ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Onde há o Amor, há o Pão Partilhado

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs...

A Eucaristia nos ensina a sermos fraternos e a partilhar o pão aos necessitados. É na mesa que aprendemos a lição do amor despojado aos irmãos e irmãs de caminhada. Não podemos nos acomodar na nossa vida individual, sem nos preocupar com os que mais precisam.

“Ao redor de uma mesa, acontecem fatos importantes na vida das pessoas, das famílias e dos povos... É momento de encontro, de fraternidade, de comunhão... Comunica-se a alegria de um nascimento ou de um casamento; fortalece-se a amizade, estabelecem-se contatos de trabalho e celebram-se ritos oficiais” (www.buscandonovasaguas.com).

Hoje a Igreja nos convida a sentar à mesa em que o Deus da Vida cuidou para nós. Aqui, Ele mesmo dá de comer aos famintos de Vida, de Justiça, de Amor, de Perdão e de Necessidade Material.

No Livro do Profeta Isaías, nos é mostrado que Deus convida o povo faminto e sofredor que estava no exílio para cear em uma mesa farta, e ainda gratuitamente. Como ele mesmo nos diz: "Venham matar a sede e comprar sem ter dinheiro, comer sem pagar, beber vinho e leite à vontade". Esse convite é extraordinário, pois Deus não deixa ninguém faminto e sempre está atento às necessidades primeiras do seu povo eleito.

Foi isso o que aconteceu naquele tempo para mostrar e dar ânimo ao povo que está para construir uma nova oportunidade na terra de origem. Agora, o Banquete é para todos, sem nenhum privilégio. Todos têm direito de comer, têm moradia, têm saúde e vida digna. Hoje Deus nos fala para que aconteça o mesmo entre nós. Não se pode excluir ninguém no Banquete da Vida (Cf. Is 55, 1-3).

Na Carta aos Romanos, nos é narrado o Hino ao Amor de Deus para com a Humanidade. Deus enviou seu filho não para alguns, mas PARA TODOS. Jesus convida TODAS AS PESSOAS para o Banquete da Vida Eterna. Não podemos ser exclusivistas e nem ser donos de Deus, aprisionados em um comodismo de uma religião que segrega os outros e, ainda pior, se achando os mais perfeitos que os outros. Não podemos ser juízes neste mundo, pois podemos julgar com olhos errados de uma situação que só Deus sabe da história, da cultura e de um modo de expressar a religião de um povo. (Cf. Rm 8, 35.37-39).

O Evangelista Mateus mostra Jesus agindo a favor de um povo faminto, dando-lhes o pão em abundância. Assim, cumpre-se a Profecia de Isaías. Cristo não deixa o povo ir embora com fome. Ele mesmo alimenta esse povo com dons que as pessoas trazem para a vida. Assim o Banquete da Vida acontece, pois onde há o amor existe o pão partilhado. Um povo numeroso está com Jesus como outrora esteve com Moisés.

No deserto desce o pão, isto é, o maná, mas agora é Jesus que se multiplica no pão da vida eterna. O Povo de Deus descobriu que se deve confiar no Senhor e assim devemos fazer o mesmo. Não podemos nos fechar em falsas seguranças que só nos afastam de Deus. Se, no deserto, há a partilha, hoje isto deve acontecer nas nossas comunidades cristãs. Não podemos ser adversários, mas amigos de todos, sem nenhuma máscara ou orgulho de ser mais que os outros (Cf. Mt 14, 13-21).

Assim, queridos irmãos e irmãs, não há solução fácil para resolver os problemas do povo, mas devemos colocar os dons a favor do bem comum. Deste modo, todos vão poder cear e ter oportunidades de crescimento, pois o amor vai ser a medida para que haja partilha com todos.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 27 de julho de 2011

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
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quarta-feira, 27 de julho de 2011

O Tesouro Precioso da nossa Existência

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Cristo no amor de Maria

A liturgia nos faz participar do mistério Pascal de Cristo e Ele que está presente na assembleia reunida. Hoje, a Liturgia nos lembra e nos convida a refletir nos valores sobre os quais fundamentamos a nossa existência.

O existir humano tem a sua finalidade na comunhão com o Deus da Vida. Jesus venceu a morte e nos fez merecer a vida eterna. Adormecemos em Cristo para que, com Ele, ressurgíssemos na Ressurreição em Cristo, Nosso Senhor e Salvador. A morte não tem a última palavra. Sentimos saudade de todos que nos precederam, mas a esperança da Ressurreição e a fé em Jesus é que nos sustenta para a vida eterna.

A Palavra de Deus nos ajuda a compreender e a escolher os valores que vão gerar a vida plena. No Livro da Sabedoria, o Rei Salomão escolhe o seu tesouro para a sua existência: a SABEDORIA. Esse rei novo vai a Gabaon, onde se encontrava o Tabernáculo do Senhor, construído por Moisés. Ali ele podia oferecer sacrifícios ao Senhor Deus (1 Rs 3, 5.7-12).

Em sonho, o Senhor manifesta o seu agrado por este gesto e convida-o a pedir o que quisesse. Com esse apelo de Deus, Salomão não se deixou seduzir e alienar por valores efêmeros, que são: poder, riquezas, prestígio político, etc. Pelo contrário, escolhe o mais importante: que é ter um coração "sábio" para governar seu povo com justiça e retidão. Esta escolha Deus aprovou e agradou esse gesto nobre de Salomão.

E assim Deus lhe concedeu uma sabedoria inigualável e acrescentou ainda outros três valores não solicitados: riqueza, glória e vida longa. Assim nós devemos fazer o mesmo. A sabedoria faz com que prossigamos a nossa jornada sem perder no caminho para a vida eterna. A sabedoria é a marca de todos que querem seguir Jesus de perto nesta existência para continuar peregrinando rumo ao céu.

Na Carta aos Romanos, nos são apresentadas etapas do caminho que devemos fazer para que nos conduzamos à Salvação. Precisamos da Sabedoria de Deus para discernir o desígnio de Deus, que nos "predestinou" para sermos conforme a imagem do seu Filho. Deus ilumina os nossos passos. Sem Ele, nós tropeçamos e caímos e, ainda pior, perdemos o caminho que leva à vida em comunhão com Deus.

Sabemos que temos uma vida passageira nesta terra, mas que esta se esconde na vida plena que será reservada a todos que creem em Cristo e que viverem em conformidade com os valores do Reino. (Cf. Rm 8, 28-30). No Evangelho, Jesus apresenta o seu tesouro: o REINO DE DEUS. É a conclusão do 3º Discurso de Jesus, com as últimas três "Parábolas": o Tesouro, a Pérola e a Rede.

O mundo precisa conhecer esse Deus que é fiel e Ele é o tesouro que vale a pena buscar, ter e possuir na nossa vida. Nada é mais importante que Deus e nada pode ofuscar a beleza do Reino. Devemos estar atentos e buscá-Lo sempre. Vemos que, quando se encontra algo preciso, nada se opõe, mesmo se é preciso ter renúncia de tudo para adquiri-lo, pois quando o temos torna-se uma grande alegria (Cf. Mt 13, 44-52).

Queridos irmãos e irmãs, o que podemos renunciar a favor do Reino de Deus? Deus tem reservado um tesouro para nós. É preciso que o procuremos com o coração aberto e sincero. Quando o encontrarmos, devemos tomar posse dele, pois é lá que vamos ter a felicidade completa. Jesus já pagou muito caro pela nossa salvação através do seu sangue derramado na cruz por toda humanidade.

Então: o que devemos fazer? Devemos ser coerentes e nos comprometermos com a nossa vida na construção deste Reino de Deus já aqui e agora. Ele vai ser traduzido em justiça, paz, solidariedade, partilha e amor. Onde podemos fazer isso? É na comunidade que colocamos os nossos dons e talentos a serviço dos que mais precisam de nós.

Há muita alegria para quem serve com disponibilidade e amor, e que o Deus da Vida nos conforte nos momentos de tristeza, de saudade do ente querido que se vai e nos encha de alegria pela sua presença na nossa vida.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 22 de julho de 2011

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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Muticom lembra Celso Furtado e debate suas ideias econômicas

"O longo amanhecer - cinebiografia do economista Celso Furtado", do cineasta e professor do Departamento de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), José Mariani, foi exibido num dos painéis desta quinta-feira (21/07), durante o 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação. A produção, premiada com o "Margarida de Prata" em 2006, faz parte da série de filmes ganhadores do prêmio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que está sendo exibida durante o Muticom.

Após a exibição, houve um debate com Mariani, com a jornalista e diretora do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, Rosa Furtado; com a diretora do Departamento de Comunicação Social da PUC, Angeluccia Habert; e com o professor do Departamento de Sociologia e Política da PUC, Ricardo Ismael.

"O longo amanhecer" mostra, através de depoimentos de intelectuais, as contribuições de Celso Furtado para o desenvolvimento industrial e econômico do país. Com sua trajetória pessoal acompanhando a história do Brasil, o documentário constrói um panorama recente da situação do país. Celso Furtado morreu em novembro de 2004.

Rosa Furtado ressaltou a atualidade do documentário e do tema apresentado por ele. De acordo com a jornalista e viúva de Celso Furtado, os problemas que o economista abordou no filme, de 2004, podem ser trazidos para hoje. "Algumas coisas mudaram, como o desemprego que diminuiu, mas ainda insiste a pergunta que está no final do filme: o que é o Brasil?"

A professora Angeluccia fez uma leitura metafórica do filme e disse que o longa coloca a ideia de que "pertencemos a esta história" e que as novas gerações, ao entrarem em contato com o filme, poderão refletir a sua relação com a economia e a política brasileiras.

A qualidade do pensamento de Furtado foi exposta por Ricardo Ismael. O cientista político ressaltou quatro pontos fundamentais das ideias defendidas pelo economista. "O Celso sempre tentou atualizar o conceito de desenvolvimento, sempre pensou em um projeto nacional para o país, que englobasse os 26 Estados. Ele foi um servidor público exemplar, atuando com ética pública, e tinha uma capacidade de criar e elaborar instituições", expôs Ismael.

Mariani contou detalhes dos bastidores da produção de "O longo amanhecer". O diretor revelou que começou o filme com depoimentos de pessoas próximas a Furtado, e foi isso que ajudou a despertar o interesse do economista, com problemas de saúde na época das gravações. "Foi difícil conquistar o entusiasmo do Celso. Depois que filmamos os depoimentos de pessoas próximas, e elas logo depois ligavam para ele dizendo que tinham contribuído, esta emoção foi construindo o entusiasmo dele".

FONTE
www.cnbb.org.br

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cineasta Moira Toledo defende uso da educação audiovisual na inserção social

"A percepção da sociedade é a de que os jovens devam ser educados para a mídia, pois os jovens são catalisadores das mudanças sociais brasileiras. Se utilizarmos a educação audiovisual para melhorar a educação do país, teremos uma sociedade melhor, mais crítica e voltada ao social". A análise é da professora da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), pesquisadora e doutora em educação visual, Moira Toledo, no painel "Documentário, Ficção e Vida Cotidiana", da manhã de ontem (19/07), do 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom). Moira falou sobre a qualidade de ensino com a utilização de recursos audiovisuais e a mudança de comportamento das crianças que se utilizam desse artifício.

Segundo Moira Toledo, após ministrar aulas de audiovisual para crianças de várias comunidades carentes do Rio de Janeiro, ela afirmou que consegue perceber a mudança de comportamento das crianças e jovens. "Nossa sociedade precisa ser educada a decifrar o que se passa na televisão. Precisamos ser mais críticos com o que nos é imposto todos os dias. E com as oficinas, as crianças conseguem entender mais como é feito os programas de TV, como manipular uma câmera e principalmente, o que aquela mensagem que passa a TV quer dizer", explicou.

"Como preparar a juventude pra fazer uma leitura crítica da Televisão? Fazer uma construção ou uma desconstrução do que é feito na televisão? Ensine arte visual!", exclamou Moira. A professora Moira fez um levantamento para saber quantas entidades, no território nacional, trabalham ou trabalharam com arte visual nas escolas públicas desde o ano de 1995. No seu estudo, Moira descobriu que até o ano de 2009, 132 entidades trabalham com áudio visual como meio de inserção social, sendo 17 estados, mais o Distrito Federal (DF), em 38 cidades diferentes, 68,1% ainda estão ativas e 28% inativas, atingindo 25 mil e 665 alunos atendidos e 3 mil e 233 vídeos produzidos.

Mesmo com todos esses dados, Moira afirma que pelo menos 400 professores ensinam arte visual sem nunca ter lido um livro sobre o assunto ou feito um curso de capacitação. "Mesmo sem ter feito um curso sequer, o professor continua ensinando arte visual na prática, porque acredita que aquilo está ajudando a mudar a mentalidade dos jovens", disse Moira.

"O cinema de periferia, no fundo, no fundo, conta a história de vida dos cineastas", finalizou Moira Toledo. O outro convidado do painel da manhã foi o coronel da Polícia Militar do Rio de Janeiro e comandante geral das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), Robson Rodrigues da Silva. A 26 anos na Polícia Militar, Robson explicou sobre a implantação das Unidades Pacificadoras nas comunidades carentes do Rio de Janeiro.

Além disso, ele fez desconstrução do filme "Tropa de Elite", fazendo a relação do lúdico com a realidade carioca. Segundo o coronel, hoje há 70 comunidades, 18 batalhões e 3 mil policiais militares atuando nas UPPs. "O plano é para que em 2012 termos 12 mil policiais".

FONTE
www.cnbb.org.br

terça-feira, 19 de julho de 2011

Meios de Comunicação Católicos apresentam seus projetos no Muticom

No período da tarde de ontem (18/07) aconteceu, no Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom), o Seminário das Organizações e Instituições Católicas de Comunicação do Brasil. Os conferencistas foram os diretores de algumas rádios, TVs e meios de inspiração católicas do Brasil e de Portugal.

