Evangelho de Jesus Cristo Segundo São João 1, 1-18
por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com
1 No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. 2 No princípio estava ela com Deus. 3 Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. 4 Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5 E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la.
6 Surgiu um homem enviado por Deus; Seu nome era João. 7 Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8 Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: 9 daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano. 10 A Palavra estava no mundo - e o mundo foi feito por meio dela - mas o mundo não quis conhecê-la.
11 Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. 12 Mas, a todos que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, 13 pois estes não nasceram do sangue nem da vontade da carne nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo. 14 E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como filho unigênito, cheio de graça e de verdade. 15 Dele, João dá testemunho, clamando: “Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim'.
16 De sua plenitude, todos nós recebemos graça por graça. 17 Pois, por meio de Moisés, foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo. 18 A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer.
Hoje, podemos, com certeza, dizer que Deus nos ama muito porque experimentamos o seu amor infinito em nossa finitude. Somos mergulhados no amor de Deus. Deus é a luz que se deixou iluminar a todos. Hoje somos filhos no Filho de Deus porque cremos que Jesus é Filho de Deus.
Deus veio até nós por meio de Maria e por isso que nós reverenciamos e veneramos a Mãe de Deus. Se não fosse o seu sim, nós não podíamos experimentar esse amor de Deus a nós. Quem crê em Jesus tem que valorizar a sua mãe neste projeto de Deus de salvar humanidade. “Tudo por Jesus, nada sem Maria” deve ser o lema de todos os cristãos.
Segue o Comentário ao Evangelho do Dia feito pelo santo padre, o papa Bento XVI [Homília de 25/12/2005 (© Libreria Editrice Vaticana)]...
“Eu hoje Te gerei”
Em Jesus Cristo, o Filho de Deus, o próprio Deus Se fez homem. É a Ele que o Pai diz: “Tu és Meu Filho”. O hoje eterno de Deus desceu ao hoje efêmero do mundo e arrasta o nosso hoje passageiro para o hoje eterno de Deus. Deus é tão grande que Se pode fazer pequeno. Deus é tão poderoso que Se pode se tornar fraco e vir ao nosso encontro como Menino indefeso para que O possamos amar. Deus é bom ao ponto de renunciar ao Seu esplendor divino e descer ao estábulo para que O possamos encontrar e para que, assim, a Sua bondade chegue também a nós, e nos comunique e continue a agir por nosso intermédio.
O Natal é isto: “Tu és Meu Filho, Eu hoje Te gerei”. Deus tornou-Se um de nós para que nós pudéssemos estar com Ele, tornar-nos semelhantes a Ele. Como próprio sinal, escolheu o Menino no presépio: Deus é assim. Deste modo, aprendemos a conhecê-Lo. E em todo o menino brilha algo da luz daquele hoje, da proximidade de Deus que devemos amar e à qual nos devemos submeter - em todo o menino, mesmo naquele que ainda não nasceu.
Iluminados pelo Evangelho e pelas palavras do nosso papa Bento XVI, devemos ser defensores da vida planetária e de todos os viventes e dos que vão nascer. Se formos de Deus e, de fato, somos, então devemos buscar as coisas do alto (Cf. Colossenses 3, 1-4), o que nos dignifica e nos faz imagem de Deus.
Sem Deus, nós nos fragilizamos e caímos no erro que leva às tentações, aos pecados mundanos e à morte. Mas, se estivermos em comunhão com Deus e comprometidos com a construção do Reino de Deus, inaugurado por Jesus no nosso mundo, desta maneira, já podemos experimentar a Justiça, a Partilha e Solidariedade entre nós.
Não podemos jamais esquecer que Deus nos ama e, por causa disso, nos aderirmos plenamente a Ele. O mundo carece da presença de Jesus e quem deve levar Ele às pessoas? Nesta hora de uma nova evangelização, cabe a nós cristãos ser Dele para sempre e testemunhá-Lo com a nossa vida cristã, que Jesus é o Senhor e só Ele que nos leva ao Pai pelas mãos de sua mãe Maria que diz a nós: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2, 5).
Amém!
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 25 de dezembro de 2011
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13/02/2012 às 18h
05/03/2012 às 18h
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ALVORADA
O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)
Frase
"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)
Fatos
Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...
sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
O Menino nascido na Gruta de Belém é nossa salvação, diz papa
por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com
É esta criança que nasce em Belém, pobre, humilde e simples, mas rica de amor e misericórdia para com a humanidade. O amor de Deus desce a nós para nos resgatar do pecado e dar a salvação definitiva a cada um de nós. Celebrar o Natal é assumir a causa de Jesus na vida em família, em sociedade e no mundo. A Igreja dá testemunho de que Jesus é o Senhor da História. Nós precisamos de Deus, pois sem Ele nós fracassamos e ficamos paralisados na vida e ainda somos levados à morte. Quando Jesus vem até nós, Ele atende o nosso apelo para que nos salvemos.
O papa lê sua mensagem de Natal e realiza a tradicional Benção “Urbi et Orbi”, no Vaticano. “Feliz Natal para todos e que a Luz de Cristo Salvador ilumine os vossos corações de paz e de esperança!”. Esta foi a saudação que o santo padre, o papa Bento XVI, dirigiu aos fiéis de Língua Portuguesa neste domingo (25/12), antecedendo a tradicional Bênção “Urbi et Orbi” (“À Cidade de Roma e ao Mundo”).
O santo padre expressou seus bons votos de Natal em 65 idiomas. Pouco antes das saudações, o papa deixou aos fiéis sua mensagem de Natal e ressaltou que o anúncio do nascimento de Jesus é o "eco" que a Igreja católica faz ressoar por todos os continentes, pois o "Filho da Virgem Maria nasceu para todos; é o Salvador de todos" (1).
"Vinde salvar-nos! Tal é o grito do homem de todo e qualquer tempo que, sozinho, se sente incapaz de superar dificuldades e perigos", recordou Bento XVI. O homem precisa colocar sua mão numa "mão maior e mais forte", e esta "mão é Cristo", explica o papa.
"Ele é a mão que Deus estendeu à humanidade para fazê-la sair das areias movediças do pecado e segurá-la de pé sobre a rocha, a rocha firme da sua Verdade e do seu Amor". Este é o significado do nome Jesus: Salvador. O santo padre afirmou que Cristo foi enviado por Deus-Pai para salvar a humanidade do mal mais profundo: "o mal que é a separação de Deus, o orgulho presunçoso do homem fazer como lhe apetece, de fazer concorrência a Deus e substituir-se a Ele, de decidir o que é bem e o que é mal, de ser o senhor da vida e da morte".
Segundo o papa, este é o grande pecado, do qual os homens não podem salvar-se senão pedindo a ajuda de Deus e o fato de elevar este pedido ao Céu coloca o ser humano na verdade sobre ele mesmo, sobre o que ele é. "Nós somos aqueles que gritaram por Deus e foram salvos (...). Levantar os olhos para o Céu, estender as mãos e implorar ajuda é o caminho de saída, contanto que haja Alguém que escute e possa vir em nosso socorro. Jesus Cristo é a prova de que Deus escutou o nosso grito", ressaltou (1).
O nascimento de Jesus é uma prova de que Deus nutre um amor tão forte pelo homem que não pode permanecer em Si mesmo, mas veio ao mundo partilhar da condição humana. "A resposta que Deus deu, em Cristo, ao grito do homem, supera infinitamente as nossas expectativas, chegando a uma solidariedade tal que não pode ser simplesmente humana, mas divina. Só o Deus que é amor e o amor que é Deus podia escolher salvar-nos através deste caminho, que é certamente o mais longo, mas é aquele que respeita a verdade d’Ele e nossa: o caminho da reconciliação, do diálogo e da colaboração", explicou.
O papa convidou a todos os fiéis para se dirigirem ao Menino Jesus, neste Natal, com a súplica: "Vinde salvar-nos", recordando tantas pessoas que vivem em situações difíceis, sendo voz de quem não tem. E recordou os povos do Nordeste da África, que padecem de fome, e as populações do sudeste asiático, principalmente a Tailândia e Filipinas, que sofrem com as recentes inundações (1).
Bento XVI lembrou também os povos que vivem em lugares de conflitos, que "ainda hoje ensanguentam o Planeta", pedindo a Jesus, o Príncipe da Paz, que dê a paz e estabilidade à Terra Santa, encorajando o diálogo entre israelitas e palestinos. O santo padre suplicou a Jesus também pelo fim da violência na Síria e pela plena reconciliação entre o Iraque e o Afeganistão.
E pediu ainda pelos povos de Myanmar e pelos países africanos dos Grandes Lagos e do Sudão do Sul para que o Natal do Redentor garanta a estabilidade política e o empenho na tutela dos direitos dos cidadãos.
Por fim, o santo padre convidou a todos para olhar a gruta de Belém e compreender que o Menino que ali contemplamos é a nossa salvação. "Ele trouxe ao mundo uma mensagem universal de reconciliação e de paz. Abramos-Lhe o nosso coração, acolhamo-Lo na nossa vida. Repitamos-Lhe com confiada esperança: 'Vinde salvar-nos'" (1).
As palavras do nosso papa no dia de hoje nos dá esperança e nos compromete com a causa da paz. Não podemos ser intolerantes e nem omissos na necessidade das pessoas que precisam de nossa ajuda. Precisamos abrir a nossa boca para que a paz aconteça entre nós. Chega de violência e incompreensão! Precisamos acolher Jesus nos outros, respeitando as individualidades, as crenças de cada um e posicionamentos políticos das nações.
Exercer o cristianismo é ser tolerante e promotor da paz que vem da justiça para com todos. A Mensagem do Natal nos interpela para sermos mais fraternos e irradiadores da paz para sempre no meio de nós.
Amém!
(1) > www.cancaonova.com
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
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É esta criança que nasce em Belém, pobre, humilde e simples, mas rica de amor e misericórdia para com a humanidade. O amor de Deus desce a nós para nos resgatar do pecado e dar a salvação definitiva a cada um de nós. Celebrar o Natal é assumir a causa de Jesus na vida em família, em sociedade e no mundo. A Igreja dá testemunho de que Jesus é o Senhor da História. Nós precisamos de Deus, pois sem Ele nós fracassamos e ficamos paralisados na vida e ainda somos levados à morte. Quando Jesus vem até nós, Ele atende o nosso apelo para que nos salvemos.
