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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

domingo, 30 de agosto de 2015

Papa convida para o primeiro "Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação”

Papa convida para o primeiro "Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação”

Na audiência, Francisco recordou que dia 1º de setembro uma Liturgia da Palavra será realizada na Basílica de São Pedro

Por Redação

Cidade do Vaticano, 26 de Agosto de 2015 (ZENIT.org)

Durante a Audiência Geral na Praça de São Pedro, o Papa Francisco recordou que na próxima terça-feira, 1º de setembro, será realizado pela primeira vez o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação.

“Em comunhão com nossos irmãos ortodoxos e com todas as pessoas de boa vontade, queremos dar a nossa contribuição para solucionar a crise ecológica que a humanidade está vivendo”, disse o Papa.

Ele lembrou que "em todo o mundo, as realidades eclesiais programaram iniciativas de oração e de reflexão para fazer deste Dia um momento forte de encorajamento para assumirmos estilos de vida coerentes”.

"Junto com bispos, sacerdotes, pessoas consagradas e leigos da Cúria, vamos realizar na Basílica de São Pedro, às 17h, uma Liturgia da Palavra, para a qual convido todos os romanos e peregrinos a participar”.

Religioso na Síria: 'Isto parece o Apocalipse'

Religioso na Síria: 'Isto parece o Apocalipse'

Testemunho do Padre Ibrahim Sabbagh no Meeting de Rímini. "Os terroristas destroem tudo, mas nós oferecemos o nosso sofrimento pela sua salvação”, disse o pároco de Alepo

Por Redação

Roma, 25 de Agosto de 2015 (ZENIT.org)

Os participantes do Meeting de Rímini conheceram no último domingo a situação de extrema dificuldade experimentada pelos cristãos no Oriente Médio. "Vivemos no caos. Bombardeios todos os dias que semeiam o medo e o terror; sem piedade, nem mesmo com as crianças e os idosos, nem as igrejas ou as mesquitas. É praticamente impossível comer carne ou beber leite. As pessoas não aguentam mais, e agora, também, não temos água e nem remédio, porque os jihadistas que controlam a distribuição não deixam que chegue. Parece que está acontecendo o apocalipse, sobre o qual medito todos os dias”. Este foi o testemunho do pe. Ibrahim Sabbagh, pároco da maltrada Alepo, na Síria, dividida em duas e sitiada pelos militantes islâmicos.

O religioso franciscano mora no convento de São Francisco de Assis, "a cinquenta metros da área controlada pelos jihadistas". Todos os dias lida com pessoas privadas da sua dignidade. “Quando uma mulher bate à minha porta para pedir água, não reparo se tem véu ou não, se é cristã ou muçulmana, para mim só importa que tem sede. O sofrimento de Jesus Cristo se vê na humanidade de Alepo, tanto em cristãos como em muçulmanos”, garantiu durante o seu discurso.

O Pe. Ibrahim organizou com a sua paróquia um serviço para levar água às casas dos que não têm. Diariamente consegue transportá-la com caminhões cisterna a umas 35 famílias. “Mas, na nossa lista estão inscritas 500 famílias”, lamentou. “De vez em quando rio de mim mesmo”, reconheceu, “porque eu sou um apaixonado dos livros, um amante do estudo, e me encontro tendo que alimentar o fogo, sendo enfermeiro, vigia... e só, em último lugar, sacerdote”. “Mas, isso é bonito porque meu hábito foi feito para sujar-se pelo serviço dos outros: esta é nossa vocação cristã”, continuou.

"O que conta para nós, cristãos, é testemunhar a Jesus Cristo, amando e perdoando a todos. Os terroristas aqui destroem tudo, mas nós oferecemos o nosso sofrimento pela sua salvação, rezamos por eles, os perdoamos”, destacou o frei. Uma forma de atuar que todos se dão conta. Nesta linha, relatou como “há poucos dias chegou um muçulmano ao poço da paróquia de onde distribuímos água. Há longas filas, mas de pessoas inteiras, sorrindo. Ele, que percorreu Alepo buscando água e viu que em outros lugares se mata para consegui-la, em voz baixa me disse ao ouvido: “Padre, eu estou maravilhado porque vejo pessoas diferentes, cheias de paz e de glória”.

Então, o padre Ibrahim disse que "é suficiente o sal de poucos cristãos para dar sabor à panela que é Alepo. Muitos querem ir embora, e isso é compreensível. Mas Deus nos plantou aqui e não temos direito de arrancar esta planta. Nossa presença é uma missão e, portanto, permanecemos aqui; não nos rendemos, mas amamos mais, perdoamos mais, continuamos nesta via crucis, que não é um passeio”. “Nós temos uma razão para viver e morrer: Jesus. Temos de ser radicais em viver a fé. Graças a isso, fizemos uma descoberta: cada vez estamos mais cheios de gratidão por aquilo que Deus nos dá”, concluiu.

Missa em memória de São Pio X: Sentado entre os fiéis, o Papa Francisco

Missa em memória de São Pio X: Sentado entre os fiéis, o Papa Francisco

Francisco rezava diante do altar dedicado ao santo italiano quando começou a missa, para espanto dos fiéis, ele permaneceu   



Por Redação

Roma, 24 de Agosto de 2015 (ZENIT.org)

Uma surpresa especial para os fiéis que participaram da Celebração Eucarística em memória de São Pio X, no altar dedicado ao santo italiano, localizado na Basílica de São Pedro, na sexta-feira, 21 de agosto. Sentado no banco da igreja, durante a Missa presidida por Mons. Lucio Bonora, que trabalha na Secretaria de Estado, estava o Papa Francisco, que desde o início da manhã rezava diante daquele altar.

Quando teve início a Missa, o Santo Padre parou sua oração para participar da celebração. Ele recebeu o abraço de paz e a comunhão das mãos do Monsenhor Bonora, colocando-se na fila entre os fiéis.

Para os fiéis que estavam ali em grande número, o celebrante pediu para confiar a São Pio X todas as necessidades de suas famílias e da Igreja, não se esquecendo de rezar pelo atual Pontífice.

No final da celebração, o próprio Santo Padre confidenciou a Bonora que rezou especialmente pelos catequistas. Na Argentina, São Pio X é conhecido como o "Papa do catecismo", é o padroeiro de todos os catequistas. Quando Bergoglio era arcebispo de Buenos Aires, fazia questão de se encontrar com os catequistas de sua Diocese. Depois da celebração Mons. Bonora agradeceu de coração ao Papa Francisco, que lhe disse: “Eu vim só para rezar diante dos restos mortais de Pio X, porque já tinha celebrado a Missa bem cedinho, mas depois eu vi que vinham celebrar neste altar, então fiquei”.... Eu disse a você que sou um devoto de São Pio X".

“A observância literal dos preceitos é algo estéril se não muda o coração”

ANGELUS E REGINA CAELI
Papa no Angelus: “A observância literal dos preceitos é algo estéril se não muda o coração”
Texto completo. Francisco reza pelos migrantes e convida a pôr fim à violência
ANGELUS E REGINA CAELI
Papa no Angelus: “A observância literal dos preceitos é algo estéril se não muda o coração”

Texto completo. Francisco reza pelos migrantes e convida a pôr fim à violência

Por Redação

Cidade do Vaticano, 30 de Agosto de 2015 (ZENIT.org)

Neste domingo, 30 de agosto, antes de rezar o Angelus com os fiéis e peregrinos presentes na Praça de São Pedro, o Papa Francisco meditou sobre o Evangelho do dia e rezou pelos migrantes. Apresentamos as palavras do Papa:

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

O Evangelho deste domingo apresenta uma disputa entre Jesus e alguns fariseus e os escribas. A discussão é referente ao valor da "tradição dos antigos" (Mc 7,3) que Jesus, referindo-se ao profeta Isaías, define "preceitos dos homens" (v. 7), e que nunca deve ficar no lugar do "mandamento de Deus" (v. 8). As prescrições antigas compreendiam não apenas os preceitos que Deus revelou a Moisés, mas uma série de regras que especificavam as indicações da lei mosaica. Os interlocutores aplicavam tais normas de uma forma muito escrupulosa e as apresentavam como uma expressão de religiosidade autêntica. Portanto, repreendem Jesus e os seus discípulos pela transgressão delas, em particular, daquelas relacionadas com a purificação exterior do corpo (cf. v. 5). A resposta de Jesus tem a força de um pronunciamento profético: "Ignorando o mandamento de Deus - diz - observam a tradição dos homens" (v. 8). São palavras que nos enchem de admiração por nosso Mestre: sentimos que nEle há verdade e que a sua sabedoria nos liberta de preconceitos.

Mas atenção! Com essas palavras, Jesus quer alertar também a nós, hoje, que ao manter a observância exterior da lei seja suficiente para ser bons cristãos. Como à época para os fariseus, há também para nós o perigo de nos consideramos adequados ou, pior, melhor do que os outros pelo simples fato de observar as regras, as tradições, mesmo se não amamos o próximo, somos duros de coração, soberbos, orgulhosos. A observância literal dos preceitos é algo estéril se não muda o coração e não se traduz em atitudes concretas: abrir-se ao encontro com Deus e à Sua Palavra, a oração, buscar a justiça e a paz, ajudar os pobres, os fracos, os oprimidos. Todos sabemos que, nas nossas comunidades, nas nossas paróquias, nos nossos bairros, quanto mal fazem à Igreja e são motivo de escândalo as pessoas que se dizem muito católicas e vão muitas vezes na igreja, mas, depois, na sua vida quotidiana, descuidam da família, falam mal de outros e assim por diante. Isso é o que Jesus condena, porque é um contra- testemunho cristão.

Continuando a exortação, Jesus se concentra em um aspecto mais profundo e afirma: "Não existe nada fora do homem que, entrando nele, possa torná-lo impuro. Mas são as coisas que saem do homem que o tornam impuro"(v. 15). Desta forma, sublinha a primazia da interioridade, ou seja, a primazia do "coração": não são coisas exteriores que nos fazem santos ou não santos, mas é o coração que expressa as nossas intenções, as nossas escolhas e o desejo de fazer tudo por amor a Deus. As atitudes exteriores são a consequência do que decidimos no coração, mas não o contrário: com as atitudes exteriores, se o coração não muda, não somos verdadeiros cristãos. A fronteira entre o bem e o mal não passa fora de nós, mas sim, dentro de nós. Podemos nos perguntar: Onde está meu coração? Jesus diz: "O teu tesouro é onde está o seu coração". Qual é o meu tesouro? É Jesus, a sua doutrina?  É o coração bom ou o tesouro é outra coisa? Portanto, é o coração que deve ser purificado e convertido. Sem um coração purificado, não se pode ter mãos verdadeiramente limpas e lábios que pronunciem palavras sinceras de amor - tudo é duplo, uma vida dupla - lábios que pronunciam palavras de misericórdia, perdão. Somente isso só pode fazer o coração sincero e purificado.

Peçamos ao Senhor, por intercessão da Virgem Santa, para nos dar um coração puro, livre de toda hipocrisia. Esse é o adjetivo que Jesus disse aos fariseus: "hipócritas", porque dizem uma coisa e fazem outra. Um coração livre de toda hipocrisia, para que sejamos capazes de viver de acordo com o espírito da lei e alcançar o seu fim, que é o amor.

(Depois do Angelus)

Queridos irmãos e irmãs,

Ontem, em Harissa, Líbano, foi proclamado Beato o bispo sírio católico Flaviano Michele Melki, mártir. No contexto de uma terrível perseguição aos cristãos, ele foi um defensor incansável dos direitos de seu povo, exortando todos a permanecer firmes na fé. Ainda hoje, queridos irmãos e irmãs, no Oriente Médio e em outras partes do mundo, os cristãos são perseguidos. A beatificação deste bispo e mártir infunda neles consolo, coragem e esperança. Há mais mártires do que havia nos primeiros séculos. Mas sirva também de estímulo aos legisladores e aos governantes a fim de que seja assegurada, onde quer que seja, a liberdade religiosa; e à comunidade internacional para que se ponha termo às violências e prevaricações.

Infelizmente, também nos últimos dias, muitos migrantes perderam a vida nas suas terríveis viagens. Por todos estes irmãos e irmãs, eu rezo e convido a rezar Em particular, uno-me ao Cardeal Schönborn - que está aqui hoje - e a toda a Igreja na Áustria em oração pelas setenta pessoas, entre as quais quatro crianças, encontradas em um caminhão na estrada Budapeste- Viena-. Confiamos cada uma delas à misericórdia de Deus; e pedimos-Lhe que nos ajude a cooperar de forma eficaz para impedir estes crimes, que ofendem toda a família humana. Rezemos em silêncio por todos os migrantes que sofrem e por aqueles que perderam a vida.

Saúdo os peregrinos provenientes da Itália e de várias partes do mundo, particularmente os escuteiros de Lisboa e os fiéis de Zadar (Croácia). Saúdo os fiéis de Verona e Bagnolo di Nogarole; os jovens da diocese de Vicenza, aqueles de Rovato e os da paróquia San Galdino em Milão; as crianças de Salzano e Arconate.

Desejo a todos um bom domingo. E, por favor, não se esqueçam de rezar por mim. Bom almoço e até logo!

domingo, 23 de agosto de 2015

Marinha italiana resgata 4.400 imigrantes na costa da Líbia

A Marinha italiana organizou o resgate de cerca de 4.400 imigrantes nas águas da costa da Líbia nas últimas horas após receber pedidos de ajuda de 22 embarcações, em uma das maiores operações multinacionais até agora.

Os imigrantes viajavam a bordo de 16 lanchas pneumáticas e sete barcaças à deriva no Canal da Sicília, que separa o norte da África da Itália, e chegarão nos próximos dias a portos italianos, informou neste domingo a Guarda Costeira do país.

Na operação de resgate que começou ontem e terminou durante a madrugada, também participaram barcos da Marinha italiana e navios de outros três países - Irlanda, Noruega e Reino Unido -, que integram as operações europeias de resgate aos imigrantes, chamada missão Triton. A Europa está com dificuldades para lidar com um fluxo recorde de refugiados à medida que pessoas fogem da guerra em países como a Síria.

Os imigrantes viajam a bordo de botes infláveis e barcos superlotados, disse a guarda costeira. O Mediterrâneo tornou-se o ponto de passagem mais mortal do mundo para os imigrantes. Mais de 2.300 pessoas morreram este ano na tentativa de chegar à Europa de barco, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações.

Por enquanto, as autoridades não informaram sobre os demais imigrantes e suas condições de saúde. Em breve, também será decidido em que porto todos eles irão desembarcar. Está previsto que hoje chegue à província de Vibo Valentia, na região da Calábria, no sul do país, um barco dos Médicos Sem Fronteiras com 311 imigrantes resgatados nos últimos dias, entre eles sete mulheres, um bebe de poucas semanas de vida e outras 20 crianças não acompanhadas. (FONTE: O Tempo)

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

China: católicos e protestantes juntos contra a retirada de cruzes

China: católicos e protestantes juntos contra a retirada de cruzes

Manifestação diante de sede do governo, missa pela "preservação da fé e da cruz" celebrada pelo cardeal Zen e abaixo-assinado popular

Por Redação

Roma, 14 de Agosto de 2015 (ZENIT.org)

Os católicos na China estão reagindo à retirada arbitrária de cruzes na província de Zhejiang mediante três iniciativas para proteger a liberdade religiosa no país.

A primeira iniciativa foi uma manifestação realizada nesta quarta-feira em frente à sede oficial do governo de Pequim em Hong Kong, com a participação de católicos e protestantes.

A segunda, nesta sexta-feira, é uma missa presidida pelo cardeal Joseph Zen, seguindo o "apelo urgente" do cardeal John Tong, que publicou um texto intitulado "O sofrimento da Cruz". O prelado pede ao governo central da China e às autoridades locais para investigarem e impedirem todos os atos ilegais de destruição de cruzes. Ele exorta as autoridades a cumprirem o princípio da "supremacia da Constituição, do Estado de Direito e do governo do país de acordo com a lei".

Tong propõe ainda que os fiéis escolham "uma forma de penitência, como o jejum ou a abstinência, e rezem de modo especial pela liberdade religiosa e pela dignidade da fé, compartilhando o sofrimento dos seus irmãos e irmãs de Zhejiang. A cruz é o símbolo mais representativo da fé cristã. Como cristãos, temos de seguir a Cristo e carregar a cruz com Jesus Cristo".

Após a missa desta sexta, véspera da festa da Assunção de Maria, o cardeal Joseph Zen falará do tema "Proteger a fé, proteger a Cruz". A celebração encerrará um dia de jejum organizado pela comissão diocesana Justiça e Paz e pelo grupo de Assuntos Sociais da paróquia de Santo André.

A terceira iniciativa, por fim, é um abaixo-assinado em defesa da liberdade religiosa na China, lançado por grupos cristãos para denunciar a destruição das cruzes. A declaração popular recolheu até agora 1.740 assinaturas.

Arcebispo de Filadélfia contra o comércio de fetos: "Ser homem significa proteger as crianças"

Arcebispo de Filadélfia contra o comércio de fetos: "Ser homem significa proteger as crianças"

Dom Charles Chaput fala do escândalo da Planned Parenthood e o chama de "repulsivo", "horrível" e "bárbaro"

Por Redação

Roma, 14 de Agosto de 2015 (ZENIT.org)

Continua quente o escândalo recentemente desmascarado sobre o comércio ilegal de órgãos e tecidos de fetos abortados, praticado pela rede de clínicas de aborto Planned Parenthood. Dom Charles Chaput, arcebispo de Filadélfia, falou do assunto em editorial publicado no site Catholic Philly, jornal oficial da Igreja local.

"Matar de modo deliberado uma vida inocente é um ato intrinsecamente mau" que não pode ser justificado de forma alguma, afirma o prelado, recordando a carta pastoral escrita pelos bispos dos Estados Unidos em 1998 e intitulada "Viver o Evangelho da Vida". O texto ressalta que "não proteger ou não defender a vida em seus estágios mais vulneráveis ​​torna questionável qualquer apelo à justiça em outros setores, no tocante aos mais pobres e marginalizados" pela sociedade. "Qualquer ataque direto contra a vida humana inocente, como o aborto e a eutanásia, é uma violação direta e imediata do mais fundamental dos direitos humanos: o direito à vida".

O tráfico de tecidos fetais cometido pela Planned Parenthod, segundo Chaput, é "nada menos que repulsivo, horrível e bárbaro". Daí o seu apelo aos cristãos para "não pouparem esforços no dever de promover a justiça e a caridade no país". O arcebispo de Filadélfia cita Ruben Navarette, histórico ativista pró-aborto que acabou se casando com uma mulher pró-vida. Navarette escreveu: "São crianças sendo mortas. Milhões de crianças. E devemos protegê-las. É isto o que um homem faz: protege as crianças, as dele e as dos outros. É isto o que significa ser homem".

Cardeal Meisner: "O grito de Maria contra uma Europa corrompida"

Cardeal Meisner: "O grito de Maria contra uma Europa corrompida"

O arcebispo emérito de Colônia é o enviado especial do papa à Romênia para a inauguração do mosteiro do santuário de Maria-Radna em Timisoara, recentemente restaurado

Por Redação

Roma, 14 de Agosto de 2015 (ZENIT.org)

Na Igreja de hoje, "precisamos de um serviço de busca" para "ajudar as pessoas que se perderam no caminho; para que, do afastamento de Deus, elas passem a ficar perto dele", disse o cardeal alemão Joachim Meisner, arcebispo emérito de Colônia, enviado especial do papa Francisco à Romênia para as celebrações de inauguração do complexo conventual do santuário de Maria-Radna em Timisoara, recentemente restaurado.

O cardeal destacou que as comunidades cristãs "devem construir ‘serviços de busca’ em torno de Maria, que é mestra em procurar e encontrar". Em nenhuma comunidade deve faltar este serviço mariano de busca, para que as muitas pessoas perdidas na civilização do egoísmo possam ser encontradas, disse ele. "Maria aceitou em sua vida a nova ordem de Deus, contra a anarquia que é o declínio da moral e da ética rumo ao pecado; o declínio da verdade rumo à mentira; o declínio da coragem rumo à covardia".

Neste sentido, "é surpreendente o modo como as expectativas de vida eufórica na Europa das últimas décadas se transformou num pessimismo paralisante", observou Meisner. Pior ainda: chega a haver certo "prazer no declínio", ou pelo menos é o que parece quando se leem notícias como o aumento do número de bebês abortados e de idosos abandonados.

"Um verdadeiro prazer no declínio parece ter virado moda até mesmo na Igreja", observou o cardeal: "No coração da Igreja e da teologia não está mais Deus, e sim o homem; a cruz foi nivelada para formar uma linha horizontal, rebaixada do mais para o menos".

Nesta situação, é mais necessário do que nunca o papel de Maria e a sua ordem de vida, reiterou o arcebispo emérito. "Nada deve ter precedência sobre a vontade de Deus". Mesmo que Maria, hoje, "não fizesse nada além de gritar estas palavras na Europa corrompida, ela já faria algo grandioso e capaz de nos salvar".

domingo, 9 de agosto de 2015

Deus é o alimento que dá vida definitiva

Deus é o alimento que dá vida definitiva


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando 19º Domingo do tempo comum e nesta liturgia nos faz compreender que Deus tem a preocupação de dar ao ser humano o Pão da vida plena e definitiva. Hoje celebramos o papel do pai que tem na família onde reflete o amor de um Deus zeloso.

Na primeira leitura encontramos a figura de Elias que recebe o pão do céu para que possa ser refeito as suas forças e continuar a missão que Deus lhe impôs. O profeta teve a coragem de acusar o Rei e a rainha de serem a ruina de Israel e ainda desafiou os profetas de Baal e os matou, pois eles eram e davam a sustentação da religião pagã de Jezabel.

O profeta foi perseguido e ameaçado de morte, portanto fugiu e estava cansado, abatido e faminto. Ele descansou de baixo de uma arvore, mas Deus vem em seu socorro e o faz por insistência  alimentar do pão que revigora e dá força. Assim: coma e levante... Desse modo ele volta a caminhada e a missão. Nós podemos tudo com Deus, pois é Ele que nos remete a verdadeira vida. (cf. 1 Rs 19,4-8)

Na carta de São Paulo aos Efésios nos orienta para o significado de aceitar o pão do céu que é viver a autenticidade cristã, isto é praticar a caridade com os irmãos e irmãs de nossa jornada. Somos responsáveis para atenuar o sofrimento de nossos irmãos e irmãs de comunidade. (cf. Ef 4, 30-5,2)

Juntamente com o salmista nós somos convidados a experimentar em nossa vida e constatar que Deus é bom e está ao nosso lado sempre. (cf. Sl 34)

No evangelho de São João prossegue o discurso de Jesus em Carfanaum que apresentara como pão descido do céu para dar a vida do mundo. No deserto há murmuração pela fome, mas houve alimento que saciou o povo e agora Jesus também o alimenta e também será Ele mesmo o alimento que nos dá vida. Isso traz uma reação, resistência  e recusa da parte de alguns que não compreende esta dimensão de fé.

Para receber Jesus em nossa vida precisamos ter fé, pois devemos crer o que Jesus diz: "Eu sou o pão descido do céu… Quem come desse pão viverá eternamente" e "Quem crê, tem a vida eterna. Quem dele comer, não morrerá...". O que significa isso para nós comer a carne de Jesus? Isso é assimilar na nossa vida atitude e gesto de Jesus no mundo que é carente de amor, de justiça, de misericórdia, de perdão e de partilha de dons. (cf. Jo 6,41-51)

Que esta liturgia nos ajude a não desanimar diante dos desafios de construir um reino de justiça para todos, procurando colocar alicerces duradouros que produzem vida e abundância para todos.
Tudo por Jesus , nada sem Maria!!!


Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha