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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Igreja deve falar a “nova linguagem” da comunicação, diz papa

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja tem o mandato de Cristo de anunciar o Reino de Deus a todos, mesmo nos lugares onde ela é perseguida por causa do nome de Jesus Cristo. Não se pode temer a nada, pois servimos a causa de Cristo que quer o mundo mais humano, solidário e de paz. Cada cristão deve descobrir e empenhar-se nesta missão de evangelizar com ardor missionário. Que a cruz de Cristo, sinal do amor extremado de Deus por nós, seja a força de cada cristão na sua missão de levar a Boa Nova do Reino aos nossos irmãos, com a linguagem deste novo tempo.

Bento XVI considera que a Igreja católica deve aprender e falar a “nova linguagem” dos meios de comunicação social e das redes digitais. Esse foi o desafio que o sumo pontífice deixou nesta segunda-feira (28/02) aos participantes na assembleia plenária do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, que reúne até quinta-feira no Vaticano representantes eclesiais, comunicadores e especialistas em comunicação dos cinco continentes. “Não se trata só de expressar a mensagem evangélica na linguagem de hoje, mas de ter o valor de restabelecer de uma maneira mais profunda, como aconteceu em outras épocas: a relação entre a fé, a vida da Igreja e as mudanças que o homem está vivendo”, afirmou o papa (www.zenit.org).

Bento XVI deixou ao Conselho das Comunicações a tarefa de aprofundar sobre o tema da “cultura digital”, “estimulando e apoiando a reflexão para uma maior consciência sobre os desafios que esperam a comunidade eclesial e civil”. O bispo de Roma alentou os participantes da assembleia ao “compromisso de ajudar todos que têm responsabilidade na Igreja a ser capazes de entender, interpretar e falar a ‘nova linguagem’ da mídia em função pastoral, em diálogo com o mundo contemporâneo”. Para isso, é necessário responder a estas perguntas: “Que desafios o chamado pensamento digital lança à Fé e à Teologia? Que perguntas e requisitos?” (www.zenit.org).

“A cultura digital lança novos desafios à nossa capacidade de falar e escutar uma linguagem simbólica que fale da transcendência”, disse. O próprio Jesus, afirmou o santo padre, “no anúncio do Reino, soube utilizar elementos da cultura e do ambiente de seu tempo: o rebanho, os campos, o banquete, as sementes, etc”. “Hoje somos chamados a descobrir, também na cultura digital, símbolos e metáforas significativas para as pessoas, que possam ser de ajuda ao falar do Reino de Deus ao homem contemporâneo”, convidou o papa. A proposta do papa é “promover uma comunicação verdadeiramente humana”, que deve analisar o novo fenômeno comunicativo, “além de todo o entusiasmo ou ceticismo fácil” (www.zenit.org).

A contribuição dos crentes, afirmou, deve ajudar “o próprio mundo dos meios de comunicação, abrindo horizontes de sentido e de valor que a cultura digital não é capaz por si só de entrever e representar” (www.zenit.org). O mundo é transformado se nós estivermos em comunhão com Deus na sua Palavra, na Eucaristia celebrada e na obediência ao Magistério que tem o primado de Pedro.

Não podemos nos enganar, procurando outras formas que substituem a doutrina cristã, mas devemos nos empenhar em novas linguagens para levar a Palavra genuína de Cristo a todos, pois Ele é o mesmo de ontem, de hoje e de sempre. Assim, estaremos cumprindo bem a nossa missão no dinamismo que o tempo exige. O mundo carece da Palavra de Deus e nós seremos o porta-voz Dela no mundo.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 28 de fevereiro de 2011

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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Maria, como Mãe, ensina-nos a seguir Jesus

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Cristo no amor materno de Maria!

A vida é um dom imensurável que Deus dá a cada um. Nós temos a capacidade de contemplar as belezas da natureza e da criação que nos fazem alegrar nas maravilhas que Deus proporciona a todos existentes no mundo. Não estamos sós e temos valores diante de Deus. Jesus nos fala dos lírios, dos pássaros e de tudo que existe, mas nada será igual a nós que somos criados à imagem e semelhança de Deus (Cf. Mt 6, 26-30). Nós podemos dar sabor a tudo na vida e iluminar os outros porque Deus habita em cada um de nós. A vida é a beleza criada por Deus e toda criação fala de Deus. Ele é perfeição infinita e cria bem todas as coisas. Todo o universo tem a glória de Deus. Nada fica despercebido na presença de Deus. O livre árbitro dado ao homem fez com que ele pecasse e perdesse a comunhão e harmonia com todos os seres e com a natureza também.

Desse caos veio a cobiça, a idolatria, a inveja, a morte, o desrespeito uns pelos outros e a falta de amor. Mas Deus ama tudo que criou e quer resgatar a harmonia e a comunhão do início da criação. Envia profetas, envia pessoas especiais para alertar a humanidade que volte à aliança com Deus, pois só Ele que pode dar a Vida e a Graça Abundante.

Jesus nos ensina que os mandamentos é uma prática do nosso amor a Ele. Não podemos ficar presos ao ritualismo frio e sem sentido que não leva ao amor solidário, à partilha com os necessitados. Precisamos ter a oração de intimidade com Deus da vida na nossa prática cristã.

Estamos no primeiro dia do Tríduo em preparação à festa de Maria, sob o título de Nossa Senhora de Lourdes [11 de fevereiro], mãe de todos nós, principalmente a dos doentes e necessitados de ajuda humanitária e cristã. Ela é mãe educadora e nos ensina a seguir Jesus.

Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu filho nascido de uma mulher. Ela foi concebida sem pecado para abrigar no seu ventre o Autor da Vida. Mulher corajosa, ela deu seu sim a Deus, sabendo que Ele é fiel e poderoso, protege os pobres, os fracos e os humildes.

O papa bento XVI nos fala: Maria é "a flor mais bela que desabrochou da criação”, "coração espiritual" das comunidades cristãs das origens, a Mãe e o modelo da Igreja, a primeira e mais perfeita discípula de Jesus (Cf. H2Onews - Newsletter em 10/05/2010).

De fato, Maria observou primeira e plenamente a palavra do seu Filho, demonstrando assim o seu amor não somente como mãe, mas primeiramente como serva humilde e obediente. Por isso Deus Pai a amou e nela a Santíssima Trindade fixou morada, assim disse o nosso papa (Cf. H2Onews - Newsletter em 10/05/2010).

Nós podemos confirmar que Deus fez morada em Maria, porque ela o amou e foi servidora como podemos constatar. Assim diz Jesus: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa MORADA...” (Jo 14, 23-29).

Com as palavras do papa e iluminados pela fé em Cristo, pela sua Palavra de Deus, podemos dizer que Maria tem um papel grande na Redenção de Cristo. Ela foi a discípula mais fiel que Deus teve, porque o amor de Deus estava sempre nela. Por isso a invocamos Santa Maria, Mãe de Deus e Nossa. Ela está presente na Igreja também, porque teve a presença de Deus constante na sua vida.

Por isso, queridos irmãos e irmãs, se seguirmos o exemplo da vida de Maria, nós, com certeza, aprenderemos dela o amor a Deus e ela ainda nos ensinará a seguir Jesus Cristo, que é o caminho, a verdade e a vida que leva ao céu. Não tenhamos medo de ter Maria como mãe e modelo de discípula que faz a vontade de Deus sempre e nos entrega nas mãos seguras de Jesus, nosso Pastor. Que Maria nos ajude a ver Jesus sempre na nossa vida, na vida dos nossos irmãos e irmãs de comunidade e de todos os que padecem de uma enfermidade. As nossas mãos vão irradiar bálsamos para todos que precisam da nossa ajuda solidária e humana.

Amém!

“Quia respexit humilitatem ancillae suae. Ecce enim ex hoc beatam me dicent omnes generationes.” (Lc 1, 48)

“Porque olhou para a humilhação de sua serva. Sim! Doravante as gerações todas me chamarão de bem-aventurada.” (Lc 1, 48)


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 08 de fevereiro de 2011

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Confiantes no Pai providente que cuida de nós com carinho de mãe...

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs no amor Deus que é Pai providente e como “uma mãe zelosa” por nós!

A liturgia nos ajuda a entrar em comunhão com Deus que se mostra zeloso e cheio de amor para com a pessoa humana. Ele tem o cuidado de uma mãe que protege e socorre nas nossas necessidades humanas. É uma oportunidade que temos de contemplar a verdadeira imagem de Deus que é uma mãe carinhosa e um Pai providente que vem em nosso socorro.

O profeta Isaías nos mostra um Deus comparado a uma mãe carinhosa que tem muito afeto aos seus filhos e que nunca os esquece. Como podemos conferir: “Poderá uma mãe esquecer de seu filhinho, e não amar o fruto do seu ventre?”. “Mesmo se houvesse alguma mulher capaz de esquecê-lo, eu não te esqueceria jamais” (Cf. Is 49, 14-15). Esta expressão tem uma profunda e decisiva manifestação da ternura de Deus e a demonstração de amor ao Povo de Deus e ao homem. Deus nos ama, não porque somos bons, mas por sermos filhos Dele.

São Paulo, na Carta aos Coríntios, mostra-nos a confiança que ele tem em Deus sempre e não se importa o que pensa Dele ou falam Dele. Assim, cada um receberá de Deus o devido louvor. Por isso nós devemos converter a esse Deus amoroso e não ficar procurando outra coisa que não nos satisfaz plenamente. A nossa atitude deve ser fiel a um Deus que é sempre fiel a nós e nos abraça de graças e bênçãos para nossa santificação (Cf. 1 Cor 4, 1-5).

O evangelista Mateus nos mostra Jesus dizendo que devemos confiar em Deus sempre, pois Ele é o providente que cuida de cada um de nós e provê todas as nossas necessidades físicas e espirituais. Assim, Jesus nos diz: “não vos preocupeis com o dia de amanhã" (Cf. Mt 6, 24-34).

O cristão não pode se apegar às coisas materiais do mundo, pois isso o aniquila e o faz infeliz. "Ninguém pode servir a dois senhores, a Deus e ao dinheiro". Os trabalhos e as preocupações da vida são necessários, mas não pode ser alvo principal que nos impede de viver o lado alegre da vida na esperança e no amor, compartilhando com os irmãos e irmãs de caminhada na comunidade crista, na família, na sociedade.

A nossa preocupação deve estar na busca do reino de Deus e da sua justiça, e tudo mais nos será acrescentado... diz a música... Deus sabe tudo de nós e o que nós precisamos. Ele cuida da natureza e dos pássaros... Por que não cuidaria de nós que somos filhos criados por Ele à sua imagem e semelhança?

Assim, queridos irmãos e irmãs, caminhemos como filhos e filhas da Luz, na construção de um reino de amor, partilha, justiça, defensores da vida e da dignidade humana, onde todos possam viver bem e cada vez melhor.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Papa propõe Santa Teresa de Jesus como “mestra espiritual”

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A busca da santidade de cada cristão deve procurar na escola do discipulado de Cristo. Jesus Cristo é a razão da nossa existência e é Ele que vai dar as matizes para chegar à plena santidade que transforma o mundo. O ser santo não é só para ser nosso intercessor diante de Deus, mas ser sinal e luz do amor de Deus entre nós. A caridade é o perfume que exala nos atos e na bondade do cristão que é verdadeiramente convertido a Jesus Cristo, Senhor e Salvador da humanidade.

O papa Bento XVI quis propor hoje a santa espanhola Teresa de Ávila como exemplo de vida "fascinante" e como "mestra espiritual" para os cristãos de hoje. Começou assim um percurso - como ele mesmo anunciou aos peregrinos reunidos na Sala Paulo VI para a audiência das quartas-feiras - pela vida dos Doutores da Igreja, sobre alguns dos quais já falou durante seu ciclo de teólogos medievais. Teresa de Ávila, afirmou o papa, "representa um dos cumes da espiritualidade cristã de todos os tempos" (www.zenit.org).

Citando a autobiografia da santa espanhola - "O livro da vida" -, Bento XVI percorreu sua vida desde os desejos de martírio em sua infância, sua adolescência e juventude cheias de distrações, seu conflito interior em meio às doenças e, finalmente, sua conversão e suas experiências místicas. "Paralelamente ao amadurecimento da sua própria interioridade, a santa começa a desenvolver, de forma concreta, o ideal de reforma da Ordem Carmelita", explicou o papa, aludindo à importante reforma do Carmelo, levada a cabo por Teresa. A existência de Teresa de Ávila, ainda que tenha transcorrido na Espanha, sublinhou, esteve "empenhada por toda a Igreja", fato pelo qual foi proclamada Doutora da Igreja por Paulo VI, em 1970 (www.zenit.org).

"Teresa de Jesus não tinha formação acadêmica, mas sempre entesourou ensinamentos de teólogos, literatos e mestres espirituais. Como escritora, sempre se ateve ao que tinha experimentado pessoalmente ou visto na experiência de outros", explicou o papa. Da mesma forma, aludiu à sua "amizade espiritual com muitos santos, especialmente com São João da Cruz", assim como sua estima pelos "Padres da Igreja, São Jerônimo, São Gregório Magno, Santo Agostinho" (www.zenit.org).

Além da autobiografia, o santo padre destacou o "Caminho de perfeição", no qual a santa "propõe um intenso programa de vida contemplativa ao serviço da Igreja, em cuja base estão as virtudes evangélicas e a oração", e sua obra mística mais conhecida, "Castelo interior". Nesta última, Teresa "refere-se à estrutura de um castelo com sete ‘moradas', como imagens da interioridade do homem", inspirando-se "na Sagrada Escritura, especialmente no ‘Cântico dos Cânticos'". Entre os ensinamentos da santa, o papa destaca "o desapego dos bens ou a pobreza evangélica (e isso diz respeito a todos nós); o amor de uns aos outros como elemento essencial da vida comunitária e social; a humildade e o amor à verdade; a determinação como resultado da audácia cristã; a esperança teologal, que descreve como sede de água viva" (www.zenit.org).

Nos ensinamentos de Teresa estão também "as virtudes humanas: afabilidade, veracidade, modéstia, cortesia, alegria, cultura". "Em segundo lugar, Santa Teresa propõe uma profunda sintonia com os grandes personagens bíblicos e a escuta viva da Palavra de Deus", assim como a oração como algo "essencial": para a santa, rezar significa "tratar de amizade com Deus, estando muitas vezes tratando a sós com quem sabemos que nos ama". "Outro tema caro à santa é a centralidade da humanidade de Cristo. Para Teresa, na verdade, a vida cristã é uma relação pessoal com Jesus que culmina na união com Ele pela graça, por amor e por imitação", assim como "a perfeição, como aspiração de toda vida cristã e sua meta final" (www.zenit.org).

Por isso, afirmou o papa aos presentes, "Santa Teresa de Jesus é uma verdadeira mestra de vida cristã para os fiéis de todos os tempos. Em nossa sociedade, muitas vezes desprovida de valores espirituais, Santa Teresa nos ensina a ser incansáveis testemunhas de Deus, da sua presença e da sua ação" (www.zenit.org).

Estas palavras do nosso papa Bento XVI, ditas na catequese do dia 02/02/2011, em Roma, nos ensinam que a santidade é possível de ser abraçada se cada cristão estiver em comunhão com Deus, com os irmãos, vivendo uma vida de entrega e confiança a Deus. O cristão deve ter uma vida simples, despojada e uma vivência espiritual na escuta da Palavra de Deus e de intimidade com Ele na oração e na Eucaristia que alimenta e anima na escola da santidade.

Hoje o mundo carece de santos e de pessoas que façam a diferença onde vivem para que a fraternidade, a solidariedade, a simplicidade dos gestos e o amor-doação aos que mais precisam neste mundo. Infelizmente, estão, muitas vezes, frios nos sentimentos mais humanos e cristãos por causa do materialismo, do consumismo e do individualismo que as pessoas estão mergulhadas. Não podemos entrar na lógica deste mundo contemporâneo que é se estiver bom para mim e aos outros não me interessa. Isso não é atitude de cristão que vive em comunidade para partilha e fraternidade entre todos.

Ser santo faz com que o mundo seja melhor com todos os irmãos e irmãs de caminhada na construção do Reino de Deus aqui e planificado no céu.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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NOTA

Nesta quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011, às 18h, na Catedral Metropolitana, o arcebispo de Montes Claros, dom José Alberto Moura, preside a Missa de Corpo Presente do padre Romeu Drago. Ele foi assassinado no último sábado (19/02) "dentro de casa, à noite e seu corpo foi levado para o entroncamento das Rodovias na direção de Francisco Sá e a que dali vai para Janaúba". Confira abaixo a íntegra da nota do arcebispo de Montes Claros.

ASSASSINATO DO Pe. ROMEU DRAGO

Neste último sábado, dia 19 deste mês, na cidade de Montes Claros, MG, o Pe. Romeu Drago foi assassinado dentro de casa, à noite e seu corpo foi levado para o entroncamento das Rodovias na direção de Francisco Sá e a que dali vai para Janaúba, onde foi queimado. Foram roubados vários pertences seus e o carro, indicando o latrocínio. O cofre foi aberto e assim permaneceu. As investigações ainda não apuraram as motivações do crime.

O sacerdote diocesano tinha 56 anos de idade. Foi Administrador da Quase-Paróquia Nossa Senhora da Carmo.

Lastimamos o fato e a situação de insegurança em que vivemos.

Os restos mortais do Pe. Romeu deverão ser levados para sua terra natal, Marilândia, no Estado do Espírito Santo, tão logo seja liberado pelo Instituto Médico Legal e após a celebração da Missa de corpo presente na Catedral de Montes Claros.
Rezemos pelo seu descanso eterno e consolo dos familiares.


Montes Claros, 23 de fevereiro de 2011

- D. José Alberto Moura, CSS -
Arcebispo Metropolitano de Montes Claros


Padre Romeu Drago (à direita) participa da Missa Solene pelos 100 Anos da Arquidiocese de Montes Claros, na sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Paróquias precisam adotar nova atitude e preocupação pastoral, diz cardeal

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja é um organismo vivo que tem a cabeça Cristo e nós como membros ativos. Através do batismo somos convocados a ser missionários do Senhor. Jamais podemos ficar nas atitudes individualistas e intimistas que nada ajuda a Igreja ser uma família onde todos têm vez e voz. O Senhor nos ensinou como devemos agir. Ele deu a todos um mandato: ide por todos os lugares, ensinai tudo que falei e batize-os em no me da Trindade. Não podemos nos engaiolar em nossas pastorais e movimentos, e nem ficar sossegados nos nossos lugares. Devemos ser pastores e missionários, isto é, para os que têm ministérios ordenados ou não (Cf. Mt 28).

As paróquias “precisam fazer, como pede a Igreja, uma decidida ‘conversão pastoral e missionária’ de suas pessoas, organizações e estruturas pastorais”, afirma o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer. A Arquidiocese de São Paulo divulga estes dias, entre os fiéis, a Carta Pastoral “Paróquia, torna-te o que tu és”, assinada por dom Odilo e entregue ao clero no dia 15 de fevereiro. Ela trata do destaque pastoral para 2011 na Arquidiocese. “Queremos perguntar-nos sobre como está a nossa paróquia e o que pode ser feito para que ela seja uma verdadeira comunidade de discípulos missionários de Jesus Cristo na cidade de São Paulo”, afirma dom Odilo, em artigo veiculado no jornal “O São Paulo” (www.zenit.org).

“A paróquia é, na expressão local e concreta, aquilo que a Igreja é no seu todo. Na paróquia, a Igreja manifesta, de maneira próxima e perceptível, a sua vida e sua missão”. “Ela é uma comunidade organizada de batizados, de bens espirituais, simbólicos e materiais, de organizações e iniciativas, que fazem a Igreja acontecer num determinado espaço e contexto”, explica o arcebispo. Se a paróquia vai bem, prossegue o cardeal Scherer, “a Igreja ali também vai bem; e se a paróquia vai mal, ali a Igreja vai mal. A Igreja poderia ficar reduzida a uma série de estruturas, instituições e organizações, sem chegar às pessoas concretas se as paróquias não vivessem bem sua identidade e sua missão, como comunidades vivas e dinâmicas” (www.zenit.org).

Dom Odilo considera que a renovação da paróquia “é essencial para a Arquidiocese”. Primeiramente, propõe-se “uma profunda tomada de consciência daquilo que dá sentido à existência da paróquia e o que ela é chamada a ser. Se for vista com os olhos da fé eclesial, a paróquia é uma realidade bonita, abençoada e preciosa”. Hoje, assinala o arcebispo, “precisamos fazer alguns passos para ir além da preocupação com a conservação daquilo que somos e temos”. As paróquias “precisam fazer, como pede a Igreja, uma decidida ‘conversão pastoral e missionária’”. “É necessário adotar uma nova atitude e preocupação, que traduza um claro objetivo missionário”.

Bem mais que uma realidade jurídica e burocrática apenas, propõe dom Odilo, a paróquia “é o rosto mais visível e concreto do Mistério da Igreja, ‘sacramento da salvação’ no mundo; é uma comunidade de fiéis congregados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, vivendo a fé, a esperança e a caridade” (www.zenit.org).

“Ela está unida em torno de Cristo, presente sacramentalmente na Eucaristia e nos demais sacramentos, na Palavra de Deus proclamada e acolhida com fé, nos pobres, doentes, sofredores e em toda pessoa servida com amor, em nome de Cristo”. A assembleia eucarística “é a expressão mais visível da Igreja, reunida ainda hoje em torno de Jesus Cristo Salvador, Senhor e Pastor da Igreja, representado pelo ministro ordenado, que está no meio dela e à sua frente para servi-la e conduzi-la na caridade”. Na paróquia, afirma o cardeal, “a Igreja inteira se expressa e realiza a missão recebida de Cristo: anunciar e acolher a Palavra de Deus; testemunhar a vida nova recebida no Batismo, buscando a santidade; viver a caridade pastoral, a exemplo e em nome de Jesus, Bom Pastor” (www.zenit.org).

A paróquia “é a ‘comunidade missionária dos discípulos de Cristo’ no meio do mundo. É comunidade de pequenas comunidades, famílias, pessoas, grupos, organizações e instituições, que testemunham a variedade, a riqueza e a beleza dos dons de Deus e estão a serviço da missão recebida de Cristo”. A paróquia, destaca dom Odilo, “é a Igreja ‘na base’, célula viva do Corpo de Cristo, onde a maioria dos batizados tem a possibilidade de fazer uma experiência concreta do encontro com Cristo e da comunhão eclesial” (www.zenit.org).

Encorajados com as palavras do nosso cardeal dom Odilo, podemos então sair para a missão. Há muitas pessoas que precisam de nossa ajuda, do nosso acolhimento e da nossa solidariedade. Essa atitude missionária e pastoral da paróquia se faz necessária neste mundo contemporâneo, quando existem muitas desigualdades e exclusões sociais. Não devemos procurar prestígio ou fama, mas sempre nos aproximar do modelo essencial que é Jesus, o Senhor.

Amém!


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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Ex-anglicano convida a rezar pela missão do papa

Nesta terça-feira (22/02), acontece Hora Santa na intenção do pontífice

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O Ordinariato de Nossa Senhora de Walsingham, instituído recentemente, convida os fiéis a participar de uma Hora Santa de reflexão sobre a figura do bispo de Roma. O padre Keith Newton, ordinário desta nova estrutura para ex-anglicanos que desejam entrar na plena comunhão com a Igreja católica, dirigiu este convite em uma coluna publicada em “The Portal”, revista independente do Ordinariato.

O sacerdote pediu que se organizem Horas Santas em várias paróquias no dia 22 de fevereiro, festa da Cátedra de São Pedro Apóstolo, para rezar pela figura do pontífice e agradecer pela visão do papa, “que nos trouxe até aqui”. O presbítero sugere que os grupos que desejam se converter em membros do Ordinariato “unam-se a seus irmãos e irmãs católicos” durante este dia, “para pedir a bênção de Deus para o futuro”.

Padre Newton destacou também “o privilégio e a enorme responsabilidade” na instituição deste primeiro Ordinariato, como está estabelecido na Constituição Apostólica Anglicanorum coetibus. “Nas próximas semanas e nos próximos meses, teremos sem dúvida reveses e dificuldades”, admitiu. “Mas podemos estar seguros de que muita gente está rezando por nós e de que vocês receberão calorosas boas-vindas na Igreja católica, onde estiverem”, completou.

Rezemos então para o nosso papa Bento XVI por sermos católico (universal)!

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 21 de fevereiro de 2011

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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A Bíblia manda seguir a Tradição e o Magistério da Igreja

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs que querem ser fiéis a Cristo e à sua Igreja deixada por Ele no Primado de Pedro que hoje está nas mãos segura do nosso papa Bento XVI...

Não podemos enganar a nós mesmos e aos outros dizendo que devem seguir só o que está na Bíblia. Isso pode trazer confusão e transtornos na fé. Precisamos dar razão à nossa fé e ser melhores neste mundo para testemunhar que Cristo faz maravilhas na vida de cada pessoa, tornando-a boa e santa de Deus.

Há muitos relatos na Bíblia que confirmam o que está escrito acima, como podemos ver. “Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do senhor Jesus Cristo, que vos afasteis de todo irmão que leve vida desordenada e contrária à tradição que de nós receberam” (1 Ts 3, 6); “Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus. O que de mim ouviste na presença de muitas testemunhas, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para ensiná-los aos outros. (2 Tm 2, 1-2).

Nós sabemos que muitas outras coisas Jesus falou... Os apóstolos testemunharam que não estão na Bíblia, pois teriam que escrever muito. Estes fatos que não constam na Bíblia estão na tradição oral da Igreja desde seu início, deixada por Cristo e seus apóstolos a ela, como podemos constatar: “Há, porém, muitas outras coisas que Jesus fez e que se fossem escritas uma por uma, creio que o mundo não poderia conter os livros que escreveriam” (Jo 21, 25).

Não é errado nós querermos seguir a voz da tradição da Igreja e nem a voz dos nossos legítimos pastores que guiam a Igreja de Cristo e então vamos verificar: “Portanto, irmãos, ficai firmes; guardai as tradições que vos ensinamos oralmente ou por escrito” ( 2 Ts 2, 15). È uma pena que alguns não querem seguir a tradição e nem o Magistério da Igreja. Há muitas coisas na Bíblia que não são observadas, pois nós estamos vivendo em outro tempo, mas o essencial nós devemos fazer, que é viver o mandamento do amor a Deus e aos irmãos.

Jesus deu um mandato: ide a todo mundo e ensinai tudo que Ele ensinou (Cf. Mt 28, 16-20). Este tudo não está apenas na Bíblia, pois não teriam livros suficientes para guardá-los, mas aí que vêm a Tradição e Magistério da Igreja que são tesouros que sabiamente ela nos ensina através dos séculos até hoje.

Queridos irmãos e irmãs... Não podemos ficar presos ao fundamentalismo, somente nas letras, pois São Paulo nos adverte: “Foi Ele quem nos tornou aptos para sermos ministros de uma Aliança nova, não da letra, e sim do Espírito, pois a letra mata, mas o Espírito comunica a vida” (2 Cor 3, 6).

Assim, Jesus nos aconselha para ficar ouvindo as explicações daqueles que são capazes de interpretá-la para nós: “Os escribas e fariseus estão sentados na Cátedra de Moisés. Portanto, fazei e observai tudo quanto vos disserem. Mas não imiteis as suas ações, pois dizem, mas não fazem”. Assim, Jesus pede para praticá-la e não ficar só na Palavra (Mt 23, 2-3).

