ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Papa diz que leigos(as) podem ser "fermento evangélico na sociedade"

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O cristão, pelo Batismo, tem a missão de ser colaborador na obra da evangelização. O mundo carece da Palavra de Deus e cada cristão deve ser missionário de Cristo, levando a todos a Boa Notícia de Jesus. A salvação não é privilégio de alguns, mas é para todos. O mundo é transformado com a ação dos(as) leigos(as) que estão inseridos na sociedade, na família e na comunidade cristã.

O papa Bento XVI falou sobre o italiano Santo Afonso Maria de Ligório, bispo, doutor da Igreja e fundador da Congregação religiosa do Santíssimo Redentor, na Catequese desta quarta-feira, 30. O Pontífice destacou que uma das tantas iniciativas apostólicas do santo, as chamadas "cappelle serotine" [capelas da noite] - que evangelizou pessoas pobres e modestas, muitas dedicadas a vícios e que realizavam ações criminosas nos bairros mais miseráveis da cidade italiana de Nápoles -, são modelo de ação missionária que podem inspirar também hoje uma "nova evangelização", particularmente a dos mais pobres, que ajude a construir uma convivência humana mais justa, fraterna e solidária [1].

"Aos sacerdotes é confiada uma missão de ministério espiritual, enquanto leigos bem formados podem ser eficazes animadores cristãos, autênticos fermentos evangélicos no seio da sociedade", ressaltou. O santo padre recordou que a época de Santo Afonso era marcada por uma interpretação muito rigorosa da vida moral que não aumentava a confiança e a esperança na misericórdia de Deus, mas fomentava o medo e apresentava um rosto de Deus triste e severo, bem distante daquele que foi revelado por Jesus.

No entanto, esse doutor da Igreja propõe uma síntese equilibrada e convincente entre as exigências da lei de Deus e os dinamismos da consciência e da liberdade do homem e da mulher [1].

"Aos pastores das almas e aos confessores, Afonso recomendava ser fiéis à doutrina moral católica, assumindo, ao mesmo tempo, uma atitude de caridade, compreensiva, doce, para que os penitentes pudessem sentir-se acompanhados, sustentados, encorajados no próprio caminho de fé e de vida cristã. Santo Afonso não se cansava nunca de repetir que os sacerdotes são um sinal visível da infinita misericórdia de Deus, que perdoa e ilumina a mente e o coração do pecador, a fim de que se converta e mude de vida.

Na nossa época, em que há claros sinais de perda da consciência moral e - é preciso reconhecê-lo -, uma certa falta de estima pelo Sacramento da Confissão, o ensinamento de Santo Afonso é ainda de grande atualidade", disse Bento XVI. Além da vasta obra de Teologia, Santo Afonso também escreveu muitas obras destinadas à formação religiosa do povo. "Ele insiste muito sobre a necessidade da oração, que permite abrir-se à Graça divina para cumprir cotidianamente a vontade de Deus e conseguir a própria santificação.

Com relação à oração, ele escreve: 'Deus não nega a ninguém a graça da oração, com a qual se obtém o auxílio para vencer toda a concupiscência e toda a tentação. E digo, e repito e repetirei sempre, enquanto tiver vida, que toda a nossa salvação está na oração'. Daqui o seu famoso axioma: 'Quem reza se salva'", explicou o pontífice [1].

A visita ao Santíssimo Sacramento é uma das diversas formas de oração aconselhadas fervorosamente por Santo Afonso. "Certamente, entre todas as devoções, esta a de adorar Jesus sacramentado. É a primeira depois dos sacramentos, a mais querida a Deus e a mais útil a nós [...] Oh, que bela delícia deter-se diante de um altar com fé [...] e apresentar-lhe as próprias necessidades, como faz um amigo a outro amigo com o qual tem toda a confiança!", ensina este doutor da Igreja.

A espiritualidade alfonsiana é cristológica e, exatamente por isso, primorosamente mariana. "Devotíssimo de Maria, ele ilustra o seu papel na história da salvação: participante da Redenção e Mediadora da graça, Mãe, Advogada e Rainha. Além disso, Santo Afonso afirma que a devoção a Maria nos será de grande conforto no momento da nossa morte", salienta Bento XVI [1].

Santo Afonso também era convicto de que a meditação sobre o destino eterno e o chamado a participar para sempre das bem-aventuranças de Deus, "bem como sobre a trágica possibilidade da condenação, contribui para viver com serenidade e compromisso, e a afrontar a realidade da morte conservando sempre a plena confiança na bondade de Deus", complementou o sucessor de Pedro.

Ele também relembrou a defesa do santo de que a santidade é acessível a todo o cristão. "O religioso como religioso, o leigo como leigo, o sacerdote como sacerdote, o esposo como esposo, o comerciante como comerciante, o soldado como soldado, e assim falando de qualquer outro estado de vida", diz Afonso.

"Agradeçamos ao Senhor que, com a sua Providência, suscita santos e doutores nos lugares e tempos diversos, que falam a mesma linguagem para convidar-nos a crescer na fé e a viver com amor e com alegria o nosso ser cristãos nas simples ações de cada dia, para caminhar sobre a estrada da santidade, sobre a estrada rumo a Deus e rumo à verdadeira alegria", concluiu [1].

Assim, orientados pelo nosso papa Bento XVI, devemos ser fermento na massa para que esse mundo seja transformado pelas nossas ações e que a realidade de morte seja substituída pela vida. Que cada cristão se sinta responsável pela evangelização e que tudo se torne reluzente de bondade, de amor, de justiça e partilha com todos.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito no dia 30 de março de 2011

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domingo, 24 de abril de 2011

A cruz de Cristo, sinal do amor infinito de Deus por nós

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Amados irmãos e irmãs em Cristo,

Em oração, com o ânimo recolhido e comovido, estamos aqui celebrando esta liturgia da Sexta-Feira Santa. Jesus percorreu com a sua cruz e chega ao calvário onde foi crucificado e, às 15 horas, deu o último suspiro e morre por toda a humanidade para resgatá-la da morte do pecado que atingiu toda a pessoa humana.

