ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

terça-feira, 29 de março de 2011

Cada cristão é chamado a ser filho da Luz

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A liturgia nos permite mergulhar no amor de Deus e prosseguir na caminhada quaresmal rumo à Páscoa do Senhor. Somos filhos eleitos no amor de Deus em Jesus Cristo. É na comunidade que somos fortalecidos na fé em Cristo, na escuta da Palavra e no alimento que dá vida à missão.

No Primeiro Livro de Samuel, vemos que Davi é UNGIDO por Deus para ser rei de Israel (Cf. 1 Sm 16, 1b.6-7.10-13a). Esta unção foi feita pessoalmente por Deus. É sinal prefigurado da unção batismal que a Igreja confere aos cristãos que recebem o Batismo. Esta unção é sempre motivada para uma missão, um serviço e um sinal de vida para os outros. Deus nos concede a graça para sermos pessoas renovadas e agraciadas pela sua graça santificante.

O Apóstolo Paulo nos mostra a urgência e a necessidade de vivermos como filhos da "Luz", renunciando às obras das trevas e produzindo frutos de bondade, justiça e verdade (Cf. Ef 5, 8-14). Isto é que vai dar as matizes na vida da pessoa que caminha com os outros rumo à casa paterna. Deus quer que sejamos luzes que iluminam tudo que está ao nosso redor. È colocar o perfume do amor em todas as nossas obras e que elas sejam para glorificar o nome do Senhor.



O Evangelista São João nos mostra Jesus ungindo um cego com o barro nos seus olhos para que enxergue a verdadeira luz. Assim Jesus revela como a Luz que traz a libertação a todas as pessoas, libertando-as das trevas que mata e escraviza (Cf. Jo 9, 1-41). João mostra um itinerário cristão que toma de um início para aceitação plena da sua mensagem salvadora. A cura do cego tem um processo de fé. Isto é, sai da escuridão para a luz, e esta vai depois desembocar na fé em Cristo.

Assim, a cegueira curada é sinal de todos aqueles que renascem pelo Batismo na acolhida de Jesus na sua vida pela fé e deixando se ser conduzido pela sua Palavra que edifica todo ser humano.

Todo episódio começa com uma PERGUNTA dos discípulos a Jesus: - "Por que esse homem nasceu cego?" Seria castigo de Deus? Quem pecou?”. Jesus RESPONDE: "Nem ele, nem seus pais pecaram...". E continua a sua resposta, passando das palavras aos atos. Esta cura do cego precisa da cooperação da pessoa. Jesus dá o início e a pessoa tem que fazer algo para que haja esta graça da luz. O cego vai à piscina de Siloé e lá ele recupera a visão.

Mas, esta ida representa a adesão dele à proposta de Cristo. A água representa as águas onde Jesus foi batizado e também o batismo que nos faz viver na Luz de Cristo como filhos da luz. Muitos não reconhecem a luz que se abriu ao cego e a todos que renascem na fé, na comunidade e na missão evangelizadora.

Não podemos ficar no tradicionalismo e nem nos formalismos de normas que, muitas vezes, matam a vida das pessoas e da comunidade cristã. Devemos sair das nossas comodidades e das vidinhas para ir ao encontro da Luz de Cristo, que não nos deixa imobilizados e acomodados no nosso mundo de individualismo, de regalias e de omissão do bem.

Somos filhos da Luz e devemos fazer a diferença no mundo para que o Reino de Deus surja de forma definitiva já e plenamente concretizada na eternidade.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito no dia 29 de março de 2011

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
www.cnbbleste2.org.br
www.arquimoc.org.br
www.arquidiamantina.org.br
www.cancaonova.com
www.adital.com.br
www.peneireifuba.blogspot.com
www.sertaoigreja.blogspot.com
www.asuaimmagine.rai.it
www.modestaspropostas.blogspot.com
www.psjo.com.br

quarta-feira, 23 de março de 2011

Com Jesus, não temos mais sede

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Este Tempo da Quaresma é a oportunidade para que cada um de nós faça penitência e conversão de vida. Nos três domingos inicias, aprendemos e reaprendemos temas batismais, que são a água, a luz e a vida. Assim, a liturgia nos dá oportunidade de estarmos em comunhão com o Deus da Vida e com as pessoas que caminham na Fé em Cristo.

No Livro do Êxodo, lemos o povo de Deus pedindo água a Moisés. O povo estava caminhando pelo deserto, que é um lugar teológico, da dificuldade e da provação. O povo murmura, reclama com revolta contra Moisés. No deserto, o povo reclama revoltado contra Moisés, pedindo água, para manter-se vivo: "Dá-nos água para beber...".

E Deus, de modo maravilhoso, intervém, fazendo brotar milagrosamente água da rocha de Horeb. Moisés, dando água ao povo sedento, revela a prefiguração de Cristo, que vai dar a água viva que é, para nós, o Espírito Santo que nos anima e nos dá a vida em comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs. A água é um elemento importante para a vida das pessoas e de todos os seres viventes no Planeta Terra (Cf. Ex 17, 3-7).

São Paulo reafirma que Deus derrama sempre seu Amor em nosso coração, como podemos constatar no episódio de Jesus com a Samaritana (Rm 5, 1-2.5-8). A graça de Deus é um dom que permanece na vida da pessoa, é a alegria de caminhar em comunidade, cristã, como irmãos e irmãs no Cristo Vivo.

No Evangelho de São João, vemos Jesus, que pede e oferece ÁGUA à Samaritana. Jesus estava cansado e com muita sede. No Poço de Jacó, Ele senta, mas vem uma mulher, samaritana, com um balde vazio e com o coração vazio, mas que busca água. Jesus faz algo extraordinário para a época. Ele quebra todos os preconceitos da época, que eram exigências da religião, da exclusão de raças e de sexo.

Então, Ele pede a mulher água, dizendo: "Dá-me de beber". É algo inusitado. A mulher acha estranho porque o judeu não conversa com samaritanos e os apóstolos de Jesus estranharam esta atitude de Jesus. Ele conversou com uma mulher, e uma samaritana. As mudanças começam com o diálogo mútuo e de uma compreensão partilhada. Jesus faz ver a sede de amor que esta mulher tinha, pois ela já se casou cinco vezes. Mas, Jesus se revela para Aquele(a) que dá a água viva que sacia a todos.

No início, ela fica confusa, mas percebe que, em Jesus, encontramos a verdadeira água. Ela pede desta água. Essa atitude dela já é de reconhecimento que Jesus é Senhor e Salvador. Deus quer verdadeiros adoradores em verdade e em Espírito. Ela larga o velho balde e vai anunciar esta maravilha à cidade. Jesus faz uma grande pedagogia. Faz um itinerário de fé para que a pessoa possa responder com liberdade e aderi-Lo de modo pleno (Jo 4, 5-42).

Assim, querido irmãos e irmãs em Cristo, Deus nos quer livres e que possamos responder com uma vida coerente de fé no Verdadeiro Salvador. Jesus nos dá água e cessa a nossa sede. Assim, podemos prosseguir nesta caminhada quaresmal rumo à Páscoa do Senhor da Vida.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito no dia 22 de março de 2011

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
www.cnbbleste2.org.br
www.arquimoc.org.br
www.arquidiamantina.org.br
www.cancaonova.com
www.adital.com.br
www.peneireifuba.blogspot.com
www.sertaoigreja.blogspot.com
www.asuaimmagine.rai.it
www.modestaspropostas.blogspot.com
www.psjo.com.br

segunda-feira, 21 de março de 2011

“Deus se opõe ao pecado, mas salva o pecador”, explica papa

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Estamos fazendo a caminhada para a Páscoa do Senhor e nossa Páscoa também. É preciso que cada um de nós tome consciência de que devemos dar “NÃO!” ao pecado e recebermos a graça de Deus. O pecado escraviza e a graça de Deus nos liberta, e nos faz pessoas novas cheias de alegria e paz duradoura. Se cada vez ouvirmos a Palavra de Deus e alimentarmos do seu corpo e sangue, nós nos rejuvenesceremos para Deus e para os irmãos, pois todo ser vibra uma energia que vem Deus e nos refaz plenamente para a construção do Reino de Deus já aqui na terra para toda a eternidade.

O papa saudou fiéis presentes na Praça São Pedro, no Vaticano. "Este é o Primeiro Domingo da Quaresma, tempo litúrgico de quarenta dias, que é para a Igreja um itinerário espiritual de preparação para a Páscoa. Trata-se de seguir Jesus que caminha em direção à Cruz, ápice de sua missão de salvação", explicou o papa Bento XVI, no Ângelus.

"Por que a Quaresma? Por que a Cruz?", perguntou o papa. "A resposta, em termos radicais, é esta: porque existe o mal, aliás, o pecado, que segundo as Escrituras é a causa profunda de todo mal, mas a palavra pecado não é aceita por muitos, porque pressupõe uma visão religiosa do mundo e do homem", disse Bento XVI [1].

O santo padre ressaltou ainda que, diante do mal, o comportamento de Deus é o de se opor ao pecado e salvar o pecador. "Deus não suporta o mal, porque Ele é Amor, Justiça e Fidelidade e, por isso, não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva. Para salvar a humanidade, Deus intervém e nós vemos isso em toda a história do povo judeu, a partir da libertação do Egito. Deus está determinado a libertar os seus filhos da escravidão para conduzi-los à liberdade. A escravidão maior e mais profunda é a do pecado. Por isso, Deus mandou seu Filho ao mundo para libertar os homens do domínio de Satanás, origem e causa de todo pecado", sublinhou [1].

Bento XVI frisou que Cristo se tornou vítima de expiação de nossos pecados, morrendo por nós na cruz. "Contra esse plano de salvação definitivo e universal, o diabo se opôs com todas as suas forças, como mostra o Evangelho que fala sobre as tentações de Jesus no deserto, proclamado todos os anos no Primeiro Domingo da Quaresma", disse. O pontífice ressaltou que entrar neste tempo litúrgico significa ficar do lado de Cristo, com Cristo e contra o pecado, "enfrentar individualmente e como Igreja o combate espiritual contra o espírito do mal".

O santo padre invocou a materna proteção de Maria para que este período da Quaresma seja rico de frutos de conversão e pediu aos fiéis para que rezem por ele e seus colaboradores da Cúria Romana que, neste domingo, iniciam o retiro espiritual [1].

Assim, queridos irmãos e queridas irmãs, depois de ouvirmos as palavras do nosso papa, que são iluminadas pela Palavra de Deus, e seguindo o exemplo de Cristo, que venceu a tentação, ao agirmos desse modo, seremos obedientes a Deus no projeto de salvação da humanidade. Jesus nos ensina como vencer o mal em nossa vida, que é praticando o jejum, a oração, a esmola aos que mais precisam e a penitência.

Tudo isso nos regenera para sermos fiéis a Cristo na Igreja que Ele mesmo nos deixou. Tornemo-nos um cristão comprometido e coerente ao projeto de Deus que tem para cada um de nós. Deus derrama misericórdia para todos os pecadores, e nos convida a deixar o pecado e aderir plenamente a Cristo para podermos viver a alegria que a Páscoa proporciona a cada pessoa humana.

Amém!


[1] www.cancaonova.com

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito no dia 13 de março de 2011

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
www.cnbbleste2.org.br
www.arquimoc.org.br
www.arquidiamantina.org.br
www.cancaonova.com
www.adital.com.br
www.peneireifuba.blogspot.com
www.sertaoigreja.blogspot.com
www.asuaimmagine.rai.it
www.modestaspropostas.blogspot.com
www.psjo.com.br

sexta-feira, 18 de março de 2011

"Quem pode responder às inquietudes do coração?", reflete papa

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O ser humano procura, muitas vezes, a felicidade por caminhos que não o satisfaz. Esquece de Deus e dos valores cristãos que edificam a pessoa. Quem tem um encontro pessoal com Cristo e converte-se a Ele, com certeza, a vida desta pessoa não será a mesma. Ela assumirá as cruzes, os obstáculos e os sofrimentos configurados com o Cristo. A vida é dádiva de Deus e devemos ser pessoas alegres que irradiem o amor de Deus que transborda para todos. Caem as armas, a violência e a intolerância, na medida em que entramos em comunhão com o Deus da Vida, criador de todas as coisas e assim podemos estar juntos com os outros numa vida de partilha em um só coração (em latim, “cor unum”).

Bento XVI convidou os fiéis a meditarem a Palavra de Deus todos os dias. “Quem pode responder, verdadeiramente, às inquietudes do nosso coração?". Foi a pergunta do papa Bento XVI aos fiéis presentes na Praça São Pedro, no Vaticano, para a Oração Mariana do Ângelus. O santo padre pensou sobre o Evangelho que fala sobre a casa construída na areia e a outra na rocha, e afirmou que o homem, muitas vezes, prefere "as areias das ideologias, do poder, do sucesso e do dinheiro, esperando encontrar estabilidade e a resposta para a demanda irrefreável de felicidade e realização que carrega na própria alma" [1].

Diante disso, Bento XVI destacou que "Cristo é a rocha da nossa vida!" e somente a Palavra de Deus pode tirar o homem de "um ativismo superficial, que pode satisfazer por um momento o orgulho, mas que, no final, deixa um vazio e insatisfação". "O Deus invisível, no seu grande amor, fala com os homens como a amigos e se entretém com eles, e os convida à comunhão com Ele", destacou o santo padre, que explicou que todo homem é destinatário da Palavra de Deus, e é "chamado a entrar neste diálogo de amor, com uma livre resposta” [1].



"Aqueles que têm a graça de conhecer Jesus, especialmente através da leitura dos Santos Evangelhos, permanecem fascinados, reconhecendo que, em Sua Pregação, em Seus Gestos, em Sua Pessoa, se revela o verdadeiro rosto de Deus e, ao mesmo tempo, nos releva a nós mesmos, e faz-nos sentir a alegria de ser filhos do Pai do céu, indicando-nos a base sólida sobre a qual construir nossa vida", afirmou. Por fim, o papa convidou os fiéis a "dar espaço, a cada dia, para a Palavra de Deus", a se nutrirem dela e a meditarem-na constantemente [1].

Desse modo, queridos irmãos e irmãs, nós somos mais humanos e cristianizados na medida em que inserimo-nos na comunidade Igreja e estamos sempre em comunhão com ela. A Igreja, na voz do nosso papa, pode caminhar na certeza de que vamos a cada dia ser melhores para que o mundo onde vivemos seja melhor, mais fraterno e harmonioso entre o homem, a mulher e a natureza que os abriga.

A libertação é próxima de todos aqueles(as) que querem mudar de vida para melhor, mas, com o Cristo, nós vamos ter as regras para ser uma pessoa da estatura de filhos e filhas amadas de Deus. Converta-se a Jesus e crê no seu Evangelho que tudo vai mudar na sua vida para melhor.

Amém!


[1] FONTE www.cancaonova.com

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito no dia 06 de março de 2011

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
www.cnbbleste2.org.br
www.arquimoc.org.br
www.arquidiamantina.org.br
www.cancaonova.com
www.adital.com.br
www.peneireifuba.blogspot.com
www.sertaoigreja.blogspot.com
www.asuaimmagine.rai.it
www.modestaspropostas.blogspot.com
www.psjo.com.br

quinta-feira, 17 de março de 2011

A nossa vida e a do planeta é reflexo do nosso amor a Deus e a todos

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

“Amemos e seremos amados. Naqueles que amamos encontraremos repouso, e o mesmo repouso ofereceremos a todos os que amamos. Amar em Deus é ter caridade; procurar ser amado por Deus é servir à caridade.” (São Bernardo)

Queridos irmãos e irmãs em Cristo no carinho da Nossa Mãe do Céu...

O amor deve ser a medida de cada atitude do cristão(ã) porque o nosso Deus é amor. Esse amor explode de modo pleno em todo o universo e nos enche e preenche todo nosso ser. Na quaresma, nós preparamos a nossa casa humana para celebrar bem a Páscoa do Senhor que é também a nossa Páscoa. Uma vida nova deve ser reconstruída a cada dia da nossa vida, pois esse é chamado que Deus faz a cada um de nós no Cristo que sofre, padece e morre para nos dar a salvação e libertação para sempre.

O mundo precisa de pessoas corajosas e santas para que se transforme e seja uma família de Deus. A harmonia, a paz, a comunhão das pessoas, juntas com todos os seres no planeta. A terra é o lugar ideal da vida e tudo nela se dá para todos os seres viventes, mas para isso precisamos ter atitudes racionais de preservação e de uso sem destruir nada para que a vida seja preservada.

Assim, cada pessoa é responsável de promover, defender e ter atitude coerente com a fé em Deus. Não podemos falar que amamos a Deus, se temos atitudes de morte diante das pessoas e da criação. Nesse tempo de quaresma, nós devemos penitência. Convertamos para a vida. Que a Páscoa não seja uma data insólita no calendário, mas um dia celebrativo no banquete da vida com todos.



A humanidade é chamada a fazer um itinerário para a vida, que é o Reino de Deus: justiça, paz, solidariedade e partilha com todos.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito no dia 15 de março de 2011

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
www.cnbbleste2.org.br
www.arquimoc.org.br
www.arquidiamantina.org.br
www.cancaonova.com
www.adital.com.br
www.peneireifuba.blogspot.com
www.sertaoigreja.blogspot.com
www.asuaimmagine.rai.it
www.modestaspropostas.blogspot.com
www.psjo.com.br

quarta-feira, 16 de março de 2011

O Mistério da Quaresma deve ser vivido intensamente (Parte III)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

3. Penitência: Quaresma é um tempo de reconciliação com Deus, através da conversão do coração, a confissão de seus pecados e da penitência. A liturgia da Quarta-Feira de Cinzas nos chama para a reconciliação com as palavras: "Nós, em nome de Cristo, vamos nos reconciliar com Deus" (...) "Ele disse: Quando eu te ouvi e no dia da salvação, eu o ajudei. Agora é a hora, agora é o dia da salvação" (2 Cor 5, 20; 6, 2).

O Senhor ungiu com a instituição do ato penitencial de quarenta dias de jejum a superar as armadilhas do tentador antigo. Nos ensinou a dominar as tentações do pecado [6], com as armas da oração, penitência e jejum. Ele, em toda sua vida, não tinha onde reclinar a cabeça. O Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça" (Mt 8, 20). Em sua viagem a Jerusalém, teve de aceitar o abandono da multidão que protestou: "Este gesto é duro. Quem pode aceitá-lo?" (Jo 6, 60). As faltas de compreensão de seus discípulos aproximaram-se do ponto de que Jesus tinha de procurar o seu "você também vai embora?" (Jo 6, 60). Para se manter fiel à vontade do Pai, para a nossa redenção e aceitação da “traição” de Jesus, humilhação para os sofrimentos da Paixão e Morte na Cruz. "Toda a vida de Cristo foi cruz e martírio que você procura para descansar mesmo e a alegria?" [7].

Mesmo aos discípulos do Senhor, recomenda: "Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e amplo o caminho que conduz para a perdição" (Mt 7, 13) e, novamente, "a menos que vos arrependerdes, todos perecereis" (Lc 13: 3). O "grito" do Senhor à conversão e à penitência assume um drama, quando, à vista de Jerusalém, chorai por ele, exclamando: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados, quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas e não quiseste! Eis a sua casa fica vazia! (Lc 13, 34-35). Finalmente, depois de ter feito tudo o que era necessário para a nossa salvação, através de seu "sofrimento vicário", sua voz morre na cruz e reza: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" (Lc 23, 34), com penitentes ofertas de todas as idades, com a absolvição dos seus pecados.

“À luz de mistério tão grande, a Igreja, impondo o símbolo austero de cinzas sobre as cabeças dos fiéis, convida-o a a reconhecer os nossos pecados e ser convertido: “Tu és pó e - por causa do pecado - ao pó voltarás”, então se você quiser ter vida”, ser convertido, crede no Evangelho" [8].

Assim, os ecos Mãe Igreja e as palavras do Senhor levam os seus filhos para embarcar em uma jornada de penitência e de luta espiritual do ascetismo a abandonar o pecado e viver "na liberdade dos filhos de Deus" porque: "você só receberá a coroa aquele que lutou em conformidade com as regras" (2 Timóteo 2, 5). “A Quaresma é, por assim dizer, o caminho de volta do ‘filho pródigo’ à casa de seu pai, um caminho que expressa todos os elementos essenciais para a celebração do sacramento da reconciliação.

- Exame de consciência: “Ele voltou a si..."

- A contrição: "Eu me levantarei e irei a meu pai..."

- Arrependimento: "Ele se levantou e foi para seu pai..."

- Confissão: "Pai, pequei contra o céu e contra ti ..."

- Absolvição: "Logo tragam o melhor vestido ..." (Lc 15, 11-32)
Fonte: www.zenit.org

"Recomenda-se aos fiéis a participação mais intensa e frutuosa na liturgia penitencial e a Quaresma. Esses atos são recomendados especialmente neste momento de abordar o Sacramento da Penitência, de acordo com a lei e as tradições da Igreja, a participar com o coração purificado dos mistérios da Páscoa [9]. O compromisso penitencial da Igreja, bem como descrito no Lecionário Ano C, animado e em muitos textos bíblicos, patrístico e euchological da Missa e Ofício Divino, é expresso nas celebrações concreto: o rito da imposição das cinzas, no Missa penitencial. Neste momento assume uma especial importância em quaisquer procissões penitenciais na Quarta-Feira da Quaresma. Atingiu seu auge na celebração penitencial solene no final da Quaresma, e resume o penitencial, prepara a celebração sacramental da reconciliação.

“É apropriado para o tempo da Quaresma. É celebrado tanto para crentes individuais, em toda a comunidade cristã, com uma celebração penitencial para se preparar para uma participação mais intensa no mistério pascal.” [10] - www.zenit.org.

A Igreja repetidamente grita em voz alta para si mesma: "Jerusalém, Jerusalém, convertida ao Senhor teu Deus". Que esta conversão seja genuína e a coloquemos em nossos lábios as palavras de arrependimento que veio da boca do ladrão arrependido: "Lembre de mim, Senhor, quando entrares no teu reino" (Lc 23, 42) e os nossos corações derreterem encontrados na alegria do perdão e dizer com Pedro: "Senhor, Tu sabes tudo, tu sabes que te amo" (Jo 21, 17) - www.zenit.org.

Queridos irmãos e irmãs, caminhemos para a Páscoa do Senhor, vivendo bem a quaresma, despojando-nos do homem velho decaído pelo pecado e falhas, mas que quer ser o homem novo restaurado na graça de Deus. Que cada gesto nos leve à plena conversão e mudança de vida e que haja mais amor, partilha, compreensão e perdão. Que a Igreja seja ornada com uma nova primavera de pessoas que buscam a santidade e vivem em conformidade à Palavra de Deus que gera vida no banquete que todos têm vez, voz e lugar.

Amém!


[1] Os quarenta dias do dilúvio (Gênesis 7, 12); o Moisés passou 40 dias no Monte Sinai (Êxodo 34, 27-28); tempo do quadragésimo aniversário do povo escolhido no deserto (Num 14, 33); os quarenta dias de conversão de Nínive

[2] Paschalis sollemnitatis 6

[3] Paschalis sollemnitatis n. 7

[4] Prefácio da Festa da Transfiguração

[5] Triveneta Litúrgica da Comissão; o Livro de Oração para as dioceses da região Triveneto. Torino, ed. PMA, de 1977, 306

[6] MRI. O primeiro domingo da Quaresma, Prefácio

[7] Adoração eucarística, orações e celebrações da Palavra durante todo o ano litúrgico, editado por P. Casa de Fausto, "Liturgia da Palavra", n. 7, Padova, ed. Messenger, 1978, p. 127

[8] RM. Mercola, Ash. A Sagração da imposição das cinzas, anamnese, vol. VI, p. 160

[9] Paschalis sollemnitatis 15

[10] Paschalis sollemnitatis, n. 37

NOTA Fonte: www.zenit.org, traduzido do italiano para o português

COM COLABORAÇÃO DE:
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito no dia 07 de março de 2011

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
www.cnbbleste2.org.br
www.arquimoc.org.br
www.arquidiamantina.org.br
www.cancaonova.com
www.adital.com.br
www.peneireifuba.blogspot.com
www.sertaoigreja.blogspot.com
www.asuaimmagine.rai.it
www.modestaspropostas.blogspot.com
www.psjo.com.br

terça-feira, 15 de março de 2011

O Mistério da Quaresma deve ser vivido intensamente (Parte II)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

2. A Cruz: A Quaresma é um tempo do(a) Discipulado(a) na Via Sacra carregar a nossa cruz para Ele, com Ele e n’Ele. No caminho, "decidiu" Cristo à Cidade Santa, há uma orientação consciente e firme na cruz, no deserto, após a dura batalha contra o Maligno, organizado pelo coração do Pai. Na verdade, "aprendeu a obediência por meio daquilo que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, ele se tornou fonte de eterna salvação para todos os que lhe obedecem" (Hb 5, 9). Mais uma vez: "Se o grão de trigo que cai na terra e morre, fica ele só; se morrer, dá muito fruto" (Jo 12, 24).

Mesmo os discípulos, menos distraídos pelo fervor do Senhor do público e mais íntima com Ele, agora recebe a proclamação da Paixão: "Eis que vamos para Jerusalém, e tudo o que foi escrito pelos profetas acerca do Filho do Homem será realizado. Ele será entregue aos gentios, escarnecido, insultado, cuspido, e depois de flagelá-lo, matá-lo e no terceiro dia ressuscita. "Mas eles não entenderam nada do presente. Este ditado foi escondido deles e não entendia o que tinha dito" (Lc 18, 31-34).

A incompreensão dos Apóstolos e, especialmente, a reação de Pedro (Mc 8, 32-33) é a insuficiência da tentação que o Senhor já enfrentou e venceu no deserto. A mesma glória, a transfiguração não é esperada que um incentivo "para preparar seus discípulos para suportar o escândalo da cruz" [4].

Assim, a Igreja, neste tempo sagrado, reflete sobre as antigas profecias da Paixão do Senhor e, em especial, aqueles que se proclamam a Cristo e nos dão, na contemplação do Evangelho, o seu ponto culminante na proclamação da Paixão do Senhor". A Igreja, recordando as palavras do Divino Mestre: "Quem não carrega a sua cruz não pode ser meu discípulo" (Lc 14, 27), segue-O, na Via Dolorosa, porque: Se morremos com Ele, também viveremos com Ele; se perseverarmos com Ele, também reinaremos com Ele "(2 Tm 2, 11).

"Deposto tudo isso, é um fardo e pecado que nos cercam, corramos com perseverança a carreira que está diante de nós, mantendo nossos olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé" (Hb 12, 1-B). "Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta. Então que nós saíamos, mesmo com ele, trazendo a sua vergonha, porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura" (Hb 13, 12-13).

Como no deserto, o povo escolhido, ferido de morte por cobras venenosas, olhando para a serpente de bronze erguida na haste através do acampamento, com vista a obter a cura de Cristo, "maldito por nós" (Dt 21, 23; 3 Gal 13). Para o povo cristão, ferido pelo pecado, ele olhou para Cristo crucificado "no deserto da Quaresma, começa a vida e a salvação eterna.

De fato: "A cruz de Cristo é a nossa glória salvação e ressurreição" [5]. E "como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna" (Jo 3, 14).

“A cruz, assim, domina o conjunto no tempo litúrgico da Quaresma, nós recebemos uma homenagem diária de fé, antes do “povo peregrino, procissões penitenciais e o itinerário do Caminho da Cruz”. Finalmente, como uma bandeira da vitória, é feita na sexta-feira santa adoração dos fiéis para beijar a cruz, reconhecendo a salvação pelo sangue de Cristo.

"Você sabe que, à custa de coisas corruptíveis, como prata e ouro, que fostes resgatados da vã maneira de viver herdada de seus pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito ou mácula" (1 Pd 1, 18-19).

Amém!


COM COLABORAÇÃO DE:
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito no dia 07 de março de 2011

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
www.cnbbleste2.org.br
www.arquimoc.org.br
www.arquidiamantina.org.br
www.cancaonova.com
www.adital.com.br
www.peneireifuba.blogspot.com
www.sertaoigreja.blogspot.com
www.asuaimmagine.rai.it
www.modestaspropostas.blogspot.com
www.psjo.com.br

segunda-feira, 14 de março de 2011

O Mistério da Quaresma deve ser vivido intensamente (Parte I)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Cada cristão(ã) é convidado(a) para fazer a caminhada com Cristo, o servo sofredor de javé, que assumiu as nossas dores e pecados para a nossa salvação e libertação. O amor de Deus é muito grande a todos. Por que não aderir a Cristo e aceitar as suas propostas que são de vida? Nada pode atrapalhar a nossa vida, se houver um propósito firme de mudança para melhor. Os muros da discórdia, do desamor e da falta de partilha são quebrados para ficarem nos seus lugares o amor que constrói vidas, a partilha que nos ajuda a ser mais irmão e irmã, a convivência fraterna com todos. Publicamos a seguir a reflexão de dom Henrique Finotti, pároco de S. Maria del Carmine, em Rovereto (TN), retirado do livro "O Ano Litúrgico: Mistério e Celebração Grace (Editora Vida Trentina, 2000).

A Quaresma é uma celebração do mistério da viagem que o Senhor realiza com decisão a Jerusalém, indo até a "montanha sagrada de sua Páscoa". "Enquanto ele fazia os dias quando ele foi levado, foi muito na direção de Jerusalém" (Lc 9, 51). Esta viagem é realçada pela música da liturgia das Vésperas na sua antífona no primeiro domingo da Quaresma. Agora nós subimos a Jerusalém. Será cumprida no Filho do homem a palavra dos profetas. Este mistério é celebrado no tempo e no conteúdo dos quarenta dias, prefigurado no Antigo Testamento [1]. O próprio Senhor já viveu no deserto, no início de sua vida pública, onde ele antecipou sua luta e sua vitória, o que no “agora" que vem da sua paixão gloriosa será integral e definitiva. É por isso que "a jornada anual de penitência da Quaresma é um tempo de graça, durante o qual faz você subir ao monte santo da Páscoa" [2].

Há três realidades que dominam o cenário da Quaresma: Batismo, Penitência, Cruz. O lecionário para férias “Quaresma” expressa essas três áreas, respectivamente, em A, B e C. 1) Batismo: A Quaresma é um tempo privilegiado de ouvir "a voz do Pai" por "seu Filho amado" em um anúncio intenso da Palavra de Deus, a redescobrir a adesão renovada ao batismo, que é nosso "ser cristão".

O Senhor, nos retiros e no deserto, para uma audição prolongada e em obediência total ao Pai, está agora a escutar e a obedecer o Projeto do Reino, de forma determinada, que é o caminho para a Páscoa. Os discípulos ouviram o Pai. Os discípulos agora, longe das multidões, chegam da Galiléia e são conduzidos pelo maestro a contemplar a vontade do Pai em toda a sua verdade, e os três anúncios da paixão e, sobretudo, a "montanha sagrada" em que o Pai proclama o convite Majesty's para ouvir o seu "amado filho" e siga o mistério da sua morte e ressurreição, que foi confirmado por testemunhas selecionadas. Moisés e Elias aparecem na glória.

O Evangelho da "Transfiguração" é sempre “proclamou”, segundo a antiga tradição, no segundo domingo da Quaresma, a iluminar o mistério da Cruz de glória e de fazer um flash na austeridade da Quaresma, antes da Páscoa, luz da ressurreição. Em vista desses grandes eventos, a Igreja, no tempo sagrado da Quaresma, abre seus filhos nas páginas da Escritura com a abundância e convida você para ouvir a Palavra de Deus com grande empenho e apoiar os catecúmenos no momento importante da última grande catequese antes de os sacramentos pascais, e preparar todas as pessoas a renovarem os seus votos de batismo vividamente, à noite, antes da Páscoa.

O objetivo do nosso itinerário quaresmal é o seguinte. A Quaresma é um tempo de tão grande clima na catequese litúrgica e sacramental, é a fé anual da escola. Na verdade, a composição do Lecionário da Missa, e de férias e trabalho, é extremamente precisa e rica para dar à comunidade cristã um programa rico e concentrado de catequese, que se expressa principalmente na homilia aos domingos e dias de semana, e que é novamente prorrogada e complementar à celebração de uma semana "estacional". Quaresma é também o "catecumenato". É a expressão mais intensa e típica, com os ritos da "eleição", com "cédulas", a "extradição" e a proclamação das páginas muito sobre a iniciação dos sacramentos.

"Toda a iniciação cristã tem um caráter pascal, desde a primeira participação sacramental na morte e ressurreição de Cristo. Para esta Quaresma, tem de chegar a toda a sua força como um tempo de purificação e iluminação, especialmente através das "eleições" e "entrega'..." [ 3]. O rito de palavras catecumenais "Efatá”, “Open” (Mc 7, 34b) para toda a Igreja invoca a graça de ouvir o que inspira nos corações dos fiéis: a invocação do profeta bíblico Samuel. "Fala, Senhor, por que o teu servo escuta" (1 Samuel 3, 9) e fundou a esperança de que, como o antigo profeta, mesmo para nós, a Palavra de Deus é para alcançar a plena aceitação e fertilidade. "Samuel não quer deixá-lo ir para esvaziar uma de suas palavras" (1 Sm 3, 19).

Amém!


COM COLABORAÇÃO DE:
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito no dia 07 de março de 2011

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
www.cnbbleste2.org.br
www.arquimoc.org.br
www.arquidiamantina.org.br
www.cancaonova.com
www.adital.com.br
www.peneireifuba.blogspot.com
www.sertaoigreja.blogspot.com
www.asuaimmagine.rai.it
www.modestaspropostas.blogspot.com
www.psjo.com.br

domingo, 13 de março de 2011

Quem segue a Deus tem vida e liberdade

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs,

A liturgia nos insere no mistério de Cristo que nos dá a sua Palavra e também o seu corpo como alimento para nossa caminhada. Formamos juntos uma família que se dispõe a partilhar o pouco que temos na comunidade Igreja e assim podemos ver o Reino de Deus acontecer no nosso meio.

Neste início de caminhada quaresmal, a Palavra de Deus nos chama atenção para a necessidade da nossa conversão a Deus. Isso significa que devemos colocar Deus no centro da nossa vida e deixarmos ser envolvidos em Deus numa comunhão que traz vida em abundância para todos. Para isso, devemos escutar a proposta que Ele faz para nós e colocá-la em prática, com fidelidade a Ele sempre. Os projetos de vida melhor que traz a paz e a felicidade devem estar em sintonia com os nossos ideais de vida.

No Livro do Gênesis, lemos que Deus criou o homem e a mulher para a felicidade e para a vida. Deus não erra nunca. Se estivermos com Deus, ouvindo-O sempre, seremos felizes e teremos vida. Mas se fecharmos em nosso egoísmo, isso nos trará infelicidade e morte. O orgulho e a prepotência nos trazem sofrimento e morte. Isso que percebemos e vemos ao nosso redor (Cf. Gn 2, 7-9; 3, 1-7).

A Segunda Leitura deste domingo (Cf. Rom 5, 12-19) nos propõe dois exemplos: Adão e Jesus. Adão representa o homem que escolhe ignorar as propostas de Deus e decidir, por si só, os caminhos da salvação e da vida plena. Jesus é o homem que escolhe viver na obediência às propostas de Deus e que vive na obediência aos projetos do Pai. O esquema de Adão gera egoísmo, sofrimento e morte. O esquema de Jesus gera vida plena e definitiva. Deus é quem comunica a vida em abundância e faz uma aliança de vida com os homens e as mulheres. A obediência gera sempre vida nova. Que possamos ser obedientes à vontade do Pai na família, na nossa comunidade e em tudo o que fizermos.

O Evangelho deste domingo (Cf. Mt 4, 1-11) apresenta, de forma mais clara, o exemplo de Jesus. Ele recusou, de forma absoluta, uma vida experimentada à margem de Deus e dos seus projetos. A Palavra de Deus garante que, na perspectiva cristã, uma vida que ignora os projetos do Pai e aposta em esquemas de realização pessoal é uma vida perdida e sem sentido; e que toda a tentação de ignorar Deus e as suas propostas é uma tentação diabólica e que o cristão deve, firmemente, rejeitar.

Assim, a tentação do poder, da riqueza e do ter atingem a pessoa toda e trazem consequências desastrosas, gerando morte, egoísmo, falta de solidariedade e compromisso. Devemos buscar as coisas do Alto e tudo o mais nos será dado por Deus. Isso é a Justiça de Deus.

Que esta caminhada que estamos fazendo rumo à Páscoa seja de crescimento e edificação para toda pessoa humana. Desse modo, a nossa realidade é transformada e o mundo se torna melhor porque as pessoas se tornaram melhores.

“Conversionem ad Deum ipsum liberum facit. Hoc Dei iustitiam. Deus caritas est.”

“A conversão a Deus nos traz a verdadeira liberdade. Isso é justiça de Deus. Deus é amor.”

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito no dia 12 de março de 2011

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
www.cnbbleste2.org.br
www.arquimoc.org.br
www.arquidiamantina.org.br
www.cancaonova.com
www.adital.com.br
www.peneireifuba.blogspot.com
www.sertaoigreja.blogspot.com
www.asuaimmagine.rai.it
www.modestaspropostas.blogspot.com
www.psjo.com.br

quinta-feira, 10 de março de 2011

Sacerdote deve se converter à sua própria identidade

Carta do cardeal Mauro Piacenza aos sacerdotes para a Quaresma

ROMA, terça-feira, 8 de março de 2011 (ZENIT.org) - O sacerdote deve ser um “pedaço vivente do Evangelho que todos possam ler e acolher”, e para isso deve fazer a experiência profunda da “conversão à sua própria identidade”. É o que afirma o cardeal Mauro Piacenza, prefeito da Congregação para o Clero, em uma carta dirigida aos sacerdotes por ocasião da Quaresma.

“Devemos nos converter naquilo que somos”, escreve o purpurado. “A identidade, recebida sacramentalmente e acolhida por nossa humanidade ferida, pede-nos o progressivo moldar de nosso coração, de nossa mente, de nossas atitudes, de tudo quanto somos, à imagem de Cristo Bom Pastor, que foi impressa sacramentalmente em nós”. “É na eucaristia que o sacerdote redescobre a própria identidade”.

Segundo o cardeal, “um mundo descristianizado precisa de uma nova evangelização, mas uma nova evangelização exige sacerdotes ‘novos’, mas não no sentido de impulso superficial de uma efêmera moda passageira, mas com um coração profundamente renovado por cada Santa Missa”. Importante é sobretudo “a conversão do ruído ao silêncio, da preocupação com ‘fazer’ para o ‘estar’ com Jesus”. Mas também a conversão à comunhão, que se realiza “redescobrindo o que realmente significa: comunhão com Deus e com a Igreja e, nela, com os irmãos. A comunhão eclesial se caracteriza fundamentalmente pela consciência renovada e experimentada de viver e anunciar a mesma doutrina, a mesma tradição, a mesma história de santidade e, portanto, a mesma Igreja”.

“Estamos chamados a viver a Quaresma com um profundo sentido eclesial, redescobrindo a beleza de estar em uma comunidade de êxodo, que inclui toda a Ordem sacerdotal e todo nosso povo, que olha os próprios pastores como um modelo de segura referência e espera deles um renovado e luminoso testemunho”. A Igreja e o mundo têm necessidade de “sacerdotes serenamente penitentes diante do Santíssimo Sacramento, capazes de levar a luz da sabedoria evangélica e eclesial às circunstâncias contemporâneas, que parecem desafiar nossa fé, que se tornam na realidade autênticos profetas, capazes, por sua vez, de lançar ao mundo o único desafio autêntico: o desafio do Evangelho, que chama à conversão”.

“Às vezes”, concluiu, “o cansaço é verdadeiramente grande e vivenciamos ser poucos, em relação às necessidades da Igreja. Mas, se não nos convertemos, seremos cada vez menos, porque só um sacerdote renovado, convertido, ‘novo’, converte-se em instrumento eficaz, através do qual o Espírito chama novos sacerdotes”.

Amém!


NOTÍCIA SELECIONADA POR
por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito no dia 08 de março de 2011

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
www.cnbbleste2.org.br
www.arquimoc.org.br
www.arquidiamantina.org.br
www.cancaonova.com
www.adital.com.br
www.peneireifuba.blogspot.com
www.sertaoigreja.blogspot.com
www.asuaimmagine.rai.it
www.modestaspropostas.blogspot.com
www.psjo.com.br

quarta-feira, 9 de março de 2011

Bento XVI responderá perguntas dos fiéis em programa de TV

Programa será gravado três dias antes da Sexta-Feira da Paixão

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja está no mundo e usa os meios de comunicação para transmitir a Palavra de Deus e a Boa Nova de Cristo. O mundo está sedento da Palavra de Deus. Somos missionários de Cristo que traz a alegria permanente ao homem. O nosso papa não fica apenas em discursos, mas dá o exemplo que todos devem espelhar n’Ele e segui-Lo. Não podemos ficar engaiolados em nosso mundo pessoal e comunitário, enquanto muitos esperam ouvir algo diferente que os transforme.

Os meios de comunicação de massa não cansam de fazer apelos ao consumismo, ao hedonismo e ao individualismo. Mas nós somos comprometidos à causa do Reino de Deus e engajados na proposta salvadora e libertadora de Cristo. Não podemos ter medo de anunciar e testemunhar Jesus Cristo na em nossa coerência de vida humana.

O papa foi recentemente filmado, enquanto acenava aos fiéis na Praça São Pedro. Esse sumo pontífice responderá a perguntas de fiéis em um programa de TV. A transmissão está marcada para o dia 22 de abril de 2011, Sexta-Feira Santa. O início do programa será às 14h e 10min e vai ao ar pela RAI, a emissora estatal da Itália.

O tema será a figura de Cristo, a qual o papa Bento XVI já dedicou o seu primeiro livro (Jesus de Nazaré). O segundo volume será lançado nesta quinta-feira (10/03). E um terceiro livro está em preparação. O programa de TV será apresentado por Rosario Carello, que o comanda desde 2008. Segundo Carello, "Bento XVI vai gravar sua participação dois ou três dias antes da Sexta-Feira Santa, no Palácio Apostólico, provavelmente no estúdio privado ou na capela, mas a decisão ainda não foi tomada".

As perguntas serão enviadas ao site do programa (www.asuaimmagine.rai.it) e serão escolhidas nas próximas semanas [1]. A Igreja peregrina no mundo não pode ficar alheia ao que está acontecendo ao seu redor. Deve evangelizar oportunamente e em todas as circunstancias (Cf. 2 Tm 4, 2), pois quem tem o encontro pessoal com Cristo, muda e se transforma. Assim, quebramos as barreiras do egoísmo. Saímos do eu para viver o nós, na partilha, no amor solidário e desinteressado e no perdão recíproco.

“Disse-nos o papa João Paulo II: “Ao longo destes anos, muitas vezes repeti o apelo à nova evangelização; e faço-o agora mais uma vez para inculcar, sobretudo, que é preciso reacender em nós o zelo das origens, deixando-nos invadir pelo ardor da pregação apostólica que se seguiu a Pentecostes. Devemos reviver em nós o sentimento ardente de Paulo que o levava a exclamar: ‘Ai de mim se não evangelizar’ (1 Cor 9, 16). Não ter medo de viver assim, pois quem assim o faz, ‘não perde nada... ganha tudo” (Bento XVI).

Amém!


[1] www.cancaonova.com

VISITE
www.modestaspropostas.blogspot.com
www.psjo.com.br

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito no dia 08 de março de 2011

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
www.cnbbleste2.org.br
www.arquimoc.org.br
www.arquidiamantina.org.br
www.cancaonova.com
www.adital.com.br
www.peneireifuba.blogspot.com
www.sertaoigreja.blogspot.com
www.asuaimmagine.rai.it
www.modestaspropostas.blogspot.com
www.psjo.com.br

terça-feira, 8 de março de 2011

Mulher, a bela obra de Deus

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Deus não erra nunca! Quando faz a mulher, Ele a coloca como companheira do homem. Ela o ajuda nas diversas tarefas que são úteis aos dois. A mulher tem a força, a coragem e disposição de ser mãe, cuidar do lar e ainda trabalhar para ajudar a sustentar a família. Ela é doce e meiga, inteligente e capaz de gerenciar empresas, tem sabedoria de governar e cuidar dos filhos como ninguém.



Ela tem tempo e sempre sabe esticar o tempo para dar conta de tantas tarefas. A sociedade contemporânea é grata pela sua existência. Nos momentos mais cruciais da história humana, a mulher teve a sua presença que fez a diferença no mundo. Assim, encontramos as mulheres da Bíblia, como Ester, Judith, Rute, Ana, Abigail, Sara, Débora, Madalena, e as santas como Madre Paulina, Terezinha de Jesus, Santa Mônica, Santa Clara de Assis, Santa Joana D’Arc, dentre outras, e Maria, Mãe de Deus e da Igreja: a mulher por excelência, por isso chamada Nossa Senhora, sob vários títulos: Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora Desatadora dos Nós, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora do Nordeste, Santa da Pedra. Estes são alguns exemplos de mulheres que ilustram a importância feminina no mundo, na família e na Igreja.



A mulher exemplo para nós é Maria, a Mãe de Cristo e Nossa. Ela teve papel essencial na História da Salvação pelo seu sim dado a Deus. Ela permitiu que Jesus se encarnasse em seu ventre e assim nos deu o Salvador de toda a Humanidade. Neste Dia Internacional da Mulher, podemos, sem dúvida alguma, prestar a grande homenagem para a Mulher que faz este mundo ter as matizes da graça, da maternidade, da paz, da bondade, da beleza e da competência, que só Elas podem nos oferecer.



Viva as mulheres, e todas as mulheres! Que Deus derrame bênçãos sobre Elas e que haja sempre o respeito e a valorização de todas as mulheres!

Amém!




Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito para ser publicado no dia 08 de março de 2011

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
www.cnbbleste2.org.br
www.arquimoc.org.br
www.arquidiamantina.org.br
www.cancaonova.com
www.adital.com.br
www.peneireifuba.blogspot.com
www.sertaoigreja.blogspot.com

segunda-feira, 7 de março de 2011

Quarta-Feira de Cinzas: Oração, Jejum e Penitência que salvam em Cristo

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

"Tendes compaixão de todos, Senhor... Não aborreceis nada do que fizestes... não olhais para os pecados dos homens a fim de trazê-los à penitência... Mas perdoais a todos, porque todos são vossos, ó Senhor nosso Deus" (Antífona da Entrada)

Queridos irmãos e irmãs em Cristo inflamados na força do Espírito Santo,

Com esta invocação, tirada do Livro da Sabedoria (Cf. Sb 11, 23-26), a liturgia nos introduziu na celebração eucarística desta Quarta-Feira de Cinzas. Nós, cristãos, somos convidados a fazer um itinerário rumo à celebração uma revisão de vida e se converter para Deus. São momentos de graça de Deus que nos ajudam a caminhar com santidade e mudança de vida. Sair do pecado e procurar as coisas do céu que são a paz, a justiça, o amor, a prática do perdão, da misericórdia e solidariedade aos mais fracos. Com os exercícios quaresmais, que são a oração, o jejum e a penitência, aproximamo-nos mais do Deus da Vida e dos nossos irmãos e irmãs de caminhada.

A Igreja do Brasil iniciará mais uma Campanha da Fraternidade, que neste ano terá o tema “Fraternidade e a Vida no Planeta” e o lema “A criação geme em dores de parto”. O seu lançamento será na Quarta-Feira de Cinzas (09/03), que marca o início da Quaresma. Esse tema é propício e urgente e nos faz refletir sempre sobre a proteção das nossas florestas, da preservação das nascentes de água, da forma de agir no tratamento do lixo e da emissão de gases que poluem o meio ambiente.

Para os cristãos e principalmente para, nós, católicos e crentes em Deus, devemos conscientizar para a defesa da natureza e do modo que nós a tratamos, pois foi Deus quem criou tudo para que a pessoa humana possa tirar dela o necessário para sua vida, sem destruí-la. A natureza não pode ser tratada como coisa ou simplesmente um negócio, pois ela, quando é desrespeitada, causa catástrofes.

Esses fatos que acontecem no mundo poderiam ser evitados se houvesse, por parte de todos(as), o respeito pela natureza, pela geografia do lugar e pela ocupação racional [cristã e sustentável] do solo. Que cada pessoa possa assumir a responsabilidade de orientar, defender e agir a favor da natureza para que este planeta seja preservado, a vida seja defendida e que a pessoa viva harmoniosamente com todos os seres que o habitam.

Devemos nos converter e caminhar pelas estradas da vida, configurando-nos no Cristo, servo sofredor, na oração, no jejum e na penitência. Clamar o perdão e viver santamente como sinal de arrependimento.

“Nesta perspectiva, compreende-se também o sinal penitencial das Cinzas, que são impostas sobre a cabeça de quantos iniciam com boa vontade o itinerário quaresmal. Essencialmente, é um gesto de humildade, que significa: reconheço-me por aquilo que sou, uma criatura frágil, feita de terra e destinada à terra, mas também feita à imagem de Deus e destinada a Ele. Pó, sim, mas amado, plasmado pelo seu amor, animado pelo seu sopro vital, capaz de reconhecer a sua voz e de lhe responder; livre e, por isto, também capaz de lhe desobedecer, cedendo à tentação do orgulho e da auto-suficiência. Eis o pecado, doença mortal que muito depressa começou a poluir a terra abençoada que é o ser humano. Criado à imagem do Santo e do Justo, o homem perdeu a própria inocência e agora só pode voltar a ser justo graças à justiça de Deus, a justiça do amor que, como escreve São Paulo, ‘se manifesta por meio da fé em Cristo’” (Rm 3, 22)” [1].

“Também nas leituras bíblicas da Quarta-Feira de Cinzas está muito presente o tema da justiça. Em primeiro lugar, a página do profeta Joel e o Salmo responsorial - “o Miserere” - formam um díptico penitencial, que evidência como na origem de cada injustiça material e social existe aquilo que a Bíblia denomina "iniquidade", ou seja o pecado, que consiste fundamentalmente numa desobediência a Deus, quer dizer, numa falta de amor. "Reconheço - confessa o Salmista - de verdade as minhas culpas/o meu pecado está sempre diante de mim./Contra Vós apenas é que eu pequei/pratiquei o mal perante os vossos olhos" (Sl 50 [51] 5-6). Portanto, o primeiro ato de justiça consiste em reconhecer a própria iniquidade e admitir que ela está arraigada no "coração", no próprio cerne da pessoa humana. Os "jejuns", os "prantos" e as "lamentações" (Cf. Jl 2, 12) e cada expressão penitencial tem valor aos olhos de Deus, só se for sinal de corações sinceramente arrependidos. Também o Evangelho, tirado do "sermão da montanha", insiste sobre a exigência de praticar a própria "justiça" - esmola, oração e jejum - não diante dos homens, mas unicamente aos olhos de Deus, que "vê o segredo" (Cf. Mt 6, 1-6.16-18). A verdadeira "recompensa" não é a admiração dos outros, mas a amizade com Deus e a graça que dela deriva, uma graça que confere paz e força de realizar o bem, de amar até quem não merece, de perdoar quem nos ofendeu” [1].

A segunda leitura, o apelo de Paulo a deixar-se reconciliar com Deus (Cf. 2 Cor 5, 20), contém um dos célebres paradoxos paulinos, que remete a toda à reflexão sobre a justiça ao mistério de Cristo. São Paulo escreve: "Aquele que não havia conhecido o pecado - ou seja, o seu Filho que se fez homem - Deus O fez pecado por nós, para que nele nos tornássemos justiça de Deus" (2 Cor 5, 21). No Coração de Cristo, isto é, no âmago da sua Pessoa divino-humana, desenrolou-se de maneira decisiva e definitiva todo o drama da liberdade. Deus levou a extremas consequências o seu desígnio de salvação, permanecendo fiel ao seu amor, mesmo à custa de entregar o seu Filho unigênito à morte, e morte de Cruz. Como escrevi na Mensagem quaresmal, "é aqui que se descerra a justiça divina, profundamente diferente da justiça humana... Graças à ação de Cristo, podemos entrar na justiça "maior", que é a do amor (Cf. Rm 13, 8-10)" [1].

Com as orientações do nosso papa Bento XVI, podemos caminhar com segurança para a quaresma e prepararmo-nos bem para celebrar com dignidade a Páscoa do Senhor. Jesus quer estar conosco para retirar do sepulcro da nossa vida os males que atrapalham de sermos verdadeiros cristãos. Assim, podemos fazer a diferença no mundo. A presença do cristão na Igreja, na política, na sociedade e na família é a oportunidade de transformar este mundo em que vivemos para a justiça, para a dignidade humana e para a vida para todos, gerando a paz e o verdadeiro desenvolvimento social e humano. Preserve o planeta e salve vidas!

Amém!


NOTA
[1] Trechos da Homilia (conversa com o povo) do papa Bento XVI, feita na quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito para ser publicado no dia 09 de março de 2011

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
www.cnbbleste2.org.br
www.arquimoc.org.br
www.arquidiamantina.org.br
www.cancaonova.com
www.adital.com.br
www.peneireifuba.blogspot.com
www.sertaoigreja.blogspot.com

domingo, 6 de março de 2011

Bento XVI: São Francisco de Sales, modelo de humanismo cristão

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja sempre é ornada pelos santos que deixam muitos exemplos que a edificam no mundo. Eles demonstraram o amor à Igreja e a Cristo que é a sua cabeça. Desse modo, hoje nós desfrutamos dos seus pensamentos e dos seus testemunhos. A Igreja é o sinal da presença de Deus que projeta as belezas do céu. Nós somos um povo que caminha e sabemos onde chegar. Temos consciência que agimos não para obter benefício aqui, mas sim obter a graça de estar sempre em comunhão com o Deus da Vida e com todos.

São Francisco de Sales (1567-1622), bispo de Genebra e padroeiro dos escritores e jornalistas católicos, foi a figura sobre a qual falou hoje o papa Bento XVI, em sua série sobre doutores da Igreja, na audiência geral. O papa ilustrou a vida deste santo bispo, de origem nobre e de grande formação cultural, autor de clássicos cristãos, como a "Introdução à vida devota", que teve grande influência na espiritualidade católica e que antecipou algumas das intuições do Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965) sobre os leigos.

Francisco de Sales foi bispo de Genebra "do exílio", na pequena localidade montanhosa francesa de Annecy, pois sua sede episcopal era naquele tempo a fortaleza do calvinismo. Apesar do seu retiro, "a influência da sua vida e dos seus ensinamentos na Europa da época foi imensa. Ele foi apóstolo, escritor, pregador, homem de ação e oração; esteve comprometido com os ideais do Concílio de Trento, envolvido na controvérsia e no diálogo com os protestantes, experimentando cada vez mais, muito além do necessário confronto teológico, a eficácia da relação pessoal e da caridade; foi também encarregado de missões diplomáticas a nível europeu e de deveres sociais de mediação e reconciliação".

"Mas, acima de tudo, São Francisco de Sales é um pastor de almas", afirmou, citando a "Introdução à vida devota". Nesta obra, sublinhou o pontífice, o santo "dirige um convite que podia parecer, na época, revolucionário. É o convite a ser totalmente de Deus, vivendo em plenitude a presença no mundo e os deveres do próprio estado". Precisamente, "o documento com o qual o papa Leão XIII, mais de dois séculos depois, o proclamou Doutor da Igreja insistirá nesta ampliação do chamado à perfeição, à santidade". "Assim nasceu o chamado aos leigos, esse cuidado pela consagração das coisas temporais e pela santificação da vida cotidiana, em que insistirão o Concílio Vaticano II e a espiritualidade do nosso tempo", afirmou Bento XVI.

Outro dos grandes ensinamentos de São Francisco de Sales, explicou o papa, foi sobre a essência da verdadeira liberdade, que é o amor, em sua obra "Tratado do amor de Deus", "uma verdadeira e própria summa, além de uma fascinante obra literária", declarou. "Sua descrição do itinerário até Deus parte do reconhecimento da ‘inclinação natural', inscrita no coração do homem, ainda que pecador, de amar a Deus sobre todas as coisas". Para o santo, Deus "é pai e senhor, esposo e amigo, tem características maternas e cuidadora, é o sol do qual a noite é a misteriosa revelação. Uma espécie de Deus que atrai para si o homem com laços de amor, ou seja, de verdadeira liberdade".

Francisco foi um "um grande conhecedor do coração humano", sublinhou o papa, citando algumas frases do santo a Joana de Chantal. "Deixo-vos o espírito de liberdade, não o que exclui a obediência - pois esta é a liberdade do mundo -, mas o que exclui a violência, a ansiedade e o escrúpulo".

"Em uma época como a nossa, que busca a liberdade, também com violência e inquietude, não se pode perder a atualidade deste grande mestre de espiritualidade e de paz, que indica aos seus discípulos o ‘espírito de liberdade', a verdadeira, como cume de um ensinamento fascinante e completo sobre a realidade do amor". Segundo o papa, São Francisco de Sales é "um testemunho exemplar de humanismo cristão e, com seu estilo familiar, com parábolas que têm frequentemente o bater de asas da poesia, recorda que o homem carrega gravado nas profundezas de seu ser o anseio por Deus e que só n'Ele se encontra a verdadeira alegria e sua realização mais plena".

"Não é à toa que, na origem das muitas vias da pedagogia e da espiritualidade do nosso tempo, encontramos vestígios desse mestre, sem o qual não teriam existido São João Bosco nem o heróico "pequeno caminho" de Santa Teresa de Lisieux", acrescentou.

As palavras do nosso papa sempre chegam aos nossos corações, pois ele é o nosso pai espiritual que quer nos ensinar o verdadeiro humanismo que leva as pessoas à plena liberdade de responder com uma vida coerente da fé em Cristo. Quem está na Igreja de Cristo e ouve os seus ensinamentos, com certeza, vai caminhar em vias seguras para obter a vida em abundancia na graça de Deus. Nada se compara ao amor que Deus tem a cada pessoa. Todos são chamados a viver em comunhão com Ele. Na medida em que crescemos na vida comunitária, na família e na participação da sociedade, somos totalmente libertados para uma vida nova e restaurada.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 05 de março de 2011

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
www.cnbbleste2.org.br
www.arquimoc.org.br
www.arquidiamantina.org.br
www.cancaonova.com
www.adital.com.br
www.peneireifuba.blogspot.com
www.sertaoigreja.blogspot.com

sexta-feira, 4 de março de 2011

As testemunhas fiéis nos falam de Deus

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Cristo,

A liturgia nos ajuda a fazer memória de tantas pessoas que fizeram bem e nos lembram de Deus sempre, pois Ele é fiel.

O Livro do Eclesiástico faz a memória das pessoas que viveram e são os antepassados que tiveram uma vida exemplar e agora são exemplos para ser seguidos. A sua memória continua sendo lembrada, pois foram fiéis a Deus da Aliança. Assim, nós temos os santos(as) que são pessoas que tiveram suas vidas configuradas à de Cristo, Senhor e Salvador da Humanidade. Eles se tornam, sem dúvida, para nós, exemplos e modelos para ser seguidos e que são nossos intercessores junto a Deus, pois eles são membros da Igreja no céu. Quem somos nós para duvidar que Deus aja na história humana e nos manda estrelas para luzirem o Reino de Deus entre nós (Cf. Eclo 44, 1.9-13).

Assim, devemos lutar para que este mundo seja mais fraterno e que os valores cristãos e humanos sejam propagados e vividos no nosso meio. A Igreja faz memória dos mártires e santos em toda época da sua história, como podemos confirmar: “Em seu dia natalício, a Igreja proclama o mistério pascal realizado nos Santos que sofreram com Cristo e com Ele são glorificados, e propõe aos fiéis o seu exemplo, que atrai todos ao Pai por meio de Cristo” (SC 104).

O Evangelho de São Mateus nos mostra Jesus dizendo: “Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos. Tende fé em Deus”. Jesus entra no Templo e observa tudo. Hoje Ele olha para nós e também observa tudo. Será que estamos sendo féis a Deus e coerentes na nossa vivência cristã que faz a diferença neste mundo? Jesus quer os frutos no tempo certo, pois a árvore foi feita para isso. Mas muitas vezes só encontramos folhas verdes, sem mais nada. Assim, também Deus quer que estejamos produzindo frutos de amor, justiça, bondade e paz na família, na comunidade cristã e na sociedade para que este mundo seja melhor (Cf. Mt 11, 11-26).

Jesus não aceita o mercantilismo e os interesses pessoais na Igreja. Jesus, através do amaldiçoamento da figueira, quer mostrar para nós que a fé remove montanhas. Jesus nos ensina que a oração é meio mais eficaz de receber as bênçãos, mas precisa acreditar que isso já aconteceu. Assim, Jesus nos fala: “Por isso vos digo: tudo que pedirdes na oração, acreditai que já recebestes, e assim será. Quando estiverdes rezando, perdoai tudo o que tiverdes contra alguém para que vosso Pai que está nos céus também perdoe os vossos pecados”.

Queridos irmãos e irmãs... Nós sabemos reconhecer Jesus? Nós produzimos os frutos do Espírito Santo como verdadeiros sinais da presença e do reconhecimento de Cristo? De fato, nós amamos a Igreja de Cristo, as pessoas e tornamo-nos testemunhas de Cristo na medida em que assumimos com alegria a missão dada por Ele a nós no Batismo, que é ser profeta, sacerdote e rei no Cristo.

O mundo não será o mesmo se nós formos modelos e exemplos que Deus faz maravilhas na nossa vida e ela seja sóbria e simples.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 04 de março de 2011

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
www.cnbbleste2.org.br
www.arquimoc.org.br
www.arquidiamantina.org.br
www.cancaonova.com
www.adital.com.br
www.peneireifuba.blogspot.com
www.sertaoigreja.blogspot.com

quarta-feira, 2 de março de 2011

O caminho para ter uma vida plena

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs na Fé em Cristo e animados no amor de Maria...

A liturgia nos ajuda a construir uma vida em alicerce seguro que é a escuta da Palavra de Deus e assim podemos ter uma vida plena de realização.

No Livro do Deuteronômio, temos um Discurso de Moisés, no final de sua vida. Ele relembra aos hebreus os compromissos assumidos para com Deus e os convida a renovar a Aliança com o Senhor. É um CONVITE a ter a Palavra de Deus sempre presente: "gravada no coração e na alma". (Cf. Dt 11, 18.26-28.32). Assim, Moisés mostra os dois caminhos a ser escolhido, sendo assim: - Se o Povo aceitar, será uma fonte de bênção e de vida... - Se viver sem ela, será motivo de morte e maldição... Para os hebreus, a Salvação consistia na observância fiel à Lei... A lei é uma forma de as pessoas terem uma conduta justa diante de Deus e das pessoas que convivem. Ela pode trazer harmonia e paz.

O apóstolo Paulo afirma que a observância da Lei não é suficiente. Deus salva pela fé em Cristo Salvador, não pela observância da lei: "O homem é justificado pela fé, sem a prática da Lei" (Cf. Rm 3, 21-25a.28). Desse modo não é a lei que vai dar a justificação ao homem, mas Deus. Portanto, a Salvação é um dom gratuito de Deus e não o resultado de nossos méritos pessoais, mas supõem as obras da "fé, que atua pela caridade" (Cf. Gl 5, 6). Assim, a caridade feita nas boas obras mostra a nossa fé em Cristo.

O Evangelho de São Mateus encerra o Sermão da Montanha, focalizando a relação entre a PALAVRA e a AÇÃO (Cf. Mt 7, 21-27). Jesus Cristo é o novo Moisés que guia o Povo Deus na nova aliança. A nova lei é colocada por Jesus aos homens de boa vontade. Jesus também mostra DOIS CAMINHOS: - Apenas ouvir (ou anunciar) a Palavra de Deus; - Ouvir (anunciar) e pôr em prática a Palavra de Deus (Dizer e Fazer). Para ingressar no Reino, é necessário ter uma vida de coerência com a Palavra de Deus e com as propostas de Jesus.

Assim, meus queridos irmãos e irmãs, ser cristão no mundo de hoje é levar uma vida de coerência com a fé em Jesus. Devemos ser discípulos de Cristo e testemunhá-Lo com as nossas ações como pessoas transformadas e que querem que este mundo seja melhor para todos. A justiça e a paz são fruto do amor partilhado, da solidariedade e da prática da misericórdia. Deus nos ama muito e devemos corresponder a esse amor, doando-nos sem nenhuma reserva.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 02 de março de 2011

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
www.cnbbleste2.org.br
www.arquimoc.org.br
www.arquidiamantina.org.br
www.cancaonova.com
www.adital.com.br
www.peneireifuba.blogspot.com
www.sertaoigreja.blogspot.com