ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A beleza do rito litúrgico

(por Mauro Gagliardi)

A liturgia é o momento áureo para o cristão, reunido em assembleia ou em oração, para ter um encontro de intimidade com Deus na comunhão com todos na comunidade Cristã. Não podemos fazer as coisas por rotina ou reduzismo, mas buscar o belo e aprofundar na mensagem genuína de Cristo que quer ter um encontro pessoal com cada pessoa que crê Nele.

Hans Urs Von Balthasar, na "Introdução" ao primeiro volume de sua monumental Herrlichkeit (Glória), em que desenvolveu uma teologia sistemática focada na importância da beleza, escreve: "A beleza é a última palavra que o intelecto pensante pode atrever-se a pronunciar, porque esta não faz outra coisa a não ser coroar, como auréola de esplendor inapreensível, a estrela dupla da verdade e do bem e sua relação indissolúvel. Esta é a beleza altruísta, sem a qual o velho mundo era incapaz de ser compreendido, mas que deixou, na ponta dos pés, o moderno mundo dos interesses, abandonando-o à sua cobiça e tristeza. Esta é a beleza que já não é amada ou mesmo guardada pela religião, mas, como máscara arrancada de seu rosto, revela traços que ameaçam ser incompreensíveis para os homens. Esta é a beleza em que já não ousamos acreditar e que transformamos em aparência para que possamos nos libertar dela sem remorsos. Esta é a beleza, enfim, que requer (como é demonstrado hoje), pelo menos coragem e força de decisão da verdade e da bondade, e que não se deixa reduzir ao ostracismo e separar dessas suas duas irmãs sem arrastá-las consigo em uma misteriosa vingança" [Gloria. Una estética teológica, Jaca Book, Milano 1994 [rist II.], pp. 10-11 - www.zenit.org].

São palavras de clara condenação, por parte de um teólogo bem "moderno", desse espírito funcionalista típico da modernidade, que é incapaz de apreciar o valor das coisas belas que não tenham um reflexo imediato no campo da utilidade. Como compreender hoje o valor dos detalhes minuciosos que os artistas traçaram sobre as abóbadas de inúmeras igrejas e que são inúteis, porque não são perceptíveis para quem vê a abóbada da nave? Como justificar a fadiga dos mestres do mosaico que passavam dias compondo obras em locais não visíveis das catedrais medievais? Se a pintura ou o mosaico não serão vistos, não serão usufruídos por olho humano algum, de que adiantou tanta dificuldade? A beleza neste caso não implica uma perda de tempo e energia? E também: para que serve a beleza das vestimentas e dos vasos sagrados, se o pobre morre de fome ou não tem com que cobrir sua nudez? Essa beleza não tira recursos do cuidado dos necessitados? (www.zenit.org).



E, no entanto, a beleza é proveitosa! E serve precisamente quando é gratuita, quando não busca uma utilidade imediata, quando é irradiação de Deus. Bento XVI recorda: "A relação entre mistério acreditado e mistério celebrado manifesta-se, de modo peculiar, no valor teológico e litúrgico da beleza. De fato, a liturgia, como, aliás, a revelação cristã, tem uma ligação intrínseca com a beleza: é esplendor da verdade (veritatis splendor). Na liturgia, brilha o mistério pascal, pelo qual o próprio Cristo nos atrai a Si e chama à comunhão. (...) A beleza da liturgia pertence a este mistério; é expressão excelsa da glória de Deus e, de certa forma, constitui o céu que desce à terra. (...) Concluindo, a beleza não é um fator decorativo da ação litúrgica, mas seu elemento constitutivo, enquanto atributo do próprio Deus e da sua revelação. Tudo isto nos há de tornar conscientes da atenção que se deve prestar à ação litúrgica para que brilhe segundo a sua própria natureza" [Sacramentum Caritatis, n. 35 - www.zenit.org].

Quem não sabe apreciar o valor gratuito (ou seja, da graça) da beleza, em especial da beleza litúrgica, dificilmente conseguirá realizar um ato adequado de culto divino. Continua Von Balthasar: "Quem, ao ouvir falar dela, sorri, julgando-a como um resíduo exótico de um passado burguês, desse se pode ter certeza de que - secreta ou abertamente -, já não é capaz de rezar e, depois, tampouco o será de amar" (Glória, p. 11). A beleza do rito, quando é tal, corresponde à ação santificadora própria da sagrada liturgia, a qual é obra de Deus e do homem, celebração que dá glória ao Criador e Redentor e santifica a criatura redimida. De modo, conforme a natureza composta do homem, a beleza do rito deve ser sempre corpórea e espiritual, mostrar o visível e o invisível. Do contrário, ou se cai no esteticismo, que pretende satisfazer o gosto, ou no pragmatismo, que supera as formas na busca utópica de um contato "intuitivo" com o divino. No fundo, em ambos os casos, passam-se da espiritualidade à emotividade (www.zenit.org).

O risco hoje é menos o do esteticismo e muito mais o do pragmatismo informal. Temos necessidade, no presente, não tanto de simplificar e de extrair o supérfluo, mas de redescobrir o decoro e a majestade do culto divino. A sagrada liturgia da Igreja atrairá o homem da nossa época não vestindo cada vez mais as vestimentas da cotidianidade anônima e cinza, a que já está muito acostumado, mas vestindo o manto real da verdadeira beleza, vestidura sempre nova e jovem, que a faz ser percebida como uma janela aberta ao céu, como ponto de contato com o Deus Uno e Trino, a cuja adoração está ordenada, através da mediação de Jesus Cristo, Sumo e Eterno (www.zenit.org).

Assim, podemos concluir que a liturgia nos faz participantes dinâmicos do rito que busca o Belo para gloriar e revelar a Beleza de Deus que caminha conosco. Não podemos, de modo algum, desprezar a liturgia em nome de um modernismo que menospreza o tempo e o encontro pessoal de cada cristão com Cristo na vida comunitária celebrativa.

Que o mundo seja transformado pela nossa conversão a Jesus Cristo que nos revela o Pai no Espírito Santo.

Amém!


José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 31 de janeiro de 2011

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domingo, 30 de janeiro de 2011

Ore por conversões para Cristo

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja de Jesus Cristo não pode se conformar com a participação somente daqueles que vão aos templos, pois há muitos que são cristãos e estão fora do rebanho como ovelhas perdidas sem o seu pastor. O Cristão pelo Batismo recebe a missão de ser missionário de Cristo e assim atende ao mandato de Cristo, que é ide a todo mundo, batizai-os em nome da Trindade e ensinai tudo que Ele mandou-nos fazer. Enfim, ser apóstolo e missionário (Cf. Mt 28, 16-20).

Bento XVI chama de ardor missionário o modo que uma nova evangelização possa dar frutos. Traduzido em termos de meios pastorais, fé entusiasta em pastores e fiéis e uma variedade de iniciativas que o Evangelho pode criar, como muitos incentivos e oportunidades para voltar a Cristo. Deixe-me explicar. Eu acho que, muitas vezes, especialmente nós, sacerdotes mais velhos, que sofrem de aterosclerose pastoral, aceitamos a difícil notícia. Mas a missão e o espírito são essencialmente notícias missionárias contínuas, com a mesma finalidade: trazer almas para Cristo. Nós não podemos ser pessimistas. Visitando muitas igrejas locais e missões na Itália, muitas vezes, tenho agradecido a Deus para ver como a Igreja é constantemente renovada, rejuvenescida em espírito e no anúncio do Evangelho. Estou a ficar velho, a Igreja não, confidenciou o nosso papa (www.zenit.org).

Venho ver um padre em Pádua, o padre José Stella, no Brasil desde 1963, como um missionário comboniano. Na década de 1980, trabalhou sete anos na África. Em seguida, retornou ao Brasil com a tarefa de incutir missionários e apoiá-los. Ele diz que o seu trabalho pastoral ajudou a fundar três paróquias. Também está envolvido na missão. Eu me tornei um cidadão brasileiro e eu orei ao Senhor para me ajudar a renovar a animação pastoral missionária. Em março de 1996, João Paulo II pediu para iniciar a Última Ceia com missionários da oração nas paróquias, em harmonia com as outras atividades pastorais, para dar força à consciência missionária de todos os batizados (www.zenit.org).

Segundo a mensagem de Bento XVI, através das palavras do padre José Stella, este confessou que estava atordoado e percebeu assim que a oração era o caminho certo. Infelizmente, o tempo produz poucos líderes missionários que se convertem verdadeiramente a Cristo. Em 18 de abril de 1996, Stella começou o primeiro grupo de famílias, a fim dele participar da missão na Igreja para pregar e converter todas as pessoas a Cristo. A iniciativa foi bem sucedida, graças a Deus, e hoje existem 500 círculos missionários em várias dioceses do sul do Brasil. Não se trata apenas de uma pequena parte do imenso Brasil.

Desde o começo, padre Stella sabia que tinha que ser uma iniciativa diocesana. Visitava os bispos e pedia permissão para entrar nas dioceses. “Eu digo: eu sou um padre diocesano. Quero começar a me reunir com as famílias em círculos que fazem parte da vida paroquial e diocesana, em pleno acordo com a paróquia. O dinheiro que recolhem é colocado no banco da diocese e em nome da diocese, que depois o envia para ajudar nessa missão do grupo já estabelecido”. O bispo sabe, o bispo controla, o bispo acolhe e incentiva a criação de outros grupos para ajudar na evangelização do Brasil e da abertura universal.

A bela casa que temos em São Paulo, eu comprei com o dinheiro dos benfeitores, quando o preço da terra ainda era baixo. Nós construímos a sede da associação e hoje há também o Centro Missionário Diocesano. Nós compramos um armazém nas proximidades, renovado, e o arrendamos para manter o trabalho. Eu vou pregar nas paróquias que me chamam e eu falo de conversão a Cristo, que é o propósito da Igreja e do modo de vida cristão. Então eu explico: se alguém se junta aos missionários, junto com o padre vai encontrar esta família. Eu explico-lhes o compromisso que assumimos e o apoio que podemos dar. Se eles começarem, todos os meses enviamos a folha com as histórias de conversões para ser lidas nas nossas reflexões (www.zenit.org).

A reunião mensal acontece em uma casa particular ou na paróquia local. Os missionários colocam suas preces sobre a mesa, rezam o Rosário, a oração pela conversão dos pagãos ou cristãos que perderam a fé. “E você leu testemunhos de conversões a Cristo, que se comunica com uma folha mensal de exemplos”. Essas histórias contribuem para agregar com outros crentes. Procuramos evidências, mas é muito difícil encontrar o material. Os pastores e missionários não tomam nota destas "maravilhas do Espírito", que devemos fazê-las conhecidas. Cada mês, preparo uma folha com o testemunho de que eu pude perceber, ler e rezar. Então também recolho ajuda para enviar aos missionários no Brasil, entre os gentios. Eu vi os missionários italianos na África, que produzem uma grande quantidade de igrejas, capelas, escolas e outras obras.

Os brasileiros estão em dificuldades, porque eles recebem pouca ajuda. No ano passado, enviamos cerca de 180 mil reais, principalmente para a África, ao nosso bispo missionário brasileiro Bafatá, na Guiné-Bissau, mons. Pedro Zilli. Os bispos do Brasil concordaram que seus grupos irão ajudar os missionários na África e na Ásia. É importante porque este é um bom hábito a enraizar-se na Itália e no Brasil (www.zenit.org).

Este sacerdote missionário atribui o sucesso dos missionários nos círculos de oração. "Primeira oração. Quando você pede orações para uma finalidade específica, as pessoas reagem. Em segundo lugar, a insistência na conversão a Cristo. Hoje já não sabemos exatamente o que faz a Igreja: a conversão a Cristo todos devem concordar. Terceiro, a abertura do mapa, missionário, a leitura dos muitos exemplos em todo o mundo (www.zenit.org).

Para ser cristão autêntico é preciso ter consciência da missão de evangelizar as pessoas para que elas conheçam verdadeiramente a Cristo e se dispõem a trabalhar para que o Reino de Deus seja visto e vivido em nosso meio. O mundo precisa de verdadeiros missionários do Senhor que levem a Boa Notícia, dizendo a todos que Jesus é o Senhor e o Salvador da Humanidade. N’Ele, encontramos a paz, a justiça, a partilha com os nossos irmãos necessitados e a solidariedade entre nós.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Católicos e ortodoxos devem caminhar para a plena unidade, diz papa Bento XVI

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja de Cristo não pode ficar mutilada e dividida, pois Cristo é a sua cabeça e todos nós somos os seus membros por adesão plena no Batismo. Em Cristo, cada um participa da sua graça redentora que nos santifica. Por isso devemos procurar a unidade e não a concorrência. Não procuramos uniformismo, mas a unidade na Trindade Santa que é amor eterno para todos.

Ao receber, na manhã desta sexta-feira, 28/01, no Palácio Apostólico Vaticano, os membros da Comissão Mista Internacional para o Diálogo Teológico entre a Igreja Católica e as Igrejas Ortodoxas Orientais, o papa Bento XVI ressaltou que os fiéis católicos e ortodoxos devem se aprofundar na consciência recíproca visando a plena unidade. “Nós devemos estar confiantes que suas reflexões teológicas levarão nossas Igrejas não só a compreender mais profundamente uma a outra, mas resultarão na continuidade da nossa viagem rumo à plena comunhão com a qual somos chamados pela vontade de Cristo”, enfatizou o sumo pontífice aos estudiosos ortodoxos e católicos que participam de um encontro nesta semana (www.cancaonova.com em 28-01-11).

Durante este evento, os membros se aprofundam nos estudos sobre a comunhão e a comunicação que existiam entre as Igrejas até meados do século V da era cristã, bem como o papel desempenhado pela monastia na vida da Igreja primitiva. O santo padre disse que rezou, durante a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, por este importante encontro de diálogo entre cristãos e ortodoxos orientais. Recordando que muitos desses membros ortodoxos são de regiões que enfrentam provações e dificuldades, Bento XVI demonstrou sua profunda preocupação. “Que a intercessão e o exemplo dos muitos mártires e santos, que deram o corajoso testemunho de Cristo em todas as nossas Igrejas, sustentem e fortaleçam vocês e suas comunidades cristãs”, expressou o papa (www.cancaonova.com em 28-01-11).

Bento XVI salientou ainda que cristãos devam trabalhar em conjunto na aceitação e na confiança mútua, a fim de servir à causa da paz e da justiça. O trabalho da Comissão teve início em janeiro de 2003 como uma iniciativa partilhada das autoridades das Igrejas Ortodoxas Orientais e do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. A primeira fase do diálogo, de 2003 a 2009, resultou no texto comum intitulado “Natureza, Constituição e Missão da Igreja”. O documento descrevia os aspectos dos princípios eclesiais fundamentais compartilhados e identificados que exigia uma reflexão mais aprofundada nas fases subsequentes do diálogo (www.cancaonova.com em 28-01-11).

“Nós só podemos ser gratos que, após quase 1500 anos de separação, nós ainda chegamos a um acordo sobre a natureza sacramental da Igreja, sobre a sucessão apostólica no serviço sacerdotal e sobre a necessidade de impulsionar o testemunho do Evangelho de Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, no mundo”, enfatizou o papa. O encontro desta semana faz parte desta segunda fase, em que a Comissão tem refletido, a partir de uma perspectiva histórica, sobre as maneiras pelas quais as Igrejas manifestaram a sua comunhão através dos tempos (www.cancaonova.com em 28-01-11).

A Igreja é o sinal que viabiliza o Deus da Vida que caminha na história da humanidade, trazendo a paz, a concórdia, o diálogo, a solidariedade e a partilha de dons, que são colocados em comum acordo na comunidade que tem fé no Deus Único. Se a humanidade procurar as coisas que a unem, com certeza, poderemos já presenciar a comunhão entre nós cristãos. Esta leva à unidade. O desenvolvimento da humanidade, juntamente com seu progresso, não pode, de modo algum, distanciar as pessoas para o diálogo ecumênico, para a convivência mútua entre todos.

Devemos respeitar a individualidade, a cultura e o posicionamento religioso de cada pessoa ou crença. Desse modo, podemos ser testemunhas firmes de Cristo, filhas do Deus Vivo, que é o Senhor e Redentor de toda a natureza humana [ou o natural do homem e da mulher] decaída pelo pecado. Somos novas criaturas em Cristo e participantes do Reino de Deus que é justiça e paz.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

É preciso que eu diminua para Cristo crescer em mim

(Jo 3, 22-30)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Naquele tempo, Jesus foi com seus discípulos para a região da Judéia. Permaneceu aí com eles e batizava. Também João estava batizando, em Enon, perto de Salim, onde havia muita água. Aí chegavam as pessoas e eram batizadas.

João ainda não tinha sido posto no cárcere. Alguns discípulos de João estavam discutindo com um judeu a respeito da purificação. Foram a João e disseram: “Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão e do qual tu deste testemunho, agora está batizando e todos vão a ele”.

João respondeu: “Ninguém pode receber alguma coisa, se não lhe for dada do céu. Vós mesmos sois testemunhas daquilo que eu disse: ‘Eu não sou o Messias, mas fui enviado na frente dele. É o noivo que recebe a noiva, mas o amigo, que está presente e o escuta, enche-se de alegria ao ouvir a voz do noivo. Esta é a minha alegria, e ela é completa. É necessário que ele cresça e eu diminua” (Jo 3, 22-30).

Cada cristão é chamado a ser discípulo e entrar na Escola de Jesus Cristo. Ele, sendo Mestre e Senhor, nos deu uma grande lição de humildade e serviço no gesto de Lava-Pés (Cf. Jo 13, 4-11) dos apóstolos na Última Ceia, antes de sofrer, padecer e morrer na Cruz.

João Batista nos dá uma lição. Ele, sendo o precursor de Cristo, anunciava e pedia que as pessoas convertessem e mudassem de vida, saíssem do pecado para a vida. Através do Batismo, que ele fazia, servia de sinal de conversão radical para Deus. Muitas pessoas O procuravam para ser batizado e seguiam-NO.

Jesus começou a sua vida pública após ser batizado por João e muitos começaram a segui-LO. Então alguns discípulos de João, ciumados e com um pouco de inveja, foram a João para falar sobre Esse que ele tinha dado testemunho. Agora surge um novo “profeta”. Uma resposta surpreendente de João os desconcerta e nos mostra a humildade e despojamento dele em relação a Cristo. Ele não queria que os holofotes estivessem nele, mas agora é NAQUELE que é o Senhor, o Messias esperado por todo o povo de Deus. A libertação e o Reino de Deus estão no meio de nós.

Deus nos ensina sempre e tudo vem do céu e nós devemos estar em comunhão com Deus sempre e ser o missionário da Boa Nova de Cristo a todos, sem nenhum orgulho ou querendo reconhecimento dos outros para nossa missão.

O mundo se torna melhor se nós nos tornamos melhores e convertidos a Deus. Desse modo, a vida nova acontece e a esperança se torna a bandeira que anuncia dias bons para todos na partilha da vida em vista do Reino definitivo de Deus.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Papa João Paulo II será beatificado em 1º de maio, confirma Vaticano

O papa João Paulo II, morto em 2005, será beatificado em 1º de maio de 2011, informou o Vaticano. A beatificação é o primeiro grande passo para a canonização na Igreja católica. O atual papa Bento XVI promulgou o decreto reconhecendo o milagre pela intercessão de Karol Josef Wojtyla. A freira francesa Marie Simon-Pierre, de 47 anos, diz ter sido repentinamente curada de mal de Parkinson, dois meses depois da morte de João Paulo II, quando ela e uma colega rezaram pela intercessão dele. Médicos apontados pela Igreja concordaram que não há explicação médica para a cura da freira e o milagre foi aceito.

Em geral, as fases iniciais dos processos de canonização levam décadas ou mesmo séculos. Mas em maio de 2005, um mês depois da morte de João Paulo II, seu sucessor abriu uma exceção, dispensando-o do prazo habitual de cinco anos após a morte do candidato a santo. Esse era o pedido da multidão que acompanhou o funeral do papa, em 08 de abril de 2005, com gritos de "santo súbito" (santo imediatamente).

Depois da cerimônia de beatificação, quando João Paulo II receberá o título de abençoado. A Igreja católica terá que provar um segundo milagre para que ele se torne santo. O pontificado de João Paulo II foi um dos mais históricos e turbulentos dos tempos modernos. Durante esse período, regimes ditatoriais desmoronaram em toda a Europa Oriental, inclusive na Polônia, seu país natal. Primeiro não italiano no cargo em 450 anos, ele foi gravemente ferido em um atentado em 1981. Nos últimos anos, o papa sofria do mal de Parkinson. Ele foi eleito papa em 1978.

FONTE DA NOTÍCIA
www.folha.com.br
com edições deste blog

NOTÍCIA ENVIADA POR
José Benedito Schumann Cunha: bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG); é engenheiro; tem ainda formação em História e Pedagogia; nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais; atualmente mora em Itajubá (MG); além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá; preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas; já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa; seu e-mail para contato é jbscteologo@gmail.com

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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Não devemos manter o ódio e o rancor em nosso coração

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Certa vez, um sábio quis ensinar a seus discípulos para algo muito importante que ajuda a vida ser mais bela e cheia de alegria na nossa curta existência no mundo.

Então, ele chama os seus seguidores e lhes faz uma pergunta: se houver entre eles ou dentro de si o ódio e o rancor que não deixam o amor prevalecer, o que acontecerá? E se a resposta for positiva deveriam colocar no saco de cada um tantas batatas pelos dias que não conseguissem perdoar e mantê-los consigo até conseguissem tirar toda mágoa e falta de perdão pelas ofensas recebidas e guardadas no interior do coração.

Assim, eles fizeram, e como não conseguiam perdoar e nem tirar o ódio e o rancor de dentro do coração e da vida, ficaram, cada um, com o saco de batatas até que elas começaram apodrecer e exalar um cheiro insuportável. Então, resolveram chamar o sábio e falaram a ele sobre aquela situação que não podia mais ser sustentada.



Em seguida, o sábio mestre fala a eles: é assim que acontece conosco se ficarmos com o rancor, com o ódio e falta de perdão no nosso coração. A nossa vida começa a “apodrecer” por dentro e tudo perde sentido na vida.

Desse modo, eles aprenderam a lição e começaram a perdoar e amar a todos os que fizeram mal a sua pessoa. Isso, Jesus já tinha ensinado a todos no mandamento do amor. Amar a todos e até os nossos inimigos, como podemos ver: “Mas a vós, que ouvis, digo: amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos aborrecem, bendizei aos que vos maldizem e orai pelos que vos caluniam” (Lc 6, 27-29).

Se o ódio, o rancor e tudo que nos atrapalham a viver bem com os outros desaparecerem da nossa vida, o viver de cada pessoa se tornaria belo e o amor perfumaria em todos os lugares, trazendo a verdadeira paz nas famílias, na sociedade e na Igreja.

O Banquete do Reino vai caber todos e ninguém ficará de fora, pois viveremos a misericórdia que Deus tem para cada um de nós. É melhor seguir os conselhos de Jesus: “amai, pois, a vossos inimigos, e fazei o bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso” (Lc 6, 35-36).

Amém!


reflexão inspirada a partir do texto
“Saco de Batata”, de Rivalcir Liberato

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Jesus anuncia o Reino de Deus entre nós

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja nos coloca a liturgia do chamado, pois Deus chama e capacita os escolhidos. Cada um sente esse chamado dentro de si e sente a necessidade de dar uma resposta à missão de evangelizar as pessoas que não conhecem a verdade do Reino de Deus. Como os primeiros discípulos, nós também somos convocados por Cristo e Ele nos dá a graça para segui-Lo na autenticidade dos valores cristãos.

No Livro do Profeta Isaías, nos é falado de uma LUZ que irá brilhar na Galiléia e que irá iluminar toda a Terra. Essa luz eliminará as trevas da opressão e inaugurará o dia novo da alegria e da paz sem fim. Compara à alegria no final das colheitas e caças abundantes (Cf. Is 98, 23b-9, 3). Deus nos dá tudo que necessitamos e nós, com a coragem dos que querem ser fiéis a Ele, damos uma resposta de serviço aos mais necessitados, sem nenhum interesse.

Tudo é pela causa do Reino de Deus para que ele seja já implantado em nosso meio, para que a família, a sociedade e a Igreja sejam mais justas, fraternas e solidárias. Jesus é a verdadeira luz que ilumina o mundo e nos dá esperança de dias melhores, pois Ele dá o sentido pleno à profecia messiânica predita por Isaías.



O Apóstolo Paulo exorta os Coríntios a superar as rivalidades e divisões. O Batismo recebido não significou uma adesão a Paulo, a Apolo ou a Pedro..., mas a Cristo que é a única fonte de Salvação para todos (Cf. 1 Cor 1, 10-13.17). Não podemos, de modo algum, seguir as ideias de alguém se elas não conferirem a de Cristo.

As pessoas que compõem a comunidade, embora sejam conduzidas por alguém, não podem sentir se deslumbradas pela personalidade e mente brilhante de seus condutores, mas nunca esquecerem do verdadeiro condutor que é Jesus, Esse nos leva a lugares seguros e ao Reino definitivo de Deus.

Cabe a cada um de nós levarmos as pessoas a descobrirem Cristo e aderirem a Ele, pois, sem Cristo, não teremos vida plena na liberdade de filhos de Deus. O Evangelho apresenta a realização da profecia de Isaías: "O Povo que vivia nas trevas viu uma grande luz" (Cf. Mt 4, 12-23). Jesus é a luz que começa a brilhar na Galiléia e propõe a todos os homens a Boa Nova da chegada do Reino. Esse reino já tem os seus primeiros destinatários que sãos os discípulos que vão conhecer as propostas de Cristo e vão ter a responsabilidade de levá-las a todas as gentes.

O mundo vai conhecer Jesus pelo testemunho dos apóstolos que não medem esforços para levar a boa notícia de salvação de Cristo dada a toda humanidade. A atividade de Jesus começa numa comunidade de periferia e pobre, longe das comodidades e dos poderes econômicos e políticos. Uma região que era desprezada pelos judeus mais afortunados de bens materiais. A Galiléia dos pagãos é que acolhe a boa notícia de Jesus que é o amor, a partilha, a fraternidade e solidariedade que podem ser vividas por todos que querem ser fiéis ao Deus da vida. Na companhia de Jesus, ninguém passa fome e nem é desprezado, mas, para isso, é preciso converter a Deus para que o Reino d’Ele chegue até nós.

As palavras e gestos de Jesus contagiam a todos. Pois, o Reino vai crescendo em nós como uma semente. Mesmo que seja pequena, quando bem cuidada, cresce e dá muitos frutos. Esse reino é para todos. Alguns ouvem e largam tudo e seguem Jesus. Hoje precisamos desses colaboradores com o mesmo ardor dos primeiros apóstolos, dispostos a levar a todos a mensagem de Jesus, sem visar prestígios, cargos e poderes. O sinal do Reino é estar em comunhão com Deus e com todos entre si, formando uma grande família de Deus. Ser testemunhas coerentes, sinceras e despojadas de Cristo para o anúncio e serviço da missão evangelizadora chegue a toda a humanidade.

Assim, convertidos em Cristo, com olhos fixos n’Ele e caminhando com Ele na força da Sua graça e da Sua santidade, o mundo torna-se mais humano e cheio de amor de Deus. Desse modo, deixando-nos ser guiados por Ele sempre, nós tornamos novas criatura e verdadeiras imagens e semelhanças de Deus.

Deus está aberto a todos, principalmente aos humildes que se abrem sem reserva ao Deus da Vida e é por isso que Ele habita e nos faz novas criaturas de um Reino Novo que nunca acaba porque tem eternidade com Ele para sempre.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 19 de janeiro de 2011

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

É preciso apoiar a maternidade, diz papa

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A sociedade atual vai encontrar o seu equilíbrio sócio-político-econômico-religioso-familiar na medida em que valorizar a família - e todas as famílias -, e dar a ela a primazia das políticas públicas e privadas. É na família que se aprendem os alicerces seguros da pessoa humana. É nela que vamos encontrar os valores cristãos, éticos, morais, sociais, culturais, econômicos e políticos para a construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária.

Bento XVI destacou a necessidade de apoiar a maternidade de uma maneira concreta, assim como as políticas que tenham como objetivo a consolidação e o desenvolvimento das famílias e estejam acompanhadas de uma adequada obra educativa. O pontífice falou nesta sexta-feira, ao receber em audiência os administradores da Região do Lácio, da Prefeitura e da Província de Roma, por ocasião do tradicional intercâmbio de felicitações pelo Ano Novo.

“É necessário apoiar de modo concreto a maternidade, como também garantir às mulheres que desempenham uma profissão a possibilidade de conciliar família e trabalho”, disse. “Muitas vezes, de fato, estas são obrigadas a escolher entre ambos”, reconheceu (www.zenit.org em 14-01-2011).



O papa indicou que “o desenvolvimento de políticas adequadas de ajuda, como também de estruturas destinadas à infância, como as creches, também as geridas pelas famílias, pode ajudar a fazer com que o filho não seja visto como um problema, mas como um dom e uma grande alegria”.

Em um sentido mais geral, o pontífice afirmou que a família “deve ser apoiada por políticas orgânicas que não se limitem a propor soluções aos problemas contingentes, mas que tenham como objetivo sua consolidação e desenvolvimento e sejam acompanhadas por uma adequada obra educativa” (www.zenit.org em 14-01-2011).

Em seu discurso, o papa constatou que “às vezes, infelizmente, há graves atos de violência e se amplificam alguns aspectos da crise da família, causados pelas rápidas mudanças sociais e culturais”. “Também o ato de aprovar formas de união que desnaturalizam a essência e a finalidade da família acaba por penalizar aqueles que, não sem esforço, empenham-se em viver vínculos afetivos estáveis, juridicamente garantidos e publicamente reconhecidos”, disse.

“Nesta perspectiva”, concluiu, “a Igreja olha com favor todas as iniciativas que buscam educar os jovens a viver o amor na lógica do dom de si mesmo, com uma visão alta e oblativa da sexualidade”. Para alcançar esta visão, Bento XVI assinalou a necessidade de “uma convergência educativa entre os diversos componentes da sociedade, para que o amor humano não se reduza a um objeto de consumo, mas possa ser percebido e vivido como experiência fundamental que dá sentido e finalidade à existência” (www.zenit.org em 14-01-2011).

Assim, iluminados pelas palavras de nosso papa Bento XVI, podemos dizer que uma sociedade autenticamente humana e desenvolvida deve valorizar todos os princípios dos direitos humanos, principalmente a vida. Deve estimular a proteção das mães para educar bem os seus filhos para a sociedade ser justa e de paz.

A convivência humana deve a tônica de todas as relações interpessoais, quando a vida é protegida e momento em que a cultura da morte é banida do nosso meio. Se quisermos um mundo melhor, sem violência, sem exploração e criminalidade, devemos procurar colocar em prática o amor despojado que leva o bem comum a todos. O cristão é chamado a construir uma sociedade de paz e justiça, onde Deus tem a primazia em tudo.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 15 de janeiro de 2011

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domingo, 16 de janeiro de 2011

Lutamos pelo que é legítimo!

A Vara de Despejo de Conflitos Agrários de Minas Gerais, o Governo Anastasia e o lerdo e inoperante INCRA [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] mais uma vez serão os responsáveis pelo despejo, já anunciado para esta semana, na Comunidade Brejo dos Crioulos em São João da Ponte, Varzelândia e Verdelândia.