O papa lê sua mensagem de Natal e realiza a tradicional Benção “Urbi et Orbi”, no Vaticano. “Feliz Natal para todos e que a Luz de Cristo Salvador ilumine os vossos corações de paz e de esperança!”. Esta foi a saudação que o santo padre, o papa Bento XVI, dirigiu aos fiéis de Língua Portuguesa neste domingo (25/12), antecedendo a tradicional Bênção “Urbi et Orbi” (“À Cidade de Roma e ao Mundo”).
O santo padre expressou seus bons votos de Natal em 65 idiomas. Pouco antes das saudações, o papa deixou aos fiéis sua mensagem de Natal e ressaltou que o anúncio do nascimento de Jesus é o "eco" que a Igreja católica faz ressoar por todos os continentes, pois o "Filho da Virgem Maria nasceu para todos; é o Salvador de todos" (1).
"Vinde salvar-nos! Tal é o grito do homem de todo e qualquer tempo que, sozinho, se sente incapaz de superar dificuldades e perigos", recordou Bento XVI. O homem precisa colocar sua mão numa "mão maior e mais forte", e esta "mão é Cristo", explica o papa.
"Ele é a mão que Deus estendeu à humanidade para fazê-la sair das areias movediças do pecado e segurá-la de pé sobre a rocha, a rocha firme da sua Verdade e do seu Amor". Este é o significado do nome Jesus: Salvador. O santo padre afirmou que Cristo foi enviado por Deus-Pai para salvar a humanidade do mal mais profundo: "o mal que é a separação de Deus, o orgulho presunçoso do homem fazer como lhe apetece, de fazer concorrência a Deus e substituir-se a Ele, de decidir o que é bem e o que é mal, de ser o senhor da vida e da morte".
Segundo o papa, este é o grande pecado, do qual os homens não podem salvar-se senão pedindo a ajuda de Deus e o fato de elevar este pedido ao Céu coloca o ser humano na verdade sobre ele mesmo, sobre o que ele é. "Nós somos aqueles que gritaram por Deus e foram salvos (...). Levantar os olhos para o Céu, estender as mãos e implorar ajuda é o caminho de saída, contanto que haja Alguém que escute e possa vir em nosso socorro. Jesus Cristo é a prova de que Deus escutou o nosso grito", ressaltou (1).
O nascimento de Jesus é uma prova de que Deus nutre um amor tão forte pelo homem que não pode permanecer em Si mesmo, mas veio ao mundo partilhar da condição humana. "A resposta que Deus deu, em Cristo, ao grito do homem, supera infinitamente as nossas expectativas, chegando a uma solidariedade tal que não pode ser simplesmente humana, mas divina. Só o Deus que é amor e o amor que é Deus podia escolher salvar-nos através deste caminho, que é certamente o mais longo, mas é aquele que respeita a verdade d’Ele e nossa: o caminho da reconciliação, do diálogo e da colaboração", explicou.
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Por fim, o santo padre convidou a todos para olhar a gruta de Belém e compreender que o Menino que ali contemplamos é a nossa salvação. "Ele trouxe ao mundo uma mensagem universal de reconciliação e de paz. Abramos-Lhe o nosso coração, acolhamo-Lo na nossa vida. Repitamos-Lhe com confiada esperança: 'Vinde salvar-nos'" (1).
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
É difícil preencher o vazio da falta de oração em família, diz papa
por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com
Ser firme na verdade de Deus é estar em comunhão com Ele e com todos os irmãos e irmãs. O homem contemporâneo procura conhecimento e vai em busca de novas alternativas para a vida, para o progresso e para o bem estar. Nesta ânsia de busca, ele se atrapalha na verdade e acredita que nas coisas materiais estão todas as verdades da humanidade.
Nesta corrida, ele fica insensível aos problemas das pessoas que sofrem ou que estão na marginalidade. Ele considera os outros como supérfluos e provoca desigualdades entre as pessoas. Se voltarmos para Deus, vamos reconhecer Nele a pura verdade da história humana. Em Jesus que se fez Homem e habitou entre nós por causa do sim de Maria nos faz reconhecer que seremos tudo em Deus. Deus nos ama e nos dá o presente da vida eterna. Esta vida se faz em comunhão com Deus e com todos os irmãos e irmãs. Aprendemos muito na escola de Maria, pois ela nos leva a Jesus sempre.
''A Casa de Nazaré é Escola de Oração, onde se aprende a escutar, meditar, penetrar o significado profundo da manifestação do Filho''. O papa Bento XVI falou sobre a oração na Sagrada Família de Nazaré na Catequese desta quarta-feira (28/12). Foi o último encontro das quartas-feiras neste ano entre o sumo pontífice e os peregrinos.
"A Sagrada Família é ícone da Igreja doméstica, chamada a rezar em união. A família é Igreja doméstica e deve ser a primeira escola de oração. [...] Uma educação autenticamente cristã não pode prescindir da experiência de oração. Se não se aprende a rezar em família, será depois difícil preencher esse vazio. E, portanto, gostaria de dirigir a vós o convite a redescobrir a beleza de rezar juntos como família, na escola da Sagrada Família de Nazaré. E, assim, tornar-vos realmente um só coração e uma só alma, uma verdadeira família", destaca (1).
