ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Todas as respostas já estão dentro de nós

 

"Todas as respostas já estão dentro de nós." Aposto que você já ouviu, no mínimo, umas 10 vezes essa frase por ai. Hoje, parando pra refletir, penso que realmente todas as respostas estão dentro de mim, eu só não queria ver.

É que é mais fácil procurar uma resposta perdida no mundo do que olhar pra si, pra dentro, pro lugar que dói.

Não sou diferente de ninguém e já passei um bocado de perrengue na vida e quando estamos no meio desse caos, a última coisa que queremos é parar para analisar alguma coisa, a gente quer solução. Pra hoje, pra ontem, pra já.

Aprender a olhar pra dentro é um exercício diário e de longo prazo. Não adianta se desesperar quando o mundo ta caindo na sua cabeça.

Aprender a ser calmaria no caos que esta instalado é difícil e até você chegar nesse estado, vai levar muita porrada na cara e muito pé na bunda.

Essa crônica é pra te dizer que por mais que não pareça tudo vai se ajeitar. A nossa geração é ansiosa e quer tudo pra ontem, mas saiba que se o que você quer não aconteceu ainda é porque não é a hora.
Nada na vida é por acaso. Destino não existe. Não cai uma folha do céu sem vontade divina.

Independente da sua crença religiosa apenas acredite que tudo o que você precisa pra passar por essa fase está dentro de você, em algum lugar, basta procurar direitinho.

Fonte: Doce Desabrochar

Campeonato Arquidiocesano de Futsal une juventudes

Com o tema “Sonhar é preciso, realizar é possível”, começou, no dia 28 de maio de 2017, a fase setorial do 2º Campeonato Arquidiocesano de Futsal, quando 15 equipes paroquiais de futebol de salão disputaram no ginásio do Colégio Marista São José, em Montes Claros, a fase setorial da competição. Nessa etapa, sagrou-se campeã a Juventude Franciscana (Jufran) da Paróquia São Francisco de Assis de MOC ao vencer o time Pentecostes da Paróquia São João Batista. Em terceiro lugar, ficou a Paróquia Nossa Senhora do Carmo. Para os organizadores do evento, Lucas Chaves e Felipe Gomes, “tivemos momentos de reflexão, oração, ética e poética, integração entre as juventudes” da cidade sede da Arquidiocese.

No dia 11 de junho, depois de uma etapa eliminatória com mais de 20 equipes nos setores da Arquidiocese de Montes Claros, aconteceu a fase arquidiocesana, instante em que os quatro melhores grupos paroquiais esportivos disputaram o troféu de campeão. Venceu ineditamente a Paróquia Senhora Sant’Ana de Brasília de Minas por ter feito mais gols durante toda a segunda fase. "A gente jogou como o Barcelona de Messi", animou-se jogador da equipe campeã ao conversar com Lucas Chaves. “Realmente foram jogos emocionantes que levaram à empolgação da torcida” no ginásio dos maristas, conta Felipe Gomes. A Paróquia Santíssimo Coração de Jesus de Coração de Jesus levou o segundo lugar do 2º Campeonato Arquidiocesano de Futsal.
O Jufran ganhou a medalha de bronze. “Todas as equipes ficaram muito satisfeitas com o campeonato, todas as equipes valorizaram o flair play e o espírito esportivo da paz, além da evangelização ser enfatizada”, observa Lucas Chaves, do Setor Juventude Arquidiocesano.  Os arcebispos já querem uma reedição do evento com maior participação das paróquias. Prepare-se! Organize-se! Das 64 paróquias, apenas um terço enviou times formados para este torneio. “Foi um momento épico da juventude da Arquidiocese de Montes Claros”, resume Felipe Gomes. O agradecimento a todos os parceiros que colaboraram para a realização deste evento esportivo. (Fonte: Pastoral da Comunicação do Setor Social da Arquidiocese de Montes Claros)

terça-feira, 20 de junho de 2017

Papa: "Adolescência é fase difícil, mas não é uma doença!"


Papa: "Adolescência é fase difícil, mas não é uma doença!"


Abertura do Congresso diocesano na Basílica de S. João de Latrão


Cidade do Vaticano (RV) - “Uma cultura sem raízes, uma família sem raízes é uma família sem história, sem memória”. Foi o que disse o Papa na abertura do Congresso diocesano de Roma, na Basílica de S. João de Latrão, na noite de segunda-feira (19/06). Francisco também convidou a estar ao lado dos adolescentes, recordando que esta fase da vida é ‘difícil’, mas não é uma ‘patologia.

A oração em ‘romanesco’

O Congresso diocesano deste ano tem como tema “Acompanhar os pais na educação dos filhos adolescentes”. Dirigindo-se às famílias, o Papa disse: “Vocês vivem as tensões desta grande cidade: o trabalho, a distâncias, o tempo reduzido, o dinheiro que nunca é suficiente. Por isso, para simplificar, rezem em dialeto, pensando nas suas famílias e em como formar seus filhos no âmbito desta realidade”.

Atenção à sociedade ‘desenraizada’

“Muitas vezes – disse o Papa – oferecemos a nossos filhos uma formação excessiva em campos que consideramos importantes para seu futuro e pretendemos que eles deem o máximo. Mas não damos tanta importância ao fato que devem conhecer sua terra, suas raízes”.

Adolescência, fase de crescimento para os jovens

Para o Papa, a adolescência “é um tempo precioso na vida dos filhos; um tempo difícil, de mudanças e instabilidade... uma fase que traz riscos e dúvidas, mas crescimento para eles e para toda a família”.
Francisco disse também que lhe preocupa a tendência atual dos pais de ‘medicar’ precocemente os jovens. “Parece que tudo se resolve medicando ou controlando tudo com o slogan ‘desfrutar o tempo ao máximo’ e assim, a agenda dos jovens fica pior do que a de um executivo”. Portanto, “a adolescência não é uma patologia que precisamos combater; faz parte do crescimento natural”.

“Eles querem se sentir – logicamente – protagonistas”, “procuram muitas vezes sentir aquela ‘vertigem’ que os faça sentir vivos”. “Assim, temos que encorajá-los a transformar seus sonhos em projetos! Proponhamos grandes objetivos e ajudemo-los a realizá-los!”.

Atenção à juventude eterna e ao consumismo “Hoje há uma espécie de competição entre pais e filhos: o paradigma e modelo de sucesso é ‘a eterna juventude’. Ao que parece, crescer e envelhecer é ‘um mal’, é sinônimo de frustração e de uma vida acabada. Tudo deve ser mascarado e dissimulado”. “Como é triste que as pessoas façam ‘lifting’ no coração! É doloroso que se queira cancelar as rugas dos encontros, das alegrias e tristezas!”.

O outro perigo é o consumismo

“Educar à austeridade é uma riqueza incomparável. Desperta a criatividade, gera possibilidades e especialmente, abre ao trabalho em grupo, à solidariedade; abre aos outros”.
O agradecimento ao Cardeal Vallini

Enfim, o Papa agradeceu o Card. Agostino Vallini, que deixa seu cargo de Vigário-geral de Roma a Dom Angelo De Donatis. 

“Nestes anos – disse Francisco – o Card. Vallini “me manteve com os pés no chão”. 

sábado, 17 de junho de 2017

O Mundo precisa de Missionários

O Mundo precisa de Missionários

A messe é grande e poucos são os operários

Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 11º Domingo do Tempo Comum, e a liturgia de hoje nos lembra da Missão que devemos desempenhar no mundo. Sabemos que Deus tem um plano de Salvar todos os homens, mas nesta tarefa Deus quer a nossa ajuda e a nossa disposição de realizá-la em todos os cantos da terra.

A liturgia bíblica nos fala dessa missão que todos são chamados, isto é, os do passado e nós de hoje para cumprir esse mandato de Deus para que o mundo conheça o projeto de Salvação que Deus tem para cada pessoa.

No livro do Êxodo vemos a Missão de Israel dada por Deus a Moisés. Aqui vemos que Deus escolhe um Povo e lhe propõe uma Aliança para que esse povo seja portador das promessas messiânicas a todo povo, ninguém ficará excluído dessa novidade. Deus fala a Moisés no Monte Sinai, lugar de encontro com o nosso Deus. Assim diz o Senhor Deus: "Se escutardes a minha voz e fordes fiéis à minha aliança, sereis meu povo escolhido, um reino de sacerdotes, uma nação santa". Todo povo aceita esse apelo da Aliança de Deus com eles. O povo será o sinal de Deus no mundo como é a Igreja hoje para todos os cantos da Terra. (cf. Ex 19,2-6a)

Na carta aos Romanos temos a narrativa da missão de Jesus no mundo. Ele foi enviado pelo Pai, tornou para nós o Salvador e ainda é a cabeça da Igreja, novo povo de Deus que terá a missão de anunciar a boa noticia a todos que Deus é amor e tem um predileção por toda humanidade. (cf. Rm 5,6-11)

O evangelista Mateus nos mostra as obras de Jesus através dos seus gestos e palavras e após isso temos o chamados dos doze apóstolos que vão ajudá-lo na sua missão de levar a boa noticia da salvação a todos que quiserem aderir ao chamado de Deus. Aqui temos um belo roteiro missionário para seguirmos e colocá-lo em prática. O missionário deve abraçar atitudes de quem tem a missão de anunciar Jesus a todos sem exceção. Jesus vê a realidade de como o povo estava, pois era como ovelhas sem um pastor para conduzi-los.

Ele percebe que há uma grande multidão e os operários são poucos, por isso Ele pede a Deus mais operários. O mundo precisa de missionários autênticos sem querer regalias e privilégios, mas ser porta voz de Cristo aos que estão famintos da palavra de Deus e da sua justiça. O numero doze é sugestivo e teológico pois nos quer dizer: O número "12" recorda as 12 tribos de Israel e é símbolo da totalidade.

Como nós recebemos a graça de ser de Deus , então devemos fazer o mesmo. Somos anunciadores de Deus da vida, apesar que o mundo está na contramão de Deus, pois a violência, a intolerância religiosa e politica, o egoísmo e o materialismo, nós não devemos desanimar para que a mensagem de Cristo seja proclamada e ouvida por todos. Se o mundo acreditar em Deus, as coisas mudam para melhor e o bem prospera em todos os lugares. (cf. Mt 9,36-10,8)

Que esta liturgia nos ajude a tomar consciência e fazer de cada um de nós passemos de ouvintes da Palavra para ação como missionário de Cristo no mundo.

Tudo por Jesus nada sem Maria


(Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Papa em Santa Marta: quando aceitamos ‘a vergonha’ de ser de barro Deus nos salva

Papa em Santa Marta: quando aceitamos ‘a vergonha’ de ser de barro Deus nos salva

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Queridos irmãos e irmãs, nós somos feitos para ser feliz e viver em plenitude com Deus, mas antes devemos ter consciência que somos fracos, pecadores e frágeis como um vaso de barro que dever ser sempre cuidado por Deus. Quando somos fracos é ai que vem a força da graça de Deus em nós, preenchendo todo nosso vazio existência. Tornamos fortes em Deus e Ele nos cuida com carinho de Pai e mãe zelosa que nos acolhe e nos aconchega para que possamos fazer a jornada rumo ao céu.Deus sempre vem ao nosso encontro porque nos ama e quer que estejamos em comunhão com Ele sempre.
A nossa consciência da finitude que somos ajuda-nos a procurar o infinito para poder estar em comunhão plena em Deus. Isso vai ser um aprendizado que devemos ter e é na humildade de servo que que quer estar com seu mestre, aprendendo a via da perfeição e da plenitude que só pode estar em Deus. Deus sempre nos salva na medida que deixamos ser conduzido por Ele nesta vida até entrarmos na eternidade para sempre com todos os nossos irmas que nos antecederam no céu. (Jose Benedito Schumann Cunha)

Nesta sexta-feira Francisco parte da Segunda carta aos Coríntios e do tesouro em vasos de barro

16 JUNHO 2017REDACAOPAPA FRANCISCO
 Pope Francis during today's Mass in Santa Marta
PHOTO.VA

(ZENIT – Cidade do Vaticano, 16 Jun. 2017).- O papa Francisco na homilia desta sexta-feira na Casa Santa Marta, partiu da Segunda carta aos Coríntios, em que o apóstolo fala do mistério de Cristo dizendo “temos um tesouro em vasos de barro” e convidou a tomar consciência de serem ‘barro, frágeis e pecadores’.

“Temos este tesouro de Cristo em nossa fragilidade… nós somos barro”, porque é o poder, a força de Deus que nos salva, que nos cura, que nos ergue. É esta, no fundo, a realidade de nossa fraqueza”.

“Todos nós somos –recordou o Santo Padre– vulneráveis, frágeis, fracos, e precisamos ser curados. Ele nos diz: somos afligidos, abalados, perseguidos, atingidos: é a manifestação da nossa fraqueza, é a nossa vulnerabilidade. E uma das coisas mais difíceis na vida é admitir a própria fragilidade. Às vezes, tentamos encobri-la para que não se veja; ou mascará-la, ou dissimular… O próprio Paulo, no início deste capítulo, diz: ‘Quando caí em dissimulações vergonhosas’.Dissimular é vergonhoso sempre. É hipocrisia”.

Além da ‘hipocrisia com os outros’ existe também para nos mesmos quando acreditamos ‘ser outra coisa’, pensando ‘não precisar de curas ou apoio’. Quando dizemos: “não sou feito de barro, tenho um tesouro meu”.

“Este é o caminho, é a estrada rumo à vaidade, à soberba, à autorreferencialidade daqueles que não se sentindo de barro, buscam a salvação, a plenitude de si mesmos. Mas o poder de Deus é o que nos salva, porque Paulo reconhece a nossa vulnerabilidade” indicou o Santo Padre.

E lembrou que o apóstolo diz: ‘Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia. Existe algo em Deus que nos dá esperança. Somos postos entre os maiores apuros, mas sem perder a esperança; perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados’. “É o poder de Deus que nos salva. Sempre existe esta relação entre o barro e o poder, o barro e o tesouro. Nós temos um tesouro em vasos de barro, mas a tentação é sempre a mesma: cobrir, dissimular, não admitir que somos barro… a hipocrisia em relação a nós mesmos”.

“O apóstolo Paulo com este modo de pensar, de raciocinar, de pregar a Palavra de Deus, nos conduz a um diálogo entre o tesouro e a argila. Um diálogo que continuamente devemos fazer para sermos honestos”.

Como na confissão, disse o Papa, “quando dizemos os pecados como se fossem uma lista de preços no supermercado”, pensando em “clarear um pouco o barro” para sermos mais fortes.

Ao invés, temos que aceitar a fraqueza e a vulnerabilidade, mesmo que seja difícil fazê-lo: é aqui que entra em jogo a ‘vergonha’. “É a vergonha, aquilo que aumenta o coração para deixar entrar o poder de Deus, a força de Deus. A vergonha de ser barro e não um vaso de prata ou de ouro. De ser de argila. E se chegarmos a este ponto, seremos felizes. O diálogo entre o poder de Deus e o barro. Por exemplo, no lava-pés, quando Jesus se aproxima de Pedro e este lhe diz: ‘Não, a mim não Senhor, por favor’. O que? Pedro não tinha entendido que era de barro, que precisava do poder do Senhor para ser salvo”.

E concluiu que somente quando aceitamos ser de barro “o extraordinário poder de Deus virá a nós e nos dará a plenitude, a salvação, a felicidade, a alegria de sermos salvos, recebendo assim a alegria de sermos ‘tesouro’ do Senhor”.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Papa Francisco abrirá segunda-feira os trabalhos do Congresso eclesial diocesano

Papa Francisco abrirá segunda-feira os trabalhos do Congresso eclesial diocesano

Na Basílica de São João de Latrão, em Roma, sobre o tema “Não os deixemos sós! Acompanhar os pais na educação dos filhos adolescentes”.

15 JUNHO 2017REDACAOPAPA FRANCISCO

(ZENIT – Roma. 15 Jun. 2017).- O Papa Francisco abrirá na próxima segunda-feira os trabalhos do Congresso eclesial diocesano, na Basílica de São João de Latrão, em Roma, sobre o tema “Não os deixemos sós! Acompanhar os pais na educação dos filhos adolescentes”.

Serão apresentados os temas das seis oficinas que serão realizadas no dia seguinte, terça-feira, nas 36 circunscrições da diocese. Os seis temas são: “Casa e vida familiar”, “Escola e estudo”, “Interagir com a solidão das redes sociais”, “Relação entre gerações”, “A precariedade da vida: pobreza, sofrimento e morte”, e “Superar o isolamento das famílias”, informou a Radio Vaticano.

Estará presente no encontro o novo Vigário do Papa para a Diocese de Roma, Dom Angelo De Donatis, nomeado pelo Papa Francisco em 26 de maio passado. Também estarão presentes bispos auxiliares, sacerdotes, religiosos e centenas de leigos provenientes de várias realidades eclesiais da Diocese de Roma.
As perspectivas para o novo ano pastoral, fruto do congresso que terá início na próxima segunda-feira, serão delineadas no encontro de 18 de setembro próximo, nessa mesma basílica papal.

O atual Vigário do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, encerrará o evento. Ele concluirá o seu mandado no final deste mês.

Radio Vaticano indica que os participantes do congresso receberão um subsídio com diretrizes úteis ao debate. A primeira parte é introdutiva e contêm referências amplas à Exortação Apostólica pós-sinodal ‘Amoris laetitia’. A segunda parte é composta por perguntas, com o objetivo de não se distanciar da concretude da vida e da realidade pastoral, e formular propostas.

Papa corrupção é ‘câncer’ que mata o homem e antídoto é a ‘beleza’

Papa corrupção é ‘câncer’ que mata o homem e antídoto é a ‘beleza’

Prefácio do Papa Francisco ao livro-entrevista ao cardeal Peter Turkson

15 JUNHO 2017REDACAOPAPA FRANCISCO

Queridos irmãos e irmãs, nós cristãos não podemos admitir de hipótese alguma que a corrupção seja a ultima palavra de nossa sociedade. Ela é uma forma desastrosa de aniquilar o bem comum  e a dignidade humana porque a pessoa se torna vil e desprezível na forma desastrosa de prejudicar a muitos por causa de dinheiro. 

Quando se fala em corrupção, a ideia é de prejuízo humano na saudê, na educação e em tudo que envolva bem estar das pessoas. Um cristão não se conformar com isso. A Igreja nesse momento é solidaria a todos que sofre e sempre vai estar na defesa dos mais fracos e esquecidos da nossa sociedade. 

Não podemos ficar feliz pela situação de corrupção porque ela desagrega o corpo social de nossa época, pois isso não pode jamais ser considerado normal e nós devemos reagir para que isso  acabe em nosso meio. Que Deus possa ser o norte de todos e que o mundo encontre o caminho da ética, da honestidade e zelo pela coisa publica que deve estar a serviço do bem de todos.(teólogo e filósofo José Benedito Schumann Cunha)

(ZENIT – Cidade do Vaticano, 15 Jun. 2017).- No mesmo dia em que o Vaticano promove o primeiro “Debate Internacional sobre a Corrupção”, nas livrarias de Italia sai hoje o livro-entrevista ao prefeito do dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral, cardeal Peter Turkson, com um prefácio do Papa Francisco.

O evento contra a Corrupção promovido nesta quinta-feira pelo Dicastério do cardeal Turkson, em colaboração com a Pontifícia Academia das Ciências Sociais, foi realizado na Casina Pio IV. O livro intitulado “Corrosão”, foi escrito por Vittorio V. Alberti, e editado pela Rizzoli.

O Papa indica que a palavra corrupção faz lembrar a ideia de coração roto, de “uma dilaceração, uma ruptura, decomposição e desintegração”. Recorda “o coração fragmentado e manchado por algo, como um corpo arruinado que entra num processo de decomposição e exala mau cheiro.” E “nasce de um coração corrupto. É a pior praga social, pois cria problemas graves e crimes que envolvem todas as pessoas.”

O Santo Padre indica que na corrupção encontra origem a exploração do ser humano contra outro ser humano, a degradação e da falta de desenvolvimento, o tráfico de pessoas, de armas e drogas, que mortifica o merecimento, penaliza os serviços para as pessoas, è raiz da escravidão, do desemprego, da negligência das cidades, do bem comum e da natureza

Porque “a corrupção é um processo de morte que dá linfa à cultura de morte das máfias e organizações criminosas. Existe uma profunda questão cultural que deve ser enfrentada. Hoje, muitas pessoas não conseguem imaginar o futuro. Para um jovem, hoje, é difícil crer realmente em seu futuro, em qualquer futuro, e o mesmo para sua família. Essa nossa mudança de época, tempo de crise muito vasto, mostra a crise mais profunda que envolve a nossa cultura. Nesse contexto, a corrupção deve ser enquadrada e entendida em seus vários aspectos. Todos estamos expostos à tentação da corrupção”.

“A corrupção tem na origem o cansaço da transcendência, como a indiferença. Por isso, o corrupto não pede perdão. A Igreja deve ouvir, elevar-se e inclinar-se sobre a dor e sofrimento das pessoas segundo a misericórdia e deve fazer isso sem ter medo de purificar-se, buscando sempre o caminho para se melhorar”, indicou.

O Papa, citando o teólogo francês Henri de Lubac advertiu que a corrução na Igreja é “a mundanidade espiritual, portanto, a corrupção, que é mais desastrosa que a lepra infame.”

“A nossa corrupção é a mundanidade espiritual, a tepidez,  a hipocrisia, o triunfalismo, o fazer prevalecer somente o espírito do mundo em nossas vidas e o sentido de indiferença”.

Para o sucessor de Pedro o antídoto contra a corrupção é a “beleza”, que “não é um acessório cosmético, mas algo que coloca no centro a pessoa humana para que ela possa levantar a cabeça contra todas as injustiças. Essa beleza deve casar-se com a justiça”.

E concluiu indicando que “nós, cristãos e não cristãos, somos flocos de neve, mas se nos unirmos, podemos nos tornar uma avalanche: um movimento forte e construtivo”. E para isto “devemos trabalhar todos juntos, cristãos e não cristãos, pessoas de todos os credos e ateus para combater esta forma de blasfêmia, este câncer que mata as nossas vidas. É preciso tomar consciência urgentemente. Para isso, são necessárias educação e cultura da misericórdia. É necessária também a colaboração de todos, segundo as próprias possibilidades, talentos e criatividade.”

terça-feira, 13 de junho de 2017

Mensagem do Santo Padre para o 1º Dia Mundial dos Pobres. “Não amemos com palavras, mas com obras”

Mensagem do Santo Padre para o 1º Dia Mundial dos Pobres. “Não amemos com palavras, mas com obras”
(XXXIII Domingo do Tempo Comum – 19 de novembro de 2017)

13 JUNHO 2017REDACAOPAPA FRANCISCO
 Logo do 1º Dia Mundial dos Pobres

Queridos irmãos e irmãs, nós devemos ser sal da terra e luz do mundo. Não podemos ficar apenas na falacia, mas procura fazer atos e gestos concretos para ajudar que mais precisam, perincipalmente os mais pobres e excluídos da nossa sociedade moderna. Há milhões que estão gritando por ajuda imediata para não perecer de fome, de frio, de moradia e de dignidade. O amor deve ser a nossa medida para ajudar e compartilhar o que temos com os mais necessitados. Não podemos fazer de surdos e imoveis diante de tantas mazelas que o mundo passa. Devemos estender as mãos para o nosso irmão e irma que está ao nosso lado clamando por ajuda. Sabemos que Deus não vai deixar sem ajuda para aqueles que o invocam e para aqueles que fazer gestos de solidariedade e misericórdia para com os pobres desse mundo. Assim mesmos queridos sejam portadores de bondade que reparte o pão aos que estão famintos e desse modo a sua casa será derramada de bençãos incalculáveis de Deus. (Jose Benedito Schumann Cunha)

Logo do 1º Dia Mundial dos Pobres


Mensagem do Santo Padre para o 1º Dia Mundial dos Pobres

(XXXIII Domingo do Tempo Comum – 19 de novembro de 2017)


“Não amemos com palavras, mas com obras”

1. «Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com verdade» (1 Jo 3, 18). Estas palavras do apóstolo João exprimem um imperativo de que nenhum cristão pode prescindir. A importância do mandamento de Jesus, transmitido pelo «discípulo amado» até aos nossos dias, aparece ainda mais acentuada ao contrapor as palavras vazias, que frequentemente se encontram na nossa boca, às obras concretas, as únicas capazes de medir verdadeiramente o que valemos. O amor não admite álibis: quem pretende amar como Jesus amou, deve assumir o seu exemplo, sobretudo quando somos chamados a amar os pobres. Aliás, é bem conhecida a forma de amar do Filho de Deus, e João recorda-a com clareza. Assenta sobre duas colunas mestras: o primeiro a amar foi Deus (cf. 1 Jo 4, 10.19); e amou dando-Se totalmente, incluindo a própria vida (cf. 1 Jo 3, 16). Um amor assim não pode ficar sem resposta. Apesar de ser dado de maneira unilateral, isto é, sem pedir nada em troca, ele abrasa de tal forma o coração, que toda e qualquer pessoa se sente levada a retribuí-lo não obstante as suas limitações e pecados. Isto é possível, se a graça de Deus, a sua caridade misericordiosa, for acolhida no nosso coração a pontos de mover a nossa vontade e os nossos afetos para o amor ao próprio Deus e ao próximo. Deste modo a misericórdia, que brota por assim dizer do coração da Trindade, pode chegar a pôr em movimento a nossa vida e gerar compaixão e obras de misericórdia em prol dos irmãos e irmãs que se encontram em necessidade.

2. «Quando um pobre invoca o Senhor, Ele atende-o» (Sal 34/33, 7). A Igreja compreendeu, desde sempre, a importância de tal invocação. Possuímos um grande testemunho já nas primeiras páginas do Atos dos Apóstolos, quando Pedro pede para se escolher sete homens «cheios do Espírito e de sabedoria» (6, 3), que assumam o serviço de assistência aos pobres. Este é, sem dúvida, um dos primeiros sinais com que a comunidade cristã se apresentou no palco do mundo: o serviço aos mais pobres. Tudo isto foi possível, por ela ter compreendido que a vida dos discípulos de Jesus se devia exprimir numa fraternidade e numa solidariedade tais, que correspondesse ao ensinamento principal do Mestre que tinha proclamado os pobres bem-aventurados e herdeiros do Reino dos céus (cf. Mt 5, 3). «Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um» (At 2, 45). Esta frase mostra, com clareza, como estava viva nos primeiros cristãos tal preocupação. O evangelista Lucas – o autor sagrado que deu mais espaço à misericórdia do que qualquer outro – não está a fazer retórica, quando descreve a prática da partilha na primeira comunidade. Antes pelo contrário, com a sua narração, pretende falar aos fiéis de todas as gerações (e, por conseguinte, também à nossa), procurando sustentá-los no seu testemunho e incentivá-los à ação concreta a favor dos mais necessitados. E o mesmo ensinamento é dado, com igual convicção, pelo apóstolo Tiago, usando expressões fortes e incisivas na sua Carta: «Ouvi, meus amados irmãos: porventura não escolheu Deus os pobres segundo o mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que O amam? Mas vós desonrais o pobre. Porventura não são os ricos que vos oprimem e vos arrastam aos tribunais? (…) De que aproveita, irmãos, que alguém diga que tem fé, se não tiver obras de fé? Acaso essa fé poderá salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano, e um de vós lhes disser: “Ide em paz, tratai de vos aquecer e matar a fome”, mas não lhes dais o que é necessário ao corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se ela não tiver obras, está completamente morta» (2, 5-6.14-17).

3. Contudo, houve momentos em que os cristãos não escutaram profundamente este apelo, deixando-se contagiar pela mentalidade mundana. Mas o Espírito Santo não deixou de os chamar a manterem o olhar fixo no essencial. Com efeito, fez surgir homens e mulheres que, de vários modos, ofereceram a sua vida ao serviço dos pobres. Nestes dois mil anos, quantas páginas de história foram escritas por cristãos que, com toda a simplicidade e humildade, serviram os seus irmãos mais pobres, animados por uma generosa fantasia da caridade! Dentre todos, destaca-se o exemplo de Francisco de Assis, que foi seguido por tantos outros homens e mulheres santos, ao longo dos séculos. Não se contentou com abraçar e dar esmola aos leprosos, mas decidiu ir a Gúbio para estar junto com eles. Ele mesmo identificou neste encontro a viragem da sua conversão: «Quando estava nos meus pecados, parecia-me deveras insuportável ver os leprosos. E o próprio Senhor levou-me para o meio deles e usei de misericórdia para com eles. E, ao afastar-me deles, aquilo que antes me parecia amargo converteu-se para mim em doçura da alma e do corpo» (Test 1-3: FF 110). Este testemunho mostra a força transformadora da caridade e o estilo de vida dos cristãos. Não pensemos nos pobres apenas como destinatários duma boa obra de voluntariado, que se pratica uma vez por semana, ou, menos ainda, de gestos improvisados de boa vontade para pôr a consciência em paz. Estas experiências, embora válidas e úteis a fim de sensibilizar para as necessidades de tantos irmãos e para as injustiças que frequentemente são a sua causa, deveriam abrir a um verdadeiro encontro com os pobres e dar lugar a uma partilha que se torne estilo de vida. Na verdade, a oração, o caminho do discipulado e a conversão encontram, na caridade que se torna partilha, a prova da sua autenticidade evangélica. E deste modo de viver derivam alegria e serenidade de espírito, porque se toca palpavelmente a carne de Cristo. Se realmente queremos encontrar Cristo, é preciso que toquemos o seu corpo no corpo chagado dos pobres, como resposta à comunhão sacramental recebida na Eucaristia. O Corpo de Cristo, repartido na sagrada liturgia, deixa-se encontrar pela caridade partilhada no rosto e na pessoa dos irmãos e irmãs mais frágeis. Continuam a ressoar de grande atualidade estas palavras do santo bispo Crisóstomo: «Queres honrar o corpo de Cristo? Não permitas que seja desprezado nos seus membros, isto é, nos pobres que não têm que vestir, nem O honres aqui no tempo com vestes de seda, enquanto lá fora O abandonas ao frio e à nudez» (Hom. in Matthaeum, 50, 3: PG 58). Portanto somos chamados a estender a mão aos pobres, a encontrá-los, fixá-los nos olhos, abraçá-los, para lhes fazer sentir o calor do amor que rompe o círculo da solidão. A sua mão estendida para nós é também um convite a sairmos das nossas certezas e comodidades e a reconhecermos o valor que a pobreza encerra em si mesma.

4. Não esqueçamos que, para os discípulos de Cristo, a pobreza é, antes de tudo, uma vocação a seguir Jesus pobre. É um caminhar atrás d’Ele e com Ele: um caminho que conduz à bemaventurança do Reino dos céus (cf. Mt 5, 3; Lc 6, 20). Pobreza significa um coração humilde, que sabe acolher a sua condição de criatura limitada e pecadora, vencendo a tentação de omnipotência que cria em nós a ilusão de ser imortal. A pobreza é uma atitude do coração que impede de conceber como objetivo de vida e condição para a felicidade o dinheiro, a carreira e o luxo. Mais, é a pobreza que cria as condições para assumir livremente as responsabilidades pessoais e sociais, não obstante as próprias limitações, confiando na proximidade de Deus e vivendo apoiados pela sua graça. Assim entendida, a pobreza é o metro que permite avaliar o uso correto dos bens materiais e também viver de modo não egoísta nem possessivo os laços e os afetos (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 2545). Assumamos, pois, o exemplo de São Francisco, testemunha da pobreza genuína. Ele, precisamente por ter os olhos fixos em Cristo, soube reconhecê-Lo e servi-Lo nos pobres. Por conseguinte, se desejamos dar o nosso contributo eficaz para a mudança da história, gerando verdadeiro desenvolvimento, é necessário escutar o grito dos pobres e comprometermo-nos a erguê- los do seu estado de marginalização. Ao mesmo tempo recordo, aos pobres que vivem nas nossas cidades e nas nossas comunidades, para não perderem o sentido da pobreza evangélica que trazem impresso na sua vida.

5. Sabemos a grande dificuldade que há, no mundo contemporâneo, para se poder identificar claramente a pobreza. E todavia esta interpela-nos todos os dias com os seus inúmeros rostos vincados pelo sofrimento, a marginalização, a opressão, a violência, as torturas e a prisão, pela guerra, a privação da liberdade e da dignidade, pela ignorância e o analfabetismo, pela emergência sanitária e a falta de trabalho, pelo tráfico de pessoas e a escravidão, pelo exílio e a miséria, pela migração forçada. A pobreza tem o rosto de mulheres, homens e crianças explorados para vis interesses, espezinhados pelas lógicas perversas do poder e do dinheiro. Como é impiedoso e nunca completo o elenco que se é constrangido a elaborar à vista da pobreza, fruto da injustiça social, da miséria moral, da avidez de poucos e da indiferença generalizada! Infelizmente, nos nossos dias, enquanto sobressai cada vez mais a riqueza descarada que se acumula nas mãos de poucos privilegiados, frequentemente acompanhada pela ilegalidade e a exploração ofensiva da dignidade humana, causa escândalo a extensão da pobreza a grandes sectores da sociedade no mundo inteiro. Perante este cenário, não se pode permanecer inerte e, menos ainda, resignado. À pobreza que inibe o espírito de iniciativa de tantos jovens, impedindo-os de encontrar um trabalho, à pobreza que anestesia o sentido de responsabilidade, induzindo a preferir a abdicação e a busca de favoritismos, à pobreza que envenena os poços da participação e restringe os espaços do profissionalismo, humilhando assim o mérito de quem trabalha e produz: a tudo isso é preciso responder com uma nova visão da vida e da sociedade. Todos estes pobres – como gostava de dizer o Beato Paulo VI – pertencem à Igreja por «direito evangélico» (Discurso de abertura na II Sessão do Concílio Ecuménico Vaticano II, 29/IX/1963) e obrigam à opção fundamental por eles. Por isso, benditas as mãos que se abrem para acolher os pobres e socorrê-los: são mãos que levam esperança. Benditas as mãos que superam toda a barreira de cultura, religião e nacionalidade, derramando óleo de consolação nas chagas da humanidade. Benditas as mãos que se abrem sem pedir nada em troca, sem «se» nem «mas», nem «talvez»: são mãos que fazem descer sobre os irmãos a bênção de Deus.

6. No termo do Jubileu da Misericórdia, quis oferecer à Igreja o Dia Mundial dos Pobres, para que as comunidades cristãs se tornem, em todo o mundo, cada vez mais e melhor sinal concreto da caridade de Cristo pelos últimos e os mais carenciados. Quero que, aos outros Dias Mundiais instituídos pelos meus Antecessores e sendo já tradição na vida das nossas comunidades, se acrescente este, que completa o conjunto de tais Dias com um elemento requintadamente evangélico, isto é, a predileção de Jesus pelos pobres. Convido a Igreja inteira e os homens e mulheres de boa vontade a fixar o olhar, neste dia, em todos aqueles que estendem as suas mãos invocando ajuda e pedindo a nossa solidariedade. São nossos irmãos e irmãs, criados e amados pelo único Pai celeste. Este Dia pretende estimular, em BOLLETTINO N. 0406 – 13.06.2017 24 primeiro lugar, os crentes, para que reajam à cultura do descarte e do desperdício, assumindo a cultura do encontro. Ao mesmo tempo, o convite é dirigido a todos, independentemente da sua pertença religiosa, para que se abram à partilha com os pobres em todas as formas de solidariedade, como sinal concreto de fraternidade. Deus criou o céu e a terra para todos; foram os homens que, infelizmente, ergueram fronteiras, muros e recintos, traindo o dom originário destinado à humanidade sem qualquer exclusão.

7. Desejo que, na semana anterior ao Dia Mundial dos Pobres – que este ano será no dia 19 de novembro, XXXIII domingo do Tempo Comum –, as comunidades cristãs se empenhem na criação de muitos momentos de encontro e amizade, de solidariedade e ajuda concreta. Poderão ainda convidar os pobres e os voluntários para participarem, juntos, na Eucaristia deste domingo, de modo que, no domingo seguinte, a celebração da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo resulte ainda mais autêntica. Na verdade, a realeza de Cristo aparece em todo o seu significado precisamente no Gólgota, quando o Inocente, pregado na cruz, pobre, nu e privado de tudo, encarna e revela a plenitude do amor de Deus. O seu completo abandono ao Pai, ao mesmo tempo que exprime a sua pobreza total, torna evidente a força deste Amor, que O ressuscita para uma vida nova no dia de Páscoa. Neste domingo, se viverem no nosso bairro pobres que buscam proteção e ajuda, aproximemo-nos deles: será um momento propício para encontrar o Deus que buscamos. Como ensina a Sagrada Escritura (cf. Gn 18, 3-5; Heb 13, 2), acolhamo-los como hóspedes privilegiados à nossa mesa; poderão ser mestres, que nos ajudam a viver de maneira mais coerente a fé. Com a sua confiança e a disponibilidade para aceitar ajuda, mostram-nos, de forma sóbria e muitas vezes feliz, como é decisivo vivermos do essencial e abandonarmo-nos à providência do Pai.

8. Na base das múltiplas iniciativas concretas que se poderão realizar neste Dia, esteja sempre a oração. Não esqueçamos que o Pai Nosso é a oração dos pobres. De facto, o pedido do pão exprime o abandono a Deus nas necessidades primárias da nossa vida. Tudo o que Jesus nos ensinou com esta oração exprime e recolhe o grito de quem sofre pela precariedade da existência e a falta do necessário. Aos discípulos que Lhe pediam para os ensinar a rezar, Jesus respondeu com as palavras dos pobres que se dirigem ao único Pai, em quem todos se reconhecem como irmãos. O Pai Nosso é uma oração que se exprime no plural: o pão que se pede é «nosso», e isto implica partilha, comparticipação e responsabilidade comum. Nesta oração, todos reconhecemos a exigência de superar qualquer forma de egoísmo, para termos acesso à alegria do acolhimento recíproco.

9. Aos irmãos bispos, aos sacerdotes, aos diáconos – que, por vocação, têm a missão de apoiar os pobres –, às pessoas consagradas, às associações, aos movimentos e ao vasto mundo do voluntariado, peço que se comprometam para que, com este Dia Mundial dos Pobres, se instaure uma tradição que seja contribuição concreta para a evangelização no mundo contemporâneo. Que este novo Dia Mundial se torne, pois, um forte apelo à nossa consciência crente, para ficarmos cada vez mais convictos de que partilhar com os pobres permite-nos compreender o Evangelho na sua verdade mais profunda. Os pobres não são um problema: são um recurso de que lançar mão para acolher e viver a essência do Evangelho.

Vaticano, Memória de Santo António de Lisboa, 13 de junho de 2017.

FRANCISCO

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Só o amor próprio cura


POR Mariana Maganhoto
Confesso que venho ensaiando para escrever texto e um dos motivos é fazer de tudo para que entendam da melhor forma possível o que quero passar.
Sei que tem coisas que só entram na nossa cabeça quando a gente quer e não adianta amigo marcar em post de desapego no facebook, não adianta texto de auto estima, não adianta nada se você não esta preparado pra deixar essa fase pra trás.
Falo por mim que, exatamente há um ano, não seria capaz de escrever um texto assim dadas as condições sentimentais pós pé na bunda traumático.
Você pode achar que é lição de auto ajuda barata, mas longe de mim querer bancar a fodona que manja de relacionamento, porque a única coisa que eu realmente manjo é de brigadeiro, coberta e netflix.
Eu demorei praticamente um ano pra me recuperar de um pé na bunda daqueles dignos de novela mexicana – Quaseumfuckingano.
Ouvi de tudo, desde: ‘’ele não merece isso’’ a ‘’ você precisa de amar mais.’’ E eu realmente precisava me amar mais. Mas autoestima é uma coisa de ninguém ensina, tem até tutorial no youtube, mas vai por mim, autoestima é autoconhecimento.
Tentei de tudo até entender que precisava me conhecer pra me amar, embora autoestima não seja apenas ‘’se amar’’. É se conhecer, entender o seu valor e não aceitar menos que isso.  Autoestima não é egoisto, narcisismo, falta de compaixão com o outro.
E  as pessoas ficam com esse discurso de ‘’solteiro sim. Sozinho nunca’’ o que pra mim é um grito de socorro em silencio e eu digo ‘’solteira sim e sozinha também, porque não?’’ Estar sozinho não é solidão e se for, tudo bem.
Eu gosto da minha solidão e de saber que posso ir ao cinema, ás 17h de uma terça-feira. A minha solidão não é tristeza, a minha solidão é sobre redescobrir.  Redescobrir meus gostos, vontades, anseios e medos.
Minha solidão é autoestima. É andar com um sorriso de orelha a orelha e ter o coração cheio de mim. Cheio de respeito por mim e por tudo que passei. É ver e sentir meu coração livre de um sentimento que só me aprisionava. É me ver em casa, sozinha, no sábado à noite frio e curtir a minha companhia, sem mudar nada. É saber confiar que tudo acontece na hora certa.
Amor próprio cura. Cura porque toda aquela história de que você não vai conseguir amar ninguém enquanto não se amar é verdade. Então, sossega o coração. Dê um tempo pra si. Se conheça e saiba do teu valor pra quando aparecer alguém você não colocar todo aquele desespero e expectativa em cima de uma relação. Saiba ser feliz sozinho e saiba convidar alguém pra ser feliz contigo.  
Use tudo o que você passou como aprendizado e esteja aberto as surpresas que a vida te reserva.
Lembrando que metade da laranja não existe. Ninguém é metade. Nos somos inteiros que se transbordam.

domingo, 11 de junho de 2017

Universidade islâmica do Cairo, Al-Azhar, admitiu estudante cristão

Igreja \ África
Universidade islâmica do Cairo, Al-Azhar, admitiu estudante cristão

Papa Francisco no Cairo em Abril 2017. Nessa altura participou num encontro na Universidade Al-Azhar - RV


Na capital do Egipto, a Universidade Islâmica Al-Azhar admitiu no mês passado, oficialmente, um estudante de religião cristã. Trata-se de Abanoub Guirguisi Naeem, cristão copta. Ele é o primeiro cristão a ser admitido nessa máxima instituição muçulmana do mundo árabe. Naeem está a terminar a licenciatura em odontoiatria e foi admitido a fazer estágio na Faculdade de Odontoiatria da Universidade Al-Azhar – disse Khalid Siddiq, Decano dessa Faculdade que, todos os anos, em Maio, abre o concurso para programa de estágio. O estudante cristão apresentou pedido e foi admitido.

A Universidade Al-Azhar – explicou Rafic Greiche, porta-voz da Igreja católica egípcia, tem duas secções: uma teológica onde se formam os imãos e os peritos na lei muçulmana, e uma dedicada a outras matérias como medicina, matemática, etc. Ele considera que ter um estudante cristão nessa Universidade é um passo positivo que poderá ter desenvolvimentos interessantes não só para esse ateneu, mas para todo o país. Por isso deve ser acompanhado com atenção porque se trata de um bom ponto de partida. 

fonte : Radio vaticano

Santíssima Trindade faz irradiar «uma nova luz sobre a terra»

 Santíssima Trindade faz irradiar «uma nova luz sobre a terra»
Angelus 11/06/2017, CTV


Palavras do papa antes do angelus do 11 de junho de 2017 (tradução completa)

Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando hoje a Festa da Santíssima Trindade e nós podemos celebrar esse dia com jubilo porque Deus é amor e nos inda completamente para podermos estar em comunhão com Ele. Nós temos um Deus que vem sempre ao nosso encontro apesar de nossas falhas humanas. 
Como Moisés, devemos prostar diante e pedir perdão e clemencia , pois Deus é bom e rico em misericórdia. A beleza de Deus está por toda parte, principalmente quando reunimos em uma comunidade para louvar e agradecer a Deus por tudo de bom que |Ele nós dá. Esse mistério  trino é para ser contemplado e adorado com todo nosso ser.

Deus no ama sempre em primeiro lugar e cabe a cada um de nós amá-Lo na pessoa do nosso irmão e irmã que precisam de  nossa atenção e ajuda, mas para fazer isso precisamos nos amar e nos purificar a nossa mente de todo preconceito e mau julgamento. Vamos sempre rezar para o nosso Papa Francisco para continuar nos dando exemplo de pastor que vai até as ovelhas do mundo inteiro e de zelo pela sua Igreja, cuidando-nos na fé, na esperança e no amor (Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

« Deus procura-nos atende-nos e ama-nos sempre em primeiro lugar. É como a flor da amendoeira, como diz o profeta: ela é a primeira a despontar», explicou o papa Francisco antes do angelus deste domingo, 11 de junho de 2017, na Praça de S. Pedro, na festa da Santíssima Trindade, na presença de 15.000 pessoas.

Porque a Santíssima Trindade « fez irradiar uma nova luz sobre a terra e no coração de todo o ser humano que a acolhe; uma luz que revela os lados sombrios, as durezas que nos impedem de dar bons frutos de caridade e de misericórdia».

«A comunidade cristã, sublinhou o papa, apesar de todos os limites humanos, pode tornar-se um reflexo da comunhão da Trindade, da sua bondade e da sua beleza. Mas isso, como o próprio S. Paulo o testemunha, passa necessariamente pela experiência da misericórdia de Deus, do seu perdão».

O papa convidou os batizados a rezarem à Virgem Maria para que ela os ajude “a entrar cada vez mais, (…) na comunhão trinitária, para viver e testemunhar o amor que dá sentido à vida.

Eis a nossa tradução das palavras do papa Francisco antes da oração do ângelus.

AB

Antes do Angelus

Caros irmãos e irmãs, as minhas saudações!

As leituras bíblicas deste domingo, festa da Santíssima Trindade, ajudam-nos a entrar no mistério da identidade de Deus.

A segunda leitura apresenta os votos que S. Paulo dirige à comunidade de Corinto: « Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós» (2 Cor 13, 13).

Esta «bênção» do apóstolo é o fruto da sua experiência pessoal do amor de Deus, esse amor que o Cristo ressuscitado lhe revelou, que transformou a sua vida e o «empurrou» a levar o evangelho aos gentios.

A partir dessa experiência de graça, Paulo pode exortar os cristãos por estas palavras: «sede alegres, procurai a perfeição, encorajai-vos mutuamente, […] vivei em paz» (v. 11). A comunidade cristã, apesar de todos os limites humanos, pode tornar-se um reflexo da comunhão da Trindade, da sua bondade, da sua beleza. Mas isso, como o próprio Paulo o testemunha, passa necessariamente pela experiência da misericórdia de Deus, do seu perdão.

É o que acontece aos judeus no caminho do Êxodo. Quando o povo rompeu a aliança, Deus apresentou-se a Moisés na nuvem para renovar o pacto, proclamando o seu nome e o seu significado: «o Senhor, Deus misericordioso e compassivo, lento para a ira e rico em amor e em fidelidade» (Ex 34, 6). Este nome exprime que Deus não é distante nem fechado em si mesmo, mas que é Vida que quer comunicar-se, que é abertura, que é Amor que resgata o homem da sua infidelidade, porque se oferece a nós para preencher os nossos limites e as nossas carências, para perdoar os nossos erros, para nos reconduzir ao caminho da justiça e da verdade. Esta revelação de Deus chegou à sua plenitude no Novo Testamento, graças à palavra de Cristo a da sua missão salvífica. Jesus manifestou-nos a face de Deus, Um na substância e Trino nas pessoas. Deus é na totalidade e unicamente Amor, numa relação subsistente que cria, resgata e santifica todas as coisas: Pai, Filho e Espírito Santo.

O Evangelho de hoje «coloca em cena» Nicodemos, que, embora ocupasse um posto importante na comunidade civil e religiosa da época, não parou de procurar Deus. E eis que ele se apercebeu do eco da voz de Deus em Jesus. No decorrer do diálogo noturno com o Nazareno, Nicodemos compreende finalmente que ele é já procurado e atendido por Deus, que Deus o ama pessoalmente.

Deus toma a iniciativa: vem à nossa procura, atende-nos e ama-nos sempre em primeiro. É como a flor da amendoeira, como diz o profeta: ela é a primeira a florir (cf Jer 1, 11-12).

Jesus fala a Nicodemos deste modo: «Deus amou tanto o mundo, que lhe deu o seu Filho único, para que quem acredita nele não se perca, mas obtenha a vida eterna» (Jo 3, 16). Em que consiste essa vida eterna? É o amor gratuito e sem medida do Pai que Jesus deu sobre a cruz, oferecendo a sua vida para nossa salvação. Esse amor, pela ação do Espírito Santo, fez irradiar uma nova luz sobre a terra e em todo o coração humano que o acolhe, uma luz que revela os lados sombrios, as durezas que nos impedem de dar bons frutos de caridade e de misericórdia.

Que a Virgem Maria nos ajude a entrar cada vez mais, com todo o nosso ser, na comunhão trinitária, para viver e ser testemunhas do amor que dá um sentido à nossa existência.

© Tradução de ZENIT, P. Joaquim Domingos Luís

A Trindade é a comunidade de amor perfeito

A Trindade é a comunidade de amor perfeito

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Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando neste domingo a Festa da Santíssima Trindade. É uma festa do Mistério, pois Deus é um em três pessoas distintas. O que nós pensar em contemplar o nosso Deus que é presente em nossa historia humana.

Nós precisamos ter uma ideia clara e sem nenhuma falsa impressão da ideia quem é Deus verdadeiramente. Nós sabemos que Deus não é isolado e só, mas forma uma família  de amor feito em comunidade viva e unidos entre si.

Nós somos feitos e criados para estar e entrar no mistério de Deus trino de amor infinito que se estende por todo universo. Falar de Deus e estudá-lo não é coisa fácil e nem podemos ficar na falácia comum e ingênua diante desse grande mistério que é Deus.

Deus se deixa revelar aos homens numa progressão histórica e plena  e chega no seu ápice em Cristo que se encarnou entre nós, mostrando-nos o rosto de Deus. Jesus revela a face de amor e misericórdia de Deus para a humanidade descaída no pecado.

A liturgia bíblica desse domingo nos dá pistas que nos iluminam para a caminhada que fazemos rumo ao céu.

No livro do Êxodo  nos mostra como que Deus é infinito de amor e cheio de misericórdia , pois Deus é tão próximo a todos e é Ele que vem até nós. Aqui se percebe que foi o Povo que afastou de Deus, descumprindo o compromisso da aliança feita com Ele, afastando de Dele. Moisés intercede pelo povo e Deus o atende, perdoa o pecado do Povo e ainda volta caminhar com as pessoas novamente e desse modo renova a aliança com Israel, dando sempre a sua fidelidade, pois Deus é sempre fiel e não podemos esquecer isso em nenhum momento de nossa vida.

O Mistério da Santíssima Trindade não era plenamente conhecido pelo Povo do Antigo Testamento, mas foi evoluindo gradativamente. Isso é porque é preciso se abrir ao entendimento para que possamos contemplar esse grande mistério trino. O que pode ficar dessa época foi a unicidade de Deus e a sua espiritualidade com seus atributos que são onipotência e misericórdia. (cf. Ex 34,4b-6;8-9)

Na carta de São Paulo aos Coríntios nos faz ver que Deus é um Deus próximo  e está conosco sempre, trazendo a  sua graça, a sua paz e a sua comunhão para conosco. Aqui vemos Paulo saudando os cristãos , mencionando a trindade santa e isto é que nós vemos em todas as nossas missas que participamos na igreja: "A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco".   (cf. 2Cor 13,11-13).

Ação salvadora é de toda trindade, mas podemos atribuir a cada pessoa da Santíssima Trindade como podemos dizer: Deus Pai é que tomou a iniciativa da salvação da humanidade para eterna felicidade, o Filho é que colocou em pratica a obra da salvação, deixando-se morrer na cruz  para nos salvar e finalmente o ESPÍRITO Santo, que é o Amor que une o Pai com o Filho, pois esse Espirito é infundindo em nós pelo batismo que recebemos. Assim queridos irmão e irmãs estamos ligados a Deus e a Ele devemos seguir sem nenhuma distração para que cheguemos a eternidade com Ele para sempre.

O evangelista São João nos mostra um Deus que nos salva e foi revelado a sua pessoa no seu Filho Jesus Cristo, Ele nos aproxima de Deus Pai, pois quem crê em Cristo também crê no seu Pai. Como João nos fala: Deus amou tanto o mundo que enviou o seu Filho Único para nos salvar.

Nós devemos entender de modo bem claro que Deus não veio para condenar o mundo, mas para salvá-lo. Agora quem não crê nisso já se coloca na fila dos condenados a morte, pois Deus é vida eterna para todos. Deus se revela esse mistério para que possamos entrar em comunhão com Ele. Deus é família trinitária com três pessoas em uma só natureza. (cf. Jo 3,16-18)

Que esta liturgia nos ajude a entender cada vez mais esse mistério de amor que podemos entender isso para a nossa salvação e que sejamos unidos na oração e no serviço a Igreja para que todos sejam salva no amor trino. Amém Tudo por Jesus nada sem Maria!!!


Bacharel em Teologia José Benedito Schumann Cunha)

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Papa em Santa Marta: nos momentos difíceis, oração, paciência e esperança

Papa em Santa Marta: nos momentos difíceis, oração, paciência e esperança

Perguntarmos se nas diferentes situações de nossas vidas somos capazes de discernir entendendo que os maus momentos são “a cruz”


Queridos irmãos e irmãs, nos momentos difíceis e de sofrimento que fazem cada um de nós voltarmos para Deus em oração para que Ele nos ilumine, nos conforte e nos dê paciência para superar todos esses momentos. Devemos ter a esperança e orar para que possamos prosseguir na jornada que devemos seguir. 
A historia humana é marcada de muitos acontecimentos que podem ser bons ou não tão bons assim, mas são nessas ocasiões que devemos ter fé que nos fortalecem a nossa vontade e ainda dão ânimos para superar todas as adversidades que acometem em nossa vida. Nós somos cristãos porque queremos seguir Cristo e para estar com Ele devemos assumir as cruzes que se tornam pontes entre o céu e a terra para caminharmos nela.. 
Não há salvação sem oração, sem paciência e sem esperança. Assim seremos animados a fazer a travessia desse mundo com coração renovado e disposto a trabalhar para que o Reino de Deus seja já inaugurado nesse mundo em vista da eternidade. Amém (Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

9 JUNHO 2017REDACAOPAPA FRANCISCO



(ZENIT -Roma, 9 Jun. 2017).- O Papa Francisco lembrou nesta sexta-feira na homilia na missa matutina nesta na Casa Santa Marta que nos momentos mais difíceis, de tristeza e de dor, também diante dos insultos, é preciso escolher o caminho da oração, da paciência e da esperança em Deus, sem cair na enganação da vaidade.

Em sua homilia, Francisco comentou a primeira leitura, extraída do Livro de Tobias. O Papa comentou a história “normal” de um sogro e de uma nora: Tobit – o pai de Tobias, que se tornou cego – e Sara, sua nora, acusada no passado de ter sido responsável pela morte de alguns homens. Um trecho, explicou o Pontífice, em que se compreende de que modo o Senhor leva avante “a história” e “a vida das pessoas, inclusive a nossa”. Tobit e Sara, prosseguiu, viveram de fato “momentos difíceis” e “momentos belos”. Tobit era “perseguido”, “insultado” por sua mulher, que porém – acrescentou o Papa – não era uma mulher má, “trabalhava para levar a casa para frente porque ele era cego”. E também Sara era insultata, sofrendo “muito”. Naqueles momentos, os dois pensaram que era “melhor morrer”.

“Todos nós passamos por momentos difíceis, duros, não tão difíceis como este, mas nós sabemos o que se sente num momento difícil, de dor, no momento das dificuldades, nós sabemos. Mas ela, Sara, pensa: ‘Mas se eu me enforcar provocarei sofrimento para os meus pais?’ e para e reza. E Tobit diz: ‘Mas esta é a minha vida, vamos para frente’, e reza. E esta é a atitude que nos salva nos momentos difíceis: a oração. A paciência: porque os dois são pacientes com a própria dor. E a esperança que Deus nos ouça e faça passar esses momentos difíceis. Nos momentos de tristeza, pouca ou muita, nos momentos sombrios: oração, paciência e esperança. Não esqueçam isto”.

Depois, há também momentos bonitos na sua história. Mas o Papa sublinha que não se trata de um “final feliz” de um romance.

“Após a prova, o Senhor está próximo a eles e os salva. Mas há momentos bonitos, autênticos, como este, não aqueles momentos com beleza maquiada, que é tudo artificial, um fogo-de-artifício, mas não é a beleza da alma. E o que fazem os dois nos momentos bons? Dão graças a Deus, alargam o seu coração na oração de agradecimento”.

O Papa convidou a a nos perguntarmos se nas diferentes situações de nossas vidas somos capazes de discernir o que acontece em nossa alma, entendendo que os maus momentos são “a cruz” e é necessário “rezar”, ser paciente e ter pelo menos um pouquinho de esperança”: é preciso evitar cair “na vaidade”, porque “o Senhor está sempre ao nosso lado”, quando nos dirigimos a Ele “em oração”, agradecendo, além do mais, pela alegria que ele nos deu.

O sucessor de Pedro indicou que “Quando, neste fim de semana, lermos este livro, vamos pedir a graça de saber discernir o que acontece nos maus momentos de nossas vidas e como ir avante, e o que acontece nos momentos bons e não se deixar enganar pela vaidade”.

(Fonte: Radio Vaticano)

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Papa pede participação dos fiéis no "Um minuto pela paz"

Papa pede participação dos fiéis no "Um minuto pela paz"


Oração pela Paz em Assis, que reuniu líderanças religiosas de todo o mundo em setembro de 2016 - OSS_ROM

A paz é possível, pois somos filhos de Deus e temos Cristo como Senhor da nossa vida. Ele é o príncipe da Paz e esta paz é duradoura porque brota do coração das pessoas que querem justiça e promove a solidariedade, misericórdia  e amor entre as pessoas. Cada pessoa é chamada a promover a paz e ela surge onde estamos. Queremos um mundo melhor então precisamos criar pontes, derrubar muralhas do indiferentismo e viver a harmonia no dialogo franco com duas mãos. O sina que somos pacifico é ser cada vez humanos e olhar o mundo com olhos de Deus. Que este minuto de silencia que vamos fazer seja aflorado de dentro de nós para fora, assim o mundo torna-se mais colorido e feliz. (Jose benedito Schumann Cunha)

Cidade do Vaticano (RV) – Ao final da Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Francisco lançou um apelo em favor da iniciativa “Um minuto pela paz”, a ser realizada esta quinta-feira, 8 de junho.

“Amanhã, às 13 horas, renova-se em diversos países a iniciativa “Um minuto pela paz”, isto é, um pequeno momento de oração na recorrência do encontro no Vaticano entre mim, o falecido Presidente israelense Peres e o Presidente palestino Abbas. Em nosso tempo, há tanta necessidade de rezar – cristãos, judeus e muçulmanos – pela paz”.
A iniciativa – realizada em vários países - é apoiada em nível internacional também pelo Fórum Internacional da Ação Católica (FIAC) e pela União Mundial das Organizações Femininas Católicas (UMOFC).
Na Argentina, por exemplo, diversas organizações uniram-se à Conferência Episcopal local, no convite para que todas interrompam por um minuto suas atividades cotidianas às 13 horas, para refletir e rezar – cada um na própria tradição religiosa – num gesto de comprometimento com a paz no mundo.
Este “minuto” poderá ser vivenciado em grupo ou individualmente, na rua ou em uma igreja, em família, na escola, no local de trabalho, na fábrica, no escritório, enfim, no local onde for possível recolher-se brevemente em silêncio.
A data recorda o terceiro aniversário do histórico encontro realizado no Vaticano em 8 de junho de 2014,  e que reuniu o Papa Francisco, o Patriarca Bartolomeu  e os Presidentes de Israel, Shimon Peres (falecido 28 de setembro de 2016), e da Palestina, Abu Mazen. (JE)

domingo, 4 de junho de 2017

Pentecostes : o Papa exorta a ser cristãos “de Jesus” (texto completo)

Pentecostes : o Papa exorta a ser cristãos “de Jesus” (texto completo)

Pentecostes 2017, CTV

Homilía do Papa Francisco, Pentecostes 2017

"Queridos irmãos e irmãs, Hoje celebramos o dia de Pentecostes, onde podemos dizer que ação do Espirito Santo em nós e na Igreja fazem com que a mensagem de Cristo se espalhem de modo veloz através do nosso testemunho das maravilhas que acompanham as pregações dos evangelizadores.

Quando estamos em uma comunidade cristã aprendemos a ser pessoas de oração e ação. Há diversidades de dons e serviços que cada pessoa vai receber de acordo com a sua capacidade de agir.
Sabemos que a mola que impulsiona os cristãos no mundo tem duas engrenagens importantes que são o amor e o perdão. Sem eles nós fraquejamos e desistimos do caminho que Deus traçou a cada um para chegar a casa do Pai, 

Na historia da Igreja percebemos a ação do Espirito Santo, pois em cada época há um modo peculiar da sua ação, mas nada pode atrapalhar sua ação na Igreja e no mundo. Que possamos abrir a coração aos dons que Deus quer nos dar  para que esse mundo seja mais humano, mais fraterno, mais solidário e mais propicio ao perdão e misericórdia aos que afastam e falham na caminhada a vida eterna." (Jose Benedito Schumann Cunha)

O Papa Francisco exortou os cristãos a serem cristãos “ de Jesus” e não a serem ”apoiantes” … dos cristãos “de direita ou de esquerda”; nem a serem “guardiões inflexíveis do passado”, nem os “visionários do futuro” – foi este o desejo do Papa Francisco na celebração da missa do Pentecostes na praça de S. Pedro, no dia 4 de junho de 2017. Na sua homilia, também sublinhou que o Espírito Santo “cria a diversidade; em cada época, na verdade, ele faz florescer novos e variados carismas”.
Como no inicio e nos dias de hoje, o Espirito Santo vem para nos unir na fé no Senhor e ainda sermos fortes na missão de levar a boa nova de Cristo a todos.

“O mesmo Espírito cria a diversidade e a unidade” – afirmou o Papa, alertando os cerca de 60,000 fiéis presentes na celebração, para as duas tentações “frequentes”: procurar a diversidade sem a unidade ou “procurar a unidade sem a diversidade”.

Os cristãos não se devem fechar nem “em particularismos próprios”, nem “fazer tudo junto e tudo igual” – prosseguiu o papa, mas ter um “olhar que abraça e ama, para além das preferência pessoais…acabar com as conversas que semeiam a divisão e as invejas que envenenam, pois ser homens e mulheres de Igreja significa ser homens e mulheres de comunhão”.

Para obter esta unidade na diversidade, o Papa deu a via do perdão pois “o Espírito é o primeiro dom do Ressuscitado e ele é dado antes de tudo para perdoar os pecados. Eis o começo da Igreja, eis a cola que nos mantém juntos, o cimento que une os tijolos da casa: o perdão”.

O perdão, declarou o Papa, é “o maior amor, o que guarda unido todas as coisas, que impede de se afundar, que reforça e consolida”. “Sem o perdão a Igreja não se edifica” – afirmou o Papa enquanto encorajava a “rejeitar outras vias”: as vias apressadas daquele que julga, aquelas vias sem saída, as vias daquele que fecha todas as portas; aquelas vias em sentido único, as vias daquele que critica os outros. O Espírito exorta-nos, pelo contrário, a percorrer a via de sentido duplo do perdão recebido e dado”.



Homilía do Papa Francisco, Pentecostes 2017

Chega hoje ao seu termo o tempo de Páscoa, desde a Ressurreição de Jesus até ao Pentecostes:

cinquenta dias caraterizados de modo especial pela presença do Espírito Santo. De facto, o Dom pascal por excelência é Ele: o Espírito criador, que não cessa de realizar coisas novas. As Leituras de hoje mostram-nos duas novidades: na primeira, o Espírito faz dos discípulos um povo novo; no Evangelho, cria nos discípulos um coração novo.

Um povo novo. No dia de Pentecostes o Espírito desceu do céu em «línguas, à maneira de fogo, que se iam dividindo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas» (At 2, 3-4). Com estas palavras, é descrita a ação do Espírito: primeiro, pousa sobre cada um e, depois, põe a todos em comunicação. A cada um dá um dom e reúne a todos na unidade. Por outras palavras, o mesmo Espírito cria a diversidade e a unidade e, assim, molda um povo novo, diversificado e unido: a Igreja universal. Em primeiro lugar, com fantasia e imprevisibilidade, cria a diversidade; com efeito, em cada época, faz florescer carismas novos e variados. Depois, o mesmo Espírito realiza a unidade: liga, reúne, recompõe a harmonia. «Com a sua presença e ação, congrega na unidade espíritos que, entre si, são distintos e separados» (Cirilo de Alexandria, Comentário ao Evangelho de João, XI, 11). E desta forma temos a unidade verdadeira, a unidade segundo Deus, que não é uniformidade, mas unidade na diferença.

Para se conseguir isso, ajuda-nos o evitar duas tentações frequentes. A primeira é procurar a diversidade sem a unidade. Sucede quando se quer distinguir, quando se formam coligações e partidos, quando se obstina em posições excludentes, quando se fecha nos próprios particularismos, porventura considerando-se os melhores ou aqueles que têm sempre razão – são os chamados guardiões da verdade. Desta maneira escolhe-se a parte, não o todo, pertencer primeiro a isto ou àquilo e só depois à Igreja; tornam-se «adeptos» em vez de irmãos e irmãs no mesmo Espírito; cristãos «de direita ou de esquerda» antes de o ser de Jesus; inflexíveis guardiães do passado ou vanguardistas do futuro em vez de filhos humildes e agradecidos da Igreja. Assim, temos a diversidade sem a unidade. Por sua vez, a tentação oposta é procurar a unidade sem a diversidade. Mas, deste modo, a unidade torna-se uniformidade, obrigação de fazer tudo juntos e tudo igual, de pensar todos sempre do mesmo modo. Assim, a unidade acaba por ser homologação, e já não há liberdade. Ora, como diz São Paulo, «onde está o Espírito do Senhor, aí está a liberdade» (2 Cor 3, 17).

Então a nossa oração ao Espírito Santo é pedir a graça de acolhermos a sua unidade, um olhar que, independentemente das preferências pessoais, abraça e ama a sua Igreja, a nossa Igreja; pedir a graça de nos preocuparmos com a unidade entre todos, de anular as murmurações que semeiam cizânia e as invejas que envenenam, porque ser homens e mulheres de Igreja significa ser homens e mulheres de comunhão; é pedir também um coração que sinta a Igreja como nossa Mãe e nossa casa: a casa acolhedora e aberta, onde se partilha a alegria multiforme do Espírito Santo.

E passemos agora à segunda novidade: um coração novo. Quando Jesus ressuscitado aparece pela primeira vez aos seus, diz-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados» (Jo 20, 22-23). Jesus não condenou os seus, que O abandonaram e renegaram durante a Paixão, mas dá-lhes o Espírito do perdão. O Espírito é o primeiro dom do Ressuscitado, tendo sido dado, antes de mais nada, para perdoar os pecados. Eis o início da Igreja, eis a cola que nos mantém unidos, o cimento que une os tijolos da casa: o perdão. Com efeito, o perdão é o dom elevado à potência infinita, é o amor maior, aquele que mantém unido não obstante tudo, que impede de soçobrar, que reforça e solidifica. O perdão liberta o coração e permite recomeçar: o perdão dá esperança; sem perdão, não se edifica a Igreja.

O Espírito do perdão, que tudo resolve na concórdia, impele-nos a recusar outros caminhos: os caminhos apressados de quem julga, os caminhos sem saída de quem fecha todas as portas, os caminhos de sentido único de quem critica os outros. Ao contrário, o Espírito exorta-nos a percorrer o caminho com duplo sentido do perdão recebido e do perdão dado, da misericórdia divina que se faz amor ao próximo, da caridade como «único critério segundo o qual tudo deve ser feito ou deixado de fazer, alterado ou não» (Isaac da Estrela, Discurso 31). Peçamos a graça de tornar o rosto da nossa Mãe Igreja cada vez mais belo, renovando-nos com o perdão e corrigindo-nos a nós mesmos: só então poderemos corrigir os outros na caridade.

Peçamos ao Espírito Santo, fogo de amor que arde na Igreja e dentro de nós, embora muitas vezes o cubramos com a cinza das nossas culpas: «Espírito de Deus, Senhor que estais no meu coração e no coração da Igreja, Vós que fazeis avançar a Igreja, moldando-a na diversidade, vinde! Precisamos de Vós, como de água, para viver: continuai a descer sobre nós e ensinai-nos a unidade, renovai os nossos corações e ensinai-nos a amar como Vós nos amais, a perdoar como Vós nos perdoais. Amen».

[Texto original: Italiano]
© Libreria Editrice Vaticana

sábado, 3 de junho de 2017

Vem Espirito Santo para renovar a nossa vida e o mundo

Vem Espirito Santo para renovar a nossa vida e o mundo

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Queridos irmãos e irmãs, pois estamos celebrando nesse domingo, o Dia de Pentecostes e é a festa conclusiva do tempo Pascal. O envio do Espirito Santo sobre os apóstolos reunidos no cenáculo com Maria. É o inicio da nossa missão e o nascimento da Igreja. Agora a Igreja está no mundo para estar a serviço do anuncio de Cristo a toda parte no mundo.

A liturgia Bíblica nos falam desse fato solene que aconteceu em Jerusalém na festa judaica do Pentecostes, 50 dias após a Pascoa. Ação do Espirito Santo impulsiona a missão da Igreja no mundo. Sabemos que  O Espirito Santo estava no inicio da missão publica de Cristo e também na atividade missionária da Igreja daquele tempo e nosso hoje.

Constamos que a força do Espirito transforma as pessoas e isso aconteceu de modo admirável aos apóstolos que tornaram valentes na difusão da boa nova de Cristo. Com a pregação dos apóstolos e dos evangelizadores de hoje congregam para Cristo uma quantidade numerosa para o caminho que leva ao Reino definitivo de Deus. ( cf. At 2,1-11)

Deus se manifesta em muitos sinais e cabe a cada um de nós estar em comunhão com a Igreja e na pastoral para atuar nos diversos momentos da vida da Igreja. Somos todos irmãos e irmãs.

Na primeira carta de São Paulo aos coríntios  mostra-nos como que os dons do Espirito Santo atuam na Igreja, que é a comunidade viva dos crentes que está unida a Cristo e ao magistério. Os dons e os ministérios são muitos, mas todos atuam para o bem comum sem se ensoberbecer. Tudo se manifesta para o bem de todos e no fortalecimento da fé que pode ser exigida até no martírio. (cf 1 Cor 12,3b-7.12-13)

O evangelista João nos situa na recepção do Espirito Santo na Galileia, no anoitecer do dia da Pascoa a onde todos estavam reunidos, mas com medo devido aos últimos acontecimentos ocorrido em Jerusalém devido a paixão e a crucificação de Jesus. Mas agora Jesus esta vivo e dá o Espirito Santo a eles para fortalecê-los e a nós hoje para sermos firmes na fé em Cristo, na Igreja católica  e no mundo tão dividido e cheio de confusão. É Jesus que vem ao encontro deles e nós sempre. Ele traz a paz e nos oferece com um grande presente. A nossa vida se enche da força do Espirito Santo.

A noite os assusta, as portas ficam fechadas  e o medo se instala neles e muitas vezes em nós diante das dificuldade do dia a dia. Isso os desorienta e os deixa confuso, assim os apóstolos experimentaram em suas vidas e também nos atingem também, mas Jesus se coloca no centro e os dá alento, esperança e força para continuar a missão. Jesus sabe que sem o Espirito Santo nós acovardamos e se fechamos as obras, mas com Ele nós sentimos encorajados e fortes na fé na missão e na ação transformadora no mundo.

Irmãos e irmãs, Jesus é centro da comunidade, pois a sua Palavra e a Eucaristia nos tornam homens e mulheres novas. Jesus sopra o Espirito Santo aos  apóstolos e a nós sempre que estivermos unidos a Ele. Sabemos que pelo sopro no barro como foi no inicio do mundo que deu vida e Jesus com seu sopro de vida nova aos discípulos e a nós também que queremos ser seus seguidores autênticos e agentes de mudanças no mundo. (cf Jo 20,19-23)

Que esta festa nos ajude a sermos verdadeiro missionários de Cristo nesse mundo carente e sedento de Deus e que em todos os lugares seja transformado para o bem. Amém

Tudo por Jesus nada sem Maria!!!

https://youtu.be/O_e7dgnqusU


Bacharel em Teologia Jose Bendito Schumann Cunha