Há 11 anos esta comunidade, com mais de 500 famílias, luta pelos seu direito ao Território e, desde 2004, quando as ocupações começaram, já ocorreram mais de 10 despejos emitidos pela Vara de Despejo de Conflitos Agrários de Minas Gerais e executado pela PM [Polícia Militar] do Governo Aécio-Anastasia com a lerdeza e incompetência do INCRA em encerrar de vez o processo para titulação deste território aos quilombolas.

Cada um desses despejos com operações faraônicas realizadas pela PM, em seus helicópteros e diversas viaturas, como ônibus, etc e tal, tem um custo expressivo para os cofres públicos. E as ações nesta Vara de Despejo de Conflitos Agrários também não ficam para trás. E já sabemos do resultado: vem o despejo e, logo após, outra fazenda no território será ocupada, única forma de defesa das pobres famílias que lutam pelo seu território.

Mas, para os doutores [em seus confortáveis e refrigerados gabinetes], a propriedade privada é sagrada [se é sagrada é de Deus; logo seria de quem?], e eles se lixam para os problemas sociais. O trabalho feito e a publicação do INCRA sobre a área não foram ainda suficientes para mostrar aos procuradores do INCRA o interesse do mesmo e tentar tirar a Vara Estadual da competência no processo, levando-o para a Vara Federal. Apesar de que lá também a propriedade privada tem seus privilégios (Justiça Brasileira = propriedade privada sobrepõe a função social da terra).

Mais uma vez, teremos gastos absurdos para a satisfação do latifúndio em detrimento dos pobres remanescentes quilombolas que não têm tido a importância devida nesta sociedade [brasileira capitalista contemporânea] dos que têm e podem. A Comissão Pastoral da Terra continuará firme e solidária no apoio a esta comunidade já tão sofrida e enxotada para a marginalização pelos poderes executivos e judiciário.

Nem tudo que é legal é justo


Montes Claros, domingo, 16 de janeiro de 2011
Comissão Pastoral da Terra
Paulo R. Faccion

COM EDIÇÕES DO BLOG

sábado, 15 de janeiro de 2011

Na dor e no sofrimento, conhecemos a solidariedade das pessoas

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A vida humana e toda a nossa existência são marcadas pela linha do tempo e das leis naturais do mundo. Como fomos criados por Deus, temos a alma que transcende a Ele e que preenche também o nosso ser.

A terra abriga as pessoas, nela há o alimento para sobrevivência, há o trabalho que ajuda o mundo a se transformar, há o progresso de todas as coisas e tudo o que faz acontecer a vida. Muitas vezes, esquecemos de alguns detalhes e observações que a natureza nos chama atenção.

Há muitos sinais que podem ser alertas e nos protegem de uma catástrofe, que mata e marca as pessoas para sempre. São tragédias que deixam todos perplexos e sem respostas a tantas perguntas que fazemos.



Esses fatos que acontecem no mundo, como as catástrofes, poderiam ser evitadas se houvesse por parte de todos [sobretudo dos nossos governantes, que precisam ser mais cidadãos e não apenas propagar a ideia de cidadania e exigir que todo trabalhador seja cidadão; o trabalhador tem muitos menos poderes do que o Estado e do que um político com todos os seus conchavos] para o respeito pela natureza, pela geografia do lugar e pela ocupação racional [cristã e sustentável] do solo.

Não podemos nos deixar ser levados pela especulação imobiliária e pela ambição capitalista das coisas, sem levar em conta a realidade em que se vivemos. Não podemos tratar a natureza da terra como algo qualquer e ver nela somente o que ela pode nos dar de retorno rápido, sem pensar nas consequências do mau uso dela.

A natureza tem a sua lei própria. Devemos considerá-la sempre. Agindo desse modo, podem ser evitadas tantas mortes de pessoas, e também a destruição do lugar ou do ecossistema. Que a forma verbal (gerúndio) dos nossos governantes passe a ser na voz ativa. Vamos agir dessa maneira a partir de sempre!

Que todos possamos tirar a lição disso e tentar meios eficazes que minimizam esses fatos de destruição e morte que entristecem a todos. Que a solidariedade seja neste momento o bálsamo e as ajudas humanitárias cheguem para dar o conforto a tantas vítimas.

Que o Bom Deus console a todos e faça acontecer em nosso meio mais fraternidade, mais partilha e mais responsabilidade e consciência, sobretudo dos nossos políticos, pela vida humana e pelo meio ambiente em que vivemos.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O batizado é gerado para o sobrenatural, destaca Bento XVI

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

É pela graça de Deus que somos chamados a nos tornar filho de Deus. Deus, através da Igreja, pelo batismo, gera-nos para a herança divina. No Batismo, recebemos a graça de ser profeta, sacerdote e rei no Cristo, que é o verdadeiro Profeta, Sacerdote e Rei. A Igreja, como mãe e mestra, nos protege e nos ensina para o verdadeiro caminho que chega até a Jesus Cristo, Nosso Senhor e Redentor.

Recentemente, o papa Bento XVI discursou da janela de seu quarto e afirmou que ''cada batizado adquire o caráter de filho a partir do momento em que recebe o nome de cristão''. “Gostaria de encorajar a todos os fiéis a redescobrir a beleza de serem batizados e darem testemunho alegre da sua fé para que ela gere bons frutos”.

Este foi o convite feito por Bento XVI, na Oração do Ângelus, após a Missa celebrada na Capela Sistina, na manhã do último domingo, 09 de janeiro de 2011, quando se reuniu com os fiéis, na Praça de São Pedro, no Vaticano. No discurso que antecedeu a Oração, o santo padre falou sobre a Festa do Batismo do Senhor e ressaltou que este evento da vida de Jesus demonstra o amor da Santíssima Trindade pela humanidade, quando o Cristo se encarnou.

O papa destacou também as palavras do Bem-Aventurado Antônio Rosmini. "A pessoa batizada sofre uma operação secreta, mas poderosa, na qual ela é gerada para o sobrenatural e recupera a comunicação com Deus" (fonte: www.cancaonova.com em 09-01-2011).

Bento XVI enfatizou ainda que o batismo de Jesus recorda a eleição de Deus por cada homem e cada mulher para que se tornem filhos de Deus. “Cada batizado adquire o caráter de filho a partir do momento em que recebe o nome de cristão, um sinal inequívoco de que o Espírito Santo dá à luz ao homem 'novo', a partir do seio da Igreja”.

O sumo pontífice enfatizou também que o batismo é o início da vida espiritual, que se realiza através da Igreja e também com a participação ativa dos pais e padrinhos. Por fim, o papa pediu a intercessão da Virgem Maria e confiou a ela, os catequistas e pais que se preparam para o batismo de seus filhos (fonte: www.cancaonova.com em 09-01-2011).

Cada dia, Deus nos preenche com a sua graça restauradora e nos santifica para podermos estar sempre em comunhão com Ele e com todos que caminham para a eternidade. A nossa morada definitiva é o céu. Somos na terra peregrinos que precisam se converter diariamente e prosseguir na caminhada de santidade que nos leva à verdadeira vida. Se estivermos unidos e promovendo a paz, a justiça e o bem comum reinarão facilmente.

Nós podemos ter a visão, de antemão, das realidades celestiais. O Reino de Deus se torna pleno de realidade entre nós se acreditamos que ele é possível já em nosso ambiente de trabalho e em nosso lar.

O nosso papa oferece as diretrizes que cada cristão deve prosseguir na Escola de Cristo, que é o único caminho e a única verdade que traz vida em abundância a todos.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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ORAÇÃO E AÇÃO
Na quarta-feira, 04 de janeiro de 2011, na igreja da Comunidade Nossa Senhora de Fátima da Paróquia Nossa Senhora da Consolação de Montes Claros, foi lançada por fiéis missionários uma campanha para ajudar a reconstruir a casa onde moram Dona Luza e o seu irmão [VEJA NA FOTO PRINCIPAL DESTE BLOG]. Se você quiser colaborar, envie um e-mail para negasonia@gmail.com e entre em contato com a assistente social, Sônia Gomes de Oliveira. Ou na sede da Paróquia Nossa Senhora da Consolação: Rua Alagoas, 335, Cintra, CEP 39.400-387, Montes Claros (MG), Telefone: (38) 3213-2112. "Estou enviando a lista de materiais que estamos precisando para a construção da casa de Dona Luza. Estamos abertos a quem puder nos ajudar doando materiais ou até mesmo buscando doações. São dois irmãos que estão em situaçao de vulnerabilidade social", esclarece a assistente social.





















Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Consolação de Montes Claros, ao lado de missionários e missionárias de Pastorais e Movimentos Sociais, padre Adílson Ramos de Melo (na foto, à direita) acompanhou de perto a situação dos moradores desta casa na divisa dos bairros Nossa Senhora de Fátima e Jardim Alvorada


VEJA A LISTA DE MATERIAIS E CONTRIBUA NO QUE VOCÊ PUDER

Paróquia de Nossa Senhora da Consolação

Projeto Comunitário da Construção da Casa de Dona
Luza Maria de Souza e seu irmão Manoelino de Souza
(Rua H, Nº. 203, Bairro Jardim Alvorada)

ARGUMENTO - Após várias reuniões, foi constituída uma equipe de construção e outros encaminhamentos. Após apresentação do projeto de construção, já temos a quantidade de materiais que iremos precisar para iniciar a obra da casa de Dona Luza que, na próxima segunda-feira, dia 17/01/2011, será encaminhada para uma casa de aluguel até que a sua casa fique pronta.

Itens que precisamos com urgência
(podem ser usados)

1) Camas para solteiros(as)
2) Lençóis
3) Mesa/cadeiras
4) Vasilhas
5) Cestas básicas

Materiais de construção

6.1) 15 metros de brita 1
6.2) 70 sacos de cimento
6.3) 20 metros de areia lavada
6.4) 10 metros de areia reboco
6.5) 10 kilos de arame GW18
6.6) 45 barras de ferro 4.2
6.7) 40 barras de ferro 8.0
6.8) 20 metros quadrados de laje premoldada
6.9) 4.800 tijolos
6.10) 01 porta de 90x210 Externa
6.11) 01 porta de completas 80x210 Externa
6.12) 01 janela em vidro 180x75
6.13) 01 janela em vidro 150x120
6.14) 01 basculante 70x70 banheiro
6.15) 01 portão de entrada
6.16) Telhado em amianto 54 M² (ou colonial, conforme as doações que recebermos; para o momento, este é o mais urgente)

OBSERVAÇÃO - Ainda precisaremos de materiais hidráulico, elétrico, louças, metais, sanitários, caixa d’água completa. A lista completa pode ser encontrada na igreja Nossa Senhora de Fátima da Paróquia Nossa Senhora da Consolação ou pelo contato com:

> Sônia: (38) 9985-2830; (38) 3212-3888; (38) 3214-7498
> Enilde (Jardim Alvorada): (38) 3213-1208
> Pereira (N. Sra. de Fátima): (38) 3221-1032
> Adriano (Cintra): (38) 3222-5490
> Raul (N. Sra. de Fátima)

Qualquer doação é bem vinda neste momento. Quem quiser doar ou buscar doação, estamos acolhendo com muito carinho.

- Sônia Gomes de Oliveira -
Pela Equipe de Construção/Mobilização

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Papa Bento XVI diz que a família está "ameaçada"

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Uma sociedade que quer ser desenvolvida, e com valores humanos, deve valorizar a família. É ela quem vai dar estabilidade aos povos e nações. É na família que se cultivam os valores éticos, morais, cidadãos, religiosos e humanos. Estes se traduzem na convivência harmoniosa entre seus integrantes e com outras pessoas, respeitando a individualidade de cada uma.

O cristianismo tem demonstrado que na família os valores cristãos a fazem ser espelho da Família de Nazaré. “O olhar maternal da Virgem Maria, a amorosa proteção de São José e a doce presença do Menino Jesus são uma imagem nítida do que deve ser cada uma das famílias cristãs, autênticas santuários de fidelidade, respeito e compreensão, nos quais também se transmite a fé, se fortalece a esperança e se inflama a caridade”, afirmou (www.zenit.org em 09-01-2011). Na família, encontramos a justiça, a partilha, o amor, o perdão, o entendimento e a cooperação de todos em prol de uma sociedade solidária e fraterna.

Durante a cerimônia neste domingo de comemoração do Dia do Batismo do Senhor, celebrada na Capela Sistina, no Vaticano, o papa Bento XVI declarou que a instituição da família está "ameaçada". "A colaboração entre a comunidade cristã e a família é necessária no contexto social atual, no qual a instituição da família está ameaçada por várias partes e tem de enfrentar muitas dificuldades em sua missão de educar na fé", disse o papa durante a homilia (fonte: www.terra.com.br em 09-01-2011).

Para Bento XVI, "a perda de referências culturais estáveis e a rápida transformação à qual está submetida a sociedade tornam difícil a tarefa educativa". Por isso, "é necessário que as paróquias prestem apoio às famílias, pequenas igrejas domésticas, em sua tarefa de transmitir a fé". Durante a missa, o papa batizou 21 crianças, 13 meninos e oito meninas. Os pequenos são filhos de trabalhadores da Santa Sé e da Cidade do Vaticano e têm entre quatro semanas e quatro meses de vida. Irmãos e familiares dos bebês foram os encarregados de levar as oferendas durante a cerimônia (fonte: www.terra.com.br em 09-01-2011).

O papa ressaltou que, com o batismo, os 21 pequenos "receberam o selo espiritual indelével", que marca para sempre sua "pertinência ao Senhor" e os torna "parte viva" da Igreja. "Para estas crianças começa neste domingo um caminho de santidade e de harmonização com Jesus, uma realidade que foi entregue como a semente de uma árvore esplêndida que é preciso fazer crescer", disse o pontífice. Encorajou aos pais que os eduquem na fé "para que cresça em cada um a semente da fé que hoje recebem e, assim, possam chegar à plena maturidade cristã". “A Igreja tem de encarregar-se, junto com os pais e os padrinhos, de acompanhar neste caminho de crescimento”, acrescentou o papa em uma missa realizada instantes antes de dirigir a habitual reza do Ângelus dominical a partir da Praça de São Pedro, no Vaticano (fonte: www.terra.com.br em 09-01-2011).

Com as palavras do nosso papa teólogo, Bento XVI, podemos reafirmar a necessidade de uma catequese familiar e paroquial, onde a família terá os alicerces de uma doutrina cristã que leva a família a ser autônoma e madura na fé. A religião não é empecilho para que a pessoa possa crescer nas dimensões social, ético, moral e religioso.

Não se pode acomodar em uma pastoral passiva e de manutenção, mas de uma ação pastoral evangelizadora dinâmica que leva a família a tomar consciência do seu papel no mundo, na sociedade e na Igreja. O reino de Deus é construído por todos. A liberdade e o respeito são apreendidos dentro da família. Aí é o canteiro fértil para o aprendizado do diálogo, do respeito às diferenças individuais de cada um e da integração de todos os membros da família numa comunidade viva, onde Cristo é o centro e as pessoas se sintam amadas e livres para construir um Reino de Deus já no nosso meio.

“Fazei de suas casas um verdadeiro núcleo de virtudes e um espaço sereno e luminoso de confiança, no qual, com a graça de Deus, se possa sabiamente discernir o chamado do Senhor, que continua convidando a seu seguimento” (www.zenit.org em 09-01-2011).

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 09 de janeiro de 2011

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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Palavra de Deus: verdadeira estrela que ilumina nossa vida

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Sabemos que a Palavra de Deus deve nortear a vida de cada pessoa, principalmente a dos cristãos. A Palavra de Deus é útil para ensinar, educar e corrigir a trajetória da pessoa humana. Nós somos caminhantes em busca da felicidade eterna que está em Cristo que reservou para todos crentes n’Ele. Só Jesus tem palavra de vida eterna e nos dá a verdadeira razão do nosso existir neste mundo em vida da eternidade.

Nesta quinta-feira, 06 de janeiro de 2011, no Vaticano, celebrou-se a Epifania do Senhor. A Palavra de Deus é a verdadeira estrela que orienta nossa vida e que devemos confiar, disse Bento XVI, quando presidia a Missa na Basílica de São Pedro. Na Homilia da Celebração, o papa recordou a experiência dos Reis Magos, que seguiram a estrela até chegar ao Menino Jesus no humilde estábulo de Belém. "Eles provavelmente eram sábios para fazer a varredura do céu, mas não tentaram ‘ler’ o futuro nas estrelas, possivelmente para ganhar dinheiro”, observou ele. “E eles foram homens em busca de algo mais, em busca da verdadeira luz, que é capaz de mostrar o caminho a seguir na vida" (www.zenit.org em 06-01-2011).

Existiram algumas pessoas que poderíamos chamar de ‘assinaturas’ de Deus, um sinal de que o homem pode e deve ter motivos para decifrar os sinais divinos em fatos humanos. De sábios, eles também sabiam "que não é qualquer um, com um telescópio, mas com os olhos profundos da razão em busca do sentido último da realidade e do desejo de Deus conduzido pela crença de que você pode encontrá-Lo”. “É perfeitamente possível que Deus se aproxime de nós", afirmou o papa.

A linguagem da criação, de fato, nos projeta “um longo caminho para Deus, mas, em última análise, nos dá a luz". "No final, para os Magos, era essencial ouvir a voz das Sagradas Escrituras. Elas só poderiam lhes mostrar o caminho. É a Palavra de Deus a verdadeira estrela que, na incerteza do discurso humano, nos dá toda a glória da verdade divina", declarou Bento XVI (www.zenit.org em 06-01-2011).

"Deixem-nos ser guiados pela estrela, que é a Palavra de Deus, segui-La em nossa vida, caminhando para a Igreja onde a Palavra tem a sua tenda, chamado. Nossa rua está sempre iluminada por uma luz. Ninguém nos oferece um sinal. E nós nos tornamos estrelas para os outros, um reflexo de que a Luz de Cristo brilhou sobre nós", poetizou Bento ZVI.

O papa convidou todos então para responder uma pergunta. “Se, como os especialistas que sabem tudo sobre as Escrituras, amor é ser guia para os outros, mostrar o caminho, mas não andam, ficam imóveis, há também a tentação de acreditar nas Sagradas Escrituras. Este rico tesouro é vital para a fé da Igreja, mais como objeto de estudo e discussão dos especialistas do que como o livro que nos mostra o caminho que conduz à vida.

Para combater essa possibilidade, sugerimos um novo nascimento. Nascer de novo. Desculpe-nos pelo pleonasmo, pela repetição. Nascer de novo no fundo do arranjo. Vemos a palavra da Bíblia. Leia na Tradição viva da Igreja como uma verdade que nos diz que o homem pode realizar o seu potencial. A verdade é que temos um caminho a percorrer todos os dias, juntamente com outras pessoas irmãs, se nós construirmos a nossa vida sobre a rocha, e não sobre a areia (www.zenit.org em 06-01-2011).

O papa recordou a figura do rei Herodes, por causa da criança que estavam falando os Magos. Mas não com o propósito de culto. Para Herodes, a criança deve ser entendida como uma mentira. Devemos suprimi-la. Deus parece ser um rival. Na visão do rei Herodes, Deus pretende disputar com ele em particular. É um inimigo muito perigoso.

Enquanto o reino de Herodes priva mulheres de seu habitat, de sua autonomia, de seu poder, este rival dito perigoso mostra o caminho a percorrer na vida e ensina a evitar pecados, a resistir a tentações mundanas. Impede que façamos tudo que queremos, porque, se fazemos tudo, não concluímos nada.

Para chegar até Jesus, não se pode ter cobiça e nem ter o poder como único instrumento de força. Ele traz injustiça e morte. O poder do menino é diferente, pois traz vida para todos. Já para Herodes, "seu único pensamento é o trono" e "o próprio Deus deve ser borrado e as pessoas devem ser reduzidas a meros peões a circular em grande tabuleiro de xadrez de poder" (www.zenit.org em 06-01-2011).

O papa convidou todos a se perguntar se "talvez haja algo de Herodes em nós", embora "às vezes vemos Deus como uma espécie de rival" e "nós cegos aos sinais, surdos às suas palavras, porque pensamos que estas colocam limites em nossa vida, não permitindo ter existência à vontade, liberdade extrema, libertinagem. "Quando vemos Deus desta maneira, acabamos nos sentindo insatisfeitos e infelizes, porque não nos deixamos guiar por Ele que é o alicerce de todas as coisas". Portanto, "devemos remover de nossa mente e de nosso coração a ideia de rivalidade, a ideia de que Deus está dando espaço para um limite para nós mesmos". "Nós devemos nos abrir para a certeza de que Deus é amor onipotente que não tira nada, não ameaça, na verdade, é o único capaz de nos oferecer a oportunidade de viver plenamente, para experimentar a verdadeira alegria", disse ele (www.zenit.org em 06-01-2011).

Com essas palavras do nosso papa teólogo, somos orientados a pensar como são as nossas atitudes no mundo contemporâneo: se estamos em busca da Palavra de Deus que dá sentido aos nossos projetos de vida ou temos atitudes de Herodes que quer o poder para dominar e explorar os pequenos e indefesos deste mundo, vivendo como se Deus não existisse e, assim, trazendo morte e desolação a todos. Só podemos encontrar sentido na nossa vida se estivermos em comunhão com Deus e com todos, promovendo paz, partilha, defesa da vida e dignidade de toda pessoa humana.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 06 de janeiro de 2011

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
www.cnbbleste2.org.br
www.arquimoc.org.br
www.arquidiamantina.org.br
www.cancaonova.com
www.adital.com.br
www.peneireifuba.blogspot.com
www.sertaoigreja.blogspot.com

CALENDÁRIO DA ARQUIDIOCESE DE MONTES CLAROS
Janeiro de 2011


03 a 13 > Instituto Regional de Pastoral Catequética (Irpac) do Regional Leste II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza Curso de Formação para Coordenadores Diocesanos de Catequese no Centro Dom Bosco, em Cachoeira do Campo, interior de Minas Gerais

08 > Reunião do Conselho Metropolitano da Sociedade São Vicente de Paulo; Sessenta e Um Anos de Profissão Religiosa pela Ordem Premonstratense do arcebispo emérito de Montes Claros, dom Geraldo Majela de Castro

08 a 11 > Comunidade Católica Boanerges organiza Retiro de Cura do Estresse Excessivo

09 > Quarenta Anos de Sacerdócio do arcebispo metropolitano de Montes Claros, dom José Alberto Moura, CSS; 12º Abba Pai da Comunidade de Vida e Oração Fidelidade Divina da Paróquia de São Norberto

09 a 15 > Reunião da Ampliada Nacional da Pastoral da Juventude (PJ), em Imperatriz, Maranhão

10 a 16 > Dentro do Projeto "Filmes de Verão", a Produtora de Cinema "Café Pingado", de Belo Horizonte, estará em Montes Claros para filmagens do curta-metragem ficcional "Vizinhos". As pessoas interessadas em participar do filme, conhecer o processo de produção e estagiar nele devem enviar um e-mail para anaflavia.amaral@ymail.com. Curta-metragem é um filme de até 15 minutos.

10 a 17 > Monitora e adolescentes do Projeto "Escola da Cidadania Dom Luciano Mendes de Almeida" na Arquidiocese de Montes Claros participam de formação em Belo Horizonte

12 > Pastoral da Pessoa Idosa da Arquidiocese de Montes Claros recorda o primeiro aniversário de falecimento de Zilda Arns

15 > Formação para Oficinas da Legião de Maria

20 > Dia de São Sebastião

21 > Dia Mundial da Religião e Dia de Santa Inês

24 > Dia de São Francisco de Sales, padroeiro das Comunicações Sociais,
e quando o papa divulga a Carta para o Dia Mundial das Comunicações Sociais

24 e 25 > O arcebispo metropolitano de Montes Claros, dom José Alberto Moura, participa em São Paulo de Encontro de Professores do Ecumenismo

25 > Dia da Conversão de São Paulo

27 > Comunidade Verbo de Misericórdia realiza o Primeiro Cenáculo de Evangelização com a Misericórdia

ORAÇÃO E AÇÃO
Na última quarta-feira, 04 de janeiro de 2011, na igreja da Comunidade Nossa Senhora de Fátima da Paróquia Nossa Senhora da Consolação de Montes Claros, foi lançada por fiéis missionários uma campanha para ajudar a reconstruir casa para dois irmãos carentes. Se você quiser colaborar, envie um e-mail para negasonia@gmail.com e entre em contato com a assistente social, Sônia Gomes de Oliveira


















Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Consolação de Montes Claros, ao lado de missionários e missionárias de Pastorais e Movimentos Sociais, padre Adílson Ramos de Melo (na foto, à direita) acompanhou de perto a situação dos moradores desta casa na divisa dos bairros Nossa Senhora de Fátima e Jardim Alvorada

ACESSE E LEIA MAIS PARA CONHECER MELHOR
Um século e uma década de vida: lá se foi Dona Letícia pra perto de Deus
http://www.arquimoc.org.br/noticias.php?id=3707

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Todo mistério da nossa salvação começa no Natal de Jesus Cristo

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O cristão é chamado a fazer a Caminhada da Salvação, que é um presente de Deus para nós, durante todo o Ano Litúrgico da Igreja. É celebrar o mistério da Fé em Cristo Vivo que se doa plenamente à humanidade. Cabe a cada cristão tomar consciência do amor de Deus pela vida humana. Não podemos ficar mergulhados no nosso eu e nem na omissão na busca da solução dos problemas que afligem a humanidade, principalmente os dos pobres e das mães grávidas indefesas de um sistema econômico que muitas vezes não privilegia a dignidade da vida.

O santo padre, o papa Bento XVI, saúda os fiéis reunidos na Sala Paulo VI, no Vaticano. ''Manifestação de Deus na carne é o acontecimento que revelou Verdade na história na primeira Catequese de 2011”. Bento XVI destacou as ligações entre o Natal e a Páscoa, bem como a atualidade constante dos mistérios celebrados na Liturgia não como fatos do passado, mas eventos que dizem respeito a todos os homens e a todas as mulheres no "hoje" da história. O encontro aconteceu nesta quarta-feira, 05 de maio de 2011, Vigília da Solenidade Litúrgica da Epifania, que no Brasil foi antecipada para o último domingo (02/01) para facilitar a participação dos fiéis na celebração (www.cancaonova.com em 05/01/2011).

"A manifestação de Deus é destinada à nossa participação na vida divina, à realização em nós do mistério da sua encarnação. Tal mistério é o cumprimento da vocação do homem", afirmou. O papa disse que o Natal fascina mais que qualquer outra festa da Igreja "porque todos, de algum modo, intuem que o nascimento de Jesus tem a ver com as aspirações e esperanças mais profundas do homem". Apesar disso, seria preciso operar uma espécie de "remissão" do revestimento moralista e sentimental do Tempo de Natal (www.cancaonova.com em 05/01/2011).

"A celebração do Natal não nos propõe somente exemplos a imitar, como aqueles da humildade e pobreza do Senhor, a sua bondade e amor pelos homens; mas é, mais que tudo, o convite a deixarmo-nos transformar totalmente por Aquele que entrou na nossa carne. [...] A celebração litúrgica do Natal, portanto, não é somente recordação, mas sobretudo mistério; não é somente memória, mas também presença", afirmou (www.cancaonova.com em 05/01/2011).

O papa Bento XVI ressaltou que "toda a celebração é presença atual do mistério de Cristo e nessa se prolonga a história da salvação". Dessa forma, celebrar os eventos da encarnação significa "tornar presentes os mistérios portadores de salvação. Na Liturgia, na celebração dos Sacramentos, os mistérios fazem-se atuais e tornam-se eficazes para nós, hoje". O bispo de Roma explicou que, desde o Antigo Testamento, a presença de Deus foi mediada através de sinais (www.cancaonova.com em 05/01/2011).

"Mas, a partir da Encarnação, acontece algo de desconcertante: o regime de contato salvífico com Deus transforma-se radicalmente e a carne torna-se o instrumento da salvação. [...] A manifestação de Deus na carne é o acontecimento que revelou a Verdade na história". O santo padre ensinou que o Natal é o começo do mistério central da salvação, que culmina na paixão, morte e ressurreição de Cristo. "A Noite de Natal está, portanto, profundamente ligada à grande Vigília da Páscoa, quando a redenção se completa no sacrifício glorioso do Senhor morto e ressuscitado".

No entanto, ele advertiu que a Encarnação e a Páscoa não estão uma ao lado da outra, mas são os dois pontos chave inseparáveis da única fé em Jesus Cristo. "Cruz e Ressurreição pressupõem a Encarnação. Só porque verdadeiramente o Filho, e n'Ele Deus mesmo, 'desceu' e 'se fez carne', morte e ressurreição de Jesus são eventos que se tornam nossos contemporâneos e dizem respeito a nós", disse (www.cancaonova.com em 05/01/2011).

Cada vez devemos tomar o caminho que leva a vida em abundância e ela começa na celebração da vida. A vida é um dom que não deve ser desprezado por ninguém. As barreiras do ódio, do individualismo e materialismo não podem dar a última palavra em nós, pois o Deus da Vida caminha conosco e nos leva à grandeza de sermos de fato filhos de Deus.

A humanidade deve deixar-se mergulhar no amor infinito de Deus que gera vida. No Natal, nós celebramos a luz do menino Jesus que iluminou aquela noite de Belém, mas, na Páscoa do Senhor, celebramos a luz vitoriosa da Ressurreição de Cristo que brilha infinitamente, deixando para sempre a morte de lado, pois a vida venceu a morte para sempre.


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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06 > Dia de Santos Reis

08 > Reunião do Conselho Metropolitano da Sociedade São Vicente de Paulo; Sessenta e Um Anos de Profissão Religiosa pela Ordem Premonstratense do arcebispo emérito de Montes Claros, dom Geraldo Majela de Castro

08 a 11 > Comunidade Católica Boanerges organiza Retiro de Cura do Estresse Excessivo

09 > Quarenta Anos de Sacerdócio do arcebispo metropolitano de Montes Claros, dom José Alberto Moura, CSS

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10 a 17 > Monitora e adolescentes do Projeto "Escola da Cidadania Dom Luciano Mendes de Almeida" na Arquidiocese de Montes Claros participam de formação em Belo Horizonte

12 > Pastoral da Pessoa Idosa da Arquidiocese de Montes Claros recorda o primeiro aniversário de falecimento de Zilda Arns

15 > Formação para Oficinas da Legião de Maria

20 > Dia de São Sebastião

21 > Dia Mundial da Religião e Dia de Santa Inês

24 > Dia de São Francisco de Sales, padroeiro das Comunicações Sociais,
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24 e 25 > O arcebispo metropolitano de Montes Claros, dom José Alberto Moura, participa em São Paulo de Encontro de Professores do Ecumenismo

25 > Dia da Conversão de São Paulo

27 > Comunidade Verbo de Misericórdia realiza o Primeiro Cenáculo de Evangelização com a Misericórdia

ORAÇÃO E AÇÃO
Na última quarta-feira, 04 de janeiro de 2011, na igreja da Comunidade Nossa Senhora de Fátima da Paróquia Nossa Senhora da Consolação de Montes Claros, foi lançada por fiéis missionários uma campanha para ajudar a reconstruir casa para dois irmãos carentes. Se você quiser colaborar, envie um e-mail para negasonia@gmail.com e entre em contato com a assistente social, Sônia Gomes de Oliveira


















Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Consolação de Montes Claros, ao lado de missionários e missionárias de Pastorais e Movimentos Sociais, padre Adílson Ramos de Melo (na foto, à direita) acompanhou de perto a situação dos moradores desta casa na divisa dos bairros Nossa Senhora de Fátima e Jardim Alvorada

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Um século e uma década de vida: lá se foi Dona Letícia pra perto de Deus
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