Nessa perspectiva, a família cristã reza na intimidade doméstica, "mas reza também junto com a comunidade, reconhecendo-se parte do Povo de Deus em caminho". O santo padre destacou que a Família de Nazaré é o primeiro modelo da Igreja em que, em torno da presença de Jesus e graças à sua mediação, vivem todos a relação filial com o Deus Pai, que transforma também as relações interpessoais e humanas.
O bispo de Roma ressaltou que é, através da oração, que nos tornamos capazes de aproximarmo-nos de Deus com intimidade e profundidade. "A Casa de Nazaré, de fato, é uma Escola de Oração, onde se aprende a escutar, a meditar, a penetrar o significado profundo da manifestação do Filho de Deus, através do exemplo de Maria, José e Jesus. [...] Na Escola da Sagrada Família, nós compreendemos porque devemos ter uma disciplina espiritual, se queremos chegar a ser alunos do Evangelho e discípulos de Cristo", explicou (1).
Maria é o modelo insuperável da contemplação de Cristo, pois o é no seu ventre que o Filho se formou e tomou dela também uma semelhança humana. "À contemplação de Jesus, ninguém se dedicou com tanta assiduidade quanto Maria. As lembranças de Jesus, fixadas na sua mente e no seu coração, marcaram cada instante da existência de Maria. Ela vive com os olhos sobre Cristo e valoriza cada uma de Suas palavras. [...] A atitude de Maria diante do Mistério da Encarnação, atitude que se prolongará em toda a sua existência: conservar todas as coisas, meditando-as no seu coração".
A capacidade de Maria de viver do olhar de Deus é contagiante. O primeiro a fazer tal experiência é São José. "O Evangelho, como sabemos, não conservou nenhuma palavra de José: a sua presença é uma presença silenciosa, mas fiel, constante, operosa. [...] Assim, no ritmo das jornadas transcorridas em Nazaré, entre a simples casa e a oficina de José, Jesus aprendeu a alternar oração e trabalho, e a oferecer a Deus também o cansaço para ganhar o pão necessário à família" (1).
Outro episódio que vê a Sagrada Família de Nazaré reunida em um evento de oração é quando Jesus, aos doze anos, dirige-se com os seus pais ao Templo de Jerusalém. “Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?” (Lc 2, 49). Após três dias de busca, os seus pais encontram-No no Templo, sentado entre os Mestres, que o escutavam e interrogavam (cf. 2, 46).
À pergunta sobre o porquê fez isso com seu pai e sua mãe, Ele responde que fez somente aquilo que deve fazer o Filho, isto é, estar junto ao Pai. Assim, Ele indica quem é o verdadeiro Pai, qual é a verdadeira casa, que Ele não fez nada de estranho, de desobediente. “Permaneceu onde deve estar o Filho, isto é, junto ao Pai, e sublinhou quem é o seu Pai", explica Bento XVI.
Assim, a palavra "Pai" abre o mistério e é a chave do mistério de Cristo que é o Filho, e abre também a chave do mistério nosso como cristãos, que somos filhos no Filho. "Ao mesmo tempo, Jesus ensina-nos como ser filhos, exatamente no estar com o Pai em oração. O mistério criptológico, o mistério da existência cristã está intimamente ligado, fundado na oração" (1).
O encontro do santo padre com os cerca de oito mil fiéis reunidos na Sala Paulo VI, no Vaticano, aconteceu às 10h30 (horário de Roma - 7h30 no horário de Brasília, capital do Brasil). A reflexão faz parte da "Escola de Oração", iniciada pelo papa na Catequese de 04 de maio. O sumo pontífice iniciou uma nova seção dedicada a Jesus e sua oração, na Catequese de 30 de novembro.
Na saudação aos fiéis de Língua Portuguesa, o papa salientou: "Amados peregrinos de Língua Portuguesa, a minha saudação amiga, vendo a vossa presença como a ocasião propícia para confiar ao Pai do Céu as vossas famílias e os sonhos de bem que abrigam no coração. Recebei, como penhor de paz e consolação, a minha Bênção Apostólica".
As palavras do papa nos levam a compreender que a oração, a meditação e a reflexão nos permitem chegar a Deus numa vida voltada para o Bem. Na família, aprendemos a amar a Deus e aos irmãos. Na família, aprendemos a rezar juntos, pois é na família que se mergulha na Família de Nazaré.
Maria, José e Jesus são o modelo para todas as famílias. Se queremos ser filhos no Filho de Deus, precisamos aprender estar ligados na intimidade com Deus. Assim, durante a nossa existência humana devemos procurar a sabedoria que vem de Deus. Ter palavras santas e agir em conformidade com a vontade de Deus.
Desse modo, o mundo torna-se uma grande família onde todos possam conviver harmoniosamente, mesmo com as diferenças de raças, de cultura, de religião e de política.
Salve Deus sempre e que Maria seja a nossa estrela guia que nos leve a Jesus.
Amém!
(1) > www.cancaonova.com
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 29 de dezembro de 2011
PRÓXIMAS REUNIÕES DA PASTORAL DA COMUNICAÇÃO
ARQUIDIOCESE DE MONTES CLAROS
13/02/2012 às 18h
05/03/2012 às 18h
LOCAL
Sede da Associação Bom Pastor/Comunidade Esdras
Rua Grão Mogol, 287, Centro de Montes Claros (MG)
Telefone: (38) 3213-3060
Site: www.bompastor.org.br
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"Alegria", por Cartola
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Ser firme na verdade de Deus é estar em comunhão com Ele e com todos os irmãos e irmãs. O homem contemporâneo procura conhecimento e vai em busca de novas alternativas para a vida, para o progresso e para o bem estar. Nesta ânsia de busca, ele se atrapalha na verdade e acredita que nas coisas materiais estão todas as verdades da humanidade.
Nesta corrida, ele fica insensível aos problemas das pessoas que sofrem ou que estão na marginalidade. Ele considera os outros como supérfluos e provoca desigualdades entre as pessoas. Se voltarmos para Deus, vamos reconhecer Nele a pura verdade da história humana. Em Jesus que se fez Homem e habitou entre nós por causa do sim de Maria nos faz reconhecer que seremos tudo em Deus. Deus nos ama e nos dá o presente da vida eterna. Esta vida se faz em comunhão com Deus e com todos os irmãos e irmãs. Aprendemos muito na escola de Maria, pois ela nos leva a Jesus sempre.
''A Casa de Nazaré é Escola de Oração, onde se aprende a escutar, meditar, penetrar o significado profundo da manifestação do Filho''. O papa Bento XVI falou sobre a oração na Sagrada Família de Nazaré na Catequese desta quarta-feira (28/12). Foi o último encontro das quartas-feiras neste ano entre o sumo pontífice e os peregrinos.
"A Sagrada Família é ícone da Igreja doméstica, chamada a rezar em união. A família é Igreja doméstica e deve ser a primeira escola de oração. [...] Uma educação autenticamente cristã não pode prescindir da experiência de oração. Se não se aprende a rezar em família, será depois difícil preencher esse vazio. E, portanto, gostaria de dirigir a vós o convite a redescobrir a beleza de rezar juntos como família, na escola da Sagrada Família de Nazaré. E, assim, tornar-vos realmente um só coração e uma só alma, uma verdadeira família", destaca (1).
Nessa perspectiva, a família cristã reza na intimidade doméstica, "mas reza também junto com a comunidade, reconhecendo-se parte do Povo de Deus em caminho". O santo padre destacou que a Família de Nazaré é o primeiro modelo da Igreja em que, em torno da presença de Jesus e graças à sua mediação, vivem todos a relação filial com o Deus Pai, que transforma também as relações interpessoais e humanas.
O bispo de Roma ressaltou que é, através da oração, que nos tornamos capazes de aproximarmo-nos de Deus com intimidade e profundidade. "A Casa de Nazaré, de fato, é uma Escola de Oração, onde se aprende a escutar, a meditar, a penetrar o significado profundo da manifestação do Filho de Deus, através do exemplo de Maria, José e Jesus. [...] Na Escola da Sagrada Família, nós compreendemos porque devemos ter uma disciplina espiritual, se queremos chegar a ser alunos do Evangelho e discípulos de Cristo", explicou (1).
Maria é o modelo insuperável da contemplação de Cristo, pois o é no seu ventre que o Filho se formou e tomou dela também uma semelhança humana. "À contemplação de Jesus, ninguém se dedicou com tanta assiduidade quanto Maria. As lembranças de Jesus, fixadas na sua mente e no seu coração, marcaram cada instante da existência de Maria. Ela vive com os olhos sobre Cristo e valoriza cada uma de Suas palavras. [...] A atitude de Maria diante do Mistério da Encarnação, atitude que se prolongará em toda a sua existência: conservar todas as coisas, meditando-as no seu coração".
A capacidade de Maria de viver do olhar de Deus é contagiante. O primeiro a fazer tal experiência é São José. "O Evangelho, como sabemos, não conservou nenhuma palavra de José: a sua presença é uma presença silenciosa, mas fiel, constante, operosa. [...] Assim, no ritmo das jornadas transcorridas em Nazaré, entre a simples casa e a oficina de José, Jesus aprendeu a alternar oração e trabalho, e a oferecer a Deus também o cansaço para ganhar o pão necessário à família" (1).
Outro episódio que vê a Sagrada Família de Nazaré reunida em um evento de oração é quando Jesus, aos doze anos, dirige-se com os seus pais ao Templo de Jerusalém. “Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?” (Lc 2, 49). Após três dias de busca, os seus pais encontram-No no Templo, sentado entre os Mestres, que o escutavam e interrogavam (cf. 2, 46).
À pergunta sobre o porquê fez isso com seu pai e sua mãe, Ele responde que fez somente aquilo que deve fazer o Filho, isto é, estar junto ao Pai. Assim, Ele indica quem é o verdadeiro Pai, qual é a verdadeira casa, que Ele não fez nada de estranho, de desobediente. “Permaneceu onde deve estar o Filho, isto é, junto ao Pai, e sublinhou quem é o seu Pai", explica Bento XVI.
Assim, a palavra "Pai" abre o mistério e é a chave do mistério de Cristo que é o Filho, e abre também a chave do mistério nosso como cristãos, que somos filhos no Filho. "Ao mesmo tempo, Jesus ensina-nos como ser filhos, exatamente no estar com o Pai em oração. O mistério criptológico, o mistério da existência cristã está intimamente ligado, fundado na oração" (1).
