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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Leigos devem ser o "braço" da Igreja na sociedade, diz bispo

Leigos devem ser o "braço" da Igreja na sociedade, diz bispo



Diocese de Caçador Dom Severino Clasen também é bispo da Diocese de Caçador, em Santa Catarina.
A Igreja no Brasil destaca nesta semana a pessoa do leigo e seu papel no Cristianismo. Nesta perspectiva, o presidente da Comissão Episcopal para o Laicato da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Severino Clasen, apontou alguns traços do perfil do leigo que evangeliza a sociedade atual.

Para ele, o leigo deve buscar a cultura do encontro, "ter a capacidade de ouvir, ouvir e ouvir"; ser simples e não criar “estruturas pesadas”. A cultura do encontro foi um termo muito utilizado pelo Papa Francisco, especialmente, durante os dias em que esteve no Brasil. Dom Severino acredita estar aí a missão do leigo: ser um "braço" da Igreja na sociedade.

“O acolhimento de ir ao encontro de outros grupos: esta é uma dimensão fundamental na evangelização de hoje. Nós não podemos ficar somente com os bons, aqueles que estão conosco, mas precisamos encontrar aqueles que também são bons, mas que precisam de uma 'chegadinha', de uma palavra, de um estímulo. Isso é que faz a diferença”, destacou.

Leigos na missão da Igreja

Após o Concílio Vaticano II, a Igreja Católica abriu-se com mais largueza à participação efetiva dos fiéis leigos em sua missão. Hoje, eles são convidados a exercer trabalhos importantes nas paróquias e dioceses, como: ministério extraordinário da pregação do Evangelho, da Comunhão Eucarística, do ensino doutrinal e etc.

Há muito espaço para os leigos, disse Dom Severino, mas eles não podem ficar esperando. "A Igreja espera que os leigos se organizem e deem sua contribuição por meio das pastorais. Essa participação faz com que eles se tornem uma Igreja viva e autêntica. É por este caminho que nós esperamos a transformação do mundo”, afirmou o bispo.

Segundo o ele, a Igreja anseia uma resposta positiva de acolhida e comprometimento frente aos dons que ela oferece: os sacramentos, a Palavra de Deus e os “horizontes de uma vida limpa, justa e fraterna”. Sobretudo, disse Dom Severino, que os sentimentos que os leigos aprendem na Igreja sejam levados aos seus ambientes familiares, de trabalho, lazer e etc.

“É importante que o leigo conserve, onde quer que esteja, o caráter de filiação de Deus e da Igreja, sem dois comportamentos”, completou.

Outro ambiente para que o leigo exerça sua missão é a política. Dom Severino afirma que está também é uma função laical e que se não for bem feita pode produzir maus frutos. “Se a coisa está mal é porque os leigos não estão assumindo seu papel de Igreja, de transformação da sociedade, não estão dando o testemunho daquilo que é a vivência evangélica”, disse o bispo sobre o contexto político.

Leigos devem ser entusiasmados

Dom Severino também ressaltou que, por vezes, o desânimo de alguns fiéis é resultado do pouco entusiasmo dos padres e bispos. O presidente da Comissão Episcopal para o Laicato da CNBB, recordou a necessidade de convicção e entusiasmo junto aos leigos, por parte do clero.

“Muitas vezes os leigos desanimam porque eles não encontram esse estímulo no seu padre, na sua paróquia ou até no próprio bispo. Nós, da hierarquia da Igreja, precisamos ser estímulo constante e permanente na vida dos nossos cristãos leigos e leigas. Com certeza, os leigos envolvidos com este entusiasmo, não vão desanimar”, disse.

Para Dom Severino, a própria evangelização deve ser também um veículo de entusiasmo para os leigos, e as paróquias precisam, cada vez mais, se estruturarem para a eficácia desta missão. “Os leigos são protagonistas da Nova Evangelização que a Igreja no Brasil está buscando”, concluiu Dom Severino. 

O Documento de Aparecida e o conceito laical

O documento que constitui o resultado da V Conferência Episcopal da América Latina e Caribe - o Documento de Aparecida - define os fiéis leigos como “homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja” (cf. DA nº 209). A V Conferência tornou-se referencial da Igreja no Brasil para a ação evangelizadora e destacou especialmente o papel dos leigos neste processo.    


Segundo o documento, "para cumprir sua missão com responsabilidade pessoal, os leigos necessitam de sólida formação doutrinal, pastoral, espiritual e adequado acompanhamento para darem testemunho de Cristo e dos valores do Reino no âmbito da vida social, econômica, política e cultural” (DA nº 212).

fonte: www.cancaonova.com
colaboração: Jose Benedito Schumann Cunha

Não há obstáculo para a vida

Não há obstáculo para a vida


A existência humana tem um sentido nesta vida, pois fomos criados pelo sopro de Deus e é por isso que o ser humano tem valor. Desde o menor do ser, com suas limitações e imperfeiçoes, pode exercer uma missão nesse mundo, pois tiramos o bem em todas as coisas.
A vida vem de Deus, por isso temos uma tarefa a fazer nesse mundo para fazer o bem acontecer entre nós. Sabemos que a vida de cada pessoa tem um valor precioso e nenhum obstáculo pode ofuscar a sua beleza.
Nada vai deixar atrapalhar a caminhada de cada um e nem paralisará as ações que devemos fazer. Deus sempre nos dará a força, mas é preciso decidir por Ele. Se não optar por Deus, podemos estagnar a nossa vida ou até aniquilá-la com o nosso medo e egoísmo. As perguntas e indagações que fazemos diante de fatos contraditórios de nossa vida não pode ser motivo para os nossos desafetos para Deus, pois Ele é o supremo bem e nos fêz com algum proposito nesse mundo.
Embora, o mundo valoriza a cultura do belo e do perfeito, mas esquece de que a beleza e a perfeição estão na nossa adesão a Deus. Isso traz a verdadeira alegria e felicidade em nossa vida, pois Deus sempre nos dará a força necessária para superar as dificuldades e nos impulsionará para frente.
Quando encontramos sentido em nossa vida porque conhecemos a verdade que vem de Deus através de Cristo, seu filho muito amado. Não é a riqueza e acumulo de bens que nos satisfarão, mas a nossa intimidade com Deus é que nos dará a plena realização de vida.
A cegueira, as deficiências ou falta de membros não são empecilhos para fazer o bem nesse mundo porque encontramos Deus na nossa trajetória de vida nesse mundo. Nada é contra nós, pois se enfrentamos com coragem os desafios que a nossa vida apresenta, então teremos encontrado a plena realização de nosso existir nesse mundo.
Nada é por acaso, tudo tem um propósito em Deus, pois somos frutos do amor infinito Dele por nós que nos preenche e nos dá alegria da salvação em Cristo. Somos amados por Deus e é por isso que damos testemunho Dele em todas as circunstancias da nossa vida. Segue esse filme para pensar e refletir a importância da vida em Deus.

domingo, 25 de agosto de 2013

"Não pode existir paz sem diálogo", disse Papa Francisco

"Não pode existir paz sem diálogo", disse Papa Francisco

Em audiência a um grupo de estudantes japoneses, o Papa exorta a sempre buscar um confronto "manso" com as outras pessoas, culturas e religiões, para amadurecer e estabelecer a paz

Por Salvatore Cernuzio

ROMA, 21 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - Com o sorriso de sempre, Papa Francisco, acolheu os estudantes do Colégio Seibu Gakuen Bunri Junior High School de Saitama de Tóquio. Recebidos esta manhã em Audiência, juntamente com os seus professores, no pátio de São Dâmaso no Palácio Apostólico Vaticano, o Pontífice falou aos jovens japoneses “daquela aventura tão bela” que é o diálogo que nos permite sair de nós mesmos e abraçar “outras pessoas, outras culturas, outros modos de pensar, outras religiões”.

Precisamos de tudo isso, destacou o Santo Padre, “porque se estamos fechados em nós mesmos, temos só aquilo que temos, não podemos crescer culturalmente”. O “diálogo” é portanto um desafio fundamental para a “própria maturidade”, acrescentou Bergoglio, porque “no confronto com a outra pessoa” e “com as outras culturas”, mas também “no confronto sadio com as outras religiões”, se “cresce”.

Claro, adverte o Papa, há sempre o perigo: "Se no diálogo alguém se fecha e fica com raiva, pode ter briga”; mas isso “não está bem”, porque nós dialogamos para encontrar-nos, não para brigar” comentou. Portanto “qual é a atitude mais profunda que devemos ter para dialogar e não brigar?", perguntou o Pontífice. É a "humildade”, ou melhor “a capacidade de encontrar as pessoas, de encontrar as culturas, com paz”; “a capacidade de fazer perguntas inteligentes” do tipo: “mas por que você pensa assim? Por que essa cultura faz assim?".

"Ouvir os outros e depois falar. Primeiro ouvir, depois falar”, esta, de acordo com o Papa, é a fórmula para ser pessoas e cristãos ‘mansos’. E no momento em que, como é normal no confronto humano, se verifica o “você não pensa como eu”, “eu penso de forma diversa”, “você não me convence” e assim por diante, o que acontece? Para Francisco, a resposta é elementar: "Somos amigos do mesmo jeito, eu ouvi como você pensa e você ouviu como eu penso”.

Em conclusão, a passagem mais importante deste breve discurso: "Uma coisa importante é que este diálogo é o que faz a paz", disse o Papa Bergoglio, acrescentando: "Não pode haver paz sem diálogo. Todas as guerras, todas as lutas, todos os problemas que não são resolvidos, com o qual nos deparamos, existem por falta de diálogo."

"Quando há um problema, diálogo: isto faz a paz” concluiu, desejando aos estudantes e professores do Seibu Gakuen Bunri Junior High School uma viagem "frutuosa" a Roma, que possa ensiná-los a dialogar: "...Como essa cultura pensa, que bonito isso, isso eu não gosto, mas dialogando. E assim se cresce".

Uma menina tornou-se a porta-voz dos sentimentos do grupo e agradecendo ao Papa “por ter-nos concedido um pouco do Seu precioso tempo”, disse: “Estamos muito satisfeitos por ter a oportunidade de conhecê-lo e ouvir suas palavras; De hoje em diante vamos colocar em prática nas nossas vidas o que ouvimos do Senhor”. A resposta de Francisco foi, como sempre, simpática e espontânea: "Muito obrigado! Mas você nasceu em Nápoles? Fala muito bem o italiano".

O encontro terminou com um musical em que todos os alunos cantaram o hino da sua escola para o Santo Padre, o qual, divertindo-se, disse: "Vocês são bons, hein? Cantando!". "Também no diálogo existe o princípio da reciprocidade: quando alguém fala uma coisa, o outro deve dizer outra” afirmou. No entanto, revelou: "Mas eu não sei cantar, não posso."

[Traduzido do original italiano por Thácio Siqueira]



Colaboração: Jose Benedito Schumann Cunha

Dom Orani destaca importância da missão do catequista

Dom Orani destaca importância da missão do catequista

Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro
Rádio Vaticano


Pastoral da Juventude/Arquidiocese do RioDom Orani agradece catequistas de todo o Brasil pela sua presença na educação da fé
Aos catequistas, com gratidão!

Logo depois de termos celebrado a Semana Nacional da Família, quando nossas famílias foram convidadas a serem transmissoras da nossa fé, dentro do tema do Mês das Vocações que está em sintonia com o tema da JMJ Rio 2013, gostaria de fazer chegar a todos os catequistas uma mensagem especial pelo seu dia, neste último final de semana de agosto, refletindo acerca de sua importante missão.

Catequista, você é uma pérola especial e um tesouro para Deus e sua amada Igreja. A sua singular vocação foi gerada no coração de Deus Pai, para que pudesse chegar aos corações dos seus filhos e filhas com a mensagem da vida – Jesus Cristo. Catequista, você não é apenas um transmissor de ideias, conhecimentos, doutrina ou, mais ainda, um professor de conteúdos e teorias, mas é um canal da experiência viva do encontro intrapessoal com a pessoa de Jesus Cristo.

Essa experiência é comunicada pelo Ser, Saber e Saber Fazer em comunidade, no coração da missão catequética. O ser e o saber do catequista se fundamentam numa dinâmica divina pautada na espiritualidade da gratuidade, da confiança, da entrega, da certeza de que somos impulsionados pelo Espírito Santo, fortalecidos pelo Cristo e amparados pelo Pai.

Catequista, com certeza são muitos, grandes e difíceis os desafios hoje de nossa catequese. Vivemos numa realidade que muitas vezes é contrária àquilo que anunciamos em nossa missão de levar e testemunhar a mensagem de Jesus Cristo. Mas temos a certeza de que não caminhamos sozinhos, somos assistidos pela grande catequista, a Virgem Santíssima.

Por isso, peço-lhe que a experiência do encontro com Jesus Cristo seja a força motivadora capaz de lhe trazer o encantamento por esse fascinante caminho de discipulado, cheio de desafios, mas que o faz crescer e acabam gerando profundas alegrias.

"A catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com o fim de iniciá-los na plenitude da vida cristã" (CT). Ensina o Catecismo da Igreja Católica: "no centro da catequese encontramos essencialmente uma Pessoa, a de Jesus Cristo de Nazaré, Filho único do Pai...”(cf CIC 1992). A finalidade definitiva da catequese é levar à comunhão com Jesus Cristo: só Ele pode conduzir ao amor do Pai no Espírito e fazer-nos participar da vida da Santíssima Trindade. Todo catequista deveria poder aplicar a si mesmo a misteriosa palavra de Jesus: 'Minha doutrina não é minha, mas Daquele que me enviou' (Jo 7,16) (CIC, 426-427).

Catequista, acolha, neste dia, nosso afetuoso abraço de gratidão de nossa amada mãe Igreja, nos seus bispos, padres e de milhares de pessoas, vidas agradecidas pela sua presença na educação da fé de nossos catequizandos, crianças, adolescentes, jovens e adultos. Em sua ação se traduz, de uma forma única e original, a vocação da Igreja-Mãe que cuida maternalmente dos filhos que gerou na fé, pela ação do Espírito.

Parabéns catequistas!
Poderíamos dizer muitas coisas, palavras eloquentes e profundas, mas uma só é necessária: Deus lhe pague! E que a Força da Palavra continue a suscitar-lhe a fé e o compromisso missionário!

Que a comunidade continue sendo o referencial da experiência do encontro com Cristo naqueles que sofrem, naqueles que buscam acolhida e necessitam ser amados, amparados e cuidados.

A ternura amorosa do Pai, a paz afável do Filho e a coragem inspiradora do Espírito Santo que cuida com carinho dos seus filhos e filhas, que um dia nos chamou a viver com alegria a vocação de catequista discípulo missionário, estejam na sua vida, na vida da sua comunidade hoje e sempre!

† Dom Orani João Tempesta, O. Cist.

Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Em 30 de setembro, o papa anunciará a data da canonização de João XXIII e João Paulo II

Em 30 de setembro, o papa anunciará a data da canonização de João XXIII e João Paulo II
Cardeal Angelo Amato anuncia para o final do próximo mês o consistório para a canonização destes "dois pilares da cultura e da santidade cristã"

ROMA, 20 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - No próximo dia 30 de setembro acontece o tão aguardado consistório em que o papa Francisco anunciará a data da canonização de João XXIII e João Paulo II. O cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, deu a notícia em Rímini, hoje, durante entrevista à Rádio Vaticano.
"No avião, voltando do Brasil, o Santo Padre já tinha anunciado que a canonização não deverá acontecer nos últimos meses de 2013, mas só em 2014".
O mundo saberá no final de setembro a data oficial das duas canonizações, que hoje “só o papa Francisco conhece”.
Na mesma entrevista, o cardeal falou brevemente sobre esses dois papas inesquecíveis, que serão proclamados santos em breve. “João XXIII foi o grande profeta e criador do concílio. João Paulo II o colocou em prática e o desenvolveu, em todos os seus aspectos e em toda a sua virtualidade. Eles são realmente dois pilares não só da cultura cristã, mas também da santidade cristã”.

fonte: www.zenit.org

colaboração Jose Benedito Schumann Cunha

A Teologia da Libertação não era necessária para pregar o evangelho aos pobres

A Teologia da Libertação não era necessária para pregar o evangelho aos pobres

Professor Carriquiry, no Meeting de Rímini: É diabólico insistir numa descontinuidade entre Bento XVI e Francisco

Por Sergio Mora
         ROMA, 22 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - Após a palestra do padre José Maria “Pepe” Di Paola, sobre o trabalho de integração da população marginalizada que lhe rendeu ameaças de morte por combater as drogas na favela Villa 21, de Buenos Aires, o Meeting de Rímini para a Amizade entre os Povos passou a palavra ao professor Guzmán Carriquiry, durante a conferência sobre a encíclica Lumen Fidei.
          O secretário da Pontifícia Comissão para a América Latina afirmou que “quando ouvimos o padre ‘Pepe’ falar da sua experiência nas favelas de Buenos Aires, é como se víssemos o bispo Jorge Mário Bergoglio quando compartilhava o pão com os pobres, junto com seus sacerdotes, naquelas mesmas favelas”.
        “No fundo”, disse o professor uruguaio, “é a mesma imagem que nós vimos quando ele lavou os pés dos menores no centro para menores infratores; quando ele visitou Lampedusa, a favela de Varginha, o hospital para dependentes químicos no Rio de Janeiro...”. E enfatizou: “Não precisa de uma teologia da libertação para isso. É suficiente o evangelho vivido, o abraço da caridade, o testemunho comovido de si mesmo”.
           Sobre a encíclica Lumen Fidei, depois de elogiar o trabalho dos pontífices vindos de contextos tão diferentes, com sensibilidades e estilos diversos, Carriquiry avaliou como “obra do demônio, príncipe da mentira e da divisão, esse esforço obsessivo em querer confrontar o bispo emérito de Roma e o seu sucessor”.
          “Isso vale tanto para o desmedido apego nostálgico ao papa anterior, que vira uma ‘nostalgia canalha’ quando se degenera em julgamentos farisaicos sobre o papa atual, quanto para os elogios ao papa atual feitos para denegrir os predecessores”.
         O palestrante recordou ainda: “Apesar de que as favelas cresceram muito nas últimas décadas, Buenos Aires é certamente muito mais do que isso”. E complementa: “É uma enorme cidade cosmopolita, onde há raízes católicas populares, mas que também é marcada por todas as realidades, estímulos e chagas da cultura global”, onde existe um “norte e um sul” que apresentam “grandes desafios pastorais”.
       O secretário do Pontifício Conselho recordou também as palavras do papa Bento XVI no voo de São Paulo a Aparecida, quando disse: “Tenho certeza, pelo menos em parte, que aqui se decide o futuro da Igreja católica. Para mim, isto sempre foi evidente”.
        Sobre a situação atual da Igreja, Carriquiry comentou que “era preciso libertar a fé das incrustações mundanas, para torná-la novamente atraente”. E, citando um autor italiano, prosseguiu: “Os predecessores começaram, sem dúvida, um progressivo desmantelamento desse aspecto realmente pesado da cúria. João Paulo II preferia andar pelas ruas do mundo a ficar no Vaticano. E Bento XVI disparou raios contra o carreirismo, o clericalismo, a mundanidade, a divisão, as ambições de poder e a sujeira na Igreja. Agora, Francisco realiza o que o seu predecessor pediu tantas vezes... E muito mais. Tudo isso faz parte da ‘revolução evangélica’, que marca uma profunda mudança do próprio modo de ser papa”.
       Carriquiry finalizou propondo que a encíclica Lumen Fidei seja lida à luz do pontificado do papa Francisco, das “joias” das suas homilias cotidianas, da sua catequese e do “ato de sair como missionário” para compartilhar a luz da fé “ad gentes”.

colaboração> Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha

FONTE: www.zenit.org

Não devemos desanimar diante dos problemas surgidos

Não devemos desanimar diante dos problemas surgidos


 

A nossa sociedade é marcada pela sobrevivência, realização lazer e conquistas. Nós trabalhamos em busca desses ideais. Não podemos acomodar com as coisas que nos apresentam, pois podem mudar a situação e nós devemos estar preparados para os novos desafios. Na vida, nada é permanente, pois precisamos estar atentos para situações hostis e buscar soluções para nossa existência humana.
Não podemos ficar acomodados diante de algo que está bom, mas estar sempre procurando novas alternativas para atender as necessidades primárias da nossa vida. Aqueles que procuram solução para os seus problemas emergenciais vão encontrar melhorias e assim vão sobreviver felizes.
As experiências feitas nas buscas e conquistas em suas vidas são marcas importantes para que outros vão a luta para dias melhores e assim não vão ficar na espera ou no assistencialismo que paralisa as ações dinâmicas das pessoas para as conquistas e sobrevivências aconteçam na vida de cada um.
Uma forma de fazer acontecer o novo em nossa vida é a Educação e autoestima, pois isso vai trazer mudanças significativas para a vida de cada um. Se formos procurar o sucesso e o êxito em nossas empreitadas, devemos aprender do passando, mas não ficando parado nele e sim lutar para que o presente seja promissor, trazendo a todos o futuro melhor.
A nossa vida vai ser mudada, se nós tomarmos consciência de nossa realidade e não ficar paralisado em uma vida cômoda, mas sempre estar atento pelas mudanças que ocorrem ao nosso redor e o que devemos fazer em nossa vida de família, de sociedade e de comunidade em vista da nossa sobrevivência e existência no mundo.
Não deixe que o desânimo e o pessimismo do presente nos acorrentem, pois a vida acontece sempre aos que sempre buscam dias melhores e situações novas para si para as outras pessoas.
Segue esse filme que ilustra bem esta situação e é para cada um fazer uma reflexão como você está comportando diante de uma escassez ou dificuldade na vida.


sábado, 24 de agosto de 2013

Papa Francisco prepara nova encíclica sobre o tema da pobreza

Papa Francisco prepara nova encíclica sobre o tema da pobreza

Redação Portal A12

papa_francisco‘Bem-aventurados os pobres’ é o título da nova encíclica que o Papa Francisco está escrevendo. O documento refletirá o tema da pobreza.
De acordo com a Rádio Vaticano, o texto deverá interpretar a pobreza do ponto de vista evangélico e não no sentido ideológico ou político.
Outro texto que está sendo elaborado pelo Pontífice é a exortação apostólica sobre a nova evangelização que deverá ser publicada no dia 24 de novembro, data em que o Ano da Fé chega ao seu término. O documento destaca o conteúdo e o esboço da exortação pós-sinodal da Assembleia Geral dos Bispos sobre a nova evangelização, realizada em outubro do ano passado no Vaticano. Segundo o próprio Papa, o tema será abordado num contexto mais amplo, inspirando-se na ‘Evangelii nuntiandi’, exortação do Papa Paulo VI, de 1975.
O Papa está ocupando as férias de verão, que seriam realizadas em Castel Gandolfo, para se dedicar a essas e outras atividades no Vaticano.
A primeira encíclica do Papa Francisco, a ‘Lumen fidei’, escrita a quatro mãos com o Papa emérito Bento XVI, lançada há apenas dois meses, vendeu na Itália mais de 200 mil exemplares.

Informações: Rádio Vaticano.

Encontro reúne bispos e coordenadores regionais de comunicação

Encontro reúne bispos e coordenadores regionais de comunicação


CNBB


Dom Dimas Lara Barbosa, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB
“PasCom e Novas Mídias: diálogo e serviço na Igreja do Brasil” é tema do Encontro dos bispos e coordenadores regionais de comunicação que teve início nesta sexta-feira, 23, e prossegue até domingo, 25, na Casa de Retiros Assunção, em Brasília.

O evento é uma promoção da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, com a presença do bispo referencial e arcebispo de Campo Grande (MS), dom Dimas Lara Barbosa. Os assessores da Comissão, Ir. Élide Fogolari e padre Clóvis Andrade de Melo ministrarão palestras aos participantes abordando os temas “Igreja em rede e na Rede” e “Apresentação do capítulo do Diretório sobre a Comunicação na Igreja do Brasil”.

O encontro também recebe o doutorando e professor, Moisés Sbardelotto (Unisinos) para conferência de abertura sobre a “Cultura digital e evangelização”. Ainda durante o evento, o pesquisador desenvolverá uma “Metodologia para elaborar um projeto de comunicação”.


Durante o encontro, grupos de trabalhos serão constituídos para a revisão e elaboração do Projeto Nacional da Comunicação com inclusão da Rede de Informática na Igreja do Brasil (RIIBRA). O 4º Encontro Nacional da PasCom previsto para o julho de 2014 também é assunto em pauta.

fonte: www.cancaonova.com
colaborador: Jose Benedito Schumann Cunha

A cooperação de todos traz êxito

A cooperação de todos traz êxito

A vida das pessoas, em sociedade, deve estar sintonizada na busca do bem comum e da ajuda mutua. Não se pode chegar a algum lugar, se não houver um espirito de cooperação, solidariedade e partilha de todos. Não se pode ter êxito em uma sociedade puramente competitiva, em que muitos são excluídos por nossos atos egoístas e audaciosos.
Devemos procurar sempre vivenciar os valores perenes que não se perdem com o avançar dos tempos e séculos. Esses valores são: éticos, morais, sociais, políticos e religiosos, onde a pessoa é valorizada na sua dignidade humana.
A sociedade atual, muitas vezes, está em crise existencial e fica sem rumo numa direção desorientada. Isso acontece porque as pessoas colocam as suas vidas em bases frágeis num consumismo exagerado e num materialismo exacerbado, onde excluímos muitos do banquete da vida, da saúde, da educação, da habitação e saneamento básico.
Há pessoas que não permitem que outros possam prosseguir, impedindo a caminhada deles, sendo obstáculo intransponíveis aos outros e não permitem encontrar uma saída satisfatória para os dois lados.
O filme abaixo ilustra muito esse aspecto de não ver uma saída que sirva para os dois, isto é, tem hora que devemos ceder para que outro prossiga e não descarregar a nossa raiva e frustração aos pequenos para mostrar a nossa força e poder. Mas, se houver entendimento de ambos os lados, com certeza, realizaremos a nossa tarefa nesse mundo. Assim, um deve ajudar outro, sendo um elo, uma ponte de alcançar a nossa meta para o bem de si e dos outros. Desse modo a humanidade é vencedora e todos prosseguem na jornada da vida

Segue: A PONTE - curta metragem Reflexão:


A SALVAÇÃO É PARA TODOS

A SALVAÇÃO É PARA TODOS

Queridos irmãos e irmãs, Deus quer que todos se salvem, por isso Ele oferece a todos como um dom, mas para conseguirmos esta salvação é preciso entrar pela porta estreita do Reino onde a lei é o amor, o desprendimento, a solidariedade, a partilha, o perdão e doação de vida aos outros. Se olharmos o mundo atual vemos que estas coisas estão muito longe do cotidiano das pessoas. Vivemos no mundo cheio de ódio, violência e desumanidade. O individualismo e o materialismo de muitos não se encontram eco na vivencia comunitária.
A liturgia bíblica desse domingo nos coloca em profundidade o tema da salvação para que possamos optar por Deus e prosseguir nesta esperança que dá sentido a nossa vida humana.
O Profeta Isaias nos relata para cada pessoa  que há uma comunidade universal em que Deus destina a salvação. Todos são chamados a ela. Assim, diz o profeta para nós hoje : "Eu virei para reunir os homens de todos os Povos; eles virão e verão a minha glória". (cf. Is 66,18-21)
E ainda diz algo a mais que ilustra que a Salvação não é privilegio de um Povo, mas de todos que buscam Deus ou que receberam a mensagem de salvação Dele através dos mensageiros enviados por Ele, como podemos ver: "Escolherei estrangeiros devotos ao meu nome...e os enviarei como missionários para anunciar a minha salvação". Deus não deixa ninguém fora do seu Reino, mas para estar lá precisa de uma adesão livre de cada um.
São Paulo na carta aos Hebreus  nos dá a certeza e nos exorta que a salva da humanidade se encontra em Deus, pois Ele é o puro bem e quer que todos estejam com Ele. Deus nos criou para a comunhão e uma intimidade com Ele e com todos. Deus é Pai e Ele nos ensina, nos repreende quando desviamos do seu caminho que leva a verdadeira vida e liberdade. A meta de Deus é que cheguemos a salvação que Ele nos dá uma como uma herança valiosa porque somos seus filhos. Esta herança deve ser alcançada na vivência de cada dia no mundo, na família e na comunidade, onde todos a adquirem na justiça, na partilha e na solidariedade com os mais necessitados. Não há privilegio no Reino de Deus, pois todos são irmãos.
. (cf. Hb 12,5-7.11-13)
O evangelista Lucas nos mostra Jesus indicando o caminho para alcançar a Salvação. Ele faz uma pergunta aos judeus, dizendo: "São muitos os que se salvam?" Ele faz esta pergunta, porque os judeus estavam convencidos de que só o Povo de Israel seriam salvos. Isso acontece hoje também, há pessoas que já se acham salvas devido a sua pertença em uma religião e destratam os outros que estão fora dela.
Jesus não dá números dos que se salvam, pois todos são chamados a esta salvação. Isso será possível se seguir o caminho que Ele nos propõe. Para ilustrar isso, Jesus nos fala de um Banquete e para entrar nele não tem bilhete marcado e reservado, mas tem que passar pela Porta estreita.
Que porta essa? É uma porta que fica aberta aqueles que ouvem a Palavra de Deus e ainda a vivencia em suas vidas. Esse banquete é de graça, mas precisa procurar entrar. Assim alguns entram e outros não conseguem. Esta porta se fecha depois, deixando muitos lá fora. Quem está nesse Banquete? São os patriarcas, os profetas, e muitos que quiseram aderir e seguir o Deus da vida.  Muitos desses são de todos os lados do mundo.
Os que ficaram fora do Banquete são aqueles que conhecem o Senhor e querem entrar de qualquer maneira e ainda expõe os seus motivos, dizendo: “Comemos e bebemos contigo e tu ensinaste em nossas praças". Mas, o Senhor não abre a porta e os manda embora porque eles não assumiram em suas vidas o Projeto de sua Salvação (cf. Lc 13,22-30). Assim, se quisermos alcançá-lo, precisamos converter a Ele em uma vida de bondade, de amor e de justiça.
Portanto, podemos dizer que há um convite de Deus para entrar no Banquete da vida, mas precisamos procura-lo entrar nele em uma vida de comunhão com Ele com gesto de amor com todos, sem impedir que outros O conheçam. Devemos viver e ensinar os valores éticos, morais, religiosos e sociais do Reino que nos habilitam para o Banquete da Vida.
Que esta liturgia nos ajude a sermos cidadãos desse Reino, em uma vida de coerência de fé em Cristo, onde a vivenciamos na comunidade cristã, sem privilégios e regalias, mas de serviço e doação de vida aos que mais precisam de nossa ajuda humanitária e solidaria. O reino de Deus é de todos, porém precisamos pegar o convite em uma vida de pertença a Ele. Amém!
Parabéns a todos os catequistas que são mensageiros da boa nova do Reino a todos, levando-os o convite de Deus para que ingressem no Banquete da vida com a roupa da justiça, liberdade e paz

Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha.


A pedido do Papa, encontro vai debater o tráfico humano

A pedido do Papa, encontro vai debater o tráfico humano


Da Redação, com Rádio Vaticano


Atendendo a um expresso desejo do Papa Francisco acontecerá nos próximos dias 2 e 3 de novembro um grupo de trabalho preparatório para analisar o tráfico de seres humanos e a escravidão moderna e estabelecer tanto a real situação, quanto um plano de ação para combatê-los. O evento é organizado pela Pontifícia Academia das Ciências e a Pontifícia Academia das Ciências Sociais, junto à FIAMC (Federação Mundial das Associações Médicas Católicas).

O chanceler da Pontifícia Academia das Ciências, Dom Marcelo Sánchez Sorondo, explica que hoje "as ciências naturais podem oferecer novos instrumentos a serem utilizados contra essa nova forma de escravidão, quais um registro digital para comparar o DNA das crianças desaparecidas não identificadas (inclusos os casos de adoção ilegal) com o de seus familiares que tenham denunciado o desaparecimento delas".

Dom Sorondo, prossegue dizendo que ninguém pode negar que "o tráfico de seres humanos constitui um terrível delito contra a dignidade humana e uma grave violação dos direitos humanos fundamentais" e que, neste novo século, serve para a criação de patrimônios criminosos.

O Concílio Vaticano II já afirmava que "a escravidão, a prostituição, o mercado de mulheres e de jovens, ou ainda as ignominiosas condições de trabalho, com as quais os trabalhadores são tratados como simples instrumentos de ganho, e não como pessoas livres e responsáveis" são "vergonhosas", "prejudicam a civilização humana, desonram aqueles que assim se comportam" e "ofendem grandemente a honra do Criador".

Num dos poucos documentos do Magistério dos Papas sobre este tema, citado na abertura, o Beato João Paulo II acrescentou que "estas situações são uma afronta aos valores fundamentais partilhados por todas as culturas e por todos os povos, valores radicados na própria natureza da pessoa humana", afirmando, além disso, que o tema é de importância central para as ciências sociais e as ciências naturais no contexto da globalização.

"O aumento alarmante do comércio de seres humanos é um dos prementes problemas econômicos, sociais e políticos associados ao processo de globalização. É uma grave ameaça para a segurança de cada nação e uma inadiável questão de justiça internacional."

Dom Sorondo ressalta que alguns observadores defendem que, daqui a poucos anos, o tráfico de pessoas superará o tráfico de drogas e de armas, tornando-se assim a atividade criminosa mais lucrativa do mundo.

Todavia, as tendências recentes indicam que o tráfico de seres humanos já teria alcançado o primeiro lugar, porque, longe de ser um crime social em declínio, a sua presença se torna cada vez mais ameaçadora.

O tráfico internacional de cunho sexual não se limita às zonas pobres e subdesenvolvidas, mas se estende virtualmente a todas as regiões do mundo. Enquanto os países com uma grande (muitas vezes legal) indústria do sexo geram a procura do tráfico de mulheres, jovens e adolescentes, são os países economicamente mais pobres os que atendem a tal procura oferecendo-as na maioria das vezes.

De fato, é nesses países que os traficantes conseguem com maior facilidade recrutar as vítimas. As regiões da maior parte das vítimas da exploração sexual são as ex-repúblicas soviéticas, a Ásia e a América Latina.

Por causa do escândalo humano e moral que comportam e dos interesses em questão, que levam ao pessimismo e à resignação, muitas instituições deram as costas para essa tragédia.

Dom Sorondo prosseque dizendo que portanto "é importante para a Pontifícia Academia das Ciências, a Pontifícia Academia das Ciências Sociais e a Federação Mundial das Associações Médicas Católicas, seguir diretamente, ao pé da letra, o desejo do Papa".


De fato, "devemos ser gratos ao Papa Francisco por ter identificado um dos mais importantes dramas sociais do nosso tempo e por ter depositado confiança em nossas instituições católicas pedindo-nos que organizássemos este grupo de trabalho", expressa o Arcebispo Sorondo.

fonte: www.cancaonova.com

colaboração: Jose Benedito Schumann Cunha

Tema do Grito dos excluídos deste ano destaca juventude

Tema do Grito dos excluídos deste ano destaca juventude


CNBB


O tema do Grito dos excluídos de 2013 foi definido na última semana, e esse ano a Juventude está no centro dessa manifestação que será realizado em todo o país no feriado de 7 de setembro. “Juventude que ousa lutar, constrói o projeto popular” é o lema do 19º Grito dos Excluídos, escolhido após avaliação das sugestões enviadas a coordenação por vários grupos, comunidades, dioceses, movimentos, sindicatos.

O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, sendo um espaço de animação e profecia aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos. É realizado num conjunto de manifestações no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira.

O Grito é parte das atividades da 5ª Semana Social Brasileira que tem o apoio da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB e constitui-se em uma mobilização sustentada em três objetivos:

- Denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social;

- Tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome;


- Propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.

Ex-alunos do professor Ratzinger se reúnem em Castel Gandolfo

Ex-alunos do professor Ratzinger se reúnem em Castel Gandolfo


Da Redação, com Rádio Vaticano/ACI


Os estudiosos que fazem parte do “Ratzinger Schuelerkreis”, - o grupo de alunos que realizou seu doutorado sob a orientação de Bento XVI -, irão reunir-se em Castel Gandolfo de 29 de agosto a 2 de setembro para tratar o tema “A questão de Deus diante da secularização”, proposto pelo Bispo Emérito de Roma e pelo filósofo convidado Rémi Brague.

O Padre Joseph Fessio, sacerdote jesuíta, fundador da editora Ignatius Press e membro do grupo, explicou que Bento XVI não estará na reunião deste ano porque desde que se retirou, não deseja estar em eventos públicos. “Vamos nos reunir em Castel Gandolfo, como sempre e depois iremos ao Vaticano e participaremos de uma Missa que celebrará o Bispo Emérito de Roma, no mosteiro Mater Ecclesiae”.

O “Ratzinger Schuelerkreis” se reúne desde 1978. O sacerdote explicou que a ideia de reunir-se surgiu quando Joseph Ratzinger foi eleito Arcebispo de Munique-Freising na Alemanha no ano anterior. As reuniões prosseguiram depois que o então Arcebispo começou a trabalhar no Vaticano como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé desde 1981.

Em 2005, quando foi eleito Papa, os membros do círculo pensaram que as reuniões tinham chegado a seu fim, mas não foi assim. O mesmo Bento XVI “disse que queria continuar encontrando-se conosco”. O círculo dos alunos de Joseph Ratzinger é formado por 50 pessoas, embora nos encontros a presença seja de 25 ou 30 deles.

Cada ano se trata de um tema diferente. O do ano passado foi o ecumenismo. O Padre Fessio afirmou que “o Professor Ratzinger era igual a quando foi Papa: simples, humilde, muito claro para ensinar. Um dos melhores professores que conheci na minha vida”.


Sobre a renúncia de Bento XVI, o sacerdote jesuíta disse não ter se surpreendido, visto o próprio Papa Ratzinger falou dessa opção com o jornalista Peter Seewald, no livro entrevista ‘Luz do Mundo’. “A decisão de renunciar foi uma decisão muito adequada para estes tempos e o Santo Padre mostrou uma grande humildade e uma grande coragem ao fazê-la”, concluiu o Padre Fessio.

fonte: www.cancaonova.com 
colaboração: Jose Benedito Schumann Cunha

Curta-metragem de pouco mais de 6 min sobre o futuro do emprego


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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Assunção de Nossa Senhora

Assunção de Nossa Senhora


Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: “A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial.”

Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se “Dormição”, porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de “Assunção de Nossa Senhora ao Céu”, isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.

Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.

É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.

Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.

Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!

fonte: www.cancaonova.com 


Crise não está na família, mas nas pessoas, afirma Dom Antônio

Crise não está na família, mas nas pessoas, afirma Dom Antônio

André Alves
Da Redação

Queridos irmãos e irmãs, nós temos uma grande responsabilidade na sociedade atual quando se fala em família. Nós sabemos que a família é a célula mãe de toda sociedade e é por isso que devemos dar uma atenção, muito especial a ela, na formação de valores perenes que ela deve cultivar.. Não se pode fechar os olhos para a nossa realidade presente, onde tudo tem pressa e ainda não se pensa na consequência de cada nova família que se forma. Se quisermos uma sociedade justa, fraterna e humana devemos dar uma formação solida na nova geração que vai formar família. Não  se pode jamais conformar com uma sociedade que se descarta e se individualiza na vida presente. O mundo será melhor se a família estiver uma base firme no amor, na dignidade humana e na construção de valores éticos e cristãos. (Jose Benedito Schumann Cunha)

ArquivoDom Antônio Augusto Dias Duarte é Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro e membro da Comissão Episcopal da CNBB para Vida e Família
A família não está em crise, mas sim as pessoas que a constituem. Isto é o que defende o bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto Dias Duarte. A reflexão sobre a família é o foco nesta semana, quando católicos brasileiros celebram a Semana Nacional da Família.

“Eu diria que não é a instituição familiar que está sofrendo crise, mas as pessoas que constituem as famílias e que se deixam infeccionar pela cultura do individualismo e do descarte”, disse o bispo, que também é  membro da Comissão Episcopal da CNBB para Vida e Família.

Para Dom Antônio, as crises existem para as pessoas crescerem. Especialmente para os católicos, trata-se de, confiando na graça de Deus, chegarem a perseverar na vocação matrimonial e fazer com que a família cumpra seu papel na Igreja e na sociedade. "O papel de formar cristãos e cidadãos maduros, cheios de valores e coragem para enfrentar o mundo e torná-lo melhor e fraterno como Deus quer”, disse Dom Antônio.

O bispo reconhece que a família atual passa por um “forte abalo, como que um terremoto”, fazendo cair elementos fundamentais como a unidade familiar e a fidelidade conjugal. Todavia, Dom Antônio reforça que a família não se transformou, pelo fato de ser um projeto de Deus, mas tem sofrido os reflexos da cultura individualista e materialista.

Papel da Pastoral Familiar

Além do individualismo e da cultura do descarte mencionada pelo Papa Francisco em sua visita ao Brasil, Dom Antônio aponta ainda que a falta de educação para o matrimônio é outro fator responsável pelas crises individuais na família.

“As pessoas entram em crise e confundem crise pessoal com crise institucional. A família é um projeto de Deus e, portanto, sempre está em sua integridade. Agora, quem está dentro da família é que pode fazer com que os abalos formem certa rachadura na instituição familiar”, esclareceu.

Para o bispo, é necessário uma formação mais completa, profunda e interdisciplinar para a vida matrimonial, e este trabalho, segundo ele, compete à Igreja, de modo especial, à pastoral que trabalha com as famílias.

“A Pastoral Familiar não é uma pastoral de luxo numa diocese ou paróquia, mas uma pastoral necessária, insubstituível e urgente. Ela deve ser o 'rosto materno da Igreja'”, ressaltou Dom Antônio.

Segundo o bispo, a Igreja mostra esse rosto quando dá prioridade ao trabalho com as famílias, que compreende a catequese,  a preparação para o Crisma, os grupos de jovens e a preparação para o Matrimônio. As situações especiais em que vivem as famílias, o atendimento social feito a elas, assim como o próprio Matrimônio, são também parte do trabalho da PF no Brasil.

Espiritualidade familiar na superação das crises

Dom Antônio acredita que “a família tem que criar um ambiente onde se destaque a fé como a grande força pra se viver todos os valores próprios da família”. Para ele, no ambiente familiar onde se educa para a fé e, consequentemente, se dá exemplos de fé, cresce a "semente de mostarda" que é capaz de transformar o mundo.

Logo, finaliza Dom Antônio, formar a família na fé, através da oração, do aprofundamento das verdades da fé, faz com que a força transformadora do mundo, junto com a caridade e a esperança, mostre ser possível uma nova geração.

Mês vocacional

Em agosto, os católicos são convidados a refletir sobre as vocações. No último domingo, 11, a Igreja no Brasil celebrou a vocação à vida em família, destacando o papel dos pais e dos filhos na construção de uma sociedade segundo o projeto de Deus.


fonte= www.cancaonova.com

domingo, 11 de agosto de 2013

Devemos ter fé vigilante



          Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando hoje o 19º Domingo do Tempo Comum e a liturgia de hoje nos chama atenção de ser vigilantes na fé e corajoso nas ações, sem temer os percalços da vida nesse mundo, que é marcado pela violência, desacordo, ódio, egoísmo, materialismo e um individualismo desumano. Hoje, também, nós nos lembramos dos pais que tem uma missão de educar os filhos em uma vida de fé, de cidadania e de família que ajudam a transformar esse mundo em uma cultura de vida sempre.
Deus está presente na nossa historia e a sua Palavra é sempre atual. Deus é fiel e a sua presença nos dá uma garantia de prosseguir a jornada nesse mundo.
No livro da Sabedoria nos mostra e nos faz recordar a presença de Deus amoroso que cuida e nos liberta sempre. Essa atuação de Deus no passado e sempre nos faz sermos confiantes de superar as dificuldades presentes. O Povo de Deus experimentou essa atuação de Deus e ainda hoje vemos e testemunhamos que Deus sempre está conosco. O importante deixar-se conduzido por Ele sempre na comunidade em que vivemos. O êxodo dos judeus marcou aquela noite da libertação. Houve o extermínio dos primogênitos egípcios por causa de que eles repeliram a Palavra de Deus proferida por Moises, mas para os judeus foi uma noite de alegria e esperança por que Deus caminha na frente como luzeiro, deixando vivos e eles saíram libertos das águas do mar e caminharam para o deserto onde eles iam fazer aliança da vida com Deus. A revisão do passado encoraja o presente e nos dá esperança de um futuro de vida com o nosso Deus sempre presente. (cf. Sb 18,6-9)
Na carta de São Paulo aos Hebreus nos  fala da experiência de ABRAÃO. Ele aceito a proposta de Deus pela fé. Ele parte de sua pátria para um lugar que não conhecia, acreditando na promessa de Deus onde a pessoa dele ia fazer uma grande nação com uma população números. Ele acreditou em Deus, embora já velho e sem filho, mas Deus deu a garantia que Sara teria um filho dele na velhice e assim aconteceu. Ele aceita o desafio de sacrificar o seu único filho, mas Deus agradou desse gesto e poupou Isaac, o filho da promessa. Ele caminhou como peregrino na fé em Deus sem desanimar para chegar a Pátria definitiva. Hoje temos dificuldades, mas temos a promessa de dias melhores em nossa vida, por isso devemos prosseguir sempre sem nunca desanimar para alcançar a vida plena e vitória sempre. (cf. Hb 11,1-2.8-19)
O evangelho de Lucas nos mostra a experiência dos apóstolos nesse mundo e eles estavam com medo porque eram poucos e fracos em mundo hostil, mas Jesus os encorajava dizendo: "Não temais, pequeno Rebanho, porque é do agrado do Pai dar a vós o Reino". Jesus ainda nos fala da vigilância, pois a noite tem o seu desafio. O senhor virá sempre e nós devemos estar atentos da sua presença que vem nos ajudar na hora em que menos esperamos. Então devemos vigiar sempre. Ele nos mostra a vigilância em três parábolas como: Os Servos que esperam o Senhor voltar do casamento, O Ladrão que chega de surpresa e O Administrador fiel. O que Jesus nos quer dizer com essas parábolas? Primeiro é que devemos estar em atitude de preparação, estar em atenção e vigilantes sempre para receber o Senhor da vida que vem até nós sempre. Deus é fiel e nos faz sermos atuantes e fieis nos nossos serviços pastorais de nossa comunidade. (cf. Lc 12,32-48)
Que esta liturgia nos ajude a sermos prudentes, servidores e atentos nas nossas obras na comunidade, na família e na sociedade. Assim, seremos firmes na fé que constrói pontes que trazem vida e justiça para todos. Amém

Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Processo de beatificação de Dra. Zilda começa em 2015

Processo de beatificação de Dra. Zilda começa em 2015

Queridos irmãos e irmãs, nós somos muitos felizes na nossa Igreja porque tivemos esta extraordinária mulher, exemplo de cristã que esteve a serviço da vida. Quantas crianças foram livres de morte precoce pela atuação da Pastoral da Criança no mundo e tambem da Pasroral da Pessoa Idosa. Esta obra humanitária e solidaria que teve como fundadora Dra Zilda Arns, trouxe a valorização da vida sempre. Esse gesto de muitas voluntarias contrapõe a cultura de morte de alguns que são a favor do aborto e da Eutanásia. Ela morreu naquele terremoto no Haiti, mas estava trabalhando, como uma guerreira incansável, a favor da vida dos mais necessitados de ajuda humanitária. O seu legado deve ser exemplo a ser seguido por todos e que o mundo possa viver sempre esse exemplo de dedicação, amor-doação e coerência cristã. Ela já é uma estrela radiante na constelação do Reino de Deus.( Jose Benedito Schumann Cunha

2013-08-05 Rádio Vaticana
Curitiba (RV) - O processo de beatificação da médica pediatra e sanitarista Zilda Arns Neumann – Dra. Zilda – será aberto em 2015, anunciou o Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Di Cillo Pagotto, Presidente do Conselho Diretor da Pastoral da Criança, durante o congresso nacional da entidade encerrado no último dia 2, em Aparecida.
Fundadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, Dra. Zilda morreu em missão, vítima do terremoto que assolou o Haiti, em 2010. O pleito pela beatificação e santificação não pode ser apresentado antes dos primeiros cinco anos de sua morte, esclareceu o bispo que já convidou os participantes do congresso e voluntários de todo o país para a peregrinação a Curitiba, que vai marcar em 2015 a abertura da causa.
A introdução ao processo de beatificação não é tão complicada ou difícil como se pensa, observa Dom Aldo. "Como grupo somos mais de 200 mil voluntários na Pastoral da Criança, além de bispos e padres. Há o desejo de que as virtudes de Dra. Zilda sejam reconhecidas, um pleito que terá fácil aprovação e aplauso", disse ele.
A beatificação é um ato jurídico canônico pelo qual o Papa, pela autoridade que exerce na Igreja, declara beato um servo de Deus que, após sua morte, sempre foi conceituado pela vivência de notáveis virtudes e de uma vida vivida em santidade.
O primeiro passo é postular a Roma para que a Congregação dos Santos receba a petição. Com a autorização da Santa Sé, caberá ao bispo diocesano, no caso Dom Moacyr Vitti, de Curitiba, postular oficialmente o pleito. Assim, autorizada, "começaremos a coletar os testemunhos que são imensos, casos de salvação de vidas e também de todos os ensinamentos, das práticas da Dra. Zilda", explicou Dom Aldo.
Um processo de beatificação ou santificação não tem prazo para conclusão. Para o bispo, o que importa é o gesto de valorização e o reconhecimento de todas as virtudes da médica e o legado deixado para as duas pastorais. Ele lembra que Dra. Zilda, como humanitária – assim como Madre Teresa de Calcutá – concorreu ao Prêmio Nobel da Paz. "O que já é um reconhecimento de dimensão universal".
A Igreja tem feito muitos santos, personalidades de épocas recentes. A fundadora da Pastoral da Criança poderá ser a santa da modernidade, como o Papa João Paulo II, Giana Beretta Molla, Beato Giorgio Frascatti e outros. Nada mais atual do que os desafios que Dra. Zilda enfrentou para combater a desnutrição, salvar vidas e promover a dignidade humana.
"São praticas tão exitosas que hoje consistem em políticas públicas", frisou Dom Aldo, para quem a médica fez extraordinariamente bem o que precisava ser feito. "E sua obra tem alcance extraordinário. A metodologia, as práticas simples iniciadas há 30 anos hoje estão em vinte países da América Latina, África e Ásia." (MJ/Coordenação Pastoral da Criança)

A Igreja deve ser sempre fiel a Cristo

A Igreja deve ser sempre fiel a Cristo

Queridos irmãos e irmãs, a Igreja não se desvia do ensinamento genuíno de Cristo confiado ao Magistério, sucessor de Pedro. O deposito da fé está guardado e difundido pela na voz do Papa, que hoje é Papa Francisco. Não pode jamais, por uma pseuda preocupação de querer reter no seio da Igreja pessoas que querem uma Igreja “aberta”, “liberal” sem nenhuma ligação com a doutrina e a Verdade de Cristo. A Igreja é tolerante, é aberta ao dialogo e procura ser sinal, de levar a mensagem de Cristo, que liberta o homem da escravidão do materialismo, das correntes filosóficas e outras que relativizam todas as coisas da terra. em contraposição com a verdade salvadora de Cristo.
É sempre bom salientar que na passagem de Lucas 4,17-21 onde Jesus lê no Livro de  Isaias 61,1s., onde está escrito: Deram-Lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus encontrou a passagem onde está escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos presos, e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos. e para proclamar um ano de graça do Senhor». Em seguida Jesus fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-Se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos n'Ele. Então Jesus começou a dizer-lhes: «Hoje cumpriu-se esta passagem da Escritura que acabais de ouvir».
Então, se cumpriu a escritura em Cristo e se O seguirmos, com convicção, tornaremos verdadeiros discípulos Dele, dando testemunho autentico da sua mensagem libertadora. A libertação da humanidade não se dá na concordância do erro e do pecado que ela dissemina em todos os cantos da terra, mas numa libertação integral do homem de tudo que não o deixa ser livre completamente.
Hoje, assistimos a desvalorização da família nos valores perenes do respeito, da educação e do amor que geram homens novos com coração aberto na busca de acertar na dignidade que temos como filhos de Deus. Não se constroem a paz e o respeito ao outro na concordância da cultura da morte e do descartável, que se  espalham em nosso meio.
Para propagar o bem nós não podemos concordar com o mal e nesse modo nós amamos o pecador que quer se corrigir, mas nunca o pecado que se comete por ele, pois esso o diminui e o faz sair da comunhão com Deus e com os outros, perdendo a vida da graça.
Jesus quando perdoa a pecadora publica, que foi colocada para Ele a ser condenada ao apedrejamento pelos que a surpreenderam em adultério, Ele está demonstrando a valorização da vida da pessoa por inteiro.  Ele diz a Eles: quem não tiver pecado atire a primeira pedra e em seguidas todos jogam a pedra ao chão e vão se embora, mas ela fica ali só diante de Jesus e esse fixa o olhar na pessoa dela e diz: -cadê os quem tinham lhe condenado? Ela responde a Ele: ninguém me condenou e Jesus, o mestre, fala: Eu também não lhe condeno e vá embora, mas não peques mais. Isso nos quer dizer: que ela, não pecando, não vai deixar se aniquilar numa vida vazia e sem proposito, pois vai encontrar sentido em sua existência humana.
O Papa Bento XVI, na sua mensagem de quaresma em 2012 nos exortava: A atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é “bom e faz o bem” (Sal 118/119, 68) Esse pensamento dele nos dá a certeza que devemos procurar o bem que não frustra a pessoa e nem a deixa num vazio existencial.
Se vivermos no individualismo e no egoísmo não vamos defender a vida de uma criança no ventre da mãe ou alguém que caia nas mãos de assaltantes e assassinos, desse modo, tornamos insensíveis aos problemas e sofrimento das pessoas.
O papa Bento XVI nos lembrou bem disso, na sua mensagem para a quaresma de 2012: “O Evangelista Lucas narra duas parábolas de Jesus, nas quais são indicados dois exemplos desta situação que se pode criar no coração do homem. Na parábola do bom Samaritano, o sacerdote e o levita, com indiferença, “passam ao largo” do homem assaltado e espancado pelos salteadores (cf. Lc 10,30-32), e, na do rico avarento, um homem saciado de bens não se dá conta da condição do pobre Lázaro que morre de fome à sua porta (cf. Lc 16, 19). Em ambos os casos, deparamo-nos com o contrário de “prestar atenção”, de olhar com amor e compaixão”.
Em uma parte da Lumem Fidei nós encontramos uma verdade que deve estar em nosso coração que busca o bem, a verdade e a ética na conduta humana nesta sociedade em que vivemos, então podemos destacar:
“A luz da fé em Jesus ilumina também o caminho de todos aqueles que procuram a Deus e oferece a contribuição própria do cristianismo para o diálogo com os seguidores das diferentes religiões.” “O homem religioso procura reconhecer os sinais de Deus nas experiências diárias da sua vida, no ciclo das estações, na fecundidade da terra e em todo o movimento do universo. Deus é luminoso, podendo ser encontrado também por aqueles que O buscam de coração sincero”.( Lumem Fidei, 35)
De modo algum podemos endurecer o nosso coração e fechar para necessidade dos que estão ao nosso lado, sofrendo na pobreza, no vicio e no pecado, então, nós estendemos as nossas mãos a eles, os acolhemos e cuidamos de cada para que eles encontrem o sentido da sua vida em Cristo que dignifica a pessoa humana. Nós não somos mercadoria e nem objeto de uso e do prazer momentâneo sem preocupar com o outro, mas construtores de uma sociedade de irmãos e irmãs que se ajudam mutuamente.
O livro dos Provérbios nos mostra que: “O justo conhece a causa dos pobres, porém o ímpio não o compreende” (Prov 29,7). Então, devemos buscar o bem do outro, corrigi-lo fraternalmente para que ele procure o bem, que dá a verdadeira felicidade e que vai ao encontro de Deus, que é o nosso fim ultimo de nossa existência humana.
Somos peregrinos nesse mundo, que caminha para a eternidade, mas construindo a ponte da vida para todos. Que o nosso sim seja para a plena verdade que nunca munda e não aos modismos que surgem e deixam o ser humano como coisa e sem vida na sua dignidade perene. Amém


Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha

domingo, 4 de agosto de 2013

Presidente da CNBB faz reflexão sobre o mês vocacional

Presidente da CNBB faz reflexão sobre o mês vocacional

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB


Dom Damasceno destaca que o tema vocacional é voltado, de forma especial, para os jovens
Agosto: mês vocacional

No Brasil, o mês de agosto é sempre uma oportunidade para que possamos refletir sobre o chamado que Deus nos faz para vivermos de um modo mais concreto a nossa vocação à santidade, que recebemos no dia em que fomos batizados.

Na primeira semana, lembramos a vocação sacerdotal, refletimos sobre a sua importância para a Igreja e rezamos ao Senhor da messe para que envie operários, de modo que não faltem padres para cuidar das mais diversas comunidades espalhadas pelo Brasil.

Em seguida, recordamos a vocação religiosa. Nossa mente se volta para os homens e mulheres que se consagraram a Deus através dos conselhos evangélicos da pobreza, castidade e obediência para viverem em comunidade segundo o carisma de seus fundadores e servirem à Igreja e ao povo de Deus nos mais diferentes serviços, sejam de natureza religiosa ou social. Lembramo-nos também dos missionários e missionárias que deixaram suas terras e foram para os locais mais distantes no serviço do Reino de Deus, anunciando Jesus Cristo aos que ainda não O conhecem.

Há também outra vocação que não pode ser esquecida: a dos fiéis leigos e leigas que, através do exercício de ministérios não ordenados, se fazem presentes nas comunidades eclesiais e no mundo e se dedicam à evangelização na família, no trabalho profissional e no seu ambiente social, para santificar o mundo e fazer com que ele deixe de ser a cidade dos homens para tornar-se a cidade de Deus. Dentre os diferentes ministérios leigos, o último domingo de agosto destaca a catequese, comemorando o dia dos catequistas.

Grandes santos são lembrados neste mês, como: São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, padroeiro dos párocos; São Lourenço, padroeiro dos diáconos; Santo Afonso Maria de Ligório, fundador da Congregação dos Missionários Redentoristas; São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas; Santa Rosa de Lima, padroeira da América Latina e, de modo especial, nossa Santa Mãe do Céu, Maria Santíssima, que é recordada na solenidade da sua Assunção, nos apontando o feliz destino de todos os que dizem “Sim” a Deus.

O tema vocacional é, de modo especial, voltado para os jovens. É um apelo para que todos procurem ouvir a voz de Deus e dizer sim ao seu chamado para servirem concretamente ao seu Reino.


Rezemos para que a Mãe Aparecida abençoe a Igreja, e, especialmente, os jovens, a fim de que sejam fiéis no seguimento de Jesus Cristo e obedientes ao mandato de seu Fundador e Mestre: “Ide e fazei discípulos meus todos os povos”. O Papa Francisco, em sua homilia da Santa Missa para a 28ª JMJ, afirma: “Não tenham medo! Quando vamos anunciar Cristo, Ele mesmo vai à nossa frente e nos guia. Ao enviar seus discípulos em missão, Jesus prometeu: “Eu estou com vocês todos os dias” (Mt 28,20). E isto é verdade também para nós! Jesus nunca deixa ninguém sozinho! Sempre nos acompanha.”

fonte: www.cancaonova.com 

A Igreja é sempre jovem e enfrenta desafios

A Igreja é sempre jovem e enfrenta desafios

Queridos irmãos e irmãs, a Igreja é sempre jovem e enfrenta desafios nesse mundo secular, onde tudo parece pronto e sem esforço. O consumismo e o materialismo, têm dado mostras, que endurecem o coração humano, para a solidariedade, para a partilha, para o compromisso com os desvalidos e para os que passam por necessidades. Os bens desse mundo não podem estar nas mãos de poucos, pois isso levaria a cada um de nós ao egoísmo extremo que traz o isolamento e frieza nas relações humanas. Nós, humanos, temos que ser cooperativos e buscar soluções em mutirões de solidariedade para amenizar a fome, a desertificação e secas no mundo.
O Papa , nesse domingo, fez um convite aos jovens que busquem Jesus para combater, como ele mesmo diz : "veneno do vazio que se insinua em nossas sociedades baseadas no proveito e no possuir" que os iludem "com o consumismo" (cf. www.bol.com.br). Sobre a sua memorável viagem apostólica ao Rio de Janeiro, na JMJ 2013, falou para que cada jovem coloquem em suas vidas a experiências vida naqueles dias vividos na jornada de fé no Brasil, isto é: "traduzir essa experiência em seu caminho cotidiano, em seu comportamento diário e que possam traduzí-lo também nas decisões importantes e a vida, respondendo à chamada pessoal do Senhor".(cf. www.bol.com.br)
A experiência que fazemos com o Cristo ressuscitado na comunidade nos leva a crescer como membros vivos na Igreja, em vista da concretização do Reino de Deus já aqui na terra.
O pontífice advertiu que os jovens "são especialmente sensíveis ao vazio de significado e de valores que com frequência os cerca e, infelizmente, pagam as consequências disso". "Por outro lado, o encontro com Jesus vivo, em sua grande família que é a Igreja, enche o coração de alegria, porque o enche de verdadeira vida, de um bem profundo, que não passa e não se murcha", acrescentou.(cf. www.bol.com.br )
                O mundo deve buscar o dialogo entre todos, pois isso leva a concórdia e o entendimento, sem perder a identidade como pessoa, como país, com sua religiosidade e com sua posição politica. riqueza do dialogo traduz em gestos de amor, o Papa Francisco nos lembra isso: . "Quando os líderes dos diferentes setores me pedem um conselho, a minha resposta é sempre a mesma: diálogo, diálogo, diálogo"(cf. www.bol.com.br)
Assim, meus irmãos e irmãs, não podemos nos apegar a nenhuma coisa terrena, pois isso traria o esvaziamento do nosso ser que deve abrir ao transcendente, que nos realiza plenamente, que é Deus. Ele nos conclama para a vivencia do amor que constroem pontes de vida em abundancia a todos.
Que cada um seja compromissado com o projeto de vida e liberdade que levam a verdadeira justiça  para todos, sendo assim, as cercas do egoísmo, que matam, são derrubadas e no lugar delas, mãos que se entrelaçam, para a corrente do bem.
bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha