ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

sábado, 31 de maio de 2014

Domingo da Ascensão do Senhor

Domingo da Ascensão do Senhor


Queridos irmãos e irmãs, hoje a Igreja celebra a festa da Ascensão do Senhor ao Céu, isto significa que a missão de Jesus chega ao final na Terra e tem inicio a missão da Igreja Dele com todos os seus batizados. Agora cada um de nós tem a missão de testemunhar Jesus ressuscitado a todos com palavras e ações, para que todos encontrem em Cristo a razão da vida e do bem que devemos fazer.

Nesse domingo celebramos 48º Dia mundial das Comunicações Sociais, que tem como lema "Comunicação a serviço de uma autêntica cultura do encontro". A mensagem do nosso Papa Francisco nos faz lembrar da importância dos meios de comunicação de massa como ferramenta eficaz para levar o Evangelho de Cristo em todos os cantos da Terra.Ele nos exorta dizendo: "Podem ajudar a sentir-nos mais próximos uns dos outros e renovar a unidade da família humana..."
papa.cancaonova.com/mensagem-do-papa-para-48o-dia-mundial-das-co...

No livro dos Atos dos Apóstolos encontramos a despedida de Jesus em Jerusalém e nos mostra de modo que vai comportar os membros da Igreja no mundo. Aqui vemos a vinda do Espirito que vai ajudar todos que seguem Jesus a darem testemunho Dele em todos os lugares até os confins da Terra. Isto é que vai dar o dinamismo da Igreja e ela torna visível a bondade de Deus, sendo uma Igreja do serviço e do amor a todos. (cf. At 1,1-11)

Na carta de São Paulo aos Efésios nos deparamos com a interpretação dele da Ascensão do Senhor a glorificação de Cristo e o anuncio feliz de toda humanidade para Deus, que é a meta de todos nós. Como que podemos vivenciar isso e que esta verdade seja real para todos? A resposta é que devemos ser coerente nas ações e participantes da comunidade cristã a onde podemos colocar os dons e talentos a serviços de todos sem que haja privilégios para si. (cf. Ef 1,17-23)

O Evangelho de Mateus nos narra a Aparição Pascal de Jesus na GALILÉIA. Isso mostra o poder que Jesus teve e esse foi dado pelo Deus, seu Pai para salvar a humanidade decaída pelo pecado. Antes de ir para o céu, Jesus dá uma missão aos discípulos e a todos nós também, quando Ele mesmo diz: "IDE e fazei discípulos meus todos os povos;..., mas não nos deixa só nesta empreitada e promete que vai ficar conosco até o fim dos tempos. É Isso que nos encoraja para missão de evangelizar o mundo e o nosso arredor, mas para que isso aconteça precisamos estar intimamente ligados a Cristo que nos libertou de tudo que nos impede de vivermos uma vida plena em Deus. Nossa vida é marcada para sempre a Jesus e Ele conta conosco para que demos testemunho do seu projeto salvífico a humanidade. (cf. Mt 28,16-20)

A nossa pratica cristã deve ser resposta do nosso compromisso batismal, pois fomos chamados a sermos discípulos de Cristo, renovando o mundo na beleza e na graça de Cristo. Se isso acontecer, algo maravilhoso acontece em todos os lugares, pois o bem vai ser espalhado em todos os cantos da terra, aniquilando de vez o mal e as armadilhas dele que nos imobilizam para agir em favor da vida e de todos que precisam. Nós fomos selados na Trindade, que é Pai, Filho e Espirito Santo, e essa verdade se traduz na vida de santidade que devemos ter na família, na sociedade e na Igreja de Cristo no mundo.

Assim, todos nós agiremos para transformar a realidade de morte para a de vida plena. A palavra de Deus e a Eucaristia, que é presença real de Cristo na hóstia santa, nos impelem para essa missão nesse mundo em vista da construção do Reino de Deus na justiça, no amor-perdão, na misericórdia e solidariedade para com todos. Somos vencedores em Cristo e a morte não nos assusta mais, pois Jesus vive e está no meio de nós que participamos do seu pastoreio na Igreja para o mundo . Amém


Jose Benedito Schumann Cunha, (graduado em Filosofia e Teologia)

Evangelizar nas plataformas digitais

Evangelizar nas plataformas digitais
SÁBADO, 31 DE MAIO DE 2014, 6H50

Para evangelizar na sociedade contemporânea é indispensável compreender as novas linguagens da comunicação

Padre Clovis Andrade de Melo

Há 48 anos, motivados pelo Decreto Inter Mirifica, de 1963, os Papas nos apresentavam uma reflexão para o Dia Mundial das Comunicações Sociais. Para este ano, o Papa Francisco escolheu para o evento o tema “Comunicação a serviço de uma autêntica cultura do encontro”. Suas reflexões estão em sintonia com os discursos realizados no Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude, quando convidou a Igreja a sair dos muros, abrir as portas e ir em direção ao povo sedento de Deus.

Uma frase que chama à atenção, no discurso do Pontífice, neste ano, é: “Abrir as portas das igrejas significa também abri-las no ambiente digital, seja para que as pessoas entrem, independente da condição de vida em que se encontrem, ou para que o Evangelho possa cruzar o limiar do templo e sair ao encontro de todos”. Nesse sentido, podemos constatar que a presença da Igreja, na web, é imprescindível e deve ser entendida como uma autêntica missão, como reforçou o Santo Padre na mensagem: “Não basta circular pelas ‘estradas digitais’, isto é, simplesmente estar conectado; é necessário que a conexão seja acompanhada do encontro verdadeiro (…). A rede digital pode ser um lugar rico de humanidade; não uma rede de fios, mas de pessoas humanas”.

Evangelizar nas plataformas digitais

Em 2002, João Paulo II reconheceu o potencial do ambiente digital para a evangelização: “Para a Igreja, o novo mundo do espaço cibernético é uma exortação à grande aventura do uso do seu potencial para proclamar a mensagem evangélica”.

Bento XVI enfatizou esse pensamento em sua mensagem para o ano de 2009, quando nos convidou a aprofundarmos nosso conhecimento sobre o assunto: “O anúncio de Cristo, no mundo das novas tecnologias, supõe um conhecimento profundo dessas tecnologias para chegar a uma conveniente utilização”.

No ano passado, Bento XVI ainda nos exortou dizendo que “se a Boa Nova não for dada a conhecer também no ambiente digital, poderá ficar fora de alcance da experiência de muitos que consideram importante esse espaço existencial, especialmente os mais jovens”.

Diante dessas exortações, fica evidente que a presença da Igreja no ambiente digital é urgente e irrenunciável. Recentemente, os bispos do Brasil aprovaram e promulgaram um importante documento para a comunicação da Igreja, o Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil, que conta com um capítulo dedicado ao tema: “Igreja e mídias digitais”.

No artigo 182 do diretório, lemos que “para evangelizar na sociedade contemporânea é indispensável compreender as novas linguagens e práticas vivenciadas, a fim de inculturar a mensagem do Evangelho na cultura digital”. Todavia, as ações evangelizadoras, neste ambiente, são complementares.

De modo algum, a presença da Igreja, na web, substitui a vivência eclesial presencial, assim como outros meios de comunicação não o fazem, como a televisão e o rádio, por exemplo. Dada a importância de se refletir sobre o anúncio do Evangelho, nas plataformas digitais, concluo com uma recomendação, apresentada no artigo 189, do Diretório de Comunicação: “A comunidade eclesial é incentivada a fazer-se efetivamente presente na internet, já que grande parte da vida social se desenrola mediada pelas tecnologias digitais; as redes digitais tornam-se cada vez mais parte do próprio tecido da sociedade. (…) É preciso, portanto, favorecer formas de encontro, diálogo e debate em sites e fóruns, marcados pelo respeito e cuidado pela privacidade, com responsabilidade e empenho pela verdade”.