O encontro do santo padre com os cerca de oito mil fiéis reunidos na Sala Paulo VI, no Vaticano, aconteceu às 10h30 (horário de Roma - 7h30 no horário de Brasília, capital do Brasil). A reflexão faz parte da "Escola de Oração", iniciada pelo papa na Catequese de 04 de maio. O sumo pontífice iniciou uma nova seção dedicada a Jesus e sua oração, na Catequese de 30 de novembro.
Na saudação aos fiéis de Língua Portuguesa, o papa salientou: "Amados peregrinos de Língua Portuguesa, a minha saudação amiga, vendo a vossa presença como a ocasião propícia para confiar ao Pai do Céu as vossas famílias e os sonhos de bem que abrigam no coração. Recebei, como penhor de paz e consolação, a minha Bênção Apostólica".
As palavras do papa nos levam a compreender que a oração, a meditação e a reflexão nos permitem chegar a Deus numa vida voltada para o Bem. Na família, aprendemos a amar a Deus e aos irmãos. Na família, aprendemos a rezar juntos, pois é na família que se mergulha na Família de Nazaré.
Maria, José e Jesus são o modelo para todas as famílias. Se queremos ser filhos no Filho de Deus, precisamos aprender estar ligados na intimidade com Deus. Assim, durante a nossa existência humana devemos procurar a sabedoria que vem de Deus. Ter palavras santas e agir em conformidade com a vontade de Deus.
Desse modo, o mundo torna-se uma grande família onde todos possam conviver harmoniosamente, mesmo com as diferenças de raças, de cultura, de religião e de política.
Salve Deus sempre e que Maria seja a nossa estrela guia que nos leve a Jesus.
Amém!
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sábado, 24 de dezembro de 2011
Pregador do papa declara que leigo é protagonista no combate à secularização
por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com
Nós somos contagiados por Cristo, apesar de muitos ruídos do mundo contemporâneo que não nos deixa ouvir e seguir Jesus. Precisamos ter a coragem de aceitar Jesus, o seu Evangelho e ser anunciadores Dele na comunidade, no trabalho, na família e na sociedade. O cristão não pode ficar paralisado e nem omisso no mundo. Não podemos ficar mornos diante da proposta de Jesus. Não podemos ser cristãos e nos misturarmos com as coisas do mundo que nos afastam e nos deixam longe de Deus e dos irmãos e irmãs.
Segue a pregação do pregador da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa, O.F.M. Cap. Ele saúda o santo padre, o papa Bento XVI. O papa e a Cúria Romana participaram na sexta-feira (23/12) da quarta e última meditação ministrada pelo pregador da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa, no itinerário de preparação para o Natal.
O tema deste dia foi "Recomeçar do princípio". “Prope est iam Dominus: venite, adoremus” - “O Senhor está próximo: vinde, adoremos”, iniciou o pregador. Este último encontro finaliza a série de explanações feitas por Cantalamessa acerca das quatro grandes ondas evangelizadoras na Igreja católica ao longo dos séculos, que se diferenciam não pelo conteúdo transmitido, mas sim pelos destinatários: os mundos greco-romano, bárbaro, o novo mundo, o continente americano.
E quem é o novo destinatário que permite falar sobre uma quarta onda de evangelização, que está em curso nos dias de hoje? A resposta é o mundo ocidental secularizado e, em alguns aspectos, pós-cristão. Essa preocupação já era abordada pelo Beato João Paulo II, mas é evidenciada particularmente no Pontificado de Bento XVI (www.cancaonova.com).
Da mesma forma que cada uma das ondas evangelizadoras precedentes tiveram suas próprias categorias de anunciadores, bispos, monges e frades, respectivamente, também agora emerge uma nova categoria de protagonistas da evangelização: os leigos. "Não se trata, evidentemente, do substituir-se de uma categoria pela outra, mas de um novo componente do Povo de Deus que se acrescenta aos outros, permanecendo sempre os bispos, com a cabeça, o papa, os guias com autoridade e os responsáveis últimos pela atividade missionária da Igreja". Ainda que a essência do anúncio não mude, deve mudar o modo de apresentá-lo, as prioridades, os pontos dos quais partir na atividade de anunciar (www.cancaonova.com).
"É preciso ajudar este homem a estabelecer um relacionamento com Jesus, fazer com ele faça aquilo que Pedro fez no dia de Pentecostes com as três mil pessoas presentes: falar-lhes de Jesus crucificado, a quem Deus ressuscitou. Aqueles que responderam ao anúncio se unirão, como naquela época, à comunidade dos crentes. Não se aceita Jesus com base na palavra da Igreja, mas se aceita a Igreja com base na palavra de Jesus", explica Cantalamessa. Ele indica que há um aliado neste esforço: o fracasso de todas as tentativas do mundo secularizado em substituir o kerygma - anúncio cristão - por outros "gritos" e "manifestos" (www.cancaonova.com).
Para Cantalamessa, os leigos, de certa forma, são uma espécie de energia nuclear da Igreja sobre o plano espiritual. “Um leigo conquistado pelo Evangelho, vivendo junto aos outros, pode ‘contagiar’ outros dois. Este dois, outros quatro, e assim como os leigos cristãos podem não só ‘contagiar’ milhares de pessoas, também dentro do clero, milhares desses podem desenvolver um papel decisivo na difusão da luz benéfica do Evangelho no mundo”, salienta.
Cantalamessa lembra que o papa Bento XVI fala sempre sobre a importância da família diante deste protagonismo dos leigos. Para o santo padre, em meio a esse “eclipse de Deus”, a nova evangelização e as famílias cristãs são coisas inseparáveis (www.cancaonova.com).
E para quem pensa que falar de Cristo é falar de algo velho e ultrapassado, o pregador da Casa Pontifícia lembra que Jesus jamais será algo do passado, pois Ele vive ainda hoje no Espírito e na Igreja. “Se fôssemos nós a nos fazermos contemporâneos a Cristo seria uma contemporaneidade somente intencional; se é Cristo que se faz nosso contemporâneo, esta é uma contemporaneidade real”, explica (www.cancaonova.com).
Um pensamento ortodoxo afirma que “a história é uma memória alegre, que torna o passado mais presente do que quando foi vivido”. E, para Cantalamessa, esta frase não é um exagero. “Na celebração litúrgica da Missa, o evento da morte e ressurreição de Cristo se torna mais real para mim do que quando aconteceu para aqueles que assistiram de fato materialmente o evento, porque era então uma presença ‘segundo a carne’, agora se trata de uma presença ‘segundo o Espírito’”, elucida.
Daqui a dois dias é Natal, e na Liturgia desta noite será proclamado: "Nasceu-vos hoje um Salvador, que é o Cristo-Senhor" (Lc 2, 11). “Sim, Cristo nasce hoje, porque Ele nasce realmente para mim no momento em que reconheço e creio no mistério. Façamos nossa a invocação feita pelo santo padre e repitamos com ele, de todo coração: ‘Veni ad salvandum nos' - Vem Senhor, e Salva-nos!", conclui frei Cantalamessa (www.cancaonova.com).
O cristão é animado na Palavra de Deus e na participação da Eucaristia que nos levam a uma vida nova que se traduz no compromisso de irmãos e irmãs para a transformação da realidade de morte para uma realidade de vida plena. Celebramos Jesus na vida e na missão. O mundo necessita de uma nova evangelização. A tecnologia não pode jamais esfriar a nossa fé.
No Natal, Deus vem até nós. Por isso que devemos celebrar a bondade de Deus para conosco. Não podemos ficar correndo atrás do comércio, sem nos esquecermos do principal motivo da nossa festa que é Jesus, pois Ele nasce pobre com os braços abertos para dar o maior presente que é a sua vida para que todos tenham vida em abundância. Jesus é a luz do mundo que ilumina a todos.
Amém!
Jesus nasce para mostrar a todos que Deus nos ama. Não há mais escuridão, pois a luz brilhou na noite de Natal para todos.
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
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Segue a pregação do pregador da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa, O.F.M. Cap. Ele saúda o santo padre, o papa Bento XVI. O papa e a Cúria Romana participaram na sexta-feira (23/12) da quarta e última meditação ministrada pelo pregador da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa, no itinerário de preparação para o Natal.
O tema deste dia foi "Recomeçar do princípio". “Prope est iam Dominus: venite, adoremus” - “O Senhor está próximo: vinde, adoremos”, iniciou o pregador. Este último encontro finaliza a série de explanações feitas por Cantalamessa acerca das quatro grandes ondas evangelizadoras na Igreja católica ao longo dos séculos, que se diferenciam não pelo conteúdo transmitido, mas sim pelos destinatários: os mundos greco-romano, bárbaro, o novo mundo, o continente americano.
E quem é o novo destinatário que permite falar sobre uma quarta onda de evangelização, que está em curso nos dias de hoje? A resposta é o mundo ocidental secularizado e, em alguns aspectos, pós-cristão. Essa preocupação já era abordada pelo Beato João Paulo II, mas é evidenciada particularmente no Pontificado de Bento XVI (www.cancaonova.com).
Da mesma forma que cada uma das ondas evangelizadoras precedentes tiveram suas próprias categorias de anunciadores, bispos, monges e frades, respectivamente, também agora emerge uma nova categoria de protagonistas da evangelização: os leigos. "Não se trata, evidentemente, do substituir-se de uma categoria pela outra, mas de um novo componente do Povo de Deus que se acrescenta aos outros, permanecendo sempre os bispos, com a cabeça, o papa, os guias com autoridade e os responsáveis últimos pela atividade missionária da Igreja". Ainda que a essência do anúncio não mude, deve mudar o modo de apresentá-lo, as prioridades, os pontos dos quais partir na atividade de anunciar (www.cancaonova.com).
"É preciso ajudar este homem a estabelecer um relacionamento com Jesus, fazer com ele faça aquilo que Pedro fez no dia de Pentecostes com as três mil pessoas presentes: falar-lhes de Jesus crucificado, a quem Deus ressuscitou. Aqueles que responderam ao anúncio se unirão, como naquela época, à comunidade dos crentes. Não se aceita Jesus com base na palavra da Igreja, mas se aceita a Igreja com base na palavra de Jesus", explica Cantalamessa. Ele indica que há um aliado neste esforço: o fracasso de todas as tentativas do mundo secularizado em substituir o kerygma - anúncio cristão - por outros "gritos" e "manifestos" (www.cancaonova.com).