Jesus tem um profundo amor pelos homens que se doam plenamente por nós. Mas, neste momento, cada um de nós não pode ficar no sentimentalismo pela dor e morte de Jesus, mas ser solidário na sua dor e na sua morte. Isto nos deve levar a defender a vida em todos os estágios e do nosso planeta.

A humanidade precisa se abrir para Cristo. A cruz de Cristo é o sinal de um amor infinito a toda a criatura humana que leva a uma harmonia e paz. Jesus nos liberta e nos dá a salvação. A cruz é bem dita e não podemos ter medo dela, porque nela o amor se transforma totalmente. Através da Paixão do Senhor que estamos celebrando, aprendemos a lição do amor de Deus que, na sua cruz, devemos exprimir a nossa conversão de coração para viver a cada dia no amor que ajuda a modificar o mundo, transformado-o na convivência pacífica com todos, no diálogo que leva ao entendimento e à paz duradoura entre as pessoas.



“Jesus, com seu rosto cheio de dor, escarnecido, ultrajado, desfigurado pelo pecado do homem; amanhã de noite, o contemplaremos com sua face cheia de alegria, radiante e luminosa. Desde que Jesus desceu ao sepulcro, a tumba e a morte não são mais lugares sem esperança, onde a história se fecha no fracasso mais absoluto, onde o homem toca o limite extremo da sua impotência. A Sexta-Feira Santa é o dia da esperança que é maior; aquela que amadureceu na Cruz enquanto Jesus exalava o último suspiro, gritando com grande voz: ‘Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito’ (Lc 23, 46). Entregando a sua existência ‘doada’ nas mãos do Pai, Ele sabe que a sua morte torna-se fonte de vida, como a semente na terra que deve romper-se para que a planta possa nascer: ‘Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas, se morre, então produz muito fruto’ (Jo 12, 24). Jesus é o grão de trigo que cai na terra, despedaça-se, rompe-se, morre e por isso pode produzir fruto. Desde o dia em que Cristo foi alçado, a Cruz, que se apresenta como o sinal do abandono, da solidão, do fracasso, tornou-se um novo começo: da profundidade da morte, eleva-se a promessa da vida eterna. Na Cruz, já brilha o esplendor vitorioso da alvorada do dia de Páscoa” (papa Bento XVI, Sexta-feira Santa, 02 de abril de 2010).

Este dia que estamos celebrando é o dia de amanhã. Envolve-nos em um clima do amor infinito que Deus tem por nós.

Vamos reviver a espera da Alvorada do Domingo, quando Jesus, o Cristo, ressuscita! Isto será para nós a grande alegria: a morte é vencida pela Ressurreição de Jesus.

“Os nossos fracassos, as nossas desilusões, as nossas amarguras, que pareciam indicar a ruína de tudo, são iluminados pela esperança. O ato de amor da Cruz é confirmado pelo Pai, e a luz fulgente da Ressurreição, tudo envolve e transforma: da traição pode nascer a amizade; da negação, o perdão; do ódio, o amor” (papa Bento XVI, Sexta-Feira Santa, 02 de abril de 2010).

Concedei-nos, Senhor, carregar com amor a nossa cruz, as nossas cruzes diárias, na certeza de que estas são iluminadas do fulgor da vossa Páscoa.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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sábado, 23 de abril de 2011

O remédio da imortalidade é a nossa adesão a Cristo, vivo e ressuscitado

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Amados irmãos e irmãs,

Hoje é uma noite especial. Celebramos a vitória da Vida sobre a Morte. Agora a morte não tem mais primazia. Ela deu lugar para o Ressuscitado. No Jardim do Édem, o homem e a mulher experimentam a morte na árvore da vida, quando eles não podiam experimentar do fruto dela. Agora o remédio da imortalidade vem do pendente que estava na cruz feita de madeira extraída de uma árvore.

Caros irmãos e irmãs, devemos nos libertar dos homens velhos que veste a morte que é o pecado, mas devemos revestir do homem novo que vem da vida da graça. São Paulo, na Carta aos Gálatas, nos exorta: devemos largar das vestes velhas que são “fornicação, libertinagem, devassidão, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, ciúmes, iras, intrigas, discórdias, facções, invejas, bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a essas (Cf. Gl 5, 19ss).

Revesti-vos das vestes novas da graça que vem do Batismo. O que significa vestes novas? Assim, podemos dizer que temos que ser coerentes na vida, ser bons, justos, fraternos, solidários, procurar uma vida sem pecado, viver o amor desinteressado, viver a partilha e o bem comum para todos. Ser um bálsamo para o nosso irmão e irmã que precisa de nós para ter vida, procurar fazer o bem, colocar as mãos na massa e fazer acontecer a vida em abundância.



A fé cristã nos ensina que, no Batismo, somos revestidos com a nova veste de Deus, mas essa mudança de vestes é um processo que dura toda a vida. "Aquilo que acontece no Batismo é o início de um processo que abarca toda a nossa vida - torna-nos capazes da eternidade, de tal modo que, na veste de luz de Jesus Cristo, podemos aparecer diante de Deus e viver com Ele para sempre" (homilia do papa Bento XVI em 03-04-2010).

O santo padre citou ainda, na homilia da vigília da Páscoa do ano passado, uma antiga lenda judaica, contida no livro “A vida de Adão e Eva”. “A história conta que Adão, em sua última doença, mandou o filho Set junto com Eva à região do Paraíso em busca do óleo da misericórdia, que poderia curá-lo”. Segundo a lenda, o anjo Miguel, que estava no local, não lhe entregou o óleo, explicando que depois de 5.500 anos viria o amoroso Rei Cristo, o filho de Deus, e todos que acreditassem Nele seriam untados com o óleo da misericórdia.

Assim, Bento XVI destacou que também hoje os homens andam à procura de tal substância curativa. "A ciência médica atual, incapaz de excluir a morte, procura, contudo, eliminar o maior número possível das suas causas, adiando-a sempre mais; procura uma vida sempre melhor e mais longa” (homilia do papa Bento XVI em 03-04-2010).

O papa afirmou que “a erva medicinal contra a morte deveria ser diferente. Não deveria levar apenas ao prolongamento indefinido da vida, mas transformar a nossa vida de dentro para fora, criando em nós uma vida nova”, apontou o papa. E afirmou. "Sim, a erva medicinal contra a morte existe. Cristo é a árvore da vida, que se fez novamente acessível. Se aderimos a Ele, então estamos na vida". E concluiu. "O Senhor ressuscitado nos dá a alegria: a verdadeira vida” (homilia do papa Bento XVI em 03-04-2010).

Assim, meus amados irmãos e irmãs, queremos dizer a todos nesta noite santa, que a pessoa humana procura solução para os seus males, inclusive da morte. Será que tivesse esse remédio que prolongasse a nossa vida na terra seria a solução, pois corremos risco de ter uma nação envelhecida, sem jovens, e como poderíamos subsistir? O remédio da imortalidade que buscamos vem do nosso interior, renovando o nosso coração para estar na intimidade de Cristo vivo e ressuscitado. Se quisermos ter vida plena e eterna devemos ter a fé. Ela é capaz de mudar o homem velho do pecado para a vida nova da graça. Ele nos capacita para estar em comunhão com Ele, o Deus da vida. O Batismo já começou em nós o germe da imortalidade e da misericórdia de Deus.

Assim, se lê no livro de Henoc: "Então Deus disse a Miguel - assim continua o livro de Henoc - 'Toma Henoc e tira-lhe as vestes terrenas. Unge-o com o óleo suave e reviste-o com vestes de glória! ' E Miguel tirou as minhas vestes, ungiu-me com óleo suave; este óleo possuía algo mais que uma luz radiosa... O seu esplendor era semelhante aos raios do sol. Quando me vi, eis que eu era como um dos seres gloriosos" (Ph. Rech, Inbild dês Kosmos, II 524) - homilia do papa Bento XVI em 03-04-2010.

Assim, amados irmãos e irmãs, a luz, a veste nova, a profissão de fé, a unção, a renúncia ao pecado e ao mal, o compromisso de assumir com Cristo uma vida da graça na comunhão com Deus, com os irmãos e irmãs no Batismo significam que a vida nova renasce na morte e ressurreição de Cristo.

No decorrer dos séculos, os símbolos tornaram-se mais escassos, mas o acontecimento essencial do Batismo continua sendo o mesmo. Este não é apenas um lavacro, e menos ainda uma recepção, um pouco complicada numa nova associação. O Batismo é morte e ressurreição, renascimento para a nova vida (homilia do papa Bento XVI em 03-04-2010).

“Sim, a erva medicinal contra a morte existe. Cristo é a árvore da vida, que se fez novamente acessível. Se aderirmos a Ele, então estamos na vida. Por isso, nesta noite da ressurreição, cantaremos com todo o coração o Aleluia, o canto da alegria que não tem necessidade de palavras. Por isso Paulo pôde dizer aos Filipenses: "alegrai-vos sempre no Senhor; eu repito, alegrai-vos!" (Fl 4, 4). Não se pode comandar a alegria. Somente pode ser dada. O Senhor ressuscitado nos dá a alegria: a verdadeira vida. Já estamos protegidos para sempre guardados no amor d'Aquele a quem foi dado todo o poder no céu e na terra (Cf. Mt 28, 18).

Assim, seguros de ser escutados, peçamos, como diz a oração sobre as oferendas que a Igreja eleva nesta noite: Acolhei, ó Deus, com estas oferendas as preces do vosso povo, para que a nova vida, que brota do mistério pascal, seja, por vossa graça, penhor da eternidade. Amém” (homilia do papa Bento XVI em 03-04-2010).

Viva Jesus Cristo Ressuscitado! Viva a Vida!

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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sexta-feira, 22 de abril de 2011

O amor doado no serviço aos irmãos na celebração da Eucaristia

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Amados irmãos e irmãs,

Hoje é o início do Tríduo Pascal na qual revivemos e celebramos os mistérios principais da nossa fé católica. Sabemos que toda missa é Memorial da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. Hoje - Quinta-Feira Santa -, nós temos a Ceia da Despedida. Jesus nos dá o Pão da Vida, nos mostra o serviço aos irmãos no Lava-Pés e ainda celebramos a Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio Ministerial.

As leituras bíblicas de hoje nos mostram um Deus fiel a todos que O procuram e confiam Nele. O povo judeu, antes de sair do Exílio, no Egito, marca os portais com o sangue do cordeiro e faz uma refeição rápida com pão ázimo e come ervas amargas. Este acontecimento sempre foi celebrado pelo Povo de Deus até a Última Ceia, em que Jesus a celebrou com seus discípulos e inaugurou um novo tempo e uma nova aliança eterna.

“O nosso hoje entra em contato com o hoje de Jesus na Ceia. Ele faz isto agora. Com a palavra “hoje”, a liturgia da Igreja quer induzir-nos a olhar com grande atenção interior para o mistério deste dia, para as palavras com que o mesmo se exprime. Procuremos, pois, escutar, de maneira nova, a narração da Instituição da Eucaristia, tal como a Igreja, com base na Escritura e contemplando o próprio Senhor que a formulou” (Cf. Homilia do Santo Papa Bento XVI na Quinta-Feira Santa, dia 09 de abril de 2009).

Hoje Jesus é o novo Cordeiro imolado, na cruz e alimentado na Ceia Eucarística. A Páscoa cristã é também a celebração da Libertação, da partilha, da preservação da vida, Memorial dos feitos de Deus à humanidade. A Eucaristia é perpetuada em todo tempo no Sacerdócio da Igreja. Na missa, não é uma narração autônoma e repetitiva, mas é a atualização da Instituição da Eucaristia por Jesus no cenáculo com seus discípulos, e que esse mistério do pão e do vinho se converta para nós no Corpo e Sangue de vosso amado Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo. A Igreja orante fixa o olhar nas mãos e nos olhos do Senhor. Quer, de certo modo, observá-Lo, quer perceber o gesto do seu rezar e do seu agir naquela hora singular, encontrar a figura de Jesus por assim dizer também através dos sentidos.

“Ele tomou o pão em suas santas e adoráveis mãos…”. Olhamos para aquelas mãos com que Ele curou os homens; mãos com que abençoou as crianças; mãos que impôs sobre as pessoas; mãos que foram cravadas na Cruz e que para sempre conservarão os estigmas como sinais do seu amor pronto a morrer. Agora somos nós encarregados de fazer o que Ele fez: tomar nas mãos o pão para que, através da oração eucarística, seja transformado. Na Ordenação Sacerdotal, as nossas mãos foram ungidas para que se tornassem mãos de bênção. Peçamos ao Senhor que as nossas mãos sirvam cada vez mais para levar a salvação, levar a bênção, tornar presente a sua bondade (Cf. Homilia do Santo Papa Bento XVI na Quinta-Feira Santa, dia 09 de abril de 2009).

No seu Evangelho, São João refere-nos, mais amplamente do que os outros três evangelistas e com o seu estilo peculiar, os discursos de despedida de Jesus, que se apresentam quase como o seu testamento e a síntese do núcleo essencial da sua mensagem. No início destes discursos, aparece o Lava-Pés, no qual o serviço redentor de Jesus em favor da humanidade necessitada de purificação é resumido num gesto de humildade (Cf. Homilia do Santo Papa Bento XVI na Quinta-Feira Santa, dia 02 de abril de 2010).

Jesus, Mestre e Senhor, despoja do manto, pega uma bacia e põe a lavar os pés dos discípulos. Esse gesto é o sentido de entrega, de serviço e de amor aos irmãos. Assim, a cruz de Cristo tem sentido no amor extremo de Deus por nós.

Esse gesto de Jesus que foi renovado e repetido por nós deve ser lembrado e vívido por todos que querem seguir Jesus. Devemos sair do nosso egoísmo, do nosso comodismo para servir os outros no amor despojado, sem querer privilégios ou tirar vantagens nos serviços prestados à Igreja, na comunidade ou na sociedade.

Que a partilha, o amor, o perdão, a solidariedade estejam no nosso meio, isto é, na Igreja, na Família e na Sociedade.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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terça-feira, 19 de abril de 2011

Segunda-Feira Santa

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja convida a reviver, em espírito, os últimos dias de vida do Divino Mestre, e os sentimentos que o animaram ao aproximar-se da Paixão. A liturgia se volta para o verdadeiro motivo da vinda do Senhor. Deus tinha um plano de salvar a humanidade. Trouxe a todos a boa notícia através de Jesus. Mas muitos não quiseram se comprometer com o projeto de Jesus e esses foram os primeiros a condená-Lo à morte de modo injusto, cruel e desumano.

No Livro do Profeta Isaías, vemos a figura do servo. Isaías descreve as obediências e o trabalho do Salvador e anuncia a vitória que lhe pertence por ter posto em Deus a sua confiança. Ele não vem para aparecer, mas vem como senhor servido. Não esbanja e nem faz ouvir sua voz nas praças e ruas, mas coloca-se a serviço pleno de Deus. É humilde, servo por excelência. Fica firme, mesmo diante das dificuldades e obstáculos. Deus criou bem todas as coisas e nos fez livres para ser Dele para sempre. Como no servo de Javé, Deus nos toma nas mãos como um pai solícito que quer que os filhos andem no caminho Dele. Jesus é o centro e luz das nações. Não podemos ficar tateando em filosofias vãs e em comodismo espiritual de um intimismo que nos separa dos irmãos e irmãs.

O Evangelho de João relata episódio da ceia em casa de Simão. O leproso e como já o demônio se apossara da alma de Judas, que se irrita com a ação generosa de Santa Maria. O Senhor via aproximar a Paixão e, na censura que dirigiu a Judas, deu a entender à irmã de Lázaro que seria aquela a última vez que tocaria no seu corpo mortal. As reclamações indignadas de Judas já nos fazem temer o crime horroroso que prepara. No entanto, a sentença de Lázaro ressuscitado enche-nos de esperança, instila-nos na alma o presságio confirmante duma grande vitória.

A oração sobre o povo diz-nos com que alegria devemos viver os mistérios da Paixão do Salvador, o aniversário do nosso resgate e uma nova realidade que devemos aderir da graça que vem da Redenção trazida por Cristo. A ceia nesta casa de um beneficiado por Jesus, Lázaro, que foi reavivado, mas que será definitivamente agraciado com a verdadeira Ressurreição de Jesus. Não podemos ficar paralisados nas nossas ações e nem achar que estamos fazendo muito na comunidade, na Igreja e na sociedade. Devemos aprender de Jesus a sermos missionários que leva a Boa Notícia a todos que nos cercam.

Queridos irmãos e irmãs, devemos assumir a nossa vocação de leigos e cristãos nos diversos graus de serviços desinteressados para que possamos ver o Reino de Deus entre nós. Não podemos ser indiferentes das dores do mundo, como pobreza, miséria extrema, falta de política de saúde, de habitação e educação de qualidade para todos. Devemos quebrar as barreiras dos preconceitos, do individualismo, do consumismo e do materialismo que leva a morte e injustiça no mundo em que vivemos.

Que nestes dias possamos crescer na fé, na santidade e reconhecer a face de Cristo em cada irmão.

Amém!


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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor

por José Benedito Schumann Cunha
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A liturgia do próximo domingo (17/04), de Ramos, apresenta-nos duas celebrações distintas, mas num só clima litúrgico, que é a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém aclamado pelo Povo, e a narração da Paixão do Senhor. Com as bênçãos dos Ramos e a procissão festiva, num clima de alegria, numa manifestação de fé e de compromisso cristão, nós fazemos a memória daquele dia e atualizamos neste tempo presente.

Dentro da igreja se faz a leitura da Paixão do Senhor que nos lembra o calvário, a via crucis de sofrimento e da cruz aos ombros do Senhor para nos redimir dos pecados. Vemos claramente o triunfo de Jesus e a sua humilhação extrema. O que nos mais impressiona é que Jesus propõe a paz e a concórdia e em contrapartida recebe a violência daqueles que não querem perder os seus privilégios e poder. Assim, começamos a Semana Santa, quando vamos caminhar nos passos do Senhor que sofre, padece e morre para resgatar a humanidade decaída pelo ódio, egoísmo, etc.

Isaías nos apresenta um Profeta anônimo, chamado por Deus, a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com firmeza, sua fidelidade aos projetos de Deus (Is 50, 4-7). A igreja primitiva viu neste servo sofredor a figura de Cristo, pois Ele é a Palavra de Deus encarnada na humanidade de um sim corajoso de uma mulher temente a Deus, Maria. Jesus oferece a sua vida e não tem medo de pegar a cruz para salvar a humanidade da escravidão do Pecado.

São Paulo aos Filipenses nos mostra esse lindo Hino Cristológico (Fl 2, 6-11), pois Cristo é o princípio e o fim de todas as coisas, exemplo para toda criatura humana. Enquanto a desobediência de Adão trouxe fracasso e morte, a obediência de Cristo ao Pai trouxe exaltação e vida. Ele se despojou de sua condição divina, assumiu com humildade a condição humana para servir, para dar a vida, para revelar totalmente aos homens o ser e o amor do Pai. Esse caminho não levará ao fracasso, mas à glória, à vida plena.

Queridos irmãos e irmãs, devemos prosseguir nesse caminho de vida que Jesus assumiu corajosamente. Devemos aderir à Palavra de Deus, assumir o compromisso na Igreja, participando, ajudando no que ela precisar e pagar o dízimo devido, não como um oferta e esmola, mas um compromisso com ela para que possa ser dinâmica e justa nos compromissos da evangelização.

O Evangelho de São Mateus nos propõe e nos convida a contemplar a PAIXÃO e a MORTE de Jesus (Mt 26, 14-27.66) Assim, nós entramos no clima espiritual da Semana Santa. Esse relato não é apenas um fato ocorrido há muitos séculos, mas é um anúncio de um mundo novo que gera justiça, solidariedade, compromisso, liberdade, partilha, amor e paz. Sabemos que Jesus fez o bem em todo lugar que Ele passou.

Jesus mostrou a todos que Deus é amor. Deus não quer privilégio de ninguém, mas quer justiça nos pagamentos dos salários dos trabalhadores e aposentados, quer atendimento digno na saúde, na educação, quer moradia para os sem-teto, terra para os que querem plantar e vender com preços justos. Jesus curou, acolheu os excluídos e pecadores, partilhou o pão aos famintos, libertou os cativos e deu a luz aos cegos e a todos que queriam segui-LO. Estava sempre disposto a atender, não tinha hora marcada para fazer o bem, pois os fazia sempre e mostrava que o coração deve estar aberto a Deus e aos irmãos e irmãs que mais necessitam.

E avisou os "ricos" (os poderosos e os instalados), de que o egoísmo, o orgulho, a auto-suficiência, o fechamento só podiam conduzir à morte. Esse projeto libertador de Jesus entrou em choque com a atmosfera de egoísmo e de opressão que dominava o mundo. Isso aconteceu lá e acontece também hoje, pois há pessoas que não permitem que outros tenham vida, procuram caminhos fáceis para eliminar, destruir a vida como a promoção do hedonismo no mass media, da pena de morte, da eutanásia, do aborto e da exclusão dos doentes e idosos no mau atendimento da saúde, da moradia e do respeito humano.

Que esta semana santa, que começamos, seja momento de graça, de conversão das nossas atitudes e ações na Igreja, na família e na sociedade.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito no dia 14 de abril de 2011

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quarta-feira, 13 de abril de 2011

João Paulo II mostrou como viver as doenças santamente

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

LEIA Comentário do Pe. Lombardi em “Octava Dies” SELECIONADO POR MIM

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - "Uma das principais razões pelas quais estamos convencidos da santidade de João Paulo II" é "a forma como ele viveu a sua longa doença". Isso foi afirmado ontem pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, pe. Federico Lombardi, no último editorial de “Octava Dies”, informativo semanal do Centro Televisivo Vaticano.

O porta-voz do Vaticano lembrou que "foi João Paulo II quem quis que a Igreja comemorasse anualmente um Dia Mundial do Doente, em fevereiro, no dia dedicado a Nossa Senhora de Lourdes", referindo-se às celebrações do último dia 11 em todo o mundo católico. A doença, segundo ele, "é parte essencial da experiência humana; e também está, necessariamente, no coração de toda experiência da fé". "Ela afeta toda pessoa, quer diretamente no seu corpo e mente, quer em pessoas próximas e queridas, ou no ambiente circundante, e envolve as profundezas da alma, desafiando o amor, a esperança, a própria fé", acrescentou.

Por isso, "Jesus Cristo, com a sua atenção aos que sofriam, com a sua Paixão e Morte, é a palavra de consolo mais confiável para os doentes, e assim deve tentar ser toda a Igreja, num espírito de solidariedade e de amor em cada dimensão da comunidade humana", comentou. A este respeito, e diante da próxima beatificação de João Paulo II [em 1º de abril de 2011], o pe. Lombardi se referiu a ele como a uma "grande testemunha da doença vivida na fé".

"A maneira como ele a viveu - para si e para nós - é uma das principais razões pelas quais estamos convencidos de sua santidade -, sublinhou. Como Jesus, que carrega a cruz, ele também é um grande amigo e defensor de todos os doentes", sublinhou. Mas a tarefa dos cristãos não está só no "conforto", e sim também no "compromisso", emendou. Citando palavras da encíclica “Spe Salvi”, do papa Bento XVI, Lombardi lembrou que "a grandeza da humanidade determina-se essencialmente na relação com o sofrimento e com quem sofre", pois "uma sociedade que não consegue aceitar os que sofrem e não é capaz de contribuir, mediante a compaixão, para fazer com que o sofrimento seja compartilhado e assumido, mesmo interiormente, é uma sociedade cruel e desumana", pensou.

"O sofrimento é um convite e pode gerar amor. Muito amor. Sem ele, não conheceríamos as profundezas do amor. Peçamos a graça de entendê-lo e vivê-lo para crescer em humanidade", concluiu.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito no dia 11 de abril de 2011

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terça-feira, 12 de abril de 2011

A marca do amor nunca se esquece

por José Benedito Schumann Cunha
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O amor nos dá uma lição que ninguém esquece. O cristão é chamado a ser solidário, ser um bálsamo para o irmão que mais necessita, isto é, aqueles que são desprezados e excluídos da sociedade por causa da pobreza, da miséria, da doença ou de qualquer mal que as pessoas renegam as mãos e ajuda. Jesus, o homem das dores, subindo ao calvário, estava todo chagado, a sua face e o seu corpo dilacerado pelos chicotes, bofetadas. Ele não merecia sofrer, mas aceitou-o para a nossa salvação e libertação como um cordeiro, que vai sendo tosquiado para o matadouro (Cf. Is 53, 3-7). Segue uma história impressionante que recebi por e-mail.

Um menino tinha uma cicatriz no rosto. As pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam a seu lado. Na realidade, quando os colegas de seu colégio o viam, franziam a testa, devido à cicatriz ser muito feia. Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não frequentasse mais o colégio. O professor levou o caso à diretoria do colégio. A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão: que não poderia tirar o menino do colégio e que conversaria com o menino, e ele seria o último a entrar na sala de aula e o primeiro a sair. Dessa forma, nenhum aluno viria o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás. O professor achou magnífica a ideia da diretoria. Sabia que os alunos não olhariam mais para trás. Levado ao conhecimento do menino a decisão, ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição: que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula para dizer o porquê daquela CICATRIZ. A turma concordou e, no dia, o menino entrou na sala, dirigiu-se à frente da sala de aula e começou a relatar:

- Sabe, turma, eu entendo vocês. Na realidade, esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri. Minha mãe era muito pobre e, para ajudar na alimentação de casa, minha mãe passava roupa para fora. Eu tinha por volta de sete a oito anos de idade.

A turma estava em silêncio, atenta a tudo. O menino continuou:

- Além de mim, haviam mais três irmãozinhos, um de quatro anos, outro de dois anos e uma irmãzinha, com apenas alguns dias de vida.

Silêncio total na sala.

- Foi aí que, não sei como, a nossa casa, que era muito simples, feita de madeira, começou a pegar fogo. Minha mãe correu até o quarto em que estávamos, pegou meu irmãozinho de dois anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora. Havia muita fumaça. As paredes, que eram de madeira, pegavam fogo, e estava muito quente. Minha mãe me colocou sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chamas. Só que, quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas, as pessoas que estavam ali não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha. Eu via minha mãe gritar:

- Minha filhinha está lá dentro! Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror. Ela gritava. Mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha. Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de dois anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de quatro anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí, entre as pessoas, sem ser notado e, quando perceberam, eu já tinha entrado na casa. Havia muita fumaça. Estava muito quente. Mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei lá, ela estava enrolada em um lençol e chorava muito. Neste momento, vi caindo alguma coisa. Então me joguei em cima dela para protegê-la e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto.

A turma estava quieta, atenta ao menino e envergonhada. Então o menino continuou:

- Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha, me beija porque sabe que é a marca do amor.

Vários alunos choravam, sem saber o que dizer ou fazer, mas o menino foi para o fundo da classe, e solenemente sentou-se.


Querido irmãos e irmãs, nós cristãos devemos ser samaritanos e também acolhedores a todas as pessoas. Amá-las como Cristo as amou. Jesus tinha um coração aberto, sabia entender as misérias humanas, principalmente o pecado. Ele acolhia e perdoava o pecador, mas lhe pedia: - Agora vai e não peques mais. O pecado nos deixa mal e nos escraviza, aniquilando-nos da nossa dignidade humana. Deus nos ama muito e deu seu Filho (Cf. Jo 3, 6) para nos salvar. Ele nos quer felizes e livres. Que o Reino de Deus, sonhado por Cristo e que está no nosso meio, seja marcado pelo amor-doação de todos, principalmente dos cristãos que creem em Cristo.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Jesus nos traz vida nova

por José Benedito Schumann Cunha
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A liturgia nos faz mergulhar na imensidão do amor de Deus por nós, pois, em Cristo, nós temos vida nova. Jesus nos dá garantia da ressurreição a todos que aderirem a Ele e que queiram trilhar o caminho do Senhor. O batismo nos traz a vida nova e nos garante a eternidade na graça de Cristo.

No livro de Ezequiel, é anunciada a VIDA NOVA para todo o Povo de Deus (Ez 37, 12-14). O Povo de Deus, exilado na Babilônia, desesperado e sem futuro, vivia uma situação de Morte. Quando falta liberdade, há trevas na vida e, muitas vezes, essas nos deixam encurralados para a morte.

Aí surge a missão do Profeta Ezequiel que procura alimentar as esperanças dos que estão exilados e mostra que Deus não abandona o seu Povo escolhido, pois Ele é fiel. Ezequiel mostra a visão dos ossos ressequidos que saem dos túmulos.

O Espírito do Senhor sopra sobre eles e eles ganham vida. Deus sempre transforma a morte em vida e o momento do nosso desespero em vida em abundância. Deus promete a nova volta do Povo à sua terra e dessa restaura a esperança dos exilados para a vida, a paz e a felicidade. Deus não nos deixa na morte e no túmulo do desespero, mas para a esperança que gera vida e liberdade.

O Apóstolo Paulo lembra que o Espírito de Deus ressuscitou Cristo e o introduziu na glória do Pai. No Batismo, cada cristão recebe o mesmo Espírito, que dá vida. Assim, faremos parte do novo Povo de Deus, nas águas do Batismo que gera vida nova na graça de Cristo que ilumina toda a vida da pessoa humana (Rm 8, 8-11).

No Evangelho de São João, Jesus se apresenta como o SENHOR DA VIDA (Jo 11, 1-45). Jesus é avisado da doença de Lázaro, mas Ele parece que não se preocupa e os apóstolos acham isso estranho, pois Lazaro é o amigo de Cristo. Mas Jesus os repreende e fala que a doença dele é para a glória de Deus. Jesus diz. “Ele está dormindo". E fica com eles mais dois dias...

Jesus se encontra com Marta e fica sabendo que Lázaro está morto se comove e chora. Não é choro de desespero, mas de carinho, afeto e de solidariedade. É a demonstração que Jesus de fato amava Lázaro. No diálogo com Marta, Jesus fala firme. "Eu sou a ressurreição e a Vida”. E ainda fala. “Aquele que crê, ainda que estiver morto, viverá. Você crê nisso?”. Marta professa sua fé. “Sim, eu creio, que tu és o Cristo”.

Jesus diz em bom tom. “Tirai a pedra”. O túmulo nos separa dos vivos e Jesus ora ao Pai. “Pai, eu te dou graças, porque me ouvistes”. E dá a ordem. “Lázaro, vem para fora, desatai-o e deixai-o andar”. E, desse modo, Lázaro recupera a Vida.

Diante da morte, a solidariedade das pessoas. Mas, no episódio da morte de Lazaro, sua casa é o lugar da dor da morte e do desespero. Jesus foi até lá, pois Ele é a esperança da vida. A vida não pode estar presa na cultura da morte e sim deve vir para fora onde tem luz, liberdade e vida.

Jesus é a Ressurreição e a Vida. Só Ele é que dá a vida plena aos seus. A morte é apenas a passagem para a vida plena. A Igreja nos mostra a Ressurreição de Lázaro que é um sinal que prefigura a Ressurreição de Cristo. No Batismo, morremos para o pecado e nascemos para uma nova vida de graça.

Assim, queridos irmãos e irmãs, somos chamados a ser discípulos de Cristo, mensageiros da vida nova para todos e ser sempre anunciadores que, em Cristo, somos totalmente integrados no Reino que leva para a eternidade sem fim.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito no dia 06 de abril de 2011

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quinta-feira, 7 de abril de 2011

O que fazer quando a religião cega o ser humano?

Carta de atirador diz que impuros não poderão tocar seu corpo

RIO DE JANEIRO (RJ) - O atirador Wellington Menezes de Oliveira, autor do massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, afirma, em uma carta que foi entregue pela polícia a jornalistas, que os impuros não poderão tocar seu corpo sem luvas. Na carta, ele diz que quer ser despido, banhado e seco após sua morte, quando deverá ter o corpo envolto em um lençol branco.

CONFIRA TRECHOS DA CARTA

Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidarem de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão.

Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu. Preciso de visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida.


FONTE DESTA NOTÍCIA
Yahoo Notícias

terça-feira, 5 de abril de 2011

Santidade é vocação a qual todos somos chamados, diz papa

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Cada cristão é apto a prosseguir na caminhada da santidade. Ela é conquistada através da nossa intimidade com Deus na oração, na escuta da Palavra e da Eucaristia que participamos e vivemos. Sede Santos como nosso Deus é Santo (Cf. 1 Pd 1, 16). Não devemos ter medo de abrir o nosso coração a Jesus Cristo, que é o Caminho, a Verdade e a Vida (Cf. Jo 14, 1-12). Nele encontramos a razão da nossa fé. Devemos buscar Deus juntamente com os nossos irmãos e irmãs de caminhada.

"Trilhem, com determinação, o caminho da santidade", exortou o papa Bento XVI, neste sábado, 29, no encontro com sacerdotes e seminaristas, ao receber a Comunidade do Colégio Etíope, no Vaticano. A instituição recorda os 150 anos da morte do seu padroeiro, São Justino De Jacobis. O santo padre destacou que a comunidade é "sinal dos antigos e profundos laços de comunhão que unem a Igreja na Etiópia e na Eritreia à Sé Apostólica".

"Vocês são um sinal de esperança, especialmente para a Igreja em seus países de origem. Estou certo de que a experiência de comunhão vivida aqui em Roma os ajudará também a dar uma preciosa contribuição para o crescimento e para a pacífica convivência de suas amadas nações” (www.cancaonova.com).

Bento XVI ressaltou o exemplo de São Justino que dedicou toda a sua vida a serviço do povo abissínio e, em particular, à formação dos padres etíopes. "Justino intuiu, com visão de futuro, que a atenção ao contexto cultural deveria ser um caminho privilegiado no qual a graça do Senhor formaria novas gerações de cristãos. Aprendendo a língua local e favorecendo a multissecular tradição litúrgica do rito próprio daquelas comunidades, ele trabalhou também por uma eficaz obra ecumênica".

Bento XVI deteve-se sobre a atividade do Pontifício Colégio que ajuda os seminaristas "em seu compromisso de preparação teológica, espiritual e pastoral". E exortou os sacerdotes formados em Roma a "suscitarem em cada um o amor a Deus e à Igreja", uma vez retornados à comunidade de origem ou quando acompanham os compatriotas emigrados para o exterior (www.cancaonova.com).

Seguindo o exemplo de São Justino, acrescentou, saibam que para vocês sacerdotes e seminaristas "é traçado o caminho da santidade". "A santidade se coloca, portanto, no coração do próprio mistério eclesial e é a vocação a qual todos somos chamados. Os Santos não são um ornamento que reveste a Igreja a partir de fora, mas são como as flores de uma árvore que revelam a inexorável vitalidade da linfa que a percorre".

"Apesar do caráter próprio da vocação de cada um, não somos separados entre nós; somos, ao invés, solidários na comunhão interna de um único organismo espiritual”, observou o pontífice. “Cristo”, disse ainda, "conquistou" a nossa vida. E, todavia, "não suprime as qualidades características da pessoa". Pelo contrário, "as eleva, as nobilita e, fazendo-as suas, as chama a servirem ao seu mistério e à sua obra", concluiu Bento XVI (www.cancaonova.com).

As palavras de nosso papa Bento XVI nos ajudam a tomar posição e viver em santidade no mundo onde parece que Deus não existe. Ser santo hoje é testemunhar que Deus faz maravilhas em nossa vida sem tirar as nossas qualidades e nosso modo de existir para que, aonde situarmos, o mundo torna-se mais humano e cristão. Cada pessoa é chamada a fazer a corrente do bem e desse modo vai se propagando em toda parte numa grande explosão de amor de Deus entre nós. Cada gesto feito e cada atitude dos cristãos vão testemunhando que Jesus é o Senhor para glória de Deus no Espírito Santo (Cf. Fl 2, 9-11).

Amém!


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domingo, 3 de abril de 2011

Aniversário é momento de graça

por José Benedito Schumann Cunha
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Celebrar aniversário deste Blog ModestasPropostas.BlogSpot.Com é uma festa e uma alegria para todos que compartilham esta missão de evangelizar, de profetizar e de noticiar os fatos que fazem a História acontecer.

Faz três anos que este Blog nasceu e mantém o seu vigor na ética, nos valores morais e cristãos. Cabe a cada um, que queira partilhar as suas angústias, os seus desejos e a sua vontade de manifestar por este meio para que haja transformação da nossa realidade, poder apresentar, ainda em momentos de obscuridade nesta contemporaneidade, propostas de Luz e Vida e Esperança neste mundo.

Oxalá, que todos possam participar deste tão pequeno grande meio da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Montes Claros, sem personalismos, oportunismos e heroísmos. Que a Boa Notícia de Jesus Cristo, Nosso Senhor e Salvador da Humanidade, chegue em todos os lugares. Que haja entrelaçamento de ideias, pensamentos, sem excluir ninguém.



Todos são convidados a expressar as suas ideias, narrar os fatos e também denunciar aquilo que impede a vida de se desenvolver plenamente com o máximo da divina dignidade humana. Parabéns, Blog ModestasPropostas.BlogSpot.Com! E a todos que colaboram com este Blog, que continuem firmes, sem nunca desanimar na difusão de boa informação.

Amém!


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sábado, 2 de abril de 2011

Amar é o maior mandamento de Deus

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs na fé em Cristo e no amor materno de Maria,

A liturgia nos ajuda a aproximar de Deus e dos irmãos de caminhada. Na comunidade, aprendemos a vivenciar o amor fraterno. Somos chamados para o diálogo interreligioso e também com todos aqueles que não praticam uma religião ou daqueles que são agnósticos para que haja harmonia e paz.

É no exercício da liberdade e do pensamento que podemos buscar o verdadeiro entendimento que respeite os valores mais sublimes da vida da pessoa humana. Nesse tempo em que vivemos, temos uma oportunidade de crescer na comunhão de ideias, sem desprezar a opinião de cada um. Esse respeito mútuo pode encontrar o ponto comum que engrandece a natureza humana no plano terreno e transcendente em vista do desenvolvimento integral do ser, da vivência da ética e da defesa dos direitos fundamentais da pessoa.

Os escribas eram pessoas intelectuais da época. Mantinham o poder e conhecimento das Leis de Deus dado a Moisés. Apesar disso, eles não tinham nenhum motivo de fazer esta pergunta a Jesus. Qual o maior e o mais importante mandamento da Lei? Jesus poderia questioná-los. Eles eram doutores e não sabiam qual o maior dos mandamentos do Senhor? Mas, Jesus fala com autoridade e diz em bom tom. “Escuta, Israel! O Senhor, Vosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua mente e com todas as tuas forças. E o segundo mais importante é este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não existem outros mandamentos mais importantes do que esses dois”.

Jesus, fazendo uma análise da figura do referido escriba, e pelo seu interesse, chega à conclusão de que ele não estava longe do Reino de Deus. Pelos detalhes, essa narrativa assemelha-se à cena do jovem rico (Cf. Mc 10, 17-22), ao qual apenas faltou dar tudo aos pobres e seguir Jesus. Ao escriba faltava romper seus laços com as doutrinas e observâncias legais. Eles deveriam abrir ao novo, à nova mensagem de vida de Jesus.

Nós, para sermos coerentes na fé, precisamos sair do nosso egoísmo e das nossas comodidades e ir ao encontro do Senhor no serviço aos irmãos mais necessitados. Deus não quer apenas o culto, mas quer a prática da caridade, da solidariedade e da misericórdia com os que precisam de ajuda libertadora.

Devemos amar a Deus e ao próximo também. Não podemos perder de vista Deus e nem a pessoa humana. Se amamos a Deus, temos que também amar a todos, principalmente os que nos fazem mal a ninguém, e até aqueles que nos fazem mal, devemos tentar transformá-los.

Para o Apóstolo João, não é possível amar a Deus, que não vemos, se não amarmos o nosso próximo a quem vemos. Se assim for, não passamos de mentirosos, porque Deus é amor e quem O ama deve amar o irmão. Logo, os dois mandamentos se abraçam e se completam de modo vigoroso.

O Evangelho mostra o diálogo amistoso entre Jesus e o escriba. Ambos se elogiam reciprocamente. Nisso consiste o amor: no reconhecimento de uma recíproca igualdade e numa mútua e perpétua fidelidade. É assim com o amor: dá e recebe como Jesus. N’Ele está constantemente a cumprir-se o tudo: o “dar de Deus” ao mundo por intermédio do Filho e o “tudo receber por parte do Filho” para tudo dar ao Pai nos seus irmãos.

Queridos irmãos e irmãs, a fé em Jesus consiste no amor a Deus e ao próximo. Devemos fazer o bem sempre. Assim podemos ser chamado de filhos de Deus. Jesus é o mestre por excelência e supera os escribas que ficam apegados às letras da Lei sem sair de si para o outro. Jesus é o verdadeiro caminho que nos leva ao Pai.

Assim, o cristão é aquele que, pelo Batismo, através da fé, adere a Jesus e O aceita de modo pleno como Salvador e Libertador da humanidade. O mundo precisa conhecer as propostas de Jesus que dá vida em abundância a todos. Deus nos convida para o banquete da vida e nos dá a roupa da dignidade para participar desta festa humana e divina para todos já aqui na Terra.

As vestes são os ornamentos que vêm da prática da justiça, do amor e da solidariedade. Não podemos ter medo do outro e nem excluí-lo. Mas devemos procurar o diálogo e o entendimento com todos no amor fraterno.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito no Dia Primeiro de Abril de 2011

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