ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Quem acolhe o irmão em nome de Cristo acolhe o Deus de Jesus Cristo

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Jesus não escondeu nada dos apóstolos sobre a sua missão de salvar a humanidade e que culminaria na sua morte de cruz. Mas esta morte não reterá Jesus, pois Ele ressuscita e nos dá o presente da vida eterna. Os colaboradores de Jesus são porta-voz de verdade e não podem querer para si vantagens pessoais e regalias. Jesus repreende os apóstolos e a todos que querem ser os primeiros em tudo. Jesus nos ensina a humildade do serviço para que sejamos o último. Estamos para servir a Deus nos irmãos e irmãs que sofrem. O Reino de Deus se faz na simplicidade e ele se propaga como um relâmpago por todos os lugares.

Naquele tempo, Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Ele não queria que ninguém soubesse disso, pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará”. Os discípulos, porém, não compreendiam estas palavras e tinham medo de perguntar. Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: “O que discutíeis pelo caminho?”. Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior. Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!”. Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles, e abraçando-a disse: “Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas àquele que me enviou”. (Mc 9, 30-37).

Segue o comentário ao Evangelho do Dia feito por cardeal Joseph Ratzinger [papa Bento XVI], intitulado “Der Gott Jesu Christi” (“O Deus de Jesus Cristo”)...

“Quem receber um destes meninos em Meu nome é a Mim que recebe”


É preciso lembrarmo-nos de que o título de nobreza teológica mais importante de Jesus é “Filho”. Em que medida esta designação estava já linguisticamente prefigurada pela maneira como o próprio Jesus Se apresentou? [...] Não restam dúvidas de que ela é a tentativa de resumir, numa palavra, a impressão geral causada pela Sua vida; a orientação da Sua vida, a Sua raiz e o Seu ponto culminante tinham por nome “Abba” - Paizinho. Ele sabia que nunca estava só; e, até ao Seu último grito na cruz, esteve inteiramente virado para o Outro, para Aquele a Quem chamava Pai. Foi isto que tornou possível o Seu verdadeiro título de nobreza, não fosse, nem “Rei”, nem “Senhor”, nem outros atributos de poder, mas uma palavra que também poderíamos traduzir por “Filho”.

Podemos, portanto, dizer que, se a infância ocupa um lugar tão predominante na pregação de Jesus, é porque tem estreita ligação com o Seu mistério mais pessoal, a Sua filiação. A Sua mais alta dignidade, que nos leva à Sua divindade não é, em última análise, um poder que Ele próprio possua; consiste no fato de estar voltado para o Outro - para Deus Pai. [...]

O homem quer tornar-se Deus (Cf. Gn 3, 5) e é nisso que se deve tornar. Mas sempre que, como no diálogo eterno com a serpente do Paraíso, tenta lá chegar livrando-se da tutela de Deus e da Sua criação, não se apoiando senão em si próprio, sempre que, numa palavra, se torna adulto, totalmente emancipado, e rejeita completamente a infância como estado de vida, desemboca no nada, porque se opõe à sua própria verdade, que é a dependência. Só conservando o que nele há de mais essencial à infância e à existência como filho, vivida antes de mais por Jesus, é que entra com o Filho na divindade.


As palavras sábias do cardeal Joseph Ratzinger, hoje o nosso papa Bento XVI, e do Evangelho de hoje nos faz pensar a importância de sermos dóceis a Deus, como uma criança, sem ficar preocupado com as honrarias e benesses do mundo. A sociedade moderna se prisma nas honrarias e opulências que vêm muitas vezes de vantagens pessoais da posição de poder. Jesus nos ensina a estar prontos para ser o último e servir com alegria a todos, principalmente os mais pobres e excluídos. Não podemos deixar que uma multidão se engane nos prazeres terrenos, nas bebidas e no ter mais. Devemos ser o último, partilhando os nossos dons e bens aqueles que ficam à margem do sistema de saúde, da educação e da dignidade humana.

Que a nossa partilha se faça desde o dízimo correto que devemos dar e a oferta daquilo que excede a nós e que está em nosso poder para as obras de caridade. Que possamos relacionar com Deus como filho na figura de uma criança que se faz presente através da sua singeleza, do seu sorriso e da sua confiança plena naquele que ela põe confiança. Desta maneira devemos confiar plenamente em Deus e ser e agir como criança.

Amém!!!

Em alemão: “Der Gott Jesu Christi” (“O Deus de Jesus Cristo”)


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.


Foto de José quando ministro do Batismo

REUNIÃO AMPLIADA DA PASTORAL DA COMUNICAÇÃO
ARQUIDIOCESE DE MONTES CLAROS


05/03/2012 às 18h

LOCAL
Sede da Associação Bom Pastor/Comunidade Esdras
Rua Grão Mogol, 287, Centro de Montes Claros (MG)
Telefone: (38) 3213-3060
Site: www.bompastor.org.br

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

5º Encontro com jornalistas de (Arqui)Dioceses, Regionais e Organismos

Brasília (DF), fevereiro de 2012

Senhores cardeais, arcebispos e bispos,

Saudação fraterna em Cristo Jesus!

A Assessoria de Imprensa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizará nos dias 23 a 25 de março de 2012, em Brasília (DF), o 5º Encontro com Jornalistas das (Arqui)Dioceses, Regionais e Organismos da CNBB. Gostaríamos muito de ter a participação do jornalista ou colaborador de sua Diocese.

Queremos contar com pessoas que trabalham em rádios, TVs e jornais ligados às paróquias, (arqui)dioceses e congregações, mesmo que não sejam formados em Jornalismo, mas que atuem na área.

Nosso objetivo é partilhar o trabalho das assessorias de imprensa feito nas (arqui)dioceses, nos Regionais e Organismos da CNBB, além de fortalecer os laços entre os que trabalham nestas instâncias e nos veículos de comunicação da Igreja.

Discutiremos, no encontro deste ano, o assunto “Rede de Correspondentes”, e trabalharemos o tema Jornalismo em Rede: um desafio para a Igreja. O tema mostra a necessidade de desenvolvermos um sistema de correspondentes, espalhados pelo país, que possam produzir informações para veiculação nacional, no site e jornais da CNBB. A pauta completa do encontro logo estará disponível no site da CNBB e encaminharemos aos senhores.

Um dos palestrantes será o jornalista Sidney Rezende, primeiro editor-executivo da rádio CBN, e apresentador da Globo News.

A programação do encontro terá uma série de atividades, entre palestras, mesas-redondas, e incluirá um passeio turístico por Brasília (DF).

Reiteramos a necessidade de observar alguns requisitos abaixo para a participação em nosso encontro:

1) A pessoa deve atuar diretamente na (Arqui)Diocese, no Regional ou Organismo vinculado à CNBB, ou em rádio, TV e jornal de propriedade da Igreja ou de alguma Congregação Religiosa, indicando o serviço que presta: assessoria de imprensa, assessoria de comunicação; editor de jornal, produtor, etc;

2) As despesas de passagem e hospedagem correrão por conta do participante ou de quem o envia (Diocese, Regional ou Organismo);

3) Quando a ficha de inscrição estiver disponível, deverá ser enviada por fax ou e-mail aos cuidados de Janiery Alves - e-mail: imprensa5@cnbb.org.br; fax (61) 2103-8303

4) O encontro será na Casa de Retiros Assunção que fica na L2 Norte, Quadra 611, Brasília (DF), telefone (61) 3274-5336/(61) 3272-3526. Terá início às 18h do dia 23/03 e término às 12h do dia 25/03.

5) As vagas são limitadas e o participante deve ficar em tempo integral.

Com toda estima,


Padre Rafael Vieira
Assessor de Imprensa da CNBB

SE/Sul - Q. 801 - Conj. “B” - CEP 70401-900 - Caixa Postal 02067 - CEP 70259-970 - Brasília-DF - Brasil - Fone: (61) 2103-8300/2103-8200 - Fax: (61) 2103-8303

E-mail: imprensa@cnbb.org.br
Site: www.cnbb.org.br

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Fraternidade e Saúde Pública têm Bênção Apostólica de Bento XVI

Em mensagem endereçada ao presidente da CNBB, papa considera que "saúde vai muito além de um simples bem estar corporal"

Com o slogan "O Mundo visto de Roma", a agência de notícias Zenit apresenta "a mensagem do papa Bento XVI ao presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) por ocasião da Campanha da Fraternidade de 2012". Leia abaixo...

Ao Venerado Irmão
Cardeal dom Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB
Fraternas saudações em Cristo Senhor!!!

De bom grado me associo à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil que lança uma nova Campanha da Fraternidade, sob o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf. Eclo 38, 8), com o objetivo de suscitar, a partir de uma reflexão sobre a realidade da saúde no Brasil, um maior espírito fraterno e comunitário na atenção dos enfermos e levar a sociedade a garantir a mais pessoas o direito de ter acesso aos meios necessários para uma vida saudável.

Para os cristãos, de modo particular, o lema bíblico é uma lembrança de que a saúde vai muito além de um simples bem estar corporal. No episódio da cura de um paralítico (cf. Mt 9, 2-8), Jesus, antes de fazer com que esse voltasse a andar, perdoa-lhe os pecados, ensinando que a cura perfeita é o perdão dos pecados, e a saúde por excelência é a da alma, pois “que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua alma?” (Mt 16, 26). Com efeito, as palavras ‘saúde’ e ‘salvação’ têm origem no mesmo termo latino ‘salus’ e não por outra razão, nos Evangelhos, vemos a ação do Salvador da humanidade associada a diversas curas: “Jesus andava por toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo o tipo de doença e enfermidades do povo” (Mt 4, 23).


Trabalhador da Saúde, enfermeiro Ricardo Soares de Oliveira continua a dar o seu olhar sobre a área; leia nesta semana, na página 04, do jornal "Clarão do Norte", Edição 50 (março de 2012) a continuação do artigo do enfermeiro; garanta o seu exemplar; a distribuição do "Clarão do Norte" é feita pelo Secretariado Arquidiocesano de Pastoral (Rua Januária, 371, Centro de Montes Claros, Norte Sertanejo de Minas Gerais; funciona de segunda a sexta-feira das 8 às 12h e das 14 às 18h)

Com o seu exemplo diante dos olhos, segundo o verdadeiro espírito quaresmal, possa esta Campanha inspirar no coração dos fieis e das pessoas de boa vontade uma solidariedade cada vez mais profunda para com os enfermos, tantas vezes sofrendo mais pela solidão e abandono do que pela doença, lembrando que o próprio Jesus quis Se identificar com eles: “pois Eu estava doente e cuidastes de Mim” (Mt 25, 36). Ajudando-lhes ao mesmo tempo a descobrir que se, por um lado, a doença é prova dolorosa, por outro, pode ser, na união com Cristo crucificado e ressuscitado, uma participação no mistério do sofrimento d’Ele para a salvação do mundo. Pois, “oferecendo o nosso sofrimento a Deus por meio de Cristo, nós podemos colaborar na vitória do bem sobre o mal, porque Deus torna fecunda a nossa oferta, o nosso ato de amor” (BENTO XVI. Discurso aos enfermos de Turim. 02 de maio de 2010).


Abertura da Quaresma e da Campanha da Fraternidade de 2012 na Paróquia Nossa Senhora da Consolação de Montes Claros, na noite de quarta-feira passada (22/02), exige respeito e dignidade com a saúde pública

Associando-me, pois, a esta iniciativa da CNBB e fazendo minhas as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de cada um, saúdo fraternalmente quantos tomam parte, física ou espiritualmente, na Campanha “Fraternidade e Saúde Pública”, invocando ­ pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida ­ para todos, mas de modo especial para os doentes, o conforto e a fortaleza de Deus no cumprimento do dever de estado, individual, familiar e social, fonte de saúde e progresso do Brasil tornando-se fértil na santidade, próspero na economia, justo na participação das riquezas, alegre no serviço público, equânime no poder e fraterno no desenvolvimento. E, para confirmar a todos estes bons propósitos, envio uma propiciadora Bênção Apostólica.


Vaticano, sábado, 11 de fevereiro de 2012
Dia Mundial dos Enfermos
Dia de Nossa Senhora de Lourdes

Amém!!!

COLABORAÇÃO
Teólogo José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.


Foto de José quando ministro do Batismo

REUNIÃO AMPLIADA DA PASTORAL DA COMUNICAÇÃO
ARQUIDIOCESE DE MONTES CLAROS


05/03/2012 às 18h

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Sede da Associação Bom Pastor/Comunidade Esdras
Rua Grão Mogol, 287, Centro de Montes Claros (MG)
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Participantes da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Cáritas Arquidiocesana de Montes Claros posam para foto oficial no final da tarde do sábado de Carnaval (18/02). Presidente de honra da entidade, arcebispo metropolitano de MOC, dom José Alberto Moura pediu para esta Cáritas priorizar ações emergenciais, como socorro a vítimas de secas, enchentes e terremotos. Efetivada como presidente da Cáritas, Luzia Alane Rodrigues Dias leu toda a agenda de 2012 da Cáritas Regional Minas Gerais. Ela era a vice-presidente, eleita em Assembleia em 28 de abril de 2011. Em virtude da renúncia do então presidente em 1º de abril do mesmo ano, Eduardo Rodrigues Madureira, Luzia Dias assume formalmente a Cáritas Arquidiocesana.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Depois do pó, a ressurreição

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Com o início da quaresma, começamos a caminhar um itinerário pascal, onde, depois de quarenta dias, celebraremos a Páscoa do Senhor. Deus nos ama e quer nos salvar, mas é preciso conversão e mudança de vida a cada um de nós. Esta vida deve levar a uma dignidade de filhos de Deus. O amor divino nos abraça por inteiro e infunde em nós a paz e o desejo da justiça. Esta justiça vem ate nós no reconhecimento que precisamos de Deus. Somente Ele nos liberta e nos leva a um caminho seguro para a vida eterna. Se conseguirmos entrar em comunhão com Deus, então vamos ser irmão um do outro. Deus nos ama e nos quer feliz. Vamos experimentar a ressurreição de Cristo que é a garantia da nossa ressurreição Nele (1).

Conforme a tradição, a Quarta-Feira de Cinzas (este ano em 22/02) foi marcada pela celebração das "estações" romanas, uma procissão penitencial entre a Igreja de Santo Anselmo no Aventino e a Basílica de Santa Sabina. Na procissão, liderada pelo papa Bento XVI, participaram os cardeais, arcebispos, bispos, os monges beneditinos de Santo Anselmo, os padres dominicanos de Santa Sabina e alguns fiéis. Bento XVI presidiu a missa com o rito da bênção e a imposição das cinzas na Basílica de Santa Sabina, depois da procissão (2).

O sinal litúrgico das cinzas, disse o papa durante a homilia, já estava enraizado na cultura judaica, para a qual "o costume de aspergir de cinzas a cabeça em sinal de penitência era comum, assim como vestir-se de trapos".


Em imagem da jornalista Valéria Borborema, arcebispo metropolitano de Montes Claros, dom José Alberto Moura, asperge cinzas em fiel durante a Missa de Abertura da Quaresma e da Campanha da Fraternidade de 2012, na última quarta-feira (22/02), na Catedral

As cinzas na liturgia católica, ao contrário do óleo, da água, do pão e do vinho, são um sinal "não sacramental", mas ainda assim "ligado à oração e à santificação do povo cristão". As cinzas nos levam "até o grande afresco da criação, que diz que o ser humano é uma unidade singular da matéria e do sopro divino, através da imagem do pó da terra moldado por Deus e animado pelo seu sopro, insuflado nas narinas da nova criatura" (2).

No Gênesis, o símbolo do pó passa depois por uma "transformação negativa por causa do pecado". Ela "deixa de referir-se ao ato mais criativo de Deus, todo aberto à vida, e se torna um sinal de um destino inexorável de morte: tu és pó e ao pó retornarás (Gn 3, 19)". A terra, portanto, "compartilha o destino do homem", disse o papa, citando São João Crisóstomo, que, por sua vez, observou que tudo é imposto ao homem "de uma forma contrária ao seu estilo de vida anterior" por causa da sua desobediência. Acontece uma "maldição do solo", que tem "função medicinal para o homem", prossegue Bento XVI. A "resistência da terra" deve ajudar as pessoas a "permanecer dentro dos seus limites e reconhecer a sua natureza" (2).

Isto significa, explicou o papa, "que a intenção de Deus, sempre benéfica, é mais profunda do que a sua própria maldição", devida não a Deus, mas ao pecado, porque Deus "respeita a liberdade humana e as suas consequências, mesmo que negativas". Ao anunciar ao homem que ele "é pó e ao pó retornará", Deus não só anuncia a "punição justa" aos seres humanos, mas também "uma forma de salvação, que passará por dentro da terra, através do pó, ou da carne que será assumida pelo Verbo". O pó, as cinzas nos recordam, portanto, a necessidade da "penitência", da "humildade", nos lembram da nossa "condição mortal", não para nos aprofundarmos no desespero, mas para reforçar em nós "a impensável proximidade de Deus", que abre caminho para a ressurreição, "o paraíso enfim recuperado". Como Orígenes sublinha, o homem "é novamente ressuscitado da terra" por mérito do perdão do próprio Deus, que, observou Bento XVI, "quis partilhar na pessoa do seu Filho a nossa condição, mas não a corrupção do pecado". "O Deus que expulsou nossos primeiros pais do Éden enviou seu Filho à nossa terra devastada pelo pecado, e não o poupou, para que nós, filhos pródigos, possamos voltar, arrependidos e remidos pela sua misericórdia, ao nosso lar verdadeiro", conclui o pontífice (1).

A quaresma é a oportunidade de se encontrar o nosso interior, através da oração pessoal e comunitária, da penitência que fazemos, do jejum que praticamos e da nossa assídua escuta da palavra de Deus que penetram o nosso interior. As palavras do nosso papa nos fazem ver e reconhecer que a humildade dos nossos gestos e do amor aos pobres nos ajudam a ser pessoas novas que retratam Deus a todos. Deus fez a pessoa livre e deu a ela o paraíso para que pudesse ser feliz, mas a desobediência fez com que o pecado entrasse na vida do homem e trouxesse a morte.

Os exercícios quaresmais que vamos fazer durante esse período nos ajudam a tomar consciência de que somos mortais e dependemos de Deus. Ele sempre vai estar ao nosso lado, mesmo se distanciarmos Dele, mas sempre Ele vai nos esperar no arrependimento e na volta para sua companhia. São quarenta dias que dispomos para caminhar para a verdadeira mudança que leva a uma sincera conversão. Que cada dia possamos ser melhores e experimentar e vivenciar a graça de Deus que vem até nós em abundância para termos vida plena em Cristo Ressuscitado (1).

Amém!


Texto pensado, produzido e escrito para ser publicado em 23-02-2012

(1) > Reflexão do teólogo José Benedito Schumann Cunha
(2) > www.zenit.org

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.


Foto de José quando ministro do Batismo

REUNIÃO AMPLIADA DA PASTORAL DA COMUNICAÇÃO
ARQUIDIOCESE DE MONTES CLAROS


05/03/2012 às 18h

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A oração, o jejum e a caridade nos salvam

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs no Amor de Cristo e acolhidos no coração de Sant’Ana e de Maria...

Estamos iniciando hoje (22/02) o tempo litúrgico da Quaresma com a imposição das cinzas sobre as nossas cabeças, que é o gesto muito significativo para nós. Isso nos dá o sentido de que estamos empenhados a converter o nosso coração a Deus para recebermos as graças Dele em nossa vida. Não é momento de tristeza e de ficar se culpando, mas inicio de um percurso para celebrar bem a Páscoa do Senhor.

Durante este tempo quaresmal, faremos orações, penitências e caridade aos mais pobres e necessitados, que estão gritando de fome, de socorro no atendimento à saúde, de moradia, de educação de qualidade e de uma vida digna de filhos de Deus. Voltemos o nosso coração ao Deus da Vida.

No Livro do Profeta Joel, nos é feito um apelo que vem do próprio Deus, chamando o seu povo ao sincero arrependimento e conversão a Deus em uma vida de busca da graça santificante. O povo viu a sua colheita destruída pela invasão de gafanhotos. Desse pressuposto, o profeta aproveita para que o povo se penitencie e converta o coração para Deus.

Isso é uma atitude que vem do intimo da pessoa que quer mudança para o Bem. Será que vamos aproveitar bem este tempo para uma sincera conversão que nos leve a uma renovação de vida?

Deus é misericórdia e nos conhece por inteiro e sempre estende as suas mãos para nos levantar e nos erguer de novo para o verdadeiro caminho que traz vida e paz. Como diz o papa Bento XVI: “A sua misericórdia regeneradora, que cria em nós um coração puro, renova no íntimo um espírito perseverante, restituindo-nos a alegria da salvação (cf. Sl 50, 14).

Deus, de fato, não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva (cf. Ez 33, 11). Assim, o profeta Joel ordena, em nome do Senhor, que se crie um ambiente propício penitencial: “necessita tocar a trombeta, convocar a assembleia e despertar as consciências” (Cf. Jl 2, 12-18).

Serão quarenta dias que podemos ter para viver as mudanças de rumo de nossa vida e voltar para o Senhor com um coração sincero. Necessitamos do perdão de Deus e de perdoar cada um que caminha conosco. Esse perdão de Deus vem até nós através do nosso coração convertido e renovado pelo arrependimento.

Aproveitemos bem este tempo de graça, fazendo boa confissão, rezando mais e praticando a caridade sincera a todos que precisam de nossa ajuda. “Deixai-vos reconciliar com Deus" (2 Cor 5, 20). O apóstolo São Paulo nos exorta e indica um caminho de conversão para que possamos prosseguir nele para a mudança de vida.

“O apóstolo convida a retirar o olhar dele para voltar a atenção sobre aquele que o enviou e sobre o conteúdo da mensagem que leva: ‘Em nome de Cristo, portanto, somos embaixadores: por meio de nós é o próprio Deus que exorta. Nós vos suplicamos em nome de Cristo: deixai-vos reconciliar com Deus’. Um embaixador repete aquilo que ouviu pronunciar do seu Senhor e fala com a autoridade dentro dos limites que recebeu. Quem desenvolve a tarefa de embaixador não deve lançar o interesse sobre si mesmo, mas deve colocar-se a serviço da mensagem que deve ser transmitida de quem o mandou” (papa Bento XVI em 09-03-2011 e 2 Cor 5, 20-6,2).

Como São Paulo, devemos propagar a Palavra de Deus aos outros. Esta palavra de Deus que ouvimos da Igreja deve ser anunciada a todos, pois somos missionários do Senhor. A graça de Deus vem em abundância para nós, mas será que estamos dispostos a recebê-la e difundi-la aos outros?

Então não deixe que esta oportunidade passe em nossa vida que necessita dela para que vivamos a vida plena e que possamos irradiá-la aos outros que caminham conosco. "Eis agora o momento favorável, eis o dia da salvação!" (2 Cor 6, 2).

O nosso papa Bento XVI (09-03-2011) disse “todos podem abrir-se à ação de Deus, ao seu amor. Com o nosso testemunho evangélico, nós, cristãos, devemos ser uma mensagem viva, mais ainda, em muitos casos, somos o único Evangelho que os homens de hoje ainda leem. Eis a nossa responsabilidade diante do exemplo de São Paulo, eis um motivo a mais para viver bem a quaresma: oferecer o testemunho da fé vivida em um mundo em dificuldade que tem necessidade de retornar a Deus, que tem necessidade de conversão. “Procurem pelo praticar da vossa justiça diante dos homens para serem admirados por eles" (Mt 6, 1).

No Evangelho, encontramos três conselhos de piedade que já era citado na lei de Moisés ao Povo, como a esmola, a oração e o jejum. “No decorrer do tempo, estas prescrições foram ligadas ao formalismo exterior ou, por assim dizer, se transformaram em sinal de superioridade” (papa Bento XVI em 09-03-2011). Será que as praticamos como algo corriqueiro para ser bem visto aos olhos dos outros ou chamar atenção deles para estas nossas atitudes ditas “piedosas”?

Jesus, Mestre e Senhor, nos adverte para sermos bons e coerentes, e nos faz ver que esses preceitos de piedade nos ajudam a sermos melhores, porque saímos do nosso egoísmo e chegamos ao outro que precisa de nós (cf. Mt 6, 1-6.16-18).

Não podemos ficar na exterioridade de nossas ações, mas que brotem de dentro de nós estas atitudes e conselhos de piedade, porque amamos a Deus em cada um de nossos irmãos.

Que esta quaresma nos leve a uma reta intenção de estar junto do Senhor através do jejum e da penitência que fazemos, da oração e da escuta assídua da palavra de Deus na comunidade e na família.

Sejamos firmes e confiantes rumo ao Mistério Pascal que vamos celebrar e reviver. Deus sempre nos chama à conversão e vai nos preparar para a Páscoa do Senhor, que é a nossa Páscoa.

Assim, "converte-vos e crede no Evangelho"...

Amém!!!


Texto pensado, produzido e escrito para ser publicado em 22-02-2012

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.


Foto de José quando ministro do Batismo

REUNIÃO AMPLIADA DA PASTORAL DA COMUNICAÇÃO
ARQUIDIOCESE DE MONTES CLAROS


05/03/2012 às 18h

LOCAL
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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

"Uma fé sem amor não é autêntica", afirma Bento XVI

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Cristo no Amor de Maria com a Intercessão de Todos Os Santos...

A fé nos habilita para praticar as boas obras. Somos cristãos porque acreditamos e temos fé em Cristo e sabemos que Ele tem poder. Na Carta de Tiago, vemos a exortação da fé que vai desembocar nas boas obras. Assim diz São Tiago: “O nosso pai Abraão foi declarado justo: não será por causa de sua prática, até ao ponto de oferecer seu filho Isaac sobre o altar? Como estás vendo, a fé concorreu para as obras e, graças às obras, a fé tornou-se completa. Foi assim que se cumpriu a Escritura que diz: 'Abraão teve fé em Deus, e isto lhe foi levado em conta da justiça, e ele foi chamado amigo de Deus'. Estais vendo, pois, que o homem é justificado pelas obras e não simplesmente pela fé. Assim como o corpo sem o espírito é morto, assim também a fé, sem as obras, é morta” (cf. Tg 2, 14-26).

Infelizmente muitos têm fé em Deus e em Cristo, mas, na prática, não agem como pessoas de fé, praticam o mal, a injustiça e vivem como se Deus não existisse, misturando-se com o materialismo, com o individualismo e egoísmo, sem pensar no próximo e nem na caridade aos mais fracos (1).

“A fé orienta-se para o amor”, afirma o santo padre, o papa Bento XVI, durante a missa presidida por ele no domingo (19/02), diante dos 22 novos cardeais. O papa Bento XVI celebrou no domingo a missa da Solenidade da Cátedra de São Pedro, também em ação de graças pelos 22 novos cardeais criados no sábado (18/02), durante o Consistório Público realizado na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Durante a homilia, o santo padre fez uma explicação sobre o sentido do chamado de Pedro que foi citado por Jesus como a "rocha" que conduziria a Igreja de todos os tempos. A partir dessa reflexão, o sumo pontífice falou sobre a fé professada que deve gerar a vivência da caridade. "Com efeito, o fato de presidir na fé está inseparavelmente ligado à presidência no amor. Uma fé sem amor deixaria de ser uma fé cristã autêntica", disse (2).

Bento XVI também falou sobre a essência da Igreja que, segundo ele, baseia-se sobre a vivência da caridade e sobre a Palavra de Deus. "A Igreja é o lugar onde Deus ‘chega’ a nós e de onde nós ‘partimos’ para Ele. A este mundo que tende a fechar-se a si próprio, a Igreja tem a missão de o abrir para além de si mesmo e levar-lhe a luz que vem do Alto e sem a qual se tornaria inabitável", enfatizou.

Ao final da homilia, o santo padre pediu que os cardeais seguissem com esmero a vivência da caridade que, segundo ele, deve orientá-los no ministério pastoral. "Amados irmãos e irmãs, a nós, a cada cristão, está confiado o dom deste amor: um dom que deve ser oferecido com o testemunho da nossa vida. Esta é, de modo particular, a vossa missão: venerados Irmãos Cardeais: testemunhar a alegria do amor de Cristo", pediu (2).

As palavras do papa foram ditas no dia em que celebramos a cátedra de Pedro, onde o papa celebrou a fé de Pedro em Cristo, tornando-se o primeiro papa da Igreja. Esta solenidade seria na quarta-feira. Como será a Quarta-Feira de Cinzas (22/02), então esta solenidade foi transferida para o domingo, em Roma, na missão com os novos cardeais que foram nomeados no sábado.

Deus é louvado nas atitudes dos cristãos no mundo. Não podemos nos omitir diante da verdade de Deus. Deus quer que o homem se liberte e levante-se da inércia para fazer o bem acontecer entre nós. Que a partilha, o amor e a solidariedade se tornem real no meio de nós e que Deus seja aderido por todos (1).

Amém!!!


(1) > Reflexão do Teólogo José Benedito Schumann Cunha - 19-02-2012
(2) > www.cancaonova.com

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.


Foto de José quando ministro do Batismo

REUNIÃO AMPLIADA DA PASTORAL DA COMUNICAÇÃO
ARQUIDIOCESE DE MONTES CLAROS


05/03/2012 às 18h

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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Deus perdoa pecados do seu povo

por José Benedito Schumann Cunha
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A cada domingo, nós temos o encontro com Jesus, o bom pastor que cuida bem das suas ovelhas. Jesus cura o mal do físico e o mal do espírito, pois Ele nos quer livres por completo para podermos amá-Lo sem nenhum receio e obstáculo. Jesus vem sempre nos libertar de tudo que não nos deixa amá-Lo e nem aos irmãos e irmãs. O pecado é o maior mal do tempo moderno, pois vemos espalhado em todos os lugares onde há preconceito, desamor, fome, injustiça, ódio, violência, ganância, corrupção, etc. Antigamente tudo era pecado. Hoje há falta de consciência sobre o pecado, e as suas consequências na Igreja, na família e na sociedade em que vivemos fazem com que nos tornamos insensíveis à justiça, à solidariedade e à partilha com os mais necessitados.

A liturgia da Palavra deste domingo nos fala do pecado e da atitude bondosa e compassiva de Deus diante do pecador. Na História da Salvação, vemos a esperança e prática do perdão do nosso Deus que é misericordioso, pois Ele é o puro amor que transcende todas as nossas faltas. Deus nos conhece por inteiro, sabe das nossas fraquezas e limitações humanas.

NO Livro de Isaías, nos é mostrado Deus, e o Pecado do seu Povo. O povo passava por uma dura provação, estavam escravos e eram humilhados pelos babilônios. Então, esse povo da aliança, onde Deus sempre estava junto dele, amando-o e libertando-o nos momentos difíceis. Por isso, pergunta e questiona dizendo: "Por que Deus permitiu que fôssemos reduzidos a escravos depois de ter dado tantas provas de amor no passado? Terá Deus esgotado sua paciência diante da dureza do nosso coração?

“Deus vem e fala através do profeta dizendo: ‘Não penseis no passado... Sou eu quem apaga tuas culpas... e já não me lembrarei dos teus pecados’” (cf. Is 43, 18-19.21-24b-25). Quando nos afastamos de Deus ficamos longe e escravos, sofrendo todo tipo de humilhação, tornamo-nos escravos do pecado. O que fazer quando isso acontecer na nossa vida? Fazemos igual ao povo da Bíblia: não perder a esperança e deixar-se libertar pelo Deus da Vida que nos quer livre. Deus usa de misericórdia e nos estende a mão para nos levantar e animar para continuar a caminhada.

Na Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios, somos exortados e convidados a viver com autenticidade o nosso SIM a Deus. Não podemos ser pessoas que não vivem a fé coerente em Cristo, pois podemos fragilizar e sair do verdadeiro caminho. O mundo precisa de cristãos autênticos para mudar as estruturas e as artimanhas do materialismo que aniquila a dignidade humana, principalmente dos pobres, doentes, marginalizados e excluídos do nosso tempo (cf. 2 Cor 1, 18-22).

O Evangelho de São Marcos nos apresenta Jesus diante do Pecado. Cristo experimentou a exclusão. Não podia estar nas sinagogas. Agora Jesus prega nas casas, onde se ajuntava grande número de pessoas para escutar sua Palavra. Em uma casa onde Jesus se encontrava e como não podiam introduzir o doente lá dentro, quatro homens que carregavam o doente sobre a maca sobem ao telhado e descem o doente no meio da sala.

Essa atitude dos amigos do doente, proporcionada pela fé deles em Cristo, faz com que Jesus cure-o do pecado, perdoando os pecados. Isso causa espanto para os escribas, que diziam que era uma blasfêmia, pois só Deus que perdoa. Mas Jesus é Deus e ainda fala com poder dizendo: "Para que saibais que o Filho do Homem tem o poder de perdoar... levanta-te e vai..." (cf. Mc 2, 1-12).

O perdão e a cura física são ingredientes da libertação completa. Deus se manifesta na integridade da pessoa humana. Esse paralítico está livre e perdoado, e agora pode ser testemunha de Cristo, pois é uma pessoa nova. Nada o impede de ser pessoa paralisada. Será que experimentamos isso na nossa vida? Será que estamos curados do pecado? Será que nos aproximamos de Jesus com fé?

Que a liturgia nos ajude a estar com Deus e assistidos por Ele nos libertando e nos ajudando na nossa libertação integral para trabalhar a favor do Reino de Deus e da Vida de Todos.

Amém!


Texto pensado, produzido e escrito para ser publicado em 15-02-2012

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.


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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Papa nomeia 22 novos cardeais, entre eles um brasileiro

O santo padre, o papa Bento XVI, celebrou neste sábado (18/02), na Basílica de São Pedro, no Vaticano, o quarto consistório de seu Pontificado para nomear 22 novos cardeais, entre eles o brasileiro dom João Braz de Aviz, 64 anos. Milhares de pessoas estiveram presentes na cerimônia, muitas delas provenientes das nações de origem dos cardeais. O arcebispo espanhol dom Santos Abril y Castelló, 76 anos, também foi nomeado.

Dos 22 novos cardeais, 18 têm menos de 80 anos, por isso poderão participar de um eventual Conclave para escolher o papa. Os outros quatros são octogenários e, segundo a norma vaticana, não podem entrar na Capela Sistina, lugar dos conclaves, para escolher o pontífice, mas podem ser escolhidos.

Dos 18 eleitores, 12 são europeus, um latino-americano, três norte-americanos e dois asiáticos. Dos 12 europeus eleitores, sete são italianos, o que representa uma potencialização da igreja italiana, que se coloca como a primeira no número de cardeais com um total de 52, 30 deles eleitores. Após a Itália, os Estados Unidos possuem 19 cardeais (12 eleitores), seguidos pela Espanha com 10 (cinco eleitores), Brasil também com 10 (seis eleitores) e França com nove (quatro eleitores).


Com os novos cardeais, a igreja europeia amplia seu peso no Colégio Cardinalício, onde passa a ter 119 membros. A América Latina continua sendo a segunda colocada, agora com 32 cardeais, seguida pela América do Norte, com 22, Ásia com 20, África com 17 e Oceania com quatro.

Com estas nomeações, o Colégio Cardinalício fica formado por 214 cardeais, dos quais 125 podem participar em um eventual Conclave para a escolha do papa. Os 89 restantes são octogenários e não poderão participar dos conclaves para designar o pontífice, mas poderão ser escolhidos. No domingo, Bento XVI realizará uma missa solene com os novos cardeais.

NOTÍCIA TIRADA DO PORTAL
www.terra.com.br

COLABORAÇÃO
Bacharel em Teologia José Benedito Schumann Cunha em 18-02-2012
jbscteologo@gmail.com

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.


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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Jesus olha os excluídos

por José Benedito Schumann Cunha
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Queridos irmãos e irmãs no amor de Cristo solidário e na proteção de Maria no título de Nossa Senhora das Graças...

A vida comunitária exige desprendimento de cada um, amor e dedicação de todos. Todos são responsáveis pelo êxito ou fracasso da igreja paroquial, pois formamos uma corrente, se estivermos unidos. Então somos fortes e, se algum de nós estiver quebrado ou desunido, vem o desânimo e o afastamento dos seus membros. Que a liturgia de hoje nos faça reconhecer os nossos progressos e dar glória a Deus por isso, e pedir perdão pelas coisas que não foram boas.

Que agora cada um de nós prossiga com firmeza e vontade. Somos parte da Igreja que se manifesta como luz de Cristo e isso acontece na medida em que sintamos repensáveis na participação da comunidade paroquial nos diversos serviços pastorais, na doação do dízimo e da oferta, que está ao alcance de cada um para a realização dos diversos trabalhos e compromissos da paróquia. Assim, vamos caminhando rumo à eternidade, construindo já aqui uma Igreja viva e participativa que celebra os dons gratuitos de Deus que dá a cada um de nós sabedoria e outros dons.

A liturgia de hoje que celebramos nos faz ver a necessidade de ter um carinho especial com os pobres e excluídos da nossa sociedade. Jesus liberta as pessoas do mal e tudo que escraviza o homem. O evangelista Marcos vai aos poucos nos mostrando quem é Jesus. Cristo não é descrito pelo evangelista, mas este o mostra agindo para bem do povo sofrido.

A Palavra de Deus é luz que ilumina e nos faz ver claramente quem é Deus. Ele nos ama muito. No Livro do Levítico, nos é mostrada severa discriminação de leprosos, como hoje acontece com outras pessoas. Na Lei de Moisés, nos é dito: "O leproso andará com vestes rasgadas, cabelos soltos e barba coberta... Viverá isolado, morando fora do acampamento... Ao se encontrar com alguém, deve gritar: sou impuro..." (Lv 13, 1-2.44-46).

Essa atitude daquele tempo para hoje nos parece estranha, mas, para aquela época, tinha a preocupação do contágio e ainda o povo hebreu achava que era castigo de Deus. Por isso, tinha que estar longe e fora da comunidade. Atualmente, ainda temos gente que agem como hebreus com pessoas marginalizadas socialmente.

Na Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, nos é feito o convite a "fazer tudo para a glória de Deus". Devemos agir e fazer o bem e esta atitude de cada um de nós faz com que Deus seja glorificado. Será que agimos assim ou achamos que nós que devemos ser exaltados? (1 Cor 10, 31-11, 1).

O evangelista nos mostra como Jesus agiu diante de um leproso que aproximou Dele. Jesus compadece desse homem excluído e vê a humilhação que passava. O leproso reconhece Jesus como Deus. Por isso ele ajoelha diante de Jesus e pede. Jesus estende a mão e toca-o, e cura-o do mal da lepra. Jesus tem poder e ordena a doença a desaparecer.

O gesto de Jesus em primeira vista parece que contrariou a Lei de Moisés, pois era proibido aproximar e tocar em um leproso, mas, em seguida, manda o curado se apresentar ao sacerdote como manda a lei para ele se integrar novamente à comunidade. Ao ser curado, ele torna-se uma testemunha ardorosa de Jesus. Esse homem é um filho de Deus. Por isso Deus o ama e o integra à comunidade (cf. Mc 1, 40-45).

O sacramento da penitência nos integra à Igreja, pois o pecado nos tira da comunhão com Deus e com os irmãos. Jesus vem até nós, nos acolhe, nos abraça e nos perdoa de tudo. Então podemos começar uma vida nova. Será que há alguém que se sente excluído na nossa comunidade? O que fazemos para integrá-lo? Temos abertura para aqueles que são diferentes e marginalizados? Valorizamos o sacramento da reconciliação?

Que esta liturgia nos ajude aproximar-nos dos que mais precisam de nós, dando a eles apoio e uma mão que os levanta do chão.

Que cada um se aproxime da Igreja como filho que quer estar junto de Deus e das pessoas.

Amém!!!


Texto pensado, produzido e escrito para ser publicado em 12-02-2012


Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!!!

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.


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13/02/2012 às 18h
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sábado, 11 de fevereiro de 2012

O sofrimento está presente na vida do homem

por José Benedito Schumann Cunha
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A liturgia é o momento de celebrar todos os fatos da nossa vida e da nossa história. A Palavra de Deus proclamada e a Eucaristia partilhada iluminam a nossa vida nos diversos acontecimentos do dia-a-dia. O sofrimento também faz parte da nossa existência.

Ao olhar a nossa realidade humana, vemos tantos problemas, sofrimentos, violências, desamor, desunião, ódio, pobreza, calamidades climáticas, etc. Então perguntamos por que tantos sofrimentos neste mundo? Por que acontecem tantas coisas ruins? Quem é culpado de tudo isso? Como explicar os inocentes sofrendo e Jesus na cruz? Por que Deus não intervém nisso logo? São perguntas que fazemos e queremos respostas. Na Palavra de Deus, temos a resposta para estas indagações e inquietações que fazemos.

No Livro de Jó, tomamos o conhecimento da experiência do sofrimento de Jó. Jó era justo e fiel a Deus, tinha muitos bens e uma boa família. Numa certa hora, perdeu tudo, não tinha mais família e ainda foi atingido por uma grave doença. Estas coisas fizeram com que Jó entristecesse e ficasse cheio de amargura. Começou a ter certa revolta contra Deus devido a estas coisas horríveis que estavam acontecendo na sua vida. Todos que lhe conheciam insinuavam que era Deus e ainda diziam que o Deus que ele confiava era insensível (cf. Jó 7, 1-4.6-7).


Mas isso é temporário. Jó lamenta esta condição em que se encontrava e confia em Deus, pois só Nele pode encontrar sentido da sua vida e da sua esperança. Esta experiência de sofrimento de Jó é um exemplo para todos nós. Embora ele amaldiçoou a sua existência, mas ele não amaldiçoa seu Deus. Ele, na sua pequenez, dá louvor a Deus em tudo e na sua criação. Mesmo diante de tanto sofrimento, ele vê a grandeza de Deus. Será que tiramos uma lição do nosso sofrimento ou colocamos a culpa dele em Deus? Será que colocamos a confiança em Deus nestes momentos difíceis de nossa vida? Se entendermos a pedagogia do sofrimento, então acreditamos que Deus nos visita nestes momentos de dor para dar-nos força e coragem para enfrentamos qualquer sofrimento que nos abala.

Na Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, Nencontramos a expressão "Ai de mim se não evangelizar". Isso traduz a missão de Paulo. É o lema de sua vida de convertido a Deus. O mundo precisa conhecer Deus que sempre está ao nosso lado, dando-nos força e coragem para superar todos os acontecimentos de nossa vida. Só podemos ser fortes naquele que nos fortalece, como está escrito. Tudo posso naquele que me conforta (cf. 1 Cor 9, 16-19.22-23).

No Evangelho de Marcos, vemos Jesus diante do sofrimento das pessoas. Jesus, na sua missão messiânica, proclama o Reino de Deus. A sua palavra e o seu gesto trazem a libertação e a salvação. Ele nos livra do mal e do pecado que estraga a vida e destrói o ser humano. Vemos Jesus agindo diante de tantas pessoas sofrendo. Jesus é solidário aos sofrimentos das pessoas e cura-as. Só ele que traz a liberdade e a vida plena às pessoas que Nele acreditam (cf. Mc 1, 29-39). Jesus cura a sogra de Pedro, livra as pessoas do espírito maligno e traz alívio e paz para todos. Será que somos testemunhas de Jesus para as pessoas que sofrem? Como cristãos, nós aliviamos as dores de nossos irmãos com ajuda material, humana e espiritual a eles?

O sofrimento sempre estará presente em nossa vida, devido às nossas escolhas e adversidades da nossa existência, mas, se confiarmos em Deus, teremos fé de que tudo suporta e nos faz ser consolados por Deus na nossa vida de família na comunidade e no mundo. Nós cremos no Deus da Vida. Que esta liturgia que estamos celebrando seja momento de reavivar a nossa fé em Deus e ainda nos comprometer com os nossos irmãos que sofrem na doença ou qualquer infortúnio que lhes aconteçam para erradicar o mal ou amenizá-lo com a nossa presença de bom samaritano.

Amém!


Texto pensado, produzido e escrito para ser publicado em 04-02-2012


Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!!!

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13/02/2012 às 18h
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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O profeta incomoda os maus

por José Benedito Schumann Cunha
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Queridos irmãos e irmãs em Cristo, no amor de Maria e na intercessão de Santo Antônio...

A liturgia nos envolve no mistério de Cristo ressuscitado. Somos um povo eleito e estamos a caminho do Reino definitivo. Aqui na terra, temos muitos que vão ser contra a felicidade e o bem comum das pessoas. A palavra de Deus proclamada e quando cai no nosso coração produz muitos frutos de bondade, de amor e de misericórdia.

Hoje é um dia dedicado ao Sagrado Coração de Jesus que nos mostra o amor de Jesus por todos e o seu coração está sempre aberto para acolhê-los, principalmente os doentes, os pobres, os idosos, as crianças indefesas e abandonadas, e todos aqueles que são excluídos no nosso sistema capitalista e materialista da nossa sociedade moderna.

Celebramos na sexta-feira passada (03/02) a memória de São Brás, protetor da garganta.

No Livro do Eclesiástico, encontramos o relato que enaltece os feitos de Davi. Muitas maravilhas de Deus foram feitas por intermédio dele. Ele exterminou inimigos e foi um grande guerreiro. Em tudo que fazia, Davi dava graças a Deus que caminha na história do seu povo. Deus enchia Davi de glória e de bênçãos. Havia festas não para mandar matar, mas para dar louvor e glória aos feitos que Deus fez naquele tempo e ainda faz em nosso meio.

Deus está presente onde há paz e justiça.

Estamos realmente promovendo a paz e a justiça no nosso meio?

Somos gratos a Deus por tantas maravilhas que nos concede? (cf. Eclo 47, 2-13).


A Palavra de Deus nesta sexta-feira nos fala do incômodo que o profeta faz naqueles que não querem se converter a Cristo. No Evangelho de Marcos, nos é mostrado como Herodes fez para matar João Batista. Em uma festa de alegria, traz a controvérsia do ódio, do ciúme e da contraposição da verdade. Dá de presente à filha de Herodíades a cabeça de João Batista.

Onde chega a prepotência e a maldade do poder que ignora a verdade e a dignidade e a vida da pessoa?

Jesus já agia com muito poder e a sua fama se espalhava e chegou aos ouvidos dos poderosos e dos que não querem perder o privilégio e nem mudar de vida.

Jesus não é reconhecido por essas pessoas e alguns pensam como Herodes que foi João Batista ou Elias ou alguns dos profetas que ressuscitaram, porque Jesus é a autoridade que cura, denuncia e propaga a verdade de Deus, pois Ele é o filho de Deus, o libertador da humanidade. Não se pode nunca calar a verdade de Deus (cf. Mc 6, 14-29).

O que estamos fazendo coincide com a vontade de Deus?

Será que estamos sempre querendo o bem e convertendo-nos todo dia para Deus?


Que esta liturgia nos faça ser mais coerentes na missão e em nossos trabalhos pastorais pela causa do Reino de Deus!!!

Que Jesus seja amado e reconhecido por todos nós!!!

Amém!!!

São Brás, rogai por nós!!!


Texto pensado, produzido e escrito para ser publicado em 03-02-2012

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.


Foto de José quando ministro do Batismo

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13/02/2012 às 18h
05/03/2012 às 18h

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

É tempo de estudar e refletir...

POR Antônio Brígido de Lima

Enquanto sacerdote da Igreja católica, não recomendo a ninguém assistir à Rede Record, mas admito que as Minisséries Bíblicas produzidas por essa emissora têm dado um show de produção e vale a pena assisti-las. Tudo sobre a vida do Grande REI DAVI. Descobri um site onde você poderá assistir todos os capítulos que já foram ao ar. Os vídeos estão em HD [Alta Definição de Imagem].Assista e depois leia a Bíblia e veja o que faltou na minissérie. Aproveite para fazer um estudo bíblico. Passe para frente. Façamos uma corrente de evangelização e de estudo da Sagrada Escritura.

Bons estudos e boa reflexão...


Padre Antônio Brígido de Lima
Paróquia Senhor do Bonfim de Bocaiuva (MG)
Telefone: (38) 3251-2546

Nasceu em Corinto, Minas Gerais. É filho de Antônio Gomes de Lima e de Francisca Louredo Lima. É pároco da Paróquia Senhor do Bonfim de Bocaiuva desde janeiro de 2005. Transmite seu testemunho que Deus é Amor também através do diário virtual www.brigidolima.blogspot.com. É o atual coordenador da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Montes Claros.

SITE RECOMENDADO PELO PADRE
www.armagedomfilmes.biz

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

5ª Mostra Científica e 11ª Exposição de Orquídeas nas comemorações dos 50 anos da Unimontes

A 5ª Mostra Científica de Orquídeas será uma das atrações na programação que marca as comemorações dos Cinquenta Anos da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) neste mês. O evento integra a 11ª Exposição Anual de Orquídeas, que acontecerá nos dias 25 e 26, na Praça de Eventos do Montes Claros Shopping Center. A Unimontes é parceira da Sociedade Orquidófila Norte-Mineira (Sonm) e da Organização Viva Verde (Ovive) na realização das mostras.

Para a participação específica no evento científico, as inscrições são gratuitas e devem ser efetuadas juntamente com o encaminhamento do resumo do trabalho científico, somente pelo endereço eletrônico mostra.orquídeas@unimontes.br, até o dia 08 de fevereiro, próxima quarta-feira. Podem participar acadêmicos do Curso de Biologia da Unimontes e pessoas da sociedade com trabalhos experimentais de revisão de literatura ou projetos de pesquisa relacionados às orquídeas.

De acordo com a diretora de eventos da Sociedade Orquidófila Norte-Mineira (Sonm), professora Luíza Rossi, anexo ao resumo, o interessado deverá colocar o título do trabalho, o nome completo do autor, curso e instituição (se houver), introdução, objetivo, material e métodos.

Os trabalhos científicos da mostra serão avaliados por uma comissão composta por professores (mestres e doutores) do Curso de Biologia da Unimontes. O resultado da seleção será anunciado no dia 17 de fevereiro no sítio eletrônico www.unimontes.br.

A apresentação dos trabalhos será feita através de pôsteres, no primeiro dia do evento, às 9h, no próprio local da exposição. Outras informações podem ser obtidas através dos telefones (38) 9102-6030 (Luiza Rossi) ou (38) 8405-9281 (Fábio Borborema).

A 11ª Exposição Anual de Orquídeas reunirá mais de 500 exemplares de orquídeas de várias regiões do país que possuem associações, como Belo Horizonte, Congonhas, Corinto, Curvelo, Diamantina, Nova Lima, Petrópolis e Viçosa, dentre outras, além de orquidófilos de Montes Claros.


Para Antônio Carlos Mangerona, presidente da Sonm, “o reflexo do trabalho de desmistificação do cultivo de orquídeas já pode ser observado na sociedade norte-mineira”. Ele salienta que “por meio de cursos e palestras realizados durante as exposições levamos conhecimento sobre técnicas de plantio, cultivo e reprodução de várias espécies, além de peculiaridades para que as pessoas obtenham as tão esperadas floradas”, concluiu.

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www.unimontes.br

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

CNBB abre concurso para escolha do cartaz da Campanha da Fraternidade de 2013

A Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, juntamente com a Secretaria Executiva da Campanha da Fraternidade, lança o Concurso Nacional para o Cartaz da Campanha da Fraternidade de 2013, que terá como tema “Fraternidade e Juventude” e lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6, 8).

Segundo o secretário executivo para a Campanha para a Fraternidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Luiz Carlos Dias, e a assessora da Comissão para a Comunicação, irmã Élide Maria Fogolari, a Campanha tem como objetivo refletir a realidade das juventudes no contexto atual “marcado pela tecnologia e a cultura midiática”, mas também por “desigualdades e situações de violência, para compreender seu impacto na vida dos jovens à luz do Evangelho, acolhendo-os como sujeitos e, com eles, construir relações e estruturas que promovam a Vida”.

No cartaz deverá conter, além da figura criada, os seguintes textos: “Campanha da Fraternidade 2013”; “Fraternidade e Juventude” e “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6, 8). O material deverá ser enviando para a Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação Social, na sede da CNBB, em Brasília (SE/SUL, Quadra 801, Conjunto B/CEP 70200-014), até o dia 10/05/2012. Um júri irá escolher o melhor cartaz que será distribuído para todo o país.

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www.cnbb.org.br