ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

domingo, 29 de setembro de 2013

O catequista deve alimentar a “memória de Deus”, disse o Papa aos Catequistas

O catequista deve alimentar a “memória de Deus”, disse o Papa aos Catequistas

Papa com Catequistas 
              Queridos irmãos e irmãs, a Igreja hoje celebra o dia da bíblia e todos nós somos convidados de levar a palavra de Deus a todos. O que recebemos da Igreja, nós devemos levar a todos que precisam ouvir a mensagem da salvação. Deus é sempre presente, mas é preciso que cada um de nós tomar iniciativa e ter contato com a sua Palavra na comunidade e a onde estivermos.
A Igreja é sinal do amor de Deus que é anunciado através dos catequistas e dos missionarios da Palavra de Deus. Ela torna a semente que cai no coração da pessoa e produz fruto de justiça, de perdão, de solidariedade e de paz com todos.(Jose Benedito Schumann Cunha)

         Neste domingo (29) durante a Jornada dos Catequistas por ocasião do Ano da Fé, o Papa Francisco presidiu uma celebração na Praça de São de São Pedro para cerca de dois mil catequistas vindos de várias partes do mundo. Com o Santo Padre concelebrou Dom Salvatore Fisichella, Presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização e dezenas de bispos e padres. 
Papa com Catequistas
             Em sua homilia, o Papa Francisco exortou os catequistas para que sejam “a memória de Deus” e contribuam para que a humanidade não perca o significado de sua vida.
“O catequista então é um cristão que leva em si a memória de Deus, deixa-se guiar pela memória de Deus em toda a sua vida, e sabe despertá-la no coração dos outros. É um desafio isto! Desafia toda a vida! O próprio Catecismo o que é senão a memória de Deus, memória da sua ação na história, do ser fazer-se próximo a nós em Cristo, presente na sua Palavra, nos Sacramentos, na sua Igreja, no seu amor?”
          “Se falta a memória de Deus, tudo se nivela, tudo se nivela ao ‘eu’, sobre o meu bem-estar. A vida, o mundo, os outros, perdem a consistência, não contam mais nada, tudo se reduz a uma só dimensão: o ter. Se perdemos a memória de Deus, também nós perdemos a consistência, também nós nos esvaziamos, perdemos a nossa face como o rico do Evangelho!”, pontuou o Papa. 
Ao final de sua mensagem, perguntou:
           “Queridos catequistas, pergunto a vocês: somos nós a memória de Deus? Somos verdadeiramente como sentinelas que despertam nos outros a memória de Deus, que aquece o coração?”.
O Pontífice fez um apelo dizendo que os catequistas não devem ceder a uma vida cômoda, mas buscar um caminho de fé e de confiança em Deus.
           “O catequista é homem da memória de Deus se tem uma constante, vital relação com Ele e com o próximo; se é homem de fé, que confia verdadeiramente em Deus e coloca Nele a sua segurança; se é homem de caridade, de amor, que vê todos como irmãos; se é homem de ‘hypomoné’, de paciência, de perseverança, que sabe enfrentar as dificuldades, as provações, os insucessos, com serenidade e esperança no Senhor; se é homem brando, capaz de compreensão e misericórdia”, finalizou. 
No final da missa, e antes da oração mariana do Angelus, o Papa agradeceu a presença de todos os catequistas.
          As palavras do nosso papa nos dá esperança e nos encoraja para sermos verdadeiros transmissores da Palavra de Deus, pôs como ele mesmo nos fala a palavra Dele nos aquece o coração e nos impulsiona para os outros para levar a boa noticia da salvação a eles. Estamos no meio do povo para levar a todos que Deus é amor e quer que todos participem das alegria do seu Reino já aqui até a eternidade. As dificuldades e os insucessos na nossa missão de levar a palavra de Deus, não podem nos imobilizar para isso porque é Deus que vai dar a força, a graça e o conforto nem todas as nossas tarefa na comunidade, na família e no mundo. Devemos ser portadores da mansidão que leva a ter encontros que vão trazer a fraternidade e a concórdia sempre. Amém (Jose Benedito Schumann Cunha)

fonte www.a12.com

2ª Mostra de Cinema traz a Montes Claros filme premiado

Semana que vem, entre 02 e 06 de outubro, em parceria com o Psiu Poético, acontecerá Mostra de Cinema de Montes Claros. Participe!
 

    Começa nesta quarta-feira, dia dois, e vai até o dia seis de outubro, a 2ª  Mostra de Cinema de Montes Claros, em comemoração aos 10 anos de criação do Cinema Comentado Cineclube. O evento acontece em parceria com o Psiu Poético e apoio da Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Cultura. As exibições, todas gratuitas, serão na sala Cândido Canela do Centro Cultural Hermes de Paula, localizado na Praça da Matriz, centro da cidade, às 19h e 21h30min.
    São um total de oito filmes, entre longas e documentários, entre eles "O Som ao Redor" (2012), direção de Kleber Mendonça Filho, que concorre, na próxima edição do Oscar, ao prêmio de melhor filme estrangeiro. A última sessão acontece no final da tarde de domingo, com o filme "Tristeza do Jeca" (1961), direção de Mazzaropi, uma das maiores bilheterias da história do Cinema Comentado desde a sua criação. 
    A promoção é do próprio Cinema Comentado Cineclube, com apoio da Fulô Comunicação e Cultura, Ateliê Badulaque, Elefantte Produções e Hotel Dimas Lessa. Paulo Henrique Souto, diretor e ator, faz parte da equipe como consultor especial. 
    Para Fernando Rodrigues, criador do Cinema Comentado Cineclube em 2003, o saldo desses 10 anos é positivo, principalmente "porque pode-se perceber uma valorização cada vez maior do audiovisual. Ele passou a ser visto não apenas como entretenimento, mas como algo digno de estudos e discussões. E é uma oportunidade para o público ter contato com a obra de diversos diretores brasileiros, alguns reverenciados internacionalmente, como é o caso de Kleber Mendonça Filho".

PROGRAMAÇÃO
Quarta-feira - Dia 02/10 - 19h30 SERTÃO, SERTÕES (2012), direção Sérgio Rezende. Filme inspirado em dois clássicos brasileiros, Os Sertões, de Euclides da Cunha e Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. Reflexão sobre a categoria mítica do sertão brasileiro, o êxodo rural e as novas fronteiras agrícolas.

 21h30min: LUZ NAS TREVAS  (2012), direção Helena Ignez e Ícaro C. Martins. O longa retrata a trajetória de Jorge Bronze, que ficou famoso como o Bandido da Luz Vermelha, um assaltante transformado em ícone nos anos de 1960 em São Paulo.

Quinta-feira - Dia 03/10 - 19h30min PERDIDA (1976), direção Carlos Alberto Prates Correia. Estela, uma empregada doméstica foge após agressões dos patrões. A trama mostra a vida de Estela, dividida entra a prostituição e a paixão por um caminhoneiro.

21h30min: O SOM AO REDOR ( 2012), direção de Kleber Mendonça Filho. A presença de uma milícia em uma rua de classe média na zona sul de Recife muda a rotina dos moradores. Segurança privada e momentos de tensão. O filme está sendo considerado uma das melhores produções brasileiras dos últimos anos, e concorre ao Oscar de melhor filme estrangeiro nos EUA.

Sexta-feira - Dia 04/10 -  21h00min -  A HORA VAGABUNDA (1998), direção Rafael Conde. Um dia na vida de um jovem cineasta mineiro em conflito com sua arte. Entre os obstáculos que terá que enfrentar, está a própria cidade de Belo Horizonte. 

Sábado - 05/10 - 21h00 - RD MANDA LEMBRANÇAS (2012), direção de Breno Milagres. Documentário que narra aspectos da vida e obra do escritor mineiro Roberto Drummond, falecido em 2002.

Domingo - Dia 06/10 - 17h00 - Tristeza do Jeca (1961), direção de Mazzaropi. Dois políticos disputam a eleição em uma pequena cidade, usando o vale tudo para conseguir votos. Jeca vira cabo eleitoral  e acaba fazendo campanha para os dois lados.

Oficina
    Ainda dentro das comemorações dos 10 anos do Cinema Comentado Cineclube, acontecem nos dias 11 e 12 de outubro, a oficina Tratamento de Roteiro, que vai trazer a Montes Claros o paulista Fernando Bonassi. Ele é escritor, dramaturgo, roteirista e cineasta, ganhador de vários prêmios. Roteirizou, por exemplo, "Os Matadores" (1997), direção de Beto Brant, e "Carandiru" (2003), direção de Hector Babenco.
    A oficina acontece nos horários de 9 às 12h , e das 14 às 18h, no casarão Versiane Maurício, no Corredor Cultural Padre Dudu, no centro da cidade. Serão um total de 14 horas com certificado no final. A oficina termina com a exibição do filme de Tata Amaral, "Um Céu de Estrelas", a partir das 20h, no Centro Cultural Hermes de Paula.

Sábado - 12/10
20h - UM CÉU DE ESTRELAS (1995, 75min), direção Tata Amaral. Dalva trabalha como cabeleireira no bairro da Mooca em São Paulo, e resolve romper o relacionamento de 10 anos com o metalúrgico Victor. Em seguida, ela ganha um concurso e uma passagem para Miami. O filme é uma adaptação do livro homônimo do escritor Fernando Bonassi, que após a exibição vai conversar com o público.

CONTATOS
Andrea Martins: (38) 9191-0013 - 9836-0013
Elpídio Rocha: (38) 9121-7508
Paulo Henrique: (38) 9944-1764
Fabíola Versiane: (38) 8433-9545
Márcia Braga: (38) 9934-4245

Crédito da Arte do Cartaz: Samuel Reis

sábado, 28 de setembro de 2013

XXVI DOMENICA DEL TEMPO ORDINARIO (ANNO C)

La cosa principale da mettere in luce, a proposito della parabola del ricco epulone che si legge nel vangelo di questa domenica, è la sua attualità, come, cioè, la vicenda si ripete oggi, in mezzo a noi, sia a livello mondiale che a livello locale. A livello mondiale i due personaggi stanno addirittura per due emisferi: il ricco epulone rappresenta l'emisfero nord (Europa occidentale, America, Giappone), il povero Lazzaro, con poche eccezioni, l'emisfero sud. Due personaggi, due mondi: il primo mondo e il "terzo mondo". Due mondi di diseguale grandezza: quello che chiamiamo "terzo mondo" rappresenta infatti i "due terzi del mondo". Si sta affermando l'uso di chiamarlo proprio cosi: non "terzo mondo" (third world), ma "due terzi del mondo" (two-third world).

Lo stesso contrasto tra il ricco epulone e il povero Lazzaro si ripete all'interno di ognuno dei due raggruppamenti. Ci sono ricchi epuloni che vivono gomito a gomito con poveri Lazzari nei paesi del terzo mondo (qui, anzi, il loro lusso solitario risulta ancora più stridente, in mezzo alla generale miseria delle masse) e ci sono poveri Lazzari che vivono gomito a gomito con i ricchi epuloni nei paesi del primo mondo. In tutte le società chiamate "del benessere", alcune persone dello spettacolo, dello sport, della finanza, dell'industria, del commercio, contano le loro entrate e i lorocontratti di lavoro solo a miliardi (oggi a milioni di Euro), e tutto questo davanti allo sguardo di milioni di persone che non sanno come arrivare, con il magro stipendio o sussidio di disoccupazione, a pagare l'affitto, i medicinali, gli studi per i loro figli.

La cosa più odiosa, nella storia narrata da Gesù, è l'ostentazione del ricco, il fare sfoggio della sua ricchezza, senza ritegno verso il povero. Il suo lusso si manifestava soprattutto in due ambiti, nel mangiare e nel vestire: il ricco banchettava lautamente e vestiva di porpora e bisso che erano, in quel tempo, stoffe da re. Il contrasto non è solo tra chi scoppia di cibo e chi muore di fame, ma anche tra chi cambia un vestito al giorno e chi non ha uno straccio da mettersi addosso. Da noi, a una sfilata di moda, fu presentato una volta un vestito tutto lamine d'oro zecchino, prezzo oltre un miliardo di vecchie lire. Dobbiamo dirlo senza reticenze: il successo mondiale della moda italiana e il business che determina ci hanno dato alla testa; non badiamo più a niente. Tutto quello che si fa in questo settore, anche gli eccessi più palesi, godono di una specie di trattamento speciale. Le sfilate di moda che in certi periodi riempiono i telegiornali serali a spese di notizie ben più importanti, sono come delle rappresentazioni sceniche della parabola del ricco epulone.

Ma fin qui non c'è, in fondo, niente di nuovo. La novità e unicità della denuncia evangelica dipende tutta dal punto di osservazione della vicenda. Tutto, nella parabola del ricco epulone, è visto come retrospettivamente, dall'epilogo della storia: "Un giorno il povero morì e fu portato dagli angeli nel seno di Abramo. Morì anche il ricco e fu sepolto". Volendo portare la storia sugli schermi, si potrebbe benissimo partire (come si fa spesso nei film) da questo finale nell'oltretomba e far rivedere l'intera vicenda in flashback.

Molte denunce simili della ricchezza e del lusso sono state fatte lungo i secoli, ma oggi suonano tutte o retoriche e velleitarie, o pietistiche e anacronistiche. Questa denuncia, dopo duemila anni, conserva intatta la sua carica dirompente. Il motivo di ciò è che a pronunciarla non è un uomo di parte che sta o per i ricchi o per i poveri, ma uno che sta al di sopra delle parti e si preoccupa sia dei ricchi che dei poveri, anzi forse più dei primi che dei secondi (questi li sa meno esposti al pericolo!). La parabola del ricco epulone non è suggerita da astio verso i ricchi o da desiderio di prendere il loro posto, come tante denuncie umane, ma da preoccupazione sincera della loro salvezza. Dio vuole salvare i ricchi dalla loro ricchezza.
P. Raniero Cantalamessa
http://www.lachiesa.it/calendario/omelie/pages/Detailed/10689.html

CNBB divulga cartaz e subsídios da Campanha da Fraternidade 2014

CNBB divulga cartaz e subsídios da Campanha da Fraternidade 2014


CNBB


CNBBO cartaz da CF 2014 traz o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou”
Os subsídios da Campanha da Fraternidade 2014 já estão disponíveis nas Edições CNBB. São diversos materiais como o manual, texto base, via sacra, celebrações ecumênicas, folhetos quaresmais, CD e DVD, banner, cartaz, entre outros. Com o objetivo de trabalhar os conteúdos da campanha nas escolas, foram produzidos também subsídios de formação voltados aos jovens do ensino fundamental e médio, além de encontros catequéticos para crianças e adolescentes.

O cartaz da CF 2014 traz o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), disponível para download. Os demais produtos podem ser adquiridos no site: www.edicoescnbb.org.br ou pelo telefone: (61) 2193.3001

Baixe aqui o Cartaz da CF 2014.
Entenda o significado do cartaz:

1-O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítima que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente.

2-Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. A sombra na parte superior do cartaz expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a sociedade.

3-As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime, e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), especialmente os que sofrem com injustiças, como as presentes nas modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos na parte inferior.

4-A maioria das pessoas traficadas é pobre ou está em situação de grande vulnerabilidade. As redes criminosas do tráfico valem-se dessa condição, que facilita o aliciamento com enganosas promessas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres, homens e crianças, adolescentes e jovens explorados em atividades contra a própria vontade e por meios violentos. 

www.cancaonova.com

Deus vem em socorro dos pobres famintos sempre

Deus vem em socorro dos pobres famintos sempre


Queridos irmãos e irmãs, estamos no 26º Domingo do Tempo Comum, a liturgia nos fala que Deus vem sempre em socorro dos pobres nesse mundo e os premia na vida eterna. A riqueza e o acumulo de alguns são afrontas aos que passam fome e que estão as margens desse mundo, pedindo socorro com suas mãos estendidas. Os gritos dos famintos e excluídos estão em toda parte de nossa cidade, de nosso estado e de nosso país, clamando por justiça e por uma politica de valorização e respeito pela dignidade humana. 
Hoje a Igreja celebra o dia da Bíblia, a Palavra de Deus que vem até nós através da Igreja, dos catequistas e de todos os missionários da Palavra no mundo. Na comunidade cristã é o lugar celiberativo da Palavra de Deus que nos alimenta e nos ilumina a nossa alma para Deus.
Hoje somos convidados a pensar e fazer alguma coisa aos que passam por privações materiais e espirituais. Então devemos ajudá-los a ter as coisas que eles precisam.
O profeta Amós não tem medo de denunciar os ricos poderosos e gananciosos daquele tempo que viviam em opulência e luxo, mas esqueciam dos famintos e miseráveis que gritavam por ajuda deles. Eles eram insensíveis às dores e sofrimentos dos pobres. Hoje acontece muitas vezes isso. A riqueza fica nas mãos de poucos enquanto que muitos passam necessidades e recebem esmolas e salários baixíssimos, mas Deus, naquela época e hoje, não concorda com esta situação de injustiça, pois Ele é um Deus da justiça.
Todos têm direito do pão e de dignidade humana. O profeta daquele tempo anuncia um castigo que chegará em forma de exilio em terra estrangeira, onde experimentarão o sofrimento do desvalidos. Isso pode acontecer conosco se ficarmos insensíveis as necessidades dos que clamam por ajuda  material ou espiritual de nossa parte.(cf. Am 6,11-16)
São Paulo na primeira carta a Timóteo nos fala, em bom tom, da cobiça que faz com a gente esqueça-se do outro que precisa do pão que mata a fome. Ainda nos exorta que a causa de todos os males é o dinheiro que nós apegamos, esquecendo-se de nossos irmãos que necessitam de ajuda.  Nós fechamos o coração aos que estão caídos à rua, nas calçadas, nos corredores dos hospitais e os que estão fora de todo sistema de amparo na sociedade contemporânea. (cf. 1Tm 6,10-16)

O evangelista Lucas nos fala do julgamento de Deus referente a má distribuição das riquezas das pessoas. Deus é implacável com atitude do rico que não foi sensível à necessidade de Lazaro que estava a beira da sua vida, precisando de alimento que mata a fome. Então, aí temos o julgamento de Deus sobre a distribuição das riquezas e Ele faz a verdadeira justiça que falta muitas vezes entre nós.
A parábola de Jesus relata o homem rico e Lazaro, o pobre. O evangelista relata esta parábola de Jesus em três momentos distintos que são: Primeiro é a situação do homem rico que gozava de suas riquezas e de Lazaro que vivia com escassez de bens. Segundo momento é a narrativa da morte dos dois, pois eles são humanos que tem vida passageira nesta terra. O terceiro momento é o dialogo entre o rico com Abrão para aliviar a sede dele e ainda pede que vá alguém avisar os seus parentes vivos para que sejam generosos e solidários para não acontecre o mesmo suplicio dele. Mas isso não pode acontecer mais, pois os vivos têm a oportunidade de ouvir os profetas, os missionários e os mensageiros de Deus que nos falam e nos orientam para sermos de Deus, partilhando tudo com todos. Agora, Lazaro goza de tudo que faltava quando estava na terra e o rico recebe o tormento por causa da sua avareza e insensibilidade com os mais necessitados. (cf. Lc 16,19-31)

Que esta liturgia nos ajude a converter o nosso coração aos que precisam de justiça, de amor, de pão e de tudo que precisam para ter uma vida digna, pois todos são filhos de Deus e por causa disso somos todos irmãos e irmãs. Amém

bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha

DOIS IRMÃOS é atração de hoje do Cinema Comentado

FILME ARGENTINO FECHA
MOSTRA “PANORAMA DO CINEMA MUNDIAL”

            No sábado, dia 28/09, o CineSesc e o Cinema Comentado Cineclube apresentam DOIS IRMÃOS (2010), dirigido por  Daniel Burman. Susana é egocêntrica e valoriza o próprio sucesso acima de tudo. Por esse motivo, deixou exclusivamente a cargo do irmão Marcos a tarefa de cuidar da mãe. Quando esta morre, Marcos se vê solteiro aos 64 anos e sem grandes realizações profissionais. Ao ser expulso do apartamento e obrigado a sair de Buenos Aires, ele vai buscar asilo em um resort no Uruguai. Lá, ingressa em um grupo de teatro, desenvolve amizades e recupera a vontade de viver. Mas as notícias de seu progresso desagradam a irmã.
            Um dos mais festejados cineastas argentinos da nova safra, Daniel Burman (o mesmo de “O Abraço Partido“, “As Leis de Família“ e “Ninho Vazio“) novamente volta as suas lentes para o tema que domina: as relações humanas. Se em seus primeiros trabalhos é marcante sua preocupação em radiografar as relações entre pais e filhos, aqui ele prefere dissecar uma conturbada relação entre irmãos. Burman constrói um belo e dolorido painel sobre as relações de poder, dominação e triste interdependência que nascem e crescem dentro dos ambientes familiares. 
            DOIS IRMÃOS usa o humor para equilibrar o tom dramático da narrativa. Numa das cenas mais divertidas, os protagonistas encontram um jeitinho de entrar numa festa da embaixada brasileira e saem de lá embolsando frutas e canapés. O diretor, aos 37 anos, revela a sua maturidade com a experiência dos veteranos. Seu registro vai dos buracos financeiros à redescoberta dos prazeres profissionais e afetivos - enquanto ela joga charme para um vizinho grisalho, ele entra para uma trupe de teatro.
            Sobre DOIS IRMÃOS, o crítico Celso Sabadin afirma: “É o cinema argentino visitando outra vez os temas da solidão, da melancolia e da incomunicabilidade, tão queridos à cultura daquele país. E, para isso, não precisa mais do que um roteiro sólido, uma direção segura e - como sempre - belíssimos atores. Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, mais do que qualquer efeito especial, são o roteiro a direção e as atuações o verdadeiro tripé que constroi o bom cinema, E já faz um bom tempo que nuestros hermanos (re)descobriram isso”.
             O CineSesc e o Cinema Comentado Cineclube acontecem aos sábados, a partir das 19h, no Salão de Convenções do Sesc Montes Claros – Rua Viúva Francisco Ribeiro 200. As sessões são gratuitas e abertas a todos os interessados. Depois da sessão, acontece um bate-papo com a platéia sobre os filmes apresentados.
            Acompanhe as ações e novidades do Cinema Comentado Cineclube no site www.cinecomentado.com

PRÓXIMAS ATRAÇÕES - MOSTRA NUEVA MIRADA - PARTE 1***
05/10 - Programa Curtas 1 (88min)
12/10 - Programa Curtas 3 (62min) & Programa Curtas 4 (57min)
19/10 - "O Rei Siri" (2008), dir: Somaratne Dissanayake (88min)
26/10 - "Toni, o Garimpeiro (2007), dir: Norbert Lechner (89min)

*** Programação especial direcionado ao público infanto-juvenil.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Papa diz que trabalho do catequista deve "partir de Cristo"

Papa diz que trabalho do catequista deve "partir de Cristo"

André Alves
Da Redação


Rádio Vaticano"O coração do catequista vive sempre esse movimento de 'sístole – diástole': união com Jesus, encontro com o outro", diz Papa
O Papa Francisco reuniu-se na manhã desta sexta-feira, 27, com os catequistas que participam do Congresso Internacional de Catequese, no Vaticano. A audiência com o Santo Padre ocorreu na Sala Paulo VI, com a presença de mais de 1600 pessoas que se dedicam a ensinar a fé católica às crianças, aos jovens e adultos. 

No discurso proferido aos participantes, o Francisco agradeceu aos agentes da pastoral catequética pelo “serviço prestado à Igreja e na Igreja”. O Santo Padre também afirmou que a catequese é um pilar para a educação cristã e considerou a necessidade de bons catequistas para o “belo” trabalho de “educar na fé”.

Acesse: 

Para o Papa, o "ser catequista requer amor. Amor sempre mais forte por Cristo, amor pelo seu povo santo. E este amor, necessariamente, parte de Cristo".

Partindo deste ponto, o Pontífice desenvolveu seu discurso e apresentou o significado da expressão “partir de Cristo” no âmbito do “ser catequista”. 

“Primeiro de tudo, partir de Cristo significa ter familiaridade com Ele. Jesus utiliza a imagem da videira e dos ramos e diz: permaneçam no meu amor, permaneçam ligados a mim, como o ramo está ligado à videira. Se estamos unidos a Ele, podemos dar frutos, e esta é a familiaridade com Cristo”, explicou. 

Depois, segundo o Papa,  “partir de Cristo” significa “imitá-Lo no sair de si e ir ao encontro do outro”. Francisco considerou este segundo elemento uma “bela” experiência, mas também paradoxal. Isso, porque, segundo ele, quem coloca Cristo no centro da própria vida, deve sair do centro. 

“Se une a Jesus e Ele se torna o centro da tua vida, mais Ele te faz sair de ti mesmo, te descentraliza e te abre aos outros. Este é o verdadeiro dinamismo do amor, este é o movimento do próprio Deus! Deus é o centro, mas é sempre doação de si, relação, vida que se comunica.", explicou. 

Em terceiro lugar, partir de Cristo significa não ter medo de sair de si mesmo. "Deus não tem medo das periferias”, disse o Papa, logo, o catequista não deve temer sair de si e ir ao encontro; de deixar seus esquemas, para seguir a Deus. Segundo o Papa, para permanecer com o Senhor é necessário saber sair. 

“Se um catequista se deixa dominar pelo medo, é um covarde; se um catequista está tranquilo ele acaba sendo uma estátua de museu; se um catequista é rígido se torna encarquilhado e estéril. Pergunto a vocês: alguém quer ser um covarde, estátua de museu ou estéril?”, questionou. 

No final do discurso, o Santo Padre voltou a agradecer aos agentes da catequese pelo trabalho, mas sobretudo por serem membros da Igreja. Reforçou a importância da permanência com Cristo, de seu seguimento e do anúncio da Palavra de Deus. 

“Permaneçamos com Cristo, procuremos ser sempre uma só coisa com Ele; O sigamos imitando-O em seu movimento de amor, no seu ir ao encontro do homem; e saiamos, abramos as portas, tenhamos a audácia de trilhar novas estradas para o anúncio do Evangelho!”, concluiu. 

fonte:www.cancaonova.com 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Encíclica papal aponta caminhos para a santificação dos padres

Encíclica papal aponta caminhos para a santificação dos padres

André Alves
Da Redação


Arquivo Canção Nova.

Encíclica, João XXIII aponta aos sacerdotes a vivência da castidade, pobreza e obediência como meio de santificação
Nesta sexta-feira, 7, a Igreja celebra a Jornada de Santificação Sacerdotal, realizada desde 1995, em todas as dioceses do mundo. O Dia de Oração pela Santificação do Clero acontece todos anos na sexta-feira seguinte à Festa de Corpus Christi, em consonância com a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. 

Em 1959, o Papa João XXIII escreveu a Encíclica Encíclica Sacerdotii Nostri Primordia , sobre o sacerdócio. A carta considerou o centenário da morte do Santo Cura D’Ars - São João Maria Batista Vianney, patrono dos sacerdotes. 

Na encíclica, o Pontífice ressalta os conselhos evangélicos (castidade, pobreza e obediência) como caminho para a santificação dos padres. Segundo João XXIII, os sacerdotes que fazem o caminho destes conselhos são instrumentos de conversão para muitos fiéis. 

"A Divina Providência dispôs que nunca faltem no mundo pastores de almas que, levados pelo Espírito Santo, não hesitem em encaminhar-se por estas vias, porque tais homens operam com este exemplo o regresso de muitos, que se convertem da sedução dos erros e dos vícios para o bom caminho e a prática da vida cristã!". 