* Padre Clovis Andrade de Melo: missionário da Comunidade Canção Nova e assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). É graduado em Filosofia e Teologia.

As 3 religiões

As 3 religiões

Os 7 bilhões de habitantes da Terra, de algum modo, se vinculam a uma das 3 religiões monoteístas

Por Edson Sampel

São PAULO, 26 de Maio de 2014 (Zenit.org) - A gente tem a tendência a pensar que existem milhares de religiões no mundo, sendo o cristianismo, o judaísmo e o islamismo apenas 3 entre tantas. Será verdade? Reflitamos um pouco.

Tomemos como exemplo o Brasil, uma nação de proporções continentais. Em nosso país, 98 por cento dos habitantes professam a religião cristã, quer no catolicismo, quer nas inúmeras denominações evangélicas. Ninguém negaria tal afirmativa, não é mesmo? E os outros compatriotas? Bem, uma minoria se reparte entre o espiritismo e as religiões animistas de matriz africana (umbanda, candomblé, quimbanda etc.) e outros grupos. Por ora, deixemos de lado os judeus, os muçulmanos e os budistas que, no Brasil, correspondem a uma pequeníssima parcela.

Pensemos, agora, em outro exemplo paradigmático: os Estados Unidos. Naquele país gigantesco, a maioria do povo igualmente pratica a religião cristã, também através do catolicismo e das comunidades evangélicas. É claro que em solo americano há mais judeus, muçulmanos e budistas que no Brasil.

Poderíamos, também, mostrar realidades similares na Europa. Por outro lado, na China, potência que possui mais de 1 bilhão de habitantes, boa parte da população está vinculada ao confucionismo. No Japão, muitos se dedicam ao budismo.

Não vamos falar de todos os continentes. O importante é perceber o óbvio: existem apenas 3 grandes religiões no planeta Terra: o cristianismo, o judaísmo e o islamismo. As outras “práticas religiosas”, digamos assim, não estão infensas à influência de uma dessas 3 religiões. Por exemplo, no Brasil, os espíritas gostam de afirmar que o espiritismo não é religião e, por conseguinte, se consideram cristãos. Os seguidores do candomblé e da umbanda – pouquíssimos – igualmente incorporaram símbolos cristãos aos seus cultos e liturgias.

O budismo, o confucionismo e o hinduísmo, exemplificativamente, constituem “manifestações religiosas” e existenciais bem elásticas, abertas. No budismo, não se fala de Deus propriamente. Vale dizer: qualquer indivíduo integrante de um desses grupos se converteria facilmente ao cristianismo ou ao islamismo, sem perder a cultura de raiz. Não coloco aqui o judaísmo, porque esta religião não possui uma visão proselitista. Nasce-se judeu!

Por que será que o governo comunista da China impede que padres e pastores ingressem em seu território para a pregação do evangelho, cominando penas pesadíssimas aos infratores? Ora, simplesmente porque os chineses facilmente se converteriam ao cristianismo, uma vez que a esmagadora maioria nem sequer tem uma religião. Esta mudança qualitativa não interessa a nenhuma política totalitária.

Moral da história. O cristianismo, o judaísmo e o islamismo são, de fato, as verdadeiras religiões. E são parentes! São João Paulo II dizia que os judeus são irmãos mais velhos dos cristãos. Os maometanos, primos surgidos no século VI da era cristã, portam elementos do cristianismo e veneram Maria santíssima.

O cristianismo, mormente na sua historicidade presente na Igreja católica há 2 mil anos, representa o cumprimento das promessas confiadas ao judaísmo. Malgrado, ao longo da história, tenha ocorrido uma hedionda animosidade entre os crentes das 3 religiões monoteístas, sobretudo com os fiéis do Islã, não se deve negar que o cristianismo, o judaísmo e o islamismo captaram a essência divina e são religiões no sentido próprio, porquanto propiciam o religar (sentido da palavra “religião) do ser humano com Deus. Tal asserção é facilmente comprovada pelo chamado sensus fidei (percepção do crente), uma vez que considerável proporção dos 7 bilhões de habitantes da Terra, de alguma forma, se encontra ligada a uma dessas 3 religiões.

Com perguntas e respostas, Papa fala do amor de Deus a crianças

Com perguntas e respostas, Papa fala do amor de Deus a crianças
SÁBADO, 31 DE MAIO DE 2014, 10H21

Crianças de Nápoles e de Roma tiveram um encontro com o Papa. Francisco falou-lhes, dentre outras coisas, sobre o amor de Deus

Da redação, com News.va

Cerca de 500 crianças da periferia de Nápoles e de Roma foram recebidas pelo Papa Francisco, neste sábado, 31. para um encontro informal, no estilo “maiêutico”.

Em audiência na Sala Paulo VI, no Vaticano, num estilo descontraído, o Pontífice agradeceu às crianças “espertas” pelos presentes recebidos: a terra das catacumbas de São Genaro e uma planta.

Através de perguntas e respostas, o Papa explicou que as catacumbas são sinônimo de trevas. Todavia, a escuridão é feita para a luz – “luz que está dentro de nós, que nos dá alegria e esperança”.

“Quando estamos na escuridão, caminhamos em direção à luz. Mas dentro de nós: sempre. E todos nós temos a possibilidade de encontrar a luz”, afirmou o Pontífice, reforçando o conceito de Deus como “amor”. “Todos juntos, como irmãos, lutando um ao lado outro pelo amor”.

“Quando o Apóstolo João, que era muito amigo de Jesus, queria dizer quem era Deus, sabem o que ele disse? ‘Deus é amor’. E nós vamos rumo à luz para encontrar o amor de Deus. Mas o amor de Deus também está dentro de nós, nos momentos escuros? Sim, sempre. O amor de Deus jamais nos abandona. Está sempre conosco. Tenhamos confiança neste amor”.

O evento desta manhã foi organizado pelo Pontifício Conselho para a Cultura, no âmbito da iniciativa “Pátio das Crianças”.

Um trem partiu da Estação de Nápoles Central no início da manhã, levando os alunos de seis escolas das periferias napolitanas até Roma, onde se uniram aos estudantes de duas escolas da capital italiana, para então, seguir até a estação de trem que fica dentro do Vaticano.

Foram selecionadas seis escolas onde é elevado o risco de abandono e dispersão escolar.

Não faz de chefe, está a serviço, diz Patriarca sobre Papa

Não faz de chefe, está a serviço, diz Patriarca sobre Papa
SÁBADO, 31 DE MAIO DE 2014, 9H46 MODIFICADO: SÁBADO, 31 DE MAIO DE 2014, 9H50 

Patriarca Latino de Jerusalém comentou a visita do Papa Francisco à Terra Santa

Da redação, com Rádio Vaticano

Não faz de chefe, está ao serviço, diz Patriarca sobre Papa
Dom Fouad Twal FOTO: Rádio Vaticano

“A verdade é que eu vejo na pessoa do Santo Padre uma mensagem para nós chefes religiosos: uma mensagem de simplicidade e humildade. Não faz de chefe, está a serviço”. Foi o que afirmou o Patriarca Latino de Jerusalém, Dom Fouad Twal, que comentou a visita do Papa Francisco à Terra Santa, na semana passada.

Dom Fouad disse que durante a visita papal, ficou impressionado especialmente no almoço com as cinco famílias palestinianas. “Cada uma contou a sua história e antes do fim do almoço, Gasbarri disse ao Santo Padre se queria sair com 20 minutos de antecipação antes da visita à Gruta. E aqui tocou-me o coração! O Papa disse: ‘Esta gente sofre, não posso deixá-los sozinhos. Não vou antes: fico com eles até ao fim. E ficou com eles até ao fim…’”.

O Patriarca Latino de Jerusalém disse que gostaria muito que o Papa Francisco visitasse Nazaré da Galileia, durante do Sínodo da Família que terá duas etapas em 2014 e 2015.”

“Tivemos pelo menos 4 mil peregrinos vindos da Galileia que estiveram em Belém e também na Jordânia para a Missa. Jerusalém sempre esteve blindada. Também é verdade que em Jerusalém não houve nenhum ato público. Mas nos seus discursos disse de querer ir à Galileia, a Nazaré. Agora que temos o Sínodo da Família e Nazaré é o lugar da Sagrada Família, esperemos e rezemos para que volte nessa ocasião…”.

Dom Fouad Twal comentou ainda a proposta de oração pela paz no Vaticano que o Papa Francisco fez a Mahmud Abbas e Shimon Perez. “Considerando que este encontro não pode ser nem em Jerusalém, nem em Belém, o Santo Padre ofereceu a sua casa. É uma iniciativa que indica certamente a boa vontade do Santo Padre de chegar à paz e de trazer um pouco de paz e calma. Espero que com esta iniciativa alguma coisa se faça…”

O Papa Francisco iniciou sua visita à Terra Santa no último sábado, 24, prosseguindo até a segunda-feira, 26. Recorde os principais momentos desta viagem apostólica.

www.cancaonova.com

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Beba com moderação... ... ...


Proteste sem moderação

POR Quintino de Quadros Vieira (*)

Exército fará segurança da seleção brasileira masculina de futebol para protegê-la dos protestos que se multiplicam pelo país às vésperas da Copa do Mundo Fifa

Quem são esses que necessitam da ajuda do Exército para transitar pelas ruas do Brasil?

Quem são esses medrosos que se dizem defensores do país em um torneio de futebol?

Quem são esses seres humanos mimados?

Não existe mais sentimento de nacionalismo quando os responsáveis por assegurarem a tranquilidade da nação se restringem a resguardar um bando de clubistas e cartolistas do futebol associado a milhões de dólares, enquanto outros milhões de seres humanos padecem de saúde, para citar o mínimo que um Estado de Direito Democrático dito do Bem Estar Social deveria, legalmente, oferecer de retorno à sua população pelos impostos arrecadados através do trabalho dela.

Que as jornadas de junho movimentem o Brasil!

Não vai ter Copa!

E se tiver, vai ter protesto!    

(*) Quintino de Quadros Vieira é tão só escritor

domingo, 25 de maio de 2014

Escutar apelo por unidade, pede Papa em celebração ecumênica

Escutar apelo por unidade, pede Papa em celebração ecumênica
DOMINGO, 25 DE MAIO DE 2014, 14H56

Queridos irmãos e irmãs, o gesto de nosso papa Francisco com o Patriarca Bartolomeu I é muito significativo e cheio de mensagem para todos, principalmente para nós católicos. Nós somos muito agraciados por Deus de termos uma Igreja peregrina que vai ao encontro do outro. A Igreja segue os gestos e as palavras de seu fundador, que é Cristo, pois é vontade Dele a unidade de todos os povos em torno de um único Deus que leva a comunhão e vida para a humanidade. Somos chamados a trabalhar na seara de Cristo, levando a sua mensagem libertadora e da justiça de Deus. Não temos que fazer barreiras e entraves para que Cristo possa entrar nos corações humanos. Muitos esperam de nós testemunho que cremos e agimos em Cristo. Esses dias que nosso pastor da Igreja, representante da Igreja sejam prenuncio de dias melhores, de paz, de fraternidade, de dialogo, de compreensão e perdão. Que as barreiras sejam derrubadas e que os terrenos de nosso coração sejam aplanados para que Deus reine plenamente em nossa vida. (Jose Benedito Schumann Cunha)

Francisco encontrou o Patriarca Bartolomeu I e pediu que hesitações do passado sejam colocadas de lado para se caminhar rumo à unidade

Jéssica Marçal
Da Redação

Escutar apelo por unidade, pede Papa em celebração ecumênica
Logo ao chegar na Basílica do Santo Sepulcro, Papa Francisco abraça o Patriarca Bartolomeu I

O momento tão esperado da visita do Papa Francisco à Terra Santa enfim chegou. Neste domingo, 25, ele se encontrou com o Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, e participou de uma celebração ecumênica recordando os 50 anos do histórico abraço entre o Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras.

Escutar apelo por unidade, pede Papa em celebração ecumênica

Pouco antes da Celebração, os dois líderes religiosos dirigiram-se à Pedra na Unção, lugar no qual o corpo de Jesus foi depositado, após ser retirado da cruz, e ungido com óleo.

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Na Basílica do Santo Sepulcro, Francisco destacou este momento de oração como uma graça extraordinária. “Acolhamos a graça especial deste momento. Detenhamo-nos em devoto recolhimento junto do sepulcro vazio, para redescobrir a grandeza da nossa vocação cristã: somos homens e mulheres de ressurreição, não de morte. Aprendamos, a partir deste lugar, a viver a nossa vida, as angústias das nossas Igrejas e do mundo inteiro, à luz da manhã de Páscoa”.

O Santo Padre recordou que Cristo carregou cada sofrimento e tribulação e com seu sacrifício abriu passagem para a vida eterna. Assim sendo, Francisco disse que não se deve deixar roubar o fundamento da esperança e que o mundo não pode ser privado do anúncio da Ressurreição. Ele pediu que as pessoas não fiquem surdas ao forte apelo da unidade que ressoa em especial nesse lugar sagrado para os cristãos.

Escutar apelo por unidade, pede Papa em celebração ecumênica
Os dois líderes religiosos rezam junto a Pedra na Unção, dentro da Basílica do Santo Pepulcro, local no qual o corpo de Jesus foi depositado após ser retirado da cruz

O Pontífice reconheceu que não se pode negar as divisões que ainda existem entre os discípulos de Jesus, mas olhando com gratidão para o gesto histórico de Paulo VI e Atenágoras, vê-se como foi possível, por impulso do Espírito Santo, dar passos importantes rumo à unidade.

“Estamos cientes de que ainda falta percorrer mais estrada para alcançar aquela plenitude da comunhão que se possa exprimir também na partilha da mesma Mesa eucarística, que ardentemente desejamos; mas as divergências não devem assustar-nos e paralisar o nosso caminho. Devemos acreditar que, assim como foi removida a pedra do sepulcro, assim também poderão ser removidos todos os obstáculos que ainda impedem a plena comunhão entre nós”.

Escutar apelo por unidade, pede Papa em celebração ecumênica
Ao falar da unidade, Francisco reiterou seu desejo, a exemplo de seus antecessores, de manter diálogo com todos os irmãos em Cristo. Ele não deixou de mencionar a região do Oriente Médio, tantas vezes marcada por conflitos, e recordou que há inúmeros cristãos perseguidos por causa de sua fé em Cristo Ressuscitado.



“Quando cristãos de diferentes confissões se encontram a sofrer juntos, uns ao lado dos outros, e a prestar ajuda uns aos outros com caridade fraterna, realiza-se o ecumenismo do sofrimento, realiza-se o ecumenismo do sangue, que possui uma eficácia particular não só para os contextos onde o mesmo tem lugar, mas, em virtude da comunhão dos santos, também para toda a Igreja”.

Por fim, ele pediu que as hesitações do passado sejam colocadas de lado e que se possa abrir o coração à ação do Espírito Santo para caminhar rumo ao tão desejado dia da plena comunhão.
fonte www.cancaonova.com 

O Papa Francisco beijou e rezou de joelhos com Patriarca Bartolomeu ante o Santo Sepulcro

O Papa Francisco beijou e rezou de joelhos com Patriarca Bartolomeu ante o Santo Sepulcro






JERUSALÉM, 25 Mai. 14 / 05:31 pm (ACI).- Ao iniciar o encontro ecumênico que comemora aquele sustentado há 50 anos entre Paulo VI e o Patriarca ortodoxo Atenágoras, o Papa Francisco beijou a pedra do Santo Sepulcro onde foi ungido o corpo de Cristo, e rezou de joelhos antes o santo lugar.

Acompanhado do Patriarca Bartolomeu e dos cantos do coro do Patriarcado ortodoxo de Jerusalém, o Papa Francisco se deteve um momento para rezar de joelhos ante a pedra onde foi colocado o Senhor Jesus logo depois da crucificação, para ser ungido.

Em sinal de respeito, o Santo Padre se tirou o solidéu, o pequeno gorro branco que usa sobre a cabeça, e beijou com muita devoção a pedra do Santo Sepulcro.

Logo depois da intensa oração, ambos ficaram de pé para dirigir-se para o lugar aonde se realizou a cerimônia ecumênica.

fonte: ACI

O amor ultrapassa todas as barreiras

O amor ultrapassa todas as barreiras


      Queridos irmãos e irmãs, o amor não tem barreiras e obstáculos, pois ele ultrapassa todas as dificuldades da existência humana. O sim dado, pelos noivos, no sacramento do matrimonio, torna-se essencial na essência do amor dos dois. Quando o homem e a mulher se unem, tornam-se uma única pessoa e esta união faz com que eles caminhem juntos na alegria, na tristeza, na saúde, na doença, na pobreza e na riqueza. Esta é a beleza do casamento cristão, querido por Deus, pois as pessoas não tem data de validade nos seus relacionamentos e seguem juntos eternamente até que a morte os separe.

        Embora, o mundo de hoje é do descartável, do prazer, do não sacrifício, da não doação e quando surgem às adversidades e problemas são incapazes de ter espirito de renuncia e de ajuda ao outro que precisa. Precisamos converter a nossa ação para a verdadeira caridade que se traduz no gesto de serviço ao necessitado da nossa mão que ameniza e da nossa presença aquele (a) que se uniu ao matrimonio.

        Queridos irmãos e irmãs, para que isso aconteça em nossa vida com o outro precisa da conversão de nosso coração ao Deus da vida que doou seu filho único  quando ainda éramos pecadores e não merecedores das graças Dele. Que haja entre nós sempre o amor que perfuma e exala todo nosso modo de ser para bem de si e do outro. Segue esta historia que nos ajuda a entender bem o que é o amor feito em atenção e carinho para com outro que está desprovido de independência e saúde.

      Ele tem 80 anos de idade e toma café da manhã todos os dias com sua esposa. E quando eu perguntei, por que sua esposa está em casa de repouso? Ele disse: Porque ela tem Alzheimer (perda de memória). Eu perguntei: a sua esposa se preocupava, o esperava para ir tomar café com ela? E ele respondeu:- Ela não se lembra...- Já não sabe quem eu sou, faz cinco anos, já não me reconhece. Surpreso, eu disse: - e ainda tomando café da manhã com ela todas as manhãs, mesmo que ela não te reconheça! O homem sorriu e olhou para os meus olhos e apertou minha mão. Em seguida, disse: "Ela não sabe quem eu sou, mas eu sei quem ela é".

Assim, irmãos e irmãs, devemos prosseguir em tudo que tivermos que fazer nesta vida em uma atitude de amor, de desprendimento e de serviço aos que mais precisam de ajuda, pois todos são filhos e filhas de Deus e eles têm primazia no coração de Dele.

Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha

sábado, 24 de maio de 2014

Papa na Terra Santa. Cardeal Parolin: a paz, um dos frutos da viagem

Papa na Terra Santa. Cardeal Parolin: a paz, um dos frutos da viagem

Na Audiência Geral desta quarta-feira, 21, Francisco pediu aos fiéis para rezarem por esta missão. Mas, quais os frutos que podem vir desta peregrinação? Responde o Secretário de Estado vaticano, Pietro Parolin, em entrevista ao Centro Televisivo Vaticano (CTV):

Card. Parolin: “Eu diria que os frutos serão sobretudo na direcção do encontro: um fruto do encontro entre o Papa e as diversas realidades vividas naquela terra e entre estas diversas realidades, e também entre elas. É um fruto de paz. Sabemos que o Papa vai para uma terra particularmente atribulada... Eu espero verdadeiramente que o fruto possa ser o de ajudar todos os responsáveis e todas as pessoas de boa vontade a tomar decisões corajosas no caminho da paz”.

CTV: Uma terra onde é difícil florescer a paz... Quais são os auspícios da Santa Sé em relação ao diálogo israelita-palestino?

Card. Parolin: “De um lado, o direito de Israel de existir e gozar de paz e de segurança dentro dos limites internacionalmente reconhecidos; o direito do povo palestino, de ter uma pátria, soberana e independente, o direito de deslocarem-se livremente, o direito de viverem com dignidade. E depois, o reconhecimento do carácter sagrado e universal da cidade de Jerusalém, da sua herança cultural e religiosa, portanto, como lugar de peregrinação dos fiéis das três religiões monoteístas."

CTV: No Angelus de cinco de Janeiro, o Papa Francisco falou desta viagem como uma peregrinação, insistindo no aspecto da oração. Ponto alto, portanto, será o encontro ecuménico no Santo Sepulcro com o Patriarca Bartolomeu I de Constantinopla, em recordação ao histórico encontro entre Paulo VI e o Patriarca Atenágoras. Acredita que este encontro possa, de alguma maneira, marcar também um momento significativo, importante, nas relações entre as Igrejas?

Card. Parolin: “O ecumenismo foi uma das conquistas do Concílio Vaticano II, naturalmente, ao final de um longo caminho percorrido também pela Igreja Católica neste sentido. O encontro entre Paulo VI e Atenágoras deu um impulso fundamental, foi determinante para este caminho ecuménico, e nos mostra que, às vezes, os gestos servem mais do que as palavras, que são mais eloquentes do que as palavras. Eu espero que o encontro entre o Papa Francisco e o Patriarca Bartolomeu reavive um pouco esta chama, este entusiasmo pelo caminho ecuménico que deveria animar um pouco todas as iniciativas que existem neste sentido. Deveria existir este entusiasmo e esta paixão pela unidade que foi a ardente oração de Jesus no Cenáculo, antes de sua Paixão e morte”.

CTV: A viagem será também um momento de verdadeira alegria para os cristãos que vivem na Jordânia, Palestina e Israel, cristãos que frequentemente vivem em condições difíceis....

Card. Parolin: “Será um momento de alegria e de conforto para todos os cristãos que vivem na Terra Santa. E o Papa, acredito, quer sublinhar, no encontro directo com eles, duas coisas: que estes cristãos são pedras vivas e que sem a sua presença, a Terra Santa e os próprios Lugares Santos correm o risco de se transformar em museus," como se fala frequentemente. Pelo contrário, a sua presença assegura que ali existe uma comunidade cristá viva e uma presença viva do Senhor ressuscitado. E ao mesmo tempo, além desta dimensão mais eclesial, também o papel que os cristãos do Médio Oriente e da Terra Santa desempenham nas sociedades em que vivem, nos países em que vivem: um papel fundamental. Querem colocar-se sinceramente à disposição dos seus concidadãos para construir juntos uma pátria livre, justa e democrática".

fonte:radio vaticano

“Renovo meu apelo mais veemente pela paz na Síria”, pede Papa

“Renovo meu apelo mais veemente pela paz na Síria”, pede Papa
SÁBADO, 24 DE MAIO DE 2014, 13H34

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Francisco lembrou, incisivamente, a situação da Síria e pediu o cessar da violência, propondo paz para região

André Cunha
Da redação

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“Agradeço às autoridades e ao povo jordano pela generosa hospitalidade dada a um número altíssimo de refugiados provenientes da Síria e do Iraque”, disse o Papa. FOTO: Reprodução/CTV

Num encontro afetuoso, o Papa Francisco dirigiu-se aos refugiados que estão na Jordânia, originários da Síria e Iraque, regiões de constantes conflitos. O encontro aconteceu na tarde deste sábado, 24, na Igreja Latina de Betânia. Deste momento, participaram cerca de 600 pessoas, dentre estes também, alguns jovens portadores de deficiência.

No discurso, o Papa fez forte apelo à comunidade internacional em favor da Jordânia,  pedindo que não a deixe sozinha no enfrentamento da emergência humanitária, provocada pela chegada do alto número de refugiados à região.


O Chefe da Igreja Católica lembrou com insistência da situação síria e renovou o seu apelo pela paz na região. “Cessem as violências e seja respeitado o direito humanitário, garantindo a necessária assistência à população que sofre! Todos ponham de parte a pretensão de deixar às armas a solução dos problemas e voltem ao caminho das negociações”.

Segundo o Papa, tais conflitos só podem ser solucionados pelo diálogo e a moderação, assim como, por meio da compaixão por quem sofre e da busca de uma solução política.

Aos jovens deficientes, Francisco pediu que se unam a ele em oração pela paz. “Podeis fazê-lo também oferecendo a Deus as vossas fadigas diárias, tornando-se assim particularmente preciosa e eficaz a vossa oração”. Encorajou-os a colaborar na construção de uma sociedade respeitadora dos mais frágeis, dos doentes, das crianças e dos idosos.

“Apesar das dificuldades da vida, sede sinal de esperança. Vós estais no coração de Deus e das minhas orações, e agradeço-vos pela vossa presença entusiasta e numerosa”, disse.

No final do encontro, o Santo Padre voltou a falar da Síria. Fez votos de que o país reencontre, com a ajuda da comunidade internacional, o caminho da paz. E pediu: “Deus converta os violentos e aqueles que têm projetos de guerra e reforce os corações e as mentes dos operadores de paz e os recompense com todas as bênçãos”.

O encontro com os refugiados e os jovens foi o último programa das atividades do Papa na Jordânia. No domingo, 25, Francisco seguirá para Belém. Na cidade onde Jesus nasceu, o Papa, além de outras atividades, se encontrará com as autoridades palestinas e celebrará a Missa na Praça da Manjedoura.

Igreja de Betânia

O local onde aconteceu o encontro do Papa Francisco com os refugiados e os jovens é uma Igreja latina, no território de Betânia, ainda em construção. A pedra fundamental do templo foi abençoada pelo Papa emérito Bento XVI, durante sua visita à Terra Santa, em 2009.

“Temos o orgulho de apresentar ao mundo este lugar santo onde se deu o Batismo de Jesus. Para muitos este rio que Vossa Santidade acaba de visitar é uma fronteira, para o patriarcado latino é uma ponte que une. Sobre este lugar, nossas crianças e país, pedimos vossa bênção paternal”, disse o patriarca latino, Dom Fouad Twal.

Nascemos para a Pátria celeste


Nascemos para a Pátria celeste

 

"Para os montes levanto os olhos: de onde virá socorro? o meu socorro virá do Senhor, Criador do Céu e da terra" Sl 120

Queridos irmãos e irmãs, nós nascemos  para viver nesta terra em vista do céu, pois lá temos a certeza da nossa finalidade de existência no mundo. No peregrinar desse mundo, devemos seguir as pegas do nosso Pastor, que é Jesus Cristo, pois Ele é a certeza que estaremos no caminho certo para chegar ao céu.

As verdades de Cristo estão contidas na Palavra de Deus, a Bíblia, mas também no evangelho da vida de cada cristão que vive consciente a sua fé Nele. Esta fé é traduzida em atos que constrói a civilização do amor, onde Deus é o centro na nossa valorização da vida de todos.

Ninguém, irmãos e irmãs, podem negligenciar as verdades de Cristo, pois Elas são ensinamentos que trazem vida em abundancia para todos. Como que podemos viver nesse mundo sem ser contaminado pelo mal, pelo comodismo, pela insensibilidade do sofrimento dos que precisam e de todos que necessitam de ajuda material e espiritual? A resposta é simples e ela está na nossa abertura de espirito para Deus onde Ele consegue penetrar o nosso intimo, criando todas as condições pra realizarmos boas obras no meio onde estivermos como na família, na sociedade, na politica e na Igreja.
               
          A sociedade moderna criou muitas alternativas que nos induz que a felicidade está nas coisas que adquirimos e elas tomam muitas vezes lugares de valores que não podem ser sonegados.
Que valores são esses? Eles são a ética, a fé em Deus e coerência de vida que vem do nosso batismo. Nós somos filhos e filhas de Deus, por causa desta dignidade, somos chamados a ter atitudes que demonstram esta verdade que Deus nos dignificou em Cristo.

          Sabemos que Jesus veio, viveu e morreu, mas esta vivo em nosso meio por que nos amou muito em uma doação sem igual nesse mundo. Ele é um Deus presente que nos consola e nos anima para que pratiquemos o bem, trabalhando para a justiça social, para a liberdade e para o amor que construí caminhos novos para que vejamos o Reino d Deus no meio de nós.

        O mal, o desamor, o egoísmo, o materialismo, a ganancia e tudo que nos deixa com coração insensível deve ser extirpados no nosso meio, pois o crer em Cristo nos leva a sermos missionários que trazem, vida, justiça, a verdade, a partilha, a misericórdia e amor a todos.

Tudo isso, podemos acreditar que Deus está sempre ao nosso lado para nos socorrer e seu auxilio vem sempre até nós, porque Deus é conosco . Portanto, a nossa Pátria é o céu e na terra caminhamos para lá. Amém.

Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha

quarta-feira, 21 de maio de 2014

As profecias de Nossa Senhora do Bom Sucesso

As profecias de Nossa Senhora do Bom Sucesso
QUARTA-FEIRA, 21 DE MAIO DE 2014, 7H00

As profecias de Nossa Senhora do Bom Sucesso e sua mensagem para o nosso tempo

As profecias feitas por Nossa Senhora do Bom Sucesso, no século XVI, a respeito do nosso tempo, permaneceram esquecidas durante muito tempo, conforme ela mesma profetizou. A Virgem Maria apareceu à serva de Deus Madre Mariana de Jesus Torres, religiosa espanhola pouco conhecida, pela primeira vez, no dia 2 de fevereiro de 1594, em Quito, no Equador.

