ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

domingo, 26 de março de 2017

“São José nos dê a capacidade de sonhar coisas grandes”

Papa em Santa Marta: “São José nos dê a capacidade de sonhar coisas grandes”
“Quando sonhamos coisas grandes, coisas bonitas, nos aproximamos do sonho de Deus”

Queridos irmãos e irmãs, a vida é uma grande aventura e ela pode ser linda se soubermos vivenciar a graça de Deus que tudo realiza em nós. Quando sabemos o que queremos, nós podemos fazer muitas coisas, mas é preciso estar conectado com Deus. Devemos procurar no dialogo e no silencio para saber qual é a vontade de Deus para nós. Os santos souberam vivenciar isso e ainda mais, descobriram o segredo de Deus para eles. Deus tem um projeto bonito e sonha que nós abracemos com toda alegria e firmeza sem vacilar. Quem vai nos dar força é Cristo que vem até nós pela eucaristia e pela sua palavra, mas para tanto devemos ser dóceis e abertos para A graça de Deus que flui em todo nosso ser. As adversidades que vem até nós não podem ser motivo de desanimo e fuga, mas deve ser um aprendizado para que a vitória possa acontecer em nossa vida.(Jose Benedito Schumann Cunha)

ZENIT – Cidade do Vaticano, 20 Mar 2017).- O Papa Francisco dedicou nesta segunda-feira sua homilia a São José, um homem silencioso, mas obediente, que carrega sobre seus ombros as promessas de “descendência, de herança, de paternidade, de filiação e de estabilidade.”
O Papa recordou que São José aceitou ser o “guardião do sonho de Deus”, Jesus Cristo, uma “promessa” que cumpriu com mãos “firmes, seguras”.
“E este homem, este sonhador -disse Francisco- é capaz de aceitar esta tarefa, esta tarefa difícil e que muito tem a nos dizer neste período de uma grande sensação de orfandade. E assim este homem toma a promessa de Deus e a leva avante em silêncio com fortaleza, a leva avante para aquilo que Deus quer que seja realizado”.
O Papa destaca que aquilo que Deus confia ao coração de José são “coisas fracas”: “promessas” e uma promessa é fraca.
“É o homem que não fala, mas obedece, o homem da ternura, o homem capaz de levar adiante as promessas para que se tornem firmes, seguras. O homem que garante a estabilidade do Reino de Deus, a paternidade de Deus, a nossa filiação como filho de Deus. Gosto de pensar José como guardião das fraquezas, de nossas fraquezas: é capaz de fazer nascer muitas coisas bonitas de nossas fraquezas, de nossos pecados.”

José é o custódio das fraquezas mas esta tarefa ele recebeu durante um sonho: “É um homem capaz de sonhar”. É também o “guardião do sonho de Deus”: o sonho de Deus de nos salvar, de nos redimir, foi confiado a ele”.


“Eu hoje quero lhe pedir -disse Francisco- que dê a todos nós a capacidade de sonhar, porque quando sonhamos coisas grandes, coisas bonitas, nos aproximamos do sonho de Deus, das coisas que Deus sonha para nós. Que aos jovens dê, porque ele era jovem, a capacidade de sonhar, de arriscar e assumir as tarefas difíceis que viram nos sonhos. E dê a todos nós a fidelidade que geralmente cresce num comportamento justo, e ele era justo, cresce no silêncio, poucas palavras, e cresce na ternura que é capaz de proteger as próprias fraquezas e as dos outros”.

sábado, 25 de março de 2017

O cristão deve viver a Bem-aventurança

O cristão deve viver a Bem-aventurança

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Queridos irmãos e irmãs em Cristo, ao celebrar a liturgia, nós somos chamado a inserir no mistério de Deus que vem até nós para nos convidar a fazer parte do seu plano de salvação. A pessoa humana não foi feita para ficar na escuridão do pecado e nem na escravidão dos vícios que aniquilam a liberdade humana.

O homem foi criado para ser feliz e se realizar plenamente, mas o desvio da rota da vida tem trazido a ele angustia, infelicidade e um vazio existência. Não é o consumo, a ostentação e a riqueza que vão trazer a plena felicidade, mas é o despojamento de si e a simplicidade de vida que nos levam a realização como pessoa. Se passarmos a vida em acumular riquezas e na diversão desenfreada podem nos causar danos que levam a um vácuo e infelicidade sem fim

Deus quer que o homem seja feliz e a sua orientação é sempre estar ligado a Ele que realiza maravilhas na vida da pessoa. O dialogo que devemos ter com Deus é na oração, na leitura orante da Bíblia e na comunhão eclesial. A comunidade igreja nos faz sentir participante dos anseios e da realização dos projetos de vida que Deus tem para cada um de nós.

O envolvimento com as pastorais que dinamiza a Igreja faz com que a nova seiva percorre o tronco vivo da nossa comunidade. Somos a Igreja viva e do pão partilhado, pois não há Igreja sem comprometimento, sem solidariedade, sem partilha e misericórdia para com aqueles que mais precisam de nossa ajuda e apoia para serem inserido no banquete da vida.

Oxalá, que todos possam ouvir a voz de Cristo, o Bom Pastor, que nos levam a lugares tranquilos e refrescantes onde temos a oportunidade de revigorar a nossa vocação de cristão. Quando sentimos abatidos e desanimados de caminhar para a eternidade, alguém vem até nós e nos ajuda a prosseguirmos  e se sentirmos machucados, impedidos de prosseguir, então Jesus vem e nos carrega nos ombros, pois Ele é o Pastor que zela e cuida de todos.

Tudo por Jesus, nada sem Maria!

(Bacharel em Teologia José Benedito Schumann Cunha)

sexta-feira, 24 de março de 2017

A canonização dos pastorzinho de Fatima

Bispo de Fátima: “O Centenário não estaria completo sem a canonização”
«É a melhor das notícias no Centenário das aparições, vem sublinhar por esta via da santidade uma mensagem que mantém toda a atualidade»

Queridos irmãos e irmãs, como é bom o nosso Deus, Ele sabe a hora certa de demonstrar a sua misericórdia por todos nós. Somos um povo a caminho e sempre Deus nos dá santos que ornamenta a nossa Igreja. Nada se faz sem o poder de Deus. Sempre na historia da salvação, Deus usa pessoas, profetas e intervenções para mostrar o seu plano maravilhoso de libertação. 

A prova que Deus faz maravilhas é os santos,as santas e os mártires que dão testemunhos que Cristo realiza maravilhas na vida das pessoas. Este ano é de muitas bençãos e graças para o Povo de Deus porque podemos celebrar o ano mariano. Deus precisou de um sim de uma mulher, que mesmo criatura, soube dar uma resposta plena para que o Seu Filho viesse até nós. Somos um povo peregrino. A canonização dos pastores de Fátima é para nós motivo de alegria e também de ação de graças a Deus que tudo prove. (Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

24 MARÇO 2017REDACAOIGREJA CATÓLICA

(Foto Fatima.Pt)

(ZENIT – Roma).- O bispo da diocese de Leiria-Fátima, António Marto, acolheu com «enorme satisfação a notícia da aprovação do milagre», atribuído à intercessão dos beatos Francisco e Jacinta Marto, e anunciado esta quinta-feira no boletim diário da Sala de Imprensa do Vaticano, após uma reunião do Papa com o cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação da Causa dos Santos.

«É a melhor das notícias no Centenário das aparições, vem sublinhar por esta via da santidade uma mensagem que mantém toda a atualidade», disse.

Apesar de “não ser uma surpresa, porque eu já tinha dito que tinha uma esperança confiável», no entanto «devo confessar que fui apanhado de surpresa no que toca a data, não esperava que fosse tão cedo” disse. «É uma alegria muito grande para mim como bispo, porque Fátima é mundial, mas os Pastorinhos são da diocese», reiterou o prelado.

O bispo de Leiria-Fátima salvaguardou ainda que «falta uma etapa, decisiva, que compete ao Santo Padre: escolher a data e o local da canonização», e quando questionado se a canonização poderá acontecer já no próximo dia 13 de maio responde: «nada é impossível, mas é competência exclusiva do Papa».

«É um momento de alegria para o povo católico de Portugal e para Portugal inteiro, e o Centenário não estaria completo sem a canonização», disse.

Na conferência de Imprensa, D. António Marto, deixou «um louvor publico à postuladora pelo trabalho desenvolvido». A Ir. Angela Coelho definiu uma «feliz coincidência esta canonização ser em ano do Centenário». Quanto ao milagre, a religiosa explicou que «envolve uma criança, brasileira, através de uma cura».

O Pe. Carlos Cabecinhas, reitor do Santuário de Fátima, manifestou «grande regozijo que abre portas para a canonização, destas duas crianças que são parte integrante da mensagem e da história de Fátima».

A canonização é a confirmação, por parte da Igreja, que alguém é digno de culto público universal (no caso dos beatos, o culto é diocesano) e de ser dado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade.

quinta-feira, 23 de março de 2017

Papa aprova milagre para canonização de Francisco e Jacinta, videntes de Fátima

Papa aprova milagre para canonização de Francisco e Jacinta, videntes de Fátima

A data e local para a cerimónia de canonização vai ser decidida num próximo consistório

23 MARÇO 2017REDACAOPAPA FRANCISCO

(ZENIT – Cidade do Vaticano, 23 Mar. 2017).- O Papa Francisco aprovou nesta quinta-feira o milagre que permite proceder a canonização dos beatos Francisco e Jacinta Marto, videntes de Fátima. 

E a canonização sos seguintes beatos:  Andrea de Soveral e Ambrogio Francesco Ferro, sacerdotes diocesanos, e Matteo Moreira, Leigo, como também de 27 Companheiros, Mártires, assassinados por ódio à Fé no Brasil em 16 de julho de 1645 e 03 de outubro de 1645.

A canonização de Cristoforo, Antônio e Giovanni, adolescentes, Mártires, assassinados por ódio à fé no México, em 1529.

O indicou hoje a Sala de imprensa da Santa Sé, precisando que o Papa Francisco recebeu em audiência nesta quinta-feira, 23 de março, o Cardeal Angelo Amato, S.D.B., Prefeito da Congregação das Causas dos Santos.

Durante a Audiência, o Santo Padre autorizou a Congregação das Causas dos Santos a promulgar os Decretos referentes:

– o milagre atribuído à intercessão do Beato Angelo de Acri (de nome: Luca Antonio Falcone), sacerdote professo da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos; nascido em 19 de outubro de 1669 e falecido em 30 de outubro de 1739;

– o milagre atribuído à intercessão do Beato Francisco Marto, nascido em 11 de junho, de 1908 e falecido em 4 de abril de 1919, e da Beata Jacinta Marto, nascida em 11 de março, 1910 e falecida em 20 de fevereiro de 1920, as crianças de Fátima;

– o martírio dos Servos de Deus José Maria Fernández Sánchez e 32 Companheiros, Sacerdotes e Irmãos Coadjutores da Congregação da Missão, bem como 6 Leigos, da Associação da Medalha Milagrosa da Beata Virgem Maria, assassinados por ódio à fé em 1936 durante a guerra civil espanhola;

– o martírio da Serva de Deus Regina Maria Vattalil (de nome: Maria), religiosa professa da Congregação das Irmãs Clarissas Franciscanas; assassinada por ódio à Fé, em 25 de fevereiro de 1995;

– as virtudes heroicas do Servo de Deus e Daniel da Samarate (de nome: Felice Rossini), sacerdote professo da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos; nascido em 15 de junho de 1876 e falecido em 19 de maio de 1924;

– as virtudes heroicas da Serva de Deus Macrina Raparelli (de nome: Elena), Fundadora da Congregação das Irmãs Basilianas Filhas de Santa Macrina; nascida em 02 de abril de 1893 e falecida em 26 de fevereiro de 1970;

– as virtudes heroicas da Serva de Deus Daniela Zanetta, Leiga; nascida em 15 de dezembro de 1962 e falecida em 14 de abril de 1986.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Tutelar a água como bem de todos

O Papa na Audiência geral: Tutelar a água como bem de todos

O Dia Mundial da Água foi instituído há 25 anos pelas Nações Unidas


22 MARÇO 2017 REDACAOPAPA FRANCISCO


(ZENIT – Cidade do Vaticano, 22 Mar. 2017).- O Papa Francisco no Dia Mundial da Água que hoje se celebra, ao saudar na Audiência geral os participantes na Conferência internacional organizada pelo Pontifício Conselho para a Cultura, falou da “necessidade de proteger a água como um bem de todos, valorizando também os seus significados culturais e religiosos.

“Dirijo a minha cordial saudação aos participantes na conferência sobre o tema: “Watershed: Replenishing Water Values for a Thirsty World”, promovida pelo Pontifício Conselho para a Cultura e o Capítulo Argentino do Clube de Roma.

Hoje precisamente se celebra o Dia Mundial da Água, instituído há 25 anos pelas Nações Unidas, enquanto ontem foi o Dia Internacional das Florestas. Alegro-me por este encontro, que marca uma nova etapa no empenho conjunto de várias instituições para sensibilizar sobre a necessidade de proteger a água como um bem de todos, valorizando também os seus significados culturais e religiosos. Encorajo em particular o vosso esforço no campo educativo, com propostas destinadas às crianças e jovens. Obrigado por aquilo que fazeis, e que Deus vos abençoe!”

Por ocasião do Dia Mundial da Água, terá lugar na tarde desta quarta-feira no Augustinianum, um encontro com a participação dos cardeais Ravasi e Turkson e do arcebispo Gallagher, juntamente com os relatores de diversos países.

Todos temos necessidade de ser carregados pelo Bom Pastor

Audiência Geral: Todos temos necessidade de ser carregados pelo Bom Pastor
O Papa Francisco continuou na Audiência Geral desta quarta-feira, seu ciclo de catequeses sobre a esperança cristã

Queridos irmãos e irmãs, como é bom ser católico e saber que Cristo é o bom pastor que nos carrega no colo quando estamos desanimados. Ser cristão é ter fé e ter esperança, isto nos ajuda a prosseguirmos na jornada de nossa terra. Muitas vezes as adversidades  deste mundo nos fazem ser tristes e ainda paralisado diante de tantos males que nos cercam. Temos um Deus que caminha conosco e assume as nossas dores e frustrações do cotidiano. Ele é fiel e nunca nos deixa só. Nada nos afasta Dele. Cabe a nós aderirmos a Ele sem medo e crermos que Ele está ao nosso lado sempre. Peçamos a Ele que nos ajude a ser firmes na fé, na esperança e no amor sempre. (Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

22 MARÇO 2017 REDACAOPAPA FRANCISCO

(ZENIT – Cidade do Vaticano, 22 Mar. 2017).- O Papa Francisco continuou na Audiência Geral desta quarta-feira, seu ciclo de catequeses sobre a esperança cristã, lembrando a perseverança e a consolação, tratadas pelo Apóstolo Paulo na Carta aos Romanos.

“É nas Escrituras que o Pai do Senhor nosso Jesus Cristo se revela como Deus da perseverança e da consolação” disse o Papa aos cerca de 15 mil fieis presentes na Praça São Pedro.

E lembrou que “a perseverança ou paciência, é a capacidade de suportar, permanecer fiel, mesmo quando o peso é demasiado grande e somos tentados a abandonar tudo.”

A consolação, por sua vez, “é a graça de saber perceber e manifestar a presença e a ação compassiva de Deus, em todas as circunstâncias, mesmo quando marcadas pela decepção e sofrimentos. Deste modo nos tornamos fortes, a fim de poder permanecer próximos aos irmãos mais fracos, ajudando-os em suas fragilidades”.

“A Palavra de Deus, em primeiro lugar, nos leva a dirigir o olhar a Jesus, a conhecê-lo melhor a conformar-nos a Ele, a nos assemelhar a Ele. Em segundo lugar, a Palavra nos revela que o Senhor é realmente ‘o Deus da perseverança e da consolação’, que permanece sempre fiel ao seu amor por nós e que cuida de nós, cobrindo as nossas feridas com o carinho da sua bondade e da sua misericórdia”.

Explicou assim que a expressão de São Paulo ‘nós que somos fortes, devemos suportar a fraqueza dos fracos e não procurar o que nos agrada,’ poderia parecer presunçosa, “mas na lógica do Evangelho sabemos que não é assim, é justamente o contrário, pois sabemos que a nossa força não vem de nós, mas do Senhor”.

“Quem experimenta na própria vida o amor fiel de Deus e a sua consolação é capaz, ou melhor, tem a obrigação de estar próximo aos fieis mais frágeis, assumindo as suas fragilidades. E pode fazer isto sem autosatisfação, mas sentindo-se simplesmente como um ‘canal’ que transmite os dons do Senhor; e assim se torna concretamente um ‘semeador’ de esperança”.

E alerta que o fruto deste estilo de vida não é uma comunidade “em que alguns são de ‘série A’, isto é os fortes, e outros de ‘série B’, isto é, os fracos. O fruto, ao contrário, como diz São Paulo, ‘é ter os mesmos sentimentos uns com os outros’. A Palavra de Deus alimenta uma esperança que se traduz concretamente na partilha e no serviço recíproco”.

“Porque também quem é ‘forte’ experimenta cedo ou tarde a fragilidade e tem necessidade do conforto dos outros; e vice-versa na fraqueza se pode sempre oferecer um sorriso ou uma mão ao irmão em dificuldade. E é uma comunidade assim ‘que a uma só voz dá glória a Deus’. Mas tudo isto é possível somente se coloca no centro Jesus e a sua Palavra. Somente Ele é o ‘irmão forte’ que cuida de cada um de nós. De fato, todos temos necessidade de ser carregados pelo Bom Pastor e de sermos envolvidos pelo seu olhar terno e cuidadoso”.

terça-feira, 21 de março de 2017

Lugar incomum mais que comum

Não significa nada dizer sua coisa tem cada tempo e sim falar cada coisa tem o seu tempo. Tempo de escolher se recolher. Ou não. Cada um fora do redondo, enquanto todos os macacos descem do mesmo galho. É que “eu vim para confundir, não para explicar.” (Chacrinha).

É obrigatório ter opinião e externá-la. Tantas são as provocações que muitos não resistem a uma má briga. Porque não existe uma boa batalha. Mesmo quando inicialmente há uma mesma ideia, é proibido o consenso. Alguns geniosos, mas não geniais, deixam um ambiente de guerra ou até de terra arrasada nas redes sociais. O ridículo pode surgir em cada página. Fala-se de amor e a resposta é de ódio, porque é preciso odiar as pessoas hoje e odiá-las ainda mais amanhã.

Sigo em frente é o oposto de volto para trás, o que também é reles redundância. Podem-se ganhar espaços impensados e argumentos irrespondíveis no mundo virtual. Diz-se e desdiz-se, aprofundando-se o não dito para polemizar. O importante é a não frutificação da discussão. Os conselhos virtuais fazem rir. Algumas convicções são piadas, e custa-se a acreditar que alguém possa crer naquilo.

O sapo grila, o grilo coacha, porém tudo parece normal, porque ninguém vê de onde vem o som da noite. O apagão é um conselheiro ainda melhor do que o black-out, porque fala Português e desliga o computador e a TV. Rimando e ensinando, a escuridão é a cara da solidão, cuja companheira é a introspecção. Mas poucos se atrevem a pensar. Alguém disse que pensar não dói. Melhor não arriscar. Analgésico anda caro.

O tempo adoece, dilui, traz esquecimento. “Quem parte leva saudades de alguém que fica chorando de dor” (cancioneiro popular). Quem não tem memória não chora de saudades, então, que morra a memória! A contraposição mistura tudo, pode causar uma luta inútil ou um novo caminho. Ando depressa porque andava devagar, e na mansidão a comida está cozida. Não fazer sentido faz sentido, porque vazia é a existência.

Para que voltar, se é preciso ir? Tomar banho hoje quando já tomei banho ontem, ou precisar comer de novo, quando comi há poucas horas. Então surgem poemas originais, alguns miraculosos, que emocionam, e outros que não têm significado, nem mesmo para quem os criou. Possuem apenas palavras (e o que mais poderiam ter?), soltas, agrupadas, bonitas, feias, ritmadas, rimadas ou cada uma por si sem nada dizer uma para a outra.
“Na televisão nada se cria, tudo se copia” (Chacrinha) e ninguém liga se a cópia foi mal feita. Mas deveria. Os dizeres vazios não perderam o sentimento, apenas o sentido. Morreu alguém amado? O tempo cura todas as feridas. Seu amor te abandonou? Ele não sabe o que perdeu. A falta de dinheiro é um problema? Deus proverá. Está doente? Logo estará bem. Faz anos? Feliz aniversário! Quem se atreveria a dizer outra coisa?

Quanta inutilidade! Melhor amarrar o cadarço e partir. Assim não caminha a humanidade. E não diga que não foi avisado. Amém!

POR Mara Narciso
05 de março de 2017

segunda-feira, 20 de março de 2017

Programa da peregrinação do Papa Francisco ao santuário de Fátima

Queridos irmãos e irmas, estamos no ano ano Mariano. Maria é sempre presente na historia de nossa Igreja. Nos momento mais difíceis, ela vem com a sua mão protetora, dando-nos força e esperança. Ela sempre nos leva a Jesus e quer que cada um de nós sejamos fieis a Ele. Somos um povo que caminha na fé, na esperança e no amor. A luz que nos ilumina é Cristo e nos ajuda a peregrinar nesse mundo. Nada nos faz perder o céu se estivermos unidos a Cristo e com os olho da nossa mãe querida.
Tudo por Jesus , nada sem Maria. (Jose Benedito Schumann Cunha)


Programa da peregrinação do Papa Francisco ao santuário de Fátima
o Papa Francisco vai passar 22 horas e 40 minutos em solo português

20 MARÇO 2017REDACAOPAPA FRANCISCO

(ZENIT – Cidade do Vaticano, 20 Mar. 2017).- O programa oficial da “peregrinação” do Papa Francisco a Portugal, nos dias 12 e 13 de maio, por ocasião do Centenário das Aparições foi divulgado hoje pela Sala de Imprensa da Santa Sé

12 de maio
14:00 Parte o voo papal do aeroporto de Fiumicino.
16:20 Chegada na Base Aérea de Monte Real.  Cerimónia de boas-vindas.
16:35, encontro privado com o presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa.
16:55 Visita à Capela da Base Aérea.
17:15 Deslocação em helicóptero para o Estádio de Fátima.
Deslocação para o Santuário de Fátima, em viatura aberta.
18:15 Visita à Capelinha das Aparições e depois à Casa de Nossa Senhora do Carmo.
21:30 Saudação aos peregrinos, bênção das velas, recitação do Rosário.

13 de maio
9:10, Encontro do papa Francisco com o primeiro-ministro português, António Costa, na Casa de Nossa Senhora do Carmo.
9:40, Visita à Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, onde estão sepultados os Pastorinhos de Fátima.
10:00 Missa no recinto de oração do Santuário. Homilia e saudação aos doentes.
12:30 Almoço com os bispos de Portugal, na Casa Nossa Senhora do Carmo.
14:45 Cerimónia de despedida na Base Aérea de Monte Real.
15:00 Parte o voo papal ao aeroporto de Roma, Ciampino, com chegada prevista para as 19:00 locais.

domingo, 12 de março de 2017

Da Montanha para o caminho do calvário



Da Montanha para o caminho do calvário

Queridos irmãos e irmãs, estamos no segundo Domingo do Tempo da Quaresma. Somos chamados a converter para Deus e para a vida da graça que nos leva a ter uma realidade de transfiguração.

Sabemos que a vivência cristã deve ser marcada pela escuta da Palavra de Deus para percorrer o caminho na vontade Dele. Se quisermos ter vida plena é só observar e viver o plano que Deus que tem para cada um de nós. Neste temo da quaresma a Igreja nos convida a ter um olhar e um fazer diferente na defesa, na preservação e no modo que usamos os biomas do Brasil. A terra em que moramos deve ser cuidada e administrada de modo sustentável.

A liturgia bíblica nos ajuda a entende melhor a nossa caminha para uma vida melhor e digna com todos.

No Livro do Genesis temos a caminhada de Abraão que vai para o outro lugar porque ouve a voz de Deus da necessidade de sair da sua terra com toda a sua família para outro região onde poderá ter uma vida melhor no dia a dia e também ser um sinal de benção para todos. Ele vai ser o precursor de uma família numerosa e  é um sinal visível que Deus opera no mudo. Nós devemos também ser assim, isto é, ouvir a vontade de Deus e transformar a nossa realidade conturbada por falta de Deus e colocar na nossa vida a presença de Dele que nos ajuda a superar as diferenças e promover os dons de cada um a serviço de todos. Ser confiante  na Palavra é segredo para viver bem.(cf. Gen 12,1-4)

Paulo na carta a Timóteo nos mostra como devemos superar a timidez e não desanimar diante das diversidades da vida nesta jornada rumo a Pascoa do Senhor e da eternidade que um dia devemos abraçar. Para isso requer a fé em Deus, ser fiel a sua vontade, estar a caminho como nômade sem fixar em lugar nenhum, isto é, sem se apegar, mas sendo sempre um peregrino que segue a romaria rumo ao céu. É ser como Abraão e Cristo, prontos a prosseguirem novas jornadas para a vida plena em Deus. (cf. 2Tm 1,8b-10)

No Evangelho de Mateus nos mostra a caminhada de Jesus rumo a sua Paixão. Os discípulos estavam abalados com anuncio da Paixão de Cristo.  Toda experiência que eles tiveram com Jesus estava sendo diluído diante da morte de Cristo que se aproxima. Mas, Jesus antes de passar pela Paixão e sofrimento, Ele leva três discípulos com Ele a Montanha e lá se transfigura diante deles numa bela visão do dialogo entre Moisés e Elias. A sua roupa ficou toda branca e a sua aparência num modo admirável. Isso trouxe a eles uma alegria e ânimo novo no Cristo vivo e libertador que traz a salvação a eles e a todos os povos. 
Agora eles sabem quem é Jesus. Numa visão de teofania, o céu, a nuvem que os cobria ouviu uma voz que ressoa: “este é meu Filho muito amado e que tem o meu agrado, ouvi-o”. Uma verdade selada na presença da trindade santa. (cf Mt 17,1-9)

Agora cabe a nós ouvir a voz de Deus nesta quaresma e fazer na nossa realidade de vida a vontade de Deus, buscando ser sinal de alegria e esperança da verdadeira vida na graça de Cristo que quer salvar a cada de nós da morte do pecado e trazer a alegria da Pascoa do Senhor no nosso dia a dia. Tudo por Jesus nada sem Maria! 

Bacharel em Teologia José B. Schumann Cunha