Mas pode-se pensar que os conselhos evangélicos são destinados apenas aos religiosos. No entanto, João XXIII contrapõe afirmando que a prática dos mesmos apresenta-se ao padre e aos discípulos de Cristo como o caminho mais seguro para alcançar a desejada meta da perfeição cristã. Logo, com base na vida do Santo de Ars, o Pontífice aconselha os sacerdotes à vivência da castidade, da pobreza e da obediência, aplicada nos dias atuais. 

A castidade

“Em muitas regiões, infelizmente, os padres são obrigados a viver, em virtude do seu cargo, num mundo onde reina uma atmosfera de excessiva liberdade e sensualidade", disse o Papa. Citando São Tomás de Aquino, o Pontífice reconhece ser difícil aos pastores do povo a vivência das virtudes em meio aos “perigos exteriores”. Disse isso se referindo à vivência da castidade. 

O "Papa Bom", como era conhecido João XXIII, diz aos sacerdotes que o exercício da castidade, no âmbito mais profundo de seu significado, torna o coração sacerdotal mais aberto e mais acessível a todas as necessidades dos seus irmãos. "Quando o coração é puro não pode deixar de amar, porque encontrou a fonte do amor, que é Deus", sublinhou. 

A pobreza

Utilizando o termo "Aplicações aos padres de hoje", o Pontífice explica como os sacerdotes atuais podem viver a pobreza em meio a uma sociedade materialista. Por primeiro, o Papa propõe a "receita" de Cura D’Ars que diz: "O meu segredo é bem simples: dar tudo e nada guardar".

“O seu desinteresse fazia-o atender a todos os pobres, sobretudo os da sua paróquia, aos quais testemunhava extrema delicadeza, tratando-os "com verdadeira ternura, com os maiores cuidados e até com respeito", disse o Pontífice. João XXIII completou: “exortamos nossos queridos filhos do sacerdócio católico, a meditar num tal exemplo de pobreza e caridade”.

Citando Pio XI, o Papa afirmou que a ação dos sacerdotes de vida modesta - os quais, segundo a doutrina evangélica, não procuram seus próprios interesses - resulta em extraordinários benefícios para o povo cristão.  Em seguida, completou com uma frase do mesmo Pio XI definida por ele como sendo um "grave aviso" aos padres: 

"Ao ver que os homens vendem e compram tudo pelo dinheiro, os padres caminhem desinteressadamente pelos engodos do vício, e desprezando todo baixo desejo de ganhar, busquem almas e não dinheiro, a glória de Deus e não a sua!"

"Estas palavras devem estar inscritas no coração de todos os padres", afirmou João XXIII. E continuou: "Se há alguns que possuem legitimamente bens pessoais, que não se prendam a eles! Que se lembrem, antes, da obrigação que formula o Direito Canônico, a propósito dos benefícios eclesiásticos, "de dispender o supérfluo com os pobres ou com as obras pias".

Mas, ao recomendar esta "heroica pobreza", o Papa disse não pretender aprovar a pobreza total a que, segundo ele, são reduzidos os ministros do Senhor nas cidades e no campo. Logo, no intuito de prevenir o clero de qualquer interpretação abusiva sobre o assunto, o Pontífice explica a pobreza do padre com um comentário de São Beda: 

"Não se deve crer que seja prescrito aos santos não conservar dinheiro para seu uso pessoal ou para dar aos pobres, visto ler-se que o próprio Senhor tinha algum dinheiro para os gastos da Igreja nascente; mas que não se sirva Deus por causa disso, nem se renuncie à justiça com receio da pobreza". Pois o operário tem direito ao seu salário, (cf. Lc 10, 7), acrescentou o Papa referindo-se ao Evangelho. 

A obediência

Na Encíclica Sacerdotii Nostri Primordia, o "Papa Bom" propõe aos padres a "rigorosa obediência" de São João Maria Vianney. Segundo o Pontífice, a total adesão à vontade dos superiores por parte do Santo era sobrenatural no seu motivo: "era um ato de fé na palavra de Cristo que dizia aos seus apóstolos: ‘Quem vos ouve, ouve a mim’ (Lc 10,16)".

Recordando Pio XII, João XXIII reforçou que "a santidade da vida pessoal e a eficácia do apostolado têm por base e sustentáculo a obediência constante e exata à sagrada hierarquia". Segundo o Papa, há graves perigos no "espírito de independência no clero", tanto para o ensino da doutrina como para os métodos de apostolado e para a disciplina eclesiástica.

Diante disso, o Pontífice Romano pede: "Padres de Jesus Cristo, nós estamos no braseiro que o fogo do Espírito Santo anima; tudo recebemos da Igreja; só agimos em seu nome e pelos poderes que ela nos conferiu: esforcemo-nos para servi-la nos laços da unidade e pela forma por que ela deseja ser servida".

Com a encíclica Sacerdotii Nostri Primordia, o Papa João XXIII não quis abordar todos os aspectos da vida sacerdotal contemporânea, mas apontar no testemunho do Cura de Ars, aos padres de todo o mundo, "um modelo de ascese sacerdotal, de piedade, e sobretudo de piedade eucarística, modelo enfim de zelo pastoral".

fonte: www.cancaonova.com 
colaboração Jose Benedito Schumann Cunha

Vaticano divulga programa para celebração da "Pacem in Terris"

Vaticano divulga programa para celebração da "Pacem in Terris"


Da Redação, com Rádio Vaticano


O Pontifício Conselho da Justiça e da Paz apresentou nesta quinta-feira, 26, durante coletiva de imprensa no Vaticano,  a programação das Jornadas Celebrativas do 50º aniversário da Encíclica “Pacem in Terris”. O evento acontecerá entre os dias 2 e 4 de outubro.

Leia também:
.: "Pacem in Terris" será aprofundada em evento no Rio de Janeiro

Participaram da coletiva, o Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson; Dom Mario Toso, S.D.B., Secretário do Pontifício Conselho; e o Dr. Vittorio Alberti, membro do mesmo organismo.

No seu discurso o Cardeal Peter Appiah Turkson destacou o motivo da iniciativa organizada pelo Vaticano, que é o de chamar a atenção para o aniversário da publicação da Encíclica do Beato João XXIII, “Pacem in terris”.

O Pontifício Conselho organizou três dias de celebrações que, segundo o cardeal Turkson, quer promover uma reflexão sobre a atualidade e sobre a atualização dos conteúdos da Encíclica.

Ao mesmo tempo, pretende-se verificar a atuação de seus fundamentais ensinamentos no âmbito dos direitos humanos, do bem comum global e da política, campos nos quais se evidencia a convivência pacífica entre os povos e entre as nações. De fato, para se alcançar a paz, o Papa João XXIII – afirmou o Cardeal Turkson -, mais do que fazer teorias sobre a paz ou sobre a guerra, faz um apelo ao homem mesmo e à sua dignidade.

Para os três dias de atividades foram propostas três discussões. Em primeiro lugar, a questão das instituições políticas e das políticas globais que se revelam hoje indispensáveis para enfrentar as questões globais.

A segunda questão apresentada pelo Pontifício Conselho são as novas fronteiras da paz: esse tema será discutido durante o terceiro dia de debates, 4 de outubro.

E ainda, o aspecto educativo, como terceiro ponto a ser abordado. Este aspecto está particularmente no centro da atenção da Igreja, que tem, entre as suas missões principais, a formação das consciências. Essa questão será tratada de dois modos: o formativo e o da experiência prática.

A encíclica "Pacem In Terris" foi publicada no dia 11 de Abril de 1963, pelo Papa João XXIII, e traz com mensagem principal temas que se mostram atuais até os dias de hoje.

fonte: www.cancaonova.com
colaboração jose benedito schumann cunha jbscteologo@gmail.com

No Ano da Fé, catequistas se preparam para encontro com o Papa

No Ano da Fé, catequistas se preparam para encontro com o Papa

Jéssica Marçal
Da Redação


CNBB Dom Jacinto Bergman
Catequistas de várias partes do mundo participam a partir desta quinta-feira, 26, de uma Jornada dos Catequistas no Vaticano. O evento por ocasião do Ano da Fé inclui um congresso internacional de catequese, peregrinação ao túmulo de Pedro, e catequese e Missa com o Papa Francisco.

O Congresso tem como tema “O Catequista, testemunha da fé”. Entre as atividades, está programado um encontro dos catequistas com o Papa Francisco nesta sexta-feira, 27. A TV Canção Nova transmite o momento ao vivo a partir de 12h (Acompanhe também online).

Segundo o presidente da Comissão Episcopal Bíblico-Catequética da CNBB, Dom Jacinto Bergman, a catequese é a educação na fé, de forma que se torna muito significativo o evento nesse Ano especial instituído pelo Papa Emérito Bento XVI.

"Dentro do Ano da Fé, a peregrinação dos catequistas vem justamente para chamar a atenção: a catequese é a educação na fé. Tudo tem a ver. O Ano da Fé não poderia passar sem essa grande peregrinação dos catequistas do mundo inteiro. A fé precisa ser educada e a catequese tem essa tarefa".

O bispo explicou que, no Brasil, o convite foi dirigido a todas as dioceses e houve uma espontaneidade por parte dos catequistas em querer participar. "Não há uma organização centralizada. A CNBB apenas fez a ponte para que o convite chegasse a todas as dioceses e as dioceses estão se organizando na medida do possível". Só no país, são cerca de 800 mil catequistas, segundo informou o bispo.

Testemunho

Integrante da Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas, Irmã Teresinha Maria Mocellin está entre os representantes do Brasil nessa Jornada dos Catequistas. Ela conta que sempre teve especial atenção à catequese, mas há nove anos dedica-se exclusivamente a esse trabalho pastoral na diocese de Joinville (SC). Para ela, o Congresso vem para fortalecer a importância decisiva do ministério da catequese hoje.

Arquivo PessoalIrmã Teresinha (à esq.) em encontro com catequistasA irmã enfatiza então a proposta do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, que organiza o evento: apoiar, promover e formar catequistas capazes de responder aos desafios do tempo presente. 

“Eu posso dizer que eu amo a catequese e sonho com uma catequese com as seguintes características: o envolvimento de toda a comunidade no processo catequético, uma catequese de caráter processual, dinâmico e progressivo (...) enfim, uma catequese com uma dinamicidade e com isto a catequese se tornará a vida, a alma, o sangue da Igreja”. 

E para um sucesso na catequese, irmã Teresinha defende que o catequista tenha uma formação permanente. Da mesma forma, Dom Jacinto disse que a formação dos catequistas é uma das prioridades da Comissão Episcopal que ele preside na CNBB. 

"Portanto, o Ano da Fé vem nos convocar, alertar, reavivar a chama da fé em nosso coração, em nossa caminhada de cristãos evangelizadores catequistas. O catequista, em seu ministério, tem a missão de cultivar a vivência pessoal e comunitária da fé", disse irmã Teresinha. 

Estado viola legislação

Edital da Rede Minas viola legislação da categoria

O edital para o concurso da Rede Minas publicado pelo Governo do Estado, em 30 de agosto, viola as garantias da categoria, que possui um regime de trabalho próprio e diferenciado. A jornada semanal prevista na publicação é de 40 horas semanais e fere o Decreto-lei nº 5.425/43.

A legislação determina que o jornalista profissional cumpra uma jornada de cinco horas diárias. Além da carga horária irregular, os baixos salários para o cargo de analista de TV, R$ 2.183, não valoriza os profissionais que serão responsáveis por levar ao público um programação de qualidade, de acordo com a tradição da Rede Minas.

Desde maio, com a aprovação do projeto de lei que estabelece o concurso público como requisito para o preenchimento das vagas na emissora, os profissionais da Rede Minas vêm enfrentando uma batalha pela manutenção da qualidade da programação da emissora, após a demissão de 12% dos funcionários, em abril, de um quadro que contava com 400 jornalistas. A demissão de outros 100 trabalhadores só não foi efetivada devido à mobilização e luta dos trabalhadores da Rede Minas para impedir o avanço do sucateamento da emissora.

As manifestações dos funcionários da TV, realizadas em julho, garantiram, até o momento, a manutenção de grande parte do quadro de funcionários e o funcionamento da grade de programação. Hoje, a defesa da transparência e melhores condições no concurso da Rede Minas é uma luta que poderá beneficiar toda categoria, garantindo as condições necessárias para o exercício crítico da profissão, fundamental para uma TV pública de qualidade, autônoma e independente.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Vaticano afirma que Jesus foi o primeiro a tuitar

Vaticano afirma que Jesus foi o primeiro a tuitar

"Jesus foi a primeira pessoa no mundo a tuitar" com mensagens breves e cheias de significado, declarou nesta quarta-feira em Roma o cardeal Gianfranco Ravasi aos grandes patrões da mídia na Itália.

O presidente do Conselho Pontifício para a Cultura falava sobre os modos de comunicação da Igreja durante um encontro organizado no âmbito do "Pátio dos Gentios", espaço de diálogo criado por Bento XVI entre crentes e não crentes. "Jesus Cristo usou o tuíte antes de todo o mundo, com frases essenciais e compreendendo menos de 45 caracteres como 'amai-vos uns aos outros'", ressaltou.

O "ministro da cultura do Papa" também citou as parábolas de Jesus, que, como na "televisão, transmitia uma mensagem através de uma história, de um símbolo".

Este encontro acontece no momento em que o La Repubblica publicou uma longa carta do papa Francisco ao fundador do jornal de esquerda, Eugenio Scalfari, respondendo a perguntas de um jornalista ateu. Para Marco Tarquinio (Avvenire, jornal dos bispos italianos), o Papa "revolucionou o olhar do mundo para a Igreja". Especialmente porque "se envolve pessoalmente" e insiste "no papel fundamental das mulheres", considerou Giovanni Maria Vian (Osservatore Romano).

fonte: www.terra.com.br 25-09-2013
colaboração: teologo e filosofo Jose Benedito Schumann Cunha

Papa fala da unidade na Igreja: “o mundo precisa de união"

Papa fala da unidade na Igreja: “o mundo precisa de união"

Jéssica Marçal, com Rádio Vaticano
Da Redação


Arquivo"A Igreja é Casa de comunhão", disse Papa Francisco na catequese desta quarta-feira, quando refletiu sobre a unicidade da Igreja
Na catequese desta quarta-feira, 25, Papa Francisco refletiu sobre o caráter uno da Igreja. Reunido com os fiéis na Praça São Pedro, o Santo Padre destacou que a Igreja está espalhada em todo o mundo, mas permanece sempre a mesma para todos. E o caminho para a Igreja conservar esta unidade é o da humildade, doçura e magnanimidade. 

Em breve, íntegra da catequese

Francisco explicou que a unidade na Igreja encontra-se na fé, na esperança, na caridade, nos Sacramentos que como “grandes pilastras” sustentam o único grande edifício da Igreja. 

“Aonde quer que vamos, mesmo na menor paróquia, na esquina mais perdida desta terra, há a única Igreja; nós estamos em casa, somos uma família, estamos entre irmãos e irmãs. E este é um grande dom de Deus! A Igreja é uma só para todos”. 

Ele ressaltou que assim como acontece na família, na Igreja também pode acontecer de estar espalhada pelo mundo. Mas são as ligações profundas que permanecem as mesmas independente da distância. Como exemplo, ele citou a JMJ Rio2013, que revelou um profundo clima de unidade. 

“Perguntemo-nos todos: eu, como católico, sinto esta unidade? Eu como católico vivo esta unidade da Igreja? Ou não me interessa, porque estou fechado no meu pequeno grupo ou em mim mesmo. (...) É triste encontrar uma Igreja privatizada pelo egoísmo e pela falta de fé”, disse. 

O Papa lembrou que às vezes há conflitos e divisões que ferem a Igreja, de forma que ela nem sempre tem a desejada face. As fofocas foram citadas como algo que faz muito mal à Igreja. Ele disse, então, que Deus doa a unidade, mas os próprios homens devem se esforçar para vivê-la. 

“É preciso procurar, construir a comunhão, educar-nos à comunhão, a superar incompreensões e divisões, começando pela família, pela realidade eclesial, no diálogo ecumênico. O nosso mundo precisa de unidade (...) e a Igreja é Casa de comunhão”. 

O Santo Padre concluiu destacando que é o Espírito Santo o motor da unidade da Igreja. “Por isto é importante a oração, que é a alma do nosso compromisso de homens e mulheres de comunhão, de unidade. A oração ao Espírito Santo, para que venha e faça a unidade na Igreja”. 

fonte:www.cancaonova.com

domingo, 22 de setembro de 2013

Entrevista ao Papa Francisco: A primeira reforma deve ser a das atitudes

Entrevista ao Papa Francisco: A primeira reforma deve ser a das atitudes

Seis horas de colóquio com a Civiltá Cattolica. As reformas estruturais são secundárias, vêm depois. Se o tema é aborto e temas difíceis devem ser abordados num contexto. Ao rezar me pergunto: o que eu fiz, faço ou tenho que fazer por Cristo?
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Roma, 20 de Setembro de 2013 (Zenit.org) Redacao

O papa começou a dar-se conta de que corria o risco de ser eleito, na quarta-feira, dia 13 de Março, à hora do almoço, sentiu descer sobre ele uma profunda e inexplicável paz e consolação interior, juntamente com uma escuridão total e uma obscuridade profunda sobre tudo o mais. E estes sentimentos acompanharam-no até à eleição. Francisco, em uma entrevista concedida a Antonio Spadaro SJ, fala sobre si mesmo, sobre o seu sentir-se jesuíta, a Companhia, o governo da Igreja e as reformas, o homem, a oração... Seis horas de diálogo, nas quais pode-se falar um pouco mais sobre o Papa ‘vindo do fim do mundo’.

"Não me reconheci a mim mesmo quando no voo de regresso do Rio de Janeiro respondi aos jornalistas que me faziam perguntas", comenta o Papa ao diretor da revista Civiltà Cattolica, que começa com a primeira pergunta: quem é Jorge Mario Bergoglio?, ao que o Santo Padre responde: “Sim, posso talvez dizer que sou um pouco astuto, sei mover-me, mas é verdade que sou também um pouco ingénuo. Sim, mas a síntese melhor, aquela que me vem mais de dentro e que sinto mais verdadeira, é exactamente esta: “Sou um pecador para quem o Senhor olhou”. E repete: “Sou alguém que é olhado pelo Senhor. A minha divisa, Miserando atque eligendo, senti-a sempre como muito verdadeira para mim”.

Sobre a sua escolha por fazer-se jesuíta, Francisco responde que três coisas lhe impressionaram na Companhia: seu caráter missionário, a comunidade e a disciplina. E“Isto é curioso, porque eu sou um indisciplinado nato, nato, nato. Mas a sua disciplina, o modo de organizar o tempo, impressionaram-me muito”. Dessa forma destacada a vida de comunidade ele não se vê como um sacerdote sozinho, e reitera a sua decisão de morar na Santa Marta : "Preciso viver a minha vida com os outros”.

Falando sobre o que significa para um jesuíta ser papa, explica que “O discernimento é uma das coisas que Santo Inácio mais trabalhou interiormente. Para ele, é um instrumento de luta para conhecer melhor o Senhor e segui-l’O mais de perto". Sobre isso, acrescenta que “Muitos, por exemplo, pensam que as mudanças e as reformas podem acontecer em pouco tempo. Eu creio que será sempre necessário tempo para lançar as bases de uma mudança verdadeira e eficaz. E este é o tempo do discernimento”. Dessa mesma forma o pontífice destaca que as decisões que toma, até as da vida normal, como pode ser usar um carro modesto, estão ligadas a um discernimento espiritual e que “O discernimento no Senhor guia-me no meu modo de governar".

Fala também sobre a experiência de governo e sobre a experiência prévia que teve como superior na Companhia. “Na minha experiência de superior na Companhia, para dizer a verdade, nem sempre me comportei assim, ou seja, fazendo as necessárias consultas. E isso não foi uma boa coisa. O meu governo como jesuíta no início tinha muitos defeitos. Estávamos num tempo difícil para a Companhia: tinha desaparecido uma inteira geração de jesuítas. Por isto, vi-me nomeado Provincial ainda muito jovem. Tinha 36 anos: uma loucura. Era preciso enfrentar situações difíceis e eu tomava as decisões de modo brusco e individualista. Sim, devo acrescentar, no entanto, uma coisa: quando entrego uma coisa a uma pessoa, confio totalmente nessa pessoa. Terá que cometer um erro verdadeiramente grande para que eu a repreenda. Mas, apesar disto, as pessoas acabam por se cansar do autoritarismo. O meu modo autoritário e rápido de tomar decisões levou-me a ter sérios problemas e a ser acusado de ser ultraconservador. Vivi um tempo de grande crise interior quando estava em Córdova. Claro, não, não sou certamente como a Beata Imelda, mas nunca fui de direita. Foi o meu modo autoritário de tomar decisões que criou problemas"

O Papa fala disso e esclarece de forma sincera para dar a entender algo: "Digo estas coisas como uma experiência de vida e para ajudar a compreender quais são os perigos. Com o tempo aprendi muitas coisas. O Senhor permitiu esta pedagogia de governo, mesmo através dos meus defeitos e dos meus pecados".

E concretizando sobre o governo atual da Igreja acredita que consultar é muito importante: “Os Consistórios e os Sínodos são, por exemplo, lugares importantes para tornar verdadeira e activa esta consulta. É necessário torná-los, no entanto, menos rígidos na forma. Quero consultas reais, não formais".

E sobre o sentir da Igreja? O papa disse que "A imagem da Igreja de que gosto é a do povo santo e fiel de Deus", e acrescenta que “A pertença a um povo tem um forte valor teológico: Deus na história da salvação salvou um povo. Não existe plena identidade sem pertença a um povo. Ninguém se salva sozinho, como indivíduo isolado, mas Deus atrai-nos considerando a complexa trama de relações interpessoais que se realizam na comunidade humana. Deus entra nesta dinâmica do povo". Nesse ponto, fala da santidade cotidiana, “uma “classe média da santidade” da qual todos podemos fazer parte”.

A Igreja é fecunda, dever ser, disse o Papa. E reconhece que quando percebe comportamentos negativos em ministros da Igreja ou em consagrados ou consagradas, o primeiro que pensa é ‘um solteirão’, ou ‘uma solteirona’. “Não são nem pais, nem mães. Não são capazes de gerar vida. Pelo contrário, quando leio, por exemplo, a vida dos missionários salesianos que foram para a Patagónia, leio uma história de vida, de fecundidade", diz Francisco.

Sobre a Igreja que o papa sonha, diz: "Vejo com clareza — continua — que aquilo de que a Igreja mais precisa hoje é a capacidade de curar as feridas e de aquecer o coração dos fiéis, a proximidade. Vejo a Igreja como um hospital de campanha depois de uma batalha. É inútil perguntar a um ferido grave se tem o colesterol ou o açúcar altos. Devem curar-se as suas feridas. Depois podemos falar de tudo o resto. Curar as feridas, curar as feridas... E é necessário começar de baixo".

E continua: "Sonho com uma Igreja Mãe e Pastora. Os ministros da Igreja devem ser misericordiosos, tomar a seu cargo as pessoas, acompanhando-as como o bom samaritano que lava, limpa, levanta o seu próximo. Isto é Evangelho puro. Deus é maior que o pecado. As reformas organizativas e estruturais são secundárias, isto é, vêm depois. A primeira reforma deve ser a da atitude".

E discorre sobre esse conceito afirmando que "Devemos anunciar o Evangelho em todos os caminhos, pregando a boa nova do Reino e curando, também com a nossa pregação, todo o tipo de doença e de ferida". Francisco lembra que em Buenos Aires “recebia cartas de pessoas homossexuais, que são “feridos sociais”, porque me dizem que sentem como a Igreja sempre os condenou. Mas a Igreja não quer fazer isto. Durante o voo de regresso do Rio de Janeiro disse que se uma pessoa homossexual é de boa vontade e está à procura de Deus, eu não sou ninguém para julgá-la. Dizendo isso, eu disse aquilo que diz o Catecismo. A religião tem o direito de exprimir a própria opinião para serviço das pessoas, mas Deus, na criação, tornou-nos livres: a ingerência espiritual na vida pessoal não é possível. Uma vez uma pessoa, de modo provocatório, perguntou-me se aprovava a homossexualidade. Eu, então, respondi-lhe com uma outra pergunta: “Diz-me: Deus, quando olha para uma pessoa homossexual, aprova a sua existência com afecto ou rejeita-a, condenando-a?” É necessário sempre considerar a pessoa. Aqui entramos no mistério do homem. Na vida, Deus acompanha as pessoas e nós devemos acompanhá-las a partir da sua condição. É preciso acompanhar com misericórdia. Quando isto acontece, o Espírito Santo inspira o sacerdote a dizer a coisa mais apropriada".

Continua explicando que “Não podemos insistir somente sobre questões ligadas ao aborto, ao casamento homossexual e uso dos métodos contraceptivos. Isto não é possível. Eu não falei muito destas coisas e censuraram-me por isso. Mas quando se fala disto, é necessário falar num contexto. De resto, o parecer da Igreja é conhecido e eu sou filho da Igreja, mas não é necessário falar disso continuamente".

Outro ponto abordado na entrevista são as dicastérios romanas, em que Francisco disse que "Os dicastérios romanos estão ao serviço do Papa e dos bispos: devem ajudar tanto as Igrejas particulares como as Conferências Episcopais. São mecanismos de ajuda. Nalguns casos, quando não são bem entendidos, correm o risco, pelo contrário, de se tornarem organismos de censura. É impressionante ver as denúncias de falta de ortodoxia que chegam a Roma. Creio que os casos devem ser estudados pelas Conferências Episcopais locais, às quais pode chegar uma válida ajuda de Roma. De facto, os casos tratam-se melhor no local. Os dicastérios romanos são mediadores, nem intermediários nem gestores". E explica também que “Devemos caminhar juntos: as pessoas, os Bispos e o Papa. A sinodalidade vive-se a vários níveis. Talvez seja tempo de mudar a metodologia do sínodo, porque a actual parece-me estática. Isto poderá também ter valor ecuménico, especialmente com os nossos irmãos ortodoxos. Deles se pode aprender mais sobre o sentido da colegialidade episcopal e sobre a tradição da sinodalidade" .

O papel das mulheres na Igreja também foi uma questão abordada no vôo papal do Rio de Janeiro, por isso o Papa recorda que "A Igreja não pode ser ela própria sem a mulher e o seu papel. A mulher, para Igreja, é imprescindível. Maria, uma mulher, é mais importante que os bispos. Digo isto, porque não se deve confundir a função com a dignidade. É necessário, pois, aprofundar melhor a figura da mulher na Igreja".

E voltando a um tema mais pessoal o papa fala sobre a sua forma preferida de oração : "E a oração é para mim uma oração “memoriosa”, cheia de memória, de recordações, também memória da minha história ou daquilo que o Senhor fez na sua Igreja ou numa paróquia particular. Para mim é a memória de que Santo Inácio fala na Primeira Semana dos Exercícios, no encontro misericordioso com Cristo Crucificado. E pergunto-me: “Que fiz por Cristo? Que faço por Cristo? Que farei por Cristo?"

Para ler a entrevista na íntegra clique aqui

(Tradução e Adptação TS)

fonte: www.zenit.org
colaboração: Jose Benedito Schumann Cunha

Manifesto por uma reforma política democrática

Manifesto por uma reforma política democrática


Lideradas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), 35 entidades elaboraram, em conjunto, uma proposta de reforma política e a encaminharam ao Congresso

Belo Horizonte, 20 de Setembro de 2013 (Zenit.org) Dom Walmor Oliveira de Azevedo 

A sociedade civil levou recentemente ao Congresso Nacional um importante manifesto por uma reforma política democrática. Lideradas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), 35 entidades elaboraram, em conjunto, uma proposta de reforma política e a encaminharam ao Congresso. Este encaminhamento precisa ser conhecido, apoiado e permanecer na pauta de discussões cidadãs, com especial envolvimento dos políticos, que devem reconhecer a importância do atual momento para a história do país.

É verdade que a reforma política não nascerá simplesmente pelo leito da política partidária. Os interesses cartoriais que fortemente marcam este tipo de política, particularmente quando se aproxima o período eleitoral, não permitem, entre outros fatores, uma visão cidadã mais arrojada e corajosa. De modo geral, primeiro faz se o atendimento de questões e demandas internas. Depois, consideram-se as urgências e as necessidades da população. Por isso mesmo, é fundamental que entidades da sociedade civil, particularmente as instituições de comprovada credibilidade e que priorizam o bem comum, façam ouvir a voz do povo. Esse é o barulho necessário para despertar o interesse da representação política em não atrasar processos essenciais à sociedade. 

É importante lembrar que a reforma política não é uma demanda colocada em pauta recentemente. Contudo, há uma demora insuportável na sua operacionalização. Houve um sinal de aceleração no tratamento desse processo com as pressões advindas das manifestações populares de junho. A proposta feita às pressas não foi adequada, caiu na desconsideração e tudo voltou ao ritmo lento. Infelizmente, a sociedade civil sofre com líderes pouco proativos no que se refere às mudanças de rumo.  Existe uma carência de líderes capazes de implantar dinâmicas que corrijam os procedimentos necessários para se alcançar as metas prioritárias na organização social.

Aliás, esse é um problema contemporâneo bastante grave que atinge as mais diversas instituições. Um fenômeno doloroso com desdobramentos nos mais diversos níveis, como o equivocado exercício da cidadania, o desrespeito e inadequado tratamento de bens públicos e a falta de lucidez daqueles que podem provocar mudanças decisivas nos mais diferentes âmbitos. Por isso mesmo, a infraestrutura necessária e possível exigida pela sociedade civil se esbarra nas burocratizações, incompetências e atrasos que se multiplicam aos milhares e aos olhos de todos.

A reforma política é um passo muito importante para superar esse contexto social pouco humanístico e descompromissado com o bem comum. Entidades que representam diversos segmentos da sociedade civil brasileira, tendo analisado a conjuntura político-social do país, construíram com competência um proposta concreta de Projeto de Lei para a consideração das instâncias competentes do Congresso Nacional. É preciso sublinhar que o trabalho de formatação desta iniciativa foi entregue pronto, com inquestionável competência jurídica e política. Assim, as possíveis demoras para sua tramitação serão atribuídas, talvez, a prazos regulamentares ou algum outro fator.

Teme-se, no entanto, pelo entrave que nasce da falta de lideranças com vontade política, uma carência de lucidez na operacionalização de processos para a efetivação da reforma. As fragilidades de lideranças e o tênue compromisso com resultados no exercício de responsabilidades configuram-se como terrível veneno, motivo de preocupação com o futuro próximo.

Será inteligente abraçar a causa da reforma política, sem delongas, para que se enfrente o grave problema do baixo índice de credibilidade do Poder Legislativo, Judiciário, Executivo e dos partidos políticos. Mais que isso, a reforma política é passo decisivo para que se caminhe na direção de compromissos mais efetivos, com mudanças sistêmicas nas áreas da saúde, mobilidade, educação, entre outras.

Para a representação política nacional, é oportunidade de ouro buscar a participação ampla dos mais diversos organismos da sociedade civil nesta reforma, com as metas de recompor os valores da democracia, da justiça social, da ética na política, participação cívica e efetividade dos direitos do cidadão. Que as autoridades tenham a competência de acolher e considerar o manifesto da sociedade civil. 

Dom Walmor Oliveira de Azevedo

Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

fonte: www.zenit.org 

Para o filósofo, a Igreja Católica de Francisco retoma o caminho de convívio com o liberalismo moderno

Para o filósofo, a Igreja Católica de Francisco retoma o caminho de convívio com o liberalismo moderno: há questões de foro íntimo que devem ficar no campo de decisão de cada um

Nunca vi um religioso tão franco e, nesse sentido, tão honesto quanto o Papa Francisco. As declarações que ele tem dado mais recentemente confirmam exatamente o diagnóstico que fiz sobre ele quando da sua eleição. O recado é direto: a Igreja não tem que ficar insistindo sobre aborto, homossexualidade e casamento (gay ou de divorciados) e preservativos. Ele diz também que já o repreenderam, cobrando dele discursos sobre tais assuntos, mas que ele não toca nesse campo porque como homem da Igreja ele já sabe o conteúdo da lição de casa, e justamente por causa disso é necessário falar de outros assuntos.


AP
Papa Francisco
A Igreja de Francisco retoma o caminho de convívio com o liberalismo moderno: há questões de foro íntimo que devem ficar no campo de decisão de cada um. O padre não deve ficar no confessionário vinte e quatro horas por dia. Que cada um pese consigo mesmo o quanto vale a letra das lições dogmáticas da Igreja.

Após esse alerta crítico e autocrítico, ele aponta o ideal da Igreja: um grande hospital, uma enorme enfermaria em que o sacerdote se faz de médico e vai ajudando e confortando cada um, sem perguntar sobre questões íntimas e sem julgar e muito menos prejulgar. Eu diria: um hospital de campanha, uma enfermaria gigantesca de tempos de guerra.

Para um filósofo como eu, é difícil não dizer que o Papa está correto. Poderia dizer que o que ele quer é retomar o caminho de São Paulo, e não o primeiro caminho de Pedro. Quer uma religião missionária, que vá às pessoas. Mas prefiro não caminhar por aí, por Paulo. Pois Paulo lembra um militarismo na função missionária que Francisco está longe de cultivar. Seu ascetismo é franciscano, não propriamente militar, ainda que ele seja na origem um jesuíta. Prefiro falar de Francisco como quem quer uma Igreja para os estão desinteressadas em saber se há ou não algum Deus. Quem são esses?

Meu amigo já falecido, o filósofo norte-americano Richard Rorty, escreveu certa vez que há filósofos que no passado se identificariam com o ateísmo, mas que agora resolveram dizer que são pessoas de 'religiosidade desafinada' (uma expressão de Max Weber). Isto é, são pessoas que estão para a religião como aquele de ouvido desafinado está para a música (O futuro da religião. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2006, p. 48). Creio que posso ampliar isso, afirmando que há pessoas assim para além dos que são chamados de “os intelectuais”. São desinteressadas em Deus em um grau até muito mais alto que uma versão blasé da aposta de Pascal. Não querem fazer como Pascal, que apostava em Deus justamente porque nada perderia com isso, diante do não crente. Penso que hoje há aqueles que até podem ter simpatias para com a religião, mas que não encontram sentido nem mesmo nessa aposta, caso ela seja algo grave. Essas pessoas não necessariamente são especiais ou não-especiais. Muito menos são pessoas que, por causa disso, não possuem o que os conservadores americanos chamam “moral fiber” (fibra moral). A Igreja de Francisco parece já estar se abrindo para tais pessoas.

Mas isso é só uma parte. A Igreja de Francisco quer mais. Ela quer se abrir “para todos”. Francisco entende que todo mundo está machucado ou pode se machucar e que a enfermaria em tempos de guerra, como no serviço internacional da Cruz Vermelha, acolhe sem questionamentos constrangedores e muito menos sem olhares de quem julga. Aliás, nisso Francisco foi pessoalíssimo. Perguntado sobre o que achava dos gays, ele respondeu de modo inusitado: “quem sou eu para julgar?” Uma resposta assim, tão fielmente apegada aos discursos de Jesus (que os pastores odeiam, pois ameniza culpas ao invés de ampliá-las), é o que se poderia colocar na porta dessa grande enfermaria. Um banner nesse estilo: “que entrem aqui todos os feridos, seja lá por qual arma”.

Uma grande enfermaria não é lugar de cura, mas de remendos, paliativos, recuperação, e não raro, morte. Em geral, na guerra, é um lugar de conforto físico, moral e espiritual. Ora, os homens deveriam ser proibidos de morrer com conforto ou de, no desespero, deixar de receber conforto espiritual? Não!

Não estou falando de um conforto em um sentido piegas! Babaquice não conforta, irrita. Espera-se do padre da Igreja que ele saiba fazer mais coisa do que cantar com a Xuxa ou falar palavras de auto-ajuda. Espera-se realmente que nas horas duras, quando se está sangrando em uma tal enfermaria, alguém lá possa estancar o sangue e ao mesmo tempo lhe proporcionar aquela deliciosa sensação de sintonia, como quando se ia para a casa dos avós. E isso tendo tido ou não avós.

*Paulo Ghiraldelli Jr., filósofo, escritor, cartunista e professor da UFRRJ


Fonte: www.ig.com.br
colaboração. Teologo e Filosofo Jose Benedito Schumann Cunha

Milagre do sangue de São Januário atrai fiéis a Nápoles

Milagre do sangue de São Januário atrai fiéis a Nápoles


Da Redação, com agências


ArquivoNa foto, o Cardeal Crescenzio Sepe, Arcebispo de Nápoles, mostra as ampolas com o sangue líquido.
Nesta quinta-feira, 19, ocorreu um dos eventos mais interessantes da Igreja Católica: o milagre da liquefação do sangue de São Januário ou San Gennaro. O fenômeno acontece na Arquidiocese de Nápoles (Itália), na Basílica de Santa Chiara, sob a custódia do Cardeal Crescenzio Sepe. 

Segundo a tradição, São Januário foi decapitado em 305. Após o martírio, recolheram seu sangue em duas ampolas, que foram guardadas em um recipiente de prata. O extraordinário é que o milagre acontece três vezes ao ano.

O sangue passa a maior parte do tempo coagulado. Contudo, no primeiro sábado de maio, no dia 19 de setembro e durante uma semana em dezembro, o sangue se liquefaz tal como estivesse dentro de uma pessoa viva. Trata-se de um milagre que atrai inúmeras pessoas à Igreja de Napoles. 

Em 1902, o sangue das ampolas foi examinado diante de testemunhas. O cientista que coordenou o exame, Dr. Sperindeo, declarou que, “não há dúvida de que se trata de sangue humano que, uma vez coagulado, não perde o estado sólido, transformando-se em líquido por puro milagre”. O evento ainda segue inexplicável para a ciência. 

O santo

São Januário, ou Gennaro em italiano, viveu no final do terceiro século. Januário chamava-se Prócolo e pertencia à família patrícia dos Ianuarii. Ainda jovem, graças às suas atitudes de fé e caridade, foi nomeado Bispo da cidade de Benevento, vizinha de Nápoles, da qual se tornou patrono. Ele é venerado como santo e mártir tanto pela Igreja Católica Romana como pelas Igrejas Católicas Ortodoxas.
fonte: www.cancaonova.com 

O que o Papa disse e o que ele não disse

O que o Papa disse e o que ele não disse

Padre Roger Araújo
Jornalista e membro da Com. Canção Nova


Site dos Jesuítas de Portugal Entrevista com o Papa Francisco foi divulgada nesta quinta-feira, 19
Esta semana foi divulgada a entrevista que o Papa Francisco concedeu para a revista La Civiltà Cattolica, que pertence aos Jesuitas, sua congregação de origem. A entrevista foi realizada no mês de Agosto pelo diretor da publicação, padre Antonio Spadaro. 

Muito a vontade para falar de diversas temas e assuntos, o Papa conversou com profundidade e liberdade sobre todas as questões que lhe foram colocadas. Quem leu a entrevista na íntegra e conhecendo a forma como Francisco vem conduzido o seu Pontificado pode saborear o bom senso, a profunda espiritualidade e o caminho de renovação interior que ele enxerga para a Igreja, o seu pontificado e os temas mais controversos para a própria Evangelização. 

Acesse
.: Leia a entrevista completa disponibilizada no site dos jesuítas, em português

Infelizmente, muita gente se deteve em artigos, comentários sobre a entrevista e não tomaram conhecimento da íntegra da entrevista e de todo o contexto em que o Papa abordou os diversos assuntos. 

A primeira coisa a ser dita é que o próprio Francisco não fez nenhum pronunciamento oficial, sobre nenhum ponto da doutrina ou da moral da Igreja. Ainda que o Santo Padre sinta-se muito a vontade para falar sobre a maneira como ele encara as diversas realidades do tempo presente, os assuntos são sempre vistos de um ponto de vista pastoral e de espiritualidade. O Papa mesmo diz que a doutrina da Igreja sobre os diversos assuntos já é bem conhecida de todos e que ele não vai insistir naquilo que todos já sabem, o que ensina e pensa a Igreja.

Do ponto de vista pastoral, os pronunciamentos de Francisco têm sido uma chamada de atenção para uma revisão de postura da Igreja, dos pastores e dos agentes de pastorais, quanto à maneira de tratar e de lidar com o ser humano. Ele não apresenta nada de novo, mas chama a atenção para uma prática pastoral onde a pessoa humana precisa ser vista com o amor e com o cuidado que ela merece. 

O Papa tem insistido na necessidade de acontecer, o mais urgente possível em toda a Igreja, a pastoral da Misericórdia. Nesta entrevista ele compara a Igreja a um hospital de campanha depois de uma batalha. São muitos os feridos e os machucados no mundo de hoje. É dever da Igreja oferecer acolhimento, ternura e cuidado com as feridas que cada pessoa humana tem no seu coração. Neste ponto, Francisco chama a atenção para que o pastor não se preocupe primeiro em anunciar a doutrina, os dogmas e as exigências da fé. O primeiro desafio é cuidar da ferida, dos machucados e levar cada um a entender o quanto é amado e o quanto a mensagem de Jesus salva e liberta. 

O Papa afirma que a Igreja precisa ser mãe e pastora e a exemplo do bom samaritano é seu dever cuidar dos ferimentos, chagas e dores dos seus filhos. Acolher a pessoa humana é mais importante do que doutriná-la e ensinar preceitos. Primeiro se ama, se cuida e depois se ensina a viver. O homossexual, a mulher que aborta, o casal em uma segunda união ou qualquer grupo de pessoas que se sentem machucadas ou não acolhidas pela própria Igreja, por causa de suas escolhas, ele, a pessoa humana é muito mais importante que qualquer escolha que ele possa ter feito. 

A Igreja pode ensinar caminhos e apontar a salvação, mas jamais deve interferir nas escolhas pessoais que cada um faz. Não cabe a Igreja tornar o fardo destas pessoas mais pesados, mas sim acompanhá-las em sua caminhada. Acompanhar com amor, com misericórdia, mostrando a face bondosa de Deus.

Em nenhum momento Francisco se ocupa em questionar a qualquer ponto da doutrina da Igreja, ao contrário fez questão de reafirmar que ele é um filho da Igreja, e como filho ele se faz servo de tudo aquilo que ensina e prega a Igreja. 

A preocupação de Francisco não é com o conteúdo da doutrina mas com os destinatários da mesma. Maior do que qualquer ensinamento da própria Igreja é Deus autor de toda criatura humana. A Igreja deve estar mais preocupada em aproximar o ser humano de Deus e não tornar Deus mais distante do seu ser humano, dos seus dramas, sofrimentos e contradições. Francisco se mostra apaixonado por Deus, pela Igreja, pelo ser humano e não obcecado por dogmatismos e controvérsias doutrinárias.

Ser justo nos negócios e ser de Deus

Ser justo nos negócios e ser de Deus



Queridos irmãos e irmãs, estamos no 25º Domingo do Tempo Comum. O senhor sempre nos alerta para vivermos na autenticidade em nossa vida cristã.
A liturgia nos fala como deve ser o nosso procedimento no mundo de hoje. Ela nos chama atenção da fidelidade de nossas ações na família, nos negócios, nos nossos trabalhos e em tudo que fizermos, a fim  de que sejamos honestos nas nossas administrações.
(cf.Am 8, 4-7)
Infelizmente isso acontece hoje, muitos são desonestos em suas responsabilidades. Há muitos pobres excluídos na nossa sociedade. Para eles faltam saúde, trabalho, segurança e justiça. Qual deve ser a nossa atitude diante disso? O que devemos fazer de concreto para ajudar os pobres, os bêbados e os mendigos. O amor a Deus que devemos ter deve ser estendido a todos sem nenhuma discriminação.
São Paulo, na sua carta a Timóteo, nos fala que devemos orar pelos reis e autoridades que detém poder. O que significa isso para nós? Isso é, porque eles têm a autoridade de fazer acontecer no nosso meio o bem comum e a justiça para todos. Se fizermos isso, vamos ter uma vida calma e tranquila. Se eles forem bons administradores do bem comum do povo vão trazer a paz e a concórdia para todos. (cf. 1Tm 2,1-8)
Devemos sempre orar para todos, principalmente os que têm poder para que hajam bem nas suas administrações publicas ou privadas.
O evangelista Lucas nos fala das relações entre os ricos e poderosos com os pobres que não tem a quem recorrer. Jesus é bem claro quando diz para nós que não devemos seguir dois senhores, isto é, a riqueza e a Deus. O que Jesus quis dizer com isso? Ele quis alertar a nós da cobiça e da avareza que quer tudo para si sem preocupar com o outro. (cf. Lc 16,1-13)
As ações destas pessoas são desonestas, corruptas e injustas, deixando muitos sem o pão material que mata a fome, sem escolas, sem saúde e sem segurança. Qual dever ser a nossa atitude diante da riqueza e de Deus? A resposta é simples, isto é, devemos ser justos e colocar os nossos bens a serviço do amor que ajuda e solidariza com os mais fracos e sem recursos neste mundo.
Que esta liturgia nos ajude a ter uma nova postura diante de tantos que precisam de nossa ajuda e procurar fazer  ações eficazes para combater a miséria e a escassez de bens uteis à vida deles. Que possamos ver a realidade desigual que nos cerca e ainda propor alternativas para melhorar a situação dos que mais precisam de nossa ajuda. Amém


Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha 22-09-2013. jbscteologo@gmail.com