ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

terça-feira, 30 de setembro de 2014

A Palavra de Deus é útil em todos os nossos dias


Queridos irmãos e irmas, a bíblia é a Palavra de Deus mais aproxima de nós, e ela tem tudo que nós precisamos, e não precisamos procurar em outro lugar soluções pára os nossos problemas.

O nosso Deus é presente e fiel, pois Ele está sempre ao nosso lado.Somos chamados a estar com Ele na Eucaristia e na Mesa da Palavra.

Segue alguns telefones uteis para nossa vida em comunhão com Deus e com os nossos irmãos e irmãs de caminhada.

TERMINANDO O MÊS DA BÍBLIA..........TELEFONES DE EMERGÊNCIA:

Quando você estiver triste, ligue João 14.
Quando pessoas falarem de você, ligue Salmo 27.
Quando você estiver nervoso, ligue Salmo 51.
Quando você estiver preocupado, ligue Mateus 6:19,34.
Quando você estiver em perigo, ligue Salmo 91.
Quando Deus parecer distante, ligue Salmo 63.
Quando sua fé precisar ser ativada, ligue Hebreus 11.
Quando você estiver solitário e com medo, ligue Salmo 23.
Quando você for áspero e crítico, ligue 1 Coríntios 13.
Para saber o segredo da felicidade, ligue Colossenses 3:12-17.
Quando você sentir-se triste e sozinho, ligue Romanos 8:31-39.
Quando você quiser paz e descanso, ligue Mateus 11:25-30.
Quando o mundo parecer maior que Deus, ligue Salmo 90.

Jose Benedito schumann Cunha

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Emoção nos olhos de Francisco no voo de regresso da Albânia

Emoção nos olhos de Francisco no voo de regresso da Albânia

Durante conferência de imprensa no voo de Tirana para Roma, o Papa fala da "surpresa" de ter tocado o sofrimento de um povo e da forte emoção de "escutar um mártir falar sobre o próprio martírio"

Por Salvatore Cernuzio

ROMA, 22 de Setembro de 2014 (Zenit.org) - Em uma hora e meia de voo de Tirana para Roma, acreditava-se que o Papa Francisco - após o tour de force na Albânia – fosse descansar e não haveria a tradicional conferência de imprensa aérea. Em vez disso, o incansável Papa ainda se reuniu com cerca de 50 jornalistas de dez países diferentes a bordo do Boeing da Alitalia.

A entrevista foi introduzida pelo porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, que deixou claro como seria a condução: "Somos muito gratos ao Santo Padre por estar conosco, mesmo no final de um dia agitado, ele se colocou à disposição para algumas perguntas, mas poucas, e durante a viagem".

A prioridade foi dada aos três repórteres albaneses, que foram de Tirana para Roma, a fim de acompanhar o passo a passo do Santo Padre.

A primeira questão foi sobre a "ideia" que o bispo de Roma tinha do povo albanês: um povo "sofrido" e "tolerante". "Alguma outra qualidade, que o senhor tocou? - Pergunta o repórter ao Papa- essas qualidades são as qualidades mais adequadas para trazer de volta a águia ao ninho?”

"Não é somente tolerante, o albanês é irmão", disse Francisco, afirmando que ele "tocou" com a mão a dor inerente ao povo dos Balcãs. O albanês - disse - "tem a capacidade da fraternidade”.  Aspecto demonstrado  "na convivência, na colaboração entre muçulmanos, ortodoxos e católicos", trabalhando juntos "como irmãos".

Outra característica que chamou a atenção do Papa foi “a juventude do país". "Disseram que é o país mais jovem da Europa", mas a Albânia tem um “desenvolvimento superior na cultura e também na governance, graças a esta fraternidade."

Então, a pergunta que não poderia faltar, sobre os mártires do país, mencionados várias vezes pelo Papa em seus cinco discursos, e que Francisco ‘viu’ nos retratos dos sacerdotes martirizados durante o regime comunista, que se encontravam no boulevard principal que conduzem do aeroporto de Tirana até a Praça Madre Teresa.

Esta foi uma grande emoção para o Bispo de Roma, que durante dois meses – contou o Papa - estudou esses dramáticos 25 anos, onde o ateísmo reinava na Albânia. "Suas raízes culturais são belas e fortes, de grande cultura, desde o início", observou ele. E comentou que ficou impressionado com o "terrível nível de crueldade".

"Quando vi aquelas fotos - disse o Papa - não apenas católicos, mas também ortodoxos e até mesmo muçulmanos... e quando pensei no que lhes diziam: ‘Não têm que acreditar em Deus’- 'Eu acredito!'. E bum! Matavam-nos. Por isso eu digo que os três componentes religiosos deram testemunho de Deus e agora dão testemunho da fraternidade”.

Falando sobre este ‘ecumenismo de sangue', perguntaram a Bergoglio sobre a "situação mundial instável", especialmente devido à onda de morte e destruição semeada pelos extremistas muçulmanos do Estado islâmico. Estamos em uma espécie de "terceira guerra mundial", disse o próprio Papa no voo de volta da Coréia do Sul.

Neste contexto, o que significa a visita de um Papa a um país "de maioria muçulmana"? Sobretudo, a sua exortação a um fervoroso diálogo religioso, bem como a denuncia que "matar em nome de Deus é um sacrilégio", é uma mensagem apenas para os albaneses “ou vai mais além?".

"Não, vai mais além", respondeu Papa Francisco, recordando o caminho de "paz, convivência e cooperação", percorrido pela  Albânia "que vai mais além", toca a “outros países que também têm diversas raízes étnicas”.

Em seguida, afirmou que a Albânia é, sim, um país de maioria muçulmana, mas "não é um país muçulmano. É um país europeu”. Para mim, isso foi uma surpresa – disse-  é um país europeu, por sua cultura, a cultura da convivência, também pela cultura histórica que teve".

Além das palavras do Papa, que marcaram esta quarta viagem internacional, o que permanecerá forte são as lágrimas de Francisco depois de ouvir o testemunho do sacerdote e da religiosa, na Catedral de São Paulo, vítimas de perseguição nos anos do regime comunista. "Ouvir um mártir falar do seu próprio martírio é forte!", confidenciou o Papa com a emoção ainda nos olhos. "Eu acho que todos nós que estávamos ali ficamos comovidos. E aquelas testemunhas falavam como se falassem de outro, com uma naturalidade, uma humildade. Isso me fez muito bem."

No encerramento da conferência recordaram as próximas viagens do Santo Padre: dia 25 de novembro, a Estrasburgo, com uma visita ao Conselho da Europa e ao Parlamento Europeu. Depois, dia 28, a Turquia, para participar da festa do Padroeiro Santo André, dia 30, com o Patriarca Bartolomeu. E quando lembrado que a Turquia fica na fronteira com o Iraque, o Papa respondeu com uma brincadeira: "Sim, mas a geografia, eu não posso mudar". 

Não há futuro para um povo sem este encontro entre as gerações

Não há futuro para um povo sem este encontro entre as gerações

Homilia do Papa na missa com os idosos e avós

Por Redacao
ROMA, 28 de Setembro de 2014 (Zenit.org) - Durante a Santa Missa com os idosos e os avós celebrada neste domingo, 28 de setembro, na Praça de São Pedro, o Santo Padre Francisco pronunciou a seguinte homilia:


O Evangelho que acabamos de ouvir é acolhido hoje por nós como o Evangelho do encontro entre os jovens e os idosos: um encontro cheio de alegria, cheio de fé e cheio de esperança. Maria é jovem, muito jovem. Isabel é idosa, mas manifestou-se nela a misericórdia de Deus e há seis meses que ela e o marido Zacarias estão à espera de um filho. Maria, também nesta circunstância, nos indica o caminho: ir encontrar a parente Isabel, estar com ela naturalmente para a ajudar mas também e sobretudo para aprender dela, que é idosa, a sabedoria da vida. A primeira Leitura faz ecoar, através de várias expressões, o quarto mandamento: «Honra o teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias sobre a terra que o Senhor, teu Deus, te dá» (Ex 20, 12). Não há futuro para um povo sem este encontro entre as gerações, sem os filhos receberem, com gratidão, das mãos dos pais o testemunho da vida. E, dentro desta gratidão a quem te transmitiu a vida, entra também a gratidão ao Pai que está nos céus.
Às vezes há gerações de jovens que, por complexas razões históricas e culturais, vivem de forma mais intensa a necessidade de se tornar autónomos dos pais, a necessidade quase de «libertar-se» do legado da geração anterior. Parece um momento de adolescência rebelde. Mas, se depois não se recupera o encontro, se não se volta a encontrar um equilíbrio novo, fecundo entre as gerações, o resultado é um grave empobrecimento para o povo, e a liberdade que prevalece na sociedade é uma liberdade falsa, que se transforma quase sempre em autoritarismo. Chega-nos esta mesma mensagem da exortação que o apóstolo Paulo dirige a Timóteo e, através dele, à comunidade cristã. Jesus não aboliu a lei da família e da passagem entre gerações, mas levou-a à perfeição. O Senhor formou uma nova família, na qual prevalece, sobre os laços de sangue, a relação com Ele e o cumprimento da vontade de Deus Pai. Mas o amor por Jesus e pelo Pai leva à perfeição o amor pelos pais, pelos irmãos, pelos avós, renova as relações familiares com a seiva do Evangelho e do Espírito Santo. E, assim, São Paulo recomenda a Timóteo – que é Pastor e, consequentemente, pai da comunidade – que tenha respeito pelos idosos e os familiares e exorta a fazê-lo com atitude filial: o idoso «como se fosse teu pai», «as mulheres idosas como se fossem mães» (cf. 1 Tim 5, 1). O chefe da comunidade não está dispensado desta vontade de Deus; antes, a caridade de Cristo impele a fazê-lo com um amor maior. Como fez a Virgem Maria, que, apesar de Se ter tornado a Mãe do Messias, sente-Se impelida pelo amor de Deus, que n’Ela Se está fazendo carne, a ir sem demora ter com a sua parente idosa.
E, deste modo, voltamos a este «ícone» cheio de alegria e de esperança, cheio de fé, cheio de caridade. Podemos pensar que a Virgem Maria, quando Se encontrava em casa de Isabel, terá ouvido esta e o marido Zacarias rezarem com as palavras do Salmo Responsorial de hoje: «Tu és a minha esperança, ó Senhor Deus, e a minha confiança desde a juventude. (…) Não me rejeites no tempo da velhice, não me abandones, quando já não tiver forças. (…) Agora, na velhice e de cabelos brancos, não me abandones, ó Deus, para que anuncie a esta geração o teu poder, e às gerações futuras, a tua força» (Sal 71/70, 5.9.18). A jovem Maria ouvia e guardava tudo no seu coração. A sabedoria de Isabel e Zacarias enriqueceu o seu espírito jovem; não eram especialistas de maternidade e paternidade, porque para eles também era a primeira gravidez, mas eram especialistas da fé, especialistas de Deus, especialistas da esperança que vem d’Ele: é disto que o mundo tem necessidade, em todo o tempo. Maria soube ouvir aqueles pais idosos e cheios de enlevo, aprendeu com a sabedoria deles, e esta revelou-se preciosa para Ela, no seu caminho de mulher, de esposa, de mãe. Assim, a Virgem Maria indica-nos o caminho: o caminho do encontro entre os jovens e os idosos. O futuro de um povo supõe necessariamente este encontro: os jovens dão a força para fazer caminhar o povo e os idosos revigoram esta força com a memória e a sabedoria popular.

O perdão é algo divino

O perdão é algo divino



Queridos irmãos e irmãs, todo cristão é chamado a ser uma nova pessoa marcada no amor de Deus, que faz ser diferente do outros. É maravilhoso ser portador de amor ao próximo, traduzido no perdão que rejuvenesce o ser. Cada um de nós deverão seguir os passos de Cristo que nos ensinou a via do amor despojado e do perdão que leva a vida.

O batismo nos habilita para sermos embaixadores de Cristo no mundo. Em toda parte há falta de amor, de compreensão, de perdão, de tolerância, de partilha, de fraternidade, de solidariedade, de justiça e de cuidado para com as pessoas que precisam de ajuda e de vida.

Há ainda preconceitos, propaganda para a morte e egoísmo que mata os que estão à margem de nossa sociedade e do mundo. Muitos estão clamando por atenção com justiça social. Eles não querem migalhas que os fazem dependentes, mas querem mãos estendidas para haver promoção dela com pessoa digna de vida com qualidade.

Na medida em que acreditamos e vivemos os valores do evangelho de Cristo, o mundo se transforma em um lugar onde todos têm vez e voz. Assim, há inclusão e todos podem sentar ao banquete da vida e os laços de fraternidade metre todos se revigoram no amor abundante de Cristo, que sendo Deus despojou da sua condição divina, dando a sua vida na cruz. A cruz tornou-se algo redentor da humanidade, pois um Deus morre, ressuscita e nos abre as portas do céu para todos. Agora cabe a cada um de nós ir por esse caminho de vida que é seguro, mas é precisa estar na escola de Jesus que nos ensina a amar e perdoar para vivermos em comunidade com todos.

O pão é repartido, a palavra de Deus é proclamada a nós e acolhemos com coração generoso para vivenciar os valores cristãos com todos.

Que todos possam derrubar as cercas do ódio, da vingança e do egoísmo pra brotar o perfume de mãos que se doam vida a todos. Amém

A Palavra de Deus entre nós


Queridos irmãos e irmãs, a Palavra de Deus é muito importante para todos, principalmente aos que querem estar caminhando com Deus e com todos para o reino definitivo no céu.

Que a Palavra de Deus seja o norte de nossa vida e que ela esteja presente em todos os momento de nossa vida para que as nossas escolhas sejam carregadas de amor, de justiça, de simplicidade, de pureza, de perdão, de partilha, de solidariedade e de compaixão.

A nossa vida deve estar sintonizada em Cristo, que é o caminho, verdade e a vida. Este mês está para o seu final e amanha, dia 30 de setembro e vamos celebrar a Bíblia e o São Jeronimo que traduziu a Bíblia para o latim. Não se pode negar a participação da Igreja Católica nesse processo de trazer a Palavra de Deus até nós.

Assim, a Palavra de Deus deve ser o centro de nossas liturgias e de nossa casa para que iluminados através dela sejamos criaturas novas em Cristo, tornando-se cidadão com roupagem da graça que edifica a todos. Amém.

Jose Benedito Schumann Cunha


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Congresso Internacional terá testemunho de jovens israelenses

Congresso Internacional terá testemunho de jovens israelenses


Partilha de jovens israelenses no Congresso Internacional será sobre sua vivência em um cenário de conflitos em seu país

Da redação, com ACI Digital

congresso_de_jovens
Cartaz de divulgação


Neste final de semana, 26 a 28, acontece o Congresso Internacional de Jovens Shalom, na cidade de Fortaleza (CE).


Com o objetivo de reviver as experiências da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o evento espera receber cerca de seis mil jovens de diversas partes do mundo. Entre os muitos países confirmados, estão Israel, Portugal, Paraguai, Uruguai, Chile e Peru.

Foram registradas inscrições de jovens brasileiros de mais de 50 cidades do país, sendo quatro mil de Fortaleza. Três jovens da cidade de Haifa, Israel, irão partilhar como é viver em um cenário de conflitos e as experiências de paz e tolerância que também existem naquele país.

O primeiro dia do congresso acontecerá no Centro de Evangelização Shalom da Paz, no bairro Aldeota. A Missa de abertura terá início às 18h, e será presidida pelo responsável pela Seção Jovem do Pontifício Conselho para Leigos e pelas Jornadas Mundiais da Juventude, padre João Wilker Chagas.

Logo após, acontecem apresentações artísticas. No sábado e no domingo, o evento será realizado no Ginásio Paulo Sarasate.

Mini-jornada

Uma das organizadoras do evento, Jussara Marques, disse esperar que todos os jovens, independente de serem Shalom, participem do Congresso, pois é algo voltado para a juventude. “É um convite para toda a Igreja, viveremos uma ‘mini-jornada’ em Fortaleza”, conclui.

Este ano, o Congresso de Jovens Shalom (CJS) será realizado em âmbito internacional para comemorar os 25 anos do Projeto Juventude para Jesus.

O tema principal será o mesmo da Jornada Mundial da Juventude de 2014: Jornada Mundial da Juventude de 2014: “Felizes os pobres em espírito porque deles é o reino dos Céus”(Mt 5,3) e contará com as participações do fundador e moderador geral da Comunidade Católica Shalom, Moysés Azevedo, também membro do Pontifício Conselho para Leigos; da cofundadora da Comunidade Shalom e escritora, Emmir Nogueira, e do responsável do setor jovem do Vaticano, padre João Wilker Chagas.

A inscrição custa R$25,00 e pode ser feita em qualquer Centro de Evangelização Shalom e também no local. Mais informações no site: www.comshalom.org/cjs

Localização

O Shalom da Paz  está localizado na Rua Maria Tomásia nº 72, bairro Aldeota. E o Ginásio Paulo Sarasate fica na Rua Idelsonso Albano nº 2050, Centro.

Brasil tem patronos dos Catequistas e dos Químicos

Brasil tem patronos dos Catequistas e dos Químicos

Congregação do Vaticano confirmou patrono dos catequistas do Brasil e dos profissionais químicos

Da redação, com CNBB

A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos do Vaticano confirmou São José de Anchieta como patrono dos catequistas do Brasil e o beato Francisco de Paula Castelló i Aleu como patrono dos profissionais Químicos do país.

A decisão foi tomada atendendo ao pedido do Arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, feito em julho de 2013.

jose_anchietaDom Damasceno alegou em sua solicitação a “veneração fervorosa e contínua” dada pelo clero e dioceses do país ao santo que “se dedicou ao ensino e à transmissão da catequese no território brasileiro” e ao bem-aventurado “que não hesitou doar a sua vida totalmente a Cristo”.

São José de Anchieta


jose_anchietaCanonizado pelo Papa Francisco, no dia 03 de abril de 2014, o chamado Apóstolo do Brasil é considerado pelo presidente da CNBB um modelo evangelizador e missionário. “Nos ensinou que o Evangelho, ao ser anunciado, deve ser inculturado, levando em conta a cultura das pessoas ao qual se destina”, disse Dom Damasceno na ocasião da canonização.

Natural de Tenerife, nas Ilhas de Canárias, na Espanha, Anchieta nasceu no dia 19 de março de 1534 e chegou ao Brasil em 1553. Foi responsável pela criação do colégio de Piratininga no dia 25 de janeiro de 1554, que deu origem à cidade de São Paulo.

No decorrer de sua vida, o santo passou por lugares como São Paulo, Espírito Santo e Bahia propagando os ensinamentos do Evangelho. Faleceu na cidade de Reritiba (atual Anchieta, no Estado do Espírito Santo), em 9 de junho de 1597.



Beato Francisco de Paula Castelló i Aleu


FranciscoCastelloFrancês da cidade de Alicante, o beato nasceu em 19 de abril de 1914. Considerado mártir, Francisco Castelló foi condenado à morte por não negar sua fé católica. Em 1936, diante de um Tribunal Popular, respondia às perguntas dizendo com firmeza: “Sim, sou católico”.


A relação com os químicos surge de sua formação em Química pela Universidade de Oviedo, no Principado de Astúrias, na Espanha.

Francisco de Paula Castelló i Aleu atuou em sua vida religiosa com pobres e trabalhadores. Faltando algumas horas para ser fuzilado, o beato escreveu uma carta a um amigo, padre Galán, entregando o seu “pobre testamento intelectual”, no qual havia um projeto de “compressor de amoníaco”.

São João Paulo II foi o responsável pela sua beatificação, em 11 de março de 2001. Em sua homilia, ressaltou o testemunho de mártir. “Ofereceu a sua juventude em sacrifício de amor a Deus e aos irmãos”, disse João Paulo II.

Eleito hino oficial da JMJ Cracóvia 2016; autor é advogado

Eleito hino oficial da JMJ Cracóvia 2016; autor é advogado 


O hino oficial será apresentado na cidade sede da JMJ, em 28 de outubro deste ano

Site oficial da JMJ 2016
(Tradução: André Cunha)

O Comitê Organizador da Jornada Mundial da Juventude 2016, junto com o Conselho Pontifício para os Leigos, elegeu a música “Bem-aventurados os misericordiosos”, de Jakub Blychars como hino oficial da JMJ que acontecerá em Cracóvia, na Polônia.

Jakub Blecharz é advogado, mas apaixonado pela música. Junto com a esposa e filha fazem parte da comunidade “A Voz no Deserto”, em Cracóvia.

O hino oficial será apresentado na cidade sede da JMJ, em 28 de outubro deste ano. A música selecionada é uma das 94 que foram escolhidas pelo Comitê Organizador. “Agradecemos a todos que participaram do concurso”, diz o site oficial do evento – www.krakow2016.com.

Leia também

.: Divulgadas datas da JMJ 2016 e da pré-jornada das dioceses

A bíblia é a Palavra de Deus que traz vida

A bíblia é a Palavra de Deus que traz vida


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 26° Domingo do Tempo Comum, e a Igreja nos convida a celebrar o Dia Nacional da Bíblia. Sabemos que foi São Jeronimo que traduziu a Bíblia para o Latim e levou 35 anos para fazer isso. Como que deve ser a nossa postura diante da Bíblia? Primeiro é reconhecer que a Bíblia é a Palavra de Deus para ser lida, estudada e ainda vivê-la na sua integridade diante do testemunho cristão. Ela é que deve dar o norte para a nossa vivencia cristã na família, no mundo e na Igreja.

No livro do Profeta Ezequiel, o profeta faz um convite para os exilados na Babilônia a viverem com coerência de vida o sim dado a Deus no Monte Sinai e à aliança que eles fizeram com o Deus da vida. Não importa a onde estamos e o que mais importa é o testemunho que devemos dar no Deus da vida. Isso é uma resposta de fé ao Deus libertador, pois a fidelidade é algo que todos devem buscar e concretizar nos atos que fazemos no mundo. (cf. Ez 18,25-28)

Na carta de São Paulo aos filipenses tem o exemplo de Jesus, que é Deus, mas despojou desta condição divina, se tornando homem e deu um sim completo ao seu Pai através da obediência total até na morte de cruz. Jesus é a nossa certeza de vitória, pois Ele abriu o caminho para que possamos encontrar a verdadeira liberdade que leva a vida eterna. (cf. Fl 2,1-11)

O evangelista São Mateus nos mostra Jesus falando dos dois sim dados ao pai de seus dois filhos. É a vinha, que é a figura da Igreja. Muitos são como o segundo filho que dá o sim rapidamente para o trabalho para satisfazer o momento com o pai para o trabalho, mas não vai, enquanto que o primeiro diz não, mas reflete e vai ao trabalho. Sendo, que esse ultimo, é que faz a verdadeira vontade do Pai.

Essa Parábola de Jesus tem um questionamento feito por Ele, quem fez a vontade do Pai? A resposta não é do sim, mas daquele que fez a vontade do pai. Assim que devemos nos comportar diante dos desafios desse mundo que exige de nós prontidão para a resposta, coerência de vida, de despojamento do material para facilitar a partilha e o amor aos mais necessitados de nossa ajuda. A Igreja é lugar privilegiado para colocarmos os nossos dons a serviço de todos, principalmente aos doentes e excluídos de nossa sociedade. Há muito que precisam de nosso sim sem interesse para que haja vida em todos os lugares do nosso mundo. (cf. Mt 21,28-32)

Não basta ter boas intenções e nem ficarmos achando que somos justos e sem culpa diante de tantas injustiças que nos cercam, mas de procurar assumir as cruzes da vida com a cruz de Cristo para chegar a ressurreição de vida em Cristo.

Que esta liturgia nos ajude a dar o sim sem reserva a Deus nos serviço de todos. Amém.

Tudo por Jesus nada sem Maria!!!

(Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Na catequese, Papa fala de sua viagem à Albânia

Na catequese, Papa fala de sua viagem à Albânia QUARTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2014, 7H15 MODIFICADO: QUARTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2014, 10H30 

Queridos irmãos e irmas, devemos ser peregrinos da fé e ser apostolo de Deus da vida. Somos todos chamados a ser porta voz da paz, do dialogo,do perdão e do amor que renova o espirito humano para o dialogo e concórdia entre todos. O Papa Francisco tem demonstrado uma força para transmitir as verdades do evangelho de Cristo que traz a humanidade o verdadeiro caminho que restaura os corações para que haja harmonia entre todos na construção de uma sociedade justa e cristã. Ser de Cristo é ser chamado a ter uma vida em comunhão com Deus onde tudo procede para o bem do próprio homem. (Jose Benedito Schumann Cunha)

Francisco recordou momentos marcantes da viagem à Albânia, como a comoção diante dos testemunhos de dois sobreviventes da perseguição comunista

Jéssica Marçal
Da Redação

Francisco destaca o exemplo de convívio pacífico entre religiões na Albânia 

O Papa Francisco dedicou a catequese desta quarta-feira, 24, para falar de sua viagem à Albânia, realizada no último domingo, 21. O Santo Padre recordou momentos marcantes da viagem e renovou seu agradecimento a todos os que colaboraram para sua visita.

Acesse
.: Todas as notícias sobre a viagem do Papa à Albânia
.: Íntegra da catequese

A Albânia é um país que, por longos anos, sofreu com um regime ateu e desumano, mas agora está vivendo uma experiência de convivência pacífica entre as diferentes religiões. Francisco afirmou achar importante encorajá-los neste caminho, motivo pelo qual o centro da viagem foi um encontro inter-religioso. “Aquilo que as várias expressões religiosas têm em comum, de fato, é o caminho da vida, a boa vontade de fazer o bem ao próximo, não renegando ou diminuindo as respectivas identidades”.

Outro momento marcante da viagem do Pontífice ao país foi a celebração das Vésperas com padres, pessoas consagradas, seminaristas e representantes de movimentos leigos. Na ocasião, Francisco pôde ouvir o testemunho de um padre e de uma freira que foram vítimas da perseguição por parte do regime comunista.

Sua Santidade falou da comoção desse momento em que se fez memória dos mártires albaneses. Segundo ele, por intermédio da união íntima com Jesus surgiu para esses mártires a força de enfrentar os acontecimentos dolorosos pelos quais passaram.

“Também hoje, como ontem, a força da Igreja não é dada tanto pela capacidade de organização ou das estruturas, que são necessárias, mas a Igreja não encontra sua força ali. A nossa força é o amor de Cristo!”.

Nas principais ruas de Tirana, capital albanesa, os retratos de quarenta sacerdotes assassinados durante a ditadura comunista também impressionaram o Santo Padre. Além deles, Francisco também mencionou as centenas de religiosos cristãos e muçulmanos que foram mortos, torturados, presos e deportados só porque acreditavam em Deus.

“A recordação desses acontecimentos dramáticos é essencial para o futuro de um povo. A memória dos mártires, que resistiram na fé, é garantia para o destino da Albânia; porque seu sangue não foi derramado em vão, mas é semente que levará a frutos de paz e de colaboração fraterna”.

O Papa agradeceu a Deus por ter tido a oportunidade de se encontrar com esse povo “corajoso e forte”. E renovou seu convite ao povo albanês a prosseguirem no caminho do bem para construir o presente e o futuro do país e da Europa.

domingo, 21 de setembro de 2014

Papa Francisco inicia viagem à Albânia

Papa Francisco inicia viagem à Albânia DOMINGO, 21 DE SETEMBRO DE 2014, 10H47

Santo Padre visita Albânia neste domingo; ele já teve encontro com autoridades e celebrou a Santa Missa
Francisco visita a Albânia neste domingo / Foto: Arquivo


Jéssica Marçal
Da Redação, com informações da Rádio Vaticano

Francisco visita a Albânia neste domingo / Foto: Arquivo
Francisco visita a Albânia neste domingo / Foto: Arquivo

O Papa Francisco realiza neste domingo, 21, uma viagem à Albânia, a quarta viagem internacional de seu pontificado. Ele partiu de Roma às 7h30 (horário local, 2h30 em Brasília) rumo à Tirana, capital albanesa, onde foi acolhido no aeroporto Madre Teresa por autoridades civis e religiosas, além de fiéis que aguardavam sua chegada.

Acesse
.: Todas as notícias sobre a viagem do Papa à Albânia
.: Programação da visita do Papa À Albânia

Após a chegada no aeroporto, o Santo Padre se dirigiu para o Palácio Presidencial de Tirana para a cerimônia de boas vindas. Lá ele teve um encontro privado com o presidente da Albânia, Bujar Nishani, e familiares. Ao término do encontro, o Papa encontrou-se com autoridades civis, o corpo diplomático e alguns líderes religiosos do país.

Logo em seguida, às 11h (horário local, 6h em Brasília), Francisco celebrou a Santa Missa na Praça Madre Teresa e rezou a oração mariana do Angelus. Após a celebração, Francisco teve um encontro com os bispos albaneses, com quem também almoçou, na nunciatura apostólica.

O Papa segue suas atividades na Albânia em um encontro com os líderes de outras religiões e denominações cristãs na Universidade Católica Nossa Senhora do Bom Conselho. O encontro será às 16h (11h em Brasília).

Papa aos jornalistas

Durante o voo, o Papa Francisco manteve um breve diálogo com os cerca de 50 jornalistas credenciados que o acompanhavam na viagem.

A convite do diretor da sala de imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, o Santo Padre falou sobre esta viagem internacional, que o leva à Albânia.

“Esta, certamente, não será uma viagem de descanso. No entanto, agradeço a vocês pela preciosa ajuda, porque as pessoas e o mundo, através de vocês, sabem o que o Papa faz e o que as Igrejas estão fazendo, de modo particular, aquela na Albânia. Este é um país que sofreu muito. Quantos sofrimentos! Mas, por outro lado, este é um país que conseguiu encontrar a paz, não obstante as diferenças religiosas. Este é um belo sinal para o mundo: o diálogo, a paz e o equilíbrio, que favorece a boa convivência. Mais uma vez, obrigado pela colaboração de vocês, e rezem por mim”!

Telegrama a Giorgio Napolitano

Quando deixou o território italiano rumo à Albânia, Francisco enviou um telegrama para o presidente da Itália, Giorgio Napolitano.

“No momento em que vou partir para a viagem apostólica na Albânia, agrada-me dirigir ao senhor presidente e a todos os italianos a minha afetuosa saudação, que acompanho com o mais cordial desejo de paz e de serenidade”.

Nossos candidatos estão dispostos a servir?

Nossos candidatos estão dispostos a servir? SEXTA-FEIRA, 19 DE SETEMBRO DE 2014, 9H39 MODIFICADO: SEXTA-FEIRA, 19 DE SETEMBRO DE 2014, 15H28 

Quantos dos nossos candidatos estão dispostos a arregaçar as mangas e ir às periferias geográficas e existenciais de nosso país?

Nos dias que correm, se conseguíssemos catalogar todas as propostas apresentadas pelos diversos segmentos da campanha eleitoral, seria possível descrever quase um novo paraíso terrestre, dada a aparente perfeição de todas as realizações prometidas.

Nossos-candidatos-estão-dispostos-a-servir-940x500

Muitos candidatos oferecem serviços de todos os tipos, como se fossem competentes em todas as áreas, que vão do saneamento básico às estradas e novos aeroportos, hidrovias, hospitais, escolas e revolucionários programas de educação. E nosso povo sonha de novo, aguardando a realização de projetos que se repetem, para posteriores decepções diante da irresponsabilidade e da corrupção. É claro que existem passos dados, com crescimento em várias áreas da vida, em nosso país. Reconhecê-lo é condição para olhar para frente e para o alto, desejando que direitos fundamentais, baseados na inalienável dignidade da pessoa humana, sejam considerados e transformados em ações concretas. Temos a lamentar o fato de muitas das promessas serem guardadas a sete chaves ou apenas esquecidas. A competência corre o risco de ser relegada às próximas propostas, daqui a alguns anos, quando ocorrerem novas eleições.

É de bom alvitre que os eleitores, todos nós, tenhamos olhos e ouvidos nas promessas, considerando-as dentro de um quadro bem realista, no qual entram as possibilidades reais das pessoas e dos recursos existentes em todos os níveis. Que capacidades reais possuem aquelas pessoas que nos garantem benefícios que ultrapassam sua competência? Será verdade, por exemplo, que um membro de qualquer nível do poder legislativo pode assegurar quilômetros de estradas, novas vagas de hospitais, influência no poder judiciário?

Que condições têm os candidatos ou candidatas para enfrentar os debates legislativos, aportar contribuições efetivas e fiscalizar as ações do poder executivo? Basta que se apresentem como membros de organizações de base na sociedade, nas quais exerceram certamente um papel significativo? São perguntas que dizem respeito à preparação, capacitação e disposição para o trabalho.

Nosso Senhor, na Parábola do Bom Pastor (Cf. Jo 10, 1-16), distingue no serviço do rebanho os pastores e os mercenários. Os mercenários são assalariados, sabem fazer os trabalhos, mas não tem a ligação visceral com o rebanho, própria do pastor, que é capaz de dar a vida pela grei. No pastor, vida e trabalho se identificam, pois ocupa seu tempo e seu coração com as necessidades do rebanho, trabalha porque ama! Aqui se encontra um ponto decisivo para a sociedade. Uma boa dose de idealismo faz muito bem ao nosso tempo, de forma a dar sentido às atividades das pessoas. Um mundo em que as pessoas só possuem direitos e nenhum dever, onde tudo funciona apenas na base da reivindicação, torna as pessoas frias e implacáveis umas com as outras. Espalha-se a desconfiança, falta alma e a sociedade se embrutece terrivelmente. Vale a lei do mais forte, busca-se o caminho para destruir os adversários, transformados em inimigos. Os frutos de uma era de homens e mulheres desse naipe já se fazem mostrar. E os cristãos estão presentes neste mundo, cabendo-lhes a responsabilidade de ser diferentes, para melhor!

O Servo de Deus Cardeal François-Xavier Nguyen Van Thuan, cujo processo de beatificação está adiantado em Roma, com o qual tive o privilégio de desfrutar bonita amizade, pregou um Retiro na Cúria Romana, convidado pelo Papa São João Paulo II, no ano 2000. Naquela ocasião, afirmou admirar Jesus “pelos seus defeitos”. Todos estes são na realidade qualidades! Mas vamos a um dos defeitos. Dizia Van Thuan que Jesus é um péssimo administrador, segundo a narrativa do Evangelho (Cf. Mt 20, 1-16), na parábola dos trabalhadores da vinha. Os vários operários, tendo trabalhado oito ou uma hora receberam o mesmo salário. Não há firma ou administração que funcione assim! É que Jesus enxerga o mundo de forma diferente e propõe novos critérios, a serem aproveitados inclusive em nosso tempo.

Para o Senhor, a preferência vai para os últimos e pequenos, desprezados por todos. Um mundo que só olha para os mais sofredores em espasmos eleitorais não pode dar certo. Quantos dos nossos bravos candidatos estão dispostos a arregaçar as mangas e ir às periferias geográficas e existenciais de nosso país? Quais são os verdadeiros interesses subjacentes aos projetos políticos dos partidos em disputa? Quanto dinheiro se esconde atrás das candidaturas apresentadas à decisão dos eleitores? Faz-se necessário exercitar um sadio discernimento para distinguir “o milho do feijão”, do dizer simples do povo, para decidir corretamente.

Entretanto, não se trata apenas das funções públicas em jogo no processo eleitoral. O convite do dono da vinha vale para todos. “A parábola do Evangelho abre aos nossos olhos a imensa vinha do Senhor e a multidão de pessoas, homens e mulheres, que Ele chama e envia para trabalhar nela. A vinha é o mundo inteiro (Cf. Mt 13, 8), que deve ser transformado segundo o plano de Deus em ordem ao advento definitivo do Reino de Deus. ‘Ao sair pelas nove horas da manhã, viu outros, que estavam ociosos, e disse-lhes: Ide vós também para a minha vinha’ (Mt 20, 3-4).

O convite do Senhor Jesus ‘Ide vós também para a minha vinha’ continua, desde esse longínquo dia, a fazer-se sentir ao longo da história: dirige-se a todo o homem que vem a este mundo. A Igreja, numa renovada efusão do Espírito de Pentecostes, amadureceu uma consciência mais viva da sua natureza missionária e ouviu de novo a voz do seu Senhor que a envia ao mundo como sacramento universal de salvação. O chamado não diz respeito apenas aos Pastores, aos sacerdotes, aos religiosos e religiosas, mas estende-se aos fiéis leigos: também os fiéis leigos são pessoalmente chamados pelo Senhor, de quem recebem uma missão para a Igreja e para o mundo. Lembra-o São Gregório Magno que, ao pregar ao povo, comentava assim a parábola dos trabalhadores da vinha: ‘Considerai o vosso modo de viver, caríssimos irmãos, e vede se já sois trabalhadores do Senhor. Cada qual avalie o que faz e veja se trabalha na vinha do Senhor’” (Christifideles Laici, 1-2). Cada cristão, na hora da vida em que se encontre, dê sua resposta positiva!


Dom Alberto Taveira Corrêa
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.

fonte: www.cancaonova.com

sábado, 20 de setembro de 2014

"Permaneçam no meu amor" será tema da viagem do Papa ao Sri Lanka

"Permaneçam no meu amor" será tema da viagem do Papa ao Sri Lanka SÁBADO, 20 DE SETEMBRO DE 2014, 10H29 MODIFICADO: SÁBADO, 20 DE SETEMBRO DE 2014, 10H31

Queridos irmãos e irmãs, nós estamos na terra com uma grande finalidade que é amar a Deus de toda nossa força existencia e espalhar em todos os lugares em que estivermos. Sabemos que no coração humano brota todas as reações de amor, de ódio, de verdade, da mentira, do bem e do do mal etc. Como que devemos então fazer. Primeira coisa converter ao verdadeiro amor que vem de Deus em Jesus Cristo. Deus nos amou tanta, que enviou seu único filho, nascido de mulher, para salvar o mundo e a humanidade para que tenham a abundancia de beleza e vida para a nossa vida seja transformada para irradiar o bem. Assim, os missionários vão a todos os lugares para levar a boa noticia de Jesus, dizendo permanecei no amor de Deus e levá-lo ao próximo. Que as cercas que nos separam sejam derrubadas e tudo se planifique em nossa vida e no mundo no amor de Deus que foi derramado em abundancia no trono da graça, que foi a cruz de Cristo. Esse sinal nunca possa sair de nossa vida e em toda terra. Aluz do amor seja acesa em todos os corações humanos para que reine a paz em todos os lugares. (Jose Benedito Schumann Cunha)

“O Papa Francisco com toda palavra e gesto nos convida a permanecer no amor de Deus e a levá-lo ao próximo”, disse um cardeal do país

Da redação, com news.va

“Permaneçam no meu amor” foi o tema escolhido para a viagem do Papa Francisco ao Sri Lanka, de 13 a 15 de janeiro de 2015, segundo informou à Agência Fides, o Cardeal Malcolm Ranjith, Arcebispo de Colombo.  A frase é do Evangelho de São João.

“O Papa Francisco com toda palavra e gesto nos convida a permanecer no amor de Deus e a levá-lo ao próximo: uma mensagem preciosa para nós em Sri Lanka.” disse o Cardeal Malcolm Ranjith.

O Cardeal afirmou: “Estamos muito felizes com a presença do Santo Padre em nossa terra. Consideramos isso uma honra e um grande encorajamento para a Igreja em Sri Lanka. Os preparativos estão indo adiante sem obstáculos, no campo espiritual e organizacional. Esperamos o pontífice com alegria e o receberemos como um hóspede muito querido”.

O tema ‘Permaneçam no meu amor’, segundo o cardeal, evidencia a orientação principal do pontificado de Francisco, que procura tornar a Igreja cada vez mais uma realidade que reflete e leva o amor de Cristo aos irmãos, sobretudo aos pobres e necessitados. “Em Sri Lanka vivemos um período em que a Igreja é chamada a ser veículo da mensagem de paz, amor e reconciliação. O tema da reconciliação será central!”

Dom Malcolm Ranjith destacou também a canonização do beato Joseph Vaz, considerado um pilar da Igreja cingalesa. “Esperamos e rezamos para que isso possa se realizar durante a visita do Papa. Sabemos que a Congregação das Causas dos Santos está trabalhando muito para concluir o processo. Se a Igreja aqui existe e se salvou das perseguições holandesas, deve isso a este grande missionário que fortaleceu a fé da comunidade num momento muito difícil”.

O Cardeal Ranjith não deu muita importância para as declarações hostis de alguns líderes budistas e nacionalistas: “Procuram somente obter consenso e visibilidade. Acredito que todo o país e todas as religiões acolherão o Papa Francisco com grande espírito de amizade”, afirmou.

A Igreja traz a Palavra de Deus perto de nós

A Igreja traz a Palavra de Deus perto de nós

Queridos irmãos e irmãs, estamos no 25 º Domingo do Tempo Comum, e a liturgia nos remete ainda a refletir sobre a Igreja a qual pertencemos. É nela que somos convidados a trabalhar para que o Reino de Deus esteja no meio de nós como algo real que será culminado na  eternidade com Deus para sempre. Como que Deus reconhece a nossa ação na Igreja e qual é a forma de seu pagamento para nós? As respostas estão na liturgia bíblica desse domingo.

No livro do Profeta Isaias nos mostra como que Deus age e é bem diferente do nosso modo de agir no mundo. Deus não se serve das atitudes egoístas, grandiosas e gananciosas de nossa natureza humana, mas nos julga pela forma que fazemos, destacando assim as qualidades de cada uma no exercício do seus trabalhos. O que fazemos deve ser cheio de amor despojado para que tudo vise o bem comum para todos. (cf. Isaias 55,6-9)

A carta de Paulo aos Filipenses nos mostra que Paulo fez O Cristo ser algo central de sua vida, pois ele reconheceu, creu e testemunhou Ele em todas as atividades como missionário da Sua Palavra, pois Jesus Cristo para Ele é o Senhor e o resto nada importa. “Como ele mesmo diz: Para mim o viver é Cristo, e o morrer um lucro”. (cf. Fl 1,20c-24.27a). Será que fazemos esta afirmação diante de nossos atos de convertidos a Jesus? Então, devemos colocar Cristo na frente de tudo que devemos fazer, pois somente Ele é o caminho, a verdade e vida que nos leva a verdadeira liberdade de filhos e filhas de Deus.

O evangelista Mateus nos chama atenção para a seguinte verdade: Deus chama a todos para alcançar a salvação que Deus dá pela sua misericórdia e graça. Não é a quantidade de trabalho que nos habilita para o Reino de Deus, mas a prontidão e a vontade de trabalhar na vinha quando é chamado. A prontidão, mesmo tarde tem aos olhos de Deus a recompensa digna do trabalho feito. A parábola da Vinha que Jesus nos fala é para pensar e refletir. Nós ouvimos e vimos na parábola dos trabalhadores para a Vinha, que eles foram chamados em vários momentos diferentes e de acordo com as necessidades do trabalho, mas o pagamento foi integral para todos.

Este modo do Senhor pagar aos empregados, principalmente os últimos que receberam a quantia igual dos primeiros houve a murmuração e reclamação, pois os primeiros acharam que iam receber mais porque os últimos receberam antes o valor da diária. Isso foi motivo de maus julgamentos dos trabalhadores, embora os ganhos recebidos fossem o que foi combinado pelo patrão. Essa atitude do patrão de modo algum foi injusta como ele disse aos descontes: "Não sou injusto contigo. Não tinhas combinado comigo uma diária? Estás com inveja, porque eu sou bom?".   (cf. Mt 20,1-16)

Esses murmuradores são os escribas e fariseus daquela época que achavam que Deus vai favorecê-los por causa da eleição de Povo de Deus, que eles sentiam disso, como créditos a mais, mas a obra de salvação de Deus é mérito divino e não de nossa humanidade. O que vai valer é a prontidão do chamado para a obra de Deus entre nós. Deus permeia aqueles que convertam com coração sincero e se põe a trabalhar pela causa do reino.

Assim, queridos irmãos e irmãs, que esta liturgia nos ajude a colocar a serviço sem ficar pensando em recompensa e sim fazer a vontade de Deus na comunidade, no trabalho comunitário e na coragem de testemunhar que a vida é dom de Deus para todos e é por isso que devemos proteger promover e propagar em todos os cantos de nosso mundo. Ninguém pode estar fora da mesa da Palavra, da vida e da eucaristia que Deus nos dá em nossa existência humana.


Tudo por Jesus nada sem Maria!!!
(Bacharel de teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Vaticano divulga orações pelo Sínodo sobre família

Vaticano divulga orações pelo Sínodo sobre família QUINTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2014, 

Secretaria do Sínodo publicou subsídio com as orações para que fiéis rezem pela próxima assembleia sinodal que será sobre a família

Da Redação, com Rádio Vaticano

A Secretaria do Sínodo publicou um breve subsídio, em diversas línguas, com a Oração à Sagrada Família para o Sínodo, composta pelo Papa Francisco, e algumas intenções propostas para a oração dos fiéis.

Confira as orações ao final do texto

O último domingo do mês de setembro, dia 28, será dedicado à oração pela III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, marcada para o período 5 a 19 de outubro, no Vaticano, com o tema “Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização”.

Um comunicado difundido pela Secretaria do Sínodo convida as dioceses, igrejas particulares, comunidades paroquiais, institutos de vida consagrada, associações e movimentos a rezarem nas celebrações eucarísticas e em outros momentos celebrativos, nos dias anteriores e durante os trabalhos sinodais.

Em Roma, a oração será feita todos os dias na Capela da Salus Populi Romani, da Basílica de Santa Maria Maior. A proposta é motivar os fiéis a orarem em intenção por todas as famílias.

Orações pelo Sínodo dos Bispos sobre família

I – Oração à Sagrada Família pelo Sínodo

Jesus, Maria e José

em vós nós contemplamos

o esplendor do verdadeiro amor,

a vós dirigimo-nos com confiança.

Sagrada Família de Nazaré,

faz também das nossas famílias

lugares de comunhão e cenáculos de oração,

autênticas escolas do Evangelho

e pequenas igrejas domésticas.

Sagrada Família de Nazaré,

nunca mais nas famílias se vivam experiências

de violência, fechamento e divisão:

quem quer que tenha sido ferido ou escandalizado

receba depressa consolação e cura.

Sagrada Família de Nazaré,

o próximo Sínodo dos Bispos

possa despertar de novo em todos a consciência

da índole sagrada e inviolável da família,

a sua beleza no desígnio de Deus.

Jesus, Maria e José

escutai, atendei a nossa súplica.

II – Oração universal

Irmãos e irmãs!

Como família dos filhos de Deus e animados pela fé, elevemos as nossas súplicas ao Pai, a fim de que as nossas famílias, sustentadas pela graça de Cristo, se tornem autênticas igrejas domésticas onde se vive e se dá o testemunho do amor de Deus.

Oremos e, juntos, digamos:

Senhor, abençoai e santificai as nossas famílias

Pelo Papa Francisco: que o Senhor, que o chamou a presidir à Igreja na caridade, o sustente no seu ministério ao serviço da unidade do Colégio episcopal e de todo o Povo de Deus, oremos:

Pelos Padres sinodais e pelos outros participantes na III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos: que o Espírito do Senhor ilumine as suas mentes, a fim de que a Igreja possa enfrentar os desafios sobre a família, em fidelidade ao desígnio de Deus, oremos:

Por aqueles que têm responsabilidades no governo das Nações: que o Espírito Santo inspire projetos que valorizem a família como célula fundamental da sociedade, segundo o desígnio divino e sustentem as famílias em situações difíceis, oremos:

Pelas famílias cristãs: que o Senhor, que pôs na comunhão esponsal o selo da sua presença, faça das nossas famílias cenáculos de oração, íntimas comunidades de vida e de amor, à imagem da Sagrada Família de Nazaré, oremos:

Pelos cônjuges em dificuldade: que o Senhor, rico em misericórdia, os acompanhe mediante a ação maternal da Igreja, com compreensão e paciência, no seu caminho de perdão e de reconciliação, oremos:

Pelas famílias que, por causa do Evangelho, devem deixar as suas terras: que o Senhor, que com Maria e José experimentou o exílio no Egito, os conforte com a sua graça e lhes abra caminhos de caridade fraternal e de solidariedade humana, oremos:

Pelos avós: que o Senhor, que foi recebido no Templo pelos Santos anciãos Simeão e Ana, os torne sábios colaboradores dos pais na transmissão da fé e na educação dos filhos, oremos:

Pelas crianças: que o Senhor da vida, que no seu ministério os acolheu, fazendo deles modelos para entrar no Reino dos Céus, suscite em todos o respeito pela vida nascente e inspire programas educativos em conformidade com a visão cristã da vida, oremos:

Pelos jovens: que o Senhor, que santificou as bodas de Caná, os leve a redescobrir a beleza da índole sagrada e inviolável da família no desígnio divino e sustente o caminho dos noivos que se preparam para o matrimónio, oremos:

Ó Deus, que não abandonais a obra das vossas mãos, escutai as nossas invocações:

Enviai o Espírito do vosso Filho para iluminar a Igreja no início do caminho sinodal a fim de que, contemplando o esplendor do verdadeiro amor que resplandece na Sagrada Família de Nazaré, dela aprenda a liberdade e a obediência para enfrentar com audácia e misericórdia os desafios do mundo de hoje.

Por Cristo nosso Senhor.

domingo, 14 de setembro de 2014

Papa Francisco aos esposos: "nunca deixeis terminar o dia sem fazer a paz"

Papa Francisco aos esposos: "nunca deixeis terminar o dia sem fazer a paz"

Homilia do Papa na Santa Missa com o rito do matrimônio

Por Redacao

CIDADE DO VATICANO, 14 de Setembro de 2014 (Zenit.org) - O Santo Padre Francisco celebrou a Santa Missa na Basílica de São Pedro com o rito do matrimônio para 20 casais. Eis a homilia na íntegra:

A primeira Leitura fala-nos do caminho do povo no deserto. Pensemos naquele povo em marcha, guiado por Moisés! Era formado sobretudo por famílias: pais, mães, filhos, avós; homens e mulheres de todas as idades, muitas crianças, com idosos que sentiam dificuldade em caminhar... Este povo lembra a Igreja em caminho no deserto do mundo actual; lembra o Povo de Deus que é composto, na sua maioria, por famílias.

Isto faz pensar nas famílias, nas nossas famílias, em caminho pelas estradas da vida, na história de cada dia... É incalculável a força, a carga de humanidade presente numa família: a ajuda mútua, o acompanhamento educativo, as relações que crescem com o crescimento das pessoas, a partilha das alegrias e das dificuldades... As famílias constituem o primeiro lugar onde nos formamos como pessoas e, ao mesmo tempo, são os «tijolos» para a construção da sociedade.

Voltemos à narração bíblica... A certa altura, o povo israelita «não suportou o caminho» (Nm 21, 4): estão cansados, falta a água e comem apenas o «maná», um alimento prodigioso, dado por Deus, mas que, naquele momento de crise, lhes parece demasiado pouco. Então lamentam-se e protestam contra Deus e contra Moisés: «Porque nos fizestes sair do Egipto?» (Nm 21, 5). Sentem a tentação de voltar para trás, de abandonar o caminho.

Isto faz-nos pensar nos casais que «não suportam o caminho», o caminho da vida conjugal e familiar. A fadiga do caminho torna-se um cansaço interior; perdem o gosto do Matrimónio, deixam de ir buscar água à fonte do Sacramento. A vida diária torna-se pesada e, muitas vezes, «nauseante».

Naquele momento de extravio – diz a Bíblia – chegam as serpentes venenosas que mordem as pessoas; e muitas morrem. Este facto provoca o arrependimento do povo, que pede perdão a Moisés, suplicando-lhe que reze ao Senhor para afastar as serpentes. Moisés pede ao Senhor, que lhe dá o remédio: uma serpente de bronze, pendurada num poste. Quem olhar para ela, fica curado do veneno mortal das serpentes.

Que significa este símbolo? Deus não elimina as serpentes, mas oferece um «antídoto»: através daquela serpente de bronze, feita por Moisés, Deus transmite a sua força que cura – uma foça que cura –, ou seja, a sua misericórdia, mais forte que o veneno do tentador.

Como ouvimos no Evangelho, Jesus identificou-Se com este símbolo: na verdade, por amor, o Pai «entregou» Jesus, o seu Filho Unigénito, aos homens para que tenham a vida (cf. Jo 3, 13-17). E este amor imenso do Pai impele o Filho, Jesus, a fazer-Se homem, a fazer-Se servo, a morrer por nós e a morrer numa cruz; por isso, o Pai ressuscitou-O e deu-Lhe o domínio sobre todo o universo. Assim se exprime o hino da Carta de São Paulo aos Filipenses (2, 6-11). Quem se entrega a Jesus crucificado recebe a misericórdia de Deus, que cura do veneno mortal do pecado.

O remédio que Deus oferece ao povo vale também e de modo particular para os casais que «não suportam o caminho» e acabam mordidos pelas tentações do desânimo, da infidelidade, do retrocesso, do abandono... Também a eles Deus Pai entrega o seu Filho Jesus, não para os condenar, mas para os salvar: se se entregarem a Jesus, Ele cura-os com o amor misericordioso que jorra da sua Cruz, com a força duma graça que regenera e põe de novo a caminhar pela estrada da vida conjugal e familiar.

O amor de Jesus, que abençoou e consagrou a união dos esposos, é capaz de manter o seu amor e de o renovar quando humanamente se perde, rompe, esgota. O amor de Cristo pode restituir aos esposos a alegria de caminharem juntos. Pois o matrimónio é isto mesmo: o caminho conjunto de um homem e de uma mulher, no qual o homem tem o dever de ajudar a esposa a ser mais mulher, e a mulher tem o dever de ajudar o marido a ser mais homem. Este é o dever que tendes entre vós: «Amo-te e por isso faço-te mais mulher» - «Amo-te e por isso faço-te mais homem». É a reciprocidade das diferenças. Não é um caminho suave, sem conflitos, não! Não seria humano. 

É uma viagem laboriosa, por vezes difícil, chegando mesmo a ser conflituosa, mas isto é a vida! E, no meio desta teologia que a Palavra de Deus nos oferece sobre o povo em caminho, mas também sobre as famílias em caminho, sobre os esposos em caminho, um pequeno conselho. É normal que os esposos litiguem: é normal! Acontece sempre. Mas dou-vos um conselho: nunca deixeis terminar o dia sem fazer a paz. Nunca. É suficiente um pequeno gesto. E assim continua-se a caminhar. O matrimónio é símbolo da vida, da vida real, não é uma «ficção»! É sacramento do amor de Cristo e da Igreja, um amor que tem na Cruz a sua confirmação e garantia. Desejo, a todos vós, um caminho lindo, um caminho fecundo. Que o amor cresça! Desejo-vos a felicidade. Existirão as cruzes… Existirão, mas o Senhor sempre estará lá para nos ajudar a seguir em frente. Que o Senhor vos abençoe!

Papa Francisco explica porque os cristãos celebram a Festa da Exaltação da Santa Cruz

Papa explica significado da Exaltação da Santa Cruz DOMINGO, 14 DE SETEMBRO DE 2014, 

Da redação, com Rádio Vaticano

angelusNo Angelus deste deste domingo, 14, o Papa Francisco destacou a Solenidade da Exaltação da Santa Cruz, celebrada hoje pela Igreja.

“Algumas pessoas não-cristãs podem se perguntar: por que ‘exaltar’ a cruz? Podemos responder que nós não exaltamos uma cruz qualquer ou todas as cruzes: exaltamos a Cruz de Jesus Cristo, porque é nela que foi revelado o máximo amor de Deus pela humanidade”, explicou o Pontífice.

O Santo Padre fez referência ao Evangelho de João na liturgia de hoje:: ‘Deus amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho único’. O Pai ‘deu’ o Filho para nos salvar, e isso resultou na morte de Jesus e na morte na cruz.

Por que a cruz?

O Papa então questiona: “Por quê? Por que foi necessária a Cruz?” E explica que foi devido a “gravidade do mal que nos mantinha escravos”.

O Papa disse que a Cruz de Jesus exprime duas coisas: toda a força negativa do mal e toda a suave onipotência da misericórdia de Deus.

“A Cruz parece decretar o fracasso de Jesus, mas, na realidade, marca a sua vitória. No Calvário, aqueles que o injuriavam, diziam: ‘Se és Filho de Deus, desce da cruz’. Mas a verdade era o oposto: justamente porque era o Filho de Deus, Jesus estava ali, na cruz, fiel até o final ao desígnio do amor do Pai. E exatamente por isso Deus ‘exaltou’ Jesus, dando-lhe uma realeza universal”, afirmou.

Sinal do amor de Deus

O Pontífice, então, explicou que, quando olhamos para a Cruz onde Jesus foi pregado, contemplamos o sinal do amor infinito de Deus por cada um de nós e a raiz da nossa salvação.

“Daquela Cruz vem a misericórdia do Pai que abraça o mundo inteiro. Através da Cruz de Cristo, se venceu o mal, a morte foi derrotada, a vida nos foi doada e a esperança restituída. A Cruz de Jesus é nossa única e verdadeira esperança!”, destacou o Santo Padre.

É por isso que a Igreja ‘exalta’ a Santa Cruz, disse o Papa, e complementou: “é por isso que, nós, cristãos, nos abençoamos com o sinal da cruz”.

Entretanto, a cruz não é um sinal ‘mágico’, alertou Francisco. Acreditar na Cruz de Jesus significa O seguir no Seu caminho. Dessa maneira, inclusive os cristãos colaboram com a Sua obra de salvação, aceitando com Ele o sacrifício, o sofrimento, como também a morte pelo amor de Deus e dos irmãos.

Perseguidos pela fidelidade a Cristo

Neste dia, enquanto a Santa Cruz é contemplada e celebrada, o Papa convida os cristãos e lembrar de tantos irmãos e irmãs que são perseguidos e mortos por causa da sua fidelidade a Cristo.

“Isso acontece, em particular, lá onde a liberdade religiosa ainda não é garantida ou plenamente realizada. Acontece, porém, mesmo nos países e ambientes em que, em princípio, protegem a liberdade e os direitos humanos, mas onde concretamente os fiéis e, especialmente, os cristãos, encontram limitações e discriminações. Por isso, hoje, recordamos e rezamos de modo todo especial por eles”.

Nossa Senhora das Dores

Nesta segunda-feira, 15, a Igreja celebra Nossa Senhora das Dores. O Papa também lembrou que era Ela quem estava no Calvário, aos pés da Cruz. “A Ela, confio o presente e o futuro da Igreja, para que todos sempre saibamos descobrir e acolher a mensagem de amor e de salvação da Cruz de Jesus”, finalizou Francisco

Vaticano anuncia dias das festas litúrgicas de São JP II e São João XXIII

Vaticano anuncia dias das festas litúrgicas de São JP II e São João XXIII SÁBADO, 13 DE 


Decreto da Santa Sé anuncia datas para as Festas Litúrgicas de São João XXIII e São João Paulo II

Da redação, com Gaudium Press

O decreto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos que estabeleceu as datas designadas para as Festas Litúrgicas de São João XXIII e São João Paulo II. A informação foi divulgada pelo diário vaticano L’Osservatore Romano nesta sexta-feira, 12.

As celebrações designadas para os dias 11 de outubro (São João XXIII) e 22 de outubro (São João Paulo II), não tem caráter de “memória obrigatória”, e portanto serão incluídas na Missa pelos sacerdotes que assim o desejarem.

“O Papa Francisco, tendo em conta os inumeráveis pedidos que chegam de todas as partes do mundo”, anunciou o diário vaticano, “dispôs por meio de um decreto, que as celebrações das festas litúrgicas dos Santos Pontífices João XXIII e João Paulo II sejam inscritas no Calendário romano geral -a primeira no dia 11 e a segunda no dia 22 de outubro- com o grau de memória facultativa”.

O informativo publicou o texto do decreto original do Dicastério em latim e italiano, da mesma forma que os textos litúrgicos para as Missas nestas memórias. A Eucaristia em memória de São João Paulo II já havia sido estabelecida desde 2011, ano de sua beatificação.

Até este momento a memória do Santo Papa polonês havia sido inscrita no calendário da Diocese de Roma e de todas as Dioceses da Polônia, sendo necessário que cada uma das Conferências Episcopais que quisessem celebrar sua festa pedissem autorização à Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Os Bispos podiam pedi-la também de forma particular para sua Diocese e os Superiores Gerais, para sua família religiosa.

Da mesma maneira, a inclusão no Calendário romano geral torna possível a dedicação de templos em todo o mundo, já que o decreto que estabeleceu a festa do então Beato João Paulo II havia restringido essa possibilidade aos lugares onde a memória esteve inscrita no calendário particular ou aqueles onde se pediu autorização especial à Santa Sé.

Papa visita cemitério militar e reza por vítimas da guerra

Papa visita cemitério militar e reza por vítimas da guerra


“A guerra é uma loucura, a guerra destrói; destrói até mesmo o que Deus criou de mais belo”, afirmou o Papa Francisco

Da redação, com Rádio Vaticano

O Papa Francisco visitou na manhã deste sábado, 13, o maior cemitério militar da Itália, para “rezar pelas vítimas de todas as guerras”. A iniciativa, anunciada em junho passado pelo próprio Papa, visava assinalar o centenário do início da I Guerra Mundial (1914-1918), que causou a morte a nove milhões de pessoas, entre soldados e civis.

O Santuário militar de Redipuglia fica em Gorizia, região próxima da fronteira de Itália com a Eslovênia, inaugurado em 1938 para dar sepultura a 100 mil italianos que faleceram durante da I Grande Guerra.

Logo após a sua chegada ao aeroporto local, o Papa deslocou-se ao cemitério austro-húngaro de Fogliano de Redipuglia, detendo-se em oração e depositando um ramo de flores diante do monumento central.

A Missa, no Santuário militar de Redipuglia, decorreu num ambiente de recolhimento, com a participação de cerca de dez mil fiéis, apesar do frio e da chuva. Presentes também peregrinos provenientes de países limítrofes – Eslovênia, Áustria e Hungria.

Na homilia, num tom meditativo, direto, o Papa Francisco declarou: “a guerra é uma loucura, a guerra destrói; destrói até mesmo o que Deus criou de mais belo: o ser humano. A guerra tudo transtorna, incluindo a ligação entre irmãos. A guerra é louca: como plano de desenvolvimento, propõe a destruição!”

Acesse:
.: Íntegra do homilia do Papa no cemitério militar

Aqui e no outro cemitério há aqui muitas vítimas, disse Francisco. “Hoje recordamo-las: há o pranto, o luto, o sofrimento… Daqui recordamos todas as vítimas de todas as guerras”.

Segundo o Papa, ainda hoje são muitas as vítimas, interrogando-se como isto é possível. “É possível, porque ainda hoje, nos bastidores, existem interesses, planos geopolíticos, avidez de dinheiro e poder; e há a indústria das armas, que parece ser tão importante! E estes planificadores do terror, estes organizadores do conflito, bem como os fabricantes das armas escreveram no coração: ‘A mim, que me importa?’”

No final, uma militar italiana, recitou, no meio da comoção geral, uma oração pelas vítimas de todas as guerras, concluindo com o toque de clarim convidando ao silêncio, recordando os mortos.

O Santo Padre entregou aos bispos e responsáveis pela pastoral militar uma lâmpada que vai ser acesa nas respectivas dioceses, no decorrer das cerimônias comemorativas da I Guerra Mundial.

sábado, 13 de setembro de 2014

Exaltação da Santa Cruz

Exaltação da Santa Cruz

O dia 14 de setembro foi dedicado à exaltação da santa cruz, isto é: o triunfo da cruz.

Crato, 12 de Setembro de 2014 (Zenit.org) Vitaliano Mattioli | 167 visitas

Para compreender esta festa devemos voltar a Constantino. Ele havia mandado construir em Jerusalém uma basílica no Gólgota e no Sepulcro de Cristo Ressuscitado. A dedicação desta basílica se realizou a 13 de setembro de 335. No dia seguinte foi mostrado ao povo o lenho da Cruz. Assim, o dia 14 de setembro foi dedicado à exaltação da santa cruz, isto é: o triunfo da cruz.

O símbolo da cruz sacralizou, por séculos, todos os cantos da terra e todas as manifestações sociais e privadas. Atualmente corre o risco de ser varrido ou, pior, instrumentalizado por uma moda de consumo. Hoje com o pretexto de ser um Estado laico, se quer eliminar o símbolo da cruz nos lugares públicos, para não fazer propaganda cristã. Se confunde a sã laicidade do Estado com uma luta anti religiosa que se esforça de impedir ao homem uma relação com a transcendência.     

Mas o principio da laicidade consiste na recíproca autônoma entre a ordem temporal e espiritual. Autonomia não significa indiferença, mas a proibição do Estado de entrar nas questões religiosas e pela autoridade religiosa na preclusão de exercer dentre o Estado um poder temporal. Por isso, o Estado não pode proibir a um crente de mostrar externamente a sua fé com um símbolo de extrema importância e significado.    

Mas, além disso, a cruz  não é só monopólio dos cristãos, desde sempre é o símbolo do sofrimento humano. O crucifixo é o símbolo universal da injustiça humana, ensina a paciência, a compreensão, a solidariedade para com todos que sofrem perseguições e violência. É o sinal mais laico que pode existir. Naquela simples cruz se resume a história do gênero humano, são denunciadas todas as barbáries que o homem perpetrou iniciando do assassinato de Abel até os massacres e genocídios de hoje. 

Natália Ginzburg, agnóstica, escreveu em 1988 que o crucifixo é o sinal do sofrimento humano, faz parte da história da humanidade. Eliminar o crucifixo significa destruir o elemento fundamental da nossa história. Ele não provoca nenhuma discriminação. Está calado, não fala. Tudo suporta por amor. É o sinal da completa doação. Representa todos, também os laicos, os agnósticos e os ateus, porque todos sofrem injustiças.  

Seria bom que este símbolo nos fizesse voltar aos verdadeiros ‘crucifixos’: os pobres, doentes, anciãos, explorados, etc. Mas para compreender tudo isso precisa sabedoria. São Paulo escreveu: “A pregação da cruz é loucura para os que se perdem [...] Nós proclamamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos [...] Cristo é sabedoria de Deus” (I Cor 1, 18, 23-24).

Cristo crucificado e ressuscitado é a nossa única e verdadeira esperança. Fortificados pela sua ajuda, também os seus discípulos se tornam homens e mulheres de esperança. Não de esperanças transitórias e fugazes, que depois deixam cansado e desiludido o coração humano, mas da verdadeira esperança, dom de Deus que, sustentada do alto, tende a conseguir o sumo Bem e está certa de o alcançar. Desta esperança, tem necessidade também o mundo de hoje.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A cruz é sinal de vitória para nós

A cruz é sinal de vitória para nós


Estamos celebrando nesse domingo, 0 24º Domingo do Tempo Comum, e a Igreja nos faz participar da Exaltação da Santa Cruz. Sabemos que pela cruz de Cristo a humanidade teve a redenção, pois o sangue do inocente foi derramado como cordeiro que se vai ao matadouro. O amor doou-se completamente ao homem. Muitos têm esse sinal como instrumento de vitória. A Igreja, sabiamente, nos propõe esta solenidade porque um instrumento de morte e castigo tornou-se um sinal valioso da vitória de Deus sobre a morte.

Sem duvida nenhuma podemos ter esse sinal em nós, em nossa casa e em nossa cidade, pois ela é a manifestação visível do amor de Deus doado ao extremo pela humanidade.

No livro dos Números, temos um sinal da serpente de bronze levantada na haste por Moisés, para que as pessoas que fossem atingidas pela picada da cobra fossem curadas ao deparar o olhar nela. O povo de Deus caminhava no deserto quase sem fim, já cansado de se alimentar pelo Manah e pelas condizes, e estavam murmurando contra Deus e Moises, então esse povo é castigado e é acometido por picadas de cobras e estavam morrendo por causa do veneno delas. O povo se arrepende e perde perdão a Deus, então Deus pede para que Moises faça uma imagem de serpente de bronze e quem olhasse para ela na haste estendida eram curados. 

Aqui a imagem é sinal onde Deus pode fazer a cura. Sabemos que Deus usa outro sinal que é a cruz de Cristo, tornando-a um instrumento de salvação da humanidade. Jesus se deixa morrer por nós e nos dá verdadeira liberdade e vida com a sua ressurreição gloriosa. (cf. Nm 21,4b-9) 

Na carta de São Paulo aos filipenses temos este lindo hino cristológico que nos coloca a historia de Jesus Cristo para todos nós. O Filho de Deus se despojou totalmente da sua condição divina para se entregar a morte e morte de Cruz para nos restaurar de novo para o céu. Assim, Jesus é exaltado e glorificado por Deus Pai pela sua obediência e amor extremo ao ser humano e que nos habilita de novo para sermos filho de Deus. A cruz de cristo é o trono da graça e se torna um sinal glorioso, pois um Deus que ama a humanidade de modo total. (cf. Fl 2,6-11)

O evangelista São João nos mostra o mistério maravilhoso da cruz de Cristo e é uma grande exaltação a ela. A cruz é a fonte inesgotável de vida e salvação para todos. Jesus fala que vai ser erguido como a serpente de bronze erguida no deserto por Moises para salvar aquele povo que estava morrendo pela picada da serpente e Ele, na cruz será a prova maior de amor a nós. Hoje podemos dizer que a serpente que nos pica é o mal e o pecado, mas a cruz de Cristo é o antidoto para aniquilar de vez a maldade e as consequências desses males à humanidade para dar vida plena com justiça para todos. Jesus, levantado na cruz, tornou-se um sinal que derrama bênçãos para todos aqueles que não temem de ver em Jesus o seu salvador. (cf. Jo 3,13-17)

Nós não temos na cruz um objeto ou amuleto para proteção de alguma mal que nos acomete, mas um sinal visível do amor de Jesus que se deixa imolar pela salvação de cada um de nós. A cruz não é um símbolo e sim um valor preciso para os cristãos, pois nela depositamos a fé e a confiança no seu projeto salifico para nós.

Que esta liturgia da Exaltação da Santa Cruz, que estamos celebrando, seja para nós um momento de reflexão, de gratidão e de confiança em Cristo que quer salvar a todos e que se possa emudecer todas as vozes de guerra, de morte provocada pela violência, pelo aborto, pela eutanásia e pela exclusão do pobre, do idoso e do doente em nosso sociedade atual. Que a vida seja a primavera e que haja paz em todos os corações e lugares do mundo. Tudo por Jesus nada sem Maria!!!

(Jose Benedito Schumann Cunha – Bacharel em Teologia e graduado em filosofia)