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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

sábado, 22 de março de 2014

Pistola que alvejou João Paulo II é enviada à Polônia 'Sinal de perdão'

Pistola que alvejou João Paulo II é enviada à Polônia 'Sinal de perdão'
POR ANDRÉ CUNHA

SÁBADO, 22 DE MARÇO DE 2014, 8H39 MODIFICADO: SÁBADO, 22 DE MARÇO DE 2014, 

O Papa João Paulo II foi atingido em 13 de maio de 1981, enquanto percorria a Praça São Pedro de papamóvel, no Vaticano

Queridos irmãos e irmãs, o nosso Beato Papa João Paulo II, foi um grande mensageiro da paz e um bom exemplo de pastor que seguiu de modo exemplar Jesus Cristo, filho de Deus. Ele como chefe da Igreja visível na terra, mostrou com maestria o seu pastorei, orientando-nos e nos ajudando a dar a razão da nossa fé em Cristo. Somos a Igreja de Cristo e ele soube guiá-la com fidelidade o mandato de Jesus que deu a Pedro, pois o Papa Beato João Paulo II foi o seu sucessor. Os seus gestos e palavras foram ecoadas no mundo inteiro e desse modo a mensagem de Cristo foi propagada em todos os cantos da  Terra. O seu modo de ser e de falar a verdade de Deus incomodaram os poderosos da época que mandaram matá-lo covardemente na Praça de São Pedro, mas a divina providência e a nossa mãe celestial evitaram a sua morte precoce, pois ele tinha muita missão a cumprir. Os muros das divisões e sistemas injustos caíram para darem o lugar a liberdade, o respeito, o dialogo, o perdão e o amor entre as pessoas que querem justiça o bem na Terra. O seu gesto de perdoar o seu algos foi a demonstração da sua coerência cristã que vive autenticamente Jesus na sua vida. ( Jose Benedito Schumann Cunha)
Rádio Vaticano 

Pistola que alvejou João Paulo II enviada à Polônia1
O Papa João Paulo II visitou o tirador Ali Agca para lhe manifestar o perdão. (FOTO: Arquivo)

“Um objeto de violência e de morte que pode contar a luta pela vida e tornar-se um sinal de perdão”. Com estas palavras, o chefe do Departamento de Administração Penitenciária (DAP), Giovanni Tamburino, ilustrou o valor simbólico da entrega da pistola usada por Ali Agca para alvejar o Papa João Paulo II na Praça São Pedro, em 13 de maio de 1981. A arma foi entregue em empréstimo na última segunda-feira, por um período de três anos, ao Padre Dariusz Ras, Diretor da Casa Família de Karol Wojtyla, em Wadowice, na Polônia.

Pistola que alvejou João Paulo II enviada à Polônia1A Browning HP, calibre 9 Parabellum, matrícula 76C23953, é uma verdadeira arma de guerra guardada na sede do Museu de Criminologia do DAP. “Existe uma relação de profundo afeto e amizade entre a Itália e a Polônia – recordou Tamburino – e esta arma é um sinal negativo, de violência, mas testemunha também o perdão que o Papa deu ao seu agressor. A história – salientou – é preservada e deve constituir um momento de reflexão, mesmo nos seus aspectos negativos, para que o homem possa evoluir e evitar de cair nos mesmos erros e na banalidade do mal”.

O vaticanista Franco Bucarelli, observou que “esta pistola é proveniente de um armeiro em Zurique. O ‘Lobo cinzento’ Ali Agca mirou a cabeça do Pontífice, mas encontrou-se diante de uma criança, Sara Bartoli, que João Paulo II pegou nos braços. Então apontou a arma para atingir os intestinos, pois sabia que uma vez atingido, a morte viria em seguida”.

Padre Ras, por sua vez, explicou que “a Browning é um objeto que conta uma história terrível, mas no final, fala da vitória da vida e do sofrimento do Papa. No Museu Midiático de Wadowice – acrescentou – será exposta como objeto emblemático, que no entanto, não diz o final da história”.

O Museu da Casa de Família de João Paulo II de Wadowice, que será inaugurado em 9 de abril, contará ainda com outro “presente”, vindo desta vez da Direção do Policlínico Gemelli. O Diretor do hospital, Maurizio Guizzardi e o Responsável pelas Relações Exteriores, Giorgio Menenschincheri, anunciaram a doação da cama, da mesa de cabeceira e dos móveis do quarto do hospital que por cinco vezes acolheu o Papa vindo do Leste europeu.

Papa dedica catequese a São José, modelo de educador Exemplo aos pais

Papa dedica catequese a São José, modelo de educador Exemplo aos pais QUARTA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2014, 

Queridos irmãos e irmas, a família é muito importante, pois nela aprendemos a ser pessoa e respeitar a vida. Nós temos um Deus que cuida, zela e ajuda a todos nós a sermos santos e usufruir da sua graça em nós. Os santos são exemplos, protetores e intercessores junto a Jesus, pois souberam viver e testemunha a sua fé em Cristo numa vida total de entregas aos desígnios de Deus. Não somos isolados nesse mundo, pois participamos da comunhão dos santos que estão no céu, eles nos ajudam a entender a nossa missa de continuar a dar testemunho de Cristo em nossa vida de simplicidade e de amor aos irmãos e irmas necessitadas. Jesus nasce numa família para nos mostrar que devemos respeitar o pai, a mãe e a vida de nossas crianças. Não pode existir uma sociedade sadia se desvalorizarmos a família e destruímos também as crianças, os doentes, os pobres e idosos desse mundo. Que as economias possam encontrar um ponto de equilíbrio entre o ter e o ser da pessoa humana que tem valor precioso diante do olhar de Deus. Deus nos fez para construir uma sociedade justa e fraterna entre todos. Que São Jose e Maria nos ajudem a estar com Jesus sempre em uma vida de serviço ao amor desinteressados por todos. Amém ( Jose Benedito Schumann Cunha)

Francisco destacou que São José ajudou Jesus a crescer em idade, sabedoria e graça, sendo, assim, modelo para todos os educadores

Jéssica Marçal, com informações da Rádio Vaticano
Da Redação

papa_são josé
São José é modelo para todo educador, destacou Francisco / Foto: Arquivo-Reprodução CTV

No dia em que a Igreja celebra São José, foi a ele que o Papa Francisco dedicou a catequese desta quarta-feira, 19, na Praça de São Pedro. Há um ano, Francisco iniciava o seu ministério petrino destacando justamente a missão e o exemplo de São José para a humanidade.

Acesse
.: Íntegra da catequese

Cerca de 80 mil pessoas participaram da audiência geral em que Francisco destacou que São José “merece todo o nosso reconhecimento e devoção”.

Uma das características do santo é ser protetor, disse Francisco, repetindo o que havia falado na Missa de início de seu pontificado há um ano. Mas, desta vez, o Santo Padre retomou esse tema da proteção sob outra perspectiva: o da educação.

“Olhamos para José como modelo de educador, que protege e acompanha Jesus em seu caminho de crescimento ‘em sabedoria, idade e graça’”.

Sobre o crescimento na idade, que é a dimensão mais natural, Francisco lembrou que São José, junto a Maria, educou Jesus, preocupando-se para que não lhe faltasse o necessário para um desenvolvimento sadio. Depois, ensinou a Jesus um trabalho – carpinteiro – e, desta forma, O educou.

