ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Chegou o aplicativo oficial do Jubileu

Chegou o aplicativo oficial do Jubileu

Aplicativos para smartphones 
Fiéis de todo o mundo poderão se conectar em live-streaming com os eventos do Ano Santo


Agora, você poderá assistir e viver, de qualquer cidade do mundo, o Jubileu especial da Misericórdia com o Papa Francisco. Graças ao aplicativo oficial do Jubileu 2015-16, com o logotipo oficial: SPES NOSTRA ONLUS www.spesnostra.it

O APP permitirá que todos os fiéis participem virtualmente deste grande acontecimento cristão do Ano Santo, com links em live-straeaming que estarão disponíveis a partir de 8 de dezembro de 2015 até a conclusão no dia 16 de novembro de 2016. Não somente os eventos "ao vivo" mas qualquer informação oficial, incluindo o programa e os principais compromissos do Jubileu estarão disponíveis em 5 línguas.

Através do APP da Misericórdia, disponível para download em todas as plataformas on-line, você poderá fazer um tour virtual nas quatro basílicas papais: São Pedro, São João de Latrão, São Paulo fora dos Muros e Santa Maria Maior e nas três igrejas da Misericórdia: Espírito Santo em Sassia, Santa Maria in Traspontina e Santuário do Divino Amor. Imagens inéditas e exclusivas feitas com a mais moderna tecnologia, incluindo o impressionante trabalho realizado com drones, que permitiu capturar todos os detalhes internos e externos. Tudo isso e muito mais estará disponível nos celulares de todos os fiéis do mundo.

A apresentação do Jubileu virtual foi realizada por meio de um vídeo do arcebispo Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, que ilustra a importância e o significado deste evento extraordinário da Misericórdia, convidando todos a rezar com o Papa Francisco.

Uma seção específica é dedicada à oração: Oração da Misericórdia, Orações da manhã, Orações vespertinas entre outras. Outra seção é dedicada a interatividade entre os fiéis, que poderão fazer upload de vídeos e fotos da própria igreja jubilar local ou de sua paróquia. Os vídeos e fotos serão postados no Facebook, Twitter e Instagram conectados ao APP.

O APP nasceu de uma iniciativa do Pontifício Conselho e da Spes Nostra Onlus, associação que trabalha há anos na defesa da fé católica e da evangelização através da oração, da caridade e da palavra de Deus, na esperança de aumentar a fé daqueles que já acreditam e difundi-la entre aqueles que estão afastados.

A Spes Nostra Onlus contou com a empresa SNO Media Ltd. para a construção do aplicativo do "Jubileu da Misericórdia".

Baixar o aplicativo permitirá que aqueles que não puderem estar em Roma visitem "virtualmente" as igrejas jubilares, vivendo a experiência da fé do Jubileu, mas, principalmente, apoiem e promovam o trabalho incessante do Papa Francisco.

Facebook: https://www.facebook.com/GiubileoMisericordiaIT/

Twitter: mailto: twit@sno.media

Instagram: jubilee_2015

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Medalha do Jubileu da Misericórdia: o pai que recebe o filho pródigo

Medalha do Jubileu da Misericórdia: o pai que recebe o filho pródigo

Medalha do Jubileu da Misericórdia

Queridos irmãos e irmãs, estamos vivendo um momento de graças e de bençãos que vem de nosso Deus. O amor e a misericordia são derramados aos coraçoes que procuram o nosso Deus. Ele é rico de misericordia para com os fracos e pecadores que reconhecem os seus delitos e voltam para o abraço paternal e bondoso do pai. Deus é pai e mãe, por isso ele é cuidadoso e amoroso. 

Esse ano do jubileu extraordinario da misericórdia deverá ser para todos uma oportunidade de estar aberto a se converter, se curar e se regenerar diante de um Deus disponivel a amar, a perdoar e a reataurar os corpos e almas que foram dilacerados pela mal do pecado.

Que a nossa imagem feita semelhante a Deus seja vislumbrada com a estampa de um novo homem renascido no amor misericordioso de Deus. ( Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

O pai tem uma mão masculina e outra feminina, porque o perdão do Pai passa através do ministério da Igreja


A medalha oficial do Jubileu Extraordinário da Misericórdia 2015-2016 foi apresentada hoje no Vaticano.

A medalha, conforme nota da Sala de Imprensa da Santa Sé, tem o escudo do Papa Francisco coroado com a frase: Iubilaeum Extraordinarium Misericordiae 2015 e abaixo o nome do artista que a concebeu.

Na parte de trás figura a arte de Rembrandt “O retorno do filho pródigo", preservado no Museu Hermitage em São Petersburgo, inspirada na parábola evangélica do pai misericordioso.

Uma curiosidade é que as mãos do Pai são uma masculina e outra feminina para dizer que o perdão é do Pai, mas passa através do ministério da Igreja. Em torno da imagem está gravada a frase: In aeternum misericórdia eius, do Salmo 135.

A partir do dia 04 de janeiro estará disponível na Cidade do Vaticano, na sede da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (APSA) e na Libreria Editrice Vaticana.



A medalha foi encomendada pelo Vaticano ao "Zecca dello Stato Italiano” para que cunhasse 100 exemplares de ouro 97 quilates, 3 mil de prata e 3 mil de bronze.

A obra foi idealizada pela artista Mariangela Crisciotti, nascida em Roma em 1982, da famosa Scuola dell'Arte della Medaglia, vencedora de vários prêmios, criou diversas medalhas, entre elas uma para o Papa Bento XVI e para o Papa Francisco.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

"Onde nasce Deus nasce a esperança"

Mensagem de Natal do Papa: "Onde nasce Deus nasce a esperança"



Do balcão central da Basílica de São Pedro o Papa deu a benção Urbi et Orbi

Publicamos a seguir o texto completo da mensagem do Santo Padre para o Natal de 2015:    

***

MENSAGEM URBI ET ORBI
DO PAPA FRANCISCO

NATAL 2015



Queridos irmãos e irmãs, feliz Natal!

Cristo nasceu para nós, exultemos no dia da nossa salvação!

Abramos os nossos corações para receber a graça deste dia, que é Ele próprio: Jesus é o «dia» luminoso que surgiu no horizonte da humanidade. Dia de misericórdia, em que Deus Pai revelou à humanidade a sua imensa ternura. Dia de luz que dissipa as trevas do medo e da angústia. Dia de paz, em que se torna possível encontrar-se, dialogar, e sobretudo reconciliar-se. Dia de alegria: uma «grande alegria» para os pequenos e os humildes, e para todo o povo (cf. Lc 2, 10).

Neste dia, nasceu da Virgem Maria Jesus, o Salvador. O presépio mostra-nos o «sinal» que Deus nos deu: «um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura» (Lc 2, 12). Como fizeram os pastores de Belém, vamos também nós ver este sinal, este acontecimento que, em cada ano, se renova na Igreja. O Natal é um acontecimento que se renova em cada família, em cada paróquia, em cada comunidade que acolhe o amor de Deus encarnado em Jesus Cristo. Como Maria, a Igreja mostra a todos o «sinal» de Deus: o Menino que Ela trouxe no seu ventre e deu à luz, mas que é Filho do Altíssimo, porque «é obra do Espírito Santo» (Mt 1, 20). Ele é o Salvador, porque é o Cordeiro de Deus que toma sobre Si o pecado do mundo (cf. Jo 1, 29). Juntamente com os pastores, prostremo-nos diante do Cordeiro, adoremos a Bondade de Deus feita carne e deixemos que lágrimas de arrependimento inundem os nossos olhos e lavem o nosso coração. Disto todos temos necessidade.

Ele, só Ele, nos pode salvar. Só a Misericórdia de Deus pode libertar a humanidade de tantas formas de mal – por vezes monstruosas – que o egoísmo gera nela. A graça de Deus pode converter os corações e suscitar vias de saída em situações humanamente irresolúveis.

Onde nasce Deus, nasce a esperança: Ele traz a esperança. Onde nasce Deus, nasce a paz. E, onde nasce a paz, já não há lugar para o ódio e a guerra. E no entanto, precisamente lá onde veio ao mundo o Filho de Deus feito carne, continuam tensões e violências, e a paz continua um dom que deve ser invocado e construído. Oxalá israelitas e palestinenses retomem um diálogo directo e cheguem a um acordo que permita a ambos os povos conviverem em harmonia, superando um conflito que há muito os mantém contrapostos, com graves repercussões na região inteira.

Ao Senhor, pedimos que o entendimento alcançado nas Nações Unidas consiga quanto antes silenciar o fragor das armas na Síria e pôr remédio à gravíssima situação humanitária da população exausta. É igualmente urgente que o acordo sobre a Líbia encontre o apoio de todos, para se superarem as graves divisões e violências que afligem o país. Que a atenção da Comunidade Internacional se concentre unanimemente em fazer cessar as atrocidades que, tanto nos referidos países, como no Iraque, Líbia, Iémen e na África subsaariana, ainda ceifam inúmeras vítimas, causam imensos sofrimentos e não poupam sequer o património histórico e cultural de povos inteiros. Penso ainda em quantos foram atingidos por hediondos actos terroristas, em particular pelos massacres recentes ocorridos nos céus do Egipto, em Beirute, Paris, Bamaco e Túnis.

Aos nossos irmãos, perseguidos em muitas partes do mundo por causa da sua fé, o Menino Jesus dê consolação e força. São os nossos mártires de hoje.

Paz e concórdia, pedimos para as queridas populações da República Democrática do Congo, do Burundi e do Sudão do Sul, a fim de se reforçar, através do diálogo, o compromisso comum em prol da edificação de sociedades civis animadas por sincero espírito de reconciliação e compreensão mútua.

Que o Natal traga verdadeira paz também à Ucrânia, proporcione alívio a quem sofre as consequências do conflito e inspire a vontade de cumprir os acordos assumidos para se restabelecer a concórdia no país inteiro.

Que a alegria deste dia ilumine os esforços do povo colombiano, para que, animado pela esperança, continue empenhado na busca da desejada paz.

Onde nasce Deus, nasce a esperança; e, onde nasce a esperança, as pessoas reencontram a dignidade. E, todavia, ainda hoje há multidões de homens e mulheres que estão privados da sua dignidade humana e, como o Menino Jesus, sofrem o frio, a pobreza e a rejeição dos homens. Chegue hoje a nossa solidariedade aos mais inermes, sobretudo às crianças-soldado, às mulheres que sofrem violência, às vítimas do tráfico de seres humanos e do narcotráfico.

Não falte o nosso conforto às pessoas que fogem da miséria ou da guerra, viajando em condições tantas vezes desumanas e, não raro, arriscando a vida. Sejam recompensados com abundantes bênçãos quantos, indivíduos e Estados, generosamente se esforçam por socorrer e acolher os numerosos migrantes e refugiados, ajudando-os a construir um futuro digno para si e seus entes queridos e a integrar-se nas sociedades que os recebem.

Neste dia de festa, o Senhor dê esperança àqueles que não têm trabalho – e são tantos! – e sustente o compromisso de quantos possuem responsabilidades públicas em campo político e económico a fim de darem o seu melhor na busca do bem comum e na protecção da dignidade de cada vida humana.

Onde nasce Deus, floresce a misericórdia. Esta é o presente mais precioso que Deus nos dá, especialmente neste ano jubilar em que somos chamados a descobrir a ternura que o nosso Pai celeste tem por cada um de nós. O Senhor conceda, particularmente aos encarcerados, experimentar o seu amor misericordioso que cura as feridas e vence o mal.

E assim hoje, juntos, exultemos no dia da nossa salvação. Ao contemplar o presépio, fixemos o olhar nos braços abertos de Jesus, que nos mostram o abraço misericordioso de Deus, enquanto ouvimos as primeiras expressões do Menino que nos sussurra: «Por amor dos meus irmãos e amigos, proclamarei: “A paz esteja contigo”»! (Sal 122/121, 8).

Terminada a Mensagem Urbi et Orbi, o Santo Padre desejou Boas-Festas Natalícias:

A vós, queridos irmãos e irmãs, congregados dos quatro cantos do mundo nesta Praça [de São Pedro] e a quantos estais unidos connosco nos vários países através do rádio, da televisão e doutros meios de comunicação, dirijo os meus votos mais cordiais.

É o Natal do Ano Santo da Misericórdia. Por isso desejo, a todos, que possais acolher na própria vida a misericórdia de Deus, que Jesus Cristo nos deu, para sermos misericordiosos com os nossos irmãos. Assim faremos crescer a paz. Feliz Natal!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

O milagre de Madre Teresa, contado por um dos médicos especialistas

O milagre de Madre Teresa, contado por um dos médicos especialistas

Deus, na sua infinita misericordia, atraves de intercessores, concede bençãos e graças que atinge todo o ser humano para a sua cura. Nada é impossivel a Deus e desta maneira devemos clamar e pedir a graça da cura e libertação. Cada um de nós temos uma missão aqui na terra e cabe a nós sermos serias testemunhas de Cristo para que a mensagem salvadora seja espalhada em todos os cantos da terra. A santidade é a resposta nossa a Deus que quer que o homem seja liberto integralmente para chegar a Ele que é fonte de infinita misericordia e amor.

A nossa querida beata madre Tereza de Calcuta nos deu muito exemplo de amor a Deus nos pobres que ela auxiliava com sua generosidade e amor. Não havia distinção de pessoas que recorriam a ela. Que esse milagre seja um sina para todos que querem chegar a Deus de coração despojado para o amor e serviço a todos, principlamente os que precisam de nossa ajuda humana. (Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha)


Blessed Mother Teresa of Calcutta (1910 – 1997), photo taken in 1985

O prof. Carlo Jovine, membro do Conselho Médico nomeado pelo Vaticano, explica a incrível cura de um engenheiro brasileiro por intercessão da futura santa

"A minha experiência profissional colocou-me várias vezes diante de eventos difíceis de explicar de uma perspectiva científica, mas o que aconteceu em 2008, com um engenheiro brasileiro, é realmente incrível...". São as palavras do Professor. Carlo Jovine, perito oficial da Congregação para as Causas dos Santos, neurologista principal do hospital São João Batista da Ordem de Malta.

O prof. Jovine participou da Junta Médica designada pelo Vaticano para analisar, de uma perspectiva científica, a cura extraordinária de Marcilio Haddad Andrino, engenheiro mecânico nascido em Santos, perto de São Paulo, por intercessão de Madre Teresa de Calcutá. O milagre pelo qual o Papa Francisco autorizou a Congregação a promulgar o decreto dando o  sinal verde para a canonização.

Em dezembro de 2008, aos 35 anos, o engenheiro Andrino foi hospitalizado com urgência. Tinha ficado doente de repente e apresentava graves distúrbios neurológicos. Os testes especializados tinham mostrado a presença de oito abcessos cerebrais, oito seja, outo pontos com infecção na área do cérebro.

Diz o Prof. Jovine que o abcesso cerebral é uma área purulenta na génese bacteriana ou viral, que determina a destruição dos tecidos e a produção de pus no interior do cérebro. Após a internação de emergência, a ressonância confirmou a gravidade da patologia. O paciente entrou em coma e, depois de alguns dias, apareceu também uma hidrocefalia obstrutiva, ou seja, uma obstrução do líquido do cérebro, que determinou um quadro de hipertensão intracraniana.

A situação era tão grave que o cirurgião, prof. Cabral, na presença de um quadro clínico de deterioração progressiva, com o risco de morte iminente, decidiu submeter o homem a uma cirurgia de emergência. Mas foi neste momento que aconteceu uma série de eventos inexplicáveis.

O paciente, levado à sala de cirurgia em condições de coma, de repente abriu os olhos e, para o espanto dos presentes, perguntou por que estava lá. O prof. Cabral, recuperado do choque e constatando a plena consciência do paciente, decidiu não fazer a cirurgia e esperar para realizar imediatamente uma tomografia computadorizada imediato do cérebro para entender o que estava acontecendo. O exame revelou uma mudança radical do quadro patológico pré-existente, com o desaparecimento da hidrocefalia e a redução de 70% dos abscessos cerebrais.

Dentro de alguns dias, as condições de Andrino melhoraram a tal ponto que o prof. Cabral, constantando as perfeitas condições clínicas e neurológicas, decidiu dar alta para o paciente certificando a ausência de qualquer sinal das alterações anteriores. Não havia nenhum sinal nem dos abcessos cerebrais nem da hidrocefalia. Mas a coisa mais surpreendente era que o paciente não apresentava nenhuma sequela da grave doença que o atingiu. No prazo de alguns dias – do 13 de dezembro, data da prevista cirurgia programa, ao 23 de dezembro, data que recebeu alta do hospital – o engenheiro tinha ficado curado de maneira definitiva e total.

Marcilio Haddad Andrino atualmente dirige, trabalha, tem dois filhos, é totalmente autônomo e, especialmente, não apresenta nenhuma sequela negativa. Uma cura que, em relação à gravidade, o processo e as graves consequências associadas, difere de uma forma inexplicável do desenvolvimento normal da doença, bem como do conhecimento da ciência médica.

Deve-se enfatizar que, mesmo no caso hipotético de uma eventual recuperação, essa deveria ter passado por uma cirurgia (que não aconteceu), teria um curso lento e, em qualquer caso, teria dado alguns resultados. Mas, pelo contrário, a cura ocorreu espontaneamente, sem qualquer intervenção médica.

"Não há precedente - explica Jovine. De um só abscesso cerebral é possível curar-se, mas com oito abscessos cerebrais e uma hidrocefalia aguda, a percentagem de morte é praticamente de 100%. A partir desta cadeia de eventos e dos exames clínicos, especialistas e peritos, concluímos necessariamente que estamos lidando com um evento cientificamente inexplicável, acontecido de modo resolutivo, imediato, duradouro e total. E isso, para a Igreja, equivale a um milagre”.

Um milagre que, pela forma com que se manifestou, leva à intercessão de Madre Teresa, a célebre freira albanesa, fundadora das Missionárias da Caridade, protetora dos “últimos”, que viveu e morreu em odor de santidade, confirmando, com a sua vida exemplar, a “vox Populi” que, já em vida, a proclamava santa.

Mas qual é a ligação entre Madre Teresa e a cura inexplicável de Marcilio Haddad Andrino? A esposa do engenheiro brasileiro, Fernanda, enquanto as condições de seu marido estavam em deterioração dramática, foi ao padre Elmiran Ferreira, pároco da igreja de Nossa Senhora de Aparecida, São Vicente. O pároco estava para celebrar uma Missa de comemoração com as Missionárias da Caridade. O sacerdote ouviu o acontecido e procurou consolar Fernanda; entregou-lhe um folheto de novenas e lhe disse para continuar a rezar pedindo a intercessão da Beata.

A situação estava precipitando. Assim, na tarde da primeira cirurgia, Pe. Ferreira foi ao hospital junto com a mulher. Juntos recitaram as orações e administrou a Marcílio o sacramento da extrema unção. Depois disso, junto com Fernanda, colocou ao lado da cabeça do homem um santinho e uma relíquia de Madre Teresa. Em pouco tempo manifestou-se a cura extraordinária.

O Prof. Jovine salientou que, embora ele já seja um crente, quando executa tarefas periciais deste tipo e responsabilidade, tende deliberadamente a afastar qualquer sugestão para se concentrar exclusivamente sobre a objetividade científica do caso examinado. Por isso, foi em 2011, quando analisou a cura de Irmã Normand que foi a causa da beatificação de Karol Wojtyla, e assim foi hoje para a cura do engenheiro. Andrino, da qual surgirá a canonização da Madre Teresa.

E a conclusão é que a objetividade da análise, com base em provas médicas e documentos, confirma que a cura do  engenheiro Andrino é absolutamente inexplicável do ponto de vista científico. Estamos, portanto, na presença de um evento incrível que tem proporcionado mais uma prova da santidade de Madre Teresa.

Celebrações de Natal presididas pelo Santo Padre

Celebrações de Natal presididas pelo Santo Padre

Queridos irmãos e irmãs, neste dia 24/12, vespera de Natal, vamos ao encontro do menino Deus que vem de braços aberto para nos ensinar a abrir o coração aos que mais precisam de nós. Os pobres, os excluidos e os que estão em situação de miséria clamam pela nossa solidariedade e amor.
Quando as nossas mesas estão fartas, então nós devemos pensar o que fazer para diminuir a dor da fom,e de muitos de nossos irmãos. A Igreja se abre aos que estão famintos de amor, de misericordia e de perdão para que cada pessoa se sinta acolhida e amada por todos, principalmente por Deus.
Na singeleza da gruta de Belém nos chama atenção para cair em nós a chama do amor qur reconstroi pontes de amizade, de partilha e de justiça. (Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

Praça de São Pedro antes do Natal

Desde a noite de 24 de dezembro até a Epifania, o Papa Francisco celebra na Basílica Vaticana as liturgias próprias destas festas

 Redação |  23 de Dezembro |  ZENIT.org |  Igreja e Religião |  Cidade do Vaticano |  66
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Papa Francisco celebra nesta quinta-feira, 24 de dezembro, a missa da Solenidade do Natal do Senhor, às 21h30, na Basílica de São Pedro.

No dia seguinte, dia de Natal, o Santo Padre concederá a bênção Urbi et Orbi, do balcão central da Basílica Vaticana, às 12h00, e dará sua mensagem de Natal. No sábado, 26 de dezembro, rezará o Ângelus da janela do Palácio Apostólico às 12h00. No domingo 27 e antes celebrará uma missa para as famílias.

Na quarta-feira dia 30, como de costume, o Santo Padre realizará a audiência geral na Praça de São Pedro. Na quinta-feira, 31 de dezembro, Solenidade de Maria Mãe de Deus, o Santo Padre Francisco celebrará as Vésperas, às 17.00 horas, em seguida, haverá a exposição do Santíssimo Sacramento e o canto tradicional do Te Deum e concluirá com a Benção Eucarística.

O primeiro dia de 2016, na Basílica Vaticana, às 10h00, o Papa celebrará a Santa Missa no Dia Mundial da Paz. Em seguida, rezará o Angelus. Na mesma tarde, abrirá a Porta Santa da Basílica de Santa Maria Maggiore. No domingo, 3 de janeiro, rezará o Angelus no Palácio Apostólico.

No dia 06 de janeiro, Solenidade da Epifania do Senhor, o Santo Padre presidirá a Santa Missa na Basílica de São Pedro, às 10h00. Depois, rezará o Angelus.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Arcebispo de Calcutá: "Madre Teresa santa. Um presente para toda a Índia”

Arcebispo de Calcutá: "Madre Teresa santa. Um presente para toda a Índia”


Mons D'Souza expressou sua alegria com a notícia da canonização: “Com gratidão a Deus e ao Papa. A sua figura nos acompanhará durante todo o Jubileu"


Gerou um grande entusiasmo em todo o mundo a notícia da próxima canonização de Madre Teresa de Calcutá, divulgada ontem a tarde pelo jornal Avvenire, especialmente entre as Missionárias da Caridade fundadas por ela, e também entre outras pessoas que viveram perto da futura santa.

Um desses foi o arcebispo de Calcutá, mons. Thomas D’Souza, que declarou à Agência Fides: “Viveremos um natal especial. Recebemos com imensa alegria o grande dom da notícia de canonização de Madre Teresa. Estamos profundamente agradecidos a Deus e ao santo padre Francisco. A comunidade católica em Calcutá está numa atmosfera de grande entusiasmo”.

Mons. D'Souza acredita que Madre Teresa, apreciada e amada também pelos hindus e membros de outras religiões, possa ser “figura que une, que ajuda o diálogo na Índia, porque seu trabalho ajudou fieis de todas as religiões”. Esta tarde, o arcebispo celebra uma Missa em ação de graças na Casa mãe das Missionárias da Caridade em Calcutá, onde repousa os restos mortais de Madre Teresa, visitada a cada dia por centenas de pessoas de todas as religiões, para orar e pedir milagres.

Por sua vez, as irmãs - que não falam quase nunca com os jornalistas – fizeram uma exceção à notícia de que "a sua mãe" será canonizada e simplesmente declararam à AsiaNews: "Estamos gratos e felizes".

Cerca de 15 mil fiéis cantam parabéns ao papa Francisco pelos seus 79 anos

Cerca de 15 mil fiéis cantam parabéns ao papa Francisco pelos seus 79 anos

Um bolo "sombrero" para o papa
O Santo Padre recebeu numerosas mostras de carinho de todo o mundo - inclusive um bolo presenteado pelo povo mexicano

Um coro apaixonado entoou os parabéns no final da audiência geral desta quarta-feira, num canto que ressoou com força em toda a Praça de São Pedro. Os intérpretes improvisados foram os cerca de 15 mil fiéis e peregrinos que assistiram à tradicional catequese do papa, depois que um orador o felicitou em nome de todos os presentes. O papa Francisco, nesta quinta-feira, celebra os seus 79 anos de idade.

O cantor italiano Teddy Reno, que estava na multidão, teve a felicidade de saudar o Santo Padre. O pontífice também recebeu um bolo em forma de “sombrero” da jornalista mexicana Valentina Alazraki, decana dos vaticanistas internacionais, em representação de todo o povo do México - que espera fervorosamente a visita de Francisco em fevereiro próximo.

No ano passado, o papa recebeu um bolo de um grupo de seminaristas e, no final da audiência geral, 3.500 dançarinos de tango fizeram na Praça um emocionante e alegre “flashmob” para felicitar o papa argentino.

O papa Francisco nasceu em 17 de dezembro de 1936, no bairro de Flores, em Buenos Aires. Ele é filho de emigrantes italianos do Piemonte: seu pai, Mario José Bergoglio, era contador e funcionário da companhia ferroviária, enquanto a mãe, Regina Maria Sivori, cuidava da casa e da educação dos cinco filhos. Jorge Mario era o mais velho. Os pais o batizaram no dia de Natal de 1936, na basílica de Maria Auxiliadora e São Carlos, no bairro também portenho de Almagro.

sábado, 19 de dezembro de 2015

Dois médicos entre os novos Veneráveis

Dois médicos entre os novos Veneráveis

Father Giuseppe Ambrosoli


Além do milagre de Madre Teresa, o Papa aprovou as promulgações dos decretos sobre as virtudes heroicas do comboniano Giuseppe Ambrosoli, do religioso Adolfo e do leigo Enrico Hahn


Além do milagre atribuído à intercessão de Madre Teresa de Calcutá, o Papa Francisco, na audiência de ontem com o cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, autorizou o dicastério a promulgar os decretos a respeito:

- Das virtudes heróicas do Servo de Deus Giuseppe Ambrosoli, sacerdote professo dos Missionários Combonianos do Coração de Jesus. Nascido no dia 25 de julho de 1923, era filho do fundador da famosa indústria de mel italiana. Contudo, decidiu não percorrer a estrada do pai para estudar medicina e, em seguida, se tornar missionário comboniano. Partiu para a Uganda em1956, aos 32 anos, onde, no norte, fundou o hospital de Kalongo, ainda ponto de referência para todos os enfermos da região, apoiado pela Fundação Ambrosoli. Morreu no dia 27 março de 1987, na diocese de Lira.

- As virtudes heroicas do Servo de Deus  Enrique Hahn, leigo, casado e pai de 10 filhos, também ele médico. Nascido no dia 29 de agosto de 1800, exercitou a sua profissão médica na Alemanha cuidando especialmente dos mais pobres. Fundou a associação missionária São Francisco Xavier e o Instituto Giuseppino para acolher os doente incuráveis. Também comprometido na política, durante quase 40 anos foi conselheiro em Aquisgrano e por três anos de deputado no parlamento de Berlim. Morreu no dia 11 de março de 1882.

- As virtudes heróicas do Servo de Deus Adolfo (nome civil Lanzuela Martínez), religioso professo do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs, os lasalianos. Nascido no dia 8 de novembro 1894, ensinou por cerca de 40 anos no Colégio La Salle-Montemolin, onde foi apreciado por estudantes e colegas por sua docilidade natural e seu equilíbrio. Morreu no dia 14 de março de 1976.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Papa no Angelus: Deus está ansioso para usar de misericórdia

Papa no Angelus: Deus está ansioso para usar de misericórdia



Papa Francisco no Angelus -
Texto completo. Francisco reitera que Deus não fecha a ninguém a possibilidade de salvar-se. "Nenhuma categoria de pessoas está excluída de percorrer o caminho da conversão para obter a salvação"


Neste domingo, 13 de dezembro, depois da Missa e da abertura da Porta Santa na Basílica de São João de Latrão, em Roma, o Papa rezou com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, a oração do Angelus. Antes, ele fez a seguinte reflexão sobre o Evangelho do dia:

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

No Evangelho de hoje há uma questão pontuada por três vezes: "Que devemos fazer" (Lc 3,10.12.14). Dirigida a João Batista por três categorias de pessoas: primeiro, a multidão em geral; segundo, os publicanos ou cobradores de impostos; em terceiro lugar, alguns soldados. Cada um desses grupos questiona o profeta sobre o que deve ser feito para colocar em prática a conversão que ele está pregando. A resposta de João para a questão dada à multidão é a partilha dos bens de primeira necessidade. Isto é, ao primeiro grupo, a multidão, disse para compartilhar os bens de primeira necessidade e diz assim: "Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo" (v 11 ). Em seguida, ao segundo grupo, os cobradores de impostos, disse para não cobrar “mais do que foi estabelecido” (cf. v. 13). O que isso significa? Não "subornar", afirma claramente Batista. E ao terceiro grupo, os soldados, “não tomeis à força dinheiro de ninguém, nem façais falsas acusações; ficai satisfeitos com o vosso salário! (ver v. 14). São as três respostas às três perguntas desses grupos. Três respostas para um caminho idêntico de conversão, que se manifesta nos compromissos concretos de justiça e de solidariedade. É o caminho que Jesus indica em toda a sua pregação: o caminho do amor concreto ao próximo.

Destas advertências de João Batista compreendemos quais eram as tendências gerais daqueles que à época detinha o poder, sob diversas formas. As coisas não mudaram muito. No entanto, nenhuma categoria de pessoas está excluída de percorrer o caminho da conversão para obter a salvação, nem mesmo os publicanos considerados pecadores por definição: nem mesmo eles estão excluídos da salvação. Deus não fecha a ninguém a possibilidade de salvar-se. Ele está - por assim dizer - ansioso para usar de misericórdia, usá-la para com todos e de acolher a cada um no seu terno abraço de reconciliação e de perdão.

Esta questão - o que devemos fazer? – é também para nós. A liturgia de hoje reitera, nas palavras de João, que é necessário converter-se, mudar de direção e tomar o caminho da justiça, da solidariedade, da sobriedade: estes são os valores essenciais de uma vida plenamente humana e autenticamente cristã. Convertam-se! É a síntese da mensagem de João Batista. E a liturgia deste terceiro domingo do Advento nos ajuda a redescobrir uma dimensão particular de conversão: a alegria. Quem se converte e se aproxima do Senhor, sente a alegria. O profeta Sofonias nos diz hoje: "Alegra-te, filha de Sião!" dirigindo-se a Jerusalém (Sofonias 3:14); e o apóstolo Paulo exorta os cristãos de Filipo: "Alegrai-vos sempre no Senhor" (Fl 4,4). Hoje é preciso coragem para falar de alegria, é preciso sobretudo fé! O mundo é afligido por muitos problemas, o futuro marcado por incógnitas e temores. E ainda que o cristão seja uma pessoa alegre, e a sua alegria não é algo superficial e efêmero, mas profunda e estável, porque é um dom do Senhor que preenche a vida. A nossa alegria vem da certeza de que "o Senhor está próximo" (Fl 4,5) está próximo com sua ternura, sua misericórdia, seu perdão e seu amor.

Que a Virgem Maria nos ajude a fortalecer a nossa fé, para que saibamos acolher o Deus da alegria, o Deus de misericórdia, que sempre quer habitar em meio aos seus filhos. E que nossa Mãe nos ensine a partilhar as suas lágrimas com os que chora, para poder compartilhar até mesmo um sorriso.

Depois do Angelus

A conferência do clima acaba de terminar em Paris com a adoção de um acordo que muitos definem histórico. A sua implementação exigirá um coral empenho e uma generosa dedicação da parte de cada um. Espero que seja garantida uma particular atenção às populações mais vulneráveis, exorto a toda a comunidade internacional a continuar com solicitude o caminho empreendido, em sinal da solidariedade que se torna cada vez mais concreta.

Próxima terça-feira, 15 de dezembro, começará em Nairóbi a Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio. Dirijo-me aos Países que nele tomam parte, a fim de que as decisões que serão tomadas tenham presente as necessidades dos pobres e das pessoas mais vulneráveis, assim como também das legítimas aspirações dos países menos desenvolvidos e do bem comum de toda a família humana.

Em todas as catedrais do mundo, as Portas Santas são abertas, a fim que o Jubileu da Misericórdia possa ser plenamente vivido nas Igrejas particulares. Espero que este momento forte estimule a se tornar instrumento da ternura de Deus. Como a expressão das obras de misericórdia são abertas também as "Portas da Misericórdia" em lugares de dificuldade e marginalização. A este respeito, saúdo os detentos das prisões do mundo inteiro, especialmente os da prisão de Pádua, que hoje estão unidos a nós espiritualmente para este momento de oração, e agradeço-os pelo dom do concerto.

Saúdo a todos, peregrinos que vieram de Roma, Itália, e de várias partes do mundo. Saúdo em particular os de Varsóvia e de Madrid. Dirijo um pensamento especial à Fundação Dispensário Santa Marta, no Vaticano: aos pais com seus filhos, aos voluntários e às Irmãs Filhas da Caridade; obrigado por seu testemunho de solidariedade e acolhimento! E saúdo também os membros do Movimento dos Focolares juntamente com amigos de algumas comunidades islâmicas. Ide em frente! Ide em frente com coragem no percurso de diálogo e de fraternidade, porque somos todos filhos de Deus!

A todos meus cordiais votos de um bom domingo e um bom almoço. Não se esqueçam, por favor, de rezar por mim. Até breve!

Uma cerimônia simples e emocionante na catedral de Roma

Uma cerimônia simples e emocionante na catedral de Roma


O Papa Francisco abriu neste domingo (13) a Porta Santa da Basílica de São João de Latrão, uma das quatro basílicas papais e catedral de Roma.

Depois de um  rigoroso controle para entrar na praça, com a ajuda da Guarda Civil espanhola, milhares de fiéis se reuniram para o evento neste ensolarado e frio domingo em Roma.

Francisco como Bispo de Roma, usou paramentos claros com a mitra e o báculo e casula rosa, conforme o tempo litúrgico - terceiro domingo do Advento - com uma cruz roxa. O coro da Capela Sistina cantou o Kyrie.

O Santo Padre depois das orações iniciais e do ato penitencial no átrio da basílica, em frente a Porta Santa de bronze com a imagem de Maria, permaneceu em silencio enquanto soava o canto do Veni Creator Spiritu.

Depois de abrir a porta de bronze que representa Cristo, o Papa entrou e permaneceu novamente em silêncio por alguns momentos. Então, caminhou pelo corredor basílica até o altar, onde celebrou a missa. Uma cerimônia muito simples e emocionante.

O hino de abertura composto para a ocasião, começa com as palavras "misericordiosos como o Pai", tirada do Evangelho de Lucas.

E nós, o que fazer para esperar e festejar a presença de Jesus em nosso meio?

E nós, o que fazer para esperar e festejar a presença de Jesus em nosso meio? 


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 3º domingo do tempo do advento e a liturgia de hoje nos faz pensar sobre as exigências concretas para que cada um de nós devemos fazer para receber o Senhor que vem. Hoje é o domingo da alegria, pois estamos próximo do natal. Sabemos que a vinda de Jesus nos traz uma alegria e é motivo de festejar o natal do Senhor com o coração aberto. Jesus é a razão de nossa vida, pois Ele venceu o mal. Estamos na expectativa da vitória de Deus na nossa historia de vida e comunidade.

O terceiro domingo do Advento apresenta as exigências concretas para recebermos o Senhor que vem.

No livro de Sofonias temos o hino da alegria, pois foi revogada a sentença que condenava Judá. Quem estará no meio do povo é o próprio Deus como salvador. Agora não precisa ter medo porque é o próprio Deus que comandará com justiça a todos. (cf Sf 3,14-18) O que faz sentir a alegria é saber que Deus nos ama e traz para nós uma proposta de salvação e felicidade, cabe a nós aderir a elas com muita alegria.

O salmista nos propõe e reforça a alegria que devemos ter em estar com Deus da vida e assim diz o salmista: "Alegrai-vos, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel..." (Is 12,6)

Paulo na sua carta aos filipenses recomenda a ALEGRIA em um contexto de perseguição e ele mesmo estava na prisão por causa de Cristo. Mesmo assim ele dava um incentivo nesses momentos difíceis que cada pessoa passa, dizendo: "Alegrai-vos sempre no Senhor, repito, alegrai-vos... (cf. Fl 4,4-7) O que faz a gente sentir alegria é ter certeza da presença do ressuscitado na comunidade dos cristãos.

No Evangelho, João Batista anuncia ALEGRIA pelo Salvador que vem, mas está preocupado com algo que pode estragar tudo: Os pecados nos paralisam E ele nos faz um veemente apelo à CONVERSÃO...  (cf. Lc 3,10-18). A conversão e mudança de vida são o apelo que João Batista faz a todos e nos também. Então o que devemos fazer para esperar Jesus e festeja-lo no seu natal? A resposta é simples, isto é não ser apegado, ser caridoso, ser honesto e justo e por fim não ser autoritário, mas ser servidor com todos.

Assim, nós podemos ir ao encontro de Cristo que vem fazer morada em nossa casa, em nossa comunidade e em cada coração que quer estar com Ele Sempre.
E nós, o que devemos fazer, então?
Tudo por Jesus nada sem Maria

Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha

domingo, 6 de dezembro de 2015

Cantalamessa: "Nunca tome decisões importantes sem, antes, orar a Jesus"

Cantalamessa: "Nunca tome decisões importantes sem, antes, orar a Jesus"


Na primeira pregação do Advento, o pregador da Casa Pontifícia se inspira na Lumen Gentium e medita sobre   “Igreja corpo e esposa de Cristo”

 Luca Marcolivio |  04 de Dezembro |  ZENIT.org |  Igreja e Religião |  Roma |  296
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Por ocasião do "feliz acontecimento" da conclusão do Concílio Vaticano II, o pregador da Casa Pontifícia, padre Raniero Cantalamessa, decidiu dedicar seus três sermões do Advento à Lumen gentium, reservando-se o direito de dedicar as meditações da próxima Quaresma a outros importantes documentos conciliares.

Como apontado por Cantalamessa no primeiro sermão, proferido esta manhã, o Vaticano tem sido discutido quase sempre "por suas implicações doutrinais e pastorais"; muito raramente "por seu conteúdo estritamente espiritual".

Especificamente, a LG tem três temas dignos de consideração, tais como "a Igreja corpo e esposa de Cristo, a chamada universal à santidade e a doutrina sobre a Virgem Santa."

O primeiro aspecto implica uma aceitação da Igreja "por amor de Cristo" e não vice-versa. "Mesmo uma Igreja desfigurada pelo pecado de muitos de seus representantes", observa o Pregador da Casa Pontifícia.

Foi o então cardeal Joseph Ratzinger que realçou "a relação intrínseca entre estas duas imagens da Igreja: a Igreja é o Corpo de Cristo, porque é esposa de Cristo”, referindo-se à  imagem paulina “da única carne que o homem e a mulher formam unindo-se em matrimônio (Ef 5, 29-32) e ainda mais a ideia da Eucaristia do único corpo que forma aqueles que comem o mesmo pão” (cfr 1 Cor 10,  17.). Esta visão é a que mais aproxima a Igreja Católica da Ortodoxa: “Sem a Igreja e sem a Eucaristia, Cristto não teria ‘corpo’ no mundo”.

A realização do homem no Corpo da  Igreja ocorre principalmente através dos sacramentos, do batismo e da Eucaristia. Henri de Lubac afirmou que a "Eucaristia faz a Igreja", assumiu que a "a Eucaristia faz de cada um de nós o corpo de Cristo, que é a Igreja."

Ratzinger novamente definiu a Eucaristia  uma “fusão das existências” (a do homem e a de Cristo), segundo um princípio análogo ao da assimilação alimentar. Esta “fusão” não acontece “hipostaticamente, como na encarnação, mas misticamente e realmente”.

Sempre na base da imagem da Igreja esposa de Cristo e da fusão dos órgãos dos corpos do esposo e da esposa, a Eucaristia permite que “a carne incorruptível e dadora de vida do Verbo Encarnado" se torne também a “carne do homem”. Da mesma forma, “também Cristo recebe “o nosso corpo e o nosso sangue”.

É graças à "comunhão esponsal da Missa", que Cristo "ressuscitado" e "no Espírito", vive todas essas experiências e condições que na sua existência terrena não experimentou:  “ser casado, ser mulher, ter perdido um filho, ser doente, ser ancião, ser negro”.

É como se Jesus dissesse: "Eu estou com fome de você. Por isso tenho que viver em cada um dos seus pensamentos, em cada um dos seus afetos, tenho que viver da sua carne, do seu sangue, do seu cansaço, devo  alimentar-me de você, assim como você se alimenta de mim!”

A “humanidade de Cristo” é motivo de “consolo e maravilha”, mas, ao mesmo tempo, fonte de grande “responsabilidade” para o homem: “Se os meus olhos se tornassem os olhos de Cristo, a minha boca a de Cristo, tenho motivos suficientes para não deixar o meu olhar se sujar com imagens indecentes, a minha língua não falar contra o irmão, o meu corpo não servir como instrumento de pecado”, explica Cantalamessa.

Além da dimensão “objetiva” e “sacramental” da nossa relação com Cristo e com a Igreja,  há também uma “subjetiva e existencial” se concretiza no “encontro pessoal” com o próprio Cristo. Tal conceito, recorda o Pregador , não era muito aceito no pré-Concílio, em quanto que muitos viam nisso "ressonâncias vagamente protestantes"; preferia-se, então, falar de “encontro eclesial”.

O “encontro com Cristo”, então, não está em contraposição com o encontro  “sacramental” com Ele, mas implica, isso sim, que se trate de um encontro “livremente decidido ou ratificado, não puramente nominal, jurídico ou habitual”.

Além disso, no alvorecer do cristianismo, alguém se tornava um membro da Igreja “depois de uma longa iniciação, o catecumenato" e isso era “o fruto de uma decisão pessoal e muito arriscada, por causa da possibilidade do martírio”.

Com o tempo, no entanto, o cristianismo se tornou religião "tolerada" e depois "favorita, e até imposta”.  Não se coloca mais o acento “sobre o modo com que se torna cristãos, ou seja, sobre a chegada  na fé,  s sobre a mudança de costumes; em outras palavras, sobre a moral”.

A situação era "menos grave" do que hoje, porque "com todas as inconsistências que sabemos, a família, a escola, a cultura e, gradualmente, também a sociedade ajudavam, quase que espontaneamente, a absorver a fé”. Além do mais, neste cenário, “tinham nascido formas de vida, como a vida monástica e, em seguida, as várias ordens religiosas, em que o batismo era vivido com toda a sua radicalidade e a vida cristã fruto de uma decisão pessoal, muitas vezes heroica”.

Hoje, a situação é inversa e precisamos de uma "nova evangelização" que determine "oportunidades" para que os nossos contemporâneos possam tomar  “aquela decisão livre e madura que os cristãos   tomavam no início, ao receber o batismo e que faziam deles cristãos reais e não só nominais”.

A este respeito Cantalamessa recorda que, em alguns países, "a religião mista", mostrou-se "de grande eficácia”, a proposta de “uma espécie de caminho catecumenal para o batismo de adultos”. No entanto, continua a enfrentar a questão bem mais problemática da “massa dos cristãos já batizados que vivem como cristãos puramente de nome e não de fato, completamente estranhos à Igreja e à vida sacramental”.

Uma resposta para esse problema é representada por "numerosos movimentos eclesiais, grupos de leigos e comunidades paroquiais renovadas, que apareceram depois do concílio”: todos realidade que permitem “muitas pessoas adultas fazerem uma escolha pessoal por Cristo, de levar a sério o seu batismo, de tornar-se sujeitos ativos da Igreja”.

No final de sua meditação, o padre Cantalamessa retomou a questão inicial: “O que quer dizer encontrar e fazer-se encontrar pessoalmente por Cristo? Significa pronunciar a frase “Jesus é o Senhor!” como era pronunciada  por Paulo e os primeiros cristãos, decidindo, com essa, para sempre, toda a própria vida”.

Jesus, de fato, "não é mais um personagem, mas uma pessoa; não mais alguém de quem se fala, mas alguém com quem e a quem se pode falar, porque está ressuscitado e vivo”; Ele não é uma “memória”, mas uma “presença” e é impossível tomar alguma “decisão importante sem antes tê-la submetido à ele na oração”.

É só amando a Cristo, portanto, que “teremos realizado o melhor serviço à Igreja” e a teremos feito fecunda como Esposa que, em quanto tal, “gera novos filhos unindo-se por amor ao seu Esposo”. 

Papa no Angelus: Nenhum de nós pode dizer: Eu sou santo, sou perfeito, já estou salvo

Papa no Angelus: Nenhum de nós pode dizer: Eu sou santo, sou perfeito, já estou salvo


Papa Francisco fala aos fiéis antes de rezar o Angelus, Domingo, 06 de dezembro 2015

Neste domingo (6), o Papa Francisco rezou o Angelus com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, no Vaticano. Apresentamos as palavras pronunciadas pelo Pontífice:

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Neste II Domingo de Advento a liturgia nos insere na escola de João Batista que pregava um batismo de conversão para o perdão dos pecados (Lc 3,3). E podemos nos perguntar: Por que devemos nos converter? A conversão diz respeito a quem era ateu e passou a crer, quem era pecador e se tornou justo, mas nós não precisamos, pois já somos cristãos. Então, estamos bem. E isso não é verdade. Pensando assim, não percebemos que devemos nos converter desta presunção - de que somos cristãos, todos bons, que estamos bem – que devemos nos converter: do pressuposto de que, no cômputo geral, está bom assim e não precisamos de qualquer conversão. Mas devemos nos questionar: É verdade que nas várias situações e circunstâncias da vida temos em nós os mesmos sentimentos de Jesus? É verdade que ouvimos como Jesus se sente? Por exemplo, quando sofremos alguma injustiça ou alguma afronta, conseguimos reagir sem ressentimento e perdoar de coração quem nos pede desculpa? Quanto é difícil é perdoar! Quanto é difícil! "Mas você me paga!”: esta palavra vem de dentro! Quando somos chamados a partilhar alegrias e tristezas, sabemos sinceramente chorar com os que choram e alegrar-nos com os que se alegra? Quando precisamos exprimir a nossa fé, sabemos fazê-lo com coragem e simplicidade, sem nos envergonhar do evangelho? E assim, podemos nos perguntar tantas coisas. Nós não estamos prontos, devemos nos converter sempre, ter os sentimentos que Jesus tinha.

A voz de João Batista grita ainda nos desertos atuais da humanidade, que são - quais são os desertos de hoje? - As mentes fechadas e os corações endurecidos, e nos leva a nos perguntar se efetivamente estamos percorrendo o caminho justo, vivendo uma vida segundo o Evangelho. Hoje, como naquele tempo, ele nos adverte com as palavras do Profeta Isaías: ‘Preparai o caminho do Senhor’ (V. 4). É um premente convite a abrir o coração e acolher a salvação que Deus nos oferece incessantemente, quase obstinadamente, porque quer que todos sejamos livres da escravidão do pecado. O texto do profeta dilata aquela voz, preanunciando que "todo homem verá a salvação de Deus" (v. 6). A salvação é oferecida a todas as pessoas, a todos os povos, sem excluir ninguém, a cada um de nós. Nenhum de nós pode dizer: Eu sou santo, sou perfeito, já estou salvo. Devemos sempre receber esta oferta da salvação. É para isso o Ano da Misericórdia: para caminhar nesta estrada da salvação, estrada que Jesus nos ensinou. Deus quer que todos os homens sejam salvos por meio de Jesus Cristo, único mediador (cf. 1 Tim 2, 4-6).

Portanto, cada um de nós é chamado a anunciar Jesus àqueles que ainda não o conhecem. Mas isso não é fazer proselitismo.  É abrir uma porta. "Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho!" (1 Cor 09,16), dizia São Paulo. Se o Senhor Jesus mudou a nossa vida, e muda sempre que recorremos a Ele, como não sentir a paixão de torna-lo conhecido a todos os que encontramos no trabalho, na escola, no bairro, no hospital, nos lugares de encontro? Se olhamos ao nosso redor, vemos pessoas que estão dispostas a começar ou a recomeçar um caminho de fé, se encontram cristãos apaixonados por Jesus. Não devíamos e não podíamos ser nós tais cristãos? Deixo a pergunta: "Eu realmente sou apaixonado por Jesus? Estou convencido de que Jesus me oferece e me dá a salvação?". Se sou apaixonado devo anunciá-lo, mas temos de ser corajosos e abater as montanhas do orgulho e da rivalidade, preencher os sulcos cavados pela indiferença e apatia, endireitar os caminhos da nossa preguiça e dos nossos compromissos.

Que a Virgem Maria, que é Mãe e sabe como fazê-lo, nos ajude a quebrar as barreiras e os obstáculos que impedem a nossa conversão, o nosso caminho rumo ao Senhor. Só Ele, somente Jesus pode realizar todas as esperanças do ser humano!

Depois do Angelus

Queridos irmãos e irmãs,

Eu acompanho com muita atenção os trabalhos da Conferência sobre as Alterações Climáticas que se realiza em Paris, e recordo uma pergunta que fiz na Encíclica ‘Laudato si’:  Que tipo de mundo queremos deixar a quem vai nos suceder, às crianças que estão crescendo? Para o bem da casa comum, de todos nós e das gerações futuras, em Paris, todos os esforços devem ser destinados a aliviar os impactos das mudanças climáticas e, ao mesmo tempo, combater a pobreza e fazer florescer a dignidade humana. As duas escolhas caminham juntas: deter as mudanças climáticas e combater a pobreza para que floresça a dignidade humana. Rezemos para que o Espírito Santo ilumine todos os que são chamados a tomar decisões tão importantes e que Deus lhes dê a coragem de manter como critério de escolha o bem de toda a família humana.

Amanhã celebra-se o quinquagésimo aniversário de um evento memorável entre católicos e ortodoxos. Em 7 de dezembro de 1965, vigília da conclusão do Concílio Vaticano II, com a Declaração comum do Papa Paulo VI e do Patriarca Ecumênico Atenágoras, foram apagadas da memória as sentenças de excomunhão entre as Igrejas de Roma e Constantinopla em 1054. É realmente providencial que aquele gesto histórico de reconciliação, que criou as condições para um novo diálogo entre ortodoxos e católicos no amor e na verdade, seja lembrado no início do Jubileu da Misericórdia. Não há caminho autêntico rumo à unidade sem pedir perdão a Deus e entre nós pelo pecado da divisão. Recordamos em nossa oração o querido Patriarca Ecumênico Bartolomeu e os outros Chefes das Igrejas Ortodoxas, e peçamos ao Senhor para que as relações entre católicos e ortodoxos sejam sempre inspiradas no amor fraterno.

Ontem, em Chimbote (Peru), foram beatificados Michael Tomaszek e Zbigniew Strzalkowski, franciscanos conventuais, e Alessandro Dordi, sacerdote fidei donum, mortos por ódio à fé em 1991. A fidelidade desses mártires em seguir Jesus dê força a todos nós, mas sobretudo aos cristãos perseguidos em várias partes do mundo, de testemunhar o Evangelho com coragem.

Saúdo a todos os peregrinos que vieram da Itália e de outros países – há várias bandeiras aqui - em particular o coro litúrgico de Milherós de Poiares e os fiéis de Casal de Cambra, Portugal. Saúdo os participantes da conferência do Movimento de compromisso educativo da Ação Católica, os fiéis de Biella, Milão, Cusano Milanino, Netuno, Rocca di Papa e Foggia; os crismandos de Roncone e Settimello, a banda de Calangianus e o Coral de Taio.

Desejo a todos um bom domingo e uma boa preparação para o início do Ano da Misericórdia. Por favor, não se esqueçam de rezar por mim. Bom almoço e até logo!