ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Quem é essa Mulher? Ela é a preferida de Deus

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e queridas irmãs no Amor de Deus e na Graça de Cristo...

A Igreja celebra a Festa da Assunção de Nossa Senhora. Isso é um dogma de fé que deve ser considerado como verdade absoluta. Quem declarou esse dogma foi o papa Pio XII em 1950. Assim foi declarado. "É dogma revelado por Deus que a Imaculada Mãe de Deus, a Virgem Maria, terminado o curso de sua vida terrena, foi elevada em corpo e alma à glória celestial".

Se for ver a história da Igreja, vemos que esta FESTA da Assunção é bem mais antiga. No início, era a Festa da "Dormição" de Maria (não se fala de morte) e da transferência de seu corpo para o paraíso. Mas a Igreja de Jerusalém já fazia nessa época uma procissão ao túmulo de Maria.

No Livro do Apocalipse, vemos Maria, imagem da Igreja. Temos Maria como figura da Igreja que é gerada na dor de uma realidade nova e nela vemos a sua participação na vitória de Jesus Cristo que vence o mal. A mulher com doze estrelas na coroa em sua cabeça representa a comunidade das doze tribos de Israel. Agora essa Mulher é Maria, a mãe do messias (Cf. Ap 11, 19a; 12, 1-10ab). E como Maria participa na vitória de Cristo sobre o mal.

Na Primeira Carta aos Coríntios, Maria, é a nova Eva e Jesus é o novo Adão. Maria agora é sinal de uma esperança nova para humanidade, pois Jesus vai ser o Salvador da humanidade e nos faz sermos dignos do Reino de Deus. Se pensarmos bem, a Assunção é a certeza da Ressurreição (Cf. 1 Cor 15, 20-27).

O evangelista Lucas mostra Mara, a Mãe de todos os crentes, pois ela creu nas palavras do anjo referente à sua maternidade. Cheia do Espírito Santo, Maria encontra palavras de fé e de esperança, doravante todas as gerações a chamarão bem-aventurada!

Assim Maria é sinal da bondade de Deus para com a humanidade. Ela é a humilde serva de Deus que faz a vontade de Deus na sua vida e nos dá um grande presente que é seu Filho para salvar a humanidade toda (Cf. Lc 1, 39-56).

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 19 de agosto de 2011

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Mais seis padres para o Sertão Norte-Mineiro

Direto do Facebook, internautas felicitam futuros padres; maioria das felicitações são femininas

Neste sábado (20/08), às 9h, toda a Arquidiocese de Montes Claros se prontifica a festejar a Ordenação Sacerdotal dos diáconos Guaracy Júnior Trindade de Jesus, Luísmar Rodrigues Ribeiro, Márcio Antônio Rosa da Silva, Oliveira Rodrigues Odilon, Pedro Henrique Nunes Pereira da Silva e Wagner Eduardo Dias. A solenidade acontece na matriz da Paróquia Rosa Mística, Praça Ubaldino de Assis, Jardim São Luiz, Sul de MOC.

Postada a notícia nesta madrugada de sexta-feira (19/08) no Facebook da Arquidiocese de Montes Claros, os seus quase mil e 500 amigos e amigas já começaram a CURTIR esta BOA NOVA. Conforme informa o próprio sistema da rede social, “Fernanda Joyce, Maria Helena Soares Xavier, Silvia Soares e outras 7 pessoas curtiram isso”.

Viviane Carvalho escreveu. “Bom demais!”. Heloísa Dias confirmou presença na solenidade de Ordenação Sacerdotal. “Estaremos lá para prestigiá-los e, de forma muito especial, dá um grande abraço no nosso querido amigo Wagner Eduardo Dias. Parabéns querido!”, felicitou antecipadamente.

O internauta Diego Maia comentou. “Parabéns a todos!!! Que Deus os ilumine nesta caminhada!”. Jussara Bastos lembrou um versículo bíblico famoso por causa da data especial para os futuros sacerdotes. “Mais operários para a messe! Glória a Deus!!!”. Marise Oliveira endossou a companheira. “Glória a Deus!!!”.

Maria Aparecida Paixão agradeceu. “Obrigada Pai por estes novos padres para esta messe que tanto precisa. Parabéns!”. E Helena Siqueira orou. “Louvado seja Deus pelo sim de cada um deles!!! E que sejam abençoados em sua vocação!!!".

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Quem se salva no Plano de Deus?

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e queridas irmãs em Cristo no Amor de Maria e na intercessão de Santa Rita...

A Igreja nos ensina que estamos neste mundo com a finalidade primeira de conhecer, amar e servir a Deus e, desta maneira, salvamos a nossa alma. A liturgia que celebramos nos faz refletir sobre a salvação dada por Deus. Uma pergunta que nós fazemos constantemente: quem se salva neste mundo? Nas leituras desta celebração, podemos constatar que Deus quer salvar a todos, sem excluir ninguém, pois a salvação é dom gratuito de Deus e nós devemos abraçá-la com gratidão e luta.

No Livro do Profeta Isaías, vemos que Deus não exclui ninguém da Salvação. Como podemos ver... Dia virá em que os "estrangeiros", residentes na Palestina, que honram a Deus e praticam seus mandamentos, serão acompanhados até o templo do Senhor. "A Casa do Senhor será uma casa de oração para todos os povos" (Is 56, 6-7). Assim vemos que Deus quer que todos se sintam acolhidos no seu amor que salva.

Os judeus, que antes se achavam únicos destinatários da salvação, agora há uma grande novidade, isto é, Deus quer salvar a todos e esses são convidados por Ele a este grande presente. Então porque ficarmos longe de Deus e da comunidade? Nada pode nos afastar de Deus e dos irmãos. Assim devemos amar a todos, mesmos os diferentes de nós. Devemos ser gratos a Deus sempre.

Na Carta aos Romanos, Paulo vê o anúncio aos gentios da salvação como uma extensão ao anúncio prioritário dele aos judeus. Embora Paulo constatasse com tristeza que Israel, embora sendo Povo amado e eleito de Deus na sua Aliança, recusou a Salvação que Jesus veio oferecer. Ignorou e se fechou, não deixando de acolhê-la. Mas a misericórdia de Deus é grandiosa e não exclui e nem deixa nenhum de seus filhos e fica sempre na expectativa de uma resposta do homem à sua proposta de salvação. Deus sempre propõe e, cabe a nós, responder acolhendo o dom da salvação trazida por Deus, a nós em Jesus Cristo (Rm 11, 13-15.29-32).



No Evangelho de Mateus, Jesus exalta e admira a fé de uma mulher Cananéia, que era considerada pagã pelos judeus. A fé não tem fronteiras. Jesus se mostra no diálogo que nos comove, pois ela quer a cura de sua filha e não tem medo de expor o problema em público. Vemos que os apóstolos de Jesus queriam que Ele resolvesse o problema daquela imediatamente e que a mandasse embora.

Mas, Jesus mostra claramente a sua missão com firmeza dizendo: "Fui enviado só para as ovelhas perdidas de Israel...". Mas ela insiste nesse diálogo que parece IMPOSSÍVEL... "Senhor, vem em meu socorro...". E Cristo lhe dirige uma afirmação dura: "Não é bom tomar o pão da mesa dos filhos e lançá-los aos cães...". E ela não se ofende, pelo contrário, com HUMILDADE, prossegue: "Sim, Senhor, mas também os cães comem as migalhas (Mt 15, 21-28) que caem da mesa de seus donos...".

Aí notamos que Jesus mostra que não podemos ser exclusivistas dos bens de Deus e deixar os outros de fora. Todos são chamados à salvação. Aqui podemos destacar que a salvação é universal. Cristo é doador dela pata todos e a Igreja de Cristo é o lugar ideal de experimentar a salvação: "Graças a Cristo e à sua Igreja, podem conseguir a Salvação eterna todos os que, sem culpa, ignoram o Evangelho de Cristo e a sua Igreja, mas procuram sinceramente a Deus, e, sob a influência da graça, se esforçam por cumprir a vontade dele, conhecida por meio da consciência" (CCIC 171).

Hoje (14/08) celebramos o Dia dos Pais... Que eles possam sentir a presença de Deus que os anima na construção de uma família onde Deus tem lugar e, neste ambiente, possam viver os dons da salvação de Cristo.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 12 de agosto de 2011

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terça-feira, 16 de agosto de 2011

A Assunção de Nossa Senhora aos Céus é a prova de que todos vão habitar a Casa do Senhor

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Evangelho Segundo São Lucas 1, 39-56

Por aqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da Judeia. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Então, erguendo a voz, exclamou:

- Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor? Pois logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio. Feliz de ti que acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que te foi dito da parte do Senhor.

Maria disse, então:

- A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua serva. De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas. Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência, para sempre.

Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois regressou à sua casa.



Queridos irmãos e queridas irmãs, hoje a Igreja se rejubila com a Festa da Assunção de Nossa Senhora, Mãe de Jesus. Ela soube ouvir e responder a Deus, sem nenhum medo de ser a mãe do Redentor do mundo. Seu corpo tornou-se a arca da nova aliança onde hospedou no seu ventre Jesus. Que maravilha foi essa... Ela, simples e sem nenhuma pretensão ou regalia, deixou-se ser tomada pelo grande amor de Deus por nós.

Festejar Maria na sua glória é a certeza de que vamos habitar a Casa do Pai, pois uma criatura como nós já está lá contemplando a Trindade Santa. Se formos capazes de receber os pobres, os doentes, os prisioneiros, os desalojados, as crianças, os idosos e todos que precisam de nosso amor solidário, com certeza, vamos ter o visto de entrada no céu pelo Nosso Senhor Jesus Cristo...

Segue o Comentário ao Evangelho do Dia feito por Santo Aelredo de Rievaulx (1110-1167), monge cisterciense, 2º sermão para a Assunção, coll. de Durham

“De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações”

Se Santa Madalena, que foi pecadora e de quem o Senhor expulsou sete demônios, mereceu ser glorificada por Ele a ponto de o seu louvor permanecer na assembleia dos santos (Sl 149, 1), quem poderá medir até que ponto ‘os justos se alegram e rejubilam diante do Senhor, e exultam de alegria’ (Sl 67, 4), relativamente a Santa Maria, que não conheceu homem? (Lc 1, 34) [...] Se o apóstolo São Pedro, que não só não foi capaz de velar uma hora com Cristo, mas chegou mesmo a renegá-LO (Mt 26, 40.70), obteve depois uma graça tal, que as chaves do reino dos céus lhe foram confiadas (Mt 16, 19), de que elogios não foi Santa Maria digna, Ela que carregou no seu seio o rei dos anjos em pessoa, Aquele que os céus não podem conter?

Se Saulo, que ‘respirava ameaças de morte contra os discípulos do Senhor’ (At 9, 1) [...], foi objeto de uma tal misericórdia [...] que foi arrebatado ‘até ao terceiro céu, ou no corpo ou fora dele’ (2 Cor 12, 2), não é de surpreender que a Santa Mãe de Deus, que esteve sempre junto do seu Filho durante as Suas provações (Lc 22, 28), tenha subido ao céu em corpo e alma, e tenha sido exaltada por coros de anjos.

Se há ‘alegria no céu por um só pecador que se arrepende’ (Lc 15, 7), quem dirá que louvor alegre e belo se elevará na presença de Deus sobre Santa Maria, que nunca pecou? [...] Se realmente aqueles que ‘outrora eram trevas’ e se tornaram depois ‘luz diante do Senhor’ (Ef 5, 8) ‘resplandecerão como o sol no reino do seu Pai’ (Mt 13, 43), quem poderá narrar ‘o peso eterno de glória’ (2 Cor 4, 17) de Santa Maria, que veio a este mundo ‘como a aurora, bela como a lua, brilhante como o sol’ (Ct 6, 10), e de quem nasceu ‘a luz verdadeira que, vindo ao mundo, a todo o homem ilumina’ (Jo 1, 9)?

Aliás, dado que o Senhor disse: ‘Se alguém quer servir-Me, que Me siga e onde Eu estiver ali estará também o Meu servidor’ (Jo 12, 26), onde pensamos que está a Sua mãe, que O serviu com tanto empenho e constância? Se ela O seguiu e Lhe obedeceu até a morte, ninguém se surpreenderá de que agora, e mais do que ninguém, ela ‘siga o Cordeiro onde quer que Ele vá’ (Ap 14, 4).

Assim, iluminados pela Palavra de Deus e do comentário desse santo, podemos caminhar na fé em Cristo e no Amor de Maria. Ela soube ser mãe, educadora e discípula de Cristo. O seu silêncio era ouro porque meditava e acolhia a Palavra de Deus na sua vida. Oxalá nós fôssemos como Maria, a serva obediente que não procurou as regalias do poder e nem ficou tirando vantagem de ser a Mãe de Deus. Ela é modelo para os cristãos que querem ser Cristo na Vida Humana e em todos os lugares como testemunhos de que Deus é tudo em todos.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 15 de agosto de 2011

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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

“O Criador, desde o princípio, fê-los homem e mulher”

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Evangelho de Jesus Cristo Segundo São Mateus 19, 3-12

Naquele tempo, alguns fariseus se aproximaram de Jesus e perguntaram para o tentar:

- É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?

Jesus respondeu:

- Nunca lestes que o Criador, desde o início, os fez homem e mulher?

E disse:

- Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne, de modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe.

Os fariseus perguntaram:

- Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?

Jesus respondeu:

- Moisés permitiu despedir a mulher por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início. Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher, a não ser em caso de união ilegítima, e se casar com outra, comete adultério.

Os discípulos disseram a Jesus:

- Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar.

Jesus respondeu:

- Nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concedido. Com efeito, existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender, entenda.

Queridos irmãos e queridas irmãs, no Plano de Amor em que Deus nos criou, nos propõe e nos incentiva a participar da sua glória no Jardim do Éden, o pecado não predomina. Mas o pecado, o erro nos deixa longe de Deus. Ele, na sua infinita bondade, vem nos salvar em um Plano de Amor Extremo.

Através da História da Salvação, Deus nos ensinou o caminho de volta através dos profetas. Por fim, Ele enviou o seu Filho não para nos condenar, mas para nos salvar do poder do pecado, nos deixando livres para aderir totalmente a Ele. Assim Ele nos envia graças e nos deixa a Igreja que administra sabiamente os sacramentos e nos ensina na Palavra de Deus como chegar ao céu através de uma vivência cristã coerente no mundo e aonde nós estivermos situados.

Segue o Comentário ao Evangelho do Dia feito pelo Beato João Paulo II (Ângelus, 06 de fevereiro de 1994)

Tal como tinha planeado desde o princípio, Deus criou o homem e a mulher à Sua imagem. A Escritura diz: “Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher” (Gn 1, 27). É assim importante que compreendamos. No Livro do Gênesis, está a grande verdade: a imagem de Si mesmo que Deus pôs no homem e na mulher passa também através da complementaridade dos sexos. O homem e a mulher, unidos em matrimônio, refletem a imagem de Deus e são, de algum modo, a revelação do Seu amor. Não só do amor que Deus nutre pelo ser humano, mas também da misteriosa comunhão que caracteriza a vida íntima das Três Pessoas Divinas.

A Imagem de Deus pode considerar-se, também, a própria geração, que faz de cada família um santuário da vida. O apóstolo Paulo diz-nos que toda a paternidade e maternidade recebem o nome de Deus (Ef 3, 15). É Ele a fonte última da vida. Por isso, pode-se afirmar que a genealogia de cada pessoa tem as suas raízes no eterno. Ao gerar um filho, os pais atuam como colaboradores de Deus. Missão verdadeiramente sublime! Não nos surpreendamos, consequentemente, de que Jesus tenha querido elevar o casamento à dignidade de sacramento, e de que São Paulo se lhe refira como um “grande mistério”, pondo-o em relação com a união de Cristo com a Igreja (Ef 5, 32).

Se cada pessoa soubesse a grandeza de ser chamada família, construir um lar onde Deus tem lugar e vez, o mundo se tornaria bom porque Deus é bom. Na medida em que somos autênticos na pratica cristã, tudo se transforma para o bem de todos. Deus é amado nas suas criaturas e na pessoa humana. Tudo concorre para o bem de todos. Assim a paz reina, e o amor se faz presente na construção de um reino onde todos podem ter vida plena e com dignidade.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

“Pobreza de amor é raiz de todo problema humano”, diz Bento XVI

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Cada um de nós é chamado a vida por Deus e ainda ser o espelho Dele no amor, pois Deus é amor. Se cada vez convertermos e aderirmos plenamente a Jesus Cristo, com certeza seremos uma imagem e semelhança desse Deus que se fez homem e habitou entre nós para nos salvar. Cada pessoa deve se aprimorar como indivíduo no bem e promover a paz e a justiça entre e para todos. Onde e quando podemos exercitar a caridade e a vivência cristã? O lugar ideal para testemunhar Jesus na nossa atitude de convertidos a Deus é na Igreja, juntamente com todos os nossos irmãos e irmãs de caminhada.

"Deus tem os seus planos também quando nós não conseguimos compreender as suas disposições". O papa Bento XVI enviou ao Prepósito Geral da Ordem dos Clérigos Regulares Somascos, padre Franco Moscone, uma mensagem por ocasião do Jubileu dos 500 anos da libertação do cárcere do fundador da Ordem, São Jerônimo Emiliano. “O exemplo luminoso de São Jerônimo Emiliano, definido pelo Beato João Paulo II 'leigo animador de leigos', ajude a levarmos no coração toda a pobreza da nossa juventude, moral, física, existencial e, antes de tudo, a pobreza de amor, raiz de todo sério problema humano", disse.

Devido a acontecimentos familiares, São Jerônimo havia se tornado tutor de todos os seus netos órfãos. Foi assim que amadureceu a ideia de que a juventude, sobretudo aquela desfavorecida, não pode nunca ser deixada sozinha. "Para crescer sadia, é preciso um requisito essencial: o amor", escreve o papa. O carisma dos Somascos - a atenção à juventude e à sua educação humana e cristã - continua a ser compromisso da Igreja em todo tempo e lugar. “É necessário que o crescimento das novas gerações seja alimentado não somente por noções culturais e técnicas, mas sobretudo pelo amor, que vence o individualismo e o egoísmo e torna os homens atentos às necessidades de cada irmão e irmã", indica Bento XVI.

Por fim, o pontífice recorda que a Igreja do século XVI estava dividida pelo cisma protestante e á procura de uma séria reforma também no seu interior, capaz de oferecer novamente a santidade. "O testemunho dos santos diz que é preciso confiar somente em Deus: as provações, de fato, tanto em nível pessoal quanto institucional, servem para aumentar a fé. Deus tem os seus planos também quando nós não conseguimos compreender as suas disposições".

As celebrações do Ano Jubilar serão abertas em Veneza, em 25 de setembro, com a Missa na Basílica de São Marcos. Ao longo de um ano, haverá congressos históricos dedicados à figura e á espiritualidade do santo. O encerramento oficial do Ano acontece em Somasca, em 30 de setembro de 2012 (www.cancaonova.com).

Assim, a Igreja é ornada pelos santos que são testemunhas que Cristo é tudo em todos. Quando estamos em comunhão com Deus, a nossa vida toma o rumo para o Bem em vista da eternidade feliz. Mas a cruz deve ser abraçada para podermos ser dignos ministros do Deus da Vida. O cristão não pode se misturar com as coisas passageiras, mas buscar sempre as coisas do alto. É na verdade de Deus que se encontra a verdadeira liberdade e felicidade. A Igreja é mestra e mãe, ela nos guia e nos cuida para não perdemos a caminho que leva para o Céu.

No mundo, somos peregrinos e construímos uma sociedade com os alicerces em Cristo que é o único que pode nos salvar e nos redimir de toda culpa. Jesus nos livra do mal e nos faz participantes da sua graça redentora. O mundo se transforma na medida em que deixamos que Jesus reíne em tudo que fazemos ou onde nós situarmos, pois Jesus é o caminho, a verdade e a vida.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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domingo, 7 de agosto de 2011

Deus sempre está com seu povo eleito

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Cristo no Amor de Maria na intercessão de Santo Antônio...

Somos agraciados por Deus sempre e Ele nos abraça com o seu amor infinito por nós. A liturgia nos coloca dentro do mistério Pascal de Cristo. Em cada celebração que participamos, estamos firmes no encontro com Cristo na sua Igreja reunida no amor de Deus na força do Espírito Santo.

No Livro do Deuteronômio, vemos Moisés fazendo o povo perceber que Deus fez maravilhas ao seu povo, libertando-o da escravidão que se encontrava no Egito, onde se negava tudo ao homem e à mulher. Somente ao povo eleito, que quer ser fiel, Deus pode se revelar na sarça ardente, sem se consumir, na montanha sagrada onde deu os mandamentos.

Deus mostrou seu poder, como vemos a seguir: ou terá vindo algum Deus escolher para si um povo entre as nações, por meio de provações, de sinais e prodígios, por meio de combates, com mão forte e braço estendido, e por meio de grandes terrores, como tudo o que por ti o Senhor vosso Deus fez no Egito, diante de teus próprios olhos?

Assim, queridos irmãos, Deus sempre está presente na nossa vida através de graças e prodígios, mas é preciso que nós sejamos fiéis a Ele no amor e na justiça para com todos. Precisamos seguir os mandamentos de Deus que leva vida em abundância e longa para todos (Cf. Dt 4, 32-40).

No Evangelho de Mateus, temos Jesus dizendo aos seus discípulos e a nós hoje que, para ser um bom discípulo e segui-Lo, é preciso renunciar a si mesmo e tomar a cruz. A vida de cada um de nós é feita de renúncia e assumir com coragem as cruzes da nossa vida. Isso quer dizer: necessitamos ser corajosos, perseverar no bem e buscar as coisas do alto que trazem paz.

Somos convidados a construir um Reino de Deus aqui, mas sem privilégios e opulências, mas de serviço desinteressado e de solidariedade aos pobres e excluídos deste mundo. Se houver alguém que precisa de nós, devemos estender a mão e ajudar sem esperar recompensa material, mas se colocar sempre à disposição de Deus. Quem nos recompensará é Cristo na sua vinda gloriosa. Também já podemos apalpar as graças que Ele nos proporciona.

Assim, viveremos abraçados no amor bondoso de Cristo, que é misericordioso e nos refaz sempre nas lutas de um mundo justo e fraterno entre nós, isto é, na comunidade, na família e na sociedade. Oxalá que todos nós possamos aproveitar o nosso tempo para viver como irmãos e irmãs num só coração na escuta da palavra, na partilha do pão e atentos aos ensinamentos do magistério da Igreja que são os seus apóstolos.

Que sejamos sempre estrelas que iluminam a todos que estão ao nosso redor (Cf. Mt 16, 24-28).

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 05 de agosto de 2011

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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Devemos ser mártires na causa do Reino de Deus

por José Benedito Schumann Cunha
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Evangelho Segundo São Mateus 14, 1-12

Por aquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos de Herodes, o tetrarca, e ele disse aos seus cortesãos: “Esse homem é João Baptista! Ressuscitou dos mortos e, por isso, se manifestam nele tais poderes miraculosos”. De fato, Herodes tinha prendido João, algemara-o e metera-o na prisão, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe. Porque João dizia-lhe: “Não te é lícito possuí-la”.

Quisera mesmo dar-lhe a morte, mas teve medo do povo, que o considerava um profeta. Ora, quando Herodes festejou o seu aniversário, a filha de Herodíade dançou perante os convidados e agradou a Herodes, pelo que ele se comprometeu, sob juramento, a dar lhe o que ela lhe pedisse. Induzida pela mãe, respondeu: “Dá-me, aqui num prato, a cabeça de João Baptista”.

O rei ficou triste, mas, devido ao juramento e aos convidados, ordenou que lha trouxessem e mandou decapitar João Baptista na prisão. trouxeram, num prato, a cabeça de João e deram-na à jovem, que a levou à sua mãe. Os discípulos de João vieram buscar o corpo e sepultaram-no; depois, foram dar a notícia a Jesus.

O cristão é chamado a dar testemunho da sua fé e não pode se conformar com o mal existente no nosso meio. Cada vez mais, o individualismo toma conta do nosso viver. Tornamo-nos insensíveis para com os problemas dos outros e fechamo-nos no nosso eu. Parece que não há ninguém ao nosso redor.

A sociedade não pode ficar alheia aos problemas do povo sofrido e nem deixá-lo excluído do sistema de saúde, de habitação e educação. Nós não podemos ficar calados diante das injustiças praticadas por parte de alguma religião, de uma política ou de uma sociedade, pois faz mal e é ele que contamina e destrói a dignidade humana.

Segue o comentário ao Evangelho do dia feito por Beato João Paulo II (Carta Apostólica “Tertio Millenio adveniente”, 37)

João Baptista, mártir da verdade
(Beato João Paulo II)

A Igreja do primeiro milénio nasceu do sangue dos mártires: “sanguis martyrum - semen christianorum” (sangue de mártires, semente de cristãos). Os acontecimentos históricos [...] nunca teriam podido garantir um desenvolvimento da Igreja como o que se verificou no primeiro milénio, se não tivesse havido aquela sementeira de mártires e aquele patrimônio de santidade que caracterizaram as primeiras gerações cristãs.

No final do segundo milénio, a Igreja tornou-se novamente Igreja de mártires. As perseguições contra os crentes - sacerdotes, religiosos e leigos - realizaram uma grande sementeira de mártires em várias partes do mundo. O seu testemunho, dado por Cristo até ao derramamento do sangue, tornou-se patrimônio comum de católicos, ortodoxos, anglicanos e protestantes, como ressaltava já Paulo VI. [...] É um testemunho que não se pode esquecer.

No nosso século, voltaram os mártires, muitas vezes desconhecidos, como que “soldados desconhecidos” da grande causa de Deus. Tanto quanto seja possível, não se devem deixar perder na Igreja os seus testemunhos. [...] Impõem-se que as Igrejas locais tudo façam para não deixar perecer a memória daqueles que sofreram o martírio, recolhendo a necessária documentação. Isso não poderá deixar de ter uma dimensão e uma eloquência ecumênica.

O ecumenismo dos santos, dos mártires é talvez o mais persuasivo. A “communio sanctorum”, a comunhão dos santos fala com voz mais alta que os fatores de divisão. [...] A maior homenagem que todas as Igrejas prestarão a Cristo no limiar do terceiro milênio será a demonstração da presença omnipotente do Redentor, mediante os frutos de fé, esperança e caridade em homens e mulheres de tantas línguas e raças, que seguiram Cristo nas várias formas da vocação cristã.


Assim, se cada cristão assumir de verdade a fé em Jesus Cristo, professá-la e vivê-la, o mundo será melhor e as pessoas vão ser boas e, desse modo, o Reino de Deus já pode ser visto no meio de nós. Não podemos ficar no intimismo e de uma religião só para si. Não podemos estar em comunhão com Deus com coração fechado para as pessoas que mais precisam de nós. O cristianismo é a religião do amor, do serviço e da caridade desinteressada que leva vida, paz e bem a todos.

Todos são convidados a ser santos e ser uma pessoa aberta à graça de Deus e transformar a si mesmo em criaturas novas restauradas no sangue derramado de Cristo e possuir a estatura e dignidade de filhos e filhas amadas de Deus.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 30 de julho de 2011

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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Deus está presente na história humana

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Cristo e abraçado no amor de Deus e de Maria...

Na nossa vida muitas vezes perguntamos onde Deus está diante de tantos sofrimentos e violências deste mundo. A liturgia nos permite estar em comunhão com o Deus da Vida. É no momento mais difícil da nossa existência humana que percebemos a presença de Deus que vem ao nosso encontro, nos dando força e coragem para continuar a lutar para um mundo melhor com justiça para todos.

A liturgia deste domingo nos permite ver a presença do Deus na vida das pessoas que querem estar em comunhão com Ele e com a missão. Deus sempre revela a nós sabedoria e nos dá o presente da sua graça redentora.

No Primeiro Livro dos Reis, vemos Deus que se revela a Elias, na BRISA suave. Temos o profeta cansado e perseguido de morte por Jesabel. Então Elias foge dele para o deserto a caminho do Monte Horeb, lugar onde Deus sempre revela aos seus. Ali Moisés já teve um encontro com o Deus da Libertação. O profeta imaginava que Deus viria nas manifestações violentas do tempo, mas, para sua surpresa, Deus vem através de uma brisa suave.

O nosso Deus não se apresenta para fazer espetáculo, mas assume a realidade do povo sofrido, trazendo esperança e liberdade. Deus fala ao profeta e ele ouve. Assim muitas vezes é na nossa vida. Deus quer nos falar, mas nos fala na imensidão do nosso silêncio, quando podemos comunicar com o Deus da Vida. Deus se faz na humildade e simplicidade do nosso coração.

É preciso entrar em comunhão com Deus e com os irmãos. Nada de correria e ficar atribulado com as coisas deste mundo que pode nos ofuscar para o amor de Deus e aos irmãos (1 Rs 19, 9a.11-13).

Na Carta aos Romanos, Paulo fala que Deus se revelou, oferecendo a todos uma Proposta de Salvação, mas o seu povo infelizmente a rejeitou. Hoje Jesus traz a boa notícia. Mas é preciso que O acolhermos para receber a graça da sua redenção que nos salva e liberta de todas as escravidões e do egoísmo que não nos deixa ser irmãos uns dos outros, principalmente dos que mais precisam de nós (Rm 9, 1-5).

No Evangelho de Mateus, Deus se revela na TEMPESTADE. Todo o seu poder de acalmar as intempéries da nossa vida é mostrado nesse trecho. Vemos Jesus enviando os seus discípulos para o outro lado do mar, enquanto ele fica orando no monte, lugar de encontro de Deus com a humanidade. Depois Ele vai ao encontro dos apóstolos andando pelas águas.

Há uma confusão entre os apóstolos sobre Jesus, pensando que era um fantasma que estava vindo a encontro deles. Mas Jesus fala (Mt 14, 22-33). E Jesus se identifica: "Coragem, SOU EU, não tenham MEDO". Mas Pedro o desafia: "Se és Tu, manda-me caminhar sobre as águas". Jesus aceita: "Vem!". Assim Pedro vai até Jesus, mas tem medo e pede socorro. Mas Jesus o repreende e dá a mão e o ajuda. Muitas vezes somos assim: sabemos que Deus está conosco, mas ficamos com medo e nos desesperamos. Jesus é o nosso irmão de toda hora e vem nos ajudar sempre.

Na barca com Jesus, tudo fica tranquilo e assim, quando estamos na Igreja de Cristo, sentimos segurança e paz e, desse modo, podemos construir o Reino de Deus já no nosso meio onde não vai faltar nada, pois Cristo vai estar em nosso meio.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 03 de agosto de 2011

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