ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

terça-feira, 29 de abril de 2014

Racismo e preconceito não podem existir entre nós

Racismo e preconceito não podem existir entre nós
 
Queridos irmãos e irmãs, os últimos acontecimentos ocorridos no futebol, tanto no Brasil e fora daqui, referente atitudes racistas e preconceituosos de alguns, não podem continuar porque somos todos humanos e cada um tem dignidade e merece respeito. Nós não podemos aceitar estas atitudes que diminuem os valores humanos. Nós cristãos devemos se congratular uns com os outros, torcer para seu time com espirito esportivo e que as competições sejam sadias e que promovam a paz entre os povos. Daqui alguns dias nós teremos a copa do mundo, um evento mundial onde muitas nações e torcedores virão ao nosso país, por isso devemos ser hospitaleiros e acolhedores como já é de praxe usual do nosso povo brasileiro. Não há fronteiras, religiões, pensamento, politicas e posições pessoais quando os gestos de humanidade, solidariedade e fraternidade reinam nos corações das pessoas. Que cheguemos de coração aberto e pronto para acolher a todos e que possamos ter uma copa em harmonia e paz entre todos. (bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha)
                                                                                                                           
Diante dos últimos casos de racismo que estouraram no esporte nos últimos dias, em especial a banana que jogaram em Daniel Alves na partida do Barcelona contra o Villarreal, no último domingo, que eclodiu em manifestações de apoio ao brasileiro por todo o mundo, até mesmo o Papa Francisco irá se posicionar publicamente sobre a questão.
                                                                                                                                                                    
A presidente Dilma Roussef confirmou que o pontifície enviará uma mensagem que será lida na abertura da Copa do mundo, no dia 12 de junho. O texto deve ser lida por um jogador da Seleção Brasileira antes da partida contra a Croácia, em São Paulo.

Segundo a presidente, o governo brasileiro está conversando com líderes de "outros segmentos religiosos" para que eles também enviem comunicados sobre o racismo durante o Mundial.

Ela voltou a elogiar a postura de Daniel Alves, que comeu a banana jogada sobre ele. "A partir de agora, somos todos macacos", declarou Roussef, segundo à agência EFE, aderindo à campanha lançada pelo jogador Neymar após o caso com o companheiro.


domingo, 27 de abril de 2014

A Igreja, O corpo de Cristo, tem os membros que são santos




ROGAI POR NÓS, SÃO JOÃO XXXIII E SÃO JOÃO PAULO II


O Papa Emerito Bento XVI presente na missa de canonização dos dois novos santos


CIDADE DO VATICANO, 27 ABR (ANSA) - O papa emérito Bento XVI foi recebido com aplausos e ovacionado na Praça São Pedro, no Vaticano, onde na manhã deste domingo (27) ocorre a cerimônia de canonização de João Paulo II e João XXIII.   

Bento XVI, que renunciou ao Pontificado no ano passado, foi cumprimentado pelo presidente da Itália, Giorgio Napolitano, e pelo próprio papa Francisco, assim que este ingressou na Praça São Pedro.   



Joseph Ratzinger se sentou em um lugar reservado a autoridades e membros da Igreja Católica para acompanhar a cerimônia. Ao longo das últimas semanas, foi grande o suspense sobre a presença do Papa Emérito na missa. Apenas ontem o Vaticano confirmou a ida de Ratzinger. (ANSA)

Leia mais em: http://zip.net/bvndQz

fonte:www.bol.com.br

João Paulo 2º e João 23 são proclamados santos em grande cerimônia

João Paulo 2º e João 23 são proclamados santos em grande cerimônia
Do UOL, em São Paulo 27/04/201403h31  Atualizada 27/04/201406h37

Imagens de João Paulo II e João XXIII na Basília de São Pedro. (Foto: Alberto Pizzoli / AFP Photo)

Queridos irmãos e irmãs, A Igreja resplandece a gloria de Cristo nos seus santos e santas, que dão as suas vidas para que o anuncia da salvação de Cristo seja difundida em todos os cantos da terra. Cada cristão e cristã são chamados a serem testemunhas de Cristo ressuscita e vivo em nosso meio. Nós cremos em Cristo por temos a fé Nele que tudo é faz para que a humanidade seja renovada no amor que constrói sociedade fraterna e solidaria. (Jose Benedito Schumann Cunha)

A vivencia de cada um deve assemelhar-se com a primeira comunidade  que tinha tudo em comum e ninguém passava necessidade, pois todos sentiam membros da família que é Igreja de Cristo. Os santos e santas que cantam o eterno aleluia Deus na eternidade do céu, pois souberam peregrinar na terra fazendo bem e proclamando que Jesus é Senhor para honra da glória de Deus Pai. Hoje, domingo da Misericórdia, que possamos sempre olhar e tocar as santa chagas de Jesus, não como incrédulos, mas crentes de um Deus que se fez homem, viveu, nos ensinou com gesto e palavras da importância do amor que se traduz em boas obras a todos, principalmente os indefesos, os doentes e pobres desse mundo. (Jose Benedito Schumann Cunha)

Que a intercessão de São João XXIII e São João Paulo II nos ajudem a ter olhares misericordiosos com os marginalizados desse mundo para que eles encontrem a alegria verdadeira em Cristo. Graças nós damos a Deus por esses dois novos santos e que possamos sempre contemplar o amor misericordioso de Deus a nós e que o Reino Dele seja já contemplado aqui na terra até a eternidade. Amém (Jose Benedito Schumann Cunha)

Canonização dos papas João 23 e João Paulo 2º no Vaticano26 fotos 24 / 26
27.abr.2014 - Dezenas de milhares de fiéis se reúnem na Praça de São Pedro à espera da cerimônia de canonização dos papas João 23 e João Paulo 2º, a ser conduzida pelo papa Francisco Massimo Percossi/Efe
O papa Francisco proclamou neste domingo (27) a santidade dos papas João 23 e João Paulo 2º e pediu, em um grande cerimônia na Praça de São Pedro, que ambos os pontífices sejam inscritos nos livros dos santos da Igreja.

O rito foi feito em latim, ao começo do ato no qual a Igreja Católica eleva aos altares aos dois papas, em cerimônia que também celebrada com o papa emérito Bento XVI.