Passando à segunda dimensão da educação, a da sabedoria, o Papa explicou que José foi para Jesus um mestre e exemplo desta sabedoria, que se alimenta da Palavra de Deus. “Podemos pensar em como José educou o pequeno Jesus a escutar as Sagradas Escrituras, sobretudo acompanhando-O de sábado à sinagoga de Nazaré”.

Por fim, o Pontífice falou da dimensão da graça. “Aqui, certamente, a parte reservada a São José é mais limitada em relação aos âmbitos da idade e da sabedoria. Mas seria um grave erro pensar que um pai e uma mãe não podem fazer nada para educar os filhos a crescer na graça de Deus”, ressaltou.

Francisco explicou que São José ajudou Jesus a crescer nestas três dimensões e nessa missão de proteger e educar Jesus, ele é modelo para todo educador, em particular para cada pai.

“São José é modelo de educador e de pai. Confio então à sua proteção todos os pais, os sacerdotes – que são pais! – e aqueles que têm um dever educativo na Igreja e na sociedade”.

O Santo Padre saudou todos os pais presentes na Praça São Pedro, pedindo para eles a graça de estarem sempre próximos aos filhos. “Eles (filhos) precisam de vocês, da vossa proximidade, do vosso amor. Sejam para eles como São José: guardiões de seu crescimento em idade, sabedoria e graça”.

Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores foi instituída pelo Santo Padre neste sábado, 22

Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores foi instituída pelo Santo Padre neste sábado, 22

Da redação, com Rádio Vaticano

O Santo Padre instituiu neste sábado, 22, a Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores, anunciada em 5 de dezembro de 2013. A tarefa principal do grupo constituído será a de preparar os Estatutos da Comissão, que definirão as competências e as funções do organismo.

Por ocasião da publicação do comunicado sobre a Comissão para a Tutela dos Menores, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, explicou que “continuando o empenho de seus Predecessores e tendo ouvido o parecer de diversos Cardeais, de outros membros do episcopado e de especialistas na matéria, o Papa Francisco decidiu constituir uma Comissão para a tutela dos menores”.

“O Santo Padre deixa claro que a Igreja deve ter a proteção dos menores entre as suas mais altas prioridades  e para promover a iniciativa neste campo hoje, o Papa indicou os nomes de diversas personalidades altamente qualificadas e conhecidas pelo seu empenho sobre este tema”, disse padre Lombardi.

Segundo o porta-voz do Vaticano, este grupo inicial trabalhará em diferentes tarefas, entre as quais: elaborar a estrutura final da Comissão, definindo qual o seu objetivo e responsabilidades e propor os nomes de candidatos posteriores, em particular de outros continentes e países, que, por ventura, serão chamados a trabalhar na comissão.

“A Comissão adotará uma abordagem múltipla para promover a proteção dos menores, o que compreenderá a educação para prevenir o abuso de menores, os procedimentos penais contra as agressões aos menores, os deveres e responsabilidades civis e canônicas e o desenvolvimento das ‘melhores práticas’ que foram  desenvolvidas na sociedade no seu conjunto”, reiterou padre Lombardi.

Fazem parte da comissão constituída pelo Santo Padre a Dra. Catherine Bonnet, da França, a Sra. Marie Collins, da Irlanda, Prof. Sheila Hollins, do Reino Unido, o Cardeal Sean Patrick O’Malley, dos Estados Unidos, o Prof. Claudio Papale, da Itália, Hanna Suchocka, da Polônia, o Rev.do Humberto Miguel Yáñez, SJ, da Argentina e o Rev.do Hans Zollner, SJ, da Alemanha.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Devemos ser construtores de pontes

Devemos ser construtores de pontes

Construindo Pontes


Queridos irmãos e irmãs, Deus nos fez para sermos irmãos uns dos outros, embora esse mundo, muitas vezes, tornou-se hostil e cheio de obstáculos para que o amor desinteressado prevaleça. Tudo é individualizado e parece que não há lugar para o entendimento diálogo, perdão, partilha e solidariedade.

O mundo carece de mãos que se apertam, de trabalhos mútuos, de mutirões que levam a construção de realidade melhor para todos, especialmente aos carentes e excluídos desse mundo. Precisamos resgatar a singeleza dos gestos simples que alimenta a paz, a justiça e o perdão. Se ficarmos em nosso mundo egoísta e não deixar que outro entre e possa ocupar um lugar especial em nosso coração humano que deve estar sempre aberto.

O diferente, o rebelde, o delinquente, o anarquista e o excluído devem encontrar um lugar de aconchego em nossos corações onde possam transformar as suas vidas em belas vidas que constroem jardins que florescem e animam a pessoas a viverem bem.

A sociedade contemporânea está acostumada à rapidez, a ter tecnologia moderna e avanços que deveriam estar a serviço da pessoa humana para que ela se aproxime da outra como irmãos e irmãs, dando sentido na jornada que fazemos nesse mundo.

Os muros das divisões devem ser substituídos por caminhos que levam ao dialogo e entendimento. As discórdias possam ser amenizadas nas nossas atitudes de mãos que estendam para o dialogo que dá fruto do bem em tudo que fizermos. Que as casas, que as Igrejas, que as escolas, que as famílias, que a sociedade e que todos encontrem na vivência humana o projeto da felicidade e do amor que Deus tem para cada ser humano nesse mundo em vista da eternidade com Ele para sempre. O jardim do mundo floresce na gota da agua que se cai com a nossa disposição de viver bem com todos. Assim, vamos sempre construir pontes que levam a vida para todos.
Segue esse conto (de autor desconhecido) que podemos tirar uma lição para nossa vivencia conosco e com os outros:

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. O que começou com um pequeno mal-entendido, explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta. - Estou procurando trabalho. Sou carpinteiro. Talvez você tenha algum serviço para mim.- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu irmão mais novo.

Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos. O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade. O homem ficou ali, trabalhando o dia inteiro.

Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez da cerca, uma ponte foi construída ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido: - Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei!
Mas, ao olhar novamente para a ponte, viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Mas permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo então falou: - Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse. De repente, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se no meio da ponte.
O carpinteiro começou a fechar a sua caixa de ferramentas. - Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você! E o carpinteiro respondeu: - Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir... Como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e construíssemos pontes com nossos semelhantes e principalmente nossos inimigos... Muitas vezes desistimos de quem amamos por causa de mágoas e mal-entendidos. Deixemos isso de lado. Ninguém é perfeito, mas alguém tem que dar o primeiro passo.

Que este conto nos ajude a sempre criar pontes e não muros de separação e desse modo o mundo torna-se mais fraterno, humano e cheio de amor que leva a paz e a concórdia sempre com todos.


Bacharel em teologia e filósofo  Jose Benedito Schumann Cunha

domingo, 16 de março de 2014

Escutar a voz de Jesus, pede Papa no Angelus Aos fiéis na Praça São Pedro

Escutar a voz de Jesus, pede Papa no Angelus Aos fiéis na Praça São Pedro
POR JÉSSICA MARÇAL
DOMINGO, 16 DE MARÇO DE 2014, 9H05 MODIFICADO: DOMINGO, 16 DE MARÇO DE 2014, 

Falando da Transfiguração de Cristo, Francisco destacou a necessidade de subir a montanha para ouvir a voz de Deus e “descer” para transmitir essa Palavra aos outros

Jéssica Marçal
Da Redação

 Escutar a voz de Jesus, pede Papa no Angelus. A palavra de Deus cresce quando transmitida aos outros, destacou Francisco 

Neste domingo, 16, Segundo Domingo da Quaresma, Papa Francisco reuniu-se com os fiéis na Praça São Pedro para rezar o Angelus. Em suas palavras antes da oração, ele enfatizou a necessidade de ouvir a Palavra de Deus e transmiti-la aos outros.

O Santo Padre recordou o episódio da Transfiguração de Cristo na montanha, presente no Evangelho do dia. A montanha, segundo o Papa, representa o lugar da proximidade com Deus e do encontro íntimo com Ele. E do alto da montanha, os discípulos ouviram a voz de Deus, que proclama Jesus seu filho dizendo: “Escutem-no” (v.5)

“É muito importante este convite do Pai. Nós, discípulos de Jesus, somos chamados a ser pessoas que escutam a sua voz e levam a sério suas palavras. Para escutar Jesus, é preciso segui-Lo, como faziam as multidões do Evangelho”.

O Santo Padre também falou da necessidade de ler o Evangelho. Ele perguntou aos presentes na Praça quem tem o costume de fazê-lo e sugeriu que todos levem sempre consigo uma pequena edição dos Evangelhos, lendo um pequeno trecho todos os dias.

Retomando o acontecimento da Transfiguração, o Papa citou dois elementos significativos que sintetizou em duas palavras: subida e descida. Ele explicou que é preciso subir a montanha em silêncio para encontrar a si mesmo e perceber melhor a voz do Senhor. Mas não se pode permanecer ali, é preciso descer para encontrar os irmãos necessitados.

“A estes nossos irmãos que estão em dificuldade, somos chamados a levar os frutos da experiência que fizemos com Deus, partilhando com eles os tesouros de graça recebidos. (…) Quando ouvimos a palavra de Jesus e a temos no coração, esta palavra cresce. E sabem como cresce? Dando-a aos outros”.

Francisco finalizou suas reflexões pedindo a orientação de Maria para que os fiéis prossigam com fé e generosidade o caminho da Quaresma, aprendendo a “subir” com a oração e a “descer” com a caridade fraterna anunciando Jesus.

O amor quebra todas as barreiras do egoísmo e individualismo

O amor quebra todas as barreiras do egoísmo e individualismo

Queridos irmãos e irmãs, o amor é algo que ultrapassa toda nossa capacidade de ficar só em nós. Ele vai ao encontro do outro, pois ele supera o nosso individualismo e egoísmo, para poder amar o outro, mesmo quando a sua capacidade de dar estar em enfraquecimento. O ser humano tem valor e dignidade, mesmo quando está na doença, na pobreza, na rua, na delinquência e na marginalidade do mundo.

A nossa ação deve ser para buscar alternativas que ajudem esses necessitados sem nenhuma pretensão de ganhar vantagens com isso, pois o amor é gratuito e vai além da nossa ajuda humanitária. O cristão é chamado a ser outro “ Cristo no mundo”, pois as pessoas acreditam mais se as nossas palavras sejam acompanhadas pelo nosso testemunho.

Não podemos jamais dizer que amamos Jesus se não amamos o próximo como nós mesmos. Esta lei do amor foi dada por Cristo. Assim, podemos conferir, refletir e vivenciar: Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão. (1 João 4:20-21)

Não pode haver uma religião individualista, intimista e egoísta, a onde só se vê o interesse pessoal que alugam um Deus só para si. Deus ama o mundo todo e foi por isso que Ele enviou Cristo para nos mostrar que a pessoa é importante e precisa ser resgatada e libertada de todo mal que o pecado produz Nele. Nós podemos conferir e procurar mudar de vida para viver o bem: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)

Não há céu se não passar pela Cruz de Cristo, pois todos podem experimentar a presença Dele na vida se tivermos uma adesão completa ao seu projeto de salvação. O amor é a prova que podemos fazer nesta vida a Deus, quando ajudamos e tornamos um bom samaritano para com aqueles que precisam de nossa ajuda. São muitos que gritam por socorro e estão espalhados na escola, nos hospitais, nas ruas, nos presídios, nos vícios e na exclusão de nossa sociedade moderna. Vamos abraçar a causa do amor que quebra todas as barreiras do individualismo e egoísmo. Segue esse relato tirado da rede social (facebook):

 Definição de amor:

Um senhor de idade chegou a um consultório médico, pra fazer um curativo em sua mão, na qual havia um profundo corte. E muito apressado pediu urgência no atendimento, pois tinha um compromisso.
O médico que o atendia, curioso perguntou o que tinha de tão urgente pra fazer. O simpático velhinho lhe disse que todas as manhãs ia visitar sua esposa que estava em um abrigo para idosos, com mal de Alzheimer muito avançado.
O médico muito preocupado com o atraso do atendimento disse:- Então hoje ela ficará muito preocupada com sua demora?
No que o senhor respondeu: - Não, ela já não sabe quem eu sou. Há quase cinco anos que não me reconhece mais.
O médico então questionou:- Mas então para quê tanta pressa, e necessidade em estar com ela todas as manhãs, se ela já não o reconhece mais?
O velhinho então deu um sorriso e batendo de leve no ombro do médico e respondeu:- Ela não sabe quem eu sou… Mas eu sei muito bem quem ela é!
O médico teve que segurar suas lágrimas enquanto pensava…O verdadeiro AMOR, não se resume ao físico, nem ao romântico…O verdadeiro AMOR é aceitação de tudo que o outro é… De tudo que foi um dia… Do que será amanhã… e do que já não é mais!
Carlos Filipe Santos . ( Estados de alma )

Este conto nos faz pensar e refletir muito em relação a vida de cada pessoa, mesmo aqueles que estão em fase terminal, aqueles que agem de modo errado porque estão em estagio de violência no mundo e todos que estão excluídos e marginalizados na nossa sociedade atual, devido ao egoísmo, materialismo e individualismos das pessoas. É preciso amar sempre, agora e urgente a todos sem nenhum preconceito ou atitude de exclusão, mas com ação salvadora e reparadora das pessoas. O mundo precisa encontrar a caridade que humaniza o ser humano.


Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha

Vaticano propõe igrejas abertas por 24h para atender confissões Iniciativa quaresmal

Vaticano propõe igrejas abertas por 24h para atender confissões Iniciativa quaresmal
POR ANDRÉ CUNHA

SÁBADO, 15 DE MARÇO DE 2014, 9H29 MODIFICADO: SÁBADO, 15 DE MARÇO DE 2014,
A iniciativa deve ocorrer no período da Quaresma, em toda a Igreja Católica

Da redação, com Arquidiocese do Rio

Igrejas abertas por 24 horas para atender os fiéis em Confissão. Esta é a proposta “24 horas para o Senhor”, do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, enviada às dioceses católicas em fevereiro.

Segundo a carta, assinada pelo presidente do dicastério, Dom Rino Fisichella, a proposta é dirigida a toda a Igreja, com intenção de poder criar uma tradição, que anualmente seja repetida no quarto domingo da Quaresma.

Leia também:
:: Papa convida fiéis a se aproximarem do sacramento da confissão

A ideia é que, a partir das 17h do dia 28 de março, durante 24 horas, pelo menos uma igreja em cada diocese possa permanecer aberta para permitir que todos que desejarem celebrem o Sacramento da Penitência, de preferência em um contexto de adoração eucarística. Tudo deve ser pastoralmente preparado de acordo com as próprias possibilidades da diocese.

Em Roma, a iniciativa será presidida pelo Papa Francisco com uma celebração penitencial na Basílica de São Pedro. Terminada a celebração, as confissões continuarão em algumas igrejas do centro histórico, que permanecerão abertas para acolher “todos aqueles que desejam encontrar o Senhor e experimentar a sua misericórdia”. A celebração, unida à adoração eucarística, continuará até as 16h de sábado, dia 29 de março, para terminar às 17h, com a celebração das Primeiras Vésperas, na Igreja de Santo Spirito in Sassia, santuário romano da Divina Misericórdia.

“A Nova Evangelização tem entre suas tarefas aquela de tornar mais central o Sacramento da Penitência. Por esta razão, propomos valorizar ao máximo o tempo da Quaresma como momento particularmente adequado para viver a experiência de evangelização à luz do Sacramento da Penitência”, escreveu Dom Rino.
www.novaevangelizatio.va
Embora em construção, o novo site do pontifício conselho, www.novaevangelizatio.va, vai disponibilizar em breve um subsídio pastoral útil para viver tal iniciativa nas paróquias e nas comunidades. A motivação também é feita pelas redes sociais, como a página do Facebook: https://www.facebook.com/AnnoDellaFede, e com a hashtag #24oreperilSignore (em português, #24horasparaoSenhor), que reunirá testemunhos e partilhas da ação em várias partes do mundo.

fonte:www.cancaonova.com

sábado, 15 de março de 2014

Religiões se unem para combater o tráfico humano e a escravidão Acordo assinado no Vaticano

Religiões se unem para combater o tráfico humano e a escravidão Acordo assinado no Vaticano
POR LILIANE


             Todos nós somos responsáveis e compromissados para o cambate desse horror, que é o trafico humano, pois Deus nos chamou a liberdade de filhos e filhas Dele e não a escravidão dos outros. Deus sempre fez intervenção na História da salvação, para que todos sejam livres e longe da opressão. Mesmo, quando o homem, a sua criação predileta, pecou, Deus já fez um grande projeto de salvação para a humanidade. Deus faz o convite e deixa a nossa liberdade de escolha ou atendemos o seu chamado para ter vida com liberdade ou ficarmos presos aos esquemas que deixam o homem preso ao prazer, ao ter e ao poder, que o torna frio diante dos problemas dos outros. Que cada pessoa encontre o caminho para a libertação de todos os vicios em vista da dignidade e da vivencia do amor para a verdadeira liberdade. A quaresma nos ajuda a encontrar sentido da nossa presença nesse mundo, procurando melhorar a nossa realidade desigual para uma situação em que todos sejam valorizados como pessoa humana feita a imagem de Deus. (Jose Benedito Schumann Cunha)

SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2014, 10H06 MODIFICADO: SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2014, 10H45 

Acordo será assinado, na próxima semana, no Vaticano. Líderes religiosos estudarão juntos formas eficazes de combater a escravidão e o tráfico de pessoas

Liliane Borges
Da Redação, com Boletim da Santa Sé

Religiões se unem para combater o tráfico humano e escravidão

Líderes estudam meios e formas concretas de combate ao tráfico humano e escravidão / Foto: Ministério da Justiça – Divulgação

A Santa Sé informou, nesta sexta-feira, 14, que representantes de grandes religiões irão assinar  um acordo para combater as modernas formas de escravidão e tráfico de pessoas. A assinatura ocorrerá, na próxima segunda-feira, 17, no Vaticano.

Será realizado, na Sala de Imprensa da Santa Sé, na própria segunda-feira, uma coletiva de apresentação do acordo intitulado “Global Freedom Network”. Estarão presentes o representante do Grande Imã de Al-Azhar, Egito, Dr. Mahmoud Azab. Também participará o representante do arcebispado anglicano de Canterbury, Reverendo Sir David John Moxon.

O Papa Francisco será representado pelo chanceler das Pontifícias Academias das Ciências e Ciências Sociais, Dom  Marcelo Sánchez Sorondo. Os dois departamentos vaticanos, a pedido do Papa, estão envolvidos nos estudos e medidas contra o tráfico humano e os casos de escravidão.

A presença do representante do Imã de Al-Azhar, líder islâmico sunita,  significa um grande passo no diálogo com o Vaticano. Em fevereiro de 2011, o Imã  rompeu  as relações com a Santa Sé, após as palavras de Bento XVI sobre um ataque aos cristãos coptos de Alexandria, Egito.

Na coletiva de imprensa, será divulgado o modo como será desenvolvido o acordo e suas formas de ação na luta contra a escravidão e o tráfico de pessoas.

AS CINCO QUALIDADES REQUERIDAS PARA TODAS AS ORAÇÕES‏

AS CINCO QUALIDADES REQUERIDAS PARA TODAS AS ORAÇÕES‏


A Oração Dominical, entre todas, é a oração por excelência, pois possui as cinco qualidades requeridas para qualquer oração. A oração deve ser: confiante, reta, ordenada, devota e humilde

A oração deve ser confiante, como São Paulo escreve aos Hebreus (4, 16): Aproximemo-nos com confiança do trono da graça, a fim de alcançar a misericórdia e achar graça para sermos socorridos no tempo oportuno.  A oração deve ser feita com fé e sem hesitação, segundo São Tiago. (Tg 1,6): Se algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus... Mas peça-a com fé e sem hesitação

Por diversas razões, o Pai Nosso é a mais segura e confiante das orações. A Oração Dominical é obra de nosso advogado, do mais sábio dos pedintes, do possuidor de todos os tesouros de sabedoria (cf. Cl 2, 3), daquele de quem diz São João (I, 2, 1): Temos um advogado junto ao pai: Jesus Cristo, o Justo. São Cipriano escreveu em seu Tratado da oração dominical: «Já que temos o Cristo como advogado junto ao Pai, por nossos pecados, em nossos pedidos de perdão, por nossas faltas, apresentemos em nosso favor, as palavras de nosso advogado»

A Oração Dominical parece-nos também que deve ser a mais ouvida porque aquele que, com o Pai, a escuta é o mesmo que no-la ensinou; como afirma o Salmo 90 (15): Ele clamará por mim e eu o escutarei. «É rezar uma prece amiga, familiar e piedosa dirigir-se ao Senhor com suas próprias palavras» diz São Cipriano. Nunca se deixa de tirar algum fruto desta oração que, segundo santo Agostinho, apaga os pecados veniais

Nossa oração deve, EM SEGUNDO LUGAR, ser reta, quer dizer, devemos pedir a Deus os bens que nos sejam convenientes. «A oração, diz São João Damasceno, é o pedido a Deus dos dons que convém pedir»

Muitas vezes, a oração não é ouvida por termos implorado bens que verdadeiramente não nos convêm. «Pediste e não recebeste, porque pediste mal», diz São Tiago. (4,3)

É tão difícil saber com certeza o que devemos pedir, como saber o que devemos desejar. O Apóstolo reconhece, quando escreve aos Romanos (8, 26): Não sabemos pedir como convém, mas (acrescenta), o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis.  Mas não é o Cristo que é nosso doutor? Não foi ele que nos ensinou o que devemos pedir, quando seus discípulos disseram: Senhor, ensinai-nos a rezar? (Lc 11, 1).  Os bens que ele nos ensina a pedir, na oração, são os mais convenientes. «Se rezamos de maneira conveniente e justa, diz Santo Agostinho, quaisquer que sejam os termos que empregamos, não diremos nada mais do que o que está contido na Oração Dominical»

EM TERCEIRO LUGAR, a oração deve ser ordenada, como o próprio desejo que a prece interpreta. A ordem conveniente consiste em preferirmos, em nossos desejos e preces, os bens espirituais aos bens materiais, as realidades celestes às realidades terrenas, de acordo com a recomendação do Senhor (Mt, 6,33): Procurai primeiro o reino de Deus e sua justiça e o resto — o comer, o beber e o vestir — ser-vos-á dado por acréscimo.  Na Oração Dominical, o Senhor nos ensina a observar esta ordem: primeiro pedimos as realidades celestes e em seguida os bens terrestres

EM QUARTO LUGAR, a oração deve ser devota.  A excelência da devoção torna o sacrifício da oração agradável a Deus. Em vosso nome, Senhor, elevarei minhas mãos, diz o Salmista, e minha alma é saciada como de fino manjar

A prolixidade da oração, no mais das vezes, enfraquece a devoção; também o Senhor nos ensina a evitar essa prolixidade supérflua: Em vossas orações não multipliqueis as palavras; como fazem os pagãos, (Mt 6,7). S. Agostinho recomenda, escrevendo a Proba: «Tirai da oração a abundância de palavras; no entanto não deixeis de suplicar, se vossa atenção continua fervorosa»

Esta é a razão pela qual o Senhor instituiu a breve oração do Pai Nosso.  A devoção provém da caridade, que é o amor de Deus e do próximo. O Pai Nosso é uma manifestação destes dois amores.  Para mostrar nosso amor a Deus, o chamamos «Pai» e para mostrar nosso amor ao próximo, pedimos por todos os homens justos, dizendo: «Pai nosso», e empurrados pelo mesmo amor, acrescentamos: «perdoai as nossas dívidas»

EM QUINTO LUGAR, nossa oração deve ser humilde, segundo o que diz o Salmista (Sl 101, 18): Deus olhou para a prece dos humildes.  Uma oração humilde é uma oração que certamente será ouvida, como nos mostra o Senhor, no evangelho do Fariseu e do Publicano (Lc 18, 9-15) e Judite, rogando ao Senhor, dizia: Vós sempre tivestes por agradável a súplica dos humildes dos mansos.  Esta humildade está presente na Oração Dominical, pois a verdadeira humildade está naquele que não confia em suas próprias forças, mas tudo espera do poder divino  

(DOS SERMÕES DE SÃO TOMÁS DE AQUINO)

fonte: pagina facebook: Nossa Senhora de Medjugorje

quinta-feira, 13 de março de 2014

Cardeal Raymundo Damasceno destaca características do Papa Francisco que têm marcado seu Pontificado

Cardeal Raymundo Damasceno destaca características do Papa Francisco que têm marcado seu Pontificado

O Papa Francisco tem demonstrada por palavras e gestos que é um seguidor de Cristo, pois cada aparição se faz transparecer a presença de Cristo. Ele é o pastor que está presente na vida dos fiesis. A sua simplicidade e espontaneidade nos emocionam. Ele está dando uma guinada na Igreja para que ela seja um sinal de Deus no mundo onde todos podem chegar e aconchegar. Esperamos que todos, padres, bispos, diáconos e todo povo de sejam autênticos seguidores de Cristo e se inspiram no modo de ser do nosso Papa Francisco. O evangelho de Jesus não pode ser um peso e nem obstaculo para chegar a Jesus, pois devemos ser anunciadores de Cristo pela nossa vida simples e autentica. Não podemos misturar com as coisas que o mundo nos apresenta, mas ser porta voz do amor desinteressado, do serviço aos que mais precisam e ser um discípulo próximo de Cristo no mundo. Que a Igreja seja aberta a todos e que haja um só pastor e um só rebanho para que a unidade em torno de Cristo seja visível a todos. Um ano do seu pontificado já demonstra que a Igreja é de Cristo e que devemos comprometer com ela. Amém ( Jose Benedito Schumann Cunha)

Da redação, com CNBB

Presidente da CNBB fala do 1º ano do pontificado de Francisco. O Papa Francisco celebra nesta quinta-feira, 13, seu primeiro ano como Pontífice da Igreja Católica. Para o presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida (SP), Cardeal Raymundo Damasceno Assis, neste pouco tempo, o Papa tem causado admiração nas pessoas com seu jeito simples.

“Sua simpatia tem conquistado todo o mundo. Não apenas fiéis da Igreja Católica, mas de outras igrejas e ainda aqueles que pertencem a outras religiões como os muçulmanos, os judeus, budistas”, disse Dom Damasceno.

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Presidente da CNBB fala do 1º ano do pontificado de Francisco
Sobre as caraterísticas do Pontificado de Francisco, Dom Damasceno destaca a forma que ele vem conduzindo a Igreja e seu jeito de se relacionar com os bispos, padres e com o povo. “Pela primeira vez um Papa escolheu o nome de Francisco e com isso quis marcar uma maneira de conduzir a Igreja na simplicidade, no despojamento, na pobreza, por meio de uma aproximação muito grande com o povo”, ressalta.


Ainda de acordo com Dom Damasceno, a primeira Encíclica do Papa  Evangelii Gaudium (Alegria do Evangelho), indica caminhos de como serão os próximos anos do Pontificado de Francisco. “O Papa convida para ser discípulos e missionários de Jesus Cristo com esse espírito de alegria, de confiança em Deus”, disse.

Visita ao Brasil

Nesta trajetória do Pontificado de Francisco, o Brasil foi o primeiro país visitado por ele em julho de 2013. De acordo com o Cardeal Damasceno, os brasileiros foram privilegiados com a visita do Santo Padre.

“Tivemos a honra de receber neste primeiro ano, a visita do Papa ao Brasil por ocasião da Jornada Mundial da Juventude e a alegria de sua peregrinação até o Santuário Nacional de Aparecida”, relembra o bispo.

terça-feira, 4 de março de 2014

O Itinerário da quaresma: oração, Jejum, esmola e penitencia

Quarta-Feira de Cinzas: Oração, Jejum e Penitência que salvam em Cristo

Irmãos e irmãs, estamos começando a Quaresma, tempo de conversão e mudança de vida. Nesse tempo, temos  oportunidade de rezar mais, ler a palavra de Deus, fazer penitencia e dar esmola. Este é momento muito propicio para crescermos na vida de santidade e ainda tomarmos consciência das nossas responsabilidades diante de nossos irmãos e irmãs sofredores. O mundo tem presenciado uma sombra na desvalorização da pessoa humana no que se refere a exploração de crianças e de pessoas no chamado trafico humano.

A Igreja, sabiamente, nos propõe um tema e um lema para a campanha da fraternidade para que façamos reflexão com a nossa consciência cristã e ainda nos ajuda a tomarmos posição diante do trafico humano para que ele seja extirpado no nosso meio. Cada um de nós, fazemos parte de uma família que tem o Deus da vida, que cuida zela e nos liberta sempre de todas as escravidões que aniquilam a dignidade humana. Que esta quaresma nos limpe de todo o pecado e que cheguemos na Pascoa do Senhor como pessoa renovada e cheia de amor solidário, fraterno e misericordioso para com aquele que sofrem nesse mundo. Este ano, a campanha aborda o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e o lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1).

"Tendes compaixão de todos, Senhor... Não aborreceis nada do que fizestes... não olhais para os pecados dos homens a fim de trazê-los à penitência... Mas perdoais a todos, porque todos são vossos, ó Senhor nosso Deus" (Antífona da Entrada)

Com esta invocação, tirada do Livro da Sabedoria (cf. Sb 11, 23-26), a liturgia nos introduziu na celebração eucarística desta Quarta-Feira de Cinzas. Nós, cristãos, somos convidados a fazer um itinerário rumo à celebração da Páscoa, fazendo uma revisão de vida e se converter para Deus. São momentos de graça de Deus que nos ajudam a caminhar com santidade e mudança de vida. Sair do pecado e procurar as coisas do céu que são a paz, a justiça, o amor, a prática do perdão, da misericórdia e solidariedade aos mais fracos. Com os exercícios quaresmais, que são a oração, o jejum e a penitência, aproximamo-nos mais do Deus da Vida e dos nossos irmãos e irmãs de caminhada.

Assim, nesta quaresma devemos nos converter e caminhar pelas estradas da vida, configurando-nos no Cristo, servo sofredor, na oração, no jejum e na penitência. Clamar o perdão e viver santamente como sinal de arrependimento.

O sinal penitencia das que são colocadas em nossas cabeças tem um significado de humildade do reconhecimento que somos frágeis, feitos da terra e ainda destinados a ela, mão também sabemos que somos imagens de Deus na terra e caminhamos para Ele. Deus nos fez por amor e nesse amor fomos feitos livres, mas o pecado nos desfigurou e afastamos de Deus. O pecado do homem foi a desobediência e perdemos a comunhão com Ele e tornamos autossuficiente, trazendo muitos males no mundo.

          Agora para voltar ao caminho de Deus precisamos encontrar a graça que vem de Deus e Ele nos quer de volta, para isso precisamos caminhar no itinerário da quaresma que é feito de oração, esmola, jejum e penitencia .

Devemos reconhecer que somos pecadores e pedi a misericórdia de Deus para com as nossas faltas de amor de partilha e de solidariedade.

As leituras bíblicas nos chama atenção para a justiça e fugir da iniquidade que esfria o coração da pessoa humana.
No livro de Joel, Deus nos chama para voltar para Ele com jejuns, lagrimas e gemidos, pois Deus é compassivo e bondoso para os corações que querem estar com Ele. Deus é que nos dá as bênçãos. Esta atitude de nossa parte na pratica da justiça que se traduz em esmola, oração e jejum tem um grande valor aos olhos de Deus. (cf. Jl 2,12-18)

A segunda leitura, o apelo de Paulo a deixar-se reconciliar com Deus (cf. 2 Cor 5, 20), contém um dos célebres paradoxos paulinos, que remete a toda à reflexão sobre a justiça ao mistério de Cristo. São Paulo nos lembra: "Aquele que não havia conhecido o pecado - ou seja, o seu Filho que se fez homem - Deus O fez pecado por nós, para que nele nos tornássemos justiça de Deus" (2 Cor 5, 21). (Trechos da Homilia (conversa com o povo) do papa Bento XVI, feita na quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010)

Sabemos que isso é o cerne da Pascoa de Cristo, Jesus sofre, padece e morre por nós para que o pecado não seja a lei maior em nosso meio. A justiça divina consiste na fidelidade de Cristo ao Pai, que sendo Deus foi obediente até a morte de Cruz., podemos conferir: "é aqui que se descerra a justiça divina, profundamente diferente da justiça humana... Graças à ação de Cristo, podemos entrar na justiça "maior", que é a do amor (cf.  Rm 13, 8-10)" (Trechos da Homilia (conversa com o povo) do papa Bento XVI, feita na quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010)

O evangelista Mateus nos chama atenção na exortação de Cristo a pratica do jejum, da oração e da esmola, elas devem sair do nosso coração através de uma conversão a Deus. Por isso, Jesus encarna no mundo na pobreza para que possamos despojar do supérfluo de nossa vida.

O Papa Francisco nos lembra: À imitação do nosso Mestre, nós, cristãos, somos chamados a ver as misérias dos irmãos, a tocá-las, a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente para as aliviar. A miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança. Podemos distinguir três tipos de miséria: a miséria material, a miséria moral e a miséria espiritual. A miséria material é a que habitualmente designamos por pobreza e atinge todos aqueles que vivem numa condição indigna da pessoa humana: privados dos direitos fundamentais e dos bens de primeira necessidade como o alimento, a água, as condições higiênicas, o trabalho, a possibilidade de progresso e de crescimento cultural. Perante esta miséria, a Igreja oferece o seu serviço, a sua diaconia, para ir ao encontro das necessidades e curar estas chagas que deturpam o rosto da humanidade. Nos pobres e nos últimos, vemos o rosto de Cristo; amando e ajudando os pobres, amamos e servimos Cristo. Mensagem do Papa Francisco para quaresma de 2014)

Que esta quaresma seja o momento forte para que o amor de Deus esteja em nós, através da nossa mudança de vida, e deste modo, o mundo se torna melhor no que se refere a valorização da dignidade humana. Amém

http://www.youtube.com/watch?v=t7u5AZgZqkg

Bacharel em teologia e filosofo Jose Benedito Schumann Cunha




segunda-feira, 3 de março de 2014

Dinheiro impede muitos jovens de seguir Jesus, afirma Papa

Dinheiro impede muitos jovens de seguir Jesus, afirma Papa Missa na Casa Santa Marta SEGUNDA-FEIRA, 3 DE MARÇO DE 2014, 9H37
O Pontífice afirmou que atualmente muitos jovens chamados ao seguimento de Jesus não conseguem corresponder, pois estão “presos ao dinheiro”

Liliane Borges
Da Redação, com Rádio Vaticano

Dinheiro impede muitos jovens de seguir Jesus, afirma Papa
Francisco pede orações pelas vocações / 

“Rezar pelas vocações para que Deus mande sacerdotes e religiosas com o coração entregue a Ele, livres da idolatria da vaidade, do poder e do dinheiro”, foi a exortação do Papa Francisco durante a homilia nesta segunda-feira, 3, na Casa Santa Marta.

O Pontífice , a partir da liturgia do dia, falou da figura do jovem que apresentou-se a Jesus e perguntou o que era necessário para ser perfeito e a ele é feita a proposta de vender tudo, dar ao pobres e ser discípulo. Porém, o jovem entristeceu-se pois tinha muitos bens, explica o Papa.

“Seu coração inquieto, por causa do Espírito Santo que o impelia a aproximar-se de  Jesus e segui-lo,  era um coração cheio, e ele não teve coragem de esvaziá-lo. Ele fez a escolha: o dinheiro.  Ele era um homem bom, nunca roubou, nunca! Nunca traiu: era dinheiro honesto. Mas seu coração estava preso lá, ele era apegado ao dinheiro e não teve a liberdade de escolher. O dinheiro escolheu por ele”, enfatizou.

Francisco afirma que nos dias de hoje muitos jovens são chamados ao seguimento de Jesus, mas não têm a coragem de deixar tudo e segui-Lo. A alegria – explica o Papa- que a princípio os impulsiona a aproximar-se de Jesus, torna-se tristeza, pois há algo que o paralisa e não os deixa seguir o Mestre.

“Devemos rezar para que o coração destes jovens possa esvaziar-se, esvaziar-se  de outros interesses, outros amores, para que eles sejam livres. E esta é a oração pelas vocações: “Senhor, envie freiras, envie sacerdotes e defenda-os da idolatria, da idolatria da vaidade, do orgulho, da idolatria do poder e do dinheiro”, ensinou Francisco.

Por fim, o Papa pediu orações pelas vocações, de modo que o “Senhor possa entrar nos corações  e dotar-lhes da  alegria indizível daqueles que  seguem Jesus de perto”.

Campanha da Fraternidade 2014 será aberta oficialmente dia 5 CF 2014

Campanha da Fraternidade 2014 será aberta oficialmente dia 5 CF 2014

Queridos irmãos e irmãs, estamos prestes a começar a Quaresma, tempo de conversão e mudança de vida. Nesse tempo temos mais oportunidade de rezar mais, ler a palavra de Deus, fazer penitencia e dar esmola. Este é momento muito propicio para crescermos na vida de santidade e ainda tomar consciência das nossas responsabilidades diante de nossos irmãos e irmãs sofredores. O mundo tem presenciado uma sombra da desvalorização da pessoa humana no que se refere a exploração de criança e de pessoas no chamado trafico humano. ( Jose Benedito Schumann Cunha)

A Igreja, sabiamente, nos propõe um tema e um lema para a campanha da fraternidade para que façamos reflexão com a nossa consciência cristã e ainda nos ajuda a tomarmos posição diante do trafico humano para que ele seja extirpado no nosso meio. Cada um de nós, fazemos parte de uma família que tem o Deus da vida, que cuida zela e nos liberta sempre de todas as escravidões que aniquilam a dignidade humana. Que esta quaresma nos limpe de todo o pecado e que cheguemos na Pascoa do Senhor como pessoa renovada e cheia de amor solidário, fraterno e misericordioso para com aquele que sofrem nesse mundo. ( Jose Benedito Schumann Cunha)

POR KELEN GALVAN
SEGUNDA-FEIRA, 3 DE MARÇO DE 2014, 10H39 MODIFICADO: SEGUNDA-FEIRA, 3 DE MARÇO DE 2014, 10H40 Abertura oficial da CF 2014 será na Quarta-feira de Cinzas em Brasília

Da redação, com CNBB

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fará a abertura oficial da Campanha da Fraternidade de 2014 na Quarta-feira de Cinzas, 5, às 14h, em sua sede em Brasília.

Na ocasião, será divulgada a mensagem do Papa Francisco para a Campanha da Fraternidade.

Neste ano, a campanha aborda o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e o lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1). O evento será transmitido, ao vivo, pelas emissoras de inspiração católica.

O bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, presidirá a cerimônia. Na ocasião estarão presentes representantes do governo e de entidades da sociedade civil.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso; o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcello Laverene Machado; e a secretária Executiva do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), pastora Romi Márcia Bencke, confirmaram presença.


Fonte www.cancaonova.com

Evangelii Gaudium transparece vivência de Francisco Diretor da POM comenta Exortação

Evangelii Gaudium transparece vivência de Francisco Diretor da POM comenta Exortação

POR KELEN GALVAN SEGUNDA-FEIRA, 3 DE MARÇO DE 2014, 10H18 MODIFICADO: SEGUNDA-FEIRA, 3 DE MARÇO DE 2014, 10H43 

Francisco “fala do que vive, daquilo que conhece, então seus gestos comprovam também suas palavras. Todos entendem a sua linguagem”

Jéssica Marçal
Da redação

papafranciscoUma linguagem franca e direta, sem moralismo. Uma mostra de ternura forte, de um coração aberto. Essas são características da primeira Exortação Apostólica do Papa Francisco, divulgada em 26 de novembro de 2013. Intitulado Evangelii Gaudium, o documento fala sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual.

A análise é feita pelo diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti. “Ele (Francisco) fala do que vive, daquilo que conhece, então seus gestos comprovam também suas palavras. Todos entendem a sua linguagem”.

Acesse
: Íntegra da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium
: Todas as matérias especiais do primeiro ano de pontificado de Francisco

Com a Exortação, padre Camilo diz que Francisco mostra que a Igreja é para servir com simplicidade e humildade. Tanto que ele chama a atenção aos padres, aos bispos, àqueles que estão à frente da Igreja e pede que não sejam príncipes e nem o centro das coisas. “Desde o nome que o Papa escolheu, Francisco, já lembra despojamento, amor aos pobres, respeito aos outros”.

Ao abordar esse tema – a alegria do Evangelho, o sacerdote explica que o Papa quer chamar a atenção para a importância em acreditar que a Boa Notícia de Jesus continua sendo um grande sinal de vida para o tempo atual. “Essa Boa Nova tem que ser anunciada e testemunhada, mas com expressão, com força, com alegria, como ele diz”. No documento, por exemplo, o Papa diz que “um evangelizador não deveria ter constantemente uma cara de funeral”.

padre camiloDiante dessa necessidade de vigor na evangelização, o Papa pede no documento que não se deixe roubar o entusiasmo, a força missionária, a alegria da evangelização, a esperança. “Os desafios existem para ser superados. Sejamos realistas, mas sem perder a alegria, a audácia e a dedicação cheia de esperança. Não deixemos que nos roubem a força missionária”, escreve o Papa. Segundo Padre Camilo, isso configura aquilo que é a linguagem de Francisco.

O ponto forte

Para padre Camilo, a mensagem central da Evangelii Gaudium é a misericórdia de Deus que ilumina a vida do homem.  “A graça do chamado de Deus; sua misericórdia com a fragilidade daquele que foi chamado; a conversão missionária, permanente do povo de Deus; a autocrítica dos seus pastores são os motivos da exortação sobre a alegria do Evangelho”.

O sacerdote elenca sete pontos de irradiação no documento: a misericórdia, os pobres (“O Papa deseja uma Igreja pobre e para os pobres”), a atração com que cresce a Igreja, o anúncio de Jesus Cristo, a inculturação (uma Igreja de portas abertas, que se aproxima de todos de forma respeitosa), as estruturas (uma Igreja de comunhão, de participação, descentralizada – não só alguns que decidem tudo) e o diálogo (com a sociedade, com o Estado, com as culturas, as ciências e também com aqueles que não creem e não conhecem Jesus).

Contribuição

O diretor das POM recorda que uma das realidades de hoje é o fato de que não são muitos os que conhecem Jesus Cristo. Ainda há aqueles que foram batizados, mas não evangelizados. Dessa forma, é preciso dar atenção a essas pessoas que não estão vivendo o Evangelho ou que nem o conhecem.

“Essa nova evangelização deve implicar um novo protagonismo de cada um dos batizados. (…) Valorizar a cultura, as expressões próprias, a piedade popular, usar criatividades, ter a ousadia de não ser meros expectadores e nem ficar estagnados para não ter uma Igreja estéril, como ele (Francisco) nos fala”.

Padre Camilo defende uma nova forma de evangelizar para fazer com que as pessoas que foram batizadas sejam protagonistas da Palavra de Deus e testemunho de Jesus Cristo. “Esse é um grande trabalho que o Papa veio reforçar: essa nova evangelização, de fazer com que as pessoas conheçam e assumam Jesus Cristo, tenham a experiência de Jesus Cristo”.

domingo, 2 de março de 2014

Acompanhar, e não condenar, quem fracassou no amor, pede Papa

Acompanhar, e não condenar, quem fracassou no amor, pede Papa Beleza do matrimônio (SEXTAFEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2014, 7H54)

         Queridos irmãos e irmãs, o ser humano foi chamado para o amor e ele acontece de muitas formas que dignifica a pessoas humana. O amor materno, o amor de filhos, o amor paterno e o amor fraterno, todos eles fazem parte da essência humana. Sabemos que nós nascemos para relacionar bem uns com os outros, mas quando há a falência do amor humano, então é preciso o acompanhamento de cada um de nós como balsamo que cura e regenera. A Igreja é o polo irradiador do amor de Deus que se traduz em gestos de compreensão, de solidariedade e de misericórdia para com aqueles que necessitam de ajuda. Devemos ser a Igreja da acolhida e da compreensão que dá o abraço da reconciliação e solidariedade aos que separaram, embora no inicio parecia que seriam unidos para sempre. O mundo, as situações adversas e as influências da cultura do imediato que nos rodeia, podem ser um fator preponderante do desgaste do amor conjugal. Deus não quer que sejamos infelizes e Ele está disposto a ajudar aos  que ficam sós e longe do ideal do amor conjugal proposto por Deus. Deus é amor e nos fez para partilhar desse amor com todos na fraternidade, na comunidade, na família e no lar. (Jose Benedito Schumann Cunha)

Seguem abaixo as palavras do nosso Papa Francisco:
Em homilia, nesta manhã, Santo Padre falou da beleza do matrimônio. Da Redação, com Rádio Vaticano

Acompanhar, não condenar, quem fracassou no amor, pede Papa. Na homilia desta sexta-feira, 28, na Casa Santa Marta, Papa Francisco concentrou-se na beleza do matrimônio, advertindo que é preciso acompanhar, e não condenar, quem experimentou o fracasso no amor. Ele também enfatizou que Cristo é o Esposo da Igreja e, assim sendo, não se pode entender um sem o Outro.

A reflexão partiu do Evangelho do dia, no qual os fariseus questionam Jesus sobre o divórcio. Trata-se de uma armadilha para Jesus, a fim de tirar Sua autoridade moral, explicou Francisco. “Esta é a armadilha: por trás da casuística* sempre há uma armadilha. Sempre! Contra o povo, contra nós e contra Deus, sempre! ‘Mas é permitido fazer isso? Divorciar-se da própria mulher?’”.

A resposta de Jesus, conforme explicou Francisco, vai além da casuística, atinge o centro do problema. Jesus remete aos dias da criação, à “obra-prima da criação”, lembrando que Deus fez o homem e a mulher para que se unissem e formassem uma só carne.

“O Senhor toma este amor da obra-prima da criação para explicar o amor que tem pelo Seu povo. E um passo a mais: quando Paulo precisa explicar o mistério de Cristo, o faz em relação, em referência à Sua Esposa: porque Cristo se casou com a Igreja, o Seu povo”.

Esta é, segundo Francisco, a história do amor, da obra-prima da criação. Mas quando esse “fazer-se uma só carne” falha, porque muitas vezes isso acontece, o Papa disse que é preciso sentir essa dor do fracasso e acompanhar quem sofre com essa situação. “Acompanhar aquelas pessoas que tiveram esse fracasso no próprio amor. Não condenar! Caminhar com eles!”.

Quando alguém lê a reflexão do Pontífice, pensa neste plano de amor, neste caminho de amor do matrimônio cristão, que Deus abençoou na obra-prima da Sua criação.

“Quando alguém pensa nisso, vê quão belo é o amor, quão belo é o matrimônio, quão bela é a família, quão belo é este caminho e quanto amor também nós devemos ter pelos irmãos e irmãs que, na vida, tiveram o infortúnio de um fracasso no amor”.

Referindo-se, por fim, a São Paulo, Papa Francisco destacou a beleza do amor que Cristo tem pela sua Esposa, a Igreja.

“Também aqui devemos estar atentos para que não falhe o amor. Cristo esposou a Igreja! Não se pode entender Cristo sem a Igreja e não se pode entender a Igreja sem Ele. Este é o grande mistério da obra-prima da criação. Que o Senhor dê a todos nós a graça de entendê-Lo e também a graça de nunca cairmos nesses comportamentos casuísticos dos fariseus, dos doutores da lei”.

* Casuística: termo usado para denotar raciocínios morais desviantes construídos para justificar ações que são moralmente duvidosas.

sábado, 1 de março de 2014

O exemplo é muito importante

O exemplo é muito importante

 

Queridos irmãos e irmãs, o mundo de hoje passa por uma crise religiosa, de ética, de moral e de ser pessoa feita à imagem de Deus. Pelo batismo, ganhamos a identificação definitiva de filhos e filhas amados por Deus. Por essa grande graça devemos valorizar a Palavra de Deus que liberta e salva.

Nós devemos dar testemunho de nossa fé em Cristo pelo exemplo de pessoa que ama, partilha, solidariza e exercita a misericórdia de Deus com todos. Hoje os filhos e filhas precisam encontrar nas nossas atitudes os valores cristãos, que nunca saem de moda, apesar da má influência desse que nos quer distanciar de Deus.
Há um vazio nas palavras, nas casas e em todo lugar da presença de Deus e isto tem provocado a propagação do mal em nosso meio. Sentimos acuados e com medo em nosso mundo que não quer ter Deus como Senhor de tudo. A palavra de Deus nos lembra que é feliz a nação que Deus é o Senhor.

Não adianta nós acharmos que somos autossuficientes e que não precisamos de ter Deus em nossa vida, pois isso vai trazer danos nas nossas relações humanas, nos aspecto de respeito e valorização da dignidade da pessoa uma desordem e atitude do mal em nós.

Se não houver uma conversão de vida para o bem, nós vamos caminhar para um caos, para ódio, para a violência e para escuridão do pecado. Então, se quisermos ser de Cristo, é preciso que cada um de nós mude, com coragem, a nossa vida e que faça de nós mensageiros da luz de Cristo no mundo.

Assim, meus irmãos e irmãs, se o exemplo do adulto reflete de modo visível em nossas crianças, então podemos acreditar que o mundo vai ser melhor, mais humano e cristão.


        Peçamos a Deus que haja melhores ações, perdão que regenera a pessoa e amor que tudo constrói, para que o Reino de Deus seja visível a todos e provoque a nossa adesão a Ele. Amém

Bacharel em teologia e filósofo Jose Benedito Schumann Cunha

Por que só os católicos fazem o sinal da cruz?

Por que só os católicos fazem o sinal da cruz?
Os primeiros cristãos poderiam receber um prêmio como publicitários, por terem criado a cruz como "logotipo de identidade corporativa" da Igreja
Javier OrdovásALTRO DA AUTORE (4)26.02.2014 // 


Lembro-me de uma das primeiras perguntas de um antigo catecismo para crianças: "Qual é o sinal do cristão? O sinal do cristão é a cruz".

Todas as instituições, hoje especialmente, têm um logotipo que representa sua imagem corporativa. Eu acho que os primeiros cristãos deveriam receber um prêmio como publicitários, por terem criado a cruz como logotipo de identidade corporativa da Igreja: é difícil encontrar uma imagem mais simples e mais "compreensiva", em intensidade e extensão, da visão, missão e valores da Igreja, do que a cruz.

Na simples cruz, estão condensados o passado, o presente e o futuro da instituição divina da Igreja, em favor dos homens. Ao mesmo tempo, a cruz representa a caminhada diária do cristão:

"Quem quiser ser meu discípulo, tome sua cruz de cada dia e me siga" (cf. Lc 23).

Quando o cristão faz o sinal da cruz, ele não está praticando a magia, nem um exorcismo, como pensam alguns protestantes, mas está expressando, com um gesto simples, todo o ideal da sua vida, indicando que quer carregar a cruz de Cristo nesse dia, em sua cabeça, em seus lábios e em seu coração, com toda a sua alma e sua mente e, além disso, realizando um ato de fé na Trindade, pronunciando "Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo".

Por tudo isso, muitas igrejas e lugares cristãos são presididos e coroados com a imagem da cruz ou de Cristo crucificado, querendo representar o momento culminante da história no qual a humanidade foi resgatada por Jesus para Deus Pai.

Por tudo isso, ainda não entendo por que muitos protestantes consideram que fazer o sinal da cruz é uma blasfêmia...
fonte:aleteia(facebook)