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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Unidade pode ser resposta à crise de fé no mundo, pensa papa

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O cristão é chamado a ser discípulo de Cristo para que o mundo encontre Nele a paz e a unidade. Para conhecer Jesus é preciso ouvir os seus ensinamentos e acolhê-Lo, pois Ele é o Senhor da Vida. O mundo precisa de Deus, mas, para manifestar esse Deus, precisa unir a fé e vida, numa coerência do agir. Ser luz que ilumina os outros no nosso agir cristão no mundo. A nossa fé deve estar ligada a uma vivência comunitária onde o amor de Deus seja experimentado na abundância (1).

O santo padre, o papa Bento XVI, declarou que a unidade dos cristãos é um meio e quase um pressuposto para anunciar a fé. Na manhã de sexta-feira (27/01), o papa destacou, aos participantes da Sessão Plenária da Congregação para a Doutrina da Fé, que a promoção para a unidade dos cristãos está extremamente ligada à resposta à crise de fé que assola o mundo.

“Como sabemos, em muitas partes da terra, a fé corre o perigo de se apagar como uma chama que não encontra mais alimento. Estamos diante de uma profunda crise de fé, uma perda do sentido religioso que constitui o mais importante dever da Igreja de hoje. O renovamento da fé deve, portanto, ser a prioridade no empenho da Igreja inteira para os nossos dias”, salientou Bento XVI aos membros da Congregação, recebida, em audiência, na Sala Clementina, no Palácio Apostólico Vaticano (2).


O papa sublinhou que não são poucos os bons frutos arrecadados pelos diálogos ecumênicos, mas que, ao mesmo tempo, se deve reconhecer a existência do risco de uma falsa atitude de compreensão e caridade, adotada entre os cristãos de diferentes credos e de um indiferentismo, totalmente contrário ao espírito do Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965).

“Tal indiferentismo é causado pela opinião sempre mais difusa de que a verdade não seria acessível ao homem; seria, portanto, necessário limitar-se a encontrar regras para uma prática capaz de melhorar o mundo. Assim, a fé seria constituída de um moralismo sem fundamento profundo. O centro do verdadeiro ecumenismo é, em vez, a fé na qual o homem encontra a verdade que se revela na Palavra de Deus”, afirmou o papa.

Para Bento XVI, sem a fé, todos os movimentos ecumênicos seriam reduzidos a uma forma de “contrato social”, que adere a um interesse comum. Ele recorda que a lógica do Concílio Vaticano II é completamente diferente. Ela afirma que a busca sincera da plena unidade de todos os cristãos é um dinamismo animado pela Palavra de Deus (2).

“É fundamental o discernimento entre a Tradição e as tradições. Um importante passo para tal discernimento foi tomado na preparação e implementação de medidas para os grupos de fiéis provenientes do Anglicanismo, que desejam entrar em plena comunhão com a Igreja, conservando as próprias tradições espirituais, litúrgicas e pastorais, que estão em conformidade com a fé católica (Cf. Const. Anglicanorum coetibus, art. III). Existe, de fato, uma riqueza espiritual nas diversas Denominações cristãs, que expressam uma única fé e dom em se compartilhar”, explicou o sumo pontífice.

O santo padre salientou ainda que conhecer a verdade é direito do interlocutor de cada verdadeiro diálogo. Neste sentido, ocorre afrontar com coragem também as questões controversas, sempre num espírito de fraternidade e respeito recíproco (2).

Por fim, Bento XVI salientou que a problemática moral constitui um novo desafio para o caminho ecumênico, destacando que nos diálogos não se pode ignorar as grandes questões morais que cercam a vida humana, a família, a sexualidade, a bioética, a justiça e a paz.

“Seria importante falar sobre estes temas com uma só voz, elaboradas com fundamento na Escritura e na vida de tradição da Igreja. Esta tradição nos ajuda a decifrar a linguagem do Criador em Sua criação. Defendendo os valores fundamentais da grande tradição da Igreja, defendemos o homem, defendemos o criado”, disse o papa.

O santo padre concluiu seu discurso destacando que a divisão entre os cristãos, de fato, não só se opõe abertamente à vontade de Cristo, mas é também obstáculo ao mundo e dano a mais santa das causas: a pregação do Evangelho a todas as criaturas.

“A unidade é, portanto, não somente fruto da fé, mas um meio e quase um pressuposto para anunciar a fé de modo mais credível àqueles que não conhecem ainda o Salvador. Jesus pediu: ‘Como tu, Pai, és em mim e eu em ti, sejam também eles em nós uma coisa só, para que o mundo creia que tu me enviaste’” (Jo 17, 21), reforçou Bento XVI (2).

As palavras do nosso papa são de grande valia para a nossa vida de cristão e nos orientam para a vivência da fé na fraternidade com todos. Ser cristão é viver a experiência da unidade, pois Deus é comunhão e nos quer ligado a Ele sempre.

Que o diálogo seja a nossa tônica para valorizar a dignidade humana. Deus é partilha e nos convida a sair do egoísmo e viver na solidariedade com os mais fracos e doentes de nossa sociedade.

Onde houver vida deve ter esperança na nossa prática cristã na nossa comunidade, na nossa família e no mundo. A verdade é sempre buscada, pois ela nos liberta e nos dá estatura de cristãos para transformar as estruturas injustas e acabar com a cultura da morte para prevalecer a valorização da vida (1).

Amém!


(1) > Reflexão do teólogo José Benedito Schumann Cunha 28-01-2012
(2) > www.cancaonova.com

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.


Foto de José quando ministro do Batismo

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ARQUIDIOCESE DE MONTES CLAROS


13/02/2012 às 18h
05/03/2012 às 18h

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Rua Grão Mogol, 287, Centro de Montes Claros (MG)
Telefone: (38) 3213-3060
Site: www.bompastor.org.br

sábado, 28 de janeiro de 2012

O profeta é a voz de Deus no mundo

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A liturgia nos insere no Mistério Pascal de Cristo numa comunidade celebrativa e orante. Somos amados e acariciados pelo Deus da Vida. Deus nos quer sempre próximo Dele, mas em comunhão com todos os irmãos e irmãs.

A experiência do profetismo na história do Povo de Deus é bem visível e marcante, pois eles são os oráculos de Deus por chamado divino para uma missão. Eles são homens de Deus e estão atentos aos sinais da história porque estão em comunhão com Deus na graça. Eles sempre aparecem nos momentos difíceis e são porta-vozes da esperança que anima o povo para continuar caminhando no projeto de Deus, na fidelidade com Ele, pois Deus é fiel. Deus é o início e o fim de toda a nossa trajetória. Então por que ficar vagando em lugares que não chegam a bom termo e realização da pessoa humana, segundo critérios cristãos?


A Palavra de Deus deste 4º Domingo do Tempo Comum nos fala da figura do profeta. Este nos direciona uma mensagem sempre em nome de Deus. Aqui há o anúncio da vida de um grande profeta.

As leituras bíblicas deste domingo nos falam do carisma profético. No Livro do Deuteronômio é anunciada a vinda de um grande PROFETA que falará aos homens em nome de Deus. Assim Moisés é o grande profeta que permitiu ouvir Deus. Este faz um chamamento a ele, que será o porta-voz da Lei para que o povo obedeça e tenha vida, justiça e fidelidade rumo ao projeto da libertação feita pelo nosso Deus (Dt 18, 15-20).

Ele exortou, ensinou o povo e fez este entender da situação opressora que vivia e levou-o a uma terra boa e prometida por Deus. Para acontecer, é preciso que escutemos o profeta e respondamos aos seus apelos que não é dele, mas de Deus. É Deus que dá ordem, como diz: "Eu pedirei contas a quem não escutar...". O profeta precisa ser fiel ao que Deus recomendou: “Porei minhas palavras em sua boca... Se tiver a ousadia de dizer o que não mandei, esse profeta deverá morrer...”.

Será que estamos ouvindo Deus através da voz da Igreja? Será que vamos responder ao projeto de vida de Deus para nós?

O Apóstolo Paulo indica, a cada um de nós, e naquele tempo foi como um profeta, a proceder para não ficar com os excessos de preocupações diária em nossa vida. Muitas vezes, isso atrapalha de servir o Senhor com zelo e perseverança no serviço aos irmãos necessitados.

Será que não podemos arrumar um tempo para Deus e para a evangelização dos nossos irmãos? (Cf. 1 Cor 7, 32-35)

O Evangelho de Marcos nos revela que o Profeta esperado é JESUS (Mc 1, 21-28). Ele vai à sinagoga de Carfanaum com seus discípulos. Lá Ele revela a sua missão de libertador da humanidade.

Que libertação é essa que Ele fará? Seria, para aquele tempo e para nós, a libertação dos vícios, do pecado, do egoísmo, da falta de perdão e amor?

O milagre da sua ação é o efeito da sua pregação. Ele não fala as mesmices daquela época que não libertava nada, e ainda dava o fardo muito grande ao povo sofrido. Jesus ensina e quem acata experimenta a graça da liberdade, tornando-se nova pessoa humana.

O que for velho passa, e agora a pessoa encontra motivo para a vida. Jesus fala e age! Isso é coerência da missão.

Será que estamos falando, mas não agindo? Será que estamos sendo profetas ou omitimos para não perder privilégios?

Que esta liturgia nos faça aderir plenamente ao projeto Deus no mundo, que tem uma necessidade de mudança e realização do bem “a serviço da vida e da dignidade para todos”.

Amém!


Texto pensado, produzido e escrito para ser publicado em 28-01-2012

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.


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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Papa abençoa cordeiros cuja lã será usada em pálios

O santo padre, o papa Bento XVI, abençoou os cordeirinhos cuja lã servirá na confecção dos pálios, gesto tradicional durante a Festa de Santa Inês (21/01). Na manhã de sábado passado (21/01), Bento XVI abençoou dois cordeirinhos a ele apresentados na Capela Urbano VIII, do Palácio Apostólico.

A lã desses carneiros será usada para a tecelagem dos pálios sagrados, vestes de lã branca decoradas com seis cruzes pretas, mantidas em uma urna na Confissão de São Pedro e impostas pelo papa todos os anos, no dia 29 de junho, sobre os novos arcebispos metropolitanos, durante a missa solene de São Pedro e São Paulo.

Os cordeiros são tradicionalmente criados pelas religiosas do Convento Romano de São Lourenço, em Panisperna, e são oferecidos ao papa pelos Cónegos Regrantes de Latrão no dia da memória litúrgica de Santa Inês, mártir romana, que na iconografia tradicional é muitas vezes representada com um cordeirinho nos braços. Na sexta-feira (20/01), ao receber os seminaristas de um tradicional colégio romano, o santo padre falou sobre Santa Inês e apresentou-a como modelo de doação sem reservas a Deus.

FONTE DESTA NOTÍCIA
www.cancaonova.com

ESTA NOTÍCIA FOI ENVIADA PELO TEÓLOGO
JOSÉ BENEDITO SCHUMANN CUNHA EM 21-01-2012

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Jesus chama os apóstolos para ser pescadores de homens

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Cristo no Amor de Maria...

A Liturgia nos faz participantes do Mistério Pascal de Cristo. Cada celebração nos tornamos mais íntimos de Cristo na sua Igreja, que nos convida a ser missionários Dele. Nesse domingo, encontramos o apelo do chamado de Deus e de Cristo a todos nós. Cabe a resposta nossa, mas deve ser seguida em uma conversão de vida e de rumo para Cristo. Somente com uma aproximação a Ele é que podemos identificar Nele os valores do Reino que devemos cultivar e fazê-los acontecer no meio de nós.

No Livro de Jonas, vemos o envio dado ao Profeta Jonas para uma missão dada pelo Deus da Vida para que ele pregue a conversão para população de Nínive (Cf. Jn 3, 1-5.10). Vemos que a população desse lugar ouve o apelo de Deus através do profeta e eles caminham imediatamente para a conversão de vida. Assim, esse exemplo de atendimento a Deus serve para todos nós. Só podemos ser felizes se ouvirmos Deus e converter-nos a Ele numa vida de santidade que dignifica a pessoa humana. Será que estamos prontos para atender aos apelos de Deus para uma mudança de vida e realizar o bem?

Na Primeira Carta de São Paulo, vemos o convite Dele aos cristãos para terem consciência de que as coisas deste mundo, juntamente com seus conceitos, são efêmeras e passageiras. Não podemos, de modo algum, absolutizar as coisas mundanas, mas prosseguir no bem e adquirir os valores do Reino de Deus, e colocá-los em prática na comunidade, no mundo e na família. Que valores são esses que devemos procurar? Eles são o amor, a solidariedade, o perdão, a concórdia, o bem comum, a defesa dos direitos humanos e a proteção aos fracos e às minorias de nossa sociedade, etc (Cf.1 Cor 7, 29-31).

No Evangelho de Marcos, vemos Jesus convidando os primeiros discípulos a integrarem a sua comunidade, que é uma escola de amor-doação e de serviço aos irmãos (Cf. Mc 1, 14-20). Nós podemos notar como está sendo o início da vida pública de Cristo nos povoados mais distantes e desconhecidos da Galileia pagã. Aqui há uma afirmação de que diz: "O tempo já se completou… o Reino de Deus está próximo…".

É a esperança que vem ao povo sofrido daquela época e de todos os tempos. O nosso Deus é da paz e quer que todos a tenham em abundância. O povo estava na expectativa e agora pode constatar que esse Reino já chegou! Mas, para participar dele, precisamos converter-nos e crer no Evangelho. É o que vemos neste Evangelho, quando Jesus diz: “Convertei-vos… e crede no Evangelho…”.

O que significa converter e crer no Evangelho? Não é para mudar de religião, mas mudar as concepções de visão deste mudo individualista e materialista para os valores cristãos de partilha, de amor a todos e solidariedade. Todos precisam de Deus. É Nele que vamos encontrar a verdadeira felicidade. Todos são chamados a construir uma sociedade justa sem exclusão.

Devemos nos afastar de tudo que nos afasta de Deus e das pessoas. Devemos seguir o Evangelho como um guia de vida que se traduz na escuta e na prática da Palavra de Deus na nossa vida e onde estivermos situados.

Jesus chama os apóstolos para ser pescadores de homens. Que eles possam viver o seu projeto de vida. Jesus também nos chama para esse projeto de construção de um Reino onde todos se sintam irmãos uns dos outros na participação de uma vida em abundância a todos.

Os mandamentos que se resumem num só: o amor a Deus e ao próximo. O que nós podemos responder a esse convite de Jesus, que disse, naquele tempo aos primeiros discípulos e a nós hoje quando Ele fala: “Vinde comigo… farei de vós PESCADORES DE HOMENS”.

Não são os sábios que ouvem a Palavra, mas aqueles que estão abertos a Deus e se deixam ser interpelados por Ele no seu convite de vida nova para todos.

Será que estamos prontos para ouvir esse apelo de Jesus a nós?

Então devemos pedir que aumente a nossa fé a Ele, que nos propõe um projeto de salvação, pois com Jesus nós encontramos a felicidade plena. Devemos estar com Cristo e Dele aprender para poder evangelizar outros. Se formos coerentes ao projeto de Jesus, então, vamos produzir muitos frutos de bem no meio em que vivermos. Que Jesus seja conhecido e que Maria seja o nosso exemplo de humildade, simplicidade e de escuta da Palavra de Deus que vai gerar mais vida e saúde para todos.

Amém!


Texto pensado, produzido e escrito para ser publicado em 21-01-2012

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.


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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Papa explica relação entre silêncio e palavra na comunicação

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs,

Deus nos fala de muitos modos e nos revela o seu plano de Salvação. Ele falou através dos profetas, dos apóstolos, dos mártires e da vida dos Santos. A ação de Deus extrapola o tempo e ilumina o nosso presente. Deus é amor. Ele nos educa nos fatos de nossa vida. Ele se manifesta na brisa suave, na noite e no silêncio do nosso interior. Precisamos abrir o nosso coração a Deus, de modo que Ele possa agir em nós.

Não se deve procurar Deus no caos e no barulho. Ele é a simplicidade que se manifesta a todo momento a nós. O mundo carece de momentos de silêncio para que a Palavra de Deus penetre no nosso ser e em todos. A comunicação se faz de muitos modos, mas é preciso que haja o diálogo, uma fala, outro ouve e vice-versa. Esta é a dinâmica da comunicação. Não é o artefato da comunicação que vai dar a medida certa para que aconteça a verdadeira comunicação, mas é preciso a humildade e a vontade de se comunicar a ideia e respeitar os limites de cada um (1).

Em Coletiva na Sala de Imprensa da Santa Sé durante apresentação da Mensagem do santo padre, o papa Bento XVI, para o 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais, na manhã de terça-feira (24/01), Dia de São Francisco de Sales, às 11h e 30min (Horário de Roma), a Mensagem do sumo pontífice foi apresentada pelo presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, dom Cláudio Maria Celli.

Na mensagem, explica o presidente do órgão vaticano, Bento XVI busca fazer uma reflexão sobre a cultura da comunicação social, oferecendo sugestões aos homens de hoje e orientações para as ações pastorais da Igreja (2).

“Nos últimos anos, o papa esteve muito atento aos processos e às dinâmicas da comunicação, especialmente no contexto da transformação cultural originada dos desenvolvimentos tecnológicos”, salienta dom Celli.

Neste ano, o santo padre dirigiu uma atenção especial no que ele chama de “elementos clássicos” da comunicação: o silêncio e a palavra, algo que, segundo ele, se torna mais importante na cultura digital.

Dom Celli esclarece que o silêncio não é a falta de comunicação. Ele faz parte do fluxo das mensagens e informações que caracteriza a nova cultura da comunicação. “Nesta mensagem [do papa], encontramos uma reflexão humana profunda sobre a importância do silêncio ao coração da comunicação. O silêncio fala, o nosso silêncio pode exprimir a proximidade, a solidariedade e a atenção aos outros”, explica.

Bento XVI mostra que o silêncio é um modo forte de expressar o respeito e o amor para com os outros. No silêncio, é possível escutar o outro, dando prioridade à palavra do outro (2).

“O silêncio reforça o relacionamento, as ligações entre duas pessoas. No silêncio, consigo compreender quem é o outro e assim encontro a mim mesmo. O silêncio serve para refletir, para pensar, para avaliar e julgar a comunicação. É o silêncio que nos ajudar a ver”, explica o presidente do dicastério das comunicações.

No contexto atual, em que a sociedade vive emergida num grande fluxo de comunicação, o silêncio acaba se tornando ainda mais importante. Dom Celli ressalva que, na cultura de hoje, é um risco não escutar os questionamentos do outro e ainda impor respostas pré-fabricadas. “É no silêncio que posso oferecer aquele diálogo com aquele que faz a pergunta e com aquele que busca responder. Isso existe um diálogo, uma interatividade e uma verdadeira busca da verdade”, afirma o arcebispo (2).

O pontífice sugere que, ao centro deste fluxo de questionamento, existe uma pergunta fundamental que é a busca da Verdade e dali nasce, de novo, a importância do silêncio como o lugar privilegiado onde o homem se encontra diante de si mesmo e diante de Deus. “O papa explica como o silêncio e a solidão são fundamentais em todas as grandes religiões, como lugares de encontro com o Mistério”, reforça dom Celli.

Na mensagem, Bento XVI desenvolve um pensamento sobre a importância do silêncio na missão da comunicação da Igreja e dos cristãos, oferece uma meditação sobre o “silêncio comunicativo de Deus” (2).

“O Deus da revelação bíblica fala também sem palavras: ‘Como mostra a cruz de Cristo, Deus fala também por meio do seu silêncio’. No silêncio da Cruz, fala a eloquência do amor de Deus vivido até ao dom supremo”, diz o papa citando um trecho da Exortação Pós-sinodal Verbum Domini. Esta passagem mostra que o homem descobre, no silêncio, a possibilidade de falar com Deus e sobre Deus, e este silêncio se torna contemplação.

Porém, explica o papa, esta contemplação silenciosa não é estática. Ela permite ao homem fazer sua própria dinâmica antropocêntrica do amor divino. “A contemplação silenciosa faz-nos mergulhar na fonte do Amor, que nos guia ao encontro do nosso próximo para sentirmos o seu sofrimento e lhe oferecermos a luz de Cristo”, diz Bento XVI em sua mensagem.

Dom Celli ressalta que, como é típico do papa Bento XVI, ele consegue, com poucas palavras, iluminar e ajudar a compreender as misteriosas dimensões do relacionamento entre a contemplação e o apostolado. “É deste Mistério que nasce a missão da Igreja, e é este Mistério que impele os cristãos a tornarem-se anunciadores de esperança e salvação, testemunhas daquele amor que promove a dignidade do homem e constrói a justiça e a paz”, escreve o papa aos comunicadores.

Bento XVI dedica ainda, no final de sua mensagem, um pensamento sobre a educação à comunicação, salientando que é preciso “aprender a escutar, contemplar, mais que falar”, e recorda, especialmente aos evangelizadores, que “silêncio e palavra são ambos elementos essenciais e integrantes da ação comunicativa da Igreja para um renovado anúncio de Jesus Cristo no mundo contemporâneo” (2).

As orientações para celebrar o 46º Dia Mundial das Comunicações são oportunas e nos leva a uma reflexão que dá as matizes do agir do cristão. Se quisermos comunicar Deus na nossa vida aos outros, é preciso que nos libertemos de certos paradigmas que a sociedade moderna criou. O materialismo e o capitalismo têm demonstrado algumas vertentes que distanciam as pessoas para uma boa comunicação que leve em conta a pessoa humana.

Não se deve perder de vista a liberdade de expressão e o respeito pela individualidade da pessoa na sua cultura, na sua religião e nas concepções filosóficas e políticas das pessoas e das nações.

Se quisermos ser bons comunicadores devemos ser bons ouvintes para que o diálogo e o respeito sejam valorizados nas relações humanas.

Que o Deus da Vida, que comunica conosco sempre, esteja em cada um que queira implantar o Reino de Amor, Justiça e Fraternidade entre nós.

Amém! (1)


(1) > Reflexão do teólogo José Benedito Schumann Cunha 24-01-2012
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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

RIR É O MELHOR REMÉDIO

O Político e a Inauguração do Teatro

Aquele político famoso vai assistir à inauguração de um teatro numa
pequena cidade do interior.

O espetáculo começa com um recital de um pianista muito conhecido. Tentando evitar um vexame, o político vira-se para o seu assessor e pergunta:

- Você entende de música?

- Um pouco, responde o assessor.

- O que é que esse cara está tocando?

- Piano!!!


FONTE
www.piadasdodia.com.br

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domingo, 22 de janeiro de 2012

Ano da Fé: “Conversão e mudança interior”

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O cristão recebe a semente da fé no Batismo e através da educação integral dos pais e padrinhos à criança, cultivando nela os valores morais, religiosos, éticos e de cidadania. Pode produzir frutos do bem no seu crescimento pessoal. Na Igreja, encontrará os sacramentos que ajudam cada criança e todos que queiram trilhar o caminho do Senhor.

Na escola de Maria e dos santos que viveram, na sua vida, a vontade de Deus, podemos encontrar a paz duradoura. Deus nos chama para a santidade de vida que vem da coerência no agir e de ser no mundo.

Devemos ser novas pessoas em Cristo e transfigurar o seu rosto misericordioso nas nossas famílias, na nossa sociedade e no mundo. O perfume da bondade e da caridade deve ser exalado onde estivermos. Não ter vergonha de ser cristão e pedir a Deus que a fé em Jesus aumente cada vez mais nas nossas relações, na nossa Igreja e em toda parte do nosso mundo (1).

Com o Ano da Fé, o santo padre, o papa Bento XVI, não pede à Igreja “uma mera mudança exterior, mas uma mudança interior e profunda, que comece com a conversão de cada um (conversio ad Deum) e se traduza na santidade e no testemunho apostólico”.

É o que escreve o jornal “L’Observatore Romano” em um editorial publicado no primeiro número desta semana. “Somente em Deus a Criação adquire consistência e realismo”, recorda o jornal da Santa Sé, para quem a “recuperação do teocentrismo, também na Igreja, é a nova proposta de Bento XVI”. Como orientação aos fiéis, Bento XVI aconselha os documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965) e o Catecismo da Igreja católica, que resumem a essência da fé cristã (2).

O jornal vaticano ressalta que o papa “nos convida a responder a uma verdadeira emergência educativa, de vida espiritual, moral e litúrgica”. E recorda que desde a sua eleição, Bento XVI pede que a “Igreja se coloque em caminho para conduzir os homens fora do deserto, rumo ao local da vida, rumo à amizade com o Filho de Deus, rumo àquele que nos doa a vida, em toda a sua plenitude”.

Uma nota da Congregação para a Doutrina da Fé, publicada no início deste ano, explica que “o Ano da Fé será uma ocasião propícia a fim de que todos os fiéis compreendam mais profundamente que o fundamento da fé cristã é o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo”.

O início do Ano da Fé, 11 de outubro 2012, coincide com dois grandes eventos que marcaram a face da Igreja nos nossos dias: o 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e o 20º aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja católica, oferecido à Igreja pelo Beato João Paulo II (2).

A Igreja se manifesta como a guardiã dos valores cristãos em todo tempo da nossa história. Os acontecimentos que vamos celebrar nos enchem de alegria e de muita esperança. Devemos despertar para Cristo numa fé viva onde Jesus possa ter seu lugar de destaque na nossa vida pessoal, comunitária e social. Se vivermos em conformidade com Cristo, podemos realizar muitas maravilhas, pois Deus é fiel e nos quer livres e que possamos ir ao seu encontro, sem nenhum receio. Em Deus, nós encontramos o verdadeiro caminho do bem e da felicidade. Por que procurar o bem em outras coisas que não trazem nenhum benefício a nós?

Então devemos nos preparar para viver bem o “Ano da Fé” e aprofundar a nossa fé, dando-lhe a razão suficiente para seguir o Mestre que nos salva e nos liberta para uma vida de Graça e de comunhão com Deus sempre (1).

Amém!


(1) > Reflexão do teólogo José Benedito Schumann Cunha 22-01-2012
(2) > www.a12.com

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.


Foto de José quando ministro do Batismo

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sábado, 21 de janeiro de 2012

Cardeal lamenta distorção da Reuters sobre discurso do papa

Orientação de cardeal arcebispo de São Paulo é para que as pessoas leiam e ouçam "muito, não ficando com uma única informação superficial, não se contentar com a leitura dos títulos, nem apenas com informações já filtradas"

Em entrevista ao jornal “O São Paulo”, o cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, comenta episódio em que a Agência de Notícias Reuters distorceu o discurso do santo padre, o papa Bento XVI ao corpo diplomático credenciado junto à Santa Sé, na segunda-feira (09/01). Segundo a Agência, o papa teria afirmado que o "casamento gay" é uma ameaça à humanidade, mas o texto original do discurso nem traz a expressão "casamento gay". Confira a seguir a entrevista de dom Odilo ao jornal “O São Paulo”.

“O São Paulo” - Qual a opinião do senhor sobre o episódio da Reuters com o papa Bento XVI?

Dom Odilo Pedro Scherer - “É lamentável que uma Agência de Notícias, como a Reuters, que era tão conceituada, se preste para veicular uma notícia totalmente distorcida a respeito do papa Bento XVI. Os títulos, muitas vezes, acabam fazendo a notícia, mesmo se a matéria não confere com o título. Isso é falta de Ética na Comunicação. Eu esperaria um bom pedido de desculpas público da parte da Reuters.”


Crédito desta Imagem: Reprodução da Internet (encontrada depois de pesquisa no Google e que nos levou ao site do jornal "O Diário de Maringá"

“O São Paulo” - Para a imprensa, em especial, para aos veículos católicos, qual a lição que fica deste episódio?

Dom Odilo Pedro Scherer - “A Comunicação deve primar pela verdade, sem induzir as pessoas a conhecimentos e julgamentos falsos a respeito de pessoas e suas afirmações e de fatos. É preciso deixar de lado a tentação do sensacionalismo e de apresentar os fatos e as pessoas, com suas afirmações, através de filtros ideológicos; nem se deve colocar na boca dos outros, de autoridades, aquilo que gostaríamos nós de afirmar. Não é ético.”

“O São Paulo” - Como as pessoas devem lidar com as informações passadas pela mídia?

Dom Odilo Pedro Scherer - “Devem ler e ouvir muito, não ficando com uma única informação superficial, não se contentar com a leitura dos títulos, nem apenas com informações já filtradas; melhor é sempre procurar a afirmação original, do próprio autor. De fato, eu havia lido o discurso do papa aos representantes do Corpo Diplomático acreditado junto à Santa Sé e não vi nada daquilo que o título da Reuters fazia pensar... Diante de tanta informação, pode-se ficar confuso e informado erroneamente. É preciso manter a cabeça fria e não perder o senso crítico, nem o senso da verdade e da ética.”

FONTES DESTA NOTÍCIA
www.cancaonova.com
www.arquidiocesedesaopaulo.org.br

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Reuters

ESTA NOTÍCIA FOI ENVIADA PELO TEÓLOGO
JOSÉ BENEDITO SCHUMANN CUNHA EM 18-01-2012

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Vaticano anuncia apresentação da Mensagem de Bento XVI para Jornada Mundial das Comunicações

Presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais da Santa Sé, dom Cláudio Maria Celli apresentará, na próxima terça-feira (24/01), Memória Litúrgica de São Francisco de Sales, a Mensagem do santo padre, o papa Bento XVI, para o 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais, este ano dedicada ao tema "Silêncio e Palavra: caminho de evangelização".

Com versão portuguesa, o documento será divulgado em coletiva de imprensa e o tema para a celebração de 2012, que se assinala a 20 de maio, tinha sido divulgado pelo Vaticano em setembro de 2011. Na época, o arcebispo italiano disse que a escolha de Bento XVI é um "desafio" para todos e que a Igreja "deve ajudar a recuperar uma dimensão humana profunda da comunicação".

D. Cláudio Celli lembrou então a realização do Sínodo de Bispos, em outubro deste ano, que tem como tema "A nova evangelização para a transmissão da fé cristã". "Evangelizar é anunciar a palavra, no contexto de hoje, ao homem de hoje, o que exige escuta, não só de quem recebe a mensagem, mas também de quem a propõe", observou o prelado, pedindo atenção aos "grandes temas da solidão, das dificuldades da vida, da falta de sentido, do afastamento dos grandes valores".

A mensagem do papa será conhecida, como é tradição, na festa litúrgica de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas. A celebração do Dia Mundial das Comunicações Sociais foi a única do gênero a ser instituída pelo Concílio Ecumênico Vaticano II (Decreto 'Inter Mirifica', 1963).

FONTE DESTA NOTÍCIA
www.cnbb.org.br

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Missa e homenagens

Boa tarde! Meu nome é Marizeth Machado, filha do sr. Geraldino Machado (sr. Dino) e Conceição Machado. Vivo em outro Estado e costumo passar as festas de fim de ano em MOC. Nossa família foi convidada para a missa do dia 25/12/2011 em homenagem a todos que fizeram e fazem a história do Bairro Santos Reis. Assisti a missa juntamente com alguns dos meus familiares. Senti uma grande emoção por estar num ambiente que os nossos pais tinham como lugar sagrado da maior importância, onde toda a família se encontrava aos domingos, nos dias santos e nas festividades. Em nome da família Machado, quero agradecer ao padre Reginaldo e a todos os auxiliares. Atenciosamente.

Marizeth Machado - zethmachado@gmail.com
em e-mail enviado na terça-feira (17/01) às 17h e 45min
comenta a respeito dos 80 anos da Festa de Santos Reis de Montes Claros

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Papa batiza 16 crianças na Capela Sistina do Vaticano

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O Batismo nos leva a participar da graça santificante que vem de Deus. Nós tornamos filhos no Filho de Deus. O Batismo nos ingressa no Reino de Deus que se faz presente entre nós, pois ele foi inaugurado por Jesus Cristo. O cristão é o agente que ajuda a transformar este mundo em lugar onde deve existir Deus na nossa prática de justiça e amor aos irmãos que necessitam da nossa ajuda. O Batismo nos faz ser missionários de Jesus. Se quisermos o mundo melhor, precisamos dar testemunho de Cristo na prática cristã e, as crianças vendo as nossas atitudes, possam continuar aprendendo para fazer o bem (2).



O papa Bento XVI batizou, neste domingo, 16, crianças na Capela Sistina, do Vaticano, em uma tradicional cerimônia para lembrar o Dia do Batismo do Senhor (09/01), última celebração do Natal católico. O pontífice, como vem fazendo desde 2008, voltou a pronunciar sua homilia em um trono colocado em uma das paredes laterais da Capela, o que, segundo o Vaticano, é feito para não esconder os afrescos do "Juízo Final", obra do gênio renascentista Miguel Angel Buonarroti.



"Vocês, pais, pensaram no Batismo antes que seu filho ou filha viesse ao mundo (...). Podemos dizer que esta foi sua primeira escolha educativa como testemunhas da fé com seus filhos", declarou o papa, que até 2008 usava um altar móvel diante da parede frontal da Capela, como fazia seu antecessor, João Paulo II (1).



"Educar é uma tarefa trabalhosa, algumas vezes árdua para nossas capacidades humanas, sempre limitadas. Mas educar se transforma em uma missão maravilhosa se cumprida em colaboração com Deus, que é o primeiro e verdadeiro educador de todo homem", acrescentou.

Bento XVI destacou que os adultos são os primeiros que devem se "alimentar das fontes" de salvação - a palavra de Deus e os sacramentos -, para assim poder "guiar os mais jovens em seu crescimento".

"Os pais não são a fonte, como tampouco nós sacerdotes: somos canais, através dos quais se passa a linfa vital do amor de Deus. Se nos afastamos da fonte, nós mesmos, em primeiro lugar, o acusamos negativamente e já não estaremos mais preparados para educar os demais", afirmou o papa (1).

Segundo ele, a reza é a primeira condição para poder educar, pois permite ouvir as "inspirações de Deus" e, junto aos sacramentos, oferece essa "luz de verdade" pela qual o educador pode, ao mesmo tempo, "usar doçura e firmeza, calar e falar no momento adequado, repreender e corrigir do modo adequado".

"O educador cumpre seu dever até o fim. Não poupa sua presença atenta e fiel, mas seu objetivo é que aquele que está sendo educado ouça a voz da verdade falar a seu coração e a siga em um caminho pessoal", acrescentou o pontífice (1).

Antes de sermos mestres dos outros, precisamos dar testemunho, pois se as pessoas vendo as nossas obras boas possam aderir a Jesus, pois vale a pena seguir Cristo. Nele somos agraciados sempre com dons que nos ajudam a ter estatura de homens livres que leva a melhorar o ambiente em que nós situarmos. O aroma dos cristãos que saem do batismo inunda todo ambiente. Esse perfume nos faz bem e ainda propaga a pessoa de Jesus.

Que a nossa oração seja acompanhada no amor aos irmãos sem prejuízo de ninguém.

Que a aurora de dias melhores esteja em todos os lugares, manifestando assim o amor infinito de Deus por nós (2).

Amém!


(1) > Notícia tirada do portal www.uol.com.br
(2) > Reflexão do teólogo Jose Benedito Schumann Cunha 08-01-2012

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 08 de janeiro de 2012

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"Acontece" e "Nós dois", por Cartola


Imagem registrada de dentro de ônibus das obras de reforma do Estádio "Governador Magalhães Pinto", o popular "Mineirão", em Belo Horizonte (MG), que sediará jogo de semifinal da Copa do Mundo de 2014; a imagem foi registrada durante viagem de formação em dezembro de 2011 do Projeto "Escola da Cidadania Dom Luciano Mendes de Almeida" na Arquidiocese de Montes Claros, um dos vários trabalhos sociais incentivados pela Associação de Apoio, Proteção e Amparo à Criança (AAPAC), única entidade da sociedade civil mineira a receber, em 2011, a Comenda do Mérito da Saúde do Governo do Estado

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Papa explica caráter teológico da Última Ceia de Jesus

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

No mundo em que vivemos é preciso encontrar forças em Deus para continuar caminhando na esperança de dias melhores. A violência, o mal, as corrupções de pessoas que deveriam praticar o bem nos afetam e nos sufocam até o ponto de querermos parar no desânimo. Nesta hora de desalento e desconforto, nós fixamos o nosso olhar na celebração da Ceia do Senhor.

Jesus, o Pão da Vida, sabia que ia morrer de modo injusto pelos homens para poder nos resgatar do mal do pecado. Então Ele ceia com seus discípulos, institui a Eucaristia e ainda dá demonstração de humildade, quando se levanta e lava os pés dos apóstolos. Esse gesto Dele nos impele para fazer o mesmo e, desse modo, o mundo se transforma, pois estaremos em atitude de serviço e doação aos mais necessitados de nossa ajuda humanitária (2).

Na audiência geral desta quarta-feira, Bento XVI assistiu à apresentação de um grupo de circo. O santo padre, o papa Bento XVI, deu continuidade nesta quarta-feira, 11, ao ciclo de catequeses sobre oração, dentro do qual, dedica uma série de discursos sobre a Oração de Jesus. Dirigindo-se aos milhares de peregrinos na Sala de Audiências Paulo VI, no Vaticano, o sumo pontífice fez uma profunda meditação sobre a oração de Jesus na Última Ceia. "Jesus olha para a sua paixão, morte e ressurreição plenamente consciente. Ele quer viver esta Ceia com seus discípulos. Jesus celebra a sua Páscoa, antecipa a sua Cruz e a sua Ressurreição", explicou (1).

Dando continuidade ao discurso, o santo padre explicou todos os aspectos da chamada "Ceia do Adeus", que também institui a Celebração da Eucaristia. "Qual é então o núcleo desta Ceia? São os gestos do partir o pão, do distribuí-lo aos seus e do partilhar o cálice de vinho com as palavras que os acompanham e, no contexto de oração no qual se colocam: é a instituição da Eucaristia, é a grande oração de Jesus e da Igreja", salientou.

Ao explicar sobre o ápice da doação do Senhor, o pontífice falou sobre a oração de Jesus que sustenta os discípulos e sustenta cada pessoa através do Sacramento do amor. "A oração de Jesus, quando se aproxima a prova também para os seus discípulos, os sustenta diante da fraqueza, da fadiga de compreender que a via de Deus passa através do Mistério Pascal de morte e ressurreição, antecipado na oferta do pão e do vinho. A Eucaristia é alimento dos peregrinos que se torna força também para quem está cansado, desorientado, esgotado", afirmou (1).

As palavras do nosso papa nos mostram que sem Jesus nós fracassamos quando abatem em nossa vida as injustiças e isso nos deixa desorientados. Jesus nos mostra a via que nos leva a termos força, coragem e destemor diante de todos os desafios deste mundo. Com a Eucaristia, nós podemos encontrar as energias necessárias para estar firmes no projeto de Cristo.

A salvação não é uma utopia, mas uma realidade em Cristo que nos faz mergulhar no seu Mistério Pascal que traz a vida em abundância a todos. O pão partilhado e o vinho bebido se tornam corpo e sangue de Cristo que nos satisfaz plenamente e ainda nos habilita para a vida eterna.

Temos coragem Naquele que é Senhor da Vida e vencedor da Morte para sempre. Jesus é Rei no serviço do amor-doação que nos liberta para sempre e nos dignifica para participar do seu Reino de Amor para sempre (2).

Amém!


(1) > www.cancaonova.com
(2) > Reflexão do teólogo José Benedito Schumann Cunha 11-01-2012

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Estádio "Mineirinho", em Belo Horizonte (MG), em imagem registrada em dezembro de 2011 pelo Projeto "Escola da Cidadania Dom Luciano Mendes de Almeida" na Arquidiocese de Montes Claros, um dos trabalhos sociais incentivados pela Associação de Apoio, Proteção e Amparo à Criança (AAPAC), única entidade da sociedade civil mineira a receber, em 2011, a Comenda do Mérito da Saúde do Governo do Estado

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

MODESTA RECEITA - Doce de Leite à Moda do Padre

(POR dona Maria do Rosário, mais conhecida por “Nenzinha de Ló”)

Maria do Rosário Pereira de Alcântara nasceu em 21 de junho de 1957. É casada há 33 anos com Lorival Pereira dos Santos, com quem tem três filhos: Elisângela Pereira de Jesus Borges, Alexandre dos Santos e Eliene Pereira de Alcântara. Mora na Fazenda Buriti, município de Cristália, há 24 anos. É doceira há 30 anos. Seus doces são conhecidos e saboreados em toda a região de Cristália pelo inconfundível e delicioso sabor.

CONFIRA abaixo a receita, que é publicada neste blog a pedido do padre Inivaldo Fernandes de Lima, primeiro sacerdote a residir na Quase-Paróquia Nossa Senhora da Conceição, Setor Leste da Arquidiocese de Montes Claros


Imagens extraídas do site www.comida.ig.com.br

INGREDIENTES

5 litros de leite (o leite deve ser tirado bem cedo e a vaca deve estar presa cedo da noite para melhor qualidade do leite; a vaca deve ser alimentada com capim natural ou cana; nada de ração que contenha química)

250 gramas (3 xícaras) de açúcar granulado

MODO DE PREPARO

Coloque o leite para ferver e, após a primeira fervura, acrescente o açúcar. Mexa ininterruptamente com colher de pau até atingir o ponto desejado. Deixe o doce esfriar por algumas horas e leve-o à geladeira para ganhar maciez. Depois de algum tempo na geladeira, sirva-se desta delícia ou sirva esta delícia a convidados. Use panela de ferro, caldeirão de cobre ou panela de alumínio batido. Esta receita rende lata de 1 quilo de doce de leite. Ao longo da preparação, paciência e muita oração!!! Devem-se acrescentar aos poucos os ingredientes. “Teremos assim o Doce de Leite à Moda do Padre. Beleza?! Beleza?!”, conta o sacerdote que sugeriu a publicação da receita neste blog.

Padre Inivaldo Fernandes de Lima é hoje administrador paroquial da Quase-Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Cristália, no Setor Leste Arquidiocesano. É o primeiro sacerdote a residir em Cristália. Foi pároco da Paróquia São Sebastião de Taiobeiras, onde tomou posse em 18 de fevereiro de 2007. Foi administrador paroquial da Quase-Paróquia São Sebastião de Berizal. Desenvolveu trabalho pastoral e missionário no Setor Norte Arquidiocesano, quando se destacou na Paróquia São Geraldo de Salinas. Seu e-mail é padredochapeu.beleza@gmail.com. Ele nasceu em 27 de outubro de 1968, em São Sebastião do Passé, Bahia. Foi ordenado sacerdote diocesano na Arquidiocese de Montes Claros em 2002. É formado em Filosofia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em parceria com a Faculdade Batista Brasileira (FBB) e em Teologia pelo Seminário Maior Imaculado Coração de Maria de Montes Claros. É pós-graduando em Políticas Públicas e Docência do Ensino Superior pelas Faculdades Integradas do Norte de Minas (Funorte), em MOC.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Jesus mora onde há projeto de vida

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Depois de transcorrido o Tempo do Natal, iniciamos, em toda a Igreja, o Tempo Comum. Durante esse tempo, percorremos liturgicamente a História de Salvação do nosso Deus. Celebrar esse tempo é estar disposto a conhecer Jesus, a sua ação pública e o chamado dos apóstolos para a missão. Deus sempre toma iniciativa do chamado e espera que cada um responda com generosidade.

No Livro de Samuel, temos a figura desse no silêncio da noite. Esse se ENCONTRA com Deus, que o “chama”. Deus sempre toma iniciativa do chamado e é um dom gratuito Dele para nós. O profeta é chamado por Deus, mas é preciso que O escute com coração aberto.

A missão é dada a pessoa por Deus no chamado do nome. O interessante desta passagem bíblica é que Deus chama na noite, longe da correria do dia que, muitas vezes, sufocam a voz Deus para nós. No principio, Samuel não reconhece a voz de Deus, mas, depois de quatro vezes que Deus o chama e com auxílio de Elias, Samuel deixa Deus falar a ele (Cf. 1 Sm 3, 3b-10-19).

Deus nunca Se cansa de nos chamar para o seu projeto de vida, mas é preciso que nós façamos igual a Samuel, quando esse diz: “Fala, Senhor, o teu servo escuta”. Isto mostra a total disponibilidade de Samuel para o chamado de Deus, e nós devemos seguir esse exemplo dele. Somos chamados sempre por Deus para uma missão no mundo.

Na Primeira Carta aos Coríntio, nos é mostrado Paulo, que afirma dizendo que, pelo Batismo, o cristão se encontrou com Cristo e tornou-se templo do Espírito Santo. Não podemos profanar esse templo. Não se deixe enganar pelos desejos deste mundo que, muitas vezes, nos atrasam e ainda nos faz distantes de Deus e dos irmãos. O nosso corpo deve resplandecer a presença de Cristo (Cf. 1 Cor 6, 13c-15a.17-20).

No evangelista São João, temos o ENCONTRO dos PRIMEIROS DISCÍPULOS com Jesus (Jo 1, 35-42). Aqui vemos que Jesus é que chama os seus colaboradores. Agora, após o testemunho de João Batista, que aponta Jesus para que todos o sigam, assim André e Felipe seguem o cordeiro de Deus, mas timidamente. Jesus vai ao encontro deles e pergunta o que procurais? Eles perguntam onde moras, mas Jesus diz vinde e vede. Para seguir Jesus, é preciso fazer a experiência de estar com Jesus e viver o seu projeto.

Esta experiência deles com Jesus levam-os a Pedro e a Natanael, dizendo “encontramos o Cristo”. O interessante nesse episódio é que nos interpela a seguinte situação, que é: só podemos conhecer Jesus se alguém falar Dele para nós. Isto é ilustrado, de modo categórico para nós, quando Batista aponta Jesus para eles e eles apontam Jesus para Pedro e Natanael.

Vocação é um convite de Deus a nós que se faz através dos fatos, das pessoas e dos sinais que mostram Cristo para nós. Estamos à procura e vamos encontrá-Lo na medida em que nos deixamos ser encontrados por Deus.

O silêncio permite ouvir Deus que nos fala sempre. Deus quer dar vida para todos e o que nós estamos fazendo para ouvir Deus? O que nos faz seguir Jesus hoje? A resposta está na nossa busca sincera desse Deus na comunidade, na família e no mundo onde Ele sempre se manifesta a nós, trazendo a paz, a justiça, a solidariedade, o amor-perdão e tudo de bom que nos leva a ter liberdade e vida plena.

Deixa Jesus falar para nós e fiquemos disponíveis como servos.

Amém!


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Texto pensado, produzido e escrito em 14 de janeiro de 2012

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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

FRATERNIDADE E SAÚDE PÚBLICA "Que a saúde se difunda sobre a terra" (Eclo 38, 8)

POR Ricardo Soares de Oliveira
rickenfermeiromoc@yahoo.com.br

A saúde é um dos temas mais debatidos na atualidade, principalmente as condições do acesso aos serviços de saúde oferecidos aos usuários. O Artigo 2º da Lei 8.080, considerada uma das leis orgânicas da saúde pública no Brasil, diz que a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

Do ponto de vista da legislação, pode-se dizer que no Brasil existe um dos mais completos e perfeitos sistemas de saúde pública do mundo. Diante daquele Artigo da Lei 8.080, poderíamos viajar em nosso imaginário com a certeza de usufruir do melhor plano de saúde gratuito que já existiu. Um verdadeiro paradoxo. Se olharmos pela ótica da legislação, estamos diante de uma das melhores legislações já elaboradas no Brasil, quiçá do mundo inteiro, uma vez que vários outros países procuram no Sistema Único de Saúde (SUS) a referência necessária para implantação de seus sistemas públicos de saúde.

Entretanto, lá na ponta, aparece a realidade, que contrasta com a legislação, usuários que batem, de porta em porta, procurando por atendimento, às vezes por um simples atendimento sem, no entanto, obter êxito.



O SUS é um excelente modelo de plano de saúde gratuito, entretanto, há que se considerar as disparidades nacionais em um país de dimensões continentais como o nosso, as particularidades de cada região, as dificuldades, o perfil epidemiológico e sanitário que variam até mesmo entre estados vizinhos. Não é possível fazer promoção de saúde com uma tabela que paga por procedimentos, tanto de baixa, quanto de média e alta complexidade, valores irrisórios se considerarmos valores racionais de mercado.

Em se tratando da defasagem da tabela do SUS, a dificuldade enfrentada pelos usuários em conseguir realizar um pequeno procedimento simples que seja, é tão grande em alguns casos, que estes, desesperados, sem conhecerem os conceitos verdadeiros sobre a doença em si e tomados por um temor fantasioso imposto por profissionais gananciosos ou serviços de saúde com mentalidade capitalista, partem para o serviço privado, dispondo, inclusive, de bens essenciais ou, até mesmo, lançam mão de empréstimo para pagamento daquele procedimento.

Nisso o SUS contribui para o fortalecimento do sistema privado de saúde no Brasil. No momento em que não fortalece suas bases, ou seja, seus serviços, subliminarmente, o SUS transfere para a iniciativa privada a responsabilidade de prover saúde a qualquer custo, ditado pelas leis do mercado, da oferta e da procura. Uma clássica política neoliberal, que há tempos vem sendo implantada no mundo, no Brasil mais recentemente, mas com raízes bem firmes que se perpetua numa pseudo imagem paternalista ou assistencialista que o mascara com a implementação de alguns programas e ações sociais pelas três esferas de governo (municipal, estadual e federal).

Não é verdade que a saúde pública no Brasil está um desastre. Temos um dos melhores, se não, o melhor sistema público de saúde do mundo. Temos serviços que são exemplos a serem seguidos, com o caso das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), serviços de atendimentos de urgência e emergência cardiológica, serviços que realizam cirurgias cardíacas, atendimento ao paciente com câncer nas instituições públicas, serviços de hemodiálises, dentre outros.

Todos estes serviços, o SUS paga valores consideráveis, tanto para os profissionais médicos, quanto paras as instituições hospitalares que os ofertam. O problema são os valores pagos para realização dos outros serviços, dos quais possuem maior demanda em relação àqueles agravos anteriores. Na maioria das vezes, são valores baixos e muito defasados, causando desinteresse na realização dos outros serviços por parte dos prestadores de trabalho e pelos profissionais de saúde.

Na contramão desse disparate, encontram-se os profissionais de saúde, principalmente àqueles com menor valorização salarial e profissional, como é o caso da Enfermagem. Muitos desses profissionais de saúde trabalham em regime de opressão, sobrecarga de trabalho e, muitas vezes, precisam trabalhar em mais de um local para compensar os baixos salários. Os salários e as péssimas condições de trabalho não os desmotivam a cuidar dos usuários da saúde pública, de forma fraterna e amorosa.

Sabem da importância do calor humano para a recuperação dos doentes, são verdadeiros agentes difusores da saúde sobre a terra.


Ricardo Soares de Oliveira tem 36 anos. É casado com Edna e pai de dois filhos: Rafaell e Samuell. É enfermeiro com especialidade em Enfermagem Cardiológica, em Docência do Ensino Superior e em Saúde Pública com Ênfase em Saúde da Família. É professor de Enfermagem na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Faz trabalhos voluntários na Paróquia Santa Rita de Cássia de MOC e na Pastoral Catequética. É catequista da Perseverança. É membro da Pastoral da Comunicação Paroquial e Arquidiocesana. Foi vice-coordenador da Pastoral do Menor da Arquidiocese de Montes Claros (2009-2010). Ricardo Soares de Oliveira também é formado em Filosofia.


Esposa de Ricardo Soares de Oliveira, Edna,
também enfermeira, cuida do segundo filho do casal

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Para encontrar Deus, é preciso descer do cavalo da razão, diz papa

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

É Natal do Senhor e quanta alegria que inunda o nosso ser. Deus está conosco e veio permanecer entre nós. Deus realmente nos ama muito por isso. Ele enviou seu filho único que nos dá a certeza de que temos salvação. Não estamos mais perdidos na escuridão do erro e do pecado, pois a Luz, que irradia do menino Jesus a nós, nos permite reconhecer a nossa fragilidade e mergulhar no amor Dele que nos liberta de todo mal. Temos vida nova na vida de Jesus. Realmente, Deus apareceu entre nós e cabe a nós estar com Ele sempre numa adesão completa que se traduz numa vida convertida e coerente ao projeto de vida deste Deus que nos ama muito.

"Manifestaram-se a bondade de Deus e o seu amor pelos homens: certeza nova e consoladora do Natal". O papa Bento XVI presidiu a Santa Missa da Noite na Solenidade do Natal do Senhor neste sábado (24/12/2011). A celebração aconteceu na Basílica Vaticana, às 22h (horário de Roma - 19h no horário de Brasília/DF). Na homilia, o pontífice recordou que, na igreja da Natividade de Jesus, em Belém, portal de cinco metros e meio de altura foi, em grande parte, tapado, restando apenas uma entrada com metro e meio de altura. Isso foi feito, sobretudo com a intenção de evitar que se entrasse a cavalo na casa de Deus (www.cancaonova.com).

"Quem deseja entrar no lugar do nascimento de Jesus deve inclinar-se. Parece-me que nisto se encerra uma verdade mais profunda, pela qual nós queremos deixar tocar nesta noite santa: se quisermos encontrar Deus manifestado como menino, então devemos descer do cavalo da nossa razão 'iluminada'. Devemos depor as nossas falsas certezas, a nossa soberba intelectual, que nos impede de perceber a proximidade de Deus", destacou.

Nessa perspectiva, a atitude correta é daquele que se inclina, caminhar espiritualmente, por assim dizer, a pé, para poder entrar pelo portal da fé e encontrar o Deus que é diferente dos preconceitos e opiniões humanas (www.cancaonova.com).

A partir da palavra inicial da leitura litúrgica da Carta do Apóstolo São Paulo a Tito (apparuit = manifestou-se), Bento XVI destacou que essa é uma palavra programática escolhida pela Igreja para exprimir, resumidamente, a essência do Natal.

Na Igreja antiga, a grande alegria do Natal era exatamente afirmar que Deus se manifestou, já não é mais apenas uma ideia. "Mas agora perguntamo-nos: Como Se manifestou? Ele verdadeiramente quem é? Deus é pura bondade. [...] 'Manifestaram-se a bondade de Deus e o seu amor pelos homens': eis a certeza nova e consoladora que nos é dada no Natal. Deus manifestou-Se... como menino. É precisamente assim que Ele Se contrapõe a toda a violência e traz uma mensagem de paz", disse.

Nesse sentido, o Natal é epifania, a manifestação de Deus e da sua grande luz num menino que nasceu para toda a humanidade (www.cancaonova.com).

O bispo de Roma recordou ainda que, em 1223, Francisco de Assis celebrou, em Greccio (Itália), o Natal com um boi, um jumento e uma manjedoura cheia de feno, tornando visível uma nova dimensão do mistério do Natal, e iniciando a tradição do presépio. "Tudo isto não tem nada de sentimentalismo. É precisamente na nova experiência da realidade da humanidade de Jesus que se revela o grande mistério da fé. Francisco amava Jesus menino, porque, neste ser menino, tornou-se-lhe clara a humildade de Deus. Deus tornou-Se pobre".

Por sua vez, hoje, o Natal tornou-se uma festa dos negócios que esconde o mistério da humildade de Deus, que também convida o homem à humildade e à simplicidade (www.cancaonova.com).

"Peçamos ao Senhor que nos ajude a alongar o olhar para além das fachadas lampejantes deste tempo a fim de podermos encontrar o menino no estábulo de Belém e, assim, descobrirmos a autêntica alegria e a verdadeira luz".

Enfim, o bispo de Roma exortou a rezar também e, sobretudo por todos aqueles que são obrigados a viver o Natal às margens da sociedade. "Na pobreza, no sofrimento, na condição de emigrante, pedindo que se lhes manifeste a bondade de Deus no seu esplendor, que nos toque a todos, a eles e a nós, aquela bondade que Deus quis, com o nascimento de seu Filho no estábulo, trazer ao mundo" (www.cancaonova.com).

Nesse dia em que celebramos o Natal de Jesus, possamos comprometer com Ele numa vida coerente aos valores cristãos. Não podemos achar que somos suficientes e que não precisamos de Deus. Devemos procurar ser humildes e simples nas atitudes e no proceder para que muitos, nos vendo, vejam Jesus que nasce para todos.

Que o nosso coração seja um presépio acolhedor de Jesus e que possamos manifestá-Lo aos homens que Deus veio até nós porque nos ama muito. O Reino de Deus acontece na medida em que testemunhamos que Jesus é o Senhor, o Filho do Altíssimo, o Príncipe da Paz e que se tornou humano no seio de Maria para trazer a todos nós o projeto de salvação do nosso Deus à humanidade decaída pelo pecado.

A Luz de Belém ilumine a todos!

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 24 de dezembro de 2011

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13/02/2012 às 18h
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Epifania nos ilumina com nova luz

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs,

Deus se fez homem para que cada um de nós se aproximasse Dele, pois Ele é a luz que ilumina a nossa vida. Temos a liberdade de escolha, pois o amor inunda o nosso ser. Deus nos ama e nos dá o presente de muito valor, que é Jesus, o príncipe da paz. O cristão é convidado a ser portador dessa luz de Cristo a todos que o cerca. É uma luz que não ofusca e nem nos deixa cegos, pois ela nos leva a Deus sempre. Celebrar a Epifania do Senhor é agradecer esse Deus que deixou ser visto por todos, principalmente os pobres e humildes. Somos enriquecidos pelo grande amor de Deus que nos salva e ainda nos liberta da escravidão do pecado (2).

Ainda durante o Ângelus do dia 06-01-2012, o santo padre, o papa Bento XVI, destacou a Epifania como um “festival de luz”. “Essa ‘nova luz’”, disse o papa, “que é acesa na véspera de Natal e que hoje começa a brilhar sobre o mundo, como sugere a imagem da estrela, é um sinal celeste que chamou a atenção dos Magos e guiou-os em sua viagem para a Judeia”. O tema da luz é fundamental para a Solenidade da Epifania, também por motivos sazonais, pois, no Hemisfério Norte, após o solstício de inverno, “o dia se torna novamente mais longo em relação à noite”, explicou o papa (1).

Da mesma forma, Jesus aparece no horizonte da humanidade “para iluminar a vida pessoal de cada um de nós e para guiar-nos, todos juntos, em direção à meta da nossa peregrinação em direção à terra da liberdade e da paz, onde viveremos para sempre em plena comunhão com Deus e entre nós”. O convite do profeta Isaías, exortando Jerusalém a reerguer-se (Is 60, 1-2) é aplicável à Igreja e ao mundo hoje que, “com todos os seus recursos, é incapaz de iluminar a humanidade na orientação de seu caminho”.

E se, por um lado, a civilização ocidental parece ter perdido o seu caminho e “navega sem rumo”, a Igreja, “graças às palavras de Deus, enxerga através deste nevoeiro”. “Mesmo sem ‘soluções técnicas’, ela mantém o olhar no seu objetivo e fornece a luz do Evangelho a todas as pessoas de boa vontade, seja qual for sua nação e cultura”. Esta missão é também esperada pelos representantes pontifícios junto aos estados e às organizações internacionais (1).

Depois de rezar o Ângelus, o santo padre dirigiu suas saudações às Igrejas Orientais que, de acordo com o calendário juliano, celebram o Natal. Bento XVI recordou que a Epifania é também o dia da Jornada Missionária das Crianças, promovida pela Pontifícia Obra da Santa Infância, uma oportunidade para unir as crianças de todo o mundo a apoiar projetos de solidariedade entre elas. “Que o vosso coração esteja aberto para o mundo, tal como o coração de Jesus, mas sejam atentos a quem mora perto de vocês, estejam sempre prontos a dar uma mão”, orientou o papa, dirigindo-se às crianças e jovens presentes (1).

Depois de refletir nas palavras do nosso papa, que nos orienta para a jornada desta vida que cada um deve assumir, somos chamados a levar Jesus a todos, sem perder a esperança de dias melhores. Esse sonho deve ser acalentado por todos, porque é possível que o mundo mude. Deus se faz presente em todas as situações, mesmo onde há trevas do erro e do ódio, pois Nele vem a luz da verdade e do amor que restaura todas as relações humanas. Onde tem Jesus existirá sempre a paz, a justiça, o amor, o perdão e a concórdia entre as pessoas (2).

Amém!


(1) > www.zenit.org
(2) > Reflexão do teólogo José Benedito Schumann Cunha

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