A proclamação da santidade dos dois papas foi recebida com um grande aplauso na Praça de São Pedro, assim como em outros lugares de Roma, onde dezenas de milhares de peregrinos se concentram perante telas gigantes de onde acompanham a cerimônia.

Francisco disse que os os pontífices foram "homens corajosos", que não tiveram "medo" de contemplar Jesus e que viveram os desafios do século 20. 

"São João 23 e São João Paulo 2º tiveram a coragem de olhar as feridas de Jesus, de tocar suas mãos. Não tiveram vergonha da carne de Jesus, não se escandalizaram dele, da sua cruz, não tiveram vergonha da carne do irmão", afirmou o Francisco. "Foram sacerdotes, bispos e Papas do século XX. Conheceram as tragédias desse século, mas não foram sobrecarregados e julgados por elas. O mais forte, neles, era Deus, a fé em Jesus Cristo Redentor do homem e Senhor da história", destacou Francisco.

Segundo o Papa, João 23 e João Paulo 2º também "colaboraram para recuperar a Igreja com sua fisionomia original", principalmente o primeiro, através do Concílio Vaticano 2º. "João 23 foi para a Igreja Católica um pastor, um guia, mas também guiado pelo Espírito Santo. Esse foi seu grande serviço pela Igreja. Por isso, gosto de pensar nele como o 'Papa da Docilidade do Espírito Santo'", afirmou Francisco.  

Rito de canonização
A parte mais importante e esperada da cerimônia foi o rito da canonização, quando o governador regional da Congregação para a Causa dos Santos, o cardeal Angelo Amato, apresentou a Francisco "os três pedidos" de canonização para ambos os papas, primeiro com "grande força", depois com "maior força" e, por último, com "grandíssima força".

Em seguida, o papa pronunciou a fórmula: "Em homenagem à Santíssima Trindade, pela exaltação da fé católica e o aumento da vida cristã, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo e dos santos apóstolos Pedro e Paulo, após haver refletido largamente e invocado a ajuda divina e escutando o parecer de muitos de nossos irmãos bispos, declaramos santos João XXIII e João Paulo II".

E finalmente, pediu a que os dois papas fosse inscritos nos livros dos santos.

Ampliar
Veja os papas com os mandatos mais longos da história10 fotos 9 / 10
2º: O papa João Paulo 2º teve o segundo maior mandato da história, de 26 anos, cinco meses e 18 dias, de 1978 a 2005 Massimo Sambucetti/AP
João Paulo 2º foi canonizado após um processo recorde por sua brevidade, graças a que Bento 16 autorizou abrir o processo sem esperar que passassem cinco anos desde sua morte.

No entanto, o processo para sua beatificação e posterior canonização passou por todos os requisitos, entre eles o dos dois milagres realizados por sua intercessão, o da cura da freira francesa Marie Simon-Pierre e o do costarriquenho Floribeth Mora, ambos hoje presentes em São Pedro.

Enquanto no caso de João XXIII, beatificado no ano 2000 por João Paulo II, o papa Francisco acelerou o processo ao assinar o decreto para seu canonização sem que se houvesse ainda comprovado o segundo milagre necessário para ser santo.

Missa com grande estrutura
A missa é oficiada pelo papa Francisco e cocelebrada entre 130 e 150 cardeais vindos de todo o mundo para esta ocasião, assim como 1.000 bispos e 870 sacerdotes se encarregarão de dar a comunhão.

Perante a impossibilidade que todos os fiéis possam entrar na Praça de São Pedro, há 17 telas gigantes distribuídas por toda Via da Conciliação e em outros pontos de Roma como a praça Farnese, Praça Navona e os Foros imperiais.

Os mais próximos ao papa são o cardeal vigário de Roma, Agostino Vallini, o cardeal polonês e histórico secretário de João Paulo 2º, Stanislao Dziwisz, e o bispo de Bergamo, Francesco Beschi, procedente da cidade natal de João 23.

Mas também está presente Bento 16, que ocupará um posto com os outros cardeais no setor esquerdo.

As delegações ocuparão os dois setores ao lado do altar, onde se instalaram toldos já que as previsões do tempo dizem que pode chover durante a manhã.

A cerimônia começou aproximadamente às 9h (4h em Brasília), já que este domingo se celebra a Divina misericórdia, festa da Igreja Católica que proclamou o papa João Paulo 2º. (Com agências internacionais)
fonte: www.uol.com.br

sábado, 26 de abril de 2014

A Igreja estará em festa amanha

A Igreja estará em festa amanha


Queridos irmãos e irmãs, que dia abençoado será esse, nesse domingo a Igreja será agraciada por mais dois grandes santos que vão ornar a constelação do Reino de Deus. Assim,  podemos ser uma Igreja que cria caminhos novos para chegar ao Reino de Deus que Jesus anunciou para todos.

O caminho para chegar a eternidade é esse: é a trajetória de Cristo que com gestões e palavras mostrou a face bondosa e misericordiosa de Desus. Cada vez que somos que caminhamos com Deus em comunhão com a sua vontade, estamos de fato peregrinando para a terra definitiva que é o céu onde está Deus, todos santos e santas, juntamente com os anjos que servem e adoram o Deus da vida.

Assim, irmãos e irmãs, os exemplos dos santos nos devem empolgar e mais ainda quere e desejar o céu, mas isso é possível na medida em que aderimos a Jesus por completo em uma Igreja transformadora, sem ostentação, mas servidora. A Igreja é a nossa família, pois é ela que nos fez participantes no Batismo que recebemos e nos sacramentos que nos revigoram para a missão evangelizadora do mundo.

Não há a Igreja sem cruz e nem sem testemunho coerente com a adesão a Cristo. É importante ser de Cristo e deixá-Lo aberto para a sua graça chegue até nós. Assim, irmãos e irmãs, nós amanhã vamos ter a grande graça de ter o Beato João Paulo II e João XXIII, que vão ser sinais claros para que enxergamos o caminho, a verdade e vida, que é Jesus Cristo.

As palavras do Papa João Paulo II nos deram muitas palavras encorajadora que nos animam para viver com autenticidade o cristianismo. O Cristianismo não é uma agremiação ou uma comunidade qualquer, mas é a Igreja de Cristo que congrega a todos a Deus. Nós nos transformamos e o coração se renova na fé em Jesus que nos  permite mudar as realidades de mortes para a de vida.


