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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

domingo, 26 de julho de 2015

Jogos Olímpicos da Juventude na Arquidiocese da Havana

Jogos Olímpicos da Juventude na Arquidiocese da Havana

‘Jovem, seja testemunha da Misericórdia’ é o lema do evento esportivo que realiza a Igreja em Cuba

Por Redação

Roma, 24 de Julho de 2015 (ZENIT.org)

Organizado pela pastoral da juventude, nesta quinta-feira, 23 de Julho, celebrou-se a abertura da Primeira Olimpíada Esportiva na Arquidiocese da Havana. No evento espera-se a participação de jovens de todas as vicarias, os quais, além das competições esportivas, receberão conteúdos relacionados com os ensinamentos do Papa Francisco, como parte dos preparativos que a Pastoral da Juventude tem planificado para receber o Sumo Pontífice em Setembro. A informação foi dada pela Conferência Episcopal dos Bispos de Cuba na sua página oficial, em um artigo assinado por Liz Cruz.

O local escolhido como sede dos jogos é Guanabacoa, na comunidade dos Escolapios, onde, por dois anos consecutivos, aconteceu este evento, mas com formato vicarial. Nesta ocasião os participantes competirão em futebol, voleibol, kickingball, basquete, atletismo, xadrez, dominó e tênis de mesa.

Na maioria das disciplinas participarão rapazes e moças e serão atribuídos pontos por esporte para encontrar o vicariato vencedor.

A nota afirma que "os Jogos Olímpicos são também um ambiente favorável para a evangelização missionária, já que muitos jovens que não vão para a Igreja de forma regular participam das competições, onde não foram poucas as ocasiões que conseguem ter um encontro pessoal com Deus que se faz presente em todos os cenários”.

O artigo conclui pedindo orações para "projetos da pastoral da juventude com o desejo de que os jovens continuem formando-se e vivendo a sua fé com alegria e ânimo, saindo às ruas como pediu o Papa Francisco”

Cardeal Braz de Aviz aos consagrados asiáticos: “Colocar Cristo no centro”

Cardeal Braz de Aviz aos consagrados asiáticos: “Colocar Cristo no centro”

Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica participa do simpósio "A vida consagrada a serviço da nova evangelização” na Tailândia

Por Redação

Roma, 24 de Julho de 2015 (ZENIT.org)

Colocar Cristo no centro e servir o seu povo nas periferias do mundo. Assim os consagrados na Ásia podem servir à missão evangelizadora da Igreja no continente. Esse foi o convite do Cardeal João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, dirigido aos participantes do simpósio "A vida consagrada a serviço da nova evangelização", realizado em Pattaya, na Tailândia.

O encontro, que começou dia 20 de julho, foi organizado pela Federação das Conferências Episcopais Asiáticas "para colher os frutos de dois momentos fortes da vida da Igreja: o Sínodo Geral dos Bispos sobre o tema da nova evangelização, realizado em outubro de 2012 e o Ano da Vida Consagrada”.

Cerca de noventa bispos, sacerdotes e religiosos, discutiram os desafios da nova evangelização na Ásia: da globalização à pobreza, à ecologia, à liberdade religiosa, assim como as estratégias para valorizar "o papel profético da Igreja” nas relações com o Estado, as sociedades e outras Igrejas e religiões do continente.

Ao abrir o evento, o Cardeal João Braz de Aviz exortou os religiosos asiáticos a um renovado compromisso pela a evangelização. "Não podemos evangelizar com armas ou política", disse à agência de imprensa UCAN. “Devemos viver amando as pessoas que servimos com aquela paixão que nos vem quando colocamos Cristo no centro de nossas vidas, e não o dinheiro e o poder”, afirmou.

Além disso, o prefeito lembrou: "Nós não somos melhores do que os outros na Igreja, e a radicalidade evangélica não é exclusividade da vida consagrada, mas pertence a todos, porque não existem cristãos classe A e classe B".

E isso também tem a ver com as relações entre os próprios religiosos, que devem viver "como irmãos e irmãs e não como superiores e subordinados", explicou o Cardeal.

Por fim, Dom João Braz de Aviz destacou que "os homens sozinhos não representam toda a humanidade e o mesmo vale para as mulheres. Existe a necessidade dos dois, porque todos nós fomos criados à imagem do amor de Deus". Ele concluiu recordando que o Papa Francisco deseja uma presença mais incisiva das mulheres na Igreja. 

Brasil: Semana Nacional da Família

Brasil: Semana Nacional da Família

Entre os dias 09 e 15 de agosto. Evento anual promovido pela Comissão Episcopal Pastoral para Vida e Família da CNBB e pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar. 

Por Redação

Brasília, 24 de Julho de 2015 (ZENIT.org)

Entre os dias 09 e 15 de agosto, acontece em todo o Brasil, a “Semana Nacional da Família”. Evento anual promovido pela Comissão Episcopal Pastoral para Vida e Família da CNBB e pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar. Hoje a Semana Nacional da Família faz parte do calendário de, praticamente, todas as paróquias do Brasil. Teve início em 1992, como resposta ao desejo de se fazer alguma coisa em defesa e promoção da família, cujos valores vêm sendo agredidos sistematicamente em nossa sociedade. Escolheu-se, para isso, a semana seguinte ao dia dos pais, no mês de agosto, por ser o mês vocacional.

Com a Semana Nacional, a Igreja quer, uma vez mais, salientar a importância da família, que, talvez mais que outras instituições, tem sido colocada em questão pelas amplas, profundas e rápidas transformações da sociedade e da cultura. Por isso, é fundamental um olhar atento dirigido à família, patrimônio da humanidade.

A Comissão Episcopal Pastoral para Vida e Família da CNBB e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar lançaram o subsídio “Hora da Família”, cujo tema neste ano de 2015 é “O amor é a nossa missão: a família plenamente viva”. O subsídio começou a ser editado desde a vinda do papa João Paulo II ao Brasil, em 1994, e passou a ser publicado anualmente.

Para adquirir o "Hora da Família" procure a Secretaria Nacional da Pastoral Familiar, em Brasília, no endereço SGAS 606 Conj. D Lote 42. Para todo país pelo telefone (61) 3443-2900, junto aos casais coordenadores paroquiais, (arqui)diocesanos ou regionais da Pastoral Familiar ou ainda pelo site www.lojacnpf.org.br

terça-feira, 7 de julho de 2015

Texto completo da homilia do Santo Padre no Parque do Bicentenário

Texto completo da homilia do Santo Padre no Parque do Bicentenário

O Papa recorda que a união que Jesus pede não é uniformidade, mas multiforme harmonia. E afirma que a proposta de Jesus não é um arranjo à nossa medida, no qual nós colocamos as condições.

 Queridos irmãos e irmãs, estamos diante de muitos desafios nesse mundo, um deles é evangelizar com a nossa vida e assim dar testemunho que Jesus é o Senhor. Nada se compara ao amor de Deus que tem por nós e isso nos anima a seguir em frente rumo a eternidade. Não podemos estar triste porque Deus caminha conosco. A nossa vida tem sentido em Deus é Ele que nos prenche e assim o vazio interior se torna cheio de alegria que vem Dele. A Igreja é o lugar em que se derrama o amor abundante de Deus atraves da nossa participação ativa na comunidade de irmãos e irmas que creem em Cristo. Ele é a luz que não nos deixa perdido. ( Jose Benedito Schumann Cunha)

Por Redação

Roma, 07 de Julho de 2015 (ZENIT.org)

A palavra de Deus convida-nos a viver a unidade, para que o mundo acredite.

Imagino aquele sussurro de Jesus na Última Ceia como um grito nesta Missa que celebramos no «Parque do Bicentenário». Imaginemos juntos. O Bicentenário daquele Grito de Independência da Hispano-América. Foi um grito, nascido da consciência da falta de liberdade, de estar sendo espremidos e saqueados, «sujeitos às conveniências dos poderosos de turno» (EG 213).

Quereria que hoje os dois gritos coincidissem sob o belo desafio da evangelização. Não a partir de palavras altissonantes, nem com termos complicados, mas que nasça da «alegria do Evangelho», que «enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento» (EG 1), da consciência isolada. Nós todos juntos, aqui reunidos à volta da mesa com Jesus, somos um grito, um clamor nascido da convicção de que a sua presença nos impele para a unidade, «indica um horizonte estupendo, oferece um banquete apetecível» (EG 14).

«Pai, que sejam um, para que o mundo creia»: assim o almejou, levantando os olhos ao céu. A Jesus brota-Lhe este pedido num contexto de envio: Como Tu me enviaste ao mundo, Eu também os enviei ao mundo. Naquele momento, o Senhor experimenta na sua própria carne o pior deste mundo que Ele, apesar de tudo, ama loucamente: intrigas, desconfianças, traição, mas não esconde a cabeça, não se lamenta. Também nós constatamos no dia-a-dia que vivemos num mundo dilacerado pelas guerras e a violência. Seria superficial pensar que a divisão e o ódio afetam apenas as tensões entre os países ou os grupos sociais. Na realidade, são manifestação daquele «generalizado individualismo» que nos separa e coloca uns contra os outros (cf. Evangelii gaudium, 99), da ferida do pecado no coração das pessoas, cujas consequências fazem sofrer também a sociedade e a criação inteira. É precisamente a este mundo desafiador, com os seus egoísmos, que Jesus nos envia, e a nossa resposta não é fazer-nos de distraídos, argumentar que não temos meios ou que a realidade nos supera. A nossa resposta repete o clamor de Jesus e aceita a graça e a tarefa da unidade.

Àquele grito de liberdade, que prorrompeu há pouco mais de 200 anos, não lhe faltou convicção nem força, mas a história conta-nos que só se tornou contundente quando deixou de lado os personalismos, o afã de lideranças únicas, a falta de compreensão doutros processos libertadores com características diferentes, mas não por isso antagónicas.

Poderá a evangelização ser veículo de unidade de aspirações, sensibilidades, esperanças e até de certas utopias? É claro que sim; isso mesmo acreditamos e gritamos. Como disse uma vez, «enquanto no mundo, especialmente nalguns países, se reacendem várias formas de guerras e conflitos, nós, cristãos, insistimos na proposta de reconhecer o outro, de curar as feridas, de construir pontes, de estreitar laços e de nos ajudarmos a carregar as cargas uns dos outros» (EG 67). O anseio de unidade supõe a doce e reconfortante alegria de evangelizar, a convicção de que temos um bem imenso para comunicar e de que, comunicando-o, ganha raízes; e qualquer pessoa que tenha vivido esta experiência adquire maior sensibilidade face às necessidades dos outros (cf. EG 9). Daí a necessidade de lutar pela inclusão a todos os níveis, evitando egoísmos, promovendo a comunicação e o diálogo, encorajando a colaboração. É preciso confiar o coração ao companheiro de estrada, sem medo nem difidência. «O abrir-se ao outro é algo de artesanal, a paz é artesanal» (EG 244); é impensável que brilhe a unidade, se a mundanidade espiritual nos faz estar em guerra entre nós, numa busca estéril de poder, prestígio, prazer ou segurança económica. E isso à custa dos mais pobres, dos mais excluídos, dos mais indefesos, daqueles que não perdem a sua dignidade apesar dos golpes que recebem todos os dias.

Esta unidade já é uma ação missionária «para que o mundo creia». A evangelização não consiste em fazer proselitismo, o proselitismo é uma caricatura da evangelização, mas em atrair os afastados com o nosso testemunho, em aproximar-se humildemente daqueles que se sentem longe de Deus e da Igreja, aproximar-se dos que se sentem julgados e condenados a priori pelos que se sentem perfeitos e puros, aproximar-nos daqueles que têm medo ou dos indiferentes, para lhes dizer: «O Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e fá-lo com grande respeito e amor» (EG 113).

Porque nosso Deus nos respeita até em nossas misérias e nosso pecado. Este chamado do Senhor é descrito com muita humildade e respeito no texto do apocalipse. Estou à porta e bato, se queres abrir, não força, não derruba, simplesmente toca a campainha, toca suavemente e espera. Esse é nosso Deus.

A missão da Igreja, enquanto sacramento da salvação, condiz com a sua identidade de povo em caminho, com a vocação de incorporar na sua marcha todas as nações da terra. Quanto mais intensa for a comunhão entre nós, tanto mais sairá favorecida a missão (cf. João Paulo II, Pastores gregis, 22). Colocar a Igreja em estado de missão pede-nos para recriarmos a comunhão, pois já não se trata duma acção voltada só para fora; fazemos missão também para dentro e missão para fora, manifestando-nos «como mãe que vai ao encontro, uma casa acolhedora, uma escola permanente de comunhão missionária» (Aparecida 370).

Este sonho de Jesus é possível, porque nos consagrou: «Totalmente Me consagro, para que também eles sejam consagrados por meio da Verdade». A vida espiritual do evangelizador nasce desta verdade tão profunda, que não se confunde com uns poucos momentos religiosos que proporcionam algum alívio; Jesus consagra-nos, para suscitar um encontro pessoal com Ele, que alimenta o encontro com os outros, o compromisso no mundo, a paixão evangelizadora (cf. EG 78).

A intimidade de Deus, incompreensível para nós, é-nos revelada através de imagens que nos falam de comunhão, comunicação, doação, amor. Por isso a união, que Jesus pede, não é uniformidade, mas a «multiforme harmonia que atrai» (EG 117). A imensa riqueza da variedade, a multiplicidade que alcança a unidade todas as vezes que fazemos memória daquela Quinta-feira Santa, afasta-nos da tentação de propostas unicistas mais próximas de ditaduras, ideologias ou sectarismos. A proposta de Jesus é concreta, é concreta, não é uma ideia. Ide e fazei o mesmo, diz-lhe aquele que lhe perguntou quem é o próximo, depois de ter contado a parábola do bom samaritano. Ide e fazei o mesmo. Também, a proposta de Jesus, não é um arranjo feito à nossa medida, no qual ditamos as condições, escolhemos alguns membros e excluímos os outros. Esta religiosidade de elite. Jesus reza para que façamos parte duma grande família, na qual Deus é nosso Pai e todos nós somos irmãos. Ninguém está excluído. Isto não se fundamenta no facto de ter os mesmos gostos, as mesmas preocupações, os mesmos talentos. Somos irmãos, porque Deus nos criou por amor e, por pura iniciativa d’Ele, nos destinou para sermos seus filhos (cf. Ef 1, 5). Somos irmãos, porque «Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: “Abbà! – Pai!”» (Gl 4, 6). Somos irmãos, porque, justificados pelo sangue de Cristo Jesus (cf. Rm5, 9), passámos da morte à vida, fazendo-nos «co-herdeiros» da promessa (cf. Gl 3, 26-29; Rm 8, 17). Esta é a salvação que Deus realiza e a Igreja alegremente anuncia: fazer parte do «nós» divino.

O nosso grito, neste lugar que lembra aquele primeiro da liberdade, actualiza o grito de São Paulo: «Ai de mim, se eu não evangelizar!» (1 Cor 9, 16). É tão urgente e premente como o daqueles desejos de independência. Possui fascínio semelhante, o mesmo fogo que atrai. Irmãos, tendes os sentimentos de Jesus. Sede um testemunho de comunhão fraterna que se torne resplandecente!

Que belo seria se todos pudessem admirar como nos preocupamos uns pelos outros; como mutuamente nos animamos e fazemos companhia. É o dom de si que estabelece a relação interpessoal; esta não se gera dando «coisas», mas dando-se a si mesmo. Em qualquer doação, é a própria pessoa que se oferece. «Dar-se» significa deixar actuar em si mesmo toda a força do amor que é o Espírito de Deus e, assim, dar lugar à sua força criadora. “E dar-se também nos momentos mais difíceis, como naquela quinta-feira santa de Jesus, onde ele sabia como eram tecidas as traições e as intrigas, mas continuou e de-se, deu-se a nós com o seu projeto de salvação. Dando-se, o homem volta a encontrar-se a si mesmo com a sua verdadeira identidade de filho de Deus, semelhante ao Pai e, como Ele, doador de vida, irmão de Jesus, de Quem dá testemunho. Isto é evangelizar, esta é a nossa revolução – porque a nossa fé é sempre revolucionária – este é o nosso grito mais profundo e constante.

Papa Francisco encontra seu amigo Padre Paquito

Papa Francisco encontra seu amigo Padre Paquito


Na segunda-feira, Francisco almoçou com os jesuítas no Colégio Javier e se reuniu com o presidente Correa no Palácio de Carondelet

Por Ivan de Vargas

Roma, 07 de Julho de 2015 (ZENIT.org)

Na segunda de manhã, o Papa Francisco foi para Guayaquil, a maior cidade do Equador, localizada na costa do Pacífico. Depois de celebrar a Missa no Parque Los Samanes, o Papa almoçou no Colégio Javier, dos Jesuítas, onde foi recebido pelo amigo Padre Paquito, um sacerdote espanhol de 91 anos, que o atual pontífice conheceu na década de oitenta no país andino.

O Pontífice chegou ao colégio as 14:27 (hora local) e foi recebido na porta por um grupo de jovens vestidos com uniforme escolar, cinco deles se aproximaram e lhe ofereceram alguns presentes. Em seguida, ele foi para uma residência próxima, onde o aguardava Padre Francisco Cortes, mais conhecido como Padre Paquito, um jesuíta nascido em Málaga dia 10 de julho de 1924, que foi para o Equador em 1963 para trabalhar nesta instituição.

Quando os dois se encontraram eles se abraçaram e conversaram ali por um momento, em seguida, eles entraram numa sala onde o almoço estava servido. A responsável pela cozinha foi Angela Guaman, 47 anos, que trabalha na escola há 13 anos. De acordo com a mídia local, durante a refeição foi servido "ceviche de camarão, frango e carne assada". A comunidade do Colégio Javier é formada por seis religioso da Companhia de Jesus, mas na hora do almoço estavam presentes pelo menos vinte pessoas.

No final do encontro, o Papa percorreu rapidamente uma distância de 13 quilômetros até a base aérea de Simon Bolivar. A bordo do papamóvel branco, sorrindo, muito feliz, Francisco acenou incansavelmente, agradecendo o carinho de cada pessoa que estava nas ruas de Guayaquil lançando pétalas, buquês de flores e balões.

O Papa chegou no aeroporto as 16:38 e imediatamente entrou no Airbus A330 da Alitalia. Os guardas que acompanharam o Pontífice se comprometeram a recolher os buquês e outros presentes jogados durante o percurso de despedida daquela cidade.

De volta a Quito, às 19:00 Francisco realizou uma visita de cortesia ao presidente Rafael Correa no Palácio de Carondelet, sede do Executivo, localizado no centro histórico da cidade, catalogado em 1978 como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

No final do encontrou houve a tradicional troca de presentes e a apresentação de familiares e outras autoridades do presidente. Rafael Correa se despediu do Santo Padre no pátio do Palácio Presidencial. Depois, o Papa percorreu a pé cerca de 50 metros até a Catedral de Quito.