São eles a Irmã Helena Corazza, da Associação Católica de Comunicação (Signis-Brasil); Nelson Ribeiro, da Rádio Renascença de Lisboa; Frei Carlos Romanini, presidente da Rede Católica de Rádio (RCR); padre César Moreira, diretor geral da TV Aparecida e vice-presidente da Associação Católica de Comunicação; padre Eduardo Dougherty, presidente da Associação do Senhor Jesus ASJ/TV Século 21; Ronaldo Silva, jornalista e representante do Sistema Canção Nova de Comunicação; Monteiro Neto, diretor da Rede Vida de Televisão; Marcos Valério, coordenador da TV Nazaré; e o jornalista da Rádio Vaticano, Silvonei José.

A presidente da Associação Católica de Comunicação (Signis-Brasil), Irmã Helena Corazza, apresentou a instituição que segundo ela está presente em 130 países. Além disso, foi inaugurado o site da Signis-Brasil (www.signisbrasil.org.br) no evento. O português Nelson Ribeiro falou sobre a Rádio Renascença, de Lisboa. Ele mostrou os números de audiência da instituição antes e depois do incremento das redes sociais.

Segundo Nelson, após a revolução das mídias sociais, a rádio se tornou a mais ouvida em Portugal. O Frei Carlos Romanini, apresentou a Rede Católica de Rádio (RCR) e fez o lançamento das redes sociais e do site da RCR que está ligado a Signis-Brasil. Já o diretor da TV Aparecida, padre César Moreira, falou sobre a TV Aparecida e sua programação. Mostrou o avanço tecnológico da TV nos últimos anos, e falou do papel evangelizador que as TVs de inspiração católica têm na atualidade.

O padre Eduardo Dougherty, da TV Século 21, mostrou um vídeo institucional, em que apresentou a estrutura física, a grade de programação e as atividades sociais da TV Século 21. Ronaldo Silva, da Rede Canção Nova, apresentou todo o sistema Canção Nova e um vídeo institucional. Ronaldo afirmou que o Portal da Canção Nova é um dos maiores do mundo.

O diretor da Rede Vida de Televisão, Monteiro Neto, explicou sobre as diferenças entre as Telecomunicações e a Radiodifusão. Também falou sobre a constituição da Rede Vida. Marcos Valério destacou o sistema de comunicação da TV Nazaré e afirmou a cooperação com outras TVs de inspiração católica. Falou sobre a grade de programação voltada à diversidade cultural.

Silvonei José apresentou a Rádio Vaticano. A rádio tem 80 anos de história e 53 de transmissão em português. Silvonei, que é apresentador do programa português da Rádio Vaticano, contou um pouco da história da rádio, desde a Segunda Grande Guerra Mundial (1939-1945) até os dias atuais.

FONTE
www.cnbb.org.br

domingo, 17 de julho de 2011

O cristão deve proteger a graça recebida no Batismo, alerta Bento XVI

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O batismo é uma graça que nos faz sermos filhos e filhas de Deus. O amor de Deus nos abraça com a sua bondade e nos assiste sempre para o bem. Cada dia é agraciado com dons e ainda somos convidados a colocá-los em prática na comunidade, na família e na sociedade. Não se pode deixar para o mal, pois somos convidados a entrar na escola do bem que nos dignifica para o Reino de Deus. Cada vez que nos comprometemos com o Reino de Deus na prática da justiça, no amor e na caridade, fazemos acontecer o bem que todos querem.

"Trabalhemos por uma abundante safra de santidade na Igreja". "Devemos estar preparados para proteger a graça recebida no dia do Batismo, continuando a alimentar a fé no Senhor, que impede o mal de criar raízes", salientou Bento XVI, antes de recitar a tradicional Oração Mariana do Ângelus deste domingo (17/07).

O papa explicou que as parábolas evangélicas são breves narrações que Jesus utiliza para anunciar os mistérios do Reino dos céus. E é exatamente o Reino o tema do Evangelho deste Domingo (Mt 13, 24-43). "Reino dos Céus significa, de fato, senhorio de Deus, e isso quer dizer que a sua vontade deve ser assumida como o critério-guia da nossa existência", ressaltou o pontífice (1).

Jesus compara o Reino dos Céus a um campo de trigo, "para nos fazer compreender que dentro de nós está semeado algo de pequeno e escondido, que, entretanto, possui uma insuprimível força de vida. Apesar de todos os obstáculos, a semente crescerá e o fruto amadurecerá. Esse fruto será bom apenas se o terreno da vida tiver sido cultivado de acordo com a vontade divina", indicou o pontífice.

A Primeira Leitura e o Salmo da Liturgia deste domingo também foram recordados pelo santo padre. Esses textos indicam a onipresença, misericórdia, justiça e bondade de Deus. "Se, portanto, somos filhos de um Pai tão grande e bom, busquemos nos assemelhar a Ele! Era essa o objetivo que Jesus buscava com a sua pregação [...]. Dirijamo-nos com confiança a Maria, que ontem invocamos com o título de Virgem Santíssima do Monte Carmelo, para que nos ajude a seguir fielmente a Jesus, e assim viver como verdadeiros filhos de Deus", concluiu (1).

O pontífice está em Castel Gandolfo, onde permanece até setembro, para seu período de férias e também de verão europeu. Após a Oração do Angelus, o papa fez um apelo em prol da situação de calamidade vivida na Somália. Aos peregrinos franceses, Bento XVI afirmou que as férias são "propícias para um enriquecimento cultural e espiritual", recordando os inúmeros locais e monumentos que podem ser visitados.

Aos de língua inglesa, ressaltou. "Trabalhemos por uma abundante safra de santidade na Igreja e peçamos para nos encontrarmos entre os que pertencem a Cristo no dia do Juízo". "Nestes dias, que, para muitos, são de descanso, convido a todos a abrir o coração à Divina Palavra, para aprender como se comporta Aquele que tudo pode e refletir em nossas vidas a grandiosidade de seu amor e misericórdia. Que a isso nos ajude a Santíssima Virgem Maria", disse aos hispânicos presentes em Castel Gandolfo (1).

Acerca da memória litúrgica de Nossa Senhora do Carmo, celebrada ontem, lembrou que o escapulário é um particular sinal da união com Jesus e Maria. "Para aqueles que o carregam consigo, é sinal do filial abandono à proteção da Virgem Imaculada. Na nossa batalha contra o mau, Maria, nossa mãe, nos envolve com o seu manto. Confio-vos à Sua proteção e vos abençoo de coração (1).

Cada vez que assumimos a nossa vocação de cristãos, seguimos fielmente a Jesus. O mundo então se torna melhor e as coisas boas acontecem. Na medida em que abrimos o coração a Deus e no amor do filho com a sua mãe sempre terna, compreendemos e vivemos a Palavra que nos salva e liberta. O Reino de Deus é constituído por todos e os talentos são vividos na vontade de procurar a santidade.

Nós já percebemos as maravilhas que Deus faz no mundo e nos santos que seguem Jesus. Nada fica na mesma situação de pobreza, se todos tivermos unidos ao Deus da Vida. A Igreja surge de modo pleno e nós vemos a Obra de Deus acontecer, apesar do mal. O bem se firma na vida de todos na comunidade cristã. Tudo vai para a construção de uma fraternidade, onde todos têm vez e voz.

Amém!


(1) Fonte: www.cancaonova.com

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito antes de 17 de julho de 2011

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sábado, 16 de julho de 2011

No mundo, há o mal e o bem

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A liturgia nos permite entrar no mistério do amor de Deus a toda a humanidade. Deus derrama bênçãos a todos e quer que todos entrem em comunhão com Ele. Que o mal desapareça e dê o lugar para o bem, para que o mundo seja restaurado de modo pleno. Se olharmos a nossa realidade, perceberemos que o mal e o bem estão presentes na nossa sociedade. Será que Deus não sabe disso? Claro que sim. Por que Ele não extermina esse mal de uma vez? Aqui vamos ver a misericórdia de Deus que quer resgatar o que está perdido, pois muitas vezes é a sociedade que cria o ambiente do mal para que ele surja no nosso meio. O que é preciso fazer? Então nós devemos é eliminar as causas que o produz para que haja o bem que todos almejam. Isso é justiça de Deus.

A Liturgia desse domingo nos lembra da bondade e PACIÊNCIA DE DEUS e nos faz um convite para que possamos conviver com essa realidade do bem e do mal, mas com a paciência e prudência que vem da nossa íntima comunhão com Deus para com todos. A palavra de Deus nos convida a convivermos com os dois, com paciência e prudência.

No livro da Sabedoria, vemos um Deus amoroso, misericordioso e que perdoa as falhas humanas como um bom Pai, mesmo diante das suas transgressões que as levam a praticar o mal que é a negação do bem. A conquista da tão sonhada terra prometida foi marcada por anos de luta onde o povo de Deus teve que enfrentar. Será que Deus podia fazer algo diante dos sofrimentos do seu povo e já eliminando os povos pagãos. Deus tem o seu momento, pois Ele ama a todos e quer que todos O conheçam, pois Ele é bom e é amor. Muito mal não vem de Deus, pois nós o criamos com a nossa vida sem a presença de Deus nela.

A bondade de Deus e a sua misericórdia ultrapassam a vontade de castigar ou eliminar as pessoas, pois Ele espera que abramos o nosso coração a Ele que é Deus da vida. Assim devemos agir para com os que erram para que todos conheçam a verdade de Deus que liberta e nos livra do mal (Cf. Sb 12, 13. 16-19).

A Carta aos Romanos relata para nós a atitude bondosa e misericordiosa de nosso Deus. Quem vai dar o suporte para que percebamos isso é o Espírito Santo. A força do Espírito nos liberta de toda maldade e nos auxilia na nossa fraqueza humana para que não pratiquemos o mal. Deus quer que sejamos livres para amá-Lo e amar todas as pessoas que estão juntas nessa jornada rumo ao céu (Cf. Rm 8, 26-27).

O Evangelista São Mateus (Cf. Mt 13, 24-43) nos mostra a Paciência de Deus. Sabemos que o reino de Deus está presente e isso não se pode negar. Assim maus e bons convivem, crescem e amadurecem no meio de nós. Os apóstolos têm atitude de impaciência diante das dificuldades da missão e querem que eliminemos tudo que fez obstáculos, como podemos destacar: “Queres que mandemos que desça o fogo do céu para destruí-los?”. Mas Jesus os exorta dizendo através das três parábolas do Reino: O trigo e o joio, o grão de mostarda e o fermento na massa...

Na primeira, vemos a impaciência do ser humano diante do joio no meio do trigo que querem arrancar... Já o joio... Mas Jesus fala do perigo de matar o trigo. Assim também é a nossa realidade... Quando queremos arrancar o mal com toda força, podemos agredir o bem que nada tem com isso. Então Jesus fala: "Deixai crescer junto até a colheita...".

Não podemos perturbar o nosso coração diante de tanta negação do bem entre nós que é a inveja, o descompromisso, a fofoca, a maldade de alguns que caminham conosco na comunidade, na sociedade ou na nossa família.

Jesus fala que o reino de Deus é como uma semente de mostarda, tão pequena, parece até invisível, mas quando nasce se torna uma árvore grande em que todos encontram abrigo. Assim é a nossa comunidade: quando estamos unidos com Deus e juntos com os irmãos, nós podemos ver o seu crescimento entre nós. Então percebemos a ação do fermento na massa. Ela cresce por inteiro. Isso é que se pode verificar quando todos na comunidade colocam os seus dons a serviço do Evangelho da vida e da difusão Dele no nosso meio.

Tudo irá concorrer para o Bem entre nós. Assim o Reino de Deus se concretiza e vai ter a sua plenitude no céu, onde estaremos para sempre com Deus, com Maria, santos e os anjos, dando glória para sempre a Ele.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito antes de 13 de julho de 2011

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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Canção Nova leva suas experiências em novas mídias ao Mutirão Brasileiro de Comunicação

TV Canção Nova, responsável pela cobertura do evento a partir do Rio de Janeiro, também recebe prêmio "Clara de Assis" pelo especial "Anjo Bom", sobre Ir. Dulce

A Canção Nova tem neste ano intensa participação no 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação (MutiCom), que acontece entre os dias 17 e 22 de julho com o tema "Comunicação e Vida: Diversidade e Mobilidade". Realizado na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), o MutiCom é uma iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), promovida a cada dois anos. O objetivo é incentivar a troca de experiências no âmbito da comunicação entre comunidades eclesiais, movimentos sociais e culturais.

A participação da Canção Nova poderá ser acompanhada por meio da cobertura jornalística do Sistema Canção Nova de Comunicação - TV Canção Nova (TVCN), rádio e portal na internet. A TVCN, inclusive, em nome do repórter Pedro Teixeira, receberá o prêmio jornalístico "Clara de Assis", da CNBB, pela série de cinco reportagens da série "Anjo Bom do Brasil", realizada por ocasião da beatificação de Irmã Dulce.

Os participantes do Mutirão terão a oportunidade de interagir nas oficinas técnicas organizadas por uma equipe da Canção Nova. Nessas atividades serão abordadas, de forma didática e interativa, como funcionam os novos meios de comunicação. A primeira oficina, no dia 19 de julho, sobre redes sociais, será realizada pelo missionário Gustavo Henrique Borges, do Departamento de Tecnologia da Informação da Canção Nova. Ele irá mostrar as tendências dessas novas mídias e como escolher a melhor mídia a ser trabalhada de acordo com a estratégia de divulgação pretendida.

