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O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

quarta-feira, 31 de julho de 2013

A importância para a América Latina da viagem do papa ao Brasil

A importância para a América Latina da viagem do papa ao Brasil
El País Juan Arias 31/07/201306h01

28.jul.2013 - "Se uma pessoa é gay, busca Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?", afirmou Francisco aos cerca de 70 jornalistas que embarcaram do Rio de Janeiro a Roma com ele, após a JMJ (Jornada Mundial da Juventude). "O problema não é ter essa tendência [gay]. Devemos ser como irmãos. O problema é o lobby dessa tendência, da tendência de pessoas gananciosas: lobby político, de maçons, tantos lobbies. Esse é o pior problema", afirmou Leia mais Arte/UOL
Os milhares de peregrinos que foram ao Rio para se encontrar com o primeiro papa latino-americano estão voltando para seus países. No Brasil ficou um rastro de bem-estar deixado pelos sorrisos e a alegria de Francisco, misturados com os de cerca de 3 milhões de jovens que transformaram Copacabana, a praia mais sensual do mundo, em um grande "altar de fé e alegre confraternização", como escreve a imprensa local.

Hoje, depois do benéfico tsunami, começa-se a analisar as consequências da primeira viagem internacional do primeiro papa não europeu a seu continente de origem.

JORNALISTAS DO UOL CONTAM SUA VISÃO DA JORNADA

Nacho Doce/Reuters
Durante oito dias, equipes de reportagem do UOL Notícias que ficaram imersas na cobertura da Jornada Mundial da Juventude reuniram impressões e observações das mais diversas.

Foi um período de convívio com os peregrinos, seguindo de perto a agenda do pontífice e acompanhando as principais consequências do encontro para o morador do Rio de Janeiro.

Leia as impressões
As primeiras sensações são de que a viagem com as simples e ao mesmo tempo substanciais mensagens deixadas por Francisco poderia ter uma importância para todo o continente americano que vai além da fé e da igreja romana.

E terá para todo o continente que não é só o que contém proporcionalmente o maior número de cristãos, como se trata de um pedaço do planeta cheio de paradoxos. Dele vai depender a esperança de alimentos e água potável do mundo. Dele pode chegar uma mensagem de sangue jovem cheia de entusiasmo e com vontade de viver sem perder a esperança no futuro.

Ao mesmo tempo, é um continente onde as feridas da desigualdade continuam sangrando e onde faltam líderes e estadistas políticos e sociais capazes de receber e dar vida a essa seiva de um continente ainda jovem e criativo, com mil potencialidades ainda por desenvolver.

O chamado de Francisco à hierarquia eclesiástica latino-americana, pedindo-lhe que deixe seus palácios para ir ao encontro da periferia excluída do bem-estar e que não tenha medo de se comprometer com os que continuam sofrendo o peso da exclusão, não deixará de ter repercussões no mundo político.

Todos os estilos de ser católico desfilaram na areia do Rio
A dura condenação da "ideologização do Evangelho" e o apelo premente para privilegiar o "agora" na evangelização, assim como o incentivo aos jovens para que saiam à rua para reivindicar seus direitos em nome da fé, podem ter consequências ainda imprevisíveis no futuro político do continente.

O Brasil foi só uma amostra, mas aqui todos falam em uma revolução. Neste continente a religiosidade popular, a mistura de fé e política, continua sendo determinante para seu desenvolvimento sociológico e até econômico.

Os católicos diminuem, mas suas perdas não são levadas pelo rio do agnosticismo ou da incredulidade, senão para outras igrejas cristãs. E o cristianismo está no genoma do continente. No Brasil se declaram cristãos, entre católicos e evangélicos, mais de 80% da população. Essa realidade, que não deve ser muito diferente no resto do continente, é importante para poder medir o peso que pode representar uma revolução da igreja que privilegie os excluídos.

Uma revolução que assente as bases de uma laicidade saudável, que respeite todas as crenças e que seja um estímulo aos jovens, que são o futuro do continente, para que "não se deixem roubar a esperança", para que lutem a favor de uma sociedade mais igual e fraterna.

Os políticos que atuam em um continente no qual a fé cristã continua sendo majoritária não poderão deixar de levar em conta esse novo vendaval de renovação lançado por um papa que sabe ser franciscano, fraterno, simples e sorridente na rua, e jesuíta severo, exigente, quando se encerra sozinho com a hierarquia da igreja.

No Evangelho de Marcos, Natanael pergunta: "E de Nazaré pode sair algo bom?" Nazaré era no tempo de Jesus a periferia da Palestina e nem aparecia nos mapas da época.

Da costela do judaísmo nasceu, entretanto, uma crença religiosa, a cristã, que com todos os vendavais sofridos ao longo da história continua de pé e viva depois de mais de 2.000 anos e com uma capacidade de se refazer de suas culpas que muitas instituições políticas invejariam.


Hoje os países de longa história como a Europa poderiam também se perguntar como novos Natanaéis: "E algo bom pode sair da América Latina e da mão de um papa latino-americano?" O tempo dirá.

fonte: www.uol.com.br 

terça-feira, 30 de julho de 2013

UOL na JMJ: Reunião de multidão pacífica impressiona e dá esperança a todos

UOL na JMJ: Reunião de multidão pacífica impressiona e dá esperança a todos
do UOL 30/07/201306h00 Bruno Pedersoli e Denis Armelini


Cinegrafistas

Bruno Pedersoli: Durante a cobertura da Jornada Mundial da Juventude, mesmo sendo de outra religião cristã, pude sentir o quanto esse evento católico renovou a esperança não só de peregrinos, mas também daqueles que trabalharam para transmitir as notícias para o Brasil e para mundo, assim como todos aqueles que as receberam.

Pude perceber, durante a produção de matérias, que a maioria dos jovens, apesar de diferentes propósitos, estava no Rio de Janeiro por livre espontânea vontade.

O que me comoveu, no entanto, foi ver a emoção de algumas crianças que foram trazidas pelos pais. Muitas não sabiam nem o que estava acontecendo, apenas reproduziam o que os pais diziam. Até podiam saber quem era o papa Francisco, mas não tinham a mínima ideia do que ele representava.

29.jul.2013 - Papa Francisco coloca uma bola com as cores da bandeira do Brasil e com o símbolo da JMJ (Jornada Mundial da Juventide) em altar na basílica de Santa Maria Maior, em Roma, nesta segunda-feira (29) Osservatore Romano/EFE
A surpresa veio quando, durante o acompanhamento da passagem do pontífice próximo ao Forte de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, pude presenciar uma criança de apenas dois anos chorar e dar tchau ao argentino. Foi algo muito espontâneo, que comprova a esperança motivada por esse momento histórico.

Denis Armelini: Nem mesmo em uma viagem internacional é possível ter contato com tanta diversidade cultural. Eram pessoas de todos os continentes reunidas em um só lugar e que, muito mais do que conhecimento religioso, puderam compartilhar histórias e aprender a conviver com a diversidade. 

Jovens e adultos que jamais tinham se visto, mas que se tratavam como se fossem amigos. O mais impressionante foi passar seis dias junto com essa multidão de jovens e não presenciar uma vez sequer brigas ou qualquer outro tipo de agressão.





colaboração: Jose Benedito Schumann Cunha

O neopaganismo e os animais de estimação

O neopaganismo e os animais de estimação

O neopaganismo e os animais de estimação

19 junho 2013 Autor: Bíblia Católica | Postado em: Espiritualidade

Criança é proibida de brincar em parque por “perturbar” o cachorro de uma senhora

Queridos irmãos e irmãs, se a sociedade vai mal, se há cultura da morte a favor do aborto e da eutanásia, que se alastra pelo mundo a fora, tudo isso é vestígio que ela está se distanciando de Deus e se afastando da pessoa humana, trazendo confusão na rede da dignidade humana. Nós somos feitos a imagens e semelhança de Deus e se desvalorizar a vida das crianças e dos  idosos, estamos infligindo o mandamento da vida de Deus. Podemos até ajudar que as criaturas tenham vida e preservá-la, mas nunca devemos deixar uma criança morrer de fome no mundo. Temos assistido muito mortalidade pelo mundo devido a miséria humana causada pelo desperdício e gastos supérfluos para coisas. Há muitas celebridades adotaram crianças em estagio de morte e assim davam a elas o direito da vida. ( Jose Benedito Schumann )

O neopaganismo e os animais de estimação

O escritor inglês G.K. Chesterton costumava dizer que “quando os homens deixam de acreditar em Deus, não significa que eles passam a acreditar em nada; eles passam a acreditar em qualquer coisa”. Uma notícia absurda sobre a cidade italiana de Veneza confirma o pensamento do escritor. Segundo os jornais locais, crianças de 2 à 8 anos teriam sido proibidas de brincar num parque da região de Villa Groggia, após uma madame ter reclamado às autoridades que o seu cão estava sendo perturbado.

O caso, apesar da singularidade, demonstra a situação grave na qual se encontra não somente a Europa, mas praticamente todo o Ocidente. Enquanto o número de animais domésticos cresce, a curva da taxa de natalidade cai vertiginosamente. Neste quadro de ofuscamento da razão e do bom senso se insere o episódio de Veneza que, mesmo sendo excepcional, pode vir a se tornar rotina futuramente: se animais têm os mesmos direitos que o ser humano é lógico supor que em breve poderá se verificar situações em que as exigências de um entrarão em conflito com as necessidades do outro.

Já o então Cardeal Jorge Bergoglio denunciava essa forma de pensamento. Para o futuro Papa Francisco, estava claro que se tratava de um neopaganismo. Em uma entrevista ao canal americano EWTN, o Santo Padre citava uma pesquisa a respeito de gastos supérfluos da sociedade e, em primeiro lugar, estava nada menos que o gasto com “mascotes”. Segundo Francisco, esse tipo de comportamento, que se baseia na compra de afeto, é uma idolatria e caricatura do amor.

O Catecismo da Igreja Católica ensina que os animais e os recursos da criação estão naturalmente ordenados para o bem comum da humanidade. Apesar de lembrar ser “contrário à dignidade humana fazer os animais sofrerem inutilmente e desperdiçar suas vidas”, o Catecismo também alerta para o perigo de se “gastar com eles o que deveria prioritariamente aliviar a miséria dos homens”. Segundo a doutrina católica, “pode-se amar os animais, porém não se deve orientar para eles o afeto devido exclusivamente às pessoas”, (Cf. CIC. 2418).

Quando a capa de uma revista de grande circulação nacional diz que as mulheres alegremente não almejam mais a maternidade é sinal de que algo muito ruim se passa na cultura do país. Ao mesmo tempo em que se tramitam leis ambientalistas no Congresso, como por exemplo, as que punem por crime inafiançável a quem quebrar um ovo de tartaruga, professores, jornalistas e artistas advogam o aborto por considerar o nascituro apenas um “amontoado de células”. Esta é a consequência de se construir um mundo sem Deus: ele sempre acaba se voltando contra o homem.

Informações: Corrispondenza Romana / Adaptação: Equipe Christo Nihil Praeponere



Será Francisco o novo Moisés da igreja?

Será Francisco o novo Moisés da igreja?

Imprensa internacional destaca visita do papa Francisco ao Brasil19 fotos 15 / 19
29.jul.2013 - A entrevista pouco usual de quase uma hora e meia que o papa Francisco concedeu a jornalistas que o acompanhavam no voo do Rio para Roma, depois de sete dias de Jornada Mundial da Juventude, foi destaque nos principais jornais do mundo. O jornal italiano "Corriere Della Sera" afirmou que a fala de Francisco foi "uma lição de liberdade que terminou com um aplauso geral de setenta jornalistas de todo o mundo." Leia mais Reprodução/Corriere Della Sera
No Brasil, a igreja - com Francisco como um novo Moisés bíblico - foi chamada a atravessar seu deserto em busca de uma terra nova para fugir da escravidão em que a havia colocado seu afastamento das pessoas.

ANÁLISES

Reinaldo Polito: Com simpatia natural, papa conquista até mesmo antes de falar

Para teólogo, papa Francisco coloca o essencial em palavras simples
É possível que, como Moisés, Francisco também não veja a igreja chegar a essa terra prometida com que ele sonha, na qual não exista a "psicologia de príncipes" nos bispos; na qual estes sejam pobres de coração e de bens; que não suspirem pelas cebolas e os cozidos de carne que deixaram para trás e que não voltem a adorar os bezerros de ouro.

A revolução que o papa lançou do Brasil para todo o mundo, como já se esperava, é séria. Não há dúvidas depois de seu discurso duro, com autoridade, sem concessões, pronunciado aos representantes das conferências episcopais da América Latina e de algum modo para os 3 mil bispos do mundo.

Francisco quer acabar com uma igreja que se revestiu até agora de mil ouropéis ideológicos que pouco têm a ver com a simples, e ao mesmo tempo exigente, proposta evangélica.

Ele desnudou a igreja das falsas ideologias, tanto de esquerda quanto de direita, que haviam mudado a ideia evangélica do encontro com os excluídos, da misericórdia sem reservas, do encontro inclusive corporal, físico, com o próximo, sem medo do corpo, por categorias de sociologia ou de psicologia que acabaram cunhando na igreja uma espiritualidade elitista, desencarnada, sem compromisso com sua realidade primitiva quando desafiava os ídolos do poder.

Ele veio dizer aos bispos que a igreja não pode continuar como até agora. Que tem de mudar de pele, deixar de ser burocrática, esquecer-se dos demônios do carreirismo. Disse-lhes que, mais que no amanhã de suas vidas, pensem no hoje dos que sofrem agora e não podem esperar. "O hoje é a eternidade", disse aos bispos. E esse hoje e esses marginalizados da sociedade são "a carne da igreja".

Até agora, inclusive os papas mais abertos sempre falaram em reformar a cúria, o governo central do Vaticano. Francisco, que também deverá fazer isso e com urgência, propôs no Brasil uma revolução global da igreja.
27.jul.2013 - "Entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo", disse o pontífice, em discurso direcionado a autoridades, diplomatas, políticos e artistas, no Theatro Municipal, na área central do Rio de Janeiro. Segundo ele, um país cresce quando dialogam de modo construtivo as suas diversas riquezas culturais. "Quando os líderes dos diferentes setores me pedem um conselho, a minha resposta é sempre a mesma: diálogo, diálogo, diálogo", afirmou Quando falou sobre a "humildade social", estava traduzindo o mandato evangélico de que o maior se faça o menor para ir ao encontro do próximo, que é um igual a nós.

Ainda não sabemos como os diferentes movimentos da igreja, como o Opus Dei, os pentecostalistas, os da Comunhão e Libertação ou os próprios teólogos da libertação analisarão agora as graves palavras de Francisco no Rio.

Para ele não servem as metodologias liberais nem as marxistas para encarnar o evangelho nas pessoas. Tachou todas elas de ideologias elitistas. Como alternativa para os conceitos políticos de direita, centro ou esquerda, Francisco cunhou para seu pontificado um novo: o das periferias, que é, como disse aos bispos, onde se devem colocar como "pastores", e não como "príncipes"; como anunciadores de esperança, e não como burocratas ou administradores de uma empresa ou uma ONG.

De certo modo, disse aos bispos que deixem de bizantinismo e que saiam à rua a pegar pela mão todos os que buscam ajuda, consolo, conselho ou simplesmente um ombro onde chorar essa dor que não há ideologia capaz de consolar.

Deixarão que Francisco - que se apresentou despojado e próximo das pessoas, sem as insígnias reais do papado - realize essa novidade histórica que obrigará a igreja a uma catarse coletiva? O escutarão e seguirão nessa travessia do deserto? Nessa conversão existencial para desnudar-se, como fez o jovem Francisco, de sua cômoda vida passada para seguir ao pé da letra o Evangelho, compartilhando a vida dos sem poder e sem dinheiro?

Difícil de adivinhar. Moisés não chegou a ver a Terra Prometida, mas o povo judeu conseguiu, afinal, livrar-se da escravidão dos ídolos.

Fonte: www.uol.com.br 30-07-01

Colaboração= Jose Benedito Schumann Cunha

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Artigo 1000 : O amor vem de Deus e nos faz viver o amor

Artigo 1000 : O amor vem de Deus e nos faz viver o amor


Queridos irmãos e irmãs, nesse 1000 artigos desse Blog da Pascoam da ARQUIMOC quer parabenizar esse veiculo de informação, de formação e de evangelização na Palavra de Deus e na difusão de noticias da Igreja e do mundo.
Nós precisamos dar razão a nossa fé diante de tantas informações do Mass media que vem até nós, por isso esse Blog tem a finalidade de difundir a boa noticia de Jesus que nos liberta por inteiro.
Na primeira Carta de São João nos fala que o amor vem de Deus e é por isso que devemos amar uns aos outros. Se não amarmos, então estamos sem conhecer a Deus porque Ele é amor. Deus comprovou o seu amor por nós enviando o seu Filho único e Ele viveu entre nós, simples e despojado sem querer regalias para si, mesmo sendo Deus. Jesus morre por nós e nos cura das chagas do pecado que aniquilou o ser humano. Deus nos amou primeiro sem exigir nada de nós, pois Ele nos ama sempre e pede para nós amarmos uns aos outros como nós mesmos.
Se vivermos o amor, nós vamos revelar Deus aos outros em Cristo, pois Ele revelou o rosto misericordioso de Deus Pai. Nós sabemos que Deus está em nós na ação do Espirito Santo que dá vida e nos impele para missão. Então devemos ser discípulo do amor de Deus a todos para sermos dignos filhos Dele ( cf. 1 Jo 4, 7-16)
         Assim, devemos bendizer a Deus como o salmista que diz: Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem! (Sl 34)
O evangelista São João nos fala do acontecimento da morte de Lazaro e muitos judeus visitaram Marta e Maria para consolá-las, isso é uma atitude de misericórdia e compaixão pela dor dos outros devido a uma perda. Jesus vai também a esta casa e Marta vai ao encontro Dele e diz: "Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te concederá". Respondeu-lhe Jesus: "Teu irmão ressuscitará". Disse Marta: "Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia". Então Jesus disse: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês isto?" Respondeu ela: "Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo". (Jo 11, 22-27)
Ampliar imagemEsta passagem é uma demonstração que Marta tinha confiança em Jesus e responde com fé a sua pergunta, pois quem crê em Cristo tem vida plena, pois mesmo se estivermos morrido, por causa da crença Nele, ressuscitaremos. Jesus é a vida eterna dada a nós para sempre na cruz redentora.

Segue comentário do Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África), Doutor da Igreja  - Sermão 103, 1.5; PL 38, 613 (trad. breviário 29/07)
«Uma mulher chamada Marta recebeu Jesus em sua casa»
«O que fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes» (Mt 25,40). [...] Tu, Marta -, com tua licença o direi, e bendita sejas pelos teus bons serviços - buscas o descanso como recompensa do teu trabalho. Agora estás ocupada com muitos serviços, queres alimentar os corpos que são mortais, embora de pessoas santas. Porventura, quando chegares à outra pátria, poderás encontrar um peregrino a quem hospedar, um faminto com quem repartir o pão, um sequioso a quem dar de beber, um doente a quem visitar, algum litigante a quem reconciliar, algum morto a quem sepultar?
Lá, não haverá nada disso. Que haverá então? O que Maria escolheu: lá, seremos alimentados e não daremos alimento. Lá, há-de cumprir-se em plenitude aquilo que Maria aqui escolheu: daquela mesa opulenta, ela recolhia as migalhas da Palavra do Senhor. Quereis saber o que haverá lá? O próprio Senhor o diz a respeito dos seus servos: «Em verdade vos digo, que ele os mandará sentar à mesa e, passando no meio deles, os servirá» (Lc 12,37).

Assim queridos irmãos e irmãs, não podemos jamais perder a fé, mesmo nos momentos mais tristes de nossa existência, Deus vem nos consolar com o seu amor, pois Ele nos quer ligados Nele na vivencia do amor comunitário que dá vida plena a todos. Sejamos porta voz do amor, distribuindo o dom da vida, o respeito a criança e ao idoso e desse modo daremos testemunho que Jesus Cristo é o Senhor da vida. Amém

Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha

"Abraçados por Francisco"

"Abraçados por Francisco"

Professor Evandro Gussi
Da Redação
 
Papa Francisco deixou muito claro que não tem medo de navegar contra a correnteza

Papa Francisco, à primeira vista, é apenas um daqueles casos raros em que, mesmo conhecendo-se alguém a tão pouco tempo, temos a impressão de uma amizade antiga. Esse pensamento, que certamente penetrou os corações de milhões de brasileiros, tem sentido, pois conhecemos Francisco há dois mil anos, desde que Nosso Senhor, perguntando a São Pedro se ele O amava, ouviu aquele sincero “Sim, Senhor, tu sabes tudo. Tu sabes que te amo!”.
Foi ali que Pedro, e também Francisco, ganharam nossos corações, pois receberam de Jesus o mandato de apascentarem cada um de nós, Suas ovelhas. Conhecemos Francisco, pois a ovelha conhece a voz do Pastor. Foi assim que milhões delas acorreram ao Rio de Janeiro e tantas outras acompanharam pelos meios de comunicação.
Esse foi justamente o cartão de visitas do Papa, que pediu aos brasileiros licença para entrar em seus corações. Francisco deixou bem claro que vinha em nome de Jesus – o Cristo integral – o mesmo de Pedro, que ele trazia, agora, a cada um de nós! Sua mensagem foi sólida como deve ser a rocha sobre a qual se constrói a Igreja, contrariando as expectativas daqueles que, como já nos advertia Leão XIII, têm uma “sede de inovações, que há muito tempo se apoderou das sociedades e as tem numa agitação febril” (Rerum Novarum, n. 1).
Reunido com os jovens argentinos, o Papa foi mais longe: disse que podemos espremer uma laranja ou uma maçã, mas não a Fé: “A fé é integral, não se espreme. É a fé em Jesus. É a fé no Filho de Deus feito homem, que me amou e morreu por mim”. Assim, o Papa Francisco conseguiu a síntese perseguida pelo Concílio Vaticano II: comunicar a Fé de sempre com a linguagem própria dos tempos atuais.
Para fazer isso, Papa Francisco deixou muito claro que não tem medo de navegar contra a correnteza, ou seja, que não devemos abandonar a fé para parecermos agradáveis às pessoas ou ao modo de ser do nosso tempo. Na missa celebrada com os bispos, padres e seminaristas, pediu que “tivessem o valor de ir contracorrente dessa cultura”. Francisco não demonstrou apenas ter coragem de falar e agir contra esse modo corrente de pensar; pediu que cada um de nós fizesse o mesmo, levando, de modo especial, os valores incondicionais da vida e da família.
Com isso, o Papa recorda que, na verdade, a Fé sempre contribuiu para a elevação cultural dos povos, pois ela parte de uma concepção plena da pessoa humana, revelada em Nosso Senhor, fato que o Santo Padre lembrou como próprio também da cultura brasileira, “que recebeu também a seiva do Evangelho, a fé em Jesus Cristo, o amor a Deus e a fraternidade com o próximo” . Segundo Francisco, é justamente o resgate desse traço tão importante da nossa cultura que pode ser “um processo construtor de um futuro melhor para todos”.
O Papa nos trouxe também os aspectos característicos da autêntica caridade evangélica em palavras e atos. Sua opção pelos pobres não é de ordem materialista ou revolucionária: longe disso, ela é pessoal. Diante da pobreza e da marginalização, o Papa não nos pediu discursos ou análises conjunturais, mas as Obras da Misericórdia (o Papa recomendou que se lesse o Capítulo 25 de São Mateus), pois, do contrário, alertou o Papa, a Igreja se transformaria em uma ONG. Nada contra as ONG’s, mas, definitivamente, o Papa deixa claro que o papel central da Igreja é apresentar a redenção da humanidade, conquistada pelo Sangue precioso de Nosso Senhor.
Ocorre que aquele que tem um encontro com a Pessoa de Nosso Senhor não suporta mais a indiferença em relação aos que sofrem. No entanto, agem assim, pois veem nos sofredores, “a Carne de Cristo”, como lembrou o Santo Padre na Visita ao Hospital São Francisco de Assis. Agem assim, pois estão alicerçados na Esperança Cristã – de longe a palavra mais utilizada pelo Santo Padre, 38 vezes, no total – segundo a qual temos uma certeza expectante de uma vida eterna no céu, o que nos permite gastar esta vida terrena servindo a Deus na pessoa do próximo, daqueles que mais precisam.
Foi seguindo esse caminho que, nos últimos dois mil anos, tantos e tantos católicos gastaram a vida construindo a maior obra de caridade que a história já viu ou verá. Fizeram assim, pois estão alicerçados em uma Fé, que lhes dá Esperança e lhes impulsiona para o Amor. Francisco também não se esqueceu de uma das mais altas formas de caridade, quando advertiu que somos responsáveis por formar uma geração de pessoas capazes de “reabilitar a política” e de “trazer uma visão mais humanista à economia”. Como prometera em seu primeiro discurso, o Papa Francisco realmente nos abraçou e abraçou também, com seus gestos e palavras, todas as mais profundas esferas da existência humana.

Evandro Gussi - formou-se em Direito pela Toledo de Presidente Prudente, é Mestre em Direito do Estado e Teoria do Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Doutor em Direito do Estado pela USP. É professor nas áreas de Direito, Filosofia, Política e Doutrina Social da Igreja.

Papa Francisco reza com pastores e fiéis da Assembleia de Deus

Papa Francisco reza com pastores e fiéis da Assembleia de Deus

Visita a templo evangélico não estava programada.

por Jarbas Aragão

Antes do evento de quinta-feira (25) em Varginha, no Complexo de Manguinhos, na Zona Norte do Rio, o Papa Francisco fugiu mais uma vez do protocolo. Como o acesso ao campo fica em frente a um templo da Assembleia de Deus, ele decidiu entrar.
Convidou pastores e fiéis que estavam no local para declamarem juntos um “Pai Nosso”.  “Estávamos na congregação e recebemos um representante da equipe dele (Francisco). Perguntou se poderia passar aqui. Aceitamos, claro, afinal somos irmãos em Cristo. É uma interação positiva, nós (cristãos) aprendemos sempre que não existe essa diferença e nem deve haver briga. Sem paz com todos, não veremos Deus”, explicou o pastor Elenilson Ribeiro.
O pastor Eliel Magalhães, da mesma igreja, explicou que o templo ficou aberto durante o evento para servir de apoio aos católicos que foram ver o Papa.
“A gente tem o seguinte posicionamento: Jesus Cristo é o senhor. Nosso Pontífice não é o Papa, mas ficamos muito contentes com a visita. Deixamos a igreja aberta para apoiar as pessoas, quem precisasse ir ao banheiro beber uma água”, esclareceu Magalhães.
O padre Márcio Queiroz, que acompanhou o pontífice na visita à favela, relatou que “Caminhando pela comunidade, chegamos até a igreja evangélica. Eu mostrei a ele que eles estavam no templo, e ele pediu para ir até lá para cumprimentá-los. O papa falou com o pastor e com as pessoas que estavam lá, e os convidou a rezarem um Pai Nosso”, disse.
Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, ressaltou que “Foi um momento ecumênico, espontâneo e muito bonito”. Curiosamente, as grandes redes de TV que cobriam o evento não deram destaque a esse encontro que não é novidade para Francisco.
Quando Jorge Bergoglio foi escolhido para ser o sumo pontífice, o evangelista Luis Palau afirmou: “Eu me encontrei com o agora Papa Francisco várias vezes durante nossas visitas a Argentina… ele é um grande amigo dos evangélicos. Sempre teve um grande respeito pelos evangélicos”. Em junho, seis pastores evangélicos pentecostais da Argentina visitaram o Papa Francisco em sua residência no Vaticano.

O encontro durou uma hora e meia, e os líderes evangélicos, disseram ser amigos desde que Bergoglio era o arcebispo de Buenos Aires. Ele se encontrava com os pastores seguidamente nas reuniões da Comunidade Renovada de católicos e evangélicos no Espírito Santo (CRESCER). Com informações Jornal Extra e Agência Brasil.

Jesus nos ensina como rezar ao Pai

Jesus nos ensina como rezar ao Pai



A Liturgia desse 17º Domingo do Tempo Comum, nos convidou a pensar e orar ao Pai através de uma oração ensinada por Jesus Cristo. Se quisermos estar com Deus devemos estar em oração e no trabalho ao irmão que precisa de nós.
As leituras bíblicas desse domingo nos dão dois exemplos concretos que vale pena rever e refletir para a nossa, isto é, a oração de Abraão e de Jesus.
No livro do Gênesis nós vimos  ABRAÃO na atitude de oração, intercedendo por Sodoma e Gomorra. É uma oração que se faz no dialogo sincero com Deus. É uma atitude de amor, respeito e reverencia a Deus que tudo pode e esta confiança mutua se faz presente nesse episodio dele com Deus. Que bela oração de alguém que é amigo e sabe que outro ouve. É a certeza que será ouvida porque Deus é bom e misericordioso. (cf. Gn 18,20-32)
O salmista sabe e é atendido por Deus quando esse o invoca. Nós temos um Deus que está presente em nossa existência e Ele quer nos ajudar sempre para que possamos encontrar a vida plena com todos. (cf. Sl 138)
Na carta de São Paulo aos Colossenses, vemos que toda oração tem valor se nós soubermos que Jesus é o Senhor que nos salvou e quer nos salvar sempre, tirando-nos das armadilhas do pecado. (cf. Cl 2,12-14)
No Evangelho de Lucas encontramos Jesus que reza e atende o pedido dos apóstolos para que Ele os ensine a rezar, então Jesus dá a eles a oração do Pai Nosso. Esta oração é completa e nos faz irmãos e irmãs uns dos outros. É a sintonia dos filhos com seu Pai, pois esta atitude orante nos transforma e nos faz solícitos a Deus e aos irmãos. .(cf. Lc 11,1-13)
Não se pode ser de Deus se não tivermos um coração dócil a Ele, aos irmãos e as irmãs de caminhada. Oxalá que todos possam encontra a paz, a justiça, a fraternidade, a solidariedade e amor entre as nossas relações e assim, as barreiras da intolerância caem e o amor solidifica todas as relações humanas. Deus quer estar conosco sempre, então devemos procura-Lo e vivenciá-Lo em todo momento de nossa vida na família, na comunidade e na sociedade em que vivemos para que o banquete da vida aconteça e  seja de todos. Amém


Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha

Fantástico exibe entrevista exclusiva

Fantástico exibe entrevista exclusiva



O Fantástico deste domingo (28) exibe entrevista exclusiva com o Papa Francisco, a primeira a um jornalista desde sua eleição. Na sua visita ao Brasil, o sumo pontífice encontrou tempo na agenda para receber o repórter Gerson Camarotti, da GloboNews, para uma conversa franca.
Na entrevista, o papa abordou assuntos difíceis, como os escândalos no Vaticanoe os desafios da Igreja Católica para atrair fiéis. Comentou também a acolhida que teve no Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude, e deu lições de humildade, solidariedade e humanidade.
Francisco também explicou a atitude que toma em relação a sua segurança.
“Eu não sinto medo. Sei que ninguém morre de véspera. Quando acontecer, o que Deus permitir, será. Eu não poderia vir ver este povo, que tem um coração tão grande, detrás de  uma caixa de vidro. As duas seguranças (do Vaticano e do Brasil) trabalharam muito bem. Mas ambas sabem que sou um indisciplinado nesse aspecto.”
Leia, a seguir, trechos da entrevista concedida pelo Papa a Gerson Camarotti.

Rivalidade entre Brasil e Argentina
“O povo brasileiro tem um grande coração. Quanto à rivalidade, creio que já está totalmente superada. Porque negociamos bem: o Papa é argentino e Deus é brasileiro.”
Pobreza x ostentação
“Penso que temos que dar testemunho de uma certa simplicidade - eu diria, inclusive, de pobreza. O povo sente seu coração magoado quando nós,  as pessoas consagradas, são apegadas a dinheiro.”
Perda de fiéis
“Não saberia explicar esse fenômeno. Vou levantar uma hipótese. Pra mim é fundamental a proximidade da Igreja. Porque a Igreja é mãe, e nem você nem eu conhecemos uma mãe por correspondência. A mãe... dá carinho, toca, beija, ama. Quando a Igreja, ocupada com mil coisas, se descuida dessa proximidade, se descuida disso e só se comunica com documentos, é como uma mãe que se comunica com seu filho por carta. Não sei se foi isso o que aconteceu no Brasil. Não sei, mas sei que em alguns lugares da Argentina que conheço isso aconteceu.”
Escândalos no Vaticano
“Agora mesmo, temos um escândalo de transferência de 10 ou 20 milhões de dólares de monsenhor. Belo favor faz esse senhor à Igreja, não é? Mas é preciso reconhecer que ele agiu mal, e a Igreja tem que dar a ele a punição que merece, pois agiu mal. No momento do conclave, antes temos o que chamamos congregações gerais - uma semana de reuniões dos cardeais. Naquela ocasião, falamos claramente dos problemas. Falamos de tudo. Porque estávamos sozinhos, e para saber qual era a realidade e traçar o perfil do novo Papa. E dali saíram problemas sérios, derivados em parte de tudo o que vocês conhecem: do Vatileaks e assim por diante. Havia problemas de escândalos. Mas também havia os santos. Esses homens que deram sua vida para trabalhar pela Igreja de maneira silenciosa no Conselho Apostólico.”
Os jovens

“Com toda a franqueza lhe digo: não sei bem por que os jovens estão protestando. Esse é o primeiro ponto. Segundo ponto: um jovem que não protesta não me agrada. Porque o jovem tem a ilusão da utopia, e a utopia não é sempre ruim. A utopia é respirar e olhar adiante. O jovem é mais espontâneo, não tem tanta experiência de vida, é verdade. Mas às vezes a experiência nos freia. E ele tem mais energia para defender suas ideias. O jovem é essencialmente um inconformista. E isso é muito lindo! É preciso ouvir os jovens, dar-lhes lugares para se expressar, e cuidar para que não sejam manipulados.”

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/07/fantastico-exibe-entrevista-exclusiva-com-papa-francisco.html
fonte: www.globo.com

Que o mundo descubra o amor, a verdade e a justiça

Que o mundo descubra o amor, a verdade e a justiça


Uma sociedade que quer ser livre e justa deve descobrir nas suas relações o respeito pela posição do outro sem perder a sua individualidade. O mundo, muitas vezes, vai pela contramão da boa convivência e do dialogo entre as pessoas, mas devemos procurar o caminho do entendimento e da paz.. Não se pode ter uma paz duradora se não houver o amor, a verdade e ajustiça entre todos.
As ideologias humanas, muitas vezes, são entraves para o direito humano de valorização da vida em todos os estágios. Não podemos permitir a cultura da morte e do descartável entre nós. As crianças tem o direito de nascer e os idosos tem que ter uma finitude respeitada, sendo assim a sociedade se humaniza e vive os valores da dignidade humana, mas é preciso que todos se respeitem, sem impor uma posição ou uma reinvindicação a outro.
Não se pode querer uma coisa se eu não respeitar a vida do outro, mas o dialogo e a boa convivência entre as pessoas vai fazer a diferença no mundo.
A pluralidade de ideias, de posições politicas e de religiões diversas deve ter um franco dialogo e respeito, pois todos buscam as verdades e elas vão convergir numa verdade plena que chega a Deus, que é principio e fim de tudo.
As palavras do nosso Papa Francisco para o tempo de hoje é uma orientação segura de um pastor que leva o seu rebanho para Cristo na autenticidade e vivencia da fé. Que a Igreja seja o sinal de acolhida e respeito a todos e que ela seja uma porta aberta onde todos têm lugar e vez. Que ela seja simples e pobre para transmitir a mensagem salvadora de Cristo que é sempre atual para nós. As pessoas possam ser portadores de paz e concórdias entre todos em Cristo.
Todos são chamados a ser missionário de Cristo, sendo irmãos e irmãs de todos, pois juntos somos mais para construir uma sociedade justa e fraterna. Não sejamos entraves para que outros possam entrar e ser ouvido e acolhido como filho e filha de uma Igreja missionária e discípula de Cristo.
A JMJ foi uma demonstração que é possível a confraternização dos povos em vista da paz e respeito pelo ser humano. Não pode haver intolerância entre as pessoas e sim uma busca de um denominador comum que busca soluções dos impasses criados pela sociedade moderna.
A Igreja quer ser parceira nas soluções das desigualdades sociais, econômicas e humanas, mas para que isso aconteça é preciso que haja a sinceridade e abertura de corações entre as pessoas. Ninguém deve ficar de lado do Banquete da vida e cada um deve ter um lugar na mesa sem privilégios, pois isso ajuda a ter mais vida e todos vão sentir saciados em suas vidas, levando-os a uma dignidade valorizada e respeitada por todos.
Que Deus nos ajude a encontrar o caminho, do amor, da solidariedade e da partilha de dons em vista do bem comum e que todos tenham vida sempre. Amém!

Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha

domingo, 28 de julho de 2013

A Igreja se revitaliza em Cristo sempre

A Igreja se revitaliza em Cristo sempre



Queridos irmãos e irmãs, a Igreja é revitalizada em Cristo que é a cabeça dela e cada de nós somos membros do corpo, onde Ele nos guia sempre. Jesus quer nos guiar sempre para caminhos seguros onde tem água abundante e alimentos perenes para termos vida e vida em abundancia.
Ser cristão hoje deve ser corajoso, tomar a sua cruz e configurá-la com a de Cristo que veio servir e ouvir a todos, principalmente os que mais precisam de atenção.
Hoje, o Papa Francisco  nos fala da responsabilidade do compromisso matrimonial e ainda para sermos revolucionários e darmos não ao provisório, como ele mesmo nos falou em bom tom: “Há quem diga que hoje o casamento está “fora de moda”; na cultura do provisório, do relativo, muitos pregam que o importante é “curtir” o momento, que não vale a pena comprometer-se por toda a vida, fazer escolhas definitivas “para sempre”, uma vez que não se sabe o que reserva o amanhã. Em vista disso, eu peço a vocês que sejam revolucionários, que vão contra a corrente; sim, nisto peço que se rebelem; que se rebelem contra essa cultura do provisório que, no fundo, crê que vocês não são capazes de assumir responsabilidades, que não são capazes de amar a verdade. Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por vocês. Tenham a coragem de “ir contra a corrente”. Tenham a coragem de ser felizes!( discurso do Papa Francisco aos voluntários JMJ)
O cristão não pode se acomodar numa aparente segurança e ficar no lugar sem se despojar do eu para ir ao encontro do outro. Sair do centro e ir para as preferias onde estão os mais necessitados da Boa Noticia de Jesus e assim reforça o Papa Francisco: “Por isso, gosto de dizer que a posição do discípulo missionário não é uma posição de centro, mas de periferias: vive em tensão para as periferias... incluindo as da eternidade no encontro com Jesus Cristo. No anúncio evangélico, falar de "periferias existenciais" descentraliza e, habitualmente, temos medo de sair do centro. O discípulo-missionário é um descentrado: o centro é Jesus Cristo, que convoca e envia. O discípulo é enviado para as periferias existenciais”(discurso do Papa Francisco aos Bispos).
Precisamos colocar as nossas mãos no trabalho de pastoral mais eficaz onde a pessoa possa encontrar Jesus, pois Ele é que dá vida plena a cada um que O procura sinceramente de coração aberto. Assim, Ele vem até nós sempre.
O Papa ainda nos falou, dando-nos uma orientação e um norte para a Igreja:. “A Igreja é instituição, mas, quando se erige em "centro", se funcionaliza e, pouco a pouco, se transforma em uma ONG. Então, a Igreja pretende ter luz própria e deixa de ser aquele "mysterium lunae" de que nos falavam os Santos Padres. Torna-se cada vez mais autorreferencial, e se enfraquece a sua necessidade de ser missionária. De "Instituição" se transforma em "Obra". Deixa de ser Esposa, para acabar sendo Administradora; de Servidora se transforma em "Controladora". Aparecida quer uma Igreja Esposa, Mãe, Servidora, facilitadora da fé e não controladora da fé.”Discurso do Papa Francisco aos bispos)
Que todos possam assumir o seu papel na Igreja de Cristo  e que possamos realizar plenamente a vontade de Deus em nossa vida e darmos testemunha Dele ao mundo que vale a pena ser cristão e servidor do seu evangelho que traz a verdadeira libertação para a pessoa humana.

Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha

Em 2016, Jornada Mundial da Juventude homenageará João Paulo II

Em 2016, Jornada Mundial da Juventude homenageará João Paulo II

Rio de Janeiro, 28 jul (EFE).- A próxima edição da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), prevista para 2016 na Cracóvia, na Polônia, terá como principal homenageado João Paulo II, criador do evento, que foi cardeal da cidade e será canonizado nos próximos meses, informou neste domingo o Vaticano.

"Naturalmente, com a perspectiva de canonização de João Paulo II nos próximos meses, é interessante realizar a próxima Jornada em sua cidade, porque ele, com certeza, será seu protetor, mas já na qualidade de santo", afirmou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, em entrevista coletiva no Rio de Janeiro.

A escolha da Cracóvia como próxima sede da JMJ foi anunciada neste domingo pelo papa Francisco, no fim da missa que celebrou para aproximadamente 3 milhões de pessoas em Copacabana, na zona sul da capital fluminense, no último dia da visita de sete dias que fez ao Brasil.

João Paulo II foi arcebispo de Cracóvia entre 1962 até 1967, quando se tornou cardeal. No dia 16 de outubro de 1978 foi eleito pontífice, após a morte de João Paulo I.

A Jornada Mundial da Juventude foi criada em 1984, quando, após concluir o Ano Santo da Redenção, João Paulo II entregou uma cruz de madeira de quatro metros de altura aos jovens, convidando-os para que cruzassem o mundo com ela.

"Entre as muitas iniciativas pastorais de João Paulo II, as Jornadas Mundiais da Juventude foram, sem dúvida, as mais bem-sucedidas, de maior alcance e mais férteis", garantiu o arcebispo de Cracóvia, cardeal Stanislaw Dziwisz, em carta de agradecimento divulgada no Rio de Janeiro.

O cardeal afirmou que a organização do evento é uma honra e uma grande responsabilidade, já que será comemorado em 2016 o aniversário de 1050 anos do "batismo da Polônia".

"Junto com toda a igreja da Polônia, me alegra que o Santo Padre tenha aceitado o convite que enviaram as mais altas autoridades da República da Polônia e o episcopado polonês", disse no texto enviado ao Brasil.

Dziwisz acrescentou que Francisco respondeu aos desejos de vários jovens, que queriam "celebrar sua fé no país e na cidade de Karol Wojtyla".


Papa convoca Igreja Latinoamericana à “Conversão pastoral”

Encontro com líderes do CELAM
Papa e os dirigentes do CELAM

DOMINGO, 28 DE JULHO DE 2013, 17H24
Encontro com os dirigentes do CELAM aconteceu neste domingo, 28
André Alves
Da redação
Papa e os dirigentes do CELAM
“Estou convencido de que este é o tempo da Misericórdia de Deus para a Igreja”, afirmou o Santo Padre. (FOTO: Canção Nova)
O Santo Padre encontrou-se na tarde deste domingo, 28, com os membros do Comitê de Coordenação do CELAM (Conselho Episcopal LatinoAmericano). Em seu discurso, o Pontífice tratou sobre a ação pastoral da Igreja na América Latina e apontou caminhos para a sua concretização. Segundo o Papa, este é o tempo da misericórdia de Deus para a Igreja e esta precisa exercer também a “pastoral da Misericórdia”.
O Documento de Aparecida foi o norte principal das palavras do Pontífice. Ao centro deste documento está o discipulado e a missionariedade eclesial. Durante o discurso, o Papa Francisco destacou a necessidade de uma “renovação interna da Igreja”, ou seja, uma “conversão pastoral” .
“Esta conversão implica acreditar na Boa Nova, acreditar em Jesus Cristo portador do Reino de Deus, em sua irrupção no mundo, em sua presença vitoriosa sobre o mal; acreditar na assistência e guia do Espírito Santo; acreditar na Igreja, Corpo de Cristo e prolongamento do dinamismo da Encarnação”.
O Papa também destacou “as tentações contra os discípulos missionários”. De acordo com o Santo Padre, as principais são: a ideologização da mensagem evangélica (o reducionismo socializante, a ideologização psicológica, a proposta gnóstica, a proposta pelagiana), o funcionalismo e o clericalismo.
“Poderíamos continuar descrevendo outras tentações contra o discipulado missionário, mas acho que estas são as mais importantes e com maior força neste momento da América Latina e do Caribe”, disse o Pontífice.
Em seguida, o Papa Francisco se deteve em apresentar aos bispos algumas orientações práticas para a Igreja da América Latina.
Segundo o Papa, a grande tentação da Igreja é querer tornar-se “centro”, se funcionalizar e, logo, tornar-se uma ONG. “De ‘Instituição’ se transforma em ‘Obra’. Deixa de ser Esposa, para acabar sendo Administradora; de Servidora se transforma em ‘Controladora’. Aparecida quer uma Igreja Esposa, Mãe, Servidora, facilitadora da fé e não controladora da fé”.
As orientações também foram dirigidas especialmente aos bispos que, para Francisco, devem ser Pastores, próximos das pessoas. “Homens que amem a pobreza, quer a pobreza interior como liberdade diante do Senhor, quer a pobreza exterior como simplicidade e austeridade de vida. Homens que não tenham “psicologia de príncipes”. Homens que não sejam ambiciosos e que sejam esposos de uma Igreja sem viver na expectativa de outra”.
Após o encontro com o Comitê de Coordenação do CELAM (Conselho Episcopal LatinoAmericano), o Santo Padre se dirigiu para um momento especial com os voluntários da Jornada Mundial da Juventude.

Estas palavras do nosso Papa Francisco para o tempo de hoje é uma orientação segura de um pastor que leva o seu rebanho para Cristo na autenticidade e vivencia da fé. Que a Igreja seja o sinal de acolhida e respeito a todos e que ela seja uma porta aberta onde todos tem lugar. Que seja simples e pobre para transmitir a mensagem salvadora de Cristo que é sempre atual. As pessoas possam ser portadores de paz e concórdias entre todos. Todos são chamados a ser missionário de Cristo, sendo irmãs e irmãs de todos, pois juntos somos mais para construir uma sociedade justa e fraterna. Não sejamos entraves para que outros possam entrar e ser ouvido e acolhido como filho e filha de uma Igreja missionária e discípula de Cristo.( Jose Benedito Schumann Cunha)

fonte:www.cancaonova.com

Imagem da página 02 do CLARÃO DO NORTE de julho de 2013


Distribuição
Garanta o seu exemplar impresso da edição de julho de 2013 do jornal CLARÃO DO NORTE no Secretariado Arquidiocesano de Pastoral, cujo endereço é Rua Januária, 371, Centro de Montes Claros/MG, CEP 39.400-077. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 e das 14 às 18h. Outras informações pelo telefone (38) 3222-9434

Homilia do Papa Francisco

Homilia do Papa Francisco
Santa Missa pela XXVIII Jornada Mundial da Juventude
Rio de Janeiro
Domingo, 28 de julho de 2013

 
Venerados e amados Irmãos no episcopado e no sacerdócio,

Queridos jovens!

«Ide e fazei discípulos entre todas as nações». Com estas palavras, Jesus se dirige a cada um de vocês, dizendo: «Foi bom participar nesta Jornada Mundial da Juventude, vivenciar a fé junto com jovens vindos dos quatro cantos da terra, mas agora você deve ir e transmitir esta experiência aos demais». Jesus lhe chama a ser um discípulo em missão! Hoje, à luz da Palavra de Deus que acabamos de ouvir, o que nos diz o Senhor? Três palavras: Ide, sem medo, para servir.

1. Ide. Durante estes dias, aqui no Rio, vocês puderam fazer a bela experiência de encontrar Jesus e de encontrá-lo juntos, sentindo a alegria da fé. Mas a experiência deste encontro não pode ficar trancafiada na vida de vocês ou no pequeno grupo da paróquia, do movimento, da comunidade de vocês. Seria como cortar o oxigênio a uma chama que arde. A fé é uma chama que se faz tanto mais viva quanto mais é partilhada, transmitida, para que todos possam conhecer, amar e professar que Jesus Cristo é o Senhor da vida e da história (cf. Rm 10,9).

Mas, atenção! Jesus não disse: se vocês quiserem, se tiverem tempo, mas: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações». Partilhar a experiência da fé, testemunhar a fé, anunciar o Evangelho é o mandato que o Senhor confia a toda a Igreja, também a você. É uma ordem sim; mas não nasce da vontade de domínio ou de poder, nasce da força do amor, do fato que Jesus foi quem veio primeiro para junto de nós e nos deu não somente um pouco de Si, mas se deu por inteiro, deu a sua vida para nos salvar e mostrar o amor e a misericórdia de Deus. Jesus não nos trata como escravos, mas como homens livres, amigos, como irmãos; e não somente nos envia, mas nos acompanha, está sempre junto de nós nesta missão de amor.
Para onde Jesus nos manda? Não há fronteiras, não há limites: envia-nos para todas as pessoas. O Evangelho é para todos, e não apenas para alguns. Não é apenas para aqueles que parecem a nós mais próximos, mais abertos, mais acolhedores. É para todas as pessoas. Não tenham medo de ir e levar Cristo para todos os ambientes, até as periferias existenciais, incluindo quem parece mais distante, mais indiferente. O Senhor procura a todos, quer que todos sintam o calor da sua misericórdia e do seu amor.

De forma especial, queria que este mandato de Cristo -”Ide” – ressoasse em vocês, jovens da Igreja na América Latina, comprometidos com a Missão Continental promovida pelos Bispos. O Brasil, a América Latina, o mundo precisa de Cristo! Paulo exclama: «Ai de mim se eu não pregar o evangelho!» (1Co 9,16). Este Continente recebeu o anúncio do Evangelho, que marcou o seu caminho e produziu muito fruto. Agora este anúncio é confiado também a vocês, para que ressoe com uma força renovada. A Igreja precisa de vocês, do entusiasmo, da criatividade e da alegria que lhes caracterizam! Um grande apóstolo do Brasil, o Bem-aventurado José de Anchieta, partiu em missão quando tinha apenas dezenove anos! Sabem qual é o melhor instrumento para evangelizar os jovens? Outro jovem! Este é o caminho a ser percorrido!

2. Sem medo. Alguém poderia pensar: «Eu não tenho nenhuma preparação especial, como é que posso ir e anunciar o Evangelho»? Querido amigo, esse seu temor não é muito diferente do sentimento que teve Jeremias, um jovem como vocês, quando foi chamado por Deus para ser profeta. Acabamos de escutar as suas palavras: «Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo». Deus responde a vocês com as mesmas palavras dirigidas a Jeremias: «Não tenhas medo… pois estou contigo para defender-te» (Jr 1,8). Deus está conosco!
«Não tenham medo!» Quando vamos anunciar Cristo, Ele mesmo vai à nossa frente e nos guia. Ao enviar os seus discípulos em missão, Jesus prometeu: «Eu estou com vocês todos os dias» (Mt 28,20). E isto é verdade também para nós! Jesus não nos deixa sozinhos, nunca lhes deixa sozinhos! Sempre acompanha a vocês!

Além disso, Jesus não disse: «Vai», mas «Ide»: somos enviados em grupo. Queridos jovens, sintam a companhia de toda a Igreja e também a comunhão dos Santos nesta missão. Quando enfrentamos juntos os desafios, então somos fortes, descobrimos recursos que não sabíamos que tínhamos. Jesus não chamou os Apóstolos para viver isolados, chamou-lhes para que formassem um grupo, uma comunidade. Queria dar uma palavra também a vocês, queridos sacerdotes, que concelebram comigo esta Eucaristia: vocês vieram acompanhando os seus jovens, e é uma coisa bela partilhar esta experiência de fé! Mas esta é uma etapa do caminho. Continuem acompanhando os jovens com generosidade e alegria, ajudem-lhes a se comprometer ativamente na Igreja; que eles nunca se sintam sozinhos!

3. A última palavra: para servir. No início do salmo proclamado, escutamos estas palavras: «Cantai ao Senhor Deus um canto novo» (Sl 95, 1). Qual é este canto novo? Não são palavras, nem uma melodia, mas é o canto da nossa vida, é deixar que a nossa vida se identifique com a vida de Jesus, é ter os seus sentimentos, os seus pensamentos, as suas ações. E a vida de Jesus é uma vida para os demais. É uma vida de serviço.

São Paulo, na leitura que ouvimos há pouco, dizia: «Eu me tornei escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível» (1 Cor 9, 19). Para anunciar Jesus, Paulo fez-se «escravo de todos». Evangelizar significa testemunhar pessoalmente o amor de Deus, significa superar os nossos egoísmos, significa servir, inclinando-nos para lavar os pés dos nossos irmãos, tal como fez Jesus.

Ide, sem medo, para servir. Seguindo estas três palavras, vocês experimentarão que quem evangeliza é evangelizado, quem transmite a alegria da fé, recebe alegria. Queridos jovens, regressando às suas casas, não tenham medo de ser generosos com Cristo, de testemunhar o seu Evangelho. Na primeira leitura, quando Deus envia o profeta Jeremias, lhe dá o poder de «extirpar e destruir, devastar e derrubar, construir e plantar» (Jr 1,10). E assim é também para vocês. Levar o Evangelho é levar a força de Deus, para extirpar e destruir o mal e a violência; para devastar e derrubar as barreiras do egoísmo, da intolerância e do ódio; para construir um mundo novo. Jesus Cristo conta com vocês! A Igreja conta com vocês! O Papa conta com vocês! Que Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, lhes acompanhe sempre com a sua ternura: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações». Amém.


Salve a Rede Minas e todas as TVs públicas do Brasil

"Me abraça e me dê um beijo, faça um filho comigo, mas não me deixe sentar na poltrona no dia de domingo, procurando novas drogas de aluguel nesse vídeo coagido..."
Esse trecho da música "Minha Alma (A paz que eu não quero)", de O Rappa, diz muito sobre o conceito de sociedade, e de sociedade brasileira mais ainda. E as TVs públicas (ou melhor, emissoras de propriedade do Estado) deste País falam muito mais a linguagem nacional popular do que aquelas nossas emissoras privadas que possuem eternas concessões públicas, como a Globo, a Bandeirantes, o SBT, a Record, Rede TV, etc... 
E as TVs públicas e suas afiliadas, como a antiga TVE do Rio de Janeiro (hoje sucateada TV Brasil tão propagandeada como um marco no Governo Lula-Dilma), a Fundação Padre Anchieta (TV Cultura de São Paulo), Rede Minas e a Fundação Genival Tourinho (TV Geraes) de Montes Claros-MG, são exemplos de emissoras realmente comunitárias que ganham a vida com o suor dos seus trabalhadores e sobrevivem com muito custo. 

E a situação da Rede Minas hoje demonstra o que é a política estatal neoliberal global. Em tempos de crise, corte por baixo, ou seja, pela base, pelos trabalhadores. Nossa solidariedade aos trabalhadores, concursados, contratados ou independentes, da Rede Minas e de todas as TVs públicas brasileiríssimas. Elas merecem nosso respeito. Que o Estado transfira um pouco do dinheiro da publicidade que fornece às TVs globais, como Globo, SBT e Record, para a Rede Minas e suas afiliadas. Elas fazem o Brasil sair desta prisão.



   
 LEIA MAIS
 Carta aberta à sociedade
A Rede Minas de Televisão passa por um momento delicado em sua história. Já são trinta anos dedicados à divulgação e à valorização da cultura mineira. Trinta anos de um diálogo estreito e amigável com todos os que quiseram trazer arte, cultura, conhTecimento e diversão para as nossas telas. Então,
‪#‎salvearedeminas‬. Você é Rede Minas, somos todos Rede Minas. Juntos fizemos dessa TV a nossa voz e o nosso olhar. Hoje pedimos socorro, pedimos ajuda. Somente com a união de todos podemos fazer frente a uma sombria realidade que se aproxima. A programação da emissora pode passar por uma drástica redução.

Os atuais 25 programas da grade da TV podem ser, de uma hora para outra, reduzidos a apenas 5. Isso se houver demissão em massa como se anuncia. Pergunta-se: como fica a tela de Minas Gerais sem entretenimento, cultura e informação? Nós, mineiros, já estamos acostumados com um conteúdo de qualidade, respeito ao telespectador, com uma televisão que fez um caminho alternativo e de contraponto a uma programação meramente comercial.

Concurso público sim, mas com respeito! Queremos continuar sendo vistos e ouvidos. E desejamos transparência neste processo de transição.

ENTENDA O CASO
Em julho de 2004, a Fundação TV Minas assinou - com o Ministério Público do Trabalho e com o Ministério Público Estadual – o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), comprometendo-se a realizar concurso, porém, este processo não ocorreu e a emissora foi punida pela Justiça, sendo condenada a pagar multa de R$ 3,8 milhões.

Como parte do processo, em 2005, a Associação de Desenvolvimento da Radiodifusão de Minas Gerais (ADTV) foi fundada e qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) pelo fato de funcionar como uma empresa privada que administra verba pública. A entidade foi elevada à categoria de “interesse público” pelo Ministério da Justiça. A ADTV assumiu atividades que eram exercidas anteriormente pela Fundação TV Minas como, por exemplo, a tarefa de executar e promover ações culturais e educativas relacionadas à produção e veiculação de radiodifusão, sons e imagens; e atividades relacionadas à telecomunicação e transmissão.

Em maio de 2013, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) votou e aprovou o Projeto de Lei 3.252/2012, de autoria do Governador Antônio Anastasia, que propõe uma nova estrutura de cargos e funções da Fundação TV Minas (plano de cargos e salários). De acordo com as informações de que os funcionários dispõem neste momento, a realização do concurso não garante a permanência da grade atual e não prevê o registro de qualificação profissional dos funcionários concursados. O edital está previsto para agosto de 2013.

Este período de transição acarretará a demissão de mais de 300 funcionários da Rede Minas. Não somos contra a realização do concurso! O que queremos é a manutenção da qualidade da programação desta emissora educativa e cultural, que só será mantida com condições justas de trabalho. Neste sentindo, clamamos por transparência neste processo de mudanças.

Devido a todas essas questões somadas a problemas orçamentários, cinco programas foram extintos [Curta, Emprego e Renda, Jornal Visual, Rede Mídia e Trilhas do Sabor] em 2013 e 50 funcionários foram demitidos.

Veja a lista dos outros programas que estão correndo risco de sair do ar:

Agenda
Alto-Falante
Brasil das Gerais
Breve História
Clube do Esporte
Coletânea
Curta
Dango Balango
Diverso
Feira Moderna
Harmonia
Imagem da Palavra
Jornal Minas
Mais ação
Meio de Campo
Missa Dominical
Noturno
Opinião Minas
Palavra Cruzada
Planeta