Portanto, esse dia 27 de abril, Domingo da Misericórdia, será um dia radiante para a Igreja e para o mundo, pois vai iluminar  todos os cantos da terra. Assim,  Deus faz maravilhas na vida das pessoas que estão com Ele e é por isso vamos ser construtores de pontes entre as pessoas a Deus. Que cada um de nós sinta Igreja, pois ela é o lugar que derrama o amor de Deus a nós e assim podemos recordar e meditar uma frase de João Paulo II que é : "A Igreja é a carícia do amor de Deus ao mundo." [Papa João Paulo II] O mundo muda em Deus e desse modo a vida se torna plena em Cristo vivo e ressuscitado. Amém
Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha

Felicidade...



O QUE É A FELICIDADE
É curioso mas acredito que muita gente não compreende o quanto a noção de felicidade é importante para os socialistas, como ela está no coração mesmo do pensamento de Marx. É ela, afinal, o grande objetivo final de nossa luta, a felicidade – não como simples busca do prazer individual – mas como auto-realização do ser humano. O direito que cada indivíduo tem de poder expressar e realizar suas capacidades, realizar-se, colocando sua humanidade no que faz, seja o que for: um objetivo, uma lavoura, uma obra de arte. Que todos possam ser felizes, efetivando suas capacidades e fazendo parte de uma coletividade, um grupo que os reconhece como seus. Muitas pessoas nem sempre associam o “livre desenvolvimento de cada um como condição para o livre desenvolvimento de todos” à noção de felicidade do indivíduo. Não entendem que esse “livre desenvolvimento” de cada um é, justamente, a condição para que se possa ser feliz. Ou pensam que isso é coisa do futuro e deve ser deixada para o futuro. Não se dão conta de que ser feliz é algo para ser buscado no presente; que não deve ser uma utopia, mas algo necessário, agora, algo para ser tentado desde já, algo que nos faz melhores como pessoas e, portanto, mais capazes de enfrentar a longa luta. Não creio que seja um exagero quando penso que a beleza da vida, a alegria de viver é o que deve nos guiar e é o que nos pode dar alguma força. Que a revolução significa não apenas a busca da vida e da liberdade, mas a busca da felicidade.
(Eleanor Marx, Carta à Olive Schreiner, 1897. Do livro)
FONTE http://nucleopiratininga.org.br/por-eleanor-filha-de-karl-marx-sobre-felicidade-e-revolucao/

Dom Damasceno agradece ao Papa pela canonização de Anchieta

Dom Damasceno agradece ao Papa pela canonização de Anchieta
SEXTA-FEIRA, 25 DE ABRIL DE 2014, 8H54 MODIFICADO: SEXTA-FEIRA, 25 DE ABRIL DE 2014, 9h 50min

Cardeal destaca que o Brasil aguardou este momento por 400 anos e será sempre grato ao Papa por essa iniciativa

Da Redação, com Rádio Vaticano

Dom Damasceno agradece ao Papa pela canonização de Anchieta
“Quero, do fundo do coração, dizer-lhe: muito obrigado, Santidade!”, exclamou o Cardeal após Celebração em Roma /Foto: Arquivo

O Presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno Assis, fez um agradecimento ao Papa Francisco pela canonização de José de Anchieta na conclusão da Santa Missa em ação de graças pela canonização do novo santo, nesta quinta-feira, 24,  na Igreja de Santo Inácio, em Roma.

Segue saudação:

Santidade,
Dom Damasceno agradece ao Papa pela canonização de Anchieta
A Igreja no Brasil e o povo brasileiro agradecem a Deus por lhes permitir realizar um sonho que durou mais de 400 anos: ver o Apóstolo do Brasil apresentado à Igreja Universal como testemunha de Jesus Cristo.

Estou certo, Santo Padre, de trazer à sua presença centenas de jesuítas que, ao longo de muitos anos, trabalharam para este momento. Não só dou voz aos filhos de Santo Inácio, mas também a milhares de fiéis leigos envolvidos pela santidade e pelo carisma do Padre Anchieta. Eles deram o melhor de si para que esta celebração acontecesse. Assim, em nome de todos eles, vivos ou já na visão beatífica, quero, do fundo do coração, dizer-lhe: muito obrigado, Santidade!

José de Anchieta chegou jovem ao Brasil, com 19 anos de idade, pouco depois de ter emitido os votos religiosos de pobreza, castidade e obediência. Com um coração juvenil, amou, desde o primeiro contato, o povo brasileiro. A ele, dedicou sua grande inteligência, cultura e erudição, a capacidade de amar e de sofrer por amor. A ele, consagrou suas qualidades humanas, a capacidade de lutar, de ser aguerrido e a sua espiritualidade.

Como um São Francisco do Novo Mundo, revelando notável capacidade de observação da natureza, escreveu a chamada Carta de São Vicente. Nela, com grande erudição, e de modo muito completo e preciso, fez a primeira descrição detalhada da Mata Atlântica, importante bioma brasileiro.

Anchieta, também como o santo de Assis, viveu a pobreza e a simplicidade. Em carta, descreveu como as vivia com os indígenas, chegando ao ponto de relatar que, como toalha de mesa, usavam folha de bananeira, para, em seguida, completar que dela não tinham necessidade, pois qual a razão da toalha se lhes faltava a comida? Como o pobrezinho de Assis, no espírito da perfeita alegria, asseverou que estavam tão felizes naquela situação – ele e os demais jesuítas –, que, ao pensarem no tipo de vida levada nos colégios da Europa, nenhum tipo de saudade lhes vinha ao coração.

Santo Padre, contemplando no Padre Anchieta a simplicidade de vida, o serviço prestado aos marginalizados, o seu modo de vida, encontramos o Senhor da Vida. Nosso Apóstolo se fez santo servindo aos indígenas, aos negros e a todos os pequenos do Brasil. Queremos seguir seus passos. Ele foi o nosso grande e incansável evangelizador. Seu exemplo motiva-nos a irmos destemidamente ao encontro de Jesus Cristo e dos irmãos.

O Padre Anchieta deixou-nos também o exemplo do grande amor que dedicava a Nossa Senhora, a quem sempre pedia socorro. Ela foi sua força e apoio nos momentos cruciais de sua vida: no ambiente conturbado de Coimbra, quando percebeu que sua vida cristã poderia arruinar-se, ou na Aldeia de Iperoig, na costa brasileira, onde, sem nenhum apoio visível – a não ser a oração -, por vários meses permaneceu refém dos índios tupinambá.

Nesse trágico momento, mais uma vez recorreu a Maria e, certo de sua ajuda, começou a escrever o Poema da Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus, expressão de sua extraordinária devoção e amor à Santíssima Virgem.

Santo Padre, muito obrigado por nos permitir partilhar com os cristãos do mundo todo o belo testemunho que foi a vida de São José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil.

Dom Raymundo Cardeal Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida, SP
Presidente da CNBB

Francisco e Bento XVI celebrarão canonizações perante um milhão de fiéis no Vaticano

Francisco e Bento XVI celebrarão canonizações perante um milhão de fiéis no Vaticano
 EFE 26/04/201410h05 

Stefano Rellandini/Reuters
26.abr.2014 - Fiéis fazem fila para visitar a Basílica de São Pedro, no Vaticano, neste sábado
26.abr.2014 - Fiéis fazem fila para visitar a Basílica de São Pedro, no Vaticano, neste sábado
Cidade do Vaticano, 26 abr (EFE).- Os dois papas vivos, Francisco e o emérito Bento XVI, estarão juntos amanhã na cerimônia de canonização na Praça de São Pedro dos dois papas mais venerados do século XX, João Paulo II e João XXIII.

O porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi, anunciou na manhã deste sábado a presença de Bento XVI no ato, ao qual devem comparecer cerca de 150 cardeais, delegações de 92 países e 24 chefes de Estado e governo.

A organização logística a cargo da Obra Romana de Peregrinações (ORP) do vigariato de Roma informou que se esperam entre 500 mil e 800 mil pessoas, mas poderiam chegar até um milhão.

O porta-voz do escritório de imprensa do Vaticano, Federico Lombardi, explicou que a Praça de São Pedro e a Via da Conciliação, a avenida que une Roma com a Cidade do Vaticano, pode receber até 250 mil pessoas.

Ou seja, nem todas poderão entrar na praça e, por isso, foram instalados 17 telões em vários pontos de Roma para os peregrinos.

Da Polônia chegará o maior número de fiéis para assistir à canonização de João Paulo II, que foi o arcebispo da Cracóvia, e espera-se que cheguem à capital italiana em 1.700 ônibus, cinco trens e 58 voos.

A missa será oficiada pelo papa Francisco e concelebrarão entre 130 e 150 cardeais chegados de todo o mundo para esta ocasião, assim como 1.000 bispos e 870 sacerdotes se encarregarão de dar a comunhão.

Os mais próximos ao papa serão o cardeal vigário de Roma, Agostino Vallini, o cardeal polonês, histórico secretário de João Paulo II, Stanislao Dziwisz, e o bispo de Bergamo, Francesco Beschi, procedente da cidade natal de João XXIII.)

A cerimônia começará, segundo se lê no programa que o Vaticano distribuiu, com a oração da Coroa da Misericórdia às 9h (horário local, 4h de Brasília).

Ao coro da Capela Sistina, presente em todas as celebrações, nesta ocasião se unirá a Filarmônica da Cracóvia e o coro da diocese de Bergamo.

Ampliar
Canonização dos papas João 23 e João Paulo 2º no Vaticano18 fotos 2 / 18
25.abr.2014 - Em uma das sacadas do lado direito da basílica de São Pedro, no Vaticano, foi colocada uma tapeçaria com o retrato do papa João Paulo 2º, durante preparativos para a canonização dele e do papa João 23. A cerimônia será realizada no próximo domingo (27) Stefano Rellandini/Reuters
A parte mais importante da cerimônia será o rito da canonização, quando o governador regional da Congregação para a Causa dos Santos, o cardeal Angelo Amato, apresentará a Francisco "os três pedidos" de canonização para ambos papas, primeiro com "grande força", depois com "maior força" e, por último, com "grandíssima força".

Em seguida, o papa pronunciará a frase: "Em homenagem à Santíssima Trindade, pela exaltação da fé católica e o aumento da vida cristã, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo e dos santos apóstolos Pedro e Paulo, após ter refletido largamente e invocado a ajuda divina e escutando o parecer de muitos de nossos irmãos bispos, declaramos santos João XXIII e a João Paulo II".

Francisco pedirá então que os papas sejam inscritos no livro dos Santos. Posteriormente, serão levados ao altar os relicários que contêm as relíquias dos canonizados.

No caso de João Paulo II será uma ampola com seu sangue que será levada pela costarriquenha Floribeth Mora, cuja cura serviu como segundo milagre para a canonização do papa polonês.

A relíquia de João XXIII será um pedaço de pele desprendido durante a exumação, e que será levado por familiares do santo, entre eles seu sobrinho.

O Vaticano anunciou hoje que, após a cerimônia, o papa Francisco cumprimentará todas as delegações.

Posteriormente, a basílica vaticana permanecerá aberta até as 22h (17h de Brasília) para que os fiéis visitem os túmulos dos dois papas santos.

Será uma celebração sóbria e solene sem grandes exageros, já que o único ato que foi programado é a "Noite de Oração" que será realizada hoje em 11 igrejas de Roma, onde os fiéis estão convidados a rezar e confessar-se.

Além disso, na segunda-feira, na mesma Praça São Pedro, o cardeal arcipreste da Basílica de São Pedro, Angelo Comastri, realizará uma missa de agradecimento pelas canonizações.

Leia mais em: http://zip.net/byndBj

A misericórdia de Deus nos abraça

A misericórdia de Deus, através de Cristo, nos abraça


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o segundo domingo da Pascoa, a presença de Cristo vivo em nossa vida, em nossa comunidade, em nossa família e no mundo. Algo de maravilhoso é concedido por Deus através do coração transpassado de Jesus. Nele é derramado bênçãos, amor e misericórdia que nos anima e nos faz caminhar com Ele para o céu. Esse céu estende a todos e para possuí-lo é preciso que sejamos humildes, bons, fraternos, misericordiosos, solidários e compassivos com todos, principalmente com os excluídos e marginalizados desse mundo.

A Igreja, na sua liturgia, vivemos as alegrias da Pascoa, pois nela aprendemos viver a comunidade que se torna nova por causa da cruz e ressurreição de Cristo. Ele nos impulsiona para a missão, pois não há Igreja estática e imobilizada, mas dinâmica que leva Cristo vivo que transformas a realidade de morte para a vida.

As leituras bíblicas nos ajudam a compreender como que é a comunidade que quer viver Cristo.

Nos atos dos apóstolos nos mostra como que a comunidade deve ser e comportar, pois ela está fundamenta em três pilares que são:  a catequese, que é o ensino da doutrina, a caridade que aquece o coração dos que nela estão e a liturgia que é a alma da assembleia que ora no templo para partilha do pão (eucaristia). Uma comunidade assim é luz e testemunho que irradia para todos, mostrando que quando fazemos isso, Jesus estará no meio de todos. Somos a Igreja que se reúne ao redor da mesa da Palavra de Deus e da Eucaristia , unidos como irmãos e irmãs de caminhada para o céu. O céu se constrói com as nossas obras já aqui na terra. (cf.  2,42-47)

Na Primeira carta de São Pedro encontramos um pequeno hino que bendiz a Deus por Ele ter dado a ressurreição a Cristo, pois Jesus ressurge vitorioso após a cruz, sinal de amor incontestável que traz vida em abundancia a todos. Isso traz para todos a esperança em Deus que nos dá a vitória da vida plena. (cf. 1Pd At 1,3-9)

O Evangelho nos apresenta a comunidade dos apóstolos que tem Jesus vivo e ressuscitado no meio deles, pois agora Ele é o centro dela onde irradia amor, paz, partilha, fraternidade e solidariedade. Na comunidade, sem Jesus há medo com  portas fechadas e há hostilidade do mundo de fora. Os apóstolos se encontravam inquietos e sem paz devido as consequência da crucificação que causou a cada um deles, mas Jesus aparece e infunde no coração deles a esperança e a confiança.

O primeiro dia da semana, Jesus dá a Paz, o perdão e sopro do Espirito Santo, pois com esse sopro há o revigoramento da fé que os impulsiona para a missão. Assim, com envio, tornam-se misericordiosos e portadores do Perdão de Deus e anuncio  Jesus vivo, que morreu e ressuscitou para dar o perdão  e vida a todos. O sopro de Jesus dado aos Apóstolos, infundiu-lhes o Espirito Santo que os remete para missão. Esse sopro de Deus nos remete para o inicio da criação, quando Deus cria o Homem e a mulher. Agora, com Jesus somos novas criaturas que podem chegar ao céu se vivermos em comunidade que constrói a fraternidade que nos faz irmãos e irmãs em Cristo (cf. Jo, 19-31).

Assim, meus irmãos e irmãs, devemos abrir as portas do nosso coração e não deixá-las trancadas, ser crédulos sem precisar ver e tocar como fez Tomé e aderir plenamente a Cristo, deixando para traz a pessoa com os padrões errados que não trazem uma verdadeira vida. Que seja extirpado, no nosso meio, toda cultura de morte como egoísmo, materialismo, hedonismo, vícios e tudo que não nos deixam ter vida plena em Cristo. Amém!!

Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha



quarta-feira, 23 de abril de 2014

Papa destaca alegria vinda da ressurreição de Jesus


Queridos irmãos e irmãs, estamos alegres e renovados na esperança, pois Jesus vive e nos dá a certeza do céu. Hoje temos motivos de sobra de ficar felizes, pois temos em quem confiar. As dificuldades, os sofrimentos, as tribulações  e todas as adversidades são diluídas na esperança que temos em Cristo, vivo e ressuscitado. Cada cruz que levamos nesta vida são passos que damos para estar em comunhão com Deus, pois não há céu sem as cruzes da nossa vida. Durante o nosso peregrinar vamos ter muitas cruzes, pois o mundo desconhece o verdadeiro amor que vem de Deus e impõe nas pessoas as cruzes, mas sabemos que vencemos em Cristo. (Jose Benedito Schumann Cunha)

Nada pode nos separa de Deus, pois temos um salvador que nos redime de todo pecado, mas é importante que voltemos a Ele com coração arrependido e disposto a viver um cristianismo autêntico onde todos sintam irmãos uns dos outros. Só encontramos soluções se estivermos ligados a Jesus, pois os nossos olhos enxergarão a verdade, a presença de Deus nos animando para prosseguir e ainda descobrir a ressurreição em tudo que aparece morto entre nós. (Jose Benedito Schumann Cunha)

Devemos procurar fazer das dificuldades ocasião de buscar soluções, arrancando as pedras que não deixam a pessoa ser livre. Muitas pedras são impostas por pessoas, mas outras nós as criamos pelo nosso egoísmo, materialismo, consumismo e indiferentismo daquilo que é essencial para vida digna de filhos e filhas de Deus. (Jose Benedito Schumann Cunha)

Papa destaca alegria vinda da ressurreição de Jesus


Diante da certeza da ressurreição de Cristo, Santo Padre enfatizou necessidade dos fiéis se abrirem à esperança que remove as pedras dos “sepulcros” atuais.

Papa destaca alegria vinda da ressurreição de JesusNa catequese desta quarta-feira, 23, Papa Francisco dedicou-se a falar da alegria vinda da ressurreição de Jesus. Trata-se de uma alegria verdadeira e profunda, baseada na certeza de que Cristo não morre jamais, mas está sempre vivo e ativo na Igreja e no mundo.

O Santo Padre concentrou-se em especial na frase que os anjos disseram às mulheres no sepulcro de Jesus: “Por que procurais Aquele que vive entre os mortos?”. Estas palavras, segundo ele, se dirigem também aos homens de hoje, que de várias formas podem se fechar em seus egoísmos, seduzidos pelas coisas deste mundo, pelo dinheiro e pelo sucesso, deixando de lado Deus e o próximo.

Por outro lado, o Papa lembrou que nem sempre é fácil aceitar a presença de Cristo Ressuscitado em meio ao homem. É possível ser como Tomé, querendo tocar nas chagas para acreditar; ou como Maria Madalena, que vê Jesus, mas não O reconhece; ou ainda, como os discípulos de Emaús, que se sentindo derrotados não percebem que é o próprio Jesus que lhes acompanha.

Depois de um fracasso, para quem se sente só e abandonado e perdeu a esperança, Francisco destacou que a pergunta dos anjos faz superar a tentação de olhar para trás e impulsiona rumo ao futuro.

“Jesus não está no Sepulcro, Ele ressuscitou. Não podemos procurar entre os mortos aquele que está vivo!”, disse Francisco, pedindo que a multidão repetisse a frase dos anjos. “Não nos dirijamos aos muitos sepulcros que hoje prometem algo, e depois não nos dão nada. Ele está vivo. Por isso, é preciso maravilhar-se novamente com Cristo ressuscitado, para poder sair dos nossos espaços de tristeza e abrir-nos à esperança que remove as pedras dos sepulcros e nos dá coragem para anunciar pelo mundo afora o Evangelho da vida”.

Depois da catequese, o Papa saudou os diversos grupos presentes na Praça, entre os quais os brasileiros. “Dou as boas-vindas a todos os peregrinos de língua portuguesa, nominalmente aos fiéis de Lisboa e aos diversos grupos do Brasil. Queridos amigos, a fé na Ressurreição nos leva a olhar para o futuro, fortalecidos pela esperança na vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Feliz Páscoa para todos!”


terça-feira, 22 de abril de 2014

João Paulo II, o Papa da Divina Misericórdia

João Paulo II, o Papa da Divina Misericórdia 



Neste ano, em comunhão com toda a Igreja – em festa pela canonização dos beatos João XXIII e João Paulo II no dia 27 de abril de 2014 – a Canção Nova promoverá um encontro em honra à Divina Misericórdia. 

O evento, que acontece todos os anos na sede da comunidade em Cachoeira Paulista (SP), neste ano terá um motivo a mais para celebrar com a elevação aos altares daquele que promoveu a Devoção à Misericórdia Divina, canonizou Santa Faustina Kowaslka, sua compatriota e Secretária da Misericórdia, e instituiu o segundo Domingo da Páscoa como o dia da Festa da Divina Misericórdia e, por intermédio de um decreto, concedeu indulgências a quem é devoto da Divina Misericórdia.

Quando jovem, João Paulo II trabalhava numa mineradora, próxima à igreja dedicada à Divina Misericórdia, na cidade Cracóvia, Polônia. Já naquela época, ele visitava todos os dias esse local e rezava a Deus recordando a Irmã Faustina, que, durante os anos turbulentos entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, recebeu as revelações do próprio Senhor Jesus sobre a importância da divulgação e devoção à Divina Misericórdia para a paz e a salvação mundial. Mais tarde, quando já havia sido eleito Papa, em visita à sua terra natal, consagrou essa igreja, que se tornara uma basílica, à Divina Misericórdia. 

E também escreveu uma encíclica intitulada Dives in Misericordia, voltada à Misericórdia de Deus, na qual recorda que: "O mistério pascal é o ponto culminante desta revelação e atuação da misericórdia, que é capaz de justificar o homem, e de restabelecer a justiça como realização daquele desígnio salvífico que Deus, desde o princípio, tinha querido realizar no homem e, por meio do homem, no mundo".

Toda a vida, a fé e a missão de João Paulo II foram marcadas pela Misericórdia de Deus, graça experimentada por muitos fiéis no Brasil e no mundo, como testemunha padre Toninho da Comunidade Canção Nova. O sacerdote conta que, durante sua gestação, houve um descolamento da placenta em que ele estava sendo gerado e sua mãe precisou passar os nove meses da gravidez em repouso. Por essa razão, o missionário recordou que, no dia de seu nascimento, tanto ela como ele corriam risco de morte e que ambos sobreviveram graças à intervenção divina. E que, ainda criança, ao brincar com a irmã, esta o empurrou e ele caiu de cabeça no chão, fato que lhe deixou uma marca profunda na testa, mas também, por graça de Deus, não houve nenhuma lesão grave, nem ficou com sequelas. Mais tarde, quando já era sacerdote, ele afirma ter ouvido falar da devoção à Misericórdia Divina e percebido que havia sido salvo por ela. Por isso, desde então, dedica-se a propagar a bondade de Deus por onde ele passa. 

::Confira o testemunho do padre Toninho na íntegra.

fonte:www.cancaonova.com

Novos mártires do século XXI


Novos mártires do século XXI

Queridos irmãos e irmãs, seguir Jesus e aderir a Ele plenamente está sujeito ao martírio, pois infelizmente existem muitos que são intolerantes e duros de coração. Jesus não nos engana nunca, pois todos os seus seguidores autênticos, em toda historia, sofreram perseguições, martírios e ódios por causa do  nome do nosso Senhor Jesus Cristo. Certa vez Jesus  falou: "Em seguida, Jesus disse a seus discípulos: Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas aquele que tiver sacrificado a sua vida por minha causa, recobrá-la-á". (M7 16, 24-25)

Então, não assusteis porque nos perseguem por causa de Jesus, pois eles não sabem o que fazem e tem medo de Deus verdadeiro que doa a sua vida à humanidade. Acho que perseguindo, maltratando e matando os cristãos estão acabando com a fé deles em Cristo, mas estão enganado porque cada sangue derramado no chão são sementes de novos cristãos. O julgamento de Deus é unanime e não concorda com a injustiça praticada em nome de uma religião.

Em outra passagem no evangelho de Marcos 12,8-12 "Jesus disse ainda:— Eu digo a vocês que, se alguém afirmar publicamente que é meu, então o Filho do Homem também afirmará, diante dos anjos de Deus, que essa pessoa é dele. Mas aquele que disser publicamente que não é meu, o Filho do Homem também dirá diante dos anjos de Deus que essa pessoa não é dele. — Quem falar contra o Filho do Homem será perdoado, porém quem blasfemar contra o Espírito Santo não será perdoado. — Quando levarem vocês para serem julgados nas sinagogas ou diante dos governadores e autoridades, não fiquem preocupados, pensando como vão se defender ou o que vão dizer. Pois naquela hora o Espírito Santo lhes ensinará o que devem dizer".

Portanto, irmãos e irmãs, o que nos dá força para testemunhar Cristo é o Espirito Santo. Segue uma noticia que nos mostra a coragem de pessoas que não se intimidam diante da atrocidade das pessoas e defendem fé em Cristo, razão da vida de cada um deles abaixo:
(Jose Benedito Schumann Cunha)

* Cristãos são crucificados na Síria por não renunciar fé Cristã.

Postado em 21 de abril de 2014 por blog do Carmadélio, no facebook Paraclitus

Cristãos na Síria que se recusaram a professar a fé muçulmana ou pagar resgate foram crucificados por jihadistas nesta sexta-feira (18), segundo denunciou uma freira síria à Rádio Vaticano.

De acordo com a irmã Raghid, que atualmente vive na França, a freira assumiu função como diretora da escola do , em Damasco, na Síria, relata que “em cidades ou vilas ocupadas por elementos armados, os jihadistas e todos os grupos extremistas muçulmanos oferecem aos cristãos a shahada (a fé muçulmana) ou a morte. Em alguns casos pediram resgate (propina para não serem mortos)”.

 “Por não renunciar à sua fé, os cristãos sofreram o martírio(morte, tormentos sofridos pela fé). E o martírio é realizado de uma maneira extremamente desumana, de extrema violência. Em Maalula, por exemplo, crucificaram dois jovens porque eles recusaram a shahada”. “Em outra ocasião, um jovem foi crucificado em frente a seu pai, que foi morto em seguida. Isso aconteceu em Abra, na zona industrial na periferia de Damasco”, relatou.

 De acordo com Raghid, após os massacres, os jihadistas (grupo extremista islâmico) degolam as vitimas para ”pegar a cabeça para jogar futebol com elas”, e em situações desumanas também chegam a tirar bebês das mulheres grávidas para os pendurarem em árvores com o seus próprios cordões umbilicais, afirmou a freira.



O amigo verdadeiro está nas horas difíceis

O amigo verdadeiro  está nas horas difíceis

 
Queridos irmãos e irmãs, nos momentos difíceis da nossa vida podemos conhecer de fato os verdadeiros amigos que estendem as mãos para nos ajudar. Não é apenas no glamour que podemos ter amigos, mas também nos momentos amargos. Isso nos conforta quando encontramos aqueles que podemos confiar e ainda confidenciar as nossas mazelas e problemas, pois eles estão dispostos a nos ouvir e também nos ajudar.

Nós que cremos e encontramos em Jesus, esse amigo de toda a hora, nos momentos de quedas, de dificuldades, de solidão e de dor, Ele está ali para dar-nos esperança e ânimo. O amor Dele por nós é grande, pois foi capaz de morrer por nós quando éramos pecadores e não merecedores daquele ato extremo de amor que Ele teve por nós. No alto da cruz, sofrendo horrores de toda ordem como na própria carne e do abandono de muitos que estavam com Ele a anos, mas lá tinham três mulheres corajosas e João, o seu discípulo amado. Nesse sacrifício cruento que estava passando, Ele nos dá a sua Mãe como nossa mãe, através de João, designando-o como filho que nos representou naquela hora.

Essa é a prova de amigo verdadeiro, mas Jesus já tinha falado para todos nós quando disse: verdadeiro amigo é aquele que dá vida por eles. Jesus não nos deixa sós nunca, pois tem um amor infinito por nós. Na ultima ceia Ele nos falou que ardia esse desejo de cear com todos eles e lá nos dá um memorial pascal que celebramos em cada missa que participamos. Devemos tomar consciência que a eucaristia é adesão pleno do sacrifício redentor de Jesus por nós renovado sempre em cada missa, pois não vamos nunca ao espetáculo e sim membro ativo da ceia do Senhor que nos compromete com Evangelho da vida e da alegria de Jesus.

Que cada um de nós reflita do nosso papel nesse mundo que está cada vez hostil, cheio de ódio, de violência, de ganância, de maldade, de materialismo e de insensibilidade por aqueles que sofrem. A Igreja deve ser acolhedora e humilde, buscando partilhar os dons e ainda se reunir diante da mesa da Palavra e da eucaristia com o coração renovado, santificado e cheio de amor que impele para o serviço aos outros que precisam, pois somos Igreja do pão repartido e do calor da amizade verdadeira. Madre Tereza, um dia falou: “a falta de amor é a pior de todas as pobrezas”

Portando,"Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus".(Rm 12,2)

Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha





segunda-feira, 21 de abril de 2014

O Círio Pascal, sinal da presença de Cristo Ressuscitado

A simbologia do Círio Pascal

O Círio Pascal provém do costume romano de iluminar a noite com muitas lâmpadas. Essas lâmpadas passaram a serem sinais do Senhor ressuscitado, dentro da "noite da morte". Originalmente, o Círio tinha a altura de um homem, simbolizando o Cristo-luz que brilha nas trevas.

São impostos ainda, cinco grãos de incenso, numa espécie de cravo de cera vermelha, rezando: "por suas santas chagas (estes são os símbolos delas), suas chagas gloriosas, Cristo Senhor nos proteja e nos guarde". O sacerdote acende logo em seguida o Círio, que é a Luz de Cristo, é o próprio Cristo. Entoa-se o refrão: "Eis a luz de Cristo!" E todos respondem: "Demos graças a Deus!"

Depois de ter entrado na igreja, o cortejo, que se forma atrás do Círio Pascal é repleto de mais símbolos. Trata-se aqui da alusão às palavras do Evangelho de São João: "Eu sou a Luz do mundo; quem me segue não caminhará nas trevas, mas terá a luz da vida". (Jo 8,12). O Círio, conduzido à frente pelo diácono, recorda a coluna de fogo pela qual Yahweh precedia, na escuridão da noite, o povo de Israel, ao sair da escravidão do Egito, e lhe mostrava o caminho (Cf. Ex 13,21); No percurso, todos os fiéis acompanham o andar do Círio, acendendo suas velas, significando assim, que todos somos novas criaturas, banhados pelo sangue do Cordeiro e iluminados pelo Cristo Ressuscitado, que caminha em meio ao seu povo.

Veja como será semana da canonização de JPII e João XXIII

Veja como será semana da canonização de JPII e João XXIII
SEGUNDA-FEIRA, 21 DE ABRIL DE 2014, 9H41 MODIFICADO: SEGUNDA-FEIRA, 21 DE 

 

Queridos irmãos e irmãs, que expectativa linda que temos nesta semana, o dia que será proclamado santos o nosso querido papa bom João XXIII e o nosso amado mensageiro da Paz João Paulo II. Nas alegrias da oitava da Pascoa do Senhor, podemos regozijar esses dois homens que souberam seguir Jesus sem querer nada para si, mas simplesmente difundir a genuína mensagem de Cristo, Sabemos que Jesus é para nós o grande salvador e nos enche de graças e alegrias quando estamos com Ele. Jesus nos pede que sejamos bons cristãos, vivendo a Igreja do Pão repartido, do amor ao próximo, da partilha de dons e da solidariedade aos que sofrem e aos que estão marginalizados. Deus é misericordioso e Jesus nos mostra a misericórdia Dele quando somos cristãos autênticos numa Igreja acolhedora e servidora. No Domingo da Misericórdia, os sinos ecoam por todos os cantos da terra, pois teremos mais dois santos que serão estrelas radiantes de luz no Reino de Deus e que todos vendo-os possam ir ao encontro de Cristo que espera cada um de nós. (Jose Benedito Schumann Cunha)

Da Redação,  com Rádio Vaticano
Uma série de atividades para os fiéis e coletivas com a imprensa estão previstas para semana que antecede a canonização.
Roma receberá milhares de peregrinos para uma semana especial. Estão previstas várias atividades em preparação a Canonização dos dois beatos João XXIII e João Paulo II no dia 27 em Roma.

Dos dias 22 a 26, foram preparadas coletivas de imprensa que terão como tema: a vida dos dois beatos, como por exemplo: Por que eles são santos?; a vida e o ministério petrino de João XXIII e João Paulo II; a intercessão dos dois Beatos e seus milagres; “dois Papas Santos por quem esteve perto deles”; “Os dois Papas e o Concílio Vaticano II”. Todos serão ministradas na sala de imprensa Vaticana e na sala Paulo VI.

Dia 22, ás 20h30, na Basílica de São João de Latrão – Encontro para os jovens em preparação a Canonização, presidida pelo Cardeal Agostino Vallini.

Dia 25, às 15h, na Capela São Tomás de Aquino, da Universidade de Tor Vergata (Via Salamanca), é previsto o encontro «Novo humanismo em João Paulo II». Seguido de uma vigília presidida pelo bispo auxiliar de Roma, Lorenzo Leuzzi.

Acontecerão também ao longo da semana, diversos encontros, celebrações, missas e vigílias. Entre elas uma missa dia 26 às 18h na Basílica São João de Latrão, onde João XXIII iniciou sua vida religiosa como seminarista do Pontifício Seminário Romano e depois foi sua catedral como Bispo de Roma.

E no mesmo dia a partir das 21h, acontecerá a Noite Branca de oração. As igrejas do centro de Roma estarão abertas onde será possível rezar e se confessar. É proposto um esquema, elaborado pelo Ofício Litúrgico do Vicariato de Roma, para a vigília com passagens bíblicas e textos extraídos das escrituras dos dois Papas que oferecem sugestões para as meditações e orações.

Para melhor participação de todos os peregrinos, as igrejas do centro de Roma, estarão organizadas por idiomas. E para acolher os peregrinos de língua portuguesa, esse momento de oração será na Igreja Santa Anastásia na Piazza di Sant’Anastasia.

E dia 27, domingo, às 10h na Praça de São Pedro, será presidida pelo Papa Francisco a Santa missa de Canonização dos Beatos João XXIII e João Paulo II. E logo, em seguida, às 12h a oração Regina Coeli.

Finalizando as atividades da semana e a festa das canonizações, dia 28 segunda-feira, às 10h será celebrada uma Missa de Ação de graças presidida pelo Cardeal Ângelo Comastri, Vigário do Papa Francisco, na Cidade do Vaticano.

Papa reza o Regina Coeli enfatizando alegria do tempo pascal

Papa reza o Regina Coeli enfatizando alegria do tempo pascal SEGUNDA-FEIRA, 21 DE ABRIL DE 2014, 7H44

Francisco reuniu-se com os fiéis na Praça São Pedro para rezar esta oração que, no tempo pascal, substitui o Angelus

papa reza regina coeli

Jéssica Marçal 
Da Redação

Papa reza regina coeli, nesta segunda-feira, 21, primeiro dia depois da celebração da Páscoa, Papa Francisco reuniu-se com os fiéis na Praça São Pedro para rezar o Regina Coeli, tradicional oração que, no tempo pascal, substitui o Angelus.

Acesse

Francisco lembrou que o sentimento que vem com os relatos evangélicos da Ressurreição é uma alegria que vem de dentro. Com a Liturgia, revive-se o estado de alma dos discípulos quando eles receberam a notícia de que Jesus havia ressuscitado.

“Deixemos que esta experiência, impressa no Evangelho, imprima-se também nos nossos corações e transpareça na nossa vida. Deixemos que o estupor alegre do Domingo de Páscoa se irradie nos pensamentos, nos olhares, nas atitudes, nos gestos e nas palavras”.

Esta luminosidade do tempo pascal não é uma maquiagem, lembrou o Papa, mas é algo que vem de dentro, de um coração imerso nesta alegria da ressurreição de Jesus.

Ao longo desta semana, Francisco considerou oportuno pegar o Evangelho e ler as passagens que falam da ressurreição de Jesus, bem como pensar na alegria de Maria, uma alegria íntima e profunda que pôde atingir os discípulos. Passando pela experiência de morte e ressurreição de seu Filho, Maria, segundo o Papa, tornou-se fonte de paz, de consolação, de esperança e de misericórdia.

“Todas as prerrogativas da nossa Mãe derivam daqui, da sua participação na Páscoa de Jesus (…) Da sexta-feira até o domingo, ela não perdeu a esperança (…) A ela, silenciosa testemunha da morte e da ressurreição de Jesus, peçamos para nos introduzir na alegria pascal”