Apesar de desconhecida do grande público, a religiosa, que tem seu corpo incorrupto até hoje, viveu de forma extraordinária a sua vocação. A Madre Mariana, que teve uma vida mística e escondida, Nossa Senhora revelou acontecimentos que abalariam as estruturas da Igreja e da sociedade a partir do século XIX.

A Santíssima Virgem previu a desvalorização do sacramento do matrimônio e a corrupção da família: “Quanto ao sacramento do matrimônio, que simboliza a união de Cristo com a Igreja, será atacado e profanado em toda a extensão da palavra”. Leis iníquas serão impostas, com o objetivo de extinguir esse sacramento, facilitando a todos viver mal o matrimônio, propagando-se a geração de filhos malnascidos, sem a bênção da Igreja. O espírito cristão decairá rapidamente. A luz preciosa da fé se apagará até chegar a uma quase total e geral corrupção de costumes. “Acrescidos ainda os efeitos da educação laica, isto será motivo para escassearem as vocações sacerdotais e religiosas”. O espírito do mundo estará nos ambientes domésticos, as crianças se perderão e “o demônio se gloriará de alimentar com o requintado manjar do coração dos meninos”. Nesses tempos infelizes, não se encontrará mais a inocência infantil. “Desta forma, se perderão as vocações para o sacerdócio, e será uma verdadeira calamidade”.

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Nossa Senhora do Bom Sucesso também profetizou a desvalorização e a perseguição dos sacerdotes: “O sagrado sacramento da ordem sacerdotal será ridicularizado, oprimido e desprezado, porque, neste sacramento, se oprime e conspurca (macula) a Igreja de Deus e a Deus mesmo, representado em Seus sacerdotes. O demônio procurará perseguir os ministros do Senhor de todos os modos e trabalhará com cruel e sutil astúcia para desviá-los do espírito de sua vocação, corrompendo a muitos deles”. Estes escandalizarão o povo cristão, farão recair sobre todos os sacerdotes o ódio dos maus cristãos e dos inimigos da Igreja Católica Apostólica Romana. Com este aparente triunfo de satanás, atrairão sofrimentos enormes aos bons pastores da Igreja e à excelente maioria de bons sacerdotes e ao Pastor Supremo e Vigário de Cristo na terra. O Santo Padre derramará secretas e amargas lágrimas na presença de Deus, pedindo luz, santidade e perfeição para todo o clero.

A Virgem Maria profetizou, para o nosso século, o descuido e o esquecimento do sacramento da unção dos enfermos: “Muitas pessoas morrerão sem recebê-lo — seja por descuido das famílias, seja por um mal entendido afeto para com seus enfermos, outros também por irem contra o espírito da Igreja Católica, impelidos pelo maldito demônio —, privando as almas de inumeráveis graças, consolos e força, para darem o grande salto do tempo à eternidade”.

A Mãe da Igreja também previu a propagação de várias heresias e que, “com o domínio delas, apagar-se-á nas almas a luz preciosa da fé, pela quase total corrupção dos costumes. Nesse período, haverá grandes calamidades físicas e morais, públicas e privadas”. Nesses tempos infelizes, o luxo desenfreado conquistará inúmeras almas frívolas e as perderá. “Quase não se encontrará inocência nas crianças nem pudor nas mulheres, e, nessa suprema necessidade da Igreja, calar-se-á aquele a quem competia a tempo falar”. Nesses dias, a atmosfera estará saturada do espírito de impureza, que como um mar imundo correrá pelas ruas, praças e lugares públicos com uma liberdade assombrosa. “Quase não haverá almas virgens no mundo. A delicada flor da virgindade, tímida e ameaçada de completa destruição, luzirá longe. Refugiando-se nos claustros, encontrará terreno adequado para crescer, desenvolver-se e viver sendo seu aroma o encanto de meu Filho Santíssimo e o para-raios da ira divina. Sem a virgindade seria preciso, para purificar essas terras, que chovesse fogo do céu”.

A Virgem Maria previu que, no nosso século, a falta de interesse dos ricos e a indiferença do povo de Deus serão causa de grande mal. Por desleixo e negligência, as pessoas detentoras de grandes riquezas assistirão com indiferença a opressão da Igreja, a virtude perseguida, a maldade triunfante, sem empregar santamente as riquezas na destruição do mal e na restauração da fé. A indiferença do povo fará com que se apague, gradualmente, o nome de Deus em seus corações, “aderindo ao espírito do mal, entregando-se, livremente, aos vícios e paixões”.

Em meio às dificuldades desses tempos difíceis, profetizados para a Igreja e para o mundo, Nossa Senhora fala da importância das comunidades religiosas: “Restarão as comunidades religiosas para sustentar a Igreja e trabalhar com valoroso e desinteressado empenho na salvação das almas, porque, nesse período, a observância da regra resplandecerá nas comunidades, haverá santos ministros do altar, almas ocultas e belas, nas quais meu Filho Santíssimo e eu nos deleitaremos, considerando as excelentes flores e frutos da santidade heroica”. Contra eles, a impiedade fará dura guerra, cumulando-os de difamações, calúnias e vexações para impedir-lhes o cumprimento do seu ministério. Mas esses santos ministros, como firmíssimas colunas, permanecerão inabaláveis. Eles enfrentarão a tudo com “espírito de humildade e sacrifício com que serão revestidos em virtude dos méritos infinitos de meu Filho Santíssimo, que os ama como as fibras mais delicadas de Seu santíssimo e terníssimo coração”.

Essas profecias de Nossa Senhora do Bom Sucesso retratam o estado das coisas, a heresia, a impiedade e a impureza presentes em nosso tempo. Mas, além dessas e outras revelações, a Virgem Maria prometeu o seu socorro e a sua proteção para aquelas pessoas que propagassem a devoção a ela com o título de Nossa Senhora do Bom Sucesso. Por isso, propaguemos essa devoção, que ficou durante muito tempo esquecida, mas que, em nosso tempo, se torna mais conhecida e a sua mensagem muito atual.

Confiemos a Nossa Senhora do Bom Sucesso as nossas orações pelas famílias, especialmente pelas crianças, pelos sacerdotes, religiosos e religiosas, pelos governantes, pelas pessoas detentoras de poder. Para que haja o triunfo do seu Imaculado Coração, também profetizado por ela, precisamos nos unir a Virgem Mãe de Deus com nossas orações, jejuns, penitências, reparações, como ela nos pediu em suas aparições.

Nossa Senhora do Bom Sucesso, rogai por nós!

www.cancaonova.com

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Desunião é o maior escândalo que a Igreja pode dar, diz Papa

Desunião é o maior escândalo que a Igreja pode dar, diz Papa
SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 2014, 16H27

Francisco apontou as fofocas, as meias verdades, que se tornam mentiras, e  a  ladainha de murmurações, como tentações a serem vencidas
Desunião é o maior escândalo que a Igreja pode dar, diz Papa
Liliane Borges
Da Redação, com Boletim da Santa Sé

Desunião é o maior escândalo que a Igreja pode dar, diz PapaO Papa Francisco realizou, nesta segunda-feira, 19, a abertura da 66ªAssembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI). Os bispos foram recebidos na Sala do Sínodo,  no Vaticano.

O Pontífice foi saudado, com um breve discurso, pelo presidente da CEI,  Cardeal Angelo Bagnasco, que apresentou as modificações do Estatuto da Conferência.

No discurso, Francisco apontou a importância da unidade em toda a Igreja, e destacou que a falta de comunhão é o maior escândalo que a Igreja pode dar. “É a heresia que deturpa o rosto do Senhor e dilacera a Igreja”, afirmou o Papa.

Francisco destacou a necessidade de fugir da tentação que desfigura a Igreja, como a gestão personalista do tempo, que  procura o próprio bem deixando em desvantagem a comunidade. O Papa apontou também as fofocas, as meias verdades que se tornam mentiras e  a  ladainha de murmurações, como tentações a serem vencidas.

Desunião é o maior escândalo que a Igreja pode dar, diz PapaO Pontífice falou aos bispos sobre a proximidade e a abertura que a Conferência deve ter com os sacerdotes, como um grande serviço de unidade. “Os nossos sacerdotes , vocês sabem bem, são provados pelas exigências do ministério, e por vezes ficam desencorajados com os resultados dos trabalhos. Devemos ensiná-los a não somar resultados”, disse.

Francisco afirmou que os desafios de hoje são inúmeros e a crise não está somente no âmbito econômico, mas também é espiritual e cultural. Como solução, apontou um “novo humanismo” para defender a vida de sua  concepção ao seu fim natural, bem como a família.

Neste sentido, o Pontífice pediu aos bispos que não se esqueçam da crise do trabalho, que fez crescer o desemprego. O Papa pediu ainda, especial atenção aos  imigrantes que desembarcam na Itália à procura de melhores condições de vida.

Ao encerrar o encontro, Francisco pediu aos bispos que rezassem por ele, e principalmente por sua viagem à Terra Santa, visita que marcará os 50 anos do encontro de Paulo VI  com o Patriarca Atenágoras.

Por fim, o Santo Padre fez uma apelo aos bispos para que como pastores,  tenham um estilo de vida simples, desapegado, pobre e misericordioso. Pediu ainda, que o projeto de vida deles seja “inclinar-se, com compaixão, sobre os que estão feridos”.

fonte: www.cancaonova.com

domingo, 18 de maio de 2014

Importunai os vossos sacerdotes e bispos para que sejam bons pastores

Importunai os vossos sacerdotes e bispos para que sejam bons pastores – Papa ao Regina Caeli

Numa Praça de S. Pedro repleta de fiéis e peregrinos para a oração do “Regina Caeli” o Papa Francisco comentou o evangelho deste quarto domingo do tempo pascal, que nos apresenta a imagem de Jesus Bom Pastor. Contemplando esta passagem do Evangelho, observou o Papa, podemos compreender o tipo de relacionamento que Jesus tinha com os seus discípulos: um relacionamento baseado na ternura, amor, conhecimento recíproco e promessa de um dom incomparável ("Eu vim - diz Jesus – para que tenham a vida e a tenham em abundância" ), e este relacionamento é o modelo das relações entre os cristãos e das relações humanas.
E o Papa continuou dizendo que muitos também hoje, como no tempo de Jesus, se propõem como "pastores" das nossas vidas; mas somente o Senhor Ressuscitado é o verdadeiro Pastor, que nos dá a vida em abundância.
E convidou a todos a rezar pelos Pastores:

Neste domingo rezamos pelos pastores da Igreja, por todos os bispos, incluindo o Bispo de Roma, e por todos os sacerdotes; especialmente rezamos pelos novos sacerdotes da diocese de Roma, que eu ordenei há pouco tempo atrás na Basílica de São Pedro. Que o Senhor nos ajude a ser sempre fiéis ao Mestre e guias sábios e iluminados do povo de Deus que nos foi confiado.

E recordou a este ponto a história de S. Cesário de Arles (um Padre da Igreja dos primeiros séculos) que convidava aos fiéis a baterem sempre à porta dos pastores para estes darem o “leite” da palavra de Deus, do mesmo modo, disse o Papa, os fiéis devem sempre importunar os pastores para eles cumprirem devidamente a sua missão. 
E continuou:

À imitação de Jesus, cada pastor “por vezes, pôr-se-á à frente para indicar a estrada e sustentar a esperança do povo, outras vezes manter-se-á simplesmente no meio de todos com a sua proximidade simples e misericordiosa e, em certas circunstâncias, deverá caminhar atrás do povo, para ajudar aqueles que se atrasaram. Que todos os pastores sejam assim!

O Papa recordou em seguida que neste domingo que se celebra o Dia Mundial de Oração pelas Vocações e, como escreveu na sua mensagem para este ano "toda a vocação exige em qualquer caso, um êxodo de si mesmo para centrar a própria existência em Cristo e no seu Evangelho". Por esta razão, o chamamento para seguir Jesus é ao mesmo tempo entusiasmante e desafiador e para que se realize é necessário sempre entrar em profunda amizade com o Senhor para poder viver d’Ele e para Ele. 

Rezemos para que, também no nosso tempo, em que a voz do Senhor corre o risco de ser sufocada por muitas vozes, todos os baptizados, as famílias, as paróquias e os movimentos assumam o empenho de promover as vocações com consciência e convicção.

E encorajou aos presentes a confiar os próprios propósitos e intenções à Virgem Maria, mãe de toda a vocação, para que com a sua intercessão suscite e proteja numerosas e santas vocações ao serviço da Igreja e do mundo.

Depois da oração mariana do “Regina Caeli” o Papa saudou aos presentes na Praça de S. Pedro: famílias, grupos paroquiais, associações e fiéis individuais provenientes da Itália e de muitos outros Países, em particular os da Diocese de Campo Grande e Dourado (Brasil), de Nova York, Las Palmas (Canárias) e os estudantes de Miranda do Corvo (Portugal). Uma saudação também às Comunidades Neo-catecumenais que nestes domingos do tempo pascal levam o anúncio de Jesus ressuscitado em 100 praças de Roma e em muitas cidades do mundo.
E também dirigiu uma bênção particular aos familiares dos sacerdotes reme-ordenados:

Uma bênção especial para as crianças e jovens que receberam ou estão para receber a Primeira Comunhão e a Confirmação. E também para os familiares e amigos dos novos sacerdotes da diocese de Roma, que foram ordenados esta manhã.

E por último o Santo Padre dedicou uma recordação especial a todas as mães, convidando aos presentes a rezarem por elas, confiando-as à Mãe de Jesus, através da oração da Ave-Maria.

Papa reza pelas vítimas das inundações na Bósnia e na Sérvia

Papa reza pelas vítimas das inundações na Bósnia e na Sérvia


Países sofrem com as piores inundações dos últimos 120 anos, que já provocou a morte de pelo menos 30 pessoas e deixou milhares de desabrigados

Da redação, com Rádio Vaticano

Papa reza pelas vítimas das inundações na Bósnia e na SérviaApós a oração do Regina Coeli deste domingo, 18, o Papa Francisco dirigiu o seu pensamento às vítimas das graves inundações que devastaram amplas áreas dos Bálcãs, sobretudo na Sérvia e Bósnia.

Os países sofrem em consequência das piores inundações na região em mais de um século.

“Enquanto confio ao Senhor as vítimas dessas calamidades, exprimo a minha pessoal proximidade a todos aqueles que estão vivendo horas de angústia e de tribulação”, disse o Santo Padre.

Em seguida,  o Pontífice pediu a todos os fiéis que rezassem juntos por esses irmãos e irmãs que se encontram em dificuldade. E todos, unidos ao Papa, rezaram uma Ave Maria.

Após saudar os grupos de fiéis presentes na Praça de São Pedro, no Vaticano, Francisco encorajou as associações de voluntariado vindos a Roma para o Dia do enfermo oncológico: “Rezo por vocês, pelos enfermos e pelas famílias. E vocês – concluiu – rezem por mim!”.
Situação na Bósnia e na Sérvia

Informações das agências de notícias sobre a Sérvia e a Bósnia relatam que grande parte desses países seguem sob a água após cinco dias de chuva, que deixaram pelo menos 30 mortos e milhares de desabrigados.

Na Sérvia, a principal preocupação das autoridades é a cidade de Obrenovac, que está completamente tomada pelas águas do rio Kolubara, que transbordou. Até agora foram retirados quatro mil dos 80 mil moradores da cidade, informa a agência de notícias sérvia “Tanjug”.

Desde quinta-feira passada, morreram na Sérvia pelo menos cinco pessoas por causa das inundações, embora os serviços de proteção civil estimem que o número exato só será conhecido quando as águas baixarem. Predrag Maric, Chefe do denominado ‘quartel de emergências’ da Sérvia, qualificou as inundações como “uma catástrofe jamais vista” neste país balcânico. Em toda a Sérvia, foram retiradas, até agora, aproximadamente 15,5 mil pessoas.

Na Bósnia, a situação que parece mais crítica neste momento é na cidade de Bijeljina, no nordeste do país, onde cerca de 5 mil casas e edifícios estão inundados.

Enquanto isso, nos arredores da cidade de Maglaj, mais ao sudoeste, vive-se uma situação crítica desde quinta-feira. As previsões meteorológicas falam de chuvas que perdem a intensidade durante este fim de semana, o que fará com que baixe o nível de água dos rios.

Somos a Igreja de Cristo que reparte os dons

Somos a Igreja de Cristo que reparte os dons

 Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim (Jesus Cristo)

Queridos irmãos e irmãs, hoje é o dia do Senhor e nós temos muito que celebrar. Celebramos o 5º Domingo da Pascoa e também o 5º dia da novena em preparação da Festa da nossa Padroeira Santa Rita. Na comunidade aprendemos colocar os nossos dons a serviço de todos e estamos atentos à voz de Cristo que é o caminho, a verdade e a vida.
O livro dos Atos apóstolos nos interpela para a necessidade dos cuidados com os órfãos e viúvas da comunidade que precisam de ajuda. Devido muitas tarefas dos apóstolos, as viúvas e órfãos dos gregos convertidos estavam sendo deixadas para traz e enquanto as dos judeus tinham assistência. Surge agora um problema e conflito na comunidade, mas que é resolvido pela intervenção dos apóstolos, no Espirito Santo, que escolhem 7 pessoas honradas para atender a todos, sem deixar ninguém de fora de ajuda. Agora temos o ministério da diaconia na Igreja, serviço aos mais necessitados.
Aqui vemos claramente a obediência à hierarquia da Igreja que precisa ser consultada pelos seus participantes. A Igreja é o sinal da comunidade dos irmãos e irmãs entornam de Cristo vivo e ressuscitado. A caridade não nos exime de encontrar solução para todos
Na primeira carta de São Pedro, temos esta beleza de comparação da Igreja com o templo. Agora a Igreja é templo espiritual onde todos são pedras vivas. Os judeus sabiam e iam ao templo de pedra, feito por pedras, mas em Cristo, a pedra angular, se torna um templo espiritual que   irradia a graça e a bondade de Deus entre nós. (Cf. At 6,1-7)
               A Igreja é um templo vivo onde as pessoas são pedras vivas em Cristo, que é a sua cabeça e cada um de nós somos os membros dela. Que a graça de Deus se estenda a todos, pois esperamos sempre no Senhor todo bem e bondade para cada um de nós.
Assim, queridos irmãos e irmãs como o povo de Israel foi escolhido por Deus para celebrar a sua presença no meio das nações, assim a Igreja é o povo sacerdotal, régio e santo, que foi escolhido por Deus para santificar o mundo e mostrar o amor Dele que tem por nós. Desse modo, a Igreja tem a responsabilidade de visualizar o Reino de Deus já entre nós. Somos chamados a dar testemunho de Cristo a todos e isto é a dignidade e responsabilidade que vem do Batismo que recebemos da Igreja. (cf. 1Pd 2,4-9)
Jesus é o pastor que nos conduz ao céu, pois é Ele que nos dá o acesso ao Pai porque Ele é o caminho, a verdade e a vida. Jesus cuida de cada um de nós e tem a primazia de arrumar um lugar para cada um de nós. Como Ele mesmo nos diz que Ele vai prepara um lugar para nós no céu, pois lá tem muitas moradas. Antes de estarmos lá no céu é preciso que pratiquemos a caridade e viver o projeto de salvação de nosso Deus em nossa vida com os outros. Não tem jeito de ir para o céu sem Jesus, pois Ele nos dá o rumo certo de chegar na eternidade para sempre (cf. Jo 13,31-17,26) ;
Como que reconhecemos o caminho que nos leva ao céu? A resposta é simples quando queremos estar com Jesus para sempre. Ser humilde, viver a caridade, ser autentico e colocar-se a serviço aos pobres e necessitados desse mundo. Se estivemos com Cristo, então vamos reconhecer a Deus Pai na força do Espirito Santo. É possível viver em autenticidade com Deus. Que as muralhas do desamor, do egoísmo e falta de fraternidade entre nós sejam eliminadas para que sejam preenchidas de amor solidário, de fraternidade e de misericórdia para com todos.
Nós somos chamados a praticar a caridade com Cristo, pois Ele o fez em plenitude, praticando o amor e a fidelidade até o fim. E isso pode acontecer até fora do cristianismo. Nós conhecemos o Pai em Jesus Cristo, pois Ele deu a vida para que possamos ter vida plena e liberdade que se traduz no serviço aos mais necessitados..
Que esta liturgia nos ajude a contemplar o rosto do Pai em Cristo nos pobres e indefesos desse mundo. Assim, que cada um de nós possa construir pontes que integra terra e o céu, pois somos Igreja do pão repartido que se dá a todos. A mesa se torna um lugar que devemos amar e desenvolver os talentos com qualidade, pois não nascemos para estagnar. Portanto se estivermos em comunidade, então podemos contemplar Deus em Cristo e vamos com clareza da fé trilhar nas pegadas de Cristo que nos salva sempre. O amor de Deus se faz fonte de salvação em Cristo, que doou a sua vida na cruz.
Jesus quer nos curar de todas as enfermidades, principalmente daqueles que nos intimidam de poder trabalhar para o Reino de Deus já na terra rumo ao céu. Cada um de nós tem que dar testemunho da fé que dá a razão de acreditar em Deus no seu filho Jesus Cristo.
A nossa pergunta é será que estamos caminhando para o céu e como que se faz isso? A resposta se encontra Nele, isto é, no nosso espírito comunitário, na verdade que buscamos; a nossa angústia que se harmoniza na esperança da fé em Cristo, pois a fonte da vida está em Cristo, vivo e ressuscitado. Nesse sentido, Ele mesmo é o caminho que nos conduz ao Pai e, ao mesmo tempo, a Verdade e a Vida que se tornam acessíveis para todos nós. Assim está escrito:  “O Unigênito, que é Deus e que está no seio do Pai, no-lo fez conhecer” (Jo 1,18). Jesus manifestou muitos prodígios, cura e outras maravilhas entre nós, pois Ele é o amor-doação do Pai.
Assim, podemos dizer que somos um povo escolhido por Deus, somos sacerdócio do Reino, somos uma nação santa para dar testemunho de Cristo em palavras e gestos que geram vida a todos. Que esta liturgia nos ajude a sermos Igreja que caminhe com Cristo e que Santa Rita seja para nós modelo de obediência à vontade Deus na sua vida. Amém

em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha