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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

sábado, 30 de julho de 2016

Homilia do Papa na João Paulo II Santuário

Homilia do Papa na João Paulo II Santuário

Queridos irmãos e irmãs, não podemos ficar fechados no nosso canto por medo ou por preguiça, mas precisamos sair para o mundo e levar a pessoa viva de Jesus com o nosso testemunho de vida.
A porta sempre se abre para Cristo quando nós estamos dispostos a participar da comunidade onde podemos trabalhar na missão de evangelizar a todos que precisam de nossa ajuda. O mundo se torna lindo e colorido quando o nosso coração se liberta do mal e do pecado. Somos Igreja de Cristo que quer que nós sejamos mensageiros da misericórdia e do perdão de Deus a o mundo carente de perdão. (bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

SS. Papa Francesco - Viaggio Polonia GMG-Messa Santuario S. Giovanni Paolo II 30-07-2016 @Servizio Fotografico - L'Osservatore Romano

Publicado por ZENIT Staff em 30 de julho de 2016

SS. Papa Francesco - Viaggio Polonia GMG-Messa Santuario S. Giovanni Paolo II 30-07-2016 

@Servizio Fotografico - L'Osservatore Romano
A
qui é uma tradução do Vaticano do texto da homilia o Papa Francisco nesta manhã em uma missa que celebrou em Cracóvia, no Santuário de St John Paul II com os sacerdotes, seminaristas e religiosos da Polônia. No Santuário, ele passou através da Porta Santa da Misericórdia, bem como ouviu as confissões de alguns jovens.

Homilia de Sua Santidade o Papa Francis

Missa com sacerdotes, religiosos, pessoas consagradas e seminaristas

Cracóvia, 30 de julho de 2016

As palavras do Evangelho que acabamos de ouvir (cf. Jo 20, 19-31) fala-nos de um lugar, um discípulo e um livro.

O lugar é onde os discípulos se reuniram na noite de Páscoa; lemos só isso as suas portas foram fechadas (cf. v. 19). Oito dias depois, os discípulos estavam mais uma vez ali reunidos, e as portas ainda estavam fechadas (cf. v. 26). Jesus entra, fica no meio deles e lhes traz a sua paz, do Espírito Santo e o perdão dos pecados: em uma palavra, a misericórdia de Deus. Por trás dessas portas fechadas, ressoa o chamado de Jesus aos seus seguidores: "Como o Pai me enviou, também eu vos envio" (v. 21).

Jesus envia. Desde o início, ele quer que seu ser uma Igreja em movimento, uma Igreja que sai para o mundo. E ele quer fazer isso da mesma maneira que ele fez. Ele não foi enviado ao mundo pelo Pai para exercer o poder, mas para tomar a forma de servo (cf. Fl 2, 7); ele não veio "para ser servido, mas para servir" (Mc 10:45) e para levar a Boa Nova (cf. Lc 4:18). Da mesma forma, seus seguidores são enviados em todas as épocas. O contraste é gritante: enquanto os discípulos tinham fechado as portas por medo, Jesus envia-los em missão. Ele quer que eles para abrir as portas e sair para espalhar perdão e paz de Deus, com o poder do Espírito Santo.

Esta chamada também é dirigida a nós. Como podemos deixar de ouvir o seu eco no grande apelo de S. João Paulo II: "Abra as portas"? No entanto, na nossa vida de sacerdotes e de pessoas consagradas, que muitas vezes pode ser tentado a permanecer fechado, por medo ou conveniência, dentro de nós e ao nosso redor. Mas Jesus nos dirige a uma rua de mão única: a de que vai adiante de nós mesmos. É uma viagem só de ida, sem bilhete de regresso. Trata-se de fazer um êxodo de nós mesmos, perdendo nossas vidas por causa dele (cf. Mc 8:35) e estabelecendo no caminho da auto-doação. Nem Jesus como viagens feitas no meio do caminho, portas semi-fechados, vidas vividas em duas faixas. Ele nos pede para embalar levemente para a viagem, para definir a renunciar a nossa própria segurança, com ele sozinho como a nossa força.

Em outras palavras, a vida dos discípulos mais próximos de Jesus, que é o que nós somos chamados a ser, é moldada pelo amor concreto, um amor, em outras palavras, marcada pelo serviço e disponibilidade. É uma vida que não tem espaços fechados ou propriedade privada para nosso próprio uso. Aqueles que optarem por modelar a vida inteira em Jesus não escolher os seus próprios lugares; eles vão para onde são enviados, em resposta pronta para aquele que chama. Eles nem sequer escolher seus próprios tempos. A casa onde vivem não pertence a eles, porque a Igreja e para o mundo são os espaços abertos da sua missão. Sua riqueza é colocar o Senhor no meio de suas vidas e buscar mais nada para si. Então, eles fogem a satisfação de estar no centro das coisas; eles não construir sobre as bases instáveis ​​de poder mundano, ou em resolver os confortos que a evangelização compromisso. Eles não perdem tempo planejando um futuro seguro, para que não corre o risco de tornar-se isolado e sombrio, fechado dentro das paredes estreitas de um egocentrismo triste e desesperada. Encontrando a sua felicidade no Senhor, eles não se contentam com uma vida medíocre, mas queimar com o desejo de testemunhar e chegar aos outros. Eles gostam de correr riscos e definir, não se limitando a trilhas já abriram, mas aberto e fiel aos caminhos apontados pelo Espírito. Ao invés de apenas chegando, eles se alegram de evangelizar.

Em segundo lugar, o Evangelho de hoje nos apresenta a um discípulo que tem o nome: Thomas. Em sua hesitação e seus esforços para compreender, este discípulo, embora um pouco teimoso, é um pouco como nós e vamos encontrá-lo agradável. Sem saber, ele nos dá um grande presente: ele nos aproxima de Deus, porque Deus não esconde daqueles que o buscam. Jesus mostra Thomas suas chagas gloriosas; ele o faz tocar com a mão a ternura infinita de Deus, os sinais vívidas de quanto ele sofreu por amor a humanidade.

Para nós que somos discípulos, é importante para colocar nossa humanidade em contato com a carne do Senhor, para trazer a ele, com total confiança e sinceridade absoluta, todo o nosso ser. Como Jesus disse a Santa Faustina, ele é feliz quando dizemos-lhe tudo: ele não está entediado com as nossas vidas, o que ele já sabe; ele espera por nós para dizer a ele mesmo sobre os acontecimentos do nosso dia (cf. Diário, 06 de setembro de 1937). Esse é o caminho para buscar a Deus: através da oração que é transparente e sem medo de entregar-lhe nossos problemas, nossas lutas e nossa resistência. O coração de Jesus é conquistado pela abertura sincera, por corações capazes de reconhecer e de luto pela sua fraqueza, mas confiando que precisamente há misericórdia de Deus estará ativo.

O que Jesus nos pede? Ele deseja corações que são verdadeiramente consagrados, corações que chamam a vida a partir de seu perdão, a fim de derramá-lo com compaixão para os nossos irmãos e irmãs. Jesus quer que os corações que estão abertos e apresentação de propostas para os fracos, nunca corações que estão endurecidos. Ele quer corações dóceis e transparentes que não dissimular diante daqueles a quem a Igreja designa como nossos guias. Discípulos não hesite em fazer perguntas, eles têm a coragem de enfrentar os seus receios e trazê-los para o Senhor, para seus formadores e superiores, sem cálculos ou reticências. Um discípulo fiel se envolve em discernimento vigilante constante, sabendo que o coração deve ser treinado diariamente, começando com os afetos, a fugir de toda forma de duplicidade de atitudes e na vida.

O Apóstolo Thomas, na conclusão de sua busca apaixonada, não só passou a acreditar na ressurreição, mas encontrou em Jesus o maior tesouro da sua vida, o seu Senhor. Ele diz a Jesus: "Meu Senhor e meu Deus!" (V 28).. Faríamos bem a cada dia para orar estas palavras magníficas, e dizer ao Senhor: Tu és o meu um tesouro, o caminho que deve seguir, o núcleo da minha vida, meu tudo.

O último versículo do evangelho de hoje fala de um livro: é o Evangelho que, dizem-nos, não contém todos os muitos outros sinais que Jesus trabalhados (v 30).. Após o grande sinal da sua misericórdia, podemos dizer que não há mais a necessidade de adicionar outro. Mas um desafio se mantém. Há espaço para os sinais que precisam ser trabalhados por nós, que receberam o Espírito de amor e são chamados para espalhar misericórdia. Pode-se dizer que o Evangelho, o livro vivo da misericórdia de Deus que deve ser continuamente ler e reler, ainda tem muitas páginas em branco à esquerda. Resta um livro aberto que somos chamados a escrever no mesmo estilo, pelas obras de misericórdia que praticamos. Deixe-me perguntar-lhe isto: Quais são as páginas de seus livros como? eles estão em branco? Que a Mãe de Deus nos ajudar neste processo. Ela, que acolheu plenamente a palavra de Deus em sua vida (cf. Lc 8: 20-21), dai-nos a graça de sermos escritores vivos do Evangelho. Que a nossa Mãe de misericórdia nos ensinam como cuidar concreta das chagas de Jesus em nossos irmãos e irmãs necessitados, aqueles perto e os de longe, os doentes e os migrantes, porque, por servir aqueles que sofrem honramos a carne de Cristo. Que a Virgem Maria nos ajude a passar-nos completamente para o bem dos fiéis confiados a nós, e para mostrar preocupação com uns aos outros como verdadeiros irmãos e irmãs na comunhão da Igreja, nossa santa Mãe.

Queridos irmãos e irmãs, cada um de nós tem em seu coração uma página muito pessoal do livro da misericórdia de Deus. É a história de nossa própria vocação, a voz do amor que nos atraiu e transformou a nossa vida, levando-nos a deixar tudo na sua palavra e a segui-lo (cf. Lc 5,11). Hoje vamos agradecidamente reavivar a memória de sua chamada, que é mais forte do que qualquer resistência e cansaço da nossa parte. À medida que continuamos a celebração da Eucaristia, o centro de nossas vidas, damos graças ao Senhor por ter entrado através das nossas portas fechadas com a sua misericórdia, para chamar-nos, como Thomas, por nome, e por nos dar a graça de continuar a escrever seu Evangelho de amor.

© Direitos de autor - Libreria Editrice Vaticana

Não sei como buscar a Deus? Entregá-lo a sua resistência, assegura Papa

Não sei como buscar a Deus? Entregá-lo a sua resistência, assegura Papa

Queridos irmãos e irmã


Postado por Kathleen Naab em 30 de julho de 2016

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Papa Francisco nesta manhã viveu este Jubileu da Misericórdia ele tem proclamado pela Igreja, atravessando uma porta santa no Santuário de João Paulo II em Cracóvia, ouvir as confissões de um punhado de jovens, e celebrar a Missa para os sacerdotes poloneses, religiosos e religiosas, encorajando-os a "desenhar a vida do perdão [de Deus], ​​a fim de derramá-lo com compaixão para os nossos irmãos e irmãs."

O Papa, esta noite vai celebrar a vigília de oração da Jornada Mundial da Juventude antes da missa de encerramento de domingo com mais de um milhão de jovens esperados para participar nos eventos finais da JMJ.

Na missa de hoje, o Santo Padre lembrou a seus colegas padres e pessoas consagradas e seminaristas que "Jesus nos dirige a uma rua de mão única: a de que vai adiante de nós mesmos. É uma viagem só de ida, sem bilhete de regresso. Ela envolve fazer um êxodo de nós mesmos, perdendo nossas vidas por causa dele e estabelecendo no caminho da auto-presente ".

Além disso, acrescentou o Papa, Jesus não gosta de "viagens feitas no meio do caminho, portas semi-fechados, vidas vividas em duas faixas. Ele nos pede para embalar levemente para a viagem, para definir a renunciar a nossa própria segurança, a sós com ele, como nossa força ".

Esta vida de serviço aos outros, Francis explicou, não tem "espaços fechados ou propriedade privada para uso próprio."

Um padre, uma pessoa consagrada, não escolhe onde vive ou onde são enviados; eles não colocam sua segurança em termos de riqueza ou poder mundano, ele disse.

"Eles gostam de correr riscos e definir, não se limitando a trilhas já abriram, mas aberto e fiel aos caminhos apontados pelo Espírito. Ao invés de apenas chegando, eles se alegram de evangelizar ".

Procurar e encontrar

Francis também refletiu sobre o apóstolo chamado no Evangelho de hoje: Thomas.

Um pouco teimoso, e um pouco como nós ", vamos encontrá-lo agradável", observou o Papa.

Thomas, disse ele, nos dá um grande presente: "ele nos aproxima de Deus, porque Deus não esconde daqueles que o buscam."

Desenho de da Polônia St. Faustina, o Santo Padre deu alguns conselhos concreto para seguir os passos de Thomas e buscar o Senhor.

"Para nós que somos discípulos, é importante para colocar nossa humanidade em contato com a carne do Senhor, para trazer a ele, com total confiança e sinceridade absoluta, todo o nosso ser. Como Jesus disse a Santa Faustina, ele é feliz quando dizemos-lhe tudo: ele não está entediado com as nossas vidas, o que ele já sabe; ele espera por nós para dizer a ele mesmo sobre os acontecimentos do nosso dia (cf. Diário, 06 de setembro de 1937). Esse é o caminho para buscar a Deus: através da oração que é transparente e sem medo de entregar-lhe nossos problemas, nossas lutas e nossa resistência. O coração de Jesus é conquistado pela abertura sincera, por corações capazes de reconhecer e de luto pela sua fraqueza, mas confiando que precisamente há misericórdia de Deus estará ativo. "

O Pontífice sugeriu que a oração Thomas ", quando ele" descobriu "Jesus:" Meu Senhor e meu Deus ", - esses" magníficas palavras "- seria uma boa oração para cada dia ..." para dizer ao Senhor: Tu és o meu único tesouro , o caminho que deve seguir, o núcleo da minha vida, meu tudo. "

Escrever o Evangelho

Por fim, o Papa Francis lembrou uma imagem que ele tem oferecido antes, desenho do verso final do Evangelho de João, que diz que o livro do evangelho não contém os "muitos outros sinais que Jesus trabalhou."

"Há espaço para os sinais que precisam ser trabalhados por nós, que receberam o Espírito de amor e são chamados para espalhar misericórdia", o Papa sugeriu. "Pode-se dizer que o Evangelho, o livro vivo da misericórdia de Deus que deve ser continuamente ler e reler, ainda tem muitas páginas em branco à esquerda. Resta um livro aberto que somos chamados a escrever no mesmo estilo, pelas obras de misericórdia que praticamos ".

"Deixe-me perguntar-lhe isto", disse Francis. "Quais são as páginas de seus livros como? eles estão em branco? Que a Mãe de Deus nos ajudar neste processo. Ela, que acolheu plenamente a palavra de Deus em sua vida nos dê a graça de ser escritores do Evangelho vivo ".

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Francisco pede aos jovens cubanos para “construir pontes” com a palavra, o desejo e o coração

Francisco pede aos jovens cubanos para “construir pontes” com a palavra, o desejo e o coração

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Posted by Rocío Lancho García on 29 July, 2016

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Jovens cubanos se reuniram esta semana na Havana para viver a sua Jornada Mundial da Juventude à distância. Por isso, o Santo Padre enviou uma mensagem de vídeo na qual une-os “com muita esperança” neste momento “em que se colocam em sintonia com a Igreja universal que terá o seu coração em Cracóvia”.

Dessa forma mostra-se confiante de que estes dias serão “uma especial ocasião para o fomento da cultura do encontro, da cultura do respeito, da cultura da compreensão e do perdão recíproco”. Isso é – esclarece – ‘fazer bagunça e sonhar’. O Santo Padre sugere-lhes que vivam a experiência de ouvir atentamente o Evangelho para em seguida “torna-lo vivo nas suas próprias vidas, nas da sua família e dos seus amigos”. Da mesma forma exorta-lhes a se deixarem transformar pelas palavras de Jesus que “são espírito e vida”. Essas palavras que são “concretas como a vida”, porque “a vida é concreta, não são sonhos”.

Por outro lado, pede-lhes que quando “rezem a Via Sacra lembrem-se que não podemos amar a Deus se não amamos os irmãos”. A Cruz – recorda – é um amor concreto para uma vida concreta, um amor tão grande que até é capaz de entrar no nosso pecado, na nossa miséria, perdoar o pecado, curar a miséria. “A Cruz é um amor que entra no nosso sofrimento e nos dá força para carrega-lo; e entra também na morte para vencê-la e salvar-nos”, insiste o Papa.

Da mesma forma, pede-lhes que quando passem pela Porta Santa, deixem-se “contagiar por este amor”. Fiquem doentes de amor – disse o Santo Padre – assim aprenderão a olhar sempre para os outros com misericórdia, com proximidade, com ternura, especialmente quem sofre e aqueles que têm necessidade de ajuda.

O Papa indica aos jovens cubanos que quando sejam enviados pelos bispos como Testemunhas da Misericórdia, têm que lembrar que “o desejo mais belo do Mestre é que não tenham medo de nada”. Por isso lhes convida a serem “livres das amarras do mundo” e anunciar a todos, aos doentes, aos anciãos, aos tristes, que “a Igreja está chorando junto com eles, e que Jesus é capaz de dar-lhes nova vida, de ressuscitá-los”.

O pontífice também mencionou as palavras do venerável Padre Felix Varela: vocês “são a doce esperança da pátria”. Para ser portadores de esperança, acrescenta ele, será preciso que não percam essa capacidade de sonhar. Por isso adverte que os jovens que “não têm esta capacidade de sonhar e seguir adiante” já “se aposentaram” e “não servem nem para confetti no carnaval”.

Também lhes explica que “a esperança sabe sofrer para levar adiante um projeto, mas não se esqueçam que ela dá vida, é fecunda”.

Da mesma forma, reconhece que “não é necessário que todos pensem da mesma forma”, mas devem juntar-se na “amizade social”, embora se pense de outra forma ou tenha outra convicção. Mas – recorda – todos têm algo em comum: esse desejo de sonhar e esse amor à pátria. E assim lhes convida a “construir pontes” com a “palavra”, o “desejo”, com o “coração”.

E nesta jornada, encoraja-os Nossa Senhora da Caridade, recorda. “Ela, há mais de 400 anos acompanha a fé, a esperança, e o encontro entre todos os cubanos”, diz Francisco.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Papa Francisco: “Queridos jovens, finalmente nos encontramos!”

Papa Francisco: “Queridos jovens, finalmente nos encontramos!”

Queridos irmãos e irmãs, o evangelho nos impulsiona sempre Para Deus Pai, fonte da vida. A vida é um desafio alegre porque podemos responder ao chamado que o Senhor faz a nós. Devemos estar prontos para ouvir o que Ele quer nos dizer, mas para isto devemos dar um tempo ao Senhor que que ficar conosco. Se quisermos ouvir Jesus devemos imitar o gesto de Maria que ficou disponível ao ouvir o Senhor, mas a sua irmã Marta não teve esta sorte porque estava preocupada com afazeres domésticos. Será que nós somos assim? Deixamos de ouvir Deus por causa das tarefas diárias que tomam o nosso existir. Fiquemos atentos a voz de Cristo que vem até ao nosso coração humano e vamos responder a Ele: estamos aqui para fazer a sua vontade e que a nossa Mãe do céu nos proteja e nos anime para seu Filho sempre. (Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

Posted by Redacao on 28 July, 2016

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Queridos jovens, boa tarde!

Finalmente encontramo-nos…! Obrigado por esta calorosa receção! Agradeço ao Cardeal Dziwisz, aos bispos, aos sacerdotes, aos religiosos, aos seminaristas e a todos queles que vos acompanham. Obrigado a quantos tornaram possível a nossa presença aqui, hoje, que «desceram em campo» para que pudéssemos celebrar a fé.

Nesta sua terra natal, quero agradecer especialmente a São João Paulo II, que sonhou e deu impulso a estes encontros. Do céu, ele nos acompanha vendo tantos jovens pertencentes a povos, culturas, línguas tão diferentes animados por um único motivo: celebrar Jesus que está vivo no meio de nós. E dizer que está vivo é querer renovar o nosso desejo de O seguir, o nosso desejo de viver com paixão o seu seguimento. E qual ocasião melhor para renovar a amizade com Jesus do que ao reforçar a amizade entre vós? Qual modo melhor para reforçar a nossa amizade com Jesus do que partilhá-la com os outros? Qual maneira melhor para viver a alegria do Evangelho do que querer «contagiar», com a sua Boa Nova, a tantas situações dolorosas e difíceis?

Jesus é Aquele que nos convocou para esta trigésima primeira Jornada Mundial da Juventude; é Ele que nos diz: «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5, 7). Felizes são aqueles que sabem perdoar, que sabem ter um coração compassivo, que sabem dar o melhor de si mesmos aos outros.

Queridos jovens, nestes dias, a Polónia veste-se de festa; nestes dias, a Polónia quer ser o rosto sempre jovem da Misericórdia. A partir desta terra, convosco e unidos também a muitos jovens que, vendo-se impossibilitados de estar aqui hoje, nos acompanham através dos vários meios de comunicação, todos juntos faremos desta Jornada uma verdadeira Festa Jubilar.

Nos meus anos de bispo, aprendi uma coisa: não há nada mais belo do que contemplar os anseios, o empenho, a paixão e a energia com que muitos jovens abraçam a vida. Quando Jesus toca o coração dum jovem, duma jovem, estes são capazes de ações verdadeiramente grandiosas. É estimulante ouvi-los partilhar os seus sonhos, as suas questões e o seu desejo de opor-se a quantos dizem que as coisas não podem mudar. É um dom do céu poder ver muitos de vós que, com as vossas questões, procurais fazer com que as coisas sejam diferentes. É bonito e conforta-me o coração ver-vos assim exuberantes. Hoje a Igreja olha-vos e quer aprender de vós, para renovar a sua confiança na Misericórdia do Pai que tem o rosto sempre jovem e não cessa de nos convidar para fazer parte do seu Reino.

Conhecendo a paixão que pondes na missão, ouso repetir: a misericórdia tem sempre o rosto jovem. Porque um coração misericordioso tem a coragem de deixar a comodidade; um coração misericordioso sabe ir ao encontro dos outros, consegue abraçar a todos. Um coração misericordioso sabe ser um refúgio para quem nunca teve uma casa ou perdeu-a, sabe criar um ambiente de casa e de família para quem teve de emigrar, é capaz de ternura e compaixão. Um coração misericordioso sabe partilhar o pão com quem tem fome, um coração misericordioso abre-se para receber o refugiado e o migrante. Dizer misericórdia juntamente convosco é dizer oportunidade, dizer amanhã, compromisso, confiança, abertura, hospitalidade, compaixão, sonhos.

Quero também confessar-vos outra coisa que aprendi nestes anos. Entristece-me encontrar jovens que parecem «aposentados» antes do tempo. Preocupa-me ver jovens que desistiram antes do jogo; que «se renderam» sem ter começado a jogar; que caminham com a cara triste, como se a sua vida não tivesse valor. São jovens essencialmente chateados… e chatos. É duro, e ao mesmo tempo interpela-nos, ver jovens que deixam a vida à procura da «vertigem», ou daquela sensação de se sentir vivos por vias obscuras que depois acabam por «pagar»… e pagar caro. Dá que pensar quando vês jovens que perdem os anos belos da sua vida e as suas energias correndo atrás de vendedores de falsas ilusões (na minha terra natal, diríamos «vendedores de fumaça») que vos roubam o melhor de vós mesmos.

Por isso, queridos amigos, estamos aqui reunidos para nos ajudarmos uns aos outros, porque não queremos deixar que nos roubem o melhor de nós mesmos, não queremos permitir que nos roubem as energias, a alegria, os sonhos com falsas ilusões.

Queridos amigos, pergunto-vos: Para a vossa vida quereis aquela «vertigem» alienante, ou quereis sentir a força que vos faça sentir vivos, plenificados? Vertigem alienante ou força da graça? Para ser plenificados, para ter uma força renovada, há uma resposta: não é uma coisa, não é um objeto; é uma pessoa e está viva, chama-se Jesus Cristo.

Jesus Cristo é aquele que sabe dar verdadeira paixão à vida, Jesus Cristo é aquele que nos leva a não nos contentarmos com pouco e a dar o melhor de nós mesmos; é Jesus Cristo que nos interpela, convida e ajuda a erguer-nos sempre que nos damos por vencidos. É Jesus Cristo que nos impele a levantar o olhar e sonhar a altitude.

No Evangelho, ouvimos narrar que Jesus, indo a caminho de Jerusalém, se deteve numa casa – a casa de Marta, Maria e Lázaro – que O acolhe. Passando por lá, entra em casa para estar com eles; as duas mulheres acolhem Aquele que sabem ser capaz de comover-Se. Por vezes as inúmeras ocupações fazem-nos ser como Marta: ativos, distraídos, sempre a correr daqui para ali… mas há vezes também que somos como Maria: à vista duma bela paisagem, ou dum vídeo que um amigo nos envia ao telemóvel, paramos a refletir, a escutar. Nestes dias da JMJ, Jesus quer entrar na nossa casa; dar-Se-á conta das nossas preocupações, da nossa pressa, como fez com Marta… e esperará que O escutemos como Maria: que, no meio de todas as tarefas, tenhamos a coragem de nos confiarmos a Ele. Que sejam dias para Jesus, dedicados a ouvi-Lo, a recebê-Lo nas pessoas com quem partilho a casa, a rua, o grupo ou a escola.

E quem acolhe Jesus, aprende a amar como Jesus. Então pergunta-nos se queremos uma vida plena: Queres uma vida plena? Começa a deixar-te mover à compaixão! Porque a felicidade germina e desabrocha na misericórdia. Esta é a sua resposta, este é o seu convite, o seu desafio, a sua aventura: a misericórdia. A misericórdia tem sempre um rosto jovem; como o de Maria de Betânia, sentada aos pés de Jesus como discípula, que gosta de escutar, porque sabe que ali está a paz. Como o rosto de Maria de Nazaré, de tal modo lançada com o seu «sim» na aventura da misericórdia, que será chamada bem-aventurada por todas as gerações, chamada por todos nós «a Mãe da Misericórdia».

Agora, todos juntos, peçamos ao Senhor: Lançai-nos na aventura da misericórdia! Lançai-nos na aventura de construir pontes e derrubar muros (cercas e arame farpado); lançai-nos na aventura de socorrer o pobre, quem se sente sozinho e abandonado, quem já não encontra sentido para a sua vida. Impele-nos, como a Maria de Betânia, para a escuta daqueles que não compreendemos, daqueles que vêm de outras culturas, outros povos, mesmo daqueles que tememos porque julgamos que nos podem fazer mal. Fazei que voltemos o nosso olhar, como Maria de Nazaré para Isabel, para os nossos idosos a fim de aprender com a sua sabedoria.

Eis-nos aqui, Senhor! Enviai-nos a partilhar o vosso Amor Misericordioso. Queremos acolher-Vos nesta Jornada Mundial da Juventude, queremos afirmar que a vida é plena quando é vivida a partir da misericórdia; esta é a parte melhor que nunca nos será tirada.

Papa: Jesus Cristo é um dom, não se compra e não se vende

Papa: Jesus Cristo é um dom, não se compra e não se vende


"A miséricórdia tem o rosto sempre jovem" - REUTERS

28/07/2016 17:31PARTILHA:
Błonia (RV) – O ponto alto das atividades do Santo Padre, na tarde desta quinta-feira (28/7), em terras polonesas, foi a cerimônia de boas-vindas no Parque Jordan, na esplanada de Błonia, em Cracóvia.
Após ter recebido as chaves da Cidade de Cracóvia, por parte do Prefeito, na praça diante da sede do Arcebispado, o Papa se dirigiu de papamóvel a Błonia.
Antes da chegada de Francisco ao Parque Jordan, os jovens da JMJ se preparam com momentos de oração e reflexão sobre o tema: “Chamados à santidades”.
A seguir, os representantes dos países participantes da JMJ desfilaram com suas bandeiras e as figuras das “testemunhas da misericórdia”, que representam os diversos continentes do mundo: São Vicente de Paola (Europa), bem-aventurada Madre Teresa de Calcutá (Ásia), Santa Maria McKillop (Austrália e Oceania), São Damião de Veuster de Molokai (América do Norte), e a bem-aventurada Irmã Dulce (América do Sul).
Por fim, com a chegada do Papa, o arcebispo de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz, fez seu discurso de boas-vindas a Francisco e aos milhares de jovens que participam desta 31ª Jornada Mundial da Juventude.
Depois de uma encenação dos jovens e da leitura do episódio evangélico de Marta e Maria, o Pontífice tomou a palavra e disse:
“Finalmente nos encontramo-nos! Obrigado pela calorosa recepção! Agradeço ao Cardeal Dziwisz, aos bispos, aos sacerdotes, aos religiosos, aos seminaristas e a todos aqueles que os acompanham. Obrigado aos que tornaram possível a nossa presença aqui. Agradeço de modo especial a São João Paulo II que sonhou e deu impulso a estes encontros da juventude. Do céu, ele nos acompanha, sobretudo os tantos jovens pertencentes a povos, culturas, línguas diferentes”.
Os jovens, disse Francisco, são animados por um único motivo: celebrar Jesus, vivo no meio de nós, que renova o nosso desejo de segui-lo, de viver com paixão o seu seguimento. E perguntou: “Qual ocasião melhor para renovar a nossa amizade com Jesus e entre nós, reforçar nossa amizade com ele e partilhá-la com os outros? Qual maneira melhor para viver a alegria do Evangelho e com ele contagiar o mundo, em meio a tantas situações dolorosas e difíceis?” E respondeu:
“Jesus nos convocou para esta 31ª JMJ e nos diz: ‘Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia». Felizes os que sabem perdoar, ter um coração compassivo, dar o melhor de si mesmos aos outros. Nestes dias, a Polônia está em festa e representa o rosto sempre jovem da Misericórdia. Unidos espiritualmente aos jovens que não puderam estar presentes, celebramos a nossa Jornada e a Festa Jubilar”.
Hoje, acrescentou o Papa, a Igreja quer aprender, com vocês, renovar a sua confiança na Misericórdia do Pai, que tem o rosto sempre jovem e não cessa de nos convidar para segui-lo. Por outro lado, Francisco frisou que “o rosto da misericórdia é jovem.
Um coração misericordioso, afirmou, não se deixa levar pela comodidade; sabe ir ao encontro dos outros e abraçar a todos; sabe ser refúgio, acolhedor e capaz de compaixão; sabe partilhar o pão com o faminto; sabe receber o refugiado e o migrante. Misericórdia significa oportunidade, futuro, compromisso, confiança, abertura, hospitalidade, compaixão, sonhos.
Partindo da sua experiência pessoal, Francisco expressou sua tristeza por ver certos jovens que parecem “aposentados”, que se arrendem, são desanimados e apáticos, que buscam falsas ilusões.
A força para vencer todos os obstáculos da vida, recordou o Pontífice, vem de uma pessoa: Jesus Cristo. Ele nos leva a dar o melhor de nós mesmos, nos interpela, nos convida e ajuda a reerguer-nos e nos impele a levantar o olhar para o céu.
Aqui, o Papa se referiu à passagem evangélica de Marta, Maria e Lázaro, que acolhem Jesus em sua casa. Às vezes, disse, as nossas lidas nos fazem agir como Marta: ativos, distraídos, sempre atarefados; outras vezes somos como Maria: refletimos, ouvimos. E acrescentou:
“Nestes dias da JMJ, Jesus quer entrar em nossa casa; dar-se conta das nossas preocupações, da nossa pressa, como fez com Marta... e espera que o escutemos como Maria: que tenhamos coragem de confiar nele. Que estes sejam dias dedicados a Jesus, à sua Palavra e àqueles que refletem o seu rosto”.
A felicidade, afirmou o Pontífice, germina e desabrocha na misericórdia. A misericórdia, repetiu, tem rosto jovem, como o de Maria de Nazaré, a “Mãe da Misericórdia”. E concluiu convidando os jovens a rezarem com ele:
“Peçamos ao Senhor que nos lance na aventura da misericórdia, na aventura de construir pontes e derrubar muros e barreiras de arame farpado; na aventura de socorrer os pobres, os excluídos, os abandonados, os desesperados, os idosos. Eis-nos aqui, Senhor! Enviai-nos para partilhar vosso Amor Misericordioso. Queremos acolher-vos nesta JMJ e confirmar que a vida é plena quando é vivida com misericórdia”.
Com este discurso, o Santo Padre concluiu seu segundo dia de permanência em terras polonesas.
Recordamos que, após o jantar, o Papa vai aparecer à janela da sede do arcebispado de Cracóvia para saudar os fiéis e os jovens presentes na praça. Está prevista a presença de um grupo de casais e de recém-casados. (MT)

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Papa Francisco já chegou à Polônia. “Quando eu falo de “guerra”, falo de guerra seriamente, não de “guerra de religiões”

Papa Francisco já chegou à Polônia. “Quando eu falo de “guerra”, falo de guerra seriamente, não de “guerra de religiões”

Posted by Redacao on 27 July, 2016
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O Papa chegou à Polônia por volta das 16 horas e foi recebido pelo Presidente polonês, Andrzej Duda, acompanhado pela esposa, e o Cardeal Stanislaw Dziwisz, Arcebispo de Cracóvia e duas crianças.

Antes de partir do Vaticano, na manhã desta quarta-feira, Francisco foi à Basílica de São Pedro, onde se deteve em oração diante do túmulo de São João Paulo II.

Como de costume, às vésperas de uma Viagem Apostólica, Francisco esteve, na noite desta terça-feira, 26, na Basílica de Santa Maria Maior, para rezar diante da imagem de Nossa Senhora “Salus Popoli Romani”, a fim de pedir proteção para mais esta sua viagem.

Palavras do Papa no voo

No voo, como de costume, o Papa dialogou com os jornalistas de 15 países.

O Padre Lombardi perguntou ao Santo Padre sobre como vive estes últimos acontecimentos no mundo e como vê o encontro com os jovens neste contexto atual.

“Uma palavra que – sobre isto dizia Padre Lombardi –  se repete tanto é “insegurança”. Mas a verdadeira palavra é “guerra”. Há tempos dizemos que “o mundo está em guerra em partes”. Esta é a guerra. Houve aquela de 1914 com os seus métodos; depois a de 39 a 45; uma outra grande guerra no mundo, e agora existe esta. Não é tão orgânica, talvez; organizada, sim, mas orgânica, digo; mas é guerra. Este santo sacerdote que morreu precisamente no momento em que fazia a oração por toda a Igreja, é “um”; mas quantos cristãos, quantos inocentes, quantas crianças… Pensemos na Nigéria, por exemplo: “Mas, lá é a África!”. Esta é a guerra! Não tenhamos medo de dizer esta verdade: o mundo está em guerra, porque perdeu a paz”.

“A juventude sempre nos fala de “esperança”. Esperemos que os jovens nos digam algo que nos dê um pouco mais de esperança, neste momento. Pelo fato de ontem, também eu gostaria de agradecer a todos aqueles que expressaram seu pesar, de modo especial o Presidente da França que quis telefonar para mim, como um irmão. Agradeço a ele”.

“Uma só palavra gostaria de dizer para esclarecer. Quando eu falo de “guerra”, falo de guerra seriamente, não de “guerra de religiões”: não. Existe guerra de interesses, existe guerra pelo dinheiro, existe guerra pelos recursos da natureza, existe guerra pelo domínio dos povos: esta é a guerra. Alguém pode pensar: “Está falando de guerra de religiões”: não! Todas as religiões, queremos a paz. A guerra, a querem os outros. Entendido?”.

Discurso do Papa às autoridades civis e religiosas da Polônia

Discurso do Papa às autoridades civis e religiosas da Polônia

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Posted by Redacao on 27 July, 2016

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Em seu primeiro dia de atividades em terras polonesas, após a cerimônia de boas vindas no aeroporto, Francisco pronunciou um discurso no Castelo de Wawel, onde teve um encontro com as autoridades civis e religiosas e o Corpo Diplomático.

“É a primeira vez que visito a Europa Centro-Oriental e fico feliz por começar da Polônia, que, entre os seus filhos, nos deu o inesquecível São João Paulo II, idealizador e promotor das Jornadas Mundiais da Juventude. Ele gostava de falar da Europa que ‘respira com seus dois pulmões’.”

“Na vida de cada dia dos indivíduos e da sociedade, há dois tipos de memória: a ‘boa e a má’, a ‘positiva e a negativa’. A ‘memória boa’ é mostrada pela Bíblia no Magnificat, o Cântico de Maria, que louva o Senhor e a sua obra de salvação. Mas, a ‘memória negativa’ é a que fixa, com obsessão, o olhar da mente e do coração no mal cometido pelos outros”.

“Assim a nobre nação polonesa mostra como se pode desenvolver a ‘memória boa’ e rejeitar a ‘má’. Por isso, são necessárias uma esperança e uma confiança firmes em quem guia o destino dos povos, abre as portas fechadas, transforma as dificuldades em oportunidades e cria novos cenários até mesmo impossíveis”.

O Papa concluiu seu discurso pedindo ao governo polonês políticas sociais apropriadas para a família, sobretudo as mais frágeis e pobres, e para a vida, que deve ser acolhida e protegida. “Que Nossa Senhora de Częstochowa abençoe e proteja a Polônia!”

Por fim, o Pontífice se transferiu à vizinha Catedral de Cracóvia, para um encontro com os Bispos da Polônia.

***

Senhor Presidente,
Distintas Autoridades
Ilustres Membros do Corpo Diplomático,
Magníficos Reitores,
Senhoras e Senhores!

Com deferência, saúdo o Senhor Presidente e agradeço o seu acolhimento generoso e as palavras amáveis. Sinto-me feliz por poder saudar os ilustres membros do Governo e do Parlamento, os Reitores das universidades, as Autoridades regionais e municipais, bem como os membros do Corpo Diplomático e as outras Autoridades presentes. É a primeira vez que visito a Europa Centro-Oriental e estou contente por começar da Polónia, que, entre os seus filhos, conta o inesquecível São João Paulo II, idealizador e promotor das Jornadas Mundiais da Juventude. Ele gostava de falar da Europa que respira com os seus dois pulmões: o sonho dum novo humanismo europeu é animado pela respiração criativa e harmónica destes dois pulmões e pela civilização comum que tem no cristianismo as suas raízes mais sólidas.

A memória carateriza o povo polaco. Sempre me impressionou o sentido vivo da história do Papa João Paulo II. Quando falava dos povos, partia da sua história procurando fazer ressaltar os seus tesouros de humanidade e espiritualidade. A consciência da identidade, livre de complexos de superioridade, é indispensável para organizar uma comunidade nacional com base no seu património humano, social, político, económico e religioso, para inspirar a sociedade e a cultura, mantendo-as simultaneamente fiéis à tradição e abertas à renovação e ao futuro. Foi nesta perspetiva que celebrastes, recentemente, os mil e cinquenta anos do Batismo da Polónia. Foi certamente um momento forte de unidade nacional, que confirmou como a concórdia, mesmo na diversidade das opiniões, é a estrada segura para se alcançar o bem comum de todo o povo polaco.

E uma profícua cooperação internacional e a mútua consideração maturam através da consciência e do respeito pela identidade própria e alheia. Não pode haver diálogo, se cada qual não parte da sua própria identidade. Mas, na vida diária de cada indivíduo e também de cada sociedade, há dois tipos de memória: a boa e a má, a positiva e a negativa. A memória boa é aquela que a Bíblia nos mostra no Magnificat, o cântico de Maria, que louva o Senhor e a sua obra de salvação. Ao contrário, a memória negativa é aquela que mantém o olhar da mente e do coração obsessivamente fixo no mal, a começar pelo mal cometido pelos outros. Vendo a vossa história recente, agradeço a Deus porque soubestes fazer prevalecer a memória boa, celebrando, por exemplo, os cinquenta anos do perdão, mutuamente oferecido e recebido, entre os episcopados polaco e alemão, depois da II Guerra Mundial. Apesar de a iniciativa envolver inicialmente apenas as comunidades eclesiais, todavia desencadeou um processo social, político, cultural e religioso irreversível, mudando a história das relações entre os dois povos. E, na mesma linha, recordamos também a Declaração Conjunta entre a Igreja Católica da Polónia e a Igreja Ortodoxa de Moscovo: um ato que deu início a um processo de aproximação e fraternidade não apenas entre as duas Igrejas, mas também entre os dois povos.

Assim a nobre nação polaca mostra como se pode fazer crescer a memória boa e deixar para trás a má. Para isso, requer-se uma esperança e confiança firmes n’Aquele que guia os destinos dos povos, abre portas fechadas, transforma as dificuldades em oportunidades e cria novos cenários onde parecia impossível. Disto mesmo dão testemunho as vicissitudes históricas da Polónia: depois das tempestades e das trevas, o vosso povo, restabelecido na sua dignidade, pôde cantar, como os judeus no regresso de Babilónia: «Parecia-nos viver um sonho. A nossa boca encheu-se de sorrisos e a nossa língua de canções» (Sal 126/125, 1-2). A consciência do caminho feito e a alegria pelas metas alcançadas dão força e serenidade para se enfrentar os desafios atuais, que requerem a coragem da verdade e um compromisso ético constante, a fim de que os processos decisórios e operativos, bem como as relações humanas sejam sempre respeitosos da dignidade da pessoa. E, com isto, está relacionada toda a atividade, incluindo a economia, a relação com o meio ambiente e a própria forma de gerir o complexo fenómeno migratório.

Este último exige um suplemento de sabedoria e misericórdia, para superar os medos e produzir um bem maior. É preciso identificar as causas da emigração da Polónia, facilitando o regresso de quantos o queiram fazer. Simultaneamente é precisa a disponibilidade para acolher as pessoas que fogem das guerras e da fome; a solidariedade para com aqueles que estão privados dos seus direitos fundamentais, designadamente o de professar com liberdade e segurança a sua fé. Ao mesmo tempo, devem ser estimuladas colaborações e sinergias a nível internacional a fim de se encontrar soluções para os conflitos e as guerras, que forçam tantas pessoas a deixar as suas casas e a sua pátria. Trata-se, pois, de fazer o possível para aliviar os seus sofrimentos, sem se cansar de trabalhar com inteligência e ininterruptamente pela justiça e a paz, testemunhando com os factos os valores humanos e cristãos.

À luz da sua história milenária, convido a nação polaca a olhar com esperança o futuro e as questões que tem de enfrentar. Esta atitude favorece um clima de respeito entre todas as componentes da sociedade e um diálogo construtivo entre as diferentes posições; além disso cria as melhores condições para um crescimento civil, económico e até demográfico, alentando a confiança de oferecer uma vida boa aos próprios filhos. Com efeito, estes não deverão apenas enfrentar problemas, mas poderão usufruir da beleza da criação, do bem que soubermos fazer e difundir, da esperança que lhes soubermos dar. Assim as próprias políticas sociais a favor da família – núcleo primário e fundamental da sociedade –, que visam socorrer as mais frágeis e pobres e apoiá-las no acolhimento responsável da vida, serão ainda mais eficazes. A vida deve ser sempre acolhida e protegida – as duas coisas juntas: acolhida e protegida – desde a conceção até à morte natural, e todos somos chamados a respeitá-la e cuidar dela. Por outro lado, compete ao Estado, à Igreja e à sociedade acompanhar e ajudar concretamente quem está em situação de grave dificuldade, para que o filho não seja jamais sentido como um fardo mas como um dom, e as pessoas mais frágeis e pobres não se vejam abandonadas.

Senhor Presidente, a nação polaca pode – como sucedeu em todo o seu longo percurso histórico – contar com a colaboração da Igreja Católica, para que, à luz dos princípios cristãos que a inspiram e que forjaram a história e a identidade da Polónia, saiba nas novas condições históricas avançar no seu caminho, fiel às suas melhores tradições e repleta de confiança e esperança, mesmo nos momentos difíceis.

Ao mesmo tempo que lhe renovo a expressão da minha gratidão, desejo ao Senhor Presidente e a cada um dos presentes um sereno e frutuoso serviço ao bem comum.

Nossa Senhora de Częstochowa abençoe e proteja a Polónia!

terça-feira, 26 de julho de 2016

Ataque terrorista realizado durante missa em igreja é perturbador, diz papa

Ataque terrorista realizado durante missa em igreja é perturbador, diz papa

"Queridos irmãos e irmãs, não podemos ficar tranquilos com esta onda de terror no mundo, ora em lugares públicos e outras em lugares religiosos. É uma grande tristeza que vemos estas situações pelo mundo afora. O ódio e a intransigência de alguns grupos religiosos e políticos fanáticos que querem impor as sua ideologias e posições a força de modo cruel. Ser humano infelizmente matando ser humano. Peçamos a Deus que console a todos que passam por esses sofrimentos e  que Ele possa abrir as mentes e os corações para a paz, a concórdia e compreensão." (Bacharel em Teologia Jose Benendito Schumann Cunha)


Por Ansa | 26/07/2016 11:15 - Atualizada às 26/07/2016 11:15

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Papa Francisco foi rapidamente comunicado sobre ataque que terminou com um padre degolado na comuna de Saint-Etienne-du-Rouvray, a 2h de Paris

Igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray: terroristas fizeram freiras e frequentadores reféns durante missa no local
Divulgação
Igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray: terroristas fizeram freiras e frequentadores reféns durante missa no local
O papa Francisco classificou como perturbador o ataque terrorista que terminou com um padre degolado durante uma missa na igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, a cerca de duas horas de Paris, na manhã desta terça-feira (26). 

De acordo com o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, Francisco está rezando pelas vítimas e condena "esta violência absurda", assim como "toda forma de ódio". "É mais uma notícia horrível que, infelizmente, se soma a uma série de violência que vem nos chocando, criando imensa dor e preocupação", disse o representante.

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O papa também enviou uma mensagem de condolências ao arcebispo de Rouen, monsenhor Dominique Lebrun, na qual externou sua perturbação com o assassinato durante a missa, "liturgia que implora a Deus pela paz ao mundo" .

O papa Francisco: ele enviou uma mensagem de condolências ao arcebispo de Rouen, onde ocorreu o ataque desta terça
Benhur Arcayan/Malacañang Photo Bureau/Fotos Públicas
O papa Francisco: ele enviou uma mensagem de condolências ao arcebispo de Rouen, onde ocorreu o ataque desta terça
Após a ação, Lebrun anunciou que deixará de participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que começa nesta terça-feira (26) em Cracóvia, na Polônia. "Esta noite estarei na minha diocese com as famílias e a comunidade paroquial, que estão em estado de choque", justificou ele.

Brutalidade

Ao menos três pessoas morreram e mais uma ficou ferida em estado grave durante um ataque realizado nesta terça-feira na igreja em Saint-Etienne-du-Rouvray, nas proximidades de Rouen, na França. O refém morto foi identificado pela mídia local como Jacques Hamel, um padre de 84 anos. 

As outras duas vítimas são os agressores, que foram "neutralizados" pelas forças de segurança. Além disso, uma religiosa foi hospitalizada em estado grave e um policial ficou ferido durante a operação. Os criminosos invadiram a igreja portando facas e gritando em defesa do Estado Islâmico, grupo que reivindicou a autoria do ataque.

Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2016-07-26/papa-ataque-terrorista-missa-perturbador.html

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Papa se conectará ao vivo com os jovens nessa quarta-feira

Papa se conectará ao vivo com os jovens nessa quarta-feira

Queridos irmãos e irmãs, a Jornada Mundial da Juventude, iniciada pelo Santo João Paulo II e prosseguida pelos Papas Bento XVI e Papa Francisco tem dado mostra como que a Igreja é revitalizada pela juventude. A Igreja é jovem todas as vezes que nós dispusemos a nossa vida na missão de Cristo na sua Igreja. Aqui todos são chamados a dar impulso em pastorais a favor dos mais pobres e desfavorecidos. Que esta jornada seja momento de encontro com o Senhor que está no nosso meio. Amém Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

Posted by Redacao on 25 July, 2016

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Nessa quarta-feira, 27 de Julho, o pontífice se conectará ao vivo com os jovens por ocasião do show preparativo para a JMJ na praça do Santuário São João Paulo II, em Cracóvia.

No evento, que será transmitido por canais italianos de televisão, haverá a ‘passagem de mão’ dos dois símbolos da JMJ: a Cruz de São Damião e a de Nossa Senhora de Loreto, que serão entregues aos jovens poloneses por seus coetâneos italianos.

Papa Recortes discurso oficial de Bispos polacos em Favor da reunião privada

Papa Recortes discurso oficial de Bispos polacos em Favor da reunião privada

Publicado por ZENIT Staff em 25 de julho de 2016

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De Rádio Vaticano:

Papa Francis decidiu desfazer um discurso oficial previamente agendada para bispos poloneses no primeiro dia de sua viagem apostólica à Polónia , em favor de um encontro privado com eles durante o qual o Papa e os bispos serão capazes de ouvir uns aos outros e conversar em total liberdade.

Em declarações à Rádio Vaticano, o padre Federico Lombardi SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, explicou que o Papa quer a ocasião para ser tão espontânea e autêntica possível: um momento em que os bispos eo Papa vai estar à vontade e livre para trocar opiniões e fazer perguntas.

Lombardi destacou que na verdade não houve mudanças reais para a programação; em vez disso, ele disse, o Papa deixou claro que a fórmula que ele prefere nestas ocasiões - e é o que ele tem na maioria das vezes recorreram a durante suas viagens apostólicas - é a de um "encontro familiar e do diálogo".

Assim, Lombardi disse, o Papa Francis não tem intenção de abordar os bispos com um grande discurso: ele quer conversar com eles, ouvir o que eles têm a dizer e, possivelmente, responder às perguntas que eles vão estar se perguntando em um clima de serenidade absoluta.

Esta é a razão, explicou, foi decidido que não haverá transmissão ao vivo do evento, que será realizado em uma atmosfera fraterna.

Lombardi lembrou também que o Papa fez exatamente a mesma escolha durante suas visitas aos Estados Unidos, para o México, para os países africanos e latino-americanos que visitou, quando ele estava em Cuba e até mesmo ao falar com seus irmãos da Conferência Episcopal Italiana.

Por último, Lombardi destacou: "não é que ele tem medo dos meios de comunicação; que sabemos com certeza! "Todos nós podemos ver como disponível é para falar com os jornalistas, mesmo no avião ...

Então, Lombardi concluiu, é uma questão de estar muito atentos para a ocasião: "quando ele quer um clima de familiaridade totais, quando ele quer garantir que as pessoas estão à vontade, ele prefere encontrar com eles na ausência de meios de comunicação. É a mesma coisa, ele apontou, na missa da manhã na Casa Santa Marta.

Programação para Papa 04 de agosto Visita a Assis

Programação para Papa 04 de agosto Visita a Assis


Publicado por ZENIT Staff em 22 de julho de 2016


Assis

Assis
Em 4 de agosto Papa Francis vai visitar a Basílica de Santa Maria dos Anjos, na cidade italiana de Assis, o local de nascimento de São Francisco, por ocasião do 800º aniversário do " Perdão de Assis ", a indulgência plenária concedida em 1216 pelo Papa Honório III, a pedido do santo.

O Papa partirá do Vaticano de helicóptero às 3 pm e vai chegar 40 minutos mais tarde no campo de esportes Migaghelli ao lado de Santa Maria dos Anjos, onde será recebido pelo arcebispo Domenico Sorrentino, bispo de Assis-Nocea Umbra-Gualdo Tadino; Catiuscia Marini, presidente da região da Umbria, Raffaele Cannizzaro, prefeito de Perugia, e Stefania Proietti, prefeito de Assis.

Ele, então, viajar de carro para a Basílica de Santa Maria dos Anjos, onde será recebido pelo Br. Michael Anthony Perry, ministro geral da Ordem Franciscana dos Frades Menores, Br. Claudio Durighetto, ministro provincial, e Br. Rosario Gugliotta, Custódio da Porciúncula. Na Basílica Papa Francis vai orar em silêncio na Porciúncula e vai ler uma passagem do Evangelho de São Mateus. No convento, ele irá saudar os bispos e os superiores gerais das Ordens Franciscanas, enquanto na enfermaria se reunirá com os pacientes e seus cuidadores. Fora da basílica, o Santo Padre irá saudar os fiéis antes de transferir de carro para o campo desportivo Migaghelli às 6 da tarde, quando alguns minutos depois ele partirá para Roma.

Papa em Nova Constituição Renova Legislação Cloisters

Papa em Nova Constituição Renova Legislação Cloisters

Publicado por ZENIT Staff em 22 de julho de 2016

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/3/39/Glasgow_University_Cloister.JPG

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Papa Francis deu uma atualização da legislação relativa à vida contemplativa, desde a última constituição apostólica para que "parte ilustre do rebanho de Cristo" é de 1950, e legislação para claustros não tinha sido revista desde então.

Uma nova constituição apostólica, vultum Dei Quaerere, foi apresentado hoje no escritório de imprensa do Vaticano pelo arcebispo José Rodríguez Carballo, secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.

Essa "parcela ilustre do rebanho de Cristo", como São Cipriano descreveu, constitui o coração da fé e do amor à Igreja para o Senhor e para a humanidade, disse o arcebispo.

A Constituição Apostólica Sponsa Christi, que data de 1950, durante o papado de Pio XII, foi a regulamentação em vigor para os claustros até agora. Vultum Dei Quaerere é, portanto, importante na medida em que preenche a lacuna dos anos pós-conciliares, cujas consequências foram a começar a tornar-se evidentes, o arcebispo indicou.

"Isso deu origem à preocupação do Papa Francis, um pastor atento à vida do seu rebanho, e sua decisão de dar um novo documento a todos aqueles que, na Igreja," homens e mulheres chamados por Deus e no amor com Ele, [que] têm dedicado suas vidas exclusivamente para procurar o seu rosto, desejando encontrar e contemplar Deus no coração do mundo ' ", continuou o prelado.

O Santo Padre, para sublinhar a sua estima por esta forma particular de consagração misteriosamente chamado para dar a luz a toda a humanidade a partir do silêncio e do claustro, dá indicações precisas sobre os elementos fundamentais de uma vida de contemplação que, embora não a prerrogativa exclusiva de mulheres , é maioritariamente do sexo feminino.

"Portanto, para delinear os elementos essenciais que não há falta de referências explícitas às mulheres contemplativas, a quem não é apresentado o ícone de Maria como contemplatrix summa, Maria, Virgem, Esposa e Mãe, que acolhe e valoriza a Palavra a fim de dar -lo de volta ao mundo ... para ajudar a fazer Cristo nascer e aumentar nos corações de homens e mulheres. "

O arcebispo incidiu sobre os pontos-chave da nova Constituição Apostólica, enfatizando que não por acaso a primeira delas é a formação, um tema que por muitos anos tem sido de especial interesse para o Magistério. "A este respeito, o Santo Padre por um lado, recorda que o local habitual para a formação de uma comunidade contemplativa é o mosteiro, mas por outro expressa sua esperança de colaboração entre mais de um mosteiro, de várias maneiras: a troca de materiais , o uso prudente dos meios digitais, casas comuns de formação inicial, bem como a disposição de alguns irmãs preparados para ajudar mosteiros com menos recursos. "

Com referência ao amplo espaço que o documento dedica à oração, ele indicou importante esclarecimento do Papa que a oração e vida contemplativa não pode ser vivida como uma forma de auto-absorção, mas deve ampliar o coração para abraçar toda a humanidade, especialmente aqueles que sofrem .

"Se é um desejo profundo no coração do Papa Francis ter uma Igreja de saída", afirmou, "este também é aplicável àqueles que são chamados a viver as suas vidas dentro das paredes do claustro: a atenção do coração , no seu cuidado materno, deve continuamente alargar as fronteiras de oração, de modo que não só olha para cima, para contemplar o rosto santo de Deus, mas também desce às profundezas, ao encontro do sofrimento do homem em sua mais solitária e mais marginalizados. "

Dom Rodríguez Carballo também se referiu a outros dois elementos que estão actualmente um assunto de discernimento e reflexão para os mosteiros de vida contemplativa: a autonomia, ligados ao papel das federações e claustros.

Todos os mosteiros, exceto em casos especiais, julgados pela Santa Sé, devem ser agrupados em federações, e existe a possibilidade interessante para a adesão das federações deve ser baseada não apenas em critérios geográficos, mas também com base em afinidades de espírito e tradições . Da mesma forma, espera-se que isso levará a associação, também jurídica, dos mosteiros de ordens masculinas, comparáveis ​​à formação das Confederações internacionais e Comissões das diferentes ordens correspondente.

No que respeita aos claustros, os três tipos de vida de clausura já considerados na Vita Consecrata são redefinidos: isto é, o papal, claustros constitucionais e monásticas, permitindo mosteiros individuais para realizar um atento discernimento, respeitando seu próprio direito de, eventualmente, pedir à Santa Sé para permissão para abraçar uma forma de vida claustral diferente do seu atual.

Dom Rodríguez Carballo concluiu reiterando que, em vultum Dei Quaerere, o Papa considerou todas as áreas da vida contemplativa.

"Com esta Constituição Apostólica, seu pensamento é traduzido em orientações claras, que será apresentado para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, que terá a tarefa de elaborar um novo documento para substituir a um, Verbi sponsa existente, que contém a legislação que regula a formação, autonomia e vida de clausura dos mosteiros de vida contemplativa ou integralmente contemplativa ".

O texto completo do documento: http://www.news.va/en/news/326106

domingo, 24 de julho de 2016

Papa Sugere uma "bela oração" para esta semana

Papa Sugere uma "bela oração" para esta semana

Queridos irmãos e irmãs, somos chamados a ser filhos e filhas de Deus e Jesus nos ensina como deve ser a nossa relação com Deus Pai. A oração que dirigimos a Deus é de confiança a um Pai misericordioso que nos chama a ter misericórdia com os outros. O gesto de misericórdia é o perdão que damos aos outros que nos ofende, pois Deus nos perdoa as nossas faltas se nós pedirmos a Ele na condicional de perdoarmos mutuamente uns aos outros. A nossa vida deve estar em sintonia com Deus juntamente com todos os nossos irmãos e irmãs de caminhada. Somos frágeis e precisamos de alimento espiritual e material, mas é preciso que Deus nos ajude a nos afastar do mal que contamina a nossa existência. Devemos aprender a viver com necessário do dia a dia, pois se tivermos de mais, então vamos perder para o lixo que vai acumulando na nossa existência humana. O espirito Santo nos ajuada a sermos doceis a vontade divina e assim vamos caminhando alegres para a casa do Pai.
(bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

Postado por Kathleen Naab em 24 de julho de 2016

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Papa Francisco propôs hoje uma bela oração para esta semana: "Pai, dá-me o Espírito Santo."

O Papa ofereceu esta sugestão antes de rezar a oração mariana do Ângelus com aqueles reunidos na Praça de São Pedro, como ele comentou sobre o Evangelho de hoje, que é o relato de Lucas de Jesus ensinar o "Pai Nosso".

Jesus diz aos discípulos: "Quando orardes, dizei: Pai ..."

"Esta palavra é o segredo da oração de Jesus", disse o Papa. "É a chave que ele mesmo dá-nos de modo que nós também pode entrar nesta relação de diálogo confiante com o Pai."

Dando espaço a Deus

O Pontífice continuou: "Para o nome de" Pai ", Jesus associa duas petições:" santificado seja o teu nome; venha o teu reino ". A oração de Jesus, e, portanto, a oração de um cristão, é antes de tudo para dar espaço a Deus, permitindo-lhe para manifestar sua santidade em nós e permitindo o avanço de seu reino pela possibilidade de exercer o seu senhorio de amor em nossas vidas ".

Os próximos três petições do Pai Nosso, Francis explicou, "expressar nossas necessidades fundamentais: pão, perdão e ajuda em tentação."

O pão é o pão de um peregrino, disse ele, "um pão que não se acumula e não ir para o lixo, que não pesa para baixo a nossa jornada."

Perdão, entretanto, é "acima de tudo o que recebemos de Deus." E é nossa consciência desse perdão de nossos próprios pecados que "pode ​​tornar-nos capazes de realizar gestos concretos de reconciliação fraterna."

Finalmente, Papa Francisco disse, "o último pedido - não nos abandona em tentação - expressa a consciência da nossa condição, nunca expostos ao engano do mal e da corrupção. Todos nós sabemos o que é uma tentação é! "

total confiança

O Papa, então, refletida nas duas parábolas que hoje completa do Evangelho.

"Ambos têm como objectivo ensinar-nos a ter total confiança em Deus, que é Pai," disse ele.

Nós oramos ao Pai com "audácia e insistência", mesmo que ele sabe melhor do que nós o que precisamos ", porque esta é a nossa maneira de participar na sua obra de salvação."

"A oração é o primeiro e principal" ferramenta de trabalho "em nossas mãos", disse o Papa. "Insistir [em algo] com Deus não é, a fim de convencê-lo, mas sim para reforçar a nossa fé e nossa paciência, isto é, a nossa capacidade para lutar ao lado de Deus para as coisas que são verdadeiramente importantes e necessárias. Na oração nós somos um par: Deus e eu, lutando juntos para o que é importante ".

Espírito Santo

E a grande coisa importante, disse o Papa, é aquele que "dificilmente todas as considerar."

Jesus diz: "Se, em seguida, que são maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?"

"O espírito Santo! Precisamos pedir que o Espírito Santo vem a nós ", exclamou Francis. "[...] Como é belo uma oração seria se nesta semana, cada um de nós gostaria de pedir ao Pai:" Pai, dá-me o Espírito Santo. '

"A Virgem Maria nos mostra isso com a sua existência, inteiramente animada pelo Espírito de Deus. Ela ajuda-nos a orar ao Pai unidos a Jesus, a fim de não viver de uma forma mundana, mas de acordo com o Evangelho, guiado pelo Espírito Santo. "

Fazer memória à verdadeira e real história

Arraial das Formigas - 177 Anos
Montes Claros prepara festas mais antigas da cidade
Divulgada programação religiosa das Festas de Agosto  

Mais antiga manifestação da religiosidade realmente popular de Montes Claros, no Norte Sertanejo de Minas Gerais, as Festas de Agosto começam este ano no dia 17 de agosto e encerram-se no dia 21. Unificadas pelo primeiro bispo diocesano dom João Antônio Pimenta (1911-1943), os louvores ao Divino Espírito Santo, Nossa Senhora do Rosário e São Benedito atraem espontaneamente às ruas da cidade povos das mais variadas culturas. As Festas de Agosto fazem memória ao Brasil enquanto monarquia, com seus reis, rainhas, príncipes, princesas e plebeus. Catopês, marujos e caboclinhos (índios) retratam com danças e músicas inculturadas a época mais gloriosa do país. A monarquia existia e convivia livremente com os mais diversificados grupos culturais nacionais.       

Confira abaixo a programação religiosa

DIA 16, (terça-feira)
20:00 - Abertura Oficial
177ª Festas de Agosto
38º Festival Folclórico de Montes Claros
Centro Cultural Hermes de Paula
Praça Dr. Chaves (Praça da Matriz), 32

DIA 17, quarta-feira
22:00 - Levantamento do Mastro de Nossa Senhora do Rosário
Igreja Nossa Senhora do Rosário
Praça Portugal, Centro
Mordoma: Neuza Maria Nunes de Oliveira
Rua C, 70, Acácia
(Fundo do Cest/Senat)

DIA 18, quinta-feira
10:00 - Reinado de Nossa Senhora do Rosário
Cortejo: saída da Praça Dr. João Alves
(Automóvel Clube)
Chegada: Igreja Nossa Senhora do Rosário
Festeiros: João Pimenta Santos (Mestre Zanza) e Família/Família Medeiros
Rei: Kauan Hudson Oliveira Medeiros
Pais: Hudson Medeiros Fonseca e Lidiane Batista Oliveira Medeiros
Rua Cem, 171, Chiquinho Guimarães
Rainha: Ana Beatriz Pimenta Parrilia
Pais: Piter Alves Parrilia e Iara Pimenta Soares
Rua do Sabiá, 145, Alcides Carvalho

22:00 - Mastro de São Benedito
Igreja Nossa Senhora do Rosário
Praça Portugal, Centro
Mordomas: Maria Aparecida Rocha, Tatiane Rosa Ferreira e Josiele Rocha Oliveira
Rua Santos, 387, Jardim Palmeiras

DIA 19, sexta-feira
10:00 - Reinado de São Benedito
Cortejo: saída da Praça Dr. João Alves
(Automóvel Clube)
Chegada: Igreja Nossa Senhora do Rosário
Festeiros: Cláudio de Oliveira e Maria das Dores Oliveira
Rei: Pedro Lucas Rodrigues Silva
Pais: Jean Michael da Silva e Fernanda Beatriz Silva Rodrigues
Rua Natal, 1287, Santo Antônio
Rainha: Micaelly Souza da Cruz
Pais: Idarlan Oliveira da Cruz e Caterine Munique de Souza
Rua Santa Cristina, 22, Vila Ipiranga

22:00 - Mastro do Divino Espírito Santo
Igreja Nossa Senhora do Rosário
Praça Portugal, Centro
Mordoma: Maria da Conceição Rocha (Sãozita)
Rua Circular, 115, Morrinhos

DIA 20, sábado
10:00 - Império do Divino Espírito Santo
Cortejo: saída da Praça Dr. João Alves
(Automóvel Clube)
Chegada: Igreja Nossa Senhora do Rosário
Festeiros: Família Gualberto
Imperador: Emerson Gualberto Azevedo
Pais: Cleonice Maria Gualberto Azevedo e Emerson Valdivino Azevedo
Imperatriz: Fábia Cecília Queiroz Gualberto
Pais: Thaisik Cardoso Gualberto e Fabiano Queiroz Lopes  Rua Cristal, 340, Monte Carmelo.

DIA 21, domingo
10:00 - Encontro Mineiro de Ternos de Congado
Associação dos Grupos de Catopês, Marujos e Caboclinhos de Montes Claros
(Rua Humaitá, 126, Bairro Operário-Cultural Morrinhos)

16:00 - Procissão de Encerramento
Saída: Centro Cultural Hermes de Paula
(Praça Dr. Chaves, 32, Centro)
Chegada: Igreja Nossa Senhora do Rosário

Roteiro: Avenida Filomena Ribeiro, Rua Doutor Santos, Rua Dom Pedro II e Rua Camilo Prates até a Igreja Nossa Senhora Senhora do Rosário