partir do espaço, mas ao mesmo tempo se verifica que as pessoas continuam a lutar umas com as outras. Ele citou os conflitos no Oriente Médio e por recursos, como os energéticos, indicando que as tecnologias utilizadas no espaço podem ser adaptadas para a Terra e, assim, contribuir para a redução considerável da violência (www.cancaonova.com).

Bento XVI salientou que um dos temas que frequentemente retoma em seus discursos diz respeito à responsabilidade que todos os homens possuem com o futuro do planeta, evidenciando os sérios riscos existentes para o desenvolvimento e sobrevivência das futuras gerações. "A partir do seu ponto de observação extraordinário, como veem a situação na Terra? Vocês percebem sinais dos fenômenos com os quais devemos estar mais atentos?".

O astronauta Ron Garan (EUA) disse que, ao mesmo tempo em que é possível ver a beleza do planeta que nos foi dado, também se pode verificar o quanto ele é frágil. Ele destacou a maravilha de se perceber que é uma espécie de "papel fino", a camada atmosférica, que separa a vida na Terra do vácuo do espaço, bem como de pensar que todos os homens vivem juntos em um planeta em meio à escuridão do espaço. Por fim, indicou que a própria ISS, construída através de uma parceria de diversas nações, é exemplo de que somente com trabalho e cooperação mútuos se podem resolver muitos dos problemas que afetam nosso planeta (www.cancaonova.com).

O sucessor de Pedro explicou que, apesar da experiência extraordinária e muito importante que os tripulantes da ISS têm no espaço, voltaram à Terra e voltarão a viver como os outros homens, mas terão a autoridade de falar sobre suas vivências. "Quais são as mensagens mais importantes que vocês gostariam de dar, para os jovens, especialmente, aqueles que viverão em um mundo fortemente influenciado por suas experiências e descobertas?".

O astronauta Mike Finchke (EUA) indicou que a Terra é uma das mais belas obras que Deus fez e que uma das mais importantes mensagens é dizer às crianças e aos jovens que há um universo inteiro a se explorar em união. Endeavour levou 130 passageiros e lançou três satélites em 40 anos de missões (www.cancaonova.com).

O bispo de Roma recordou que a exploração do espaço é uma fascinante aventura científica, mas também uma aventura do espírito humano, um poderoso estímulo para se refletir sobre as origens e o destino do universo e da humanidade. "Quem crê em Deus, frequentemente olha para o infinito do céu, medita sobre o Criador de tudo, impressiona-se com o mistério da sua grandeza. É por isso que a medalha que eu dei a Roberto Vittori é um sinal de minha própria participação em sua missão, medalha que representa a criação do homem - como pintado por Michelangelo no teto da Capela Sistina. No meio de seu intenso trabalho e pesquisa, vocês chegam a parar e sobre isso - talvez até mesmo a fazer uma oração ao Criador? Ou será mais fácil pensar sobre essas coisas depois que tiverem retornado à Terra?".

O astronauta italiano Roberto Vittori disse que estar a bordo da ISS é um trabalho extremamente intenso, mas que todos têm a oportunidade de, quando chega a noite, olhar para baixo, para a Terra. "Quando nós temos um momento para olhar para baixo, a beleza das três dimensões do nosso planeta captura meu coração e eu rezo. Rezo por mim, pelas nossas famílias, pelo nosso futuro", disse (www.cancaonova.com).

Bento XVI, por fim, dirigiu-se ao astronauta também italiano Paolo Nespoli. Disse que ficou sabendo que a mãe de Paolo havia falecido dias atrás e que, quando esse voltasse à casa em alguns dias, não a encontraria mais a lhe esperar. "Todos somos próximos a você, também eu rezei por ela... Como viveu esse tempo de dor? Vocês se sentem distantes e isolados e sofrem com uma certa sensação de separação, ou se sentem unidos entre vocês e inseridos em uma comunidade que é próxima com atenção e afeto?".

O astronauta Paolo disse que as orações do papa chegaram até a ISS e que seus colegas de tripulação estiveram próximos a ele neste momento. Saber que várias pessoas estavam unidas a ele neste momento trouxe grande consolo (www.cancaonova.com).

O santo padre acompanhou as imagens dos astronautas através de uma grande tela de vídeo, enquanto a bordo da ISS chegavam somente o som e as vozes. O contato via satélite durou cerca de 20 minutos. Após uma breve introdução, o papa fez cinco perguntas aos astronautas e concluiu com uma saudação. A partir da Sala Foconi do Palácio Apostólico Vaticano, estavam presentes, juntamente com o santo padre, o presidente da Agência Espacial Italiana, Enrico Saggese; o diretor de Voos Humanos e Operações da Agência Espacial Europeia, Thomas Reiter; o chefe do Estado Maior da Aeronáutica Militar Italiana, Giuseppe Bernardis.

Ao final do contato via satélite, agradeceu pela oportunidade, "que ajudou a mim e a muitas pessoas a refletir sobre importantes questões relacionadas ao futuro da humanidade. Desejo a vocês o melhor para o seu trabalho e para o sucesso de sua grande missão a serviço da ciência, colaboração internacional, autêntico progresso e pela paz no mundo. Continuarei a acompanhá-los em meus pensamentos e orações e prazerosamente concedo a Bênção Apostólica" (www.cancaonova.com).

Assim, a Igreja caminha neste mundo e contempla as maravilhas do autor da vida e de toda a Criação. Deus é criador de tudo e o ser humano colabora com Ele ate hoje na medida em que coloca os seus talentos a serviço de todos. Nós resplandecemos a glória de Deus nas nossas atitudes e no testemunho de vida. O cristão é chamado sempre a dar testemunho da sua fé em Cristo e ainda mais dar razão à sua crença em Deus. Nós acreditamos no Deus vivo que age na história humana e na vida de todos que viveram na santidade e no martírio.

Esses são estrelas que iluminam a caminhada do povo de Deus rumo ao céu na Luz de Cristo Ressuscitado. Tudo fala de Deus e nós O contemplamos e O adoramos, pois para Ele é toda honra, glória e poder.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Papa: “Bíblia é Palavra inspirada por Deus para salvação dos homens”

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja é nutrida pela Palavra de Deus que impulsiona para a missão. A Palavra anima os discípulos e as discípulas daquele tempo e a nós também hoje. Nós somos uma Igreja em missão. A modernidade tem requerido que o homem se baste por si mesmo, sem depender da Igreja e de Deus. Assim, a sociedade se distancia dos verdadeiros valores humanos que dignificam a pessoa. Jesus veio para que o homem e a mulher se encontrem em comunhão que leva a vida.

“Em sua mensagem aos membros da Pontifícia Comissão Bíblica, o papa Bento XVI explicou que as Sagradas Escrituras são a Palavra inspirada por Deus que contém a verdade que toda pessoa deve conhecer para alcançar a salvação. No texto dirigido ao cardeal dom William J. Llevada, por ocasião de assembleia plenária, que confrontou o tema ‘Inspiração e verdade da Bíblia’, o santo padre ressaltou que este tema é um dos pontos principais da exortação apostólica pós-sinodal ‘Verbum Domini’, tratado na parte inicial. "Uma interpretação dos escritos sagrados que ignora ou esquece sua inspiração não tem em conta sua característica mais importante e valiosa: sua proveniência de Deus”, prossegue (www.a12.com).

“Bento XVI recordou que, na mesma exortação apostólica, os padres sinodais destacaram a conexão entre o tema da inspiração e o da verdade das Escrituras. Por isso, o aprofundamento no processo da inspiração levará também, sem dúvida, a uma maior compreensão da verdade contida nos livros sagrados”. "Mediante sua Palavra, Deus quer nos comunicar toda a verdade sobre si mesmo e sobre seu plano de salvação para a humanidade. O compromisso de descobrir cada vez mais a verdade dos livros sagrados equivale, portanto, a buscar conhecer sempre melhor a Deus e o mistério de sua vontade salvífica" (www.a12.com).

“O papa ressaltou também que é essencial e vital para a vida e a missão da Igreja que os textos sagrados se interpretem de acordo com sua natureza. “A inspiração e a verdade são os aspectos constitutivos desta natureza”, afirmou. Assim, Bento XVI assegura que os esforços neste campo terão uma verdadeira utilidade para a vida e a missão da Igreja. "Em uma boa hermenêutica, não se pode aplicar mecanicamente o critério da inspiração, assim como o da verdade absoluta, extrapolando uma frase ou uma expressão", diz o papa.

Finalmente, o santo padre indicou que o plano no qual é possível perceber as Sagradas Escrituras como Palavra de Deus é o da unidade da história de Deus, em uma totalidade em que os elementos se iluminam reciprocamente e são abertos à compreensão” (www.a12.com).

A Escritura Sagrada é interpretada seguramente pela Igreja no seu Magistério outorgado por Cristo a Pedro. O papa, como sucessor de Pedro tem a autoridade de nos ensinar na sã doutrina e interpretar a Palavra de Deus para que o cristão e a cristã não caiam no erro. Desse modo, somos libertados pela verdade de Cristo que nos deixa livre para sermos de fato filhos e filhas de Deus, herdeiros do Reino por Cristo. Deus ilumina a cada um de nós batizados que estão em comunhão com Deus, com a sua Igreja e com todos de boa vontade.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 10 de maio de 2011

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Bento XVI revela mistério do corpo nu

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Deus nos fez como uma obra prima que tem beleza e valor. Somos amados na grandeza do nosso ser. A criação é a obra perfeita de Deus. Tudo nela fala e canta Deus. Nada passa desapercebido por Ele. Somos amados infinitamente por Deus e Ele nos carrega em suas mãos. Nós temos valor como uma pedra preciosa que foi purificada no sangue derramado por Jesus na sua Cruz.

Assim diz São Pedro: Pois sabeis que não foi como coisas perecíveis, isto é, como prata e ouro, que fostes resgatados da vida fútil que herdastes dos vossos pais, mas pelo sangue precioso de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem macula, conhecido antes da fundação do mundo, mas manifestado, no fim dos tempos, por causa de vós. Por Ele vós crestes em Deus que o ressuscitou dos mortos e lhe deu a glória de modo que a vossa fé e a vossa esperança estivessem postas em Deus.

Reflete sobre teologia do corpo de João Paulo II

Bento XVI apresentou, na última sexta-feira, a "beleza integral" da sexualidade, que pode ser compreendida ao descobrir o mistério que o corpo humano esconde. O papa resumiu, com estas palavras, as contribuições mais originais do pensamento de João Paulo II, em sua "teologia do corpo".

O sucessor de Karol Wojtyla tratou deste tema ao receber em audiência os membros do Instituto Pontifício João Paulo II, centro acadêmico universitário fundado pelo pontífice polonês na sede da Universidade Pontifícia Lateranense de Roma, por ocasião dos 30 anos de sua fundação. Aquele centro foi criado em 13 de maio de 1981, mas João Paulo II não pôde pronunciar suas palavras de anúncio, devido ao atentado provocado pelo terrorista Ali Agca (www.zenit.org).

Joseph Ratzinger começou recordando que, pouco depois da morte de Michelangelo, o pintor Paolo Veronese foi chamado diante da Inquisição, com a acusação de ter pintado figuras inapropriadas ao redor da Última Ceia.

"O pintor respondeu que também na Capela Sistina os corpos estavam representados nus, com pouca reverência. Foi o próprio inquisidor quem defendeu Michelangelo com uma resposta que se tornou famosa: 'Você não sabia que nestas figuras não há nada que não seja espírito?'".

"Atualmente, é difícil para nós entender estas palavras”, reconheceu o papa, “porque o corpo aparece como matéria inerte, pesada, oposta ao conhecimento e à liberdade próprios do espírito. Mas os corpos pintados por Michelangelo estão repletos de luz, vida, esplendor" (www.zenit.org).

"Ele queria mostrar, dessa maneira, que nossos corpos escondem um mistério”, reconheceu o papa. Neles, o espírito se manifesta e age. Estão chamados a ser corpos espirituais". "Se o nosso corpo está chamado a ser espiritual, sua história não deveria ser a da aliança entre o corpo e o espírito? De fato, longe de opor-se ao espírito, o corpo é o lugar em que o espírito habita. À luz disso, é possível entender que nossos corpos não são matéria inerte, pesada, mas que falam, se soubermos escutar, com a linguagem do amor verdadeiro".

O corpo, prosseguiu, "nos fala de uma origem que nós não conferimos a nós mesmos". "Podemos afirmar que o corpo, ao revelar-nos a Origem, carrega consigo um significado filial, porque nos recorda nossa geração, que mostra, através dos nossos pais que nos deram a vida, Deus Criador" (www.zenit.org).

"Somente quando reconhece o amor original que lhe deu a vida, o homem pode aceitar a si mesmo, pode se reconciliar com a natureza e com o mundo. À criação de Adão segue a de Eva. A carne, recebida de Deus, está chamada a tornar possível a união de amor entre o homem e a mulher e a transmitir a vida. Os corpos de Adão e Eva aparecem, antes da Queda, em perfeita harmonia".

"Há neles uma linguagem que não criaram um eros radicado em sua natureza, que os convida a receber-se mutuamente do Criador, para poder, dessa maneira, doar-se". "A verdadeira fascinação da sexualidade nasce da grandeza desse horizonte que se abre: a beleza integral, o universo da outra pessoa e do 'nós' que nasce da união, a promessa de comunhão que lá se esconde, a fecundidade nova, o caminho que o amor abre a Deus, fonte de amor".

"A união em uma só carne se torna, então, união de toda a vida, até que o homem e a mulher se convertam também em um só espírito. Abre-se, assim, um caminho no qual o corpo nos ensina o valor do tempo, do lento amadurecimento no amor".

A partir desta perspectiva, concluiu o papa, "a virtude da castidade recebe um novo sentido. Não é um 'não' aos prazeres e à alegria da vida, mas o grande 'sim' ao amor como comunicação profunda entre as pessoas, que exige tempo e respeito, como caminho rumo à plenitude e como amor que se converte em capaz de gerar a vida e de acolher generosamente a vida nova que nasce" (www.zenit.org).

Assim, as palavras do nosso papa fazem cada um de nós compreendermos que o nosso corpo tem valor e deve ser respeitado e dignificado numa vida de comunhão com Deus sempre. O espírito Santo habita em nós e nós somos o templo de Deus.

Que o corpo revele sempre a imagem perfeita de Deus que ama a todos sem distinção. Somos filhos no Filho de Deus no Espírito Santo.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 17 de maio de 2011

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Disponibilidade no seguimento a Cristo

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Estamos no Mês de Maio, Mês de Maria, a modelo do seguimento a Cristo, pois ela soube ouvir e escutar a Palavra de Deus. Ela é a arca de Deus, pois carregou no seu ventre o verbo encarnado e trouxe o verdadeiro maná, pois Jesus vem sempre a nós como hóstia viva que nos alimenta e nos dá a vida plena.

Santo Agostinho disse que Maria fez plenamente a vontade do Pai e por isso é mais para Maria ter sido discípula de Cristo do que Mãe de Cristo (Sermões 5, 7).

O seguimento consiste em crer em Deus, na sua Palavra que liberta, na voz da Igreja em seu Magistério e viver em comunidade como servo. Jesus pede a nossa obediência e ainda a prática da sua Palavra na vida como um porta voz Dele no mundo. Maria no seu sim a Deus permitiu que o autor da vida viesse ao mundo através dela, e hoje Jesus quer ser anunciado através da nossa vida coerente a Deus na oração, na comunhão e na escuta da sua Palavra.

Quem é o modelo de seguimento é Maria, a nossa mãe do céu, e se queremos ser seguidores de Cristo, devemos aprender de Maria, a serva que estava sempre disposta a praticar a Palavra e nos intercede a Deus para sermos fiéis a Ele sempre. Jesus Cristo disse de que sua mãe, seus irmãos e suas irmãs e bem-aventurados são os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática.

Assim Ele já inclui em primeiro lugar sua própria Mãe. Ela é bem-aventurada porque mais e melhor acolheu e cumpriu a Palavra, prolongando seu “faça-se em mim segundo a sua palavra” da anunciação (Lc 1, 38). A grandeza de Maria não está só de ser a Mãe de Cristo, mas na realização do plano de Deus de salvar a humanidade em Cristo, pois ela soube ouvir o pedido de Deus e respondeu plenamente com a sua vida. Se queremos ser discípulo ou discípula, precisamos entrar na escola de Maria. Ela deixou a Palavra de Deus penetrar na sua vida por completo.

João Paulo II, na Encíclica sobre a Mãe do Redentor, diz: “Maria continuava, pois, mediante a fé, a ouvir e a meditar aquela palavra, na qual se tornava cada vez mais transparente, de um modo que excede todo conhecimento” (Ef 3, 19), a auto-revelação de Deus vivo. E assim, Maria Mãe tornava-se, em certo sentido, a primeira “discípula” do seu Filho, a primeira a quem ele parecia dizer: “Segue-me”, mesmo antes de dirigir este chamamento aos Apóstolos ou a quaisquer outros (Cf. Jo 1, 43)” - RM, 20.

No Documento de Puebla, 292-293, vemos o valor de Maria. Foi a fiel companheira do Senhor em todos os caminhos. A maternidade divina levou-a a uma entrega total. Maria soube doar-se por completo numa atitude consciente e eficaz. Assim ela une a historia de Cristo e participou dela de modo singelo, amoroso e santo. A glória de Cristo espalha nela e em todos que querem segui-Lo.

Maria tem o papel preponderante na missão de Cristo, pois foi corajosa e acreditou plenamente nos desígnios de Deus. A virgindade de Maria é uma entrega exclusiva a Jesus Cristo que expressa na fé, na obediência e na pobreza. Tudo isso é possível na ação do Espírito Santo. Cada um de nós temos o Espírito Santo. É só deixa-LO agir em nós.

Desse modo, Cristo vem em nós para que nosso agir transpareça-O na sua verdadeira imagem que é do Bom Pastor que cuida, zela e o protege as ovelhas e aquela que mais precisam de nossa ajuda. Maria esteve presente na vida de Jesus o tempo todo, no seu sofrimento, na sua dor, na sua morte e sentiu alegria de vê-Lo ressuscitado e esteve presente no nascimento da Igreja, no Pentecostes.

Ela é estrela da evangelização. Se queremos ser bálsamo aos que mais sofres, aos doentes, aos que perdem os entes queridos na morte, devemos escutar no silêncio do nosso ser a Palavra de Deus, meditá-la como Maria fez e entendeu os desígnios de Deus para cada ser humano.

Nas Bodas de Caná, ela foi a intercessora daqueles noivos, na festa, onde já começara a faltar o vinho. Ela pediu a Jesus e presenciou o sinal maravilhoso que seu filho fez. Isso é, transformou água em vinho de boa qualidade. Assim ela ajudou os discipulos a ver Jesus como Deus é. Gerou neles a fé no Cristo.

Assim, cada um de nós deve ser essa porta voz da esperança, da fé e do amor naqueles que estão fragilizados pela doença, pela morte e pela exclusão de qualquer ordem. Maria nos educa como uma boa mãe e mestra, e nos leva sempre a Jesus, e nos ajuda a ser de fato discípulo e discípulo de Cristo, mensageiro da esperança. Onde tem Jesus tem que ter Maria, pois ela coloca no nosso ser a certeza que Deus nos ama e sempre usa todos os meios para a nossa salvação e libertação.

Enquanto peregrinamos, Maria será a mãe e a educadora da fé (LG 63). Hoje ela nos fala como fez em Caná. Fazei o que Ele vos disser (Jo 2, 5). Maria zela pelos seus filhos no Filho, seu predileto Jesus. Ela cuida para que o Evangelho nos penetre intimamente, plasme nossa vida de cada dia e produza em nós frutos de santidade. Todo serviço que Maria presta aos homens consiste em abri-los ao Evangelho e convidá-los a obedecer-lhe (DP 290 e 300).

Por Maria chegamos a Jesus e ela nos dá força nos nossos ministérios e não nos deixa desanimar e nem ficar cansados pelo caminho. Maria, mulher de fé. Ela aponta Jesus desde o amanhecer como uma estrela da manhã. Guia-nos no mar da vida como Estrela do Mar que ajuda-nos como navegantes que quer chegar a um porto seguro. Em Belém, foi iluminada pela verdadeira luz que é Cristo.

Maria nos mostra Jesus como Luz para guiar em todas as nossas dificuldades, lutas e trabalhos pastorais. Ela não deixa a luz ofuscar a nossa visão de Jesus, porque nós queremos estar no seguimento de Jesus juntamente com Maria.

“Queremos ver Jesus, caminho, verdade e vida! Queremos ver Jesus!”

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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terça-feira, 17 de maio de 2011

Papa: católicos e judeus devem defender dignidade juntos

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Somos do rebanho do Senhor. Jesus nos chama a pertencer a esse rebanho. Ele veio primeiro para o seu Povo, mas eles O desprezaram. Então Jesus anunciou a todos a Boa Nova do Pai. Assim agora todos são chamados a pertencer a esse Rebanho, sem nenhuma distinção de raça, credo ou nação. Nós cristãos somos chamados ao diálogo com os nossos primeiros irmãos na fé, os judeus. Eles têm a bênção de Abraão e são filhos da promessa, e nós somos irmãos deles em Cristo, nosso Senhor e libertador da humanidade no amor e na fidelidade a Deus. Formamos assim uma família que procura, na mesma fé em Deus, a unidade que vem do fruto de um diálogo franco e fraterno de ambas as partes.

“Bento XVI disse, no dia 12/05/2011, que judeus e católicos podem colaborar muito mais do que em mera ação social, pois partilham uma visão da pessoa e da sua dignidade dadas por Deus. Esta foi sua reflexão ao receber hoje, em audiência, uma delegação da “B'nai B'rith International”, associação judaica mundial de ação social que está envolvida no diálogo entre católicos e judeus. O papa se dirigiu aos membros da organização, valorizando sua "participação ativa" na reunião do “International Catholic-Jewish Liaison Committee”, realizado em Paris no final de fevereiro.

“O encontro de Paris afirmou o desejo de católicos e judeus de ir juntos ao encontro dos imensos desafios enfrentados por nossas comunidades, em um mundo em rápida mudança e, de forma significativa, do nosso dever religioso compartilhado de combater a pobreza, a injustiça, a discriminação e a negação dos direitos humanos universais".

No entanto, o entendimento entre judeus e católicos poderia ser ainda muito mais amplo, sugeriu o papa. "Há muitas maneiras em que os judeus e os cristãos podem trabalhar juntos para melhorar o mundo, de acordo com a vontade do Todo-Poderoso, para o bem da humanidade", destacou (www.zenit.org).

Nesse sentido, sublinhou duas questões: a dignidade da pessoa e o papel da religião na sociedade. Quanto à primeira, disse que "uma das coisas mais importantes que podemos fazer juntos é dar testemunho comum da nossa profunda convicção de que cada homem e mulher é criado à imagem divina e, portanto, tem uma dignidade inviolável".

"Essa convicção continua sendo a base mais segura de qualquer esforço para defender e promover os direitos inalienáveis de cada ser humano". Em segundo lugar, destacou a importância, já manifestada em uma reunião em Jerusalém, em março passado, entre as delegações do Grão-Rabinato de Israel e da Comissão da Santa Sé para as Relações Religiosas com o Judaísmo - do papel da religião na sociedade” (www.zenit.org).

“É necessário”, disse, "promover uma compreensão mais profunda do papel da religião nas nossas sociedades de hoje, como um corretivo rumo a uma visão da pessoa humana e da convivência social puramente horizontal e, em consequência, truncada".

"A vida e a obra de todos os crentes deveriam oferecer um testemunho constante do transcendente, apontando para as realidades invisíveis que estão acima de nós, e incorporar a convicção de que uma Providência amorosa e compassiva guia o resultado final da história, não importa quão difícil e ameaçador possa parecer às vezes a viagem durante o caminho".

Finalmente, o pontífice ressaltou a significativa importância "do que aconteceu nos últimos quarenta anos", desde a Nostra Aetate. O atual nível de diálogo entre judeus e católicos, sublinhou o papa, "deve ser visto como um grande dom do Senhor e como motivo de profunda gratidão Àquele que guia os nossos passos, em sua sabedoria infinita e eterna".

“B'nai B'rith International” (que em hebraico significa "Filhos da Aliança") é a organização judaica de ação social mais antiga que existe atualmente, pois foi fundada em 1843, em Nova York, em auxílio dos judeus que então não tinham pátria própria (www.zenit.org).

O nosso Deus é o da unidade e da paz que se abraçam na justiça. Deus nos chama a construir uma sociedade solidária e que todos possam viver o amor mútuo que dignifica a pessoa humana. Não podemos ficar no materialismo e nem em uma religião exclusivista que separa as pessoas na convivência universal.

A sociedade se torna mais livre e humana na medida em que a religião tiver um papel preponderante na vida das pessoas, uma religião que leva em conta a pessoa toda, isto é, valorizada em todas as dimensões do ser.

O ser humano é corpo, é alma e é mente. Todos eles estão ligados a um único ser humano que vai buscar o transcendente para a sua autoafirmação e crescimento. O ser humano é criado à imagem desse Deus vivo que o coloca no centro de toda a história da criação.

Quem nos valorizou e nos dignificou como filhos foi Deus que nos dá supremacia em Cristo, a cabeça da Igreja, que nos orienta para sermos membros vivos e eficazes nela e no mundo.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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domingo, 15 de maio de 2011

Mais que falar de Maria é tê-la como Mãe

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Deus é maravilhoso, pois Ele nos criou à sua imagem e semelhança e quis ter uma comunhão muito especial com o ser humano. Ele, na sua bondade infinita, deu ao ser humano a liberdade e o livre arbítrio. Deus nos ama muito e nos deu toda a criação e o que nela existe para o nosso bem. Mas, o homem e a mulher desobedeceram a uma ordem de Deus e por causa disso o transgrediram e pecaram.

A consequência desse pecado foi a morte e a perda da comunhão. Deus, como ama demais o que criou, faz um plano de salvação e, no decorrer da história da humanidade, vai ensinando, advertindo, vai fazendo alianças e por fim, num amor extremo, dá o seu Filho único para a nossa salvação. Esse Filho vem a mundo por permissão de uma mulher que soube ouvir, escutar e obedecer a Deus em tudo. Assim essa mulher, obra de Deus, pura, meiga, dócil, servidora, mãe de todas as horas, esteve com Jesus o tempo todo, como uma mãe zelosa. Jesus na cruz dá para toda a humanidade Maria como mãe nossa, pois Ele sabe que ela tem força de intercessora e advogada de todos.

Segue este lindo relato de um ex-pastor na Canção Nova - www.cancaonova.com. “O ex-pastor Sidineh Wosterque há mais de dez anos testemunhou minha história com Nossa Senhora. Apesar da reforma, nós sabemos que Martinho Lutero quase morreu com um Terço na mão. Foi ele quem fez uma das mais belas reflexões sobre o Magnificat. A obra que Deus realizou em Maria não podia ficar escondida, assim como sua presença na minha vida. Já viajei por todo o país dando o meu testemunho. Nem os maiores exércitos podem fazer algo contra o demônio, porém Maria é aquela que esmaga a cabeça da serpente” (1).



“Pela intercessão de Nossa Senhora, hoje sou católico. Vou contar-vos um pouco da minha vida, antes de ser missionário da Igreja católica. Porém, antes, vamos à Palavra de Deus em Lucas 1, 35: ‘O anjo respondeu: o Espírito Santo descerá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer será chamado santo, Filho de Deus’ (Cf. Lc 1, 26-38).

Quero citar um dos motivos porque devemos dar um espaço maior à Maria em nossa vida. Quando falamos de Maria a partir da Palavra de Deus, o diálogo muda, começa a ter fundamento. Maria é a mulher da glória do Senhor. Na anunciação do Anjo, vemos a glória de Deus se manifestando. Pela intercessão de Nossa Senhora, hoje sou católico. Os padres da Igreja, teólogos o próprio Concílio Vaticano II chamam Maria de a Nova Arca da Aliança, porque nela foi concebido o filho de Deus, de forma clara e palpável. Na Arca da Aliança, estavam as tábuas da Lei (encarnada), a própria lei.

Também estava o Maná que sustentou o povo. Por isso não podemos excluir Maria da nossa espiritualidade, pois dentro dela esteve o alimento vivo. Ainda estava na arca o bastão do sumo sacerdote. Nela estava o próprio Sumo Sacerdote Jesus Cristo (1).

A fé da Igreja é cristológica. A janela da qual vemos Maria é o próprio Jesus Cristo. Eis porque Maria não pode ser excluída do nosso horizonte. Onde está Maria, com toda certeza, está Jesus Cristo. Por isso temos que ser católicos em todos os lugares e situações, levar Jesus por onde formos, e assim também levarmos a sua mãe e a devoção mariana onde formos” (1).

Assim, queridos irmãos e irmãs, precisamos ser mais confiantes a Deus e não ter medo de ter Maria como nossa mãe que intercede pelos seus filhos no seu Filho Jesus. Que cada um de nós sejamos autênticos na fé, coerentes na vida e compromissados na comunidade cristã.

A Igreja precisa de missionários e missionárias que levem a todos a mensagem de Cristo, libertador de todos nós. A Igreja se torna brilhante na presença do Ressuscitado, nos testemunhos dos santos e na presença materna de Maria, a nossa estrela da evangelização.

Que Jesus seja conhecido e vivido por todos e, desse modo, a humanidade seja transformada por Ele sempre com Maria.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Jesus Cristo é o Bom Pastor

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Neste próximo domingo (15/05), celebramos o Domingo do Bom Pastor. No Antigo Testamento (AT), temos a figura do pastor que cuida das ovelhas e zela pelo rebanho. Jesus é Cristo, é o Bom Pastor que cuida, toma conta e sempre está disposto a ajudar a todos. Ele está sempre à frente, levando as pessoas a lugares seguros e com abundância de vida. Nas nossas comunidades cristãs são quem estão conduzindo uma pastoral ou missão de lideranças. Nós atribuímos a elas esse titulo de pastores também.

No Livro dos Atos dos Apóstolos e na Primeira Carta de Pedro, vemos de Pedro a explicação de como entrar pela Porta, ou escutar a voz do Pastor. É através e mediante a conversão e o Batismo que entramos em comunhão com Cristo na sua Igreja. Eles são credenciais para que o cristão esteja plenamente em comunhão com Deus e com os irmãos na comunidade cristã. É preciso aderir plenamente a Cristo para que haja mudança na nossa vida, na família, na sociedade e na Igreja (Cf. At 2, 14a.36-41). O cristão deve seguir os passos de Cristo, sempre procurar fazer o bem, mesmo sob o peso do sofrimento e ingratidão do mundo. No mundo, temos tribulação, mas a nossa fé em Cristo nos dá a certeza de vida eterna e em abundância (cf. 1 Pd 2, 20-25).

O Salmo nos lembra e nos faz esperançosos na caminhada na construção do Reino. Se estivermos com Ele, o Senhor, nada nos faltará, pois Ele é o pastor que nos conduz. Esse desejo de ficar com Ele nos traz segurança. Por isso não devemos perder tempo em picuinhas, fofocas, maldades, egoísmos e tudo o que nos podem separar de Deus e dos irmãos (Cf. Sl 22).

No Evangelho de São João, Jesus se apresenta como o Bom Pastor. É um relato muito bonito da missão de Jesus, pois Ele é mestre e pastor que nos leva a lugares seguros, tranquilos, com águas puras e alimentos em abundância. Jesus nos mostra o caminho que leva para o Pai, mas nos adverte para trabalhar em prol da vida para todos na justiça e na solidariedade. Onde houver um necessitado, ali deverá ter um cristão disposto a trabalhar em prol da partilha para que todos possam ter vida plena já neste mundo. Jesus nos conhece, como pastor que conhece as suas ovelhas. Elas seguem e ouvem a voz do pastor e reconhecem Nele a segurança e o cuidado que Ele tem por todos. O pastor não deixa o ladrão e o mercenário roubarem as ovelhas ou fazerem mal a uma delas, pois Ele dá a vida por elas (Cf. Jo 10, 1-10).

Só em Jesus que podemos caminhar. Ele é a porta segura que todos devem passar por ela para chegar ao Reino definitivo. A Igreja é conduzida pelo mandato de Cristo pelo papa e seus sucessores, os bispos e padres que têm a grande responsabilidade de conduzir o povo de Deus na verdade de Cristo a eles confiada. No nosso ministério, não podemos tirar vantagens pessoais e nem ter privilégios, pois isso contrasta com a imagem verdadeira do Pastor que é Cristo. Que sejamos zelosos na doutrina e perseverantes na oração nas nossas missões, e que o nosso agir cristão irradie a verdadeira Luz do Ressuscitado que está no nosso meio. Precisamos evangelizar com a nossa vida e com nossas atitudes coerentes da fé que professamos e assim a Igreja surgirá como sol que brilha sem ofuscar ninguém.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 11 de maio de 2011

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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Adultos devem servir de exemplo para jovens, enfatiza Bento XVI

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja deve ser um sinal alegre e feliz na missão de evangelizar. Nós somos testemunhas vivas de Jesus Cristo Ressuscitado que está no meio de nós. A comunidade é o lugar ideal para sermos coerentes na fé, na disponibilidade do serviço aos irmãos. Cada cristão deve configurar a sua vida Nele que é a razão do nosso viver. O mundo precisa saber que Jesus é o Senhor e está na História Humana. Os que não O conhecem devem ver no nosso agir que somos pessoas que creem em alguém e não em uma pessoa da história qualquer. Jesus é Deus encarnado e veio fazer morada em nós, pois é na Eucaristia que comungamos, e na escuta da Palavra que penetra todo o nosso ser.

O papa Bento XVI salientou que os adultos devem servir de exemplo e apoio aos jovens O papa Bento XVI enfatizou, em mensagem enviada à XIV Assembleia Nacional da Ação Católica Italiana, como os leigos podem ser pontos de referência e ajudar os jovens e adolescentes a crescerem na fé. Os jovens e adolescentes, disse o papa, “têm diante de si o exemplo de homens e mulheres contentes com sua fé, que querem acompanhar as novas gerações com amor, sabedoria e oração”.

Para o pontífice, os adultos podem ajudar os jovens e adolescentes a enfrentar os problemas e dilemas do cotidiano como a defesa da vida, sofrimentos por separações e abandono, a solidariedade diante das desgraças e a ajuda aos pobres e refugiados (www.cancaonova.com).

O santo padre orienta os jovens a ter um padre como assistente para ajudá-los na busca pela santidade. “Nas dioceses, sóis chamados a colaborar com vossos bispos, de modo constante, fiéis e diretos, com a vida e missão da Igreja”, disse o papa na mensagem publicada nesta segunda-feira, 9, no Boletim da Santa Sé.

Para ajudar na educação das novas gerações, Bento XVI explica que todos devem estar comprometidos com um projeto de vida cristã fundada no Evangelho e no magistério da Igreja, “colocando no centro uma visão integral da pessoa” (www.cancaonova.com).

Os leigos que vivem uma profunda vida evangélica no seu cotidiano se dedicam ao Reino de Deus, por meio de orações pessoais e coletivas, da escuta da Palavra de Deus e na vivência dos Sacramentos, explica o papa. “A formação no empenho cultural e político representa de qualquer forma para vocês uma tarefa importante que requer um pensamento moldado pelo Evangelho, capaz de argumentar ideias e propostas válidas para os leigos”, destacou o pontífice.

Por fim, o papa pediu que os leigos sejam generosos, acolhedores, solidários e, sobretudo, comunicadores da Fé. “Hoje os leigos cristãos são chamados a oferecer com convicção a beleza da cultura e as razões da fé”, enfatizou Bento XVI. A XIV Assembleia Nacional da Ação Católica Italiana esteve reunida neste domingo 8, em Roma debatendo o tema “Viver a fé, amar a vida. O empenho educativo da Ação Católica” (www.cancaonova.com).

Assim, com as palavras oportunas do nosso papa Bento XVI, podemos nos tornar cada vez mais responsáveis para que os jovens e adolescentes encontrem em Cristo e na comunidade cristã, alegria de serem fiéis a Deus e darem razão à sua fé.

Para isso, é importante que haja comprometimento dos ministros ordenados e de todos que são responsáveis na transmissão da fé que vem da catequese, da liturgia bem celebrada e do testemunho de cada cristão. A luz vem de Deus e nós ajudamos a iluminar as pessoas com a nossa vida.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 09 de maio de 2011

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terça-feira, 10 de maio de 2011

Aprender de Maria a cumprir a vontade de Deus, encoraja Bento XVI

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Nós católicos, somos muito felizes, porque podemos invocar a nossa mãe celestial que, com a sua coragem, nos deu Jesus, o Salvador do mundo. Jesus nos permite a nossa entrada no céu, pois, com a sua vida, com a sua missão, com o seu sofrimento, com a sua morte e com a sua ressurreição, deu a todos a vida eterna. Cabe a cada um de nós assumirmos, de fato, esta verdade que alegra o nosso espírito e nos faz participantes da glória de Deus nos seus santos, anjos e com Maria, a mulher por excelência.

Neste mês de maio, mês dedicado às mães, o papa Bento XVI alentou os fiéis a olhar a Virgem Maria para aprender a cumprir a vontade de Deus. Durante a tradicional Audiência Geral da última quarta-feira, o papa saudou aos jovens, aos doentes e aos recém casados e recordou que recentemente iniciou-se o mês de maio que em muitas partes do mundo o povo cristão dedica à Virgem.

"Queridos jovens, aprendam cada dia da escola de Maria Santíssima para aprender Dela a cumprir a vontade de Deus", afirmou. Aos doentes, o papa pediu que contemplassem a Mãe de Cristo crucificado para acolher o valor salvífico de todo o sofrimento junto a Jesus. Finalmente, aos recém casados que costumam ir às Audiências Gerais vestidos como o fizeram no dia de suas bodas, Bento XVI os encorajou a invocar o amparo maternal de Maria para que em sua família reine sempre o clima da Casa de Nazaré (www.a12.com).

O mundo é transformado na medida em que configuramos a nossa vida à de Cristo e caminhamos nas pegadas de Maria, a mulher que soube ouvir a Palavra de Deus, sem nenhuma máscara, e se dispôs a estar em comunhão com o seu Filho em todos os momentos da sua vida mortal. Ela ainda participou das alegrias da Ressurreição Dele e presenciou o nascimento da Igreja como uma estrela que irradia luz sem ofuscar os trabalhos missionários dos seguidores de Jesus daquele tempo e do nosso tempo também. Assim, a Igreja, na voz do nosso papa Bento XVI, nos transmite a segurança de um pastor zeloso que quer a salvação de todas as ovelhas do seu rebanho.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Maria, Modelo de Mãe; Feliz Dia das Mães!!!

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A vida é um presente de Deus para nós. Quem traz a vida ao mundo é a mãe. Esta figura singular que todos amamos e damos graças a Deus pela sua existência que permitiu que a vida viesse ao Mundo.

Maria e mamãe têm cinco letras. Isso não é coincidência, mas uma ligação providencial divina. A maternidade de Maria e de todas as mães é dom agraciado por Deus. Maria é a Bem-aventurada, cheia de graça que no seu sim a Deus deixou gerar no seu ventre, Jesus Cristo, o Salvador da humanidade. As mães, quando recebem de Deus o dom de gerar filhos e que deixam prosseguir a gravidez, elas estão colaborando com o Criador para que este mundo esteja habitado por novas pessoas que fazem a alegria de todos.

