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"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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sábado, 26 de setembro de 2015

Francisco aos funcionários da ONU: “Sejam como uma família unida que trabalha pela humanidade”



Recebido com aplausos, o Santo Padre encoraja a seguir em frente e deposita flores diante da placa em memória de funcionários que morreram em serviço

Por Sergio Mora

NYC, 25 de Setembro de 2015 (ZENIT.org)

Hoje, depois do encontro com alguns funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU), o Papa Francisco se dirigiu ao 11º andar do Palácio de Vidro, para cumprimentar os funcionários que trabalham lá.

O Secretário-Geral Ban Ki-Moon disse "bem-vindo Santo Padre Francisco" e agradeceu-lhe a orientação espiritual à humanidade. Ele pediu também para abençoar as pessoas que trabalham dia e noite para o bem de todos.

"Por ocasião da minha visita à Organização das Nações Unidas tenho o prazer de cumprimentá-los, homens e mulheres que são a espinha dorsal desta organização", disse o Pontífice, que agradeceu por tudo o que fizeram para preparar a visita papal.

Francisco estendeu seus cumprimentos aos membros das famílias e aqueles que não puderam estar presentes e brincou olhando para Ban Ki-Moon, indicando que foi devido ao custo.

Ele destacou aos funcionários, que interagiram com aplausos e gritos, que seus esforços tornam possíveis muitas iniciativas culturais, econômicas e políticas em favor dos povos que compõem a família humana.

Por isso, agradeceu a todos, desde aqueles que trabalham na direção, passando pelos tradutores, cozinheiros, aos membros da segurança.

O Santo Padre recordou que "a forma como trabalhamos exprime a nossa dignidade e o tipo de pessoa que somos". E como pessoas provenientes de todas as nações, os funcionários da ONU "são como um microcosmo do mundo ao qual tem de servir".

O papa latino-americano pediu a eles que sejam "próximos uns dos outros para que quem trabalha aqui encarne o ideal desta organização como uma família humana que vive unida e em harmonia". Uma família "que age não só pela justiça, mas em espírito de justiça".

"Eu abençoe cada um de vocês com todo meu coração e rezo por vocês e peço para se lembrarem de rezar por mim", disse Francisco, acrescentando que "se alguém não crê, eu peço que desejem coisas boas. Deus abençoe a todos vocês."

O encontro terminou com uma oração silenciosa do Santo Padre diante da placa em memória de funcionários da ONU que morreram em serviço.

sábado, 12 de setembro de 2015

Ban Ki-moon: "Sou grato ao papa pela sua encíclica"

Ban Ki-moon: "Sou grato ao papa pela sua encíclica"

Faltando duas semanas para a visita de Francisco à Sede das Nações Unidas, o secretário geral da ONU reitera: "A perseguição de fundo religioso é inaceitável"

Por Redação

Roma, 11 de Setembro de 2015 (ZENIT.org)

A menos de duas semanas da visita do papa Francisco à ONU, o secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, manifestou o seu apoio ao Santo Padre na proteção dos cristãos do Oriente Médio e no acolhimento dos refugiados na Europa.

Em entrevista conjunta para a Rádio Vaticano e para o jornal La Stampa, Ban Ki-moon disse que a ONU espera com "grande entusiasmo" a visita do papa, marcada para 25 de setembro.

Francisco, disse o secretário geral, é "um homem de grande humildade e humanidade" e é uma "forte voz moral" que merece ser ouvida "neste mundo cheio de conflitos, violações dos direitos humanos, fenômenos como a migração e problemas como as alterações climáticas e a pobreza".

Sobre os fluxos cada vez mais maciços de migrantes e refugiados para a Europa, Ban Ki-moon elogiou a "liderança e a solidariedade demonstrada pelos europeus", instando-os, porém, a fazer "mais para proteger aqueles que fogem da guerra".

Afirmando que para a Síria "não há solução militar", o secretário geral acrescentou que "não pode haver discriminação contra ninguém com base em critérios religiosos e étnicos" e que "é totalmente inaceitável a perseguição a pessoas por causa de quem elas amam ou daquilo em que elas acreditam". Ele apelou "aos líderes europeus a abrirem suas fronteiras e prestarem a assistência humanitária necessária para salvar essas vidas, mostrando compaixão" por todos os tipos de migrantes, sem exceção.

Vendo como "um desenvolvimento positivo" o recente acordo nuclear com o Irã, Ban Ki-moon ainda fez votos de que ele "seja ratificado por todas as partes, porque vai ajudar a segurança e a paz no Oriente Médio e além dele. A ONU está pronta para ajudar na sua implementação, com o monitoramento e as verificações".

Dizendo-se "grato ao papa pela sua encíclica" sobre o meio ambiente, o secretário geral expressou sua preocupação com o risco de que as negociações de Paris sobre o clima "decorreram muito lentamente". Os países em desenvolvimento, declarou, "não têm responsabilidade histórica pelas alterações do clima nem a capacidade de enfrentar as necessidades de mitigá-los".

Ban Ki-moon concluiu afirmando que, se os objetivos da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável forem aplicados nos próximos 15 anos, "podemos erradicar a pobreza, alcançar a igualdade entre homens e mulheres, proporcionar educação a todas as crianças em idade escolar, proteger a biodiversidade, ter cidades sustentáveis, prestar assistência humanitária e garantir higiene e saúde para todos".

Papa Francisco: "Uma pessoa que não fala mal dos outros seria canonizada imediatamente"

Papa Francisco: "Uma pessoa que não fala mal dos outros seria canonizada imediatamente"

Homilia na Casa Santa Marta: Francisco nos convida a "acusar a nós mesmos" e não os outros, evitando cair na hipocrisia

Por Luca Marcolivio

Cidade do Vaticano, 11 de Setembro de 2015 (ZENIT.org)

"Queridos irmãos e irmãs como seria facil a nossa existencia nesse mundo se formos capazer de se autoanalizar para correção de rumo de vida. Nós devemos nos corrigir de nossos defeitos e procurar uma vida em sintonia com Deus na vida de familia, de comunidade e no mundo. Jesus nos ensina que devemos ser compassivos e misericordioso conosco e com todos que caem no erro para poder ajudálos. 

Não podemos ver os erros dos outros se não fizermos a nossa avaliação de vida em relação o que Deus quer de nós. Somos camados a sermos bons, justos, misericordioso, portador do amor e do perdão que regenera e salva a nossa vida em vista do céu, Mas para isso precisamos trihar o caminho de Cristo que nos leva ao Pai, assumindo os compromissos cristãos adquidos pela graça do nosso Batismo". Amém (Jose Benedito Schumann Cunha)

Fazer exame de consciência e ter a coragem de acusar a si mesmo antes de acusar os outros: sem isto, somos "hipócritas", disse Francisco na missa desta manhã na Casa Santa Marta, dando continuidade à reflexão da homilia de ontem sobre perdão e misericórdia.

A "recompensa", explicou o pontífice, já é evidente quando Jesus diz: "Não julgueis, para que não sejais julgados. Não condeneis, e não sereis condenados".

"O primeiro passo é acusar a si mesmos. A coragem de acusar a si mesmo antes de acusar os outros. Paulo louva o Senhor porque Ele o elegeu e dá graças a Deus porque ‘confiou em mim ao colocar-me a seu serviço, porque eu era um blasfemo, perseguidor e violento’. Mas recebi misericórdia".

Jesus já tinha nos ensinado a não olhar para o "cisco" no olho do irmão, mas para a "trave" em nosso próprio olho. Acusar a si mesmo é o "primeiro passo" e ninguém tem o direito de sentir-se "juiz para remover a farpa dos olhos dos outros".

Sem isto, nos tornamos "hipócritas". Assim como não é cristão quem não perdoa (cf. homilia de ontem), tampouco é cristão quem "não tem a capacidade de acusar a si mesmo", de entrar "nesta obra tão bela da reconciliação, da paz, da ternura, da bondade, do perdão, da generosidade, da misericórdia que Jesus Cristo nos trouxe".

Por isso, é importante pedir "ao Senhor a graça da conversão" e "parar" quando nos lembramos dos "defeitos dos outros". Um exemplo a seguir, disse o papa, é o de São Paulo, que se reconhece "blasfemo", "perseguidor" e "violento".

Em vez de fazer "comentários sobre os outros", é melhor fazer "comentários sobre nós mesmos", o "primeiro passo" no "caminho da magnanimidade". Aqueles que só "olham para o cisco no olho dos outros" revelam "uma alma mesquinha, cheio de pequenezas, cheia de fofocas".

A graça a pedir a Deus, portanto, é a de "seguir o conselho de Jesus: ser generosos no perdão, ser generosos na misericórdia".

O papa concluiu com uma “provocação”: "Uma pessoa que nunca, nunca, nunca tenha falado mal dos outros poderia ser canonizada imediatamente", sem sequer "necessidade do milagre".

A vida cristã está ligada a tomar a cruz do dia a dia

A vida cristã está ligada a tomar a cruz do dia a dia


Neste domingo do 24º domingo do tempo comum, nos somos chamados a dar valor a Palavra de Deus em nossa vida, pois somos cristãos que necessitam desse alimento diário que nos aproxima de Deus e ainda nos reforça para uma vida autentica de comunidade. A Bíblia é um livro que nos auxilia para a maturidade cristã.
A temática da liturgia bíblica desse domingo é o caminho escolhido por Cristo e apontado por Ele em todos os seguidores Dele. É um caminho que culmina com a renovação de vida e de amor que nos preenche o nosso ser como filhos e filhas de Deus.
O livro do profeta Isaias nos mostra o Servo de Javé e como Ele é.  Para entender esse servo é preciso compreender o contexto da época, pois os judeu tinham uma ideia triunfalista do Messias esperado que era de um rei grande e poderoso para devolver ao povo a gloria perdida, pois ele iria resolver todos os problemas.
Mas o que vemos é um profeta anônimo, chamado por Deus testemunhar a Palavra da salvação e que, para cumprir a missão, enfrenta a perseguição, o ultraje, a tortura e a morte, mas mesmo sendo acusado acredita no Senhor que tudo pode. Assim a vitória é certa.
Essa certeza é que faz com que hoje acreditamos que em Deus tudo podemos fazer. Os primeiros cristãos acreditavam nesta passagem a figura de Cristo, pois Ele se fez sofredor nos ensinando que a vitória da vida passa pela cruz. (cf. Is 50,5-9)
Na carta de Tiago nos recorda que o seguimento de Jesus se realiza com gestos concretos de amor, de partilha, de serviço e de solidariedade. Não se pode pensar em ser um cristão individual sem estar comprometido com todos. Somos chamados a viver em  comunidade que tudo se faz para o bem de todos e, nos momentos de dor, de dificuldade e desolação, todas são solidários e misericordiosos, ajudando reciprocamente no amor a Cristo que está no meio de nós. (cf.Tg 2.14-18)
O Evangelho de Marcos nos coloca  Jesus fazendo o 1º Anúncio da Paixão. Com a noticia da Paixão que se aproxima Dele, percebemos a reação de Pedro que era a mentalidade triunfalista dos judeus em relação ao Messias. Temos também aqui a confissão de Pedro no Cristo que Ele é o Filho de Deus, mas Jesus lembra a todos como que vai ser o término da sua  missão na terra e faz o convite a todos que querem segui-Lo. Jesus nos mostra como devem  fazer da vida na entrega e  no abraçar a cruz do seu dia a dia. É uma condição que traz libertação de tudo que atrapalha de termos uma vida plena em Deus.
Ao aceitarmos a cruz de nossa vida  é ter a certeza que caminhamos na estrada de Cristo para a eternidade onde todos devem um dia estar. A Jerusalém é ponto de chegada e o inicio de uma nova vida que não acaba, mas é preciso saber quem é Jesus e porque o seguimos. Se soubermos que Ele é Deus, isso vai fazer uma grande diferença em nossa vida e trará um norte para a nossa existência no mundo, na Igreja e na família principalmente.
Se tivermos claro de nossa pratica de vida cristã a onde estivermos presente, então aprenderemos a ser despojado e confiante naquele que é a razão de nossa existência no mundo. Portanto devemos ter também a consciência da nossa finitude diante do tempo que vivemos nesta terra em vista do céu. (cf. Mc 8,27-35)
Que esta liturgia nos ajude a vivenciar os valores cristãos que estão ligados a cruz que devemos assumir e testemunhar em nossa vida de fé no Cristo que é o caminho, a verdade e a vida para chegar ao Reino do céu onde é a morada definitiva de cada um de nós. Amém


Tudo por Jesus nada sem Maria!!!!

Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha

domingo, 6 de setembro de 2015

Vaticano acolherá refugiados e papa pede que paróquias façam o mesmo

Vaticano acolherá refugiados e papa pede que paróquias façam o mesmo


Da Cidade do Vaticano Filipo Monteforte/AFP

Papa Francisco aproveita a oração do Angelus deste domingo (6) para pedir que cada paróquia e comunidade católica da europa acolha uma família de imigrante. Nos últimos meses, a Europa vem enfrentando um agravamento da crise imigratória
Papa Francisco aproveita a oração do Angelus deste domingo (6) para pedir que cada paróquia e comunidade católica da europa acolha uma família de imigrante. Nos últimos meses, a Europa vem enfrentando um agravamento da crise imigratória
O papa Francisco pediu neste domingo que "paróquias, comunidades religiosas e mosteiros" da Europa acolham refugiados como um gesto prévio ao Jubileu da Misericórdia e anunciou que assim farão nos próximos dias "as duas paróquias do Vaticano".

"Diante da proximidade do Jubileu da Misericórdia, peço às paróquias, às comunidades religiosas, aos mosteiros e aos santuários de toda Europa que acolham uma família de refugiados. Um gesto concreto em preparação ao Ano Santo da Misericórdia", afirmou o papa.

"Que cada paróquia, cada comunidade religiosa, cada mosteiro, cada santuário da Europa acolha uma família, começando pela minha diocese de Roma", discursou Francisco da janela do Palácio Apostólico do Vaticano após a reza do Ângelus dominical.

O papa lembrou que a misericórdia de Deus é reconhecida através das obras humanas "como a vida da beata madre Teresa de Calcutá", morta em 5 de setembro de 1997.

Por isso, se dirigiu expressamente aos bispos e pastores do Velho Continente para pedir que cumpram este pedido, "lembrando que a misericórdia é o segundo nome do amor: 'Tudo o que fizerdes ao menor dos meus irmãos, é a Mim que o fazeis'".

E para dar exemplo, o pontífice argentino anunciou que nos próximos dias "também as duas paróquias do Vaticano acolherão duas famílias de refugiados".

O papa Francisco abordou o êxodo migratório que a Europa recebe para alertar que "não vale dizer só: 'Coragem, paciência'", que é preciso oferecer a estas pessoas uma esperança concreta.

"Diante da tragédia de dezenas de milhares de refugiados que fogem da morte por causa da guerra e da fome, e que empreenderam uma marcha movidos pela esperança, o Evangelho nos chama a ser 'próximos' aos mais fracos e abandonados. A dar a eles uma esperança concreta", concluiu.

Leia mais em: http://zip.net/bvrYd6

sexta-feira, 4 de setembro de 2015