ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

"Se hoje estamos na noite escura, amanhã Ele nos liberta"

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Se olharmos a história da salvação preparada pelo nosso Deus desde a queda de Adão e Eva, vemos que Deus é amor e infinitamente misericordioso. Nós estamos nos braços de Deus, apoiados na sua infinita bondade. Sabemos que Deus está conosco sempre e cabe a nós responder ao seu amor que nos atinge por inteiro. Tudo fala de Deus e Ele sempre nos manifesta a nós por muitos meios. Cabe a nós abrirmos o nosso coração e sempre estarmos dispostos a reconhecê-Lo.

Na catequese de hoje, o papa Bento XVI meditou sobre o Salmo 136, “um solene hino de louvor que celebra as inúmeras manifestações de bondade do Senhor para com os homens”. Partindo das tradições judaicas, o pontífice explicou que a “solene oração de ação de graças, conhecida como o 'Grande Hallel', este Salmo é cantado tradicionalmente no final da ceia pascal judaica e foi, provavelmente, também rezado por Jesus na última Páscoa celebrada com seus discípulos” (1).

“Ao longo do poema, são enumeradas as muitas maravilhas de Deus na história humana e as suas intervenções em curso em favor de seu povo; e a cada proclamação da ação salvífica do Senhor responde a antífona como motivação fundamental do louvor: o amor eterno de Deus”, afirmou. Este salmo celebra o Senhor como aquele que faz “grandes maravilhas”, entre elas, a criação. “O mundo criado é sintetizado em seus principais elementos, com particular ênfase nos astros, no sol, na lua, nas estrelas, criaturas magníficas que governam o dia e a noite. Não se fala aqui da criação do ser humano, mas ele está sempre presente; o sol e a lua existem para ele - para o homem -, para marcar o tempo do homem, colocando-o em relação com o Criador, sobretudo através da indicação dos tempos litúrgicos” (1).

O texto recorda também “o longo peregrinar de Israel até a terra prometida. “Conduziu seu povo no deserto, porque o seu amor é para sempre” (v. 16). Essas poucas palavras contêm uma experiência de quarenta anos, um tempo decisivo para Israel, que, deixando-se guiar pelo Senhor, aprende a viver na fé, na obediência e na docilidade à lei de Deus”. Ao longo das grandes maravilhas que o salmo menciona, chega-se ao cume “no cumprimento da promessa divina feita aos padres. “Deu a sua terra por herança, porque o seu amor é para sempre; em herança a Israel, seu servo, porque o seu amor é para sempre” (vv. 21-22) (1).

O papa, aplicando o salmo à realidade atual, explicou. “Naturalmente, nós podemos dizer: essa libertação do Egito, o tempo do deserto, a entrada na Terra Santa e, em seguida, os outros problemas, que estão muito longe de nós, não são a nossa história”. E acrescentou. “A estrutura fundamental é que Israel recorda-se da bondade do Senhor (...). E isso é importante também para nós: ter uma memória da bondade do Senhor. A memória torna-se uma força de esperança. A memória nos diz: Deus existe, Deus é bom, eterna é a sua misericórdia. E assim a memória abre, mesmo na escuridão de um dia, de um período, a estrada para o futuro: é luz e estrela que nos guia” (1).

“Também nós temos uma memória do bem, do amor misericordioso, eterno de Deus. A história de Israel já é uma memória também para nós, como Deus se mostrou e criou seu próprio povo. Depois, Deus se fez homem, um de nós: viveu conosco, sofreu conosco, morreu por nós. Permanece conosco no Sacramento e na Palavra. É uma história, uma memória da bondade de Deus, que nos assegura a sua bondade: o seu amor é eterno”, afirmou o santo padre. “E, depois, também nestes dois mil anos da história da Igreja, existe sempre, de novo, a bondade do Senhor. Após período obscuro de perseguições, Deus libertou-nos, mostrou-nos que é bom, que tem força, que a sua misericórdia é para sempre”, acrescentou (1).

E aconselhou. “Devemos realmente valorizar essa história, ter sempre a memória das grandes coisas que Ele fez na nossa vida, para ter confiança: a sua misericórdia é eterna. E se, hoje, estamos na noite escura, amanhã Ele nos liberta, porque a sua misericórdia é eterna”. O papa concluiu sua catequese citando as palavras que São João escreve em sua Primeira Carta “e que deveremos sempre manter presentes na nossa oração: “Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato” (1).

Com as palavras do nosso papa Bento XVI e reconhecendo o amor de Deus por nós, podemos afirmar que Ele está sempre conosco, dando força, ajuda e nos tomando a nossa mão para continuar a caminhada rumo ao céu. Somos peregrinos e não estamos sós nesta jornada. Deus sempre vai conosco. Temos a maior prova do amor de Deus a nós e Jesus fala que estará conosco sempre até a eternidade. A nossa história é feita de lágrimas e sorrisos, lutas e vitórias, amor e perdão, partilha e solidariedade no mundo, muitas vezes cego aos acontecimentos onde Deus quer resgatar a todos. Não foi em vão a cruz e morte de Jesus que marcou o amor doação de Jesus a nós e à humanidade.

Amém!


(1) > www.zenit.org

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 19 de outubro de 2011

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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Peregrinações a lugares santos recordam que o humano caminha rumo ao céu

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O cristão está a caminho do céu, mas peregrinando na terra. Aqui fazemos a experiência humana com o divino, pois participamos da Igreja e ainda somos membros dela por Cristo no Batismo. Deus quis estar em comunhão com a humanidade desde o principio da criação. Deu-nos um grande presente: o livre arbítrio de escolher o bem e o mal. O pecado trouxe a desordem e o desequilíbrio à pessoa e, por conseqüência, a morte, a desilusão e o não-caminho. Deus, na sua bondade e no seu grande amor, fica de braços abertos para todos aqueles que se reconhecem como pecadores e tomam a decisão de voltar para Deus e para uma vida da graça na comunidade, na família, na Igreja e no mundo.

Ao inaugurar na tarde do último dia 19 a Domus Australiae, um centro de hospitalidade para os peregrinos australianos que vão a Roma, o papa Bento XVI ressaltou que as peregrinações a lugares santos recordam ao humano que este sempre deve estar em caminho ao céu, à santidade.

O papa lembrou, em seu discurso, a acolhida que recebeu no país durante a Jornada Mundial da Juventude, em 2008, assim como a canonização da primeira santa australiana, Mary Mac Killop, em 2010. Em seguida, Bento XVI ressaltou que “nossa existência terrestre transcorre em caminho para o objetivo final, onde nem olho viu, nem ouvido ouviu, nem passou pelo coração do homem as coisas que preparou Deus para os que lhe amam” (Cf. 1 Co 2, 9-12). Para Bento XVI, “a larga tradição da Igreja de peregrinação aos lugares santos serve para recordar-nos que nos dirigimos para o céu”.

Esses locais sagrados nos chamam “à santidade, aproxima-nos cada vez mais ao Senhor e nos fortalece com alimento espiritual para a viagem". Por fim, o papa afirmou: "os que peregrinam a esta cidade retornam aos seus lares renovados e fortalecidos na fé, e sustentados pelo Espírito Santo em seu caminho para cima e para frente rumo ao seu lar celestial".

Somos cidadãos do céu e da terra e estamos caminhando, hora caindo e outra hora levantando, mas não com as nossas forças e sim com a graça de Cristo. A casa do céu é construída com os materiais que usamos na terra que são o amor, a bondade, a justiça, a solidariedade, a partilha, o perdão, etc. Onde encontramos esse material para a bela construção desta casa celeste? Onde vamos morar com todos os nossos irmãos? Essas coisas não se compram em comércio ou em outro lugar e nem se barganha numa agremiação religiosa. Então onde podemos encontrar essa dádiva que está nos materiais que constroem a nossa verdadeira casa no céu?

A resposta é simples: viver os mandamentos, seguir realmente Jesus, tomar a cruz, viver uma vida desapegada, ter olhos de Cristo, receber os sacramentos, ter momentos de oração e reflexão na Palavra de Deus, etc. Não se misturar aos hipócritas e fingidos e nem ficar no intimismo religioso que levam ao egoísmo e individualismo de uma religião alienada cheia de normas arcaicas e rituais anacrônicos que não têm mais sentido para termos vida em abundância. Jesus alertava os líderes religiosos que falavam e colocavam fardos pesados nas pessoas, mas os seus corações e lábios professados não condiziam com a vontade de Deus, pois não tinham coerência de vida.

Oxalá o mundo seria melhor se todos fossem revigorados nos lugares santos e nas suas casas que são pequenas igrejas domésticas. Sejamos peregrinos em busca de Deus aqui na terra e com os olhares para a terra definitiva que é o céu, a morada de todos nós.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Papa revela como se realiza a verdadeira felicidade

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja é iluminada pelas estrelas radiantes que são os santos e santas de Deus. Tudo se irradia no amor de Deus em nós através da ação daqueles que querem seguir Jesus, o único que é caminho, verdade e vida. Não se deixa por ter acúmulos de bens e nem ficar na opulência, desprezando os que estão famintos ao redor da nossa mesa. Muitos desejam as migalhas e os restos da nossa mesa para matar a fome. Outros precisam de justiça, de amor, de acolhimento e de promoção humana. O amor será a nossa medida de vida cristã, pois se amamos a Deus precisamos amar a todos mesmos os nossos inimigos presentes ou ocultos.

Bento XVI preside Missa com Canonização na parte externa da Basílica de São Pedro, no Vaticano. Milhares de fiéis estiveram presentes na cerimônia. O papa Bento XVI presidiu à Missa com a Canonização de três Beatos neste domingo, 23, no adro (parte externa) da Basílica de São Pedro, às 10h. A data também marca a celebração do Dia Missionário Mundial, que pretende revelar o impulso e o compromisso com a missão. Na Liturgia dominical, Mateus narra que os fariseus reuniram-se para colocar Jesus à prova. Um deles, Doutor da Lei, pergunta a Jesus: "Mestre, na Lei, qual é o grande mandamento?" (v. 36). Jesus responde: "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente. Esse é o grande e primeiro mandamento" (vv. 37-38). "Com efeito, a exigência principal para cada um de nós é que Deus esteja presente na nossa vida. Ele deve, como diz a Escritura, penetrar todos os cantos do nosso ser e preencher-nos completamente", ensina o pontífice.

Logo após, no entanto, Jesus acrescenta algo que não foi pedido pelo Doutor da Lei. "O segundo, pois, é similar a esse: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (v. 39). "Declarando que o segundo mandamento é similar ao primeiro, Jesus leva a entender que a caridade pelo próximo é tão importante quanto o amor a Deus. De fato, o sinal visível que o cristão pode mostrar para testemunhar ao mundo o amor de Deus é o amor pelos irmãos", continua Bento XVI. E indica com decisão: "É o amor de Cristo que ilumina a vida de cada homem, revelando como, no dom de si ao outro, não se perde nada, mas se realiza plenamente a nossa verdadeira felicidade".

Os Beatos canonizados foram: Guido Maria Conforti (1865-1931), arcebispo-bispo de Parma, fundador da Pia Sociedade de São Francisco Xavier para as Missões Estrangeiras; Luigi Guanella (1842-1915), sacerdote, fundador da Congregação dos Servos da Caridade e do Instituto das Filhas de Santa Maria da Providência; Bonifacia Rodríguez de Castro (1837-1905), fundadora da Congregação das Servas de São José.

“Te amo, Senhor, minha força”. Assim, queridos irmãos e irmãs, aclamamos com o Salmo responsorial. De tal amor apaixonado por Deus são sinais eloquentes esses três novos santos. Deixemo-nos atrair por seus exemplos, deixemo-nos guiar por seus ensinamentos, a fim de que a nossa existência torne-se testemunho de autêntico amor por Deus e pelo próximo, concluiu o bispo de Roma a homilia.

Ao concluir a Celebração da Santa Missa, o papa recitou a tradicional oração mariana do Ângelus com os peregrinos presentes na Praça de São Pedro. Como já havia presidido à Cerimônia e feito a reflexão sobre o Evangelho do Dia, Bento XVI fez apenas uma saudação aos fiéis, em diversas línguas (italiano, espanhol, francês, inglês, alemão e polonês).

"Mais uma vez, a Itália ofereceu à Igreja e ao mundo luminosos testemunhos do Evangelho; demos graças a Deus e rezemos para que, nesta nação, a fé não cesse de se renovar e produzir bons frutos", disse, com referências aos novos santos Guido Maria Conforti e Luigi Guanella. Aos peregrinos de língua espanhola, terra natal de Santa Bonifacia Rodríguez de Castro, afirmou: "Que o exemplo e a intercessão dessas figuras ilustres para a Igreja impulsionem a todos a renovar seu compromisso de viver de todo o coração sua fé em Cristo e de testemunhá-lo nos diversos âmbitos da sociedade".

Por fim, o pontífice confiou à intercessão da Virgem Maria à Jornada de reflexão, diálogo e oração pela paz e justiça no mundo, que acontece no próximo dia 27, em Assis, no marco dos 25 anos do evento similar convocado pelo Beato João Paulo II. A Igreja é sinal visível do amor de Jesus a ela e quem quer ser fiel se transforma, se santifica e dá testemunho que Cristo é o Senhor. Não há santo se não houver despojamento de si a favor do outro. Quantos que precisam da nossa mão samaritana para tirá-los da escravidão do pecado e das coisas mundanas. Deus é o fim último do homem e é Nele que devemos depositar toda na confiança e fidelidade, mas que são traduzidas ao serviço desinteressado aos doentes, pobres, excluídos e marginalizados deste mundo, muitas vezes egoísta e materialista. Portanto, sejamos porta-voz e execução do bem a todos e que a luz de Cristo nos ilumine nas nossas decisões.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O amor é o maior mandamento de Deus

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Liturgia do próximo domingo (23/10) nos lembra do Dia Mundial das Missões. O batismo nos inseriu para sermos missionários no mundo hostil a Deus. O anúncio deve ter matiz do amor e do testemunho. Se quisermos ser coerentes a Deus, devemos amá-Lo e também a nossos irmãos, como a nós mesmos.

No Livro do Êxodo, nos é mostrado o maior mandamento que é o amor real aos necessitados e desprotegidos. Aí estão incluídos os estrangeiros, as viúvas, os órfãos, os endividados, os pobres, etc. Se amamos a Deus, devemos amar o próximo. Está prescrito na lei divina. Vamos ver isso claramente no Evangelho deste próximo domingo, quando Jesus explicita esse amor, pois só podemos ser coerentes no amor a Deus se estivermos presentes com o amor ao nosso próximo (Cf. Ex 22, 20-26).

O apóstolo São Paulo dá ênfase ao amor vivido entre os cristãos da comunidade Tessalônica que faz acontecer o nascimento da fé e do amor entre os irmãos. Essa prática cristã produz frutos na comunidade e nas outras, pois o testemunho fala mais alto na missão de propagar o Evangelho de Cristo: o exemplo de Amor (Cf. 1 Ts, 5c-10).

O Evangelista São Mateus mostra Jesus resumindo a Lei de Deus na Lei maior que é o amor. Jesus resume toda a LEI no Amor que está intimamente ligada ao Amor a Deus e aos irmãos. Jesus responde a uma pergunta capciosa e maldosa dos fariseus para poder culpar Jesus e levá-Lo à condenação. Eles perguntam a Jesus qual é o maior dos Mandamentos de Deus?

Deus tinha dado 10 mandamentos, mas, na época de Jesus, o costume era 613 mandamentos para serem vividos. Um fardo para o povo de Deus. Mas Jesus responde usando duas passagens do Antigo Testamento que são: "Amarás o Senhor teu Deus com todas..." (Dt 6, 5) e "Amarás teu próximo como a ti mesmo..." (Lv 19, 18). Agora Jesus inaugura um novo temo, resumindo esses dois em um: Amar a Deus e ao próximo como a ti mesmo (Cf. Mt 22, 34-40).

Isso é cerne do cristianismo. Não se pode dizer ser cristão se não houver amor a Deus e aos irmãos. A nossa sociedade precisa viver esse mandamento novo de Jesus e, desse modo, o mundo se humaniza e cristianiza nas relações pessoais que visam a justiça e a paz para todos. Deus é amor e quer que todos participem desse amor na construção de uma sociedade onde não haja excluídos e nem marginalizados.

Devemos promover a verdadeira religião demonstrada por Jesus e não ficar presos às coisas secundárias, a normas arcaicas e ou a ritualismos sem sentido que afastam os nossos irmãos à comunhão com Deus e com os outros. Devemos ser missionários com as nossas atitudes coerentes na fé em Jesus Cristo, Senhor da Vida e da História.

Amém!


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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Papa proclama Ano da Fé em 2012

Pontífice faz anúncio em missa conclusiva do encontro de novos evangelizadores

A Igreja comemorará um "Ano da Fé" entre 11 de outubro de 2012 - 50º aniversário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965) -, e 24 de novembro de 2013, segundo anunciou o papa ontem (16/10), durante a missa conclusiva do primeiro encontro internacional de novos evangelizadores. "Decidi declarar um 'Ano da Fé', que ilustrarei com uma especial carta apostólica", disse Bento XVI na Basílica de São Pedro, aos participantes do encontro organizado pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização.

A iniciativa de celebrar o "Ano da Fé" tem como objetivo "precisamente dar um renovado impulso à missão de toda a Igreja de conduzir os homens fora do deserto em que muitas vezes se encontram, rumo ao lugar da vida, a amizade com Cristo, que nos dá sua vida em plenitude", explicou o papa. Esse "Ano da Fé", prosseguiu, "será um momento de graça e de compromisso por uma conversão a Deus cada vez mais plena, para reforçar a nossa fé n'Ele e para anunciá-lo com alegria ao homem da nossa época".

O sumo pontífice recordou que "a missão da Igreja, como a de Cristo, é essencialmente falar de Deus, recordar sua soberania, recordar a todos, especialmente aos cristãos que perderam sua identidade, o direito de Deus sobre o que lhe pertence, isto é, a nossa vida". Também explicou que "a teologia da história é um aspecto importante, essencial da nova evangelização, porque os homens da nossa época, após o nefasto período dos impérios totalitários do século 20, precisam reencontrar uma visão global do mundo e do tempo".

Liberdade em decidir

Sobre esta necessária visão, "verdadeiramente livre, pacífica", destacou que é a "visão que o Concílio Vaticano II transmitiu em seus documentos, e que meus predecessores, o Servo de Deus [Beato João XXIII e] Paulo VI e o Beato João Paulo II, ilustraram com o seu magistério". Bento XVI acrescentou que a nova evangelização está "em harmonia com a missão ad gentes".

Aos novos evangelizadores presentes na celebração, disse: "Vocês estão entre os protagonistas da evangelização nova que a Igreja empreendeu e leva adiante, não sem dificuldade, mas com o mesmo entusiasmo dos primeiros cristãos". "Tenho vocês presentes na minha oração, conscientes do seu compromisso na fé, da sua laboriosidade na caridade e da sua constante esperança em Jesus Cristo, nosso Senhor", acrescentou. E os convidou a ter Nossa Senhora como modelo e guia: "Aprendam da Mãe do Senhor e nossa Mãe a ser humildes e ao mesmo tempo corajosos; simples e prudentes; equilibrados e fortes, não com a força do mundo, mas com a da verdade".

Lições de São Paulo

Recolhendo alguns ensinamentos do grande evangelizador São Paulo, o pontífice afirmou que "ele nos diz, acima de tudo, que não se evangeliza de maneira isolada". O apóstolo dos Gentios também mostra que "o anúncio deve ser sempre precedido, acompanhado e seguido pela oração", sublinhou Bento XVI. "O apóstolo diz isso bem consciente do fato de que os membros da comunidade não o escolheram, mas sim Deus", continuou.

Neste sentido, acrescentou o papa, cada missionário do Evangelho deve sempre ter presente esta verdade: "é o Senhor quem toca os corações com a sua Palavra e o seu Espírito, chamando as pessoas à fé e à comunhão na Igreja". "A evangelização, para ser eficaz, precisa da força do Espírito, que incentive o anúncio e infunda em quem o leva essa 'plena persuasão'. Tal anúncio, para ser completo e fiel, precisa estar acompanhado de sinais, de gestos, como a pregação de Jesus", acrescentou.

Palavra, Espírito e persuasão - entendida como plenitude e fidelidade -, “são então inseparáveis e contribuem para fazer que a mensagem evangélica se difunda com eficácia", disse o pontífice. "Os novos evangelizadores estão chamados a ser os primeiros a percorrer este caminho que é Cristo, para dar a conhecer aos outros a beleza do Evangelho que dá a vida", explicou.

E insistiu: "Neste caminho, nunca se caminha sozinhos, mas em companhia: uma experiência de comunhão e de fraternidade que se oferece aos que encontramos, para torná-los partícipes da nossa experiência de Cristo e da sua Igreja". "Assim, o testemunho, junto ao anúncio, pode abrir o coração dos que estão em busca da verdade, para que possam descobrir o sentido da sua própria vida", concluiu.

FONTE
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domingo, 16 de outubro de 2011

Com Maria nas Bodas de Caná

por José Benedito Schumann Cunha
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Assim, queridos irmãos e irmãs, somos agraciados por Deus sempre, através da sua graça que nos santifica e nos faz estar em intimidade com Ele na oração, na escuta da Palavra e na participação da Eucaristia. Com Maria e com a intercessão dos santos, nós somos a cada dia transformados em pessoas novas com gestos de amor, de partilha, de humildade e de serviço aos que mais precisam da nossa ajuda.

Deus nos ama e nos faz estar em comunhão com Ele sempre na força do Espírito Santo. O cristianismo deve mostrar a sua força no testemunho de vida de cada um que crê em Cristo e ser embaixadores Dele neste mundo. O mundo se vê na grandeza da obra de Deus que ilumina as suas maravilhas criadas por Ele.

No Livro de Ester, vemos uma mulher que teve a sua beleza apreciada pelo Rei e a interpelou, dizendo o que queres que eu faça. Ela responde: salve meu povo e a minha a vida. E assim foi feito. Ester prefigura Maria que a mulher do sim que permite Deus estar no nosso meio e Ele nos dá vida e salvação.

No Livro do Apocalipse de João aparece a figura de Mulher, vestida de Sol e com doze estrelas na cabeça. Mais uma vez nos faz entender que é a Mãe de Deus, Maria, a mãe da Igreja. Isto já foi observado por Santo Agostinho e São Bernardo. O mistério da Igreja está fundamentado em Cristo com Maria. Tudo por Jesus, nada sem Maria.

O Evangelista nos fala das Bodas de Caná. Ali está presente Maria e seu filho com apóstolos que foram convidados para a festa de casamento. Ao narrar a presença de Maria na vida pública de Jesus, o Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965) recorda a sua participação em Caná por ocasião do primeiro milagre.

"Nas Bodas de Caná, movida de compaixão, levou Jesus, o Messias, a dar início aos Seus milagres” (Cf. Jo. 2, 1-11 e LG, 58). Seguindo a esteira do evangelista João, o Concílio faz notar o papel discreto e ao mesmo tempo eficaz da Mãe que, com a sua palavra, leva o filho ao "primeiro sinal". Ela, embora exerça uma influência discreta e materna, com a sua presença, resulta, no final, determinante. A iniciativa da Virgem aparece ainda mais surpreendente se considerarmos a condição de inferioridade da mulher na sociedade judaica.

Em Caná, com efeito, Jesus não só reconhece a dignidade e o papel do gênio feminino, mas, acolhendo a intervenção de Sua Mãe, oferece-lhe a possibilidade de ser partícipe na obra messiânica. Não contrasta com esta intenção de Jesus o apelativo "Mulher", com o qual Ele se dirige a Maria (Cf. Jo 2, 4). Ele, de fato, não contém em si nenhuma conotação negativa e será de novo usado por Jesus em relação à Mãe, aos pés da Cruz (Cf. Jo 19, 26). Segundo alguns intérpretes, este título "Mulher" apresenta Maria como a nova Eva, Mãe de todos os crentes na fé.

O Concílio, no texto citado, usa a expressão "movida de compaixão", deixando entender que Maria era inspirada pelo seu coração misericordioso. Tendo divisado a eventualidade do desapontamento dos esposos e dos convidados pela falta de vinho, a Virgem compadecida sugere a Jesus que intervenha com o seu poder messiânico.

A alguns, o pedido de Maria parece desproporcionado, porque subordina a um ato de piedade o início dos milagres do Messias. À dificuldade, respondeu Jesus, mesmo que, com o seu assentimento à solicitação materna, demonstra a superabundância com que o Senhor responde às expectativas humanas, manifestando também quanto pode o amor de uma Mãe.

Em Aparecida (SP), a sua imagem encontrada foi sinal no Rio Paraíba que ela intercedeu para aqueles pobres pescadores que se lançaram ao rio para pescarem, pois, se não retornassem com uma boa pescaria, muitos iam sofrer represálias das autoridades da época. Ela os socorre na sua intercessão e permite uma grande pescaria, e o povo que rezava constatou que a intercessão de Maria junto a Jesus foi extraordinária.

E hoje muitos recorrem ao Santuário de Aparecida, agradecendo e pedindo em romaria para que as lidas deste mundo sejam mais leves e que sua proteção nos oriente e nos guie sempre a Jesus, o Nosso Salvador e Libertador.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 12 de outubro de 2011

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sábado, 15 de outubro de 2011

Somos cidadãos do céu e da terra

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O cristão é um cidadão do céu pela graça do batismo e, como está no mundo, deve seguir as leis da terra também. Nós temos obrigações diante de Deus e dos homens. A liturgia desse domingo nos ilumina como devemos proceder diante de Deus e do mundo. As leituras bíblicas nos dão uma resposta e uma clareza a respeito disso.

No Livro do Profeta Isaías, temos um rei pagão que foi "instrumentos de Deus" para libertar o seu povo da escravidão da Babilônia. Era o rei Ciro e ele foi um grande comandante e um político hábil e iluminado Ele conquistou todos os impérios do oriente, inclusive a Babilônia. No ano 538, depois de conquistar a Babilônia, permitiu que os judeus voltassem à própria terra para começar a reconstruir o templo e a cidade de Jerusalém.

O interessante em observar é que o profeta Isaías chama esse rei pagão de "ungido do Senhor". Assim, ele se torna um instrumento de Deus, mesmo não tendo conhecimento explícito Dele e nem sendo membro desse Povo eleito de Deus. Aí vemos a mão de Deus que é o verdadeiro Senhor da História da Humanidade (Cf. Is 45, 1.4-6).

Deus pode se servir de qualquer pessoa para realizar seus projetos de vida e salvação para todos. Como vemos, serviu-se de um rei pagão e ainda pode se servir de qualquer um para a sua missão, mas devem ser pessoas de boa intenção, amantes da paz e da justiça.

O apóstolo Paulo louva o Senhor, porque a Comunidade de Tessalônica abraçou com entusiasmo e alegria o Evangelho e o acolheu na sua vida e, com a ação do Espírito Santo, deu frutos de fé, de amor e de esperança que são premissas para uma sociedade justa e fraterna para todos. (Cf. 1 Tes 1, 1-5b).

O evangelista Mateus nos mostra Jesus respondendo a uma pergunta política das autoridades da época. Pensam que Jesus é um profeta alienado e desordeiro. Mas tem uma surpresa. A pergunta deles é intrigante e desafiadora: "É permitido ou não pagar o TRIBUTO a César?". Não podia ter apenas uma resposta, pois daria choque a um dos lados envolvidos e podia prejudicar o projeto de salvação de Jesus.

Ele veio para tirar as picuinhas, as injustiças, os interesses mesquinhos dos políticos e religiosos da época. Então Jesus responde sabiamente que dai a Cezar o que é de Cezar e a Deus o que é de Deus.

Isto mostra que, quando o homem estiver peregrinando na terra, devemos obedecer a duas leis: a divina e a humana. Isto quer dizer: ser justo nas nossas ações diante de Deus e dos homens. Não podemos sonegar por exemplo. Deus quer o nosso amor e adoração e, aos governantes, respeito, mas sem idolatrá-los. Não podemos tirar o lugar de Deus e nem idolatrar os nossos governantes.

Deus merece todo o nosso amor e as outras coisas devem ser como serviços vividos e feitos para o bem comum. O mundo sem Deus é nada e, com Deus, o homem se torna melhor. Somos cidadãos do céu e da terra.

Amém!

(Cf. Mt 22, 34-40)

A Igreja no Brasil nos pede e nos alerta que todos devem ser missionários e evangelizadores: "EVANGELIZAR, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, rumo ao Reino definitivo" - DGAE 2011-2015


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Deus prepara o banquete e nos convida para ele

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A cada domingo, somos chamados a ser operários do Senhor para trabalhar na vinha do mundo. Devemos ser fieis colaboradores e apresentar os frutos devidos, pois Deus é sempre fiel. Nos três últimos domingos, refletimos a realidade da Igreja, que foi simbolizada onde éramos convidados a trabalhar nela. Hoje há um banquete preparado pelo Senhor, onde todos são convidados a ele.

No Livro de Isaías, vemos uma visão do profeta que fala a todos nós do Banquete preparado com zelo e carinho por Deus e este é para todos os povos. Não tem exclusividade a ele. Sabemos que o banquete dado pelo povo foi sempre sinal de amizade sincera a pessoa, uma partilha e troca de presentes. Agora é Deus que dá o Banquete extraordinário, tira as lagrimas e sofrimentos do povo. É prenúncio de um presente que nunca acaba, que é a salvação para todos os povos com a morte e ressurreição do seu filho único Jesus. Jesus é o sinal maior da vitória da vida sobre a morte, pois Ele se doou totalmente à humanidade (cf. Is 25, 6-10a).

O apóstolo Paulo nos mostra que a força de Cristo ressuscitado o sustentou em meio às dificuldades dos seus trabalhos missionários. Como ele mesmo diz: "Tudo posso naquele que me dá força". Se tivermos em comunhão com Cristo, com certeza, venceremos as lutas e as dificuldades na família, na comunidade e no mundo (cf. Fl 4.12-14.19-20).

O evangelista Mateus nos ilustra a imagem do Banquete em que Isaías referia se referia a propriedade de falar de Jesus Cristo. O Reino de Deus é comparado ao Banquete como uma festa de casamento. O aspecto teológico disso é: o Rei é o próprio Deus que organiza a festa das núpcias do noivo que é o seu filho Jesus; a esposa é a humanidade toda na figura da Igreja; e o banquete é a imagem da felicidade messiânica, isto é, a salvação e vida plena para todos. Aqueles que aceitam o convite de Deus têm a felicidade sem igual.

Os servos que saem para fazer o convite são os profetas, os apóstolos e todos nós que somos chamados a ser missionários do Senhor para fazer o convite a todos para esse banquete extraordinário que todos somos chamados.

Aqui vemos que os primeiros não aderem ao convite, que são os líderes religiosos da época de Jesus, pois preferem ficar nos seus interesses pessoais e se manterem nas estruturas religiosas, e outros que não deixam outras pessoas participarem delas. Mas Deus sempre se empenha, apesar das forças contrárias na construção do seu Reino.

Agora o convidado que vem como curioso, sem o traje da festa, que está à disposição de participar dela, é retirado sem dó. Mas, os convidados que estavam excluídos pelos caminhos que são os pobres, os aleijados, os pecadores e todos os marginalizados, atendem ao convite e estão dispostos a aderir à festa, onde o próprio Deus preparou.

Nenhuma dificuldade de fazer os convites desanimou Deus, como Ele mesmo nos diz: "Ide pelas encruzilhadas... e convidai todos os que encontrardes...". Assim, esta festa fica cheia de bons, e maus vêm participar dela por causa do convite de Deus. Deste modo, se observa que "muitos são os chamados... poucos os escolhidos...". Isto não quer dizer que poucos se salvam..., mas sim que o número é inferior ao dos chamados... por não corresponder ao chamado do Deus da Vida. Deus sempre nos chama, como ilustra o evangelista: “Ide pelas encruzilhadas, pelas periferias das cidades e”.

“Convidai a todos os que encontrardes...”. Cristo também nos convida para o Banquete da Eucaristia que acontece em cada missa, como Ele mesmo nos diz: “Felizes os convidados para o banquete de núpcias do Cordeiro!" (Mt 22, 1-14).

Então, não podemos ficar surdos ao convite de Deus e nem cruzar os braços, mas devemos ter a sincera disposição de atender ao seu convite e participarmos desse Reino de justiça, paz, partilha, solidariedade e de amor.

Amém!


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terça-feira, 11 de outubro de 2011

O sim de Maria nos chama para a oração do Rosário

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A liturgia nos faz estar em contato com o nosso Deus e Ele torna-se um Pai zeloso que nos ensina, nos ajuda no momento difícil e também nos dá animo para a missão. Celebramos a Festa de Nossa Senhora do Rosário. “Esta festa foi instituída pelo papa Pio V em 1571, quando se celebrou a vitória dos cristãos na batalha naval de Lepanto. Nesta batalha, os cristãos católicos, em meio à recitação do Rosário, resistiram aos ataques dos turcos otomanos, vencendo-os em combate” (1).

“Embora Maria seja a Protagonista do Rosário, na verdade, trata-se de uma oração Cristocêntrica, onde se contemplam os mistérios da nossa Redenção. E quem nos redimiu foi Jesus Cristo, e como tudo na Vida de Nossa Senhora, o Terço nos conduz ao centro da Fé que é Jesus, o Filho de Deus, justificando assim a célebre expressão: ‘Tudo por Jesus e Nada sem Maria’. Em todos os mistérios contemplados, Maria está em comunhão com Jesus e com o Pai, sendo que a ação é obra do Espírito Santo. Não é à toa que antes da contemplação de cada mistério, se louva o Pai, o Filho e o Espírito Santo” (1).

“Sem Jesus, a Vida da Virgem Maria não teria sentido, mas a sua vocação de ser Mãe de Deus não aconteceu de maneira mágica. É muito importante compreendermos que, quando se coloca como Serva nas mãos de Deus, MARIA não renunciou à Vida, tornando-se um robô nas mãos do Pai. Ao contrário, seus planos passaram a ter um sentido. Isso significa dizer que suas escolhas e decisões passaram a ter como única referência a Vontade de Deus” (1).

“Fazer-se serva do Pai Eterno não significa abrir mão do livre arbítrio, pois essa liberdade é dom que custou caro a cada homem e mulher. A Vida de Jesus, sua paixão e morte re-significou a Vida humana, dando-lhe um sentido, permitindo ao homem retomar decisões e fazer escolhas. A Fé não anula a nossa experiência humana, ao contrário, dá a ela um novo significado, cuja profundidade nós encontramos em Jesus de Nazaré. Por isso que o anúncio do anjo revolucionou a Vida de Maria e, ao repeti-lo uma dezena de vezes diante de cada mistério a ser contemplado, estamos manifestando o nosso desejo de imitá-la, acolhendo no coração, que foi o primeiro lugar que Jesus foi gestado em Maria, essa mesma esperança de vermos o Reino acontecer, pela ação Divina, e com a nossa participação direta...” (1).

Deus ama e nos dá Maria, a mãe do sim e do Rosário para que possamos caminhar nos nossos trabalhos diários. Na comunidade, somos impulsionados para o amor sempre que ajuda as pessoas que mais precisam. Sempre teremos pessoas que estão em necessidades e, nesses momentos, a oração perseverante em comunidade ajuda muito. Assim é o que ouvimos hoje nos Atos dos Apóstolos: depois que Jesus foi para o céu, os apóstolos, juntamente com algumas mulheres, e entre algumas estava Maria e os primos de Jesus, reunidos em oração. Devemos nos reunir sempre com disposição de vivenciar o amor a Jesus com Maria e também a todos os nossos irmãos.

O Evangelista Lucas nos mostra o mensageiro de Deus na casa de Maria e o sim de Maria a Deus a favor de toda a humanidade. Ela, a mulher de oração e da escuta da Palavra, ouve, entende e responde como uma serva solícita.

Deus vem habitar entre nós por meio de Maria. Devemos aprender de Maria, a humilde serva do senhor, ser mais atento à Palavra de Deus, ser uma pessoa de oração e perseverante no bem. Deus sempre intervém na historia, mas espera a resposta livre do homem e da mulher ao seu projeto de salvação, vida e justiça.

O Reino de Deus precisa de operários zelosos e cheios de amor-doação que leva a Palavra de Deus e esperança a todos que mais necessitam.

O Rosário de Maria contempla os mistérios de Deus revelados em cada dezena. Se quisermos estar sempre pertos de Deus, devemos entrar na escola de Maria, rezar o Terço, receber a Eucaristia e vivenciar os valores evangélicos e cristãos.

Que a luz que brota do nosso amor vivido seja irradiada a todos.

Amém!


(1) > www.npdbrasil.com.br

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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

“Não devias também ter piedade do teu companheiro?”

(Cf. Mt 18, 21-35)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O perdão é o exercício para aqueles que querem ser verdadeiros discípulos de Cristo. Estamos numa sociedade que cada vez se fecha para o amor e se abre ao ódio e vingança. Percebemos a violência em todos os níveis, como vemos nas cidades, nos trânsitos, nas famílias e, em todos os lugares, há intolerância, mortes e maldades. Ser cristão é seguir o ensinamento do Mestre que nos orienta que devemos ser misericordiosos e praticar o amor no perdão generoso.

Deus nos ama muito. Por isso Ele nos perdoa sempre. Então devemos fazer o mesmo. O Evangelho desse 24º Domingo do Tempo Comum nos fala da misericórdia e do perdão. Se exercitarmos isso, Deus também nos tratará do mesmo modo.

Segue o comentário ao Evangelho do dia feito por Beato João Paulo II...

Encíclica “Dives in misericórdia”, Parágrafo 14

“Não devias também ter piedade do teu companheiro?"

Em todas as fases da história, mas especialmente na época atual, a Igreja deve considerar, como um dos seus principais deveres, proclamar e introduzir na vida o mistério da misericórdia, revelado no mais alto grau em Jesus Cristo. Este mistério é, não só para a própria Igreja, como para toda a comunidade dos fiéis, mas também, em certo sentido, para todos os homens, fonte de vida diferente daquela que o homem é capaz de construir quando exposto às forças prepotentes da tríplice concupiscência que nele operam.

É precisamente em nome deste mistério que Cristo nos ensina a perdoar sempre. Quantas vezes repetimos as palavras da oração que Ele próprio nos ensinou, pedindo: “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido” (Mt 6, 12), isto é, aos que são culpados em relação a nós! (1).

É realmente difícil expressar o valor profundo da atitude que tais palavras designam e inculcam. Quantas coisas dizem a cada homem acerca do seu semelhante e também acerca de si próprio! A consciência de sermos devedores uns para com os outros anda a par com o apelo à solidariedade fraterna, que São Paulo exprimiu concisamente, convidando-nos a suportar-nos “uns aos outros com caridade” (Ef 4, 2).

Que lição de humildade não está encerrada aqui, em relação ao homem, ao próximo e também a nós mesmos! Que escola de boa vontade para a vida comum de cada dia, nas várias condições da nossa existência! (1).

Que possamos entrar na escola do amor-perdão que vem do nosso Deus. Deus é amor e nos quer unidos para que possamos crescer na fraternidade, solidariedade e compaixão com os mais fracos, desvalidos e doentes, etc. Jesus nos mostra como devemos proceder no amor e perdão aos que nos atinge. O papa João Paulo II, o nosso querido Beato, testemunhou em vida para nós o exercício do perdão, quando perdoou o atirado turco que lhe atingiu. Somente aquele que está ligado a Cristo pode amar e perdoar sempre. Não é apenas sete vezes, mas sempre na plenitude do amor e perdão.

Que cada um de nós peçamos ao Senhor esse dom de perdoar e amar não só os amigos, mas os nossos inimigos também. Assim nos aproximamos mais do nosso Deus misericordioso, compassivo e caridoso.

Amém!


(1) - Recebido por e-mail > arautos@evangelhodiario.org

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Somos convidados para a Vinha do Senhor

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O mês de outubro é dedicado às missões. No dia 1º, nós celebramos a memória de Santa Terezinha do Menino Jesus, a jovem que, no Carmelo, orava e desejava que todos conhecessem Jesus. Por isso ela é a Padroeira das Missões.

A Igreja faz o apelo a todos os cristãos para que sejam mensageiros de Cristo que é senhor e salvador da humanidade. Devemos proteger o planeta e conscientizar a todos que a ecologia é para ser defendida.

Já alguns domingos atrás, falamos da Vinha do Senhor. A Vinha representa Israel, o povo eleito e precursor da Igreja que agora é o novo Povo de Deus.

No Livro de Isaías, temos a narração do Cântico da Vinha que mostra a história de amor e fidelidade do Nosso Deus à desobediência e infidelidade do Povo Eleito. Aqui temos um lindo poema composto pelo profeta Isaías, provavelmente inspirado e tirado de uma canção de vindima.

Aqui vemos Deus julgando o seu Povo, que é representado pela vinha, e descreve o amor de Deus e a resposta do seu Povo. O agricultor prepara a terra, semeia a semente e cuida para que haja bons frutos. Só que a colheita teve frutos azedos.

Por causa disso, o agricultor reage de modo violento e com ódio. Manda destruir a vinha e deixa que os animais pastem por ali. Teologicamente, o agricultor é o nosso Deus; a vinha, o Povo Eleito. O zelo do agricultor é a aliança e os mandamentos que Ele deu aos homens, mas a resposta deles é a desobediência, o ódio e o pecado. A vinha devastada é o castigo de Deus: a invasão dos assírios e depois dos babilônios, que destruíram a vinha e deportaram os israelitas como escravos (Cf. Is 5, 1-7).

Paulo apresenta virtudes concretas que os cristãos devem cultivar na própria Vinha do Senhor que são esses os frutos que Deus espera da sua "Vinha". O cristão não deve ficar inquieto com coisa alguma, mas deve apresentar as suas necessidades a Deus, com orações e súplicas, acompanhadas de ação de graças. Devemos fixar o nosso pensamento em Cristo e é Nele que somos salvos.

Assim, devemos ser justos, puros de coração, amável com todos, honrosos e com boas virtudes. O Deus da Paz estará sempre conosco se agirmos desse modo que aprendemos de Jesus (Cf. Fl 4, 6-9).

No Evangelho de Mateus, Jesus retoma e desenvolve o poema da VINHA, que é, para nós, o novo povo de Deus. Vemos que o Senhor planta e usa toda técnica e confia em homens que sabem trabalhar com a vinha. Quando chega a época da colheita, ele manda mensageiros para receber o lucro devido, mas as respostas dos vinhateiros é maltratar e judiar os enviados.

O Senhor manda o seu filho e nem nele é respeitado. E eles o matam. Agora vemos que a vinha não será destruída, mas os empregados serão substituídos. Temos aí a recusa de Israel ao plano de Jesus representado pela vinha (Cf. Mt 21, 33-43). O dono da vinha é Deus, que manifestou muito amor pela sua vinha. Os vinhateiros são os líderes do povo judeu, que são prepotentes maldosos, e os enviados são os profetas que sempre falam do projeto de Deus ao Povo. E o filho enviado é o próprio Cristo, "morto fora da vinha".

Esta parábola ilustra o contexto de Jesus. Jesus é Filho de Deus enviado para anunciar o Reino, mas é rejeitado pelas autoridades da época. Hoje somos a Igreja do Senhor que tem a missão de produzir bons frutos de amor, de justiça e de paz para todos. Nós não podemos frustrar Deus na hora da colheita. Não podemos ficar na piedade extremada e nem no intimismo que excluem os outros ao plano de salvação Jesus. O Cristo não é exclusividade de ninguém. Não podemos dar fardos pesados aos nossos irmãos, mas sempre ser missionários de Jesus levando a boa nova a todos.

Amém!


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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Homem tem "profunda saudade de Deus", escreve Bento XVI

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O cristão faz parte da grande família de Deus e, pelo Batismo, foi incorporado a Cristo para sempre. Assim, somos novas criaturas e recebemos a graça da filiação divina. Cada pessoa deve responder, com a sua vida, a crença no Deus da vida com uma atitude coerente na transformação deste mundo. Não podemos nos afastar do Deus da Vida, pois Ele é que tem a chave da eternidade. A Igreja é sinal visível do amor de Deus entre nós. Ela nos ensina e nos chama à comunhão eclesial e divina. Precisamos praticar a caridade e o amor fraterno entre todos e assumir um papel de interlocutor ecumênico, pois Cristo é Senhor de todos. Esta condição foi nos dada através do seu sacrifício cruento na cruz e da sua ressurreição para sempre.

“Ao longo dos séculos, a Igreja nunca cessou de proclamar o mistério salvífico da morte e ressurreição de Jesus Cristo’’, disse o papa. Assistimos, no mundo contemporâneo, a fenômenos contraditórios: por um lado, registra-se uma difusa distração ou também insensibilidade com relação à transcendência; por outro, há numerosos sinais que atestam o permanecer, no coração de muitos, de uma profunda saudade de Deus". Esse é um dos trechos da carta que o papa Bento XVI enviou ao presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, cardeal Kurt Koch, por ocasião do 12º Simpósio Intercristão, com o tema "O testemunho da Igreja no mundo contemporâneo", que acontece em Salônica, Grécia, de 30 de agosto a 02 de setembro (1).

O pontífice indicou que o tema do Simpósio é de grande atualidade e está no centro de suas preocupações e orações, conforme afirmou na Carta Apostólica Ubicumque et semper, com a qual instituiu o Pontifício Conselho para a Nova Evangelização. "Ao longo dos séculos, a Igreja nunca cessou de proclamar o mistério salvífico da morte e ressurreição de Jesus Cristo, mas aquele mesmo anúncio precisa hoje de um renovado vigor em muitas das regiões que por primeiro acolheram a sua luz, e que experimentam os efeitos de uma secularização capaz de empobrecer o homem na sua dimensão mais profunda", escreve (1).

"Para um renovado anúncio do Evangelho no mundo contemporâneo, é preciso evangelizadores que sejam animados pelo mesmo zelo apostólico de Paulo", adverte o santo padre. Por fim, o bispo de Roma recordou que os atuais cenários culturais, sociais e econômicos colocam a católicos e ortodoxos os mesmos desafios. "O conhecimento recíproco das nossas tradições e a amizade sincera representam, já em si mesmo, uma contribuição à causa da unidade dos cristãos", expressou-se.

O Simpósio é promovido pelo Instituto Franciscano de Espiritualidade da Pontifícia Universidade Antonianum e pelo Departamento de Teologia da Faculdade teológica ortodoxa da Universidade Aristóteles de Salônica (1).

Assim, com as palavras do nosso papa, podemos anunciar o Evangelho de Cristo a todos e promover entre nós um diálogo que renova a fé Nele, que é o único salvador da humanidade. Ser cristão implica aderir plenamente a Ele e promover a paz e a justiça. Não podemos ficar fechados no nosso egoísmo e maldade, pois podemos ofuscar a imagem verdadeira de Cristo que é o cordeiro pascal que deu a vida para toda humanidade. A Igreja não pode jamais se fechar no seu mundo, sem dispor a encontrar o denominador comum que nos une a Cristo. A divisão é a contradição da nossa prática cristã, mas, se estivermos com Jesus, então devemos ser criaturas novas e assumir a verdadeira identidade de Cristo entre nós.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 02 de setembro de 2011

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sábado, 1 de outubro de 2011

Deus sempre chama os seus filhos para sua vinha

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A liturgia que participamos é a oportunidade para cada um de nós refletirmos sobre a Igreja que é uma comunidade viva que precisa de operários dedicados e fieis. Deus chama sempre trabalhadores para a sua vinha que é o mundo. Cada serviço que fazemos, Deus tem o seu pagamento e o seu critério. Quem somos nós para criticar ou questionar a atitude de Deus. A Palavra de Deus nos mostra como que Deus trata os seus trabalhadores. Deus é sempre justo e bom.

O profeta Isaías mostra como que Deus age e é bem diferente do nosso agir e pensar. Ele afirma que o jeito de Deus ser é muito diferente. Deus é fiel e justo. Ele não nos olha pela quantidade ou pela produção que fazemos nos nossos trabalhos, mas pela nossa atitude e qualidade que os fazemos. Assim, Jesus nos trata e nos julga. Deus não pensa como nós (Cf. Is 55, 6-9).

O apostolo Paulo nos dá um testemunho lindo. Ele é convertido a Cristo e, partir disso, ele faz de Cristo o centro de toda a sua vida, pois, sem Ele, não somos nada. Tudo é nada diante Daquele que é, e não podemos ser a mesma pessoa após a conversão a Jesus. As nossas atitudes e os nossos modos de ser devem estar centrados em Cristo Senhor. Como o próprio Paulo nos fala: "Para mim, o viver é Cristo, e o morrer um lucro" (Cf. Fl 1, 20c-24.27a).

O Evangelho de São Mateus nos mostra que Deus é o autor da nossa salvação, pois Ele é quem nos chama e nos dá a recompensa. Ele não vê a quantidade dos nossos serviços ou a nossa fé rotineira e antiga, mas a qualidade e dedicação que fazemos os nossos trabalhos familiares, sociais e na comunidade. Na parábola da vinha, percebemos que o Senhor chama os trabalhadores em vários momentos e depois paga a diária total aos seus trabalhadores, conforme combinado na hora da contratação. O critério é justo, pois todos precisam de o mínimo para se sustentar em um dia de trabalho. Não há privilégio nisso. Por isso, ele nos ensina, começando o pagamento pelos últimos.

Como ele fez o pagamento do dia, os primeiros pensaram que iam receber mais, pois trabalharam o dia inteiro. Mas o combinado, o patrão cumpriu e eles murmuraram por causa disso. Atitude do patrão não é injusta, pois pagou o combinado. Ele tem o direito de fazer o quiser dos seus bens. Assim, Deus também faz a todos nós, dando saúde, muita idade para alguns, alegrias, etc. Fazem parte do nosso viver também as dificuldades e os sofrimentos, pois caminhamos no caminho de Cristo que é a cruz. Não há salvação sem participarmos da cruz de Cristo na nossa vida.

Deus não é comerciante que vai recompensar pela quantidade de trabalhos ou lucros que damos, mas é o contrario. Deus quer fidelidade e amor nos nossos deveres de Cristão que são o de promover a Paz, a justiça, o amor-doação, o perdão, a partilha e a solidariedade. A obra de salvação é do Nosso Deus e não dos nossos merecimentos.

Esta parábola tem o significado grande no projeto de Jesus, pois Ele acolhia republicanos e pecadores. Todos são destinatários do amor de Deus. Sabemos que os primeiros chamados foram os judeus e os últimos chamados agora são os pecadores e os marginalizados que também são convidados para fazer parte do trabalho da vinha do Senhor, como também são os judeus. O importante para a salvação é aceitar o convite do Senhor, como foi para aqueles últimos para trabalhar na vinha (Cf. Mt 20, 1-16).

Hoje, Jesus chama a todos, dizendo: "Ide também vós para a minha vinha". Que haja sempre alguém disposto a chamar e pessoas dispostas a aceitar o convite do trabalho para construir o Reino de Deus.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 16 de setembro de 2011

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