São Pedro nos dá um alerta para quem quer ser fiel a Deus e à sua Igreja dizendo. “Antes de mais nada, sabeis isto: que nenhuma profecia jamais veio por vontade humana, mas homens impelidos pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus” (2 Pd 1, 20).

Somos da Igreja de Cristo e formamos um só Rebanho com Ele. É uma pena vermos divisões, conflitos e soberbas de alguns que querem só Cristo para si e não permitem o diálogo e uma vida fraterna juntos com os outros. Isto traz violência, não gera vida e partilha, mas dilacera o corpo de Cristo, mutilando os seus membros, por egoísmo, sem o Espírito de Deus. É o Espírito Santo que gera bondade, alegria, benevolência, paz, etc.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ser autêntico cristão é abraçar a cruz sem medo

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

“Com dedicação total, própria da postura de Maria sob a Cruz... proclamar o Evangelho do Seu Filho e testemunhá-Lo na vida, com generosidade, sem nenhum compromisso com o espírito deste mundo e sem medo nenhum” (João Paulo II).

Com estas palavras de nosso saudoso papa João Paulo II, que pela graça de Deus será beatificado no dia 1º de Maio, Domingo da Misericórdia, podemos concluir que o cristão deve viver a sua vida na autenticidade na configuração de Cristo.

O cristão deve ter atitude de total abandono nas mãos de Deus e somente n’Ele confiar e corresponder ao grande amor que Ele tem por nós. Não podemos conformar com o mundo que anda na contramão de Deus. A secularidade e o pluralismo de ideias têm afastado muitas pessoas do Deus da Vida.



Devemos ter uma dedicação total à causa do Reino de Deus e ser um sinal de fé para os outros, para muitos, que vendo o nosso testemunho, queiram seguir Jesus. O seguimento do Mestre vai trazer harmonia, fraternidade e comunhão com todos. A cruz não nos assusta porque nela obtemos a salvação e libertação que Jesus trouxe à humanidade. Maria, a mulher por excelência, nos dá uma lição: ela acompanhou Jesus em tudo e, ainda aos pés da cruz, fica de pé, sofrendo, mas confiante nos desígnios de Deus. O sepulcro não conseguiu reter Jesus, pois agora Ele vive para sempre e está no nosso meio.

No início da Igreja, no Pentecostes, ela estava junto com todos os apóstolos de Cristo na oração que depois os levaram corajosamente a anunciar o Evangelho de Cristo. Hoje vemos muitas pessoas corajosas que largam tudo, isto é, a comodidade de suas casas, de seus empregos e de suas pátrias para ser missionárias de Cristo a todos os indivíduos. O Anúncio do Reino é a mola propulsora de nova realidade que gera a vida, a união entre as pessoas, a partilha para não haver penúria ou fome e ainda brotar a primavera da vida.

Oxalá se todos ouvisse a voz de Cristo, o Príncipe da Paz, que tem a primazia da verdade, do caminho e da vida. Não precisamos de muita coisa para viver, mas a única coisa que dá sentido à esta vida é servir a Deus nos mais necessitados.

O Espírito Santo nos dará a força que nos encoraja para ser defensor da vida em todos os momentos, para que sejamos autênticos seguidores de Cristo e que possamos já contemplar o Reino de Deus que terá a sua plenitude no céu. Assim, devemos ser pessoas de oração, de muito amor ao próximo, ao Cristo e à Igreja.

Amém!


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Texto pensado, produzido e escrito em 13 de fevereiro de 2011

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Bento XVI explica qual a grande novidade trazida por Jesus

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Nós, cristãos, somos muito felizes porque temos Cristo como Pastor que nos trouxe para o seu Rebanho, onde podemos ter a sombra que nos descansa, a água que nos sacia e o amor d’Ele que nos ampara. Jesus nos mostra a face amorosa de Deus e nos lembra que os mandamentos são sinais de vida e justiça para todos. Se seguirmos o que Jesus nos fala e nos ensina, teremos a graça santificante que nos faz novas criaturas. Quem segue Jesus e vive o que Ele falou, encontra o caminho certo para o céu construído a partir da nossa vivência em família, na comunidade Igreja e na sociedade que participamos.

Bento XVI destaca que a Virgem Maria foi aquela que viveu a Novidade. O papa Bento XVI prosseguiu sua reflexão acerca da leitura do "Sermão da Montanha", dentro da liturgia de hoje. De acordo com o santo padre, depois das Bem-Aventuranças, Jesus proclama a nova Lei, a sua Torah. "De fato, o Messias deveria trazer também a revelação definitiva da Lei. E Jesus declara: 'Não pensem que eu vim abolir a Lei e os profetas. Não vim abolir, mas dar-lhes pleno cumprimento'", destacou. "Mas em que consiste a plenitude da lei de Cristo e a superior justiça que Ele exige?" questiona o pontífice (www.cancaonova.com).

Ao ressaltar que a novidade de Jesus significa, essencialmente, o fato que Ele preenche os mandamentos com o amor de Deus e com a força do Espírito Santo, Bento XVI afirma que os fiéis, pela fé em Cristo, podem se abrir à ação do Espírito Santo, que os torna capazes de viver o amor divino. "Todo preceito se torna verdadeiro como uma exigência do amor e todos se unem num único mandamento: amar a Deus com todo o seu coração e amar o teu próximo como a ti mesmo", complementa. A partir da citação da Carta de São Paulo aos Romanos - "A plenitude da lei é o amor" (Cf. Rm 13,10) -, o papa recordou o lamentável caso de quatro crianças ciganas que morreram queimadas, na semana passada, na periferia de Roma, enquanto dormiam numa cabana que pegou fogo.

"Uma sociedade solidária e fraterna, mais coerente no amor, ou seja, mais cristã, não poderia ter evitado um evento tão trágico?", perguntou Bento XVI. "E esta pergunta vale para todos os outros acontecimentos dolorosos, mais ou menos conhecidos, que acontecem diariamente em nossas cidades e países", acrescentou o pontífice (www.cancaonova.com).

Bento XVI continuou ainda sua reflexão sobre a liturgia de hoje: "Talvez não seja uma coincidência que a primeira grande pregação de Jesus se chame 'Sermão da Montanha'! Moisés subiu ao monte Sinai para receber a Lei de Deus e levá-la ao povo eleito. Jesus é o Filho de Deus que desceu do céu para nos levar ao céu, a Deus, ao caminho do amor". Por fim, o santo padre destaca que Jesus é o caminho e o povo de Deus deve seguí-Lo "a fim de colocar em prática a vontade de Deus e a entrar em seu Reino, na vida eterna".

Ele destacou ainda que somente uma criatura já chegou ao topo da montanha: a Virgem Maria. "Graças à união com Jesus, a sua justiça foi perfeita", concluiu Bento XVI, que convidou os fiéis a seguirem os passos de Maria para que ela guie seus passos na fidelidade à Lei de Cristo (www.cancaonova.com).

Após a Oração Mariana do Ângelus, o papa saudou em várias línguas os fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro e os convidou a serem promotores de uma civilização que ama a vida, respeitando-a e protegendo-a segundo a vontade do Criador. O santo padre invocou a proteção da Virgem Maria, Nossa Senhora de Lourdes, a todos os enfermos do mundo inteiro e para as pessoas que os assistem (www.cancaonova.com).

As palavras do nosso papa sempre são oportunas a todos nós e podemos ter a coragem de aderir a Cristo de modo pleno sem receio e medo, pois em Jesus com Maria trilhamos o caminho da nossa santidade. Nós cristãos temos a Palavra de Deus que nos orienta. Temos a Eucaristia que nos alimenta e nos dá força para testemunhar o amor de Deus entre nós. Somos novas criaturas que vivem a lei do amor e do perdão entre nós e ainda somos sinal para que outros possam conhecer Jesus plenamente.

Jesus Cristo nos quer unidos e coerentes numa vida de oração, de trabalho solidário e de uma partilha, que levam a todos a participar do Banquete da Vida já aqui no mundo e depois eternamente no céu junto d’Ele e de todos os santos que estão na Glória de Deus.

Amém!


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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Os mandamentos são leis que geram amor e justiça

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Cristo,

A liturgia nos faz ser obedientes a Deus e aos seus mandamentos que geram vida e justiça para todos. O cristão deve ter uma atitude coerente da fé que tem em Deus e em Cristo. A lei de Deus é uma proposta de amor a todos que querem ter uma aliança com o Deus da Vida. Ela não é empecilho para nossa livre opção para Deus na vivência comunitária com nossos irmãos e irmãs.

O Livro do Eclesiástico nos apresenta Deus propondo os Mandamentos ao Povo de Israel, num clima de aliança... E o povo acolhe os Mandamentos unanimemente (Eclo 5, 16-21). Os Mandamentos propostos por Deus são sinal do amor d’Ele para com o Povo de Israel. A lei, sendo obedecida, será sinal de fidelidade deste povo ao Deus da Vida. Ela é a justiça e santidade, embora o povo fora infiel muitas vezes. Com o passar do tempo, a lei se tornou mera observância externa, sem uma profunda e íntima convicção de cada pessoa. Deus é fiel sempre. Ele nos dá o direito de escolha. Assim nós seguimos o que preferirmos e teremos consciência das consequências dessa nossa opção.

O Apóstolo Paulo nos fala da sabedoria. Não é uma sabedoria dos poderosos deste mundo e nem do mundo, mas uma sabedoria de Deus que é dada a cada um de nós. A sabedoria está escondida e é misteriosa. Desde sempre está destinada à nossa glória. Quem conhece a verdadeira sabedoria adere a Cristo, pois Ele é o Senhor da Glória. Há algo muito extraordinário reservado a todos nós e é o Espírito Santo que nos dá esta revelação para que estejamos em comunhão com Deus sempre (1 Cf. Cor 7, 6-10).

No Evangelho de Mateus, Jesus Cristo censura tal atitude que não mostra coerência de fé em Deus e a vida, e nos dá um conselho para alcançar e tomar posse do céu: "Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus!". Nós precisamos seguir os mandamentos como regras de vida que levam a uma plena comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs, pois os mandamentos geram vida a todos, e a paz verdadeira.

Jesus nos fala do mandamento que dá vida em abundância. Por isso Ele fala do homicídio, do adultério, do divórcio e do perjúrio que não pode estar no nosso meio cristão. Devemos procurar fazer o bem sempre, dar oportunidade aos que precisam de nossa ajuda, ser autêntico, procurar ser um cristão que faz a diferença no mundo. O mundo é transformado pela nossa ação. Assim Cristo é conhecido, vivido e partilhado na família, na sociedade e na Igreja.

Que o nosso amor a Deus seja na obediência da sua Palavra e dos mandamentos, colocando-os na prática de nossa vivência cristã onde estivermos situados (Cf. Mt 5, 17-37).

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Só na Igreja Bíblia pode ser compreendida plenamente, diz D. Ladaria

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Bíblia é o guia mais seguro para o cristão caminhar firme na fé em Deus, juntamente com os irmãos de caminhada na comunidade cristã. Deus quer falar conosco e nós, como filhos, abrimos o nosso ouvido e nosso coração para a escuta da Palavra e para colocá-la em prática. É, na Igreja, como mãe e mestra, que temos a segurança de ter a Palavra genuína de Deus e de Cristo que nos liberta e salva.

A Bíblia cristã surgiu na Igreja e só na Igreja pode ser plenamente compreendida, disse hoje o secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, o arcebispo Luis Francisco Ladaria Ferrer. O prelado interveio no Congresso "A Sagrada Escritura na Igreja", que terminou na última quarta-feira, 09 de fevereiro de 2011, no Palácio de Congressos de Madrid, com uma conferência focada na "Sagrada Escritura e Magistério da Igreja". "A relação entre a Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja é certamente complexa", reconheceu o prelado jesuíta (www.zenit.org).

"Por um lado, a primazia da Palavra de Deus deve sempre ser claramente afirmada. Por outro, é preciso afirmar também que a Escritura não pode jamais ser separada da vida da Igreja, que lhe deu origem e que, assistida pelo Espírito Santo, determinou, com decisões solenes, baseadas em uma longa tradição, que livros deveriam ser considerados inspirados pelo Espírito Santo e que entrariam, portanto, no cânon das Escrituras". "A Igreja é o único âmbito apropriado para a interpretação da Escritura como palavra atual de Deus, porque é o âmbito privilegiado da ação do Espírito" (www.zenit.org).

Neste âmbito, Dom Ladaria colocou a função própria do Magistério, "que, à escuta da Palavra, extrai o que propor a todos os fiéis como verdade revelada". "Não podemos falar de Escritura sem a Tradição viva da Igreja, que a propõe a nós como tal e, sem o Magistério, que, com sua autoridade, determinou seus limites precisos e julga sobre sua interpretação", indica o representante do Vaticano, quem mostrou como o cânon dos livros revelados já havia sido apresentado no século IV por Santo Atanásio (ano 367) e que chegou ao seu estabelecimento nos concílios de Florença e de Trento (www.zenit.org).

"Por outro lado, a tradição da Igreja e seu Magistério vivo nos indicam a primazia da Sagrada Escritura, Palavra de Deus em um sentido totalmente singular, como aparece, sobretudo, na liturgia da Igreja", continuou explicando o prelado. O princípio "lex orandi, lex credendi", "a lei da oração é a lei da fé", concluiu o prelado, "aplica-se também aqui e nos mostra o lugar privilegiado que a Escritura tem na vida da Igreja e que, por conseguinte, deve ter na vida de todo fiel cristão". Todas as conferências que já foram pronunciadas no Congresso "A Sagrada Escritura na Igreja" estão disponíveis em www.sagradabibliacee.com, onde também são transmitidas on-line (www.zenit.org).

Com as orientações seguras do Magistério e da Tradição da Igreja que tem o depósito da fé, podemos caminhar na certeza de que estamos no rumo certo para a Patria definitiva que é o céu. Deus é fiel e Ele não falha nunca. Deus tem a primazia de tudo e nos envia pastores que nos guiam a caminhos onde encontramos as verdades reveladas de Deus na Bíblia, na voz da Igreja e da Tradição que vem desde as primeiras comunidades. Somos um Povo Peregrino que tem no Papa o sinal visível de Cristo como único Pastor que cuida com zelo e carinho do seu povo.

Amém!


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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O doente não é “só um corpo marcado pela fragilidade”

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A vida deve ser respeitada em todos os níveis. Precisamos ter uma coragem para defender a vida em todos os estágios da vivência humana. O cristão, mais do que nunca, deve ser um defensor da vida e promovê-la para que a cultura da morte seja estirpada do nosso meio.

Bento XVI pediu no dia 06/02/2011 que os fiéis se comprometam a fazer crescer a cultura da vida, especialmente em relação às pessoas doentes e aos não-nascidos. Durante sua introdução ao Angelus, o papa recordou o Dia Mundial do Enfermo, que celebramos na próxima sexta-feira, 11 de fevereiro, Festividade da Virgem de Lourdes, e o Dia pela Vida. Segundo Bento XVI, o Dia do Enfermo é “ocasião propícia para refletir, para rezar e para fazer crescer a sensibilidade das comunidades eclesiais e da sociedade civil para com os irmãos e irmãs enfermos” (www.zenit.org).

O papa convidou todos a, neste contexto, “contemplar Jesus, o Filho de Deus, que sofreu, morreu, mas ressuscitou”. “Deus se opõe radicalmente à prepotência do mal. O Senhor cuida do homem em cada situação, partilha o sofrimento e abre o coração à esperança”. O papa exortou “todos os agentes de saúde a reconhecer no doente não só um corpo marcado pela fragilidade, mas antes de tudo uma pessoa a quem dedicar solidariedade e oferecer respostas adequadas e competentes”.

Ao se referir ao Dia pela Vida, Bento XVI desejou “que todos se comprometam em fazer crescer a cultura da vida para colocar no centro, em qualquer circunstância, o valor do ser humano”. “Segundo a fé e a razão, a dignidade da pessoa é irredutível a suas faculdades ou às capacidades que possa manifestar e, portanto, não diminui quando a própria pessoa é frágil, inválida e necessitada de ajuda”, disse (www.zenit.org).

Queridos irmãos e irmãs em Cristo no amor materno de Maria, nós podemos ser mãos generosas que cuida de cada pessoa enferma, sendo solidárias a ela no amor despojado de ajuda e auxílio. O cristão é o outro Cristo que se torna bálsamo que regenera as forças, a esperança e a fé de nossos irmãos e irmãs enfraquecidos pela enfermidade. Que a presença de Maria, no Título de Nossa Senhora de Lourdes, ajude-nos a sair do nosso mundo individualista.

Que nos encorajemos a buscar sentido para uma vida partilhada e cheia de misericórdias a todos, principalmente aos que mais precisam de nossa ajuda.

Amém!


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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Onde não há o amor, há apenas morte e escravidão do pecado

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Cristo,

A liturgia da Igreja nos insere na prática do amor solidário que gera a vida para todos. A Palavra de Deus proclamada e aceita pelos que creem em Cristo estão abertos à vida e na defesa dela diante da maldade e egoísmo dos que querem o poder para dominação e exploração de todo o povo, principalmente os mais pobres e excluídos da sociedade contemporânea.

A Carta aos Hebreus nos chama atenção pela caridade e hospitalidade a todos, pois muitas vezes Deus nos manda anjos para anunciarem boas notícias de bênçãos a nós. Devemos ser solidários aos que sofrem, principalmente os encarcerados e dos que são maltratados no mundo. O matrimonio deve ser respeitado e a fidelidade do leito conjugal deve ser buscada sempre. Deus julgará com rigor os impuros e os que são adúlteros.

Não podemos ser avarentos e não pensarmos nas pessoas que sofrem na fome. Não sejam ambiciosos. Contentai com que tens. Vamos pedir a graça da partilha e da solidariedade entre todos. Deus não desampara os que passam necessidade. Ele sempre vem ao socorro dos que passam necessidades materiais, como alimento, remédios e moradias. Jesus é o socorro seguro de cada cristão e nada devemos temer, pois o Senhor está ao nosso lado dando força e coragem. Agradeçam aos que são seus guias seguros que os levam para lugares onde existem a verdade, abundância de dons partilhados e de vida plena na graça de Cristo. Tenham fé em Cristo, pois Ele é o mesmo sempre (Cf. Hb 13, 1-8).

O evangelista Marcos nos mostra a maldade daquele que quer o poder por usurpação e tirania, daquele que não pensa nos outros, mas somente em si mesmo. Herodes ouviu dizer de Jesus, o novo profeta, e alguns pensavam que Ele era Elias ou algum morto que ressurgiu com poder de fazer milagres. Herodes conhecia bem João. Foi ele mesmo quem o mandou prender por causa de Herodíades e havia decapitado a sua cabeça. Isto por causa da verdade que João proferiu da sua vida adúltera com ela, pois ela era esposa de seu irmão.

Embora ele reconhecia a bondade e justiça de João e como era seu aniversário, deu um banquete, e lá a filha de Herodíades dançou, e o coração de Herodes tomou de um desejo. Ele propôs a moça o que ela quisesse. Ele a daria um presente qualquer que fosse. Assim, instruída por sua mãe, pede a cabeça de João Batista e assim foi feito. Apesar da tristeza, teve que cumprir, mandando decapitar João Batista.

Os discípulos pegaram e enterraram João Batista (Cf. Mc 6, 14-29. Agora Jesus é sinal de Deus amor entre nós que vai propor uma nova vida. Quem adere a Ele terá vida e quem for contra será cego e estará longe de promover a vida, justiça e paz entre as pessoas.

O cristão, pelo batismo, é o tríplice múnus, que é ser sacerdotal, profético e real. Nós participamos do sacerdócio de Cristo na busca da santidade individual e comunitária, na escuta da Palavra, na oração e na Eucaristia celebrada. Como múnus profético, nós devemos anunciar a Boa Nova de Jesus e denunciar tudo que não é de acordo com a mensagem de Cristo. Por fim, pela nossa participação do múnus Real de Cristo que nos leva à comunhão com Ele e com todos os irmãos de caminhada para o serviço-doação na comunidade cristã.

Podemos, na nossa prática cristã coerente, sentir na pele a maldade e o ódio dos outros para conosco, podendo nos levar à perseguição, reclusão até a morte em Cristo. Se perseguiram Jesus, não seria diferente de nos perseguir também. Devemos ter fé em Cristo, no Senhor e Salvador, sempre na vitória e na cruz d’Ele também.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 04 de fevereiro de 2011

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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Devemos ser “Sal e Luz” no Mundo

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A liturgia nos ajuda a comprometer com o Reino de Deus e aderir plenamente a Jesus que nos mostra, com dois símbolos significativos, o Sal e a luz do mundo. É uma continuação do sermão da montanha que propõe uma regra de vida. O profeta Isaías nos apresenta as condições para sermos Luz. Não suficiente em praticar ritos que se tornam estéreis e vazios, se não houver um compromisso que faz o homem a ser um sinal visível do amor de Deus no meio do povo e do lugar em que situamos (Cf. Is 58, 7-10).

O apóstolo Paulo avisa, em sua Carta aos Coríntios, que ser "Luz" não é colocar a sua esperança de salvação em esquemas humanos de sabedoria, mas identificar-se com Cristo, nosso Senhor e Salvador. Não podemos ser cristãos se não houver uma verdadeira conversão que leva à mudança de vida e que haja justiça na nossa prática diária de vida comunitária, familiar e social. Isto é ser coerente com a fé que professamos em Cristo (Cf. 1 Cor 2, 1-5).

No Evangelho de São Mateus, Jesus exorta os seus discípulos a serem o "Sal da terra e a luz do mundo". Isto quer dizer para nós que devemos dar bom sabor às nossas ações no mundo, na família e na sociedade contemporânea. A nossa atitude deve coincidir com a nossa religiosidade que irradia paz, harmonia e justiça entre todos. Não podemos estar longe de Deus e do convívio com nossos irmãos, pois corremos o perigo de viver uma vida sem sabor e alegria. O cristão deve fazer a diferença no mundo e permear a bondade em todos os lugares em que ele estiver (Mt 5, 13-16).



Cristo reforça essa verdade, ilustrando com outra figura: "Vós sois a LUZ DO MUNDO". A luz é sinal de vida, de calor, do dinamismo, da vontade de fazer este mundo melhor. No início da criação, a luz colocou ordem na escuridão e no caos. A luz como coluna de fogo foi a guia segura dos que estavam fugindo do Egito. O profeta Isaías nos mostra que o servo de Javé é a luz das nações e Jesus é para nós a luz verdadeira do mundo, quando ele mesmo diz: “Eu sou a luz do mundo”.

A luz é o esplendor que vem do Pai e ela que vai dar sentido à vida, à dor e à própria morte. Jesus não quer ser Luz sozinho e pede para cada cristão tornar-se luz para o mundo, para os irmãos e para as estruturas deste mundo.

Só podemos ver as maravilhas de Deus, as flores e as criaturas através da luz. Ela é colocada sempre no alto para que tudo que é bom seja visto e vivido e o que não serve para a vida seja rejeitado por todos. Somos um povo peregrino. Temos Cristo que é o Pastor que nos leva a lugares seguros, onde podemos tirar o nosso alimento partilhado, água para nos saciar e ainda receber d’Ele a vida em abundância. O mundo é melhor se nós verdadeiramente nos convertemos a Cristo e vivermos em comunidade no amor, na partilha e na solidariedade com todos os nossos irmãos e irmãs.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 03 de fevereiro de 2011

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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

"Bem aventuranças" nos libertam dos falsos valores, diz Bento XVI

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja de Cristo é ornada pelos seus santos que militam no mundo e outros que já estão na glória de Deus. O Reino de Deus é iluminado pelas estrelas de vidas que se configuram com a de Cristo. Diz Jesus: Quem me segue não anda nas trevas e também quem está unido a Cristo produz muitos bons frutos. Os santos são testemunhas vivas que Deus age na história humana produzindo o perfume das boas obras e do amor partilhado com todos.

"As bem-aventuranças são dons de Deus, e nós temos que ser muito agradecidos por isso e pelas recompensas d’Ele recebidas". Foi o que afirmou o papa Bento XVI na mensagem que antecedeu a Oração do Ângelus deste domingo, 30 de janeiro de 2011, no Vaticano. Ao refletir sobre o Evangelho deste domingo, o santo padre explica que a liturgia nos apresenta o "primeiro grande discurso que o Senhor fala ao povo sobre as colinas ao redor do Mar da Galiléia" (www.cancaonova.com).

Jesus na "'cátedra' da montanha" proclama "bem-aventurados" os pobres de espírito, os aflitos, os misericordiosos, os que têm fome de justiça, os puros de coração e os perseguidos. "A mensagem que Cristo lança na montanha (...) é dirigida ao mundo inteiro, no presente e no futuro, e pode ser compreendida e vivida somente seguindo Jesus", explicou Bento XVI. "Não se trata de uma nova ideologia, mas de um ensinamento que vem do alto e toca a condição humana, justamente aquela que o Senhor, encarnando-se, quis assumir para salvá-la", destacou (www.cancaonova.com).

O santo padre explicou ainda que "as Bem-aventuranças são um novo programa de vida para libertar-se dos falsos valores do mundo e abrir-se aos verdadeiros bens, presentes e futuros. De fato, quando Deus consola, sacia a fome de justiça, enxuga as lágrimas dos aflitos, significa que, além de recompensar cada um de modo sensível, abre o Reino dos Céus". E acrescentou: "as Bem-aventuranças são a transposição da cruz e da ressurreição na existência dos discípulos. Elas refletem a vida do Filho de Deus que se deixa perseguir, desprezar até a morte, a fim de que a salvação seja concedida aos homens" (www.cancaonova.com).

Segundo Bento XVI, tal atitude incidiu profundamente nos dois mil anos de história da Igreja. "O Evangelho das Bem-aventuranças se comenta com a própria história da Igreja, a história da santidade cristã, porque - como escreve São Paulo - 'o que é fraqueza no mundo, Deus o escolheu para confundir o que é forte; o que é vil e desprezado para o mundo, o que não é, Deus escolheu para reduzir a nada o que é' (1 Cor 1, 27-28). Por isso a Igreja não teme a pobreza, o desprezo, a perseguição numa sociedade muitas vezes atraída pelo bem-estar material e pelo poder mundano".

Ao final da Oração do Ângelus, o papa recordou o Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase e o "Dia Internacional de Intercessão pela Paz na Terra Santa". Acompanhado por dois adolescentes da Ação Católica Italiana da Diocese de Roma, o santo padre concluiu soltando duas pombas da janela de seus aposentos (www.cancaonova.com).

Assim, iluminados pelas palavras sábias do nosso papa Bento XVI, podemos prosseguir a nossa caminhada neste mundo, fazendo bem a todos e testemunhando Jesus Cristo com um ardor missionário. O nosso coração tem que ser simples, puro, humilde, desapegado, propagador da paz e da justiça em todos os lugares que a pessoa humana se situa. O cristão deve ser solidário, compassivo e aceitar as cruzes desta vida para ressuscitar com Cristo, que está vivo e vitorioso. Jesus é que vai dar força a todos aqueles que querem estar em comunhão com Ele com todos na comunidade cristã, na família, na sociedade. Sabemos onde depositamos a nossa vida, pois, em Cristo, somos mais que vencedores. Temos n’Ele a vida eterna.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 30 de janeiro de 2011

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