O mês de maio é especial para os cristãos porque podemos celebrar a memória de nossa mãe do céu, Maria. Ela é a figura doce e meiga que nos traz Jesus e nos leva a Ele, com sua mão protetora, que zela, cuida e nos ajuda a sermos cristãos coerentes na escuta da Palavra e na missão de evangelizar a todos com a Boa Nova de Cristo.

Neste mês também homenageamos as mães que têm papel muito importante na família, pois elas educam os seus filhos para vida e para fé madura em Cristo. Que cada mãe sinta a proteção de Deus e da intercessão de Nossa Querida Mãe de Deus e Nossa.

Viva Nossa Senhora e Viva Todas As Mães!

Amém!


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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Ressurreição de Jesus inaugura a Vitória da Vida sobre a Morte

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

No primeiro dia da semana, a vida ressurge com grande esplendor. Jesus está vivo. É a vitória da Vida sobre a Morte. A morte não tem mais primazia. Agora a vitória renasce com esplendor do Cristo Ressuscitado. O sepulcro está vazio e ele é a prova da ressurreição de Jesus.

O evangelista João nos relembra aqui a sua chegada ao sepulcro de Cristo e a fé na ressurreição, entrelaçada com a de Madalena e a dos outros apóstolos.

No episódio desse dia, vemos Madalena que vê a pedra retirada e logo dá a sua interpretação, sem se preocupar em reparar se o sepulcro está vazio. Temos também atitude de Simão Pedro e o outro discípulo, que é o evangelista, vão para ver e verificar, instigados por Madalena, mas procurando ser mais objetivos. O apóstolo mais jovem e esperto e vivaz dá uma olhada rápida de fora, mas já bem precisa e aguçada. Pedro, porém, entra e com menos pressa e mais observador e com uma cautela tem um olhar de inspeção. Tudo isso não é suficiente se não houver o olhar da fé que brota na crença do Cristo ressuscitado.

João registra, por isso, uma outra etapa do seu itinerário (v. 8). O que é que ele "viu"?

O apóstolo Pedro viu os panos de linho estendidos no chão e o sudário que tinha sido usado para cobrir a cabeça de Jesus. O corpo de Jesus parece que se evaporou como uma energia. Somente através fé, que vem da escuta da Palavra de Deus, numa intimidade com Deus, podemos interpretar e celebrar a dimensão da Ressurreição de Cristo. Embora as Escrituras e as Palavras de Jesus já tivessem falado desse acontecimento, Jesus passa da morte para a Vida. Uma vida que não se acaba e todos que creem nisso e em Jesus não morrem jamais.

Hoje é um dia de muita festa para nós cristãos católicos: é a Páscoa do Senhor. Jesus está vivo no nosso meio. A vida é celebrada! A luz de Cristo ilumina a nossa vida de comunidade, de família e de sociedade.

Deixemos Cristo reinar nas nossas relações, nas nossas atitudes e que possamos ser criaturas novas com novo ardor de evangelização para construir uma Igreja participativa, onde cada um se compromete com ela para que a dinâmica da sua missão não acabe com a nossa omissão, do não comprometimento material e espiritual de que ela necessita.

Sejamos cristãos autênticos, membros ativos e participantes da vida comunitária.

Feliz Páscoa para todos e que o Deus da Vida esteja na vida de cada um.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito no dia 24 de abril de 2011

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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Jesus Cristo é o Peregrino do Pai

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A liturgia nos proporciona a viver o mistério do Cristo vivo e ressuscitado que está no meio de nós. Cabe a cada um de nós reconhecê-LO através da vida de comunidade, da partilha, do amor e da justiça.

No livro dos Atos dos Apóstolos, vemos a COMUNIDADE CRISTÃ transformada pelo Espírito Santo. O medo fazia os apóstolos ficarem no cenáculo que dá segurança a eles, mas a força do Espírito Santo os impele para a missão corajosa de anunciar o Cristo Vivo, dando testemunho Dele a todos e em todos os lugares como Jerusalém e a todos os confins da Terra. O apóstolo Pedro prega o anúncio com temor de Deus, isto é, o Kerigma e assim ele retrata a pessoa e a missão de Jesus no mundo, como nosso salvador (Cf. At 2, 14.22-33).

Na primeira carta de Pedro, somos exortados para crer em Cristo e a ser fiel a Ele na fé, mesmo diante dos sofrimentos e obstáculos no tempo presente ou futuro, pois quem nos fortalece é Cristo que deu a vida por todos nós, resgatando-nos do pecado. Hoje, mais do que nunca, não podemos perder a esperança diante das adversidades, mas ficar firmes na comunidade cristã e viver na fidelidade em Jesus Cristo (Cf. 1 Pd 1, 17-21).



No Evangelho de Lucas, vemos Jesus o Peregrino do Pai encontrando com os discipulos de Emaús, que estavam indo embora de Jerusalém, desanimados e sem coragem. Jesus aproxima deles como um amigo de todas as horas e os anima numa conversa franca e ponderando-os na verdadeira missão Dele como enviado do Pai para salvar a humanidade toda e de todos os tempos. Jesus mostra como reconhecer a sua presença que é estar em comunhão com Deus na comunidade, na escuta da Palavra e no partir do pão. É na vivência cristã que encontramos força para lutar contra o mal e a injustiça do mundo.

A Eucaristia nos habilita a ser forte no combate e vitorioso na presença do ressuscitado e na força da comunidade que se reúne ao redor da Mesa da Palavra e da Eucaristia (Lc 24, 13-35).

Assim, queridos irmãos e irmãs que caminham na presença do Ressuscitado, podemos seguir seguros na certeza de que a graça de Deus nos abraça com a força do Espírito Santo que renova todas as coisas para o nosso bem e de toda a humanidade.

Amém!


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