Na segunda oficina, que acontece no dia 20 de julho, o missionário João Paulo Kruschewsky, gerente de TI/Mobile da Fundação João Paulo II e responsável pelo Canção Nova Mobile, vai falar sobre como a tecnologia e a convergência com o celular pode auxiliar a missão evangelizadora da Igreja, disponibilizando serviços que agreguem valor e facilitem a comunicação com os fiéis. Kruschewsky irá demonstrar a experiência da Canção Nova com aplicações para iPhone, iPad e Android, além de Operadoras Virtuais Móveis (MVNOs).

A experiência da Canção Nova em desenvolver games de educação e de evangelização é tema da oficina do dia 21 de julho. Os palestrantes Fábio Antônio Ferreira, Matheus Alves, Ewerton Luís e Rever Estevão irão promover dinâmicas sobre o uso dos jogos e outras ferramentas. Será apresentado o OpenSim, um servidor gratuito que disponibiliza uma área virtual de construção, com permissão para a criação de ambiente em três dimensões. Ele funciona como uma espécie de simulador onde os usuários, em um ambiente 3D, encontram infinitas possibilidades de interação e acesso a milhares de conteúdos.

Para fechar as oficinas no dia 22 de julho, a dupla Fábio Antônio Ferreira e Gustavo Henrique Borges destacará o tema do "Conteúdo Colaborativo". O objetivo é mostrar como construir um site multimídia colaborativo e quais resultados esta ferramenta pode gerar quando utilizada como site de cobertura.

Os mutirões de comunicação foram criados pela CNBB em 1998, inspirados nos congressos promovidos pela União Cristã Brasileira de Comunicação (UCBC) nos anos 1970 e 1980. O objetivo era articular a comunicação da Igreja no Brasil. Desde 1998, já foram realizados seis mutirões (1998, 2000, 2003, 2005, 2007 e 2009).

SERVIÇO
7º Mutirão Brasileiro de Comunicação
TEMA Comunicação e Vida: Diversidade e Mobilidade
DATA 17 e 22 de julho de 2011
LOCAL PUC-RJ
ENDEREÇO Rua Marquês de São Vicente, 225, Gávea

ACESSE
www.muticom.com
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quinta-feira, 14 de julho de 2011

A exemplo de Maria, também devemos dar nosso sim a Deus

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs no amor de Deus e no carinho da nossa Mãe do Céu e de Nossa Senhora do Carmo...

Hoje começamos o Tríduo da Festa de Nossa Senhora do Carmo, padroeira desta comunidade. É neste lugar sagrado que podemos também experimentar o amor Deus através da atenta escuta da Palavra e da Eucaristia que vamos receber na nossa vida. Deus nos faz participantes da sua graça em Maria. Ela soube dar o seu sim e nos pede que façamos o mesmo. Ele á primeira educadora da fé que nos ajuda a estar em comunhão com Deus.

A liturgia deste dia nos lembra que Deus comunica com Moisés na sua realidade de vida. Ele estava pastoreando e chegou até o Monte Horeb, o lugar do encontro com Deus. Ele se manifesta em sinais visíveis. Aqui é através da sarça ardente que estava em chama, mas não se consumia. O solo onde está Deus é sagrado. Por isso devemos tirar as nossas sandálias e ficar disponíveis a Ele. Não devemos ter medo de colocarmos à disposição do Deus da Vida em nossas tarefas diárias e do nosso trabalho de comunidade que pertecemos.

O nosso Deus é fiel à aliança feita antigamente e hoje Ele quer que continuemos firmes na fé, perseverantes na oração e na esperança do Reino de Justiça, Paz, Partilha e Amor. Aqui Moisés recebe a missão de libertar o Povo de Deus escravo no Egito e hoje Deus nos pede que sejamos missionários com o nosso sim como foi o de Maria, dispostos a levar Jesus a todos.



Deus nos dá o sinal para selar a nossa missão, como Ele mesmo disse a Moisés que estava questionando a si mesmo da execução da missão por causa da sua pequenez. Mas Deus o exorta dizendo: “Eu estarei contigo; e este será o sinal de que fui eu que te enviei: ‘quando tiveres tirado do Egito o povo, vós servireis a Deus sobre esta montanha’” (Cf . Ex 3, 1-6.9-12).

No Evangelho de Mateus, nos é falado da oração de Jesus, dando graça a Deus pelas coisas maravilhosas que revela aos pobres e humildes. Aqui percebemos que, quando o coração humano estiver livre do materialismo, do consumismo e da correria do dia-a-dia, pode acolher com alegria a Palavra de Deus e colocá-La em prática.

O nosso sim será pleno se estivermos em comunhão com Deus Pai, com Deus Filho e com Deus Espírito Santo. Nós conhecemos Jesus porque o Pai quis e a graça do Espírito Santo que nos abre para o entendimento autêntico para poder viver a alegria do Reino de Deus entre nós que são amor, fraternidade, partilha, cooperação e solidariedade (Cf. Mt 11, 25-27).

Assim, meus irmãos e irmãs, nós somos gratos eternamente a Deus por Ele ter nos dado um grande presente à humanidade: a pessoa de Maria, que foi concebida sem pecado e sempre se pôs disponível à vontade de Deus. Ela sabia que tudo vem de Deus e para Ele todas as coisas têm a sua finalidade. Ela se deixou ser tocada por Deus e se encheu de graças, e assim pôde dar o sim a Deus para ser a Mãe do Nosso Salvador.

O céu se aproximou de nós em Maria porque trouxe a nós Jesus Cristo, Nosso Senhor (“Maria nos faz desejar o céu”, texto postado em Modestas Propostas, por José Benedito Schumann Cunha, em 03-07-2010).

O papa Bento XVI nos fala uma verdade. “Que Maria inspire em todos os desejos de céu”. E ainda nos diz o papa: "Que Maria, Mãe de Deus e nossa, esteja sempre no alto de seus pensamentos e afetos, amável conforto de suas almas, guia certa de suas vontades e amparo de seus passos, inspiradora persuasiva da imitação de Jesus Cristo" (notícia tirada de H2Onews - Newsletter em 25/06/2010).

O cristão deve agir configurado na pessoa de Cristo. Jesus é Deus e tem duas naturezas: a humana e a divina numa só pessoa. Ele ensinou que o amor deve ser a medida de todos os cristãos. O ódio e a vingança devem ser substituídos no amor que vem do nosso Deus em nós. Somos cidadãos do céu, peregrinos na terra, mas com os olhos fixos na eternidade que será para sempre a nossa morada.

Que nós possamos sempre dar o sim incondicional a Deus e fixar-se que Ele nos abrace, nos eduque e nos fortaleça com a sua graça que nos dá estatura e dignidade de filhos e filhas amadas de Deus que vão até Jesus, seguindo o exemplo de Maria que foi a mulher do sim pleno que permitiu a entrada de Deus no mundo no seu ventre, o primeiro tabernáculo e tenda do cristianismo.

Amém!

Iesus autem dixit illis: “Quae sunt Caesaris, reddite Caesari et, quae sunt Dei, Deo”. Et mirabantur super eo. (Mc 12, 17)


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

"Fé não é alienação", diz papa em encontro com bispos italianos

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Pelo Batismo, somos inseridos na grande família de Deus e ainda fazemos parte da Igreja peregrina que está rumo ao céu. Cada cristão que participa da comunidade toma posse da graça de Deus que vem na escuta da Palavra e na mesa do pão partilhado por todos. O cristão se une a Deus através da oração. Ela ajuda a termos uma intimidade com Ele. Há vários modos de fazermos oração, pois, podemos estar só ou comunitariamente, estaremos em sintonia com Deus.

Papa reúne-se com bispos na Basílica de Santa Maria Maior - O papa Bento XVI recitou o Santo Rosário com os bispos italianos, na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, na tarde desta quinta-feira, 26. Os prelados estão reunidos em Assembleia Geral desde terça-feira, 24. "A fé, de fato, não é alienação: são outras as experiências que poluem a dignidade do homem e a qualidade da convivência social! Em cada época histórica, o encontro com a palavra sempre nova do Evangelho foi fonte de civilidade, construiu pontes entre os povos e enriqueceu o tecido das nossas cidades, exprimindo-se na cultura, nas artes e, não por último, nas diversas formas de caridade", enfatizou.

Nesse sentido, a Itália deve ser orgulhosa da presença e ação da Igreja, que não persegue privilégios nem busca substituir as instituições políticas, mas sustentar os direitos fundamentais do homem, como a promoção e tutela da vida em todas as suas fases e sustentar ativamente a família, "primeira realidade na qual podem crescer pessoas livres e responsáveis, formadas naqueles valores profundos que abrem à fraternidade e que permitem afrontar também as adversidades da vida", explicou o pontífice. Diante da imagem da Virgem Maria, Salus Populi Romani, o bispo de Roma confiou à proteção da Mãe de Deus todo o povo italiano, por ocasião dos 150 anos da unidade política do país, celebrada na Itália no último dia 17 de março.

"A Mãe de Deus encoraje os jovens, conforte os doentes, implore sobre cada um uma renovada efusão do Espírito, ajudando-nos a reconhecer e a seguir também neste tempo o Senhor, que é o verdadeiro bem da vida, porque é a vida mesma", pediu, ao mesmo tempo em que suplicou os dons da paz e da fraternidade e do desenvolvimento solidário, e que as forças políticas superem toda a contraposição prejudicial em prol de um quadro mais amplo que busque o bem do país. O pontífice incentivou os bispos a estimular os fiéis leigos a superar o espírito de fechamento, indiferença e a participar em primeira pessoa da vida pública; encorajar iniciativas de formação inspiradas na doutrina social da Igreja; apoiar a grande rede de associações que promovem obras de caráter cultural, social e caritativo.

Da mesma forma, deve-se continuar o cultivo de um espírito de sincera e leal colaboração com o Estado, sabendo que tal relação é benéfica tanto para a Igreja quanto para todo o país. "Em uma época na qual emerge com sempre mais força a exigência de sólidas referências espirituais, saibais levar a todos aquilo que é peculiar da experiência cristã: a vitória de Deus sobre o mal e sobre a morte, aquele horizonte que lança uma luz de esperança sobre o presente", encerrou. "A oração é sempre dar espaço a Deus: a sua ação torna-nos participantes da história da salvação. [...] A oração ajuda-nos a reconhecer n'Ele o centro da nossa vida, a permanecer na sua presença, a configurar a nossa vontade à sua, a fazer 'o que nos disser' (Jo 2, 5), certos da sua fidelidade. Essa é a missão essencial da Igreja. Maria é o modelo, aquela na qual somos convidados a reconhecer a nossa identidade. A sua vida é um apelo a reconduzir aquilo que somos à escuta e acolhida da Palavra, chegando na fé a engrandecer o Senhor, diante do qual a única possível grandeza é aquela que se expressa na obediência filial", destacou.

As disposições do coração de Maria - a escuta, a acolhida, a humildade, a fidelidade, a alegria e a espera -, correspondem às atitudes interiores que plasmam a vida cristã. Dessas nutre-se a Igreja, consciente de que expressam aquilo que Deus espera dela.

Bento XVI também indicou Maria como projeto unitário que entrelaça os dois Testamentos. Nos acontecimentos de sua vida está a história de todo um povo e encontram sentido as histórias particulares das grandes mulheres da Antiga Aliança, sinal de que o projeto de Deus "não permanece uma ideia abstrata, mas encontra correspondência em uma resposta pura, em uma liberdade que se dá sem nada reter, em um sim que é acolhida plena e dom perfeito. Maria é a sua expressão mais alta".

Assim, o cristão é animado nas palavras do nosso papa, que é sempre oportuna e nos dá a segurança de que estamos no caminho certo para a casa do Pai que construímos já aqui na terra para desfrutar eternamente no céu. A pessoa humana precisa alimentar espiritualmente de Deus e desta maneira a sua visa se transforma e torna estrela que irradia luz e esperança para todos. A justiça e a paz se abraçam na medida em que formos coerentes na vida com Deus e com outras pessoas. A mesa fica farta e ninguém fica faminto, porque vai haver partilha solidariedade e justiça nas nossas ações, pois estamos renovados na fé em Cristo que tudo pode.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito antes de 27 de maio de 2011

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terça-feira, 12 de julho de 2011

Seguir Jesus exige desprendimento e a amor à missão

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Liturgia nos coloca no mistério de Cristo e nos chama para o discipulado. Somos discípulos de Jesus a partir do nosso Batismo e Ele faz o convite a todos nós: Vem e Segue-me. O que é ser discípulo de Cristo hoje? Agora, mais do que nunca, somos chamados a ser presente na história do nosso tempo, isto é, ser missionário da Boa Nova da Salvação de Deus para todos.

No Segundo Livro dos Reis, nos é mostrado que TODOS nós podemos ser discípulos, colaborando na obra da salvação (Cf. 2 Rs 4, 8-11.14-16). Aí vemos um casal sem filhos. É feito um convite insistente a Eliseu para tomar uma refeição na sua casa e todos acabaram preparando-lhe até um quarto para hospedá-lo, sempre quando ele passasse por ali. Esta atitude de hospitalidade ao profeta é porque viram nele um homem de Deus. Por causa disso, o profeta prometeu que eles teriam um filho, embora eles já estivessem em idade avançada.

Isso provocou no casal uma alegria. Alguns anos depois, esse filho único, na ausência do profeta, veio a falecer. Podemos imaginar a profunda dor dos pais desta criança. O profeta se dirige para lá e restitui àquela mãe hospitaleira o filho novamente com vida. O que mais nos chama atenção são a acolhida e a hospitalidade dada ao profeta. Tudo foi um canal de bênçãos. Deus recompensa sempre os nossos atos bons. Toda vez que recebemos bem as pessoas que falam em nome de Deus em nossa casa ou em nossas comunidades, Deus envia bênçãos e alegria profunda a cada um de nós. Precisamos abrir nosso coração aos irmãos desprotegidos da sorte e marginalizados pelos sistemas econômicos, políticos, sociais e religiosos para que eles possam ter vida em abundancia.

Na 2ª Leitura, Paulo exorta a viver a plenitude do Batismo, morrendo para o pecado e vivendo para Deus em Cristo. O cristão precisa ser coerente com a fé que professa e passar da morte do pecado para a vida da graça. Devemos ter a estatura dos filhos de Deus que modifica e transforma a realidade do mal para o bem (Cf. Rm 6, 3-4.8-11).

O Evangelho de Mateus nos dá uma catequese sobre o DISCIPULADO de Jesus (Cf. Mt 10, 37-42). Depois do ensinamento, como deve ser a atitude do missionário cristão que quer seguir Jesus? Ele envia todos à missão. O caminho a ser feito na Escola de Jesus é aderi-Lo no amor a Ele e fazer uma entrega de vida, sem reservas.

Na 1ª parte, aparecem as Exigências que Jesus propõe para seus seguidores. Exige uma atitude radical. O nosso compromisso para com ele deve estar acima de tudo, mesmo do amor sagrado para com nossos pais. É ser desapegado a todos os laços que impedem de sermos livres seguidores do Mestre Jesus. O cristão da comunidade Mateus passava por perseguições e sofrimentos, mas isso não o faz fraco se tiver ligado a Jesus sempre. Por quererem ser de Cristo, eram expulsos da Sinagoga, ficavam excluídos do povo de Israel e deviam ser repudiados até pelos próprios familiares. Jesus já tinha alertado que o discípulo devia estar disposto a tudo. Por isso Ele mesmo já disse: "Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim...".

Ainda hoje, diante de certas resistências, muitas pessoas acham que, para garantir grandes quantidades de pessoas nas suas atividades pastorais, a Igreja deveria facilitar as coisas e suavizar a radicalidade do Evangelho e dos valores de Cristo. Será que Jesus prefere quantidade ou qualidade? Não é melhor ter pessoas convertidas e fiéis a Deus que mudam a realidade de morte para a vida ou ficar na vida mansa, sem compromisso cristão?

Na segunda parte do Evangelho de Mateus, nos é sugerido que toda Comunidade deve anunciar Jesus e haverá uma recompensa aos que acolherem os mensageiros do Evangelho: "Quem vos recebe, a mim recebe; e quem me recebe, recebe o Pai que me enviou". "Nem um copo de água fresca dado a um pobre sedento ficará sem recompensa". Isso aconteceu naquele tempo e acontece hoje se propormos a anunciar o verdadeiro Evangelho de Jesus que é assumir a vida que gera vida em abundância para todos. Somos missionários por mandato de Jesus e temos que fazer acontecer já O Reino de Deus que é justiça, paz, solidariedade, partilha amor e perdão.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Pão da Vida que alimenta a nossa caminhada rumo ao céu

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Celebramos nesta quinta-feira (23/06) a Solenidade de Corpus Christi. Nós fazemos a memória dos atos redentores de Cristo que salvou a humanidade da escuridão do pecado através da sua vida, paixão, morte e ressurreição. Hoje atualizamos na Eucaristia através das nossas missas presididas por um ministro ordenado. Celebrar esse dia é redescobrir a plenitude da Eucaristia que é a presença de Cristo no meio nós e crer que Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre.

Hoje queremos agradecer a Deus por este grande dom, que Cristo nos deu. Ao redor do altar se constrói a comunidade cristã e a vida comunitária. A Eucaristia é o sacramento da síntese espiritual da Igreja, a plenitude de comunhão do homem com Deus. Com Ele, nós fazemos a experiência profunda de um Deus próximo de nós. Estar em comunhão é sentir pertença a Cristo na sua Igreja. Portanto, a missa é algo maravilhoso que participamos, pois é a festa do encontro de irmãos na fé com o Deus da vida.

As leituras bíblicas desse dia memorável refletem o sentido da Eucaristia. No livro do Deuteronômio, Moisés explica o sentido do MANÁ enviado por Deus para alimentar o Povo no caminho do deserto. É o pão que dá força para continuar o Êxodo à caminho da terra prometida.

"O Senhor te alimentou com o Maná, para te ensinar que não só de pão vive o homem, mas tudo quanto sai da boca de Deus". (Cf. Dt 8, 2-23.14b-16a). Esse pão que veio do céu é prefiguração do verdadeiro pão celestial que é Jesus. Jesus é a Palavra e alimenta a todos com o seu corpo e o seu sangue. Sempre Deus está ao lado homem, ontem, hoje e no futuro. Deus não nos deixa a sós.

Na primeira Carta aos Coríntios, vemos o apóstolo afirmar que formamos em Cristo UM SÓ CORPO. A Eucaristia não celebra só a nossa união com Deus e a nossa identificação com Cristo. Ela celebra também a união com os irmãos, como se pode constatar: "O pão é um só, assim nós, embora muitos, somos um só corpo". Na comunidade, aprendemos a ser irmãos uns dos outros, partilhando a vida e o bem comum (Cf. 1 Cor 10, 16-17).

O Evangelho de São João nos apresenta o final do Discurso do PÃO DA VIDA. Jesus dizendo: “Eu sou o pão vivo, que desceu do céu. Quem come desse pão viverá eternamente” (Cf. Jo 6, 51-58). Jesus fez muitos sinais e milagres. Um grande milagre que vemos é a multiplicação dos pães. Isso já era fantástico, mas o melhor estava por vir: o seu corpo tornar-se pão da vida eterna para nós. A sua palavra vem do céu e também nos alimenta espiritualmente, e a comunhão nos reforça para sermos missionários da boa notícia que Ele nos trouxe.

Mas para que essa Palavra se transforme em vida, devemos nos encarnar nas pessoas, em seu dia-a-dia, devemos nos tornar concretos, visíveis, testemunhas coerentes na fé em Cristo. A palavra de Deus se encarna em Jesus e nos abre as portas do céu para todos. Sabemos que os alimentos se transformam em carne em nós.

Assim a Palavra de Deus e a Eucaristia devem se tornar carne em nós. É a própria pessoa de Jesus que ouvimos e alimentamos na missa que participamos. Devemos assimilar tudo que Jesus nos deu: a sua vida, o seu exemplo e a sua obediência ao Pai.

Assim, devemos assimilar em nós o Cristo e nos identificar com Ele, isto é, configurar a nossa vida em Jesus. Quem celebra e recebe Jesus na sua vida deve ter a disposição de segui-Lo sempre e transformar a nossa pessoa na pessoa de Jesus.

Hoje testemunhamos publicamente que Jesus está na Eucaristia, o sacramento vital que dá vida e salvação à humanidade. Jesus é o sacrifício perfeito que nos uniu para sempre a Deus.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Devemos ser semeadores da Palavra

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs no amor Deus e no afeto carinhoso de nossa Mãe do Céu, Maria

A Liturgia do próximo domingo (10/07) nos faz pensar e valorizar a importância da Palavra de Deus no meio do seu povo eleito. Para isso, é preciso encontrar um solo fértil em que ela possa ser semeada e crescer no dinamismo do Reino de Deus entre nós. A Palavra de Deus acolhida no coração do homem e da mulher produz muitos frutos bons e em abundância.

No livro do Profeta Isaías, este nos faz uma bela comparação da Palavra de Deus com a CHUVA. "Não voltará sem ter cumprido a sua missão". Nós sabemos que a chuva é necessária para molhar o solo e revigorar as sementes e as plantas para que elas cresçam e nasçam e, desse modo, elas possam cumprir a sua função. Nesse contexto bíblico, vemos o Povo de Deus no exílio, já cansado e desiludido de voltar novamente para a casa.

Nesta hora, o profeta o exorta, dizendo que Deus é fiel às suas promessas e nunca abandona o seu povo, mesmo que ele seja infiel às suas ordens. Assim, nos momentos obscuros e sem saídas de nossa vida, quando tudo parece que não pode mudar ou ter solução, aqui devemos lembrar e clamar ao Deus fiel que nos ajudará a vencê-los (Cf. Is 55, 10-11).

O apóstolo Paulo nos ensina que o tempo da semeadura sempre é difícil. Sofre-se com a dor e a espera. Mas não se trata de um grito de morte e sim do início de uma nova vida que vem chegando. Assim, devemos ser fortes na tribulação, firmes na paciência e vigilantes na espera, pois cada dia Deus prepara para nós um banquete da vida e dá condições para sermos vencedores. Mas, para isso, precisamos ser coerentes na fé e ser ousados na missão de anunciar a Palavra de Deus juntamente com a caridade para com todos (Cf. Rm 8, 18-23).

No Evangelho de Mateus, temos a Parábola da SEMENTE e do SEMEADOR. Vemos que o fruto da Palavra de Deus depende da qualidade da terra (Cf. Mt 13, 1-23). Aqui temos o início do 3º Discurso de Cristo, composto de sete Parábolas do Reino, que escutaremos nos próximos três domingos.

Percebemos que a Palavra de Deus é comparada à semente que vai ser semeada. Não é em qualquer lugar que ela deva ser anunciada. O solo, isto é, o coração da pessoa deve estar preparado para que haja eficiência na pregação do missionário da Palavra de Deus. Não devemos desanimar com as correntes contrárias do nosso mundo, que quer tirar Deus da nossa vida, como se nada dependesse Dele.

Jesus, ao falar dessa parábola, encontrou dificuldade da sua missão de falar do Reino. Uns nem ligavam. Outros a aceitavam e logo desistiam. Outros, por causa de problemas, eram sufocados na escuta e não produziam o efeito desejado. Mas aqueles que eram dóceis ao Espírito Santo acolhiam a Palavra de Jesus e a sua vida se transformava e produzia frutos de bem, paz, partilha, amor e perdão.

Assim, queridos irmãos e imãs, mesmo que não haja por parte alguns o fechamento a Palavra, sempre haverá pessoas dispostas acolhê-La e a vivenciá-La na vida para que o Reino de Deus surja vigoroso no meio de nós. Cada cristão é chamado a cultivar dentro de si um coração fértil para que a Palavra de Deus não fique vazia e sem sentido na nossa vida. Somos missionários da Palavra por vocação e graça de Deus.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito antes de 10 de julho de 2011

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
www.cnbbleste2.org.br
www.arquimoc.org.br
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quinta-feira, 7 de julho de 2011

O que nos une supera divisão, diz Comissão Anglicano-Católica

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Nós cristãos precisamos aprender e vivenciar a unidade tão desejada por Cristo na sua Igreja. Não podemos ficar presos às nossas ideias e divisões, pois Cristo, a cabeça da Igreja, é o mesmo em todos no corpo dela. O testemunho de cada cristão deve convergir na pertença à comunidade e vivenciar os valores de Cristo na missão de anunciar a Boa nova Dele que trouxe salvação para todos.

Os trabalhos da Comissão Internacional Anglicano-Católica foram baseados no programa estabelecido pelo papa Bento XVI e pelo arcebispo Rowan Williams. Foi concluído nesta sexta-feira, 27/05/2011, o primeiro encontro da terceira fase de diálogo da Comissão Internacional Anglicano-Católica, chamada de Arcic III. Em comunicado, a Comissão, composta por 18 teólogos católicos e anglicanos, concluiu que "aquilo que nos une é maior do que aquilo que nos divide".

A Comissão, presidida pelo arcebispo anglicano da Nova Zelândia, reverendo David Moxon, e pelo arcebispo católico de Birmingham, dom Bernard Longley, estava reunida no Mosteiro de Bose desde terça-feira, 17. Em comunicado, a Comissão revelou que os trabalhos foram baseados no programa estabelecido pelo papa Bento XVI e pelo arcebispo Rowan Williams, em 2006, e tem como objetivo “o empenho comum para re-estabelecer a plena comunhão na fé e na vida sacramental” (www.cancaonova.com).

As discussões foram concentradas em dois temas interdependentes - “A Igreja como comunhão, local e universal” e “Como, na comunhão, a Igreja local e universal vem a discernir o correto ensinamento ético?”. “A Comissão foi particularmente ajudada por uma abordagem receptiva ao ecumenismo que busca avançar nos progressos ecumênicos, apreendendo dos nossos parceiros, ao invés de pedir aos nossos parceiros para aprender conosco”, expressaram os teólogos.

O ecumenismo receptivo, explica a Comissão, pede mais um exame de consciência e uma conversão interior do que a intensão de converter os outros. Também no comunicado, a Comissão revela que trabalhará para desenvolver uma compreensão teológica sobre a pessoa humana e a sociedade, o que proporcionará uma base para explorar a forma como o ensino da Ética está sendo aplicado em nível universal e local (www.cancaonova.com).

Este estudo da Arcic III será baseado solidamente na Sagrada Escritura, na Tradição e na Razão, bem como nos trabalhos anteriores da Comissão. “Serão analisadas algumas questões particulares para esclarecer como as nossas duas comunhões abordam assuntos morais e como problemas que causam tensão para os anglicanos e católicos romanos podem ser resolvidos através da aprendizagem mútua”, afirmou o comunicado (www.cancaonova.com).

O ecumenismo deve estar presente no nosso dia-a-dia, assim como víamos a pessoa de Jesus Cristo agir cotidianamente em sua época. Ele é o Bom Pastor que nos conduz ao Pai. Ele é a voz que todos escutam, pois Ele quer que todos se salvem e tomem posse da sua graça redentora. A sua cruz é um sinal precioso, pois os pregos que cravaram Cristo foram redentores, pois Jesus foi obediente com uma ovelha que é tosquiada ao matadouro.

Cada sangue derramado no chão fortalece em novas sementes de vida aos convertidos que assumem e aderem a proposta salvadora do Mestre. Fazemos parte da Igreja de Cristo e ela caminha no mundo sendo sinal da presença de um Deus Conosco que nos liberta e salva para sempre.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 22 de junho de 2011

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
www.cnbbleste2.org.br
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www.cancaonova.com
www.adital.com.br
www.peneireifuba.blogspot.com
www.sertaoigreja.blogspot.com
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