Para Cantalamessa, os leigos, de certa forma, são uma espécie de energia nuclear da Igreja sobre o plano espiritual. “Um leigo conquistado pelo Evangelho, vivendo junto aos outros, pode ‘contagiar’ outros dois. Este dois, outros quatro, e assim como os leigos cristãos podem não só ‘contagiar’ milhares de pessoas, também dentro do clero, milhares desses podem desenvolver um papel decisivo na difusão da luz benéfica do Evangelho no mundo”, salienta.
Cantalamessa lembra que o papa Bento XVI fala sempre sobre a importância da família diante deste protagonismo dos leigos. Para o santo padre, em meio a esse “eclipse de Deus”, a nova evangelização e as famílias cristãs são coisas inseparáveis (www.cancaonova.com).
E para quem pensa que falar de Cristo é falar de algo velho e ultrapassado, o pregador da Casa Pontifícia lembra que Jesus jamais será algo do passado, pois Ele vive ainda hoje no Espírito e na Igreja. “Se fôssemos nós a nos fazermos contemporâneos a Cristo seria uma contemporaneidade somente intencional; se é Cristo que se faz nosso contemporâneo, esta é uma contemporaneidade real”, explica (www.cancaonova.com).
Um pensamento ortodoxo afirma que “a história é uma memória alegre, que torna o passado mais presente do que quando foi vivido”. E, para Cantalamessa, esta frase não é um exagero. “Na celebração litúrgica da Missa, o evento da morte e ressurreição de Cristo se torna mais real para mim do que quando aconteceu para aqueles que assistiram de fato materialmente o evento, porque era então uma presença ‘segundo a carne’, agora se trata de uma presença ‘segundo o Espírito’”, elucida.
Daqui a dois dias é Natal, e na Liturgia desta noite será proclamado: "Nasceu-vos hoje um Salvador, que é o Cristo-Senhor" (Lc 2, 11). “Sim, Cristo nasce hoje, porque Ele nasce realmente para mim no momento em que reconheço e creio no mistério. Façamos nossa a invocação feita pelo santo padre e repitamos com ele, de todo coração: ‘Veni ad salvandum nos' - Vem Senhor, e Salva-nos!", conclui frei Cantalamessa (www.cancaonova.com).
O cristão é animado na Palavra de Deus e na participação da Eucaristia que nos levam a uma vida nova que se traduz no compromisso de irmãos e irmãs para a transformação da realidade de morte para uma realidade de vida plena. Celebramos Jesus na vida e na missão. O mundo necessita de uma nova evangelização. A tecnologia não pode jamais esfriar a nossa fé.
No Natal, Deus vem até nós. Por isso que devemos celebrar a bondade de Deus para conosco. Não podemos ficar correndo atrás do comércio, sem nos esquecermos do principal motivo da nossa festa que é Jesus, pois Ele nasce pobre com os braços abertos para dar o maior presente que é a sua vida para que todos tenham vida em abundância. Jesus é a luz do mundo que ilumina a todos.
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Jesus nasce para mostrar a todos que Deus nos ama. Não há mais escuridão, pois a luz brilhou na noite de Natal para todos.
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Feliz Natal... Feliz Ano Novo...
Mais um ano está terminando e é hora de refletir... Sobretudo, quero, em primeiro lugar, agradecer a Deus por tudo que tem me dado... muito mais do que mereço... sonhos que tive e concretizei, amizades que conquistei, tristezas que sofri, dores que senti, mas, mesmo assim, tenho que rever os conceitos... É ver que ganhei mais do que perdi...
Espero, para o próximo ano, ganhar mais do que perder, sonhar mais... Chorar menos... Sentir mais... Sofrer menos... Posso até viver menos, mas quero amar muito mais, pois posso até me arrepender do que deixei de fazer, mas nunca de não ter tentado fazer tudo de novo... Posso até não ter o direito de começar de novo, mas, com certeza, tenho o direito de escolher o meu fim.
Só tenho uma certeza: o Sr. Deus é por mim!!! Feliz Final de 2011 e 2012 Cheio de Paz, Saúde e Prosperidade.
Marisa Camargo Judica de Oliveira
Santo André (SP)
Espero, para o próximo ano, ganhar mais do que perder, sonhar mais... Chorar menos... Sentir mais... Sofrer menos... Posso até viver menos, mas quero amar muito mais, pois posso até me arrepender do que deixei de fazer, mas nunca de não ter tentado fazer tudo de novo... Posso até não ter o direito de começar de novo, mas, com certeza, tenho o direito de escolher o meu fim.
Só tenho uma certeza: o Sr. Deus é por mim!!! Feliz Final de 2011 e 2012 Cheio de Paz, Saúde e Prosperidade.
Marisa Camargo Judica de Oliveira
Santo André (SP)
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Não podemos nos distrair com coisas passageiras para podermos celebrar bem o Natal do Senhor
por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com
Neste tempo de preparação para a Festa do Natal do Senhor, não podemos ficar presos em algo passageiro que pode nos distrair do verdadeiro sentido do Natal. O mais importante neste tempo é estar aberto a Deus e aos irmãos. Não ficar perdendo tempo em um consumismo louco e não viver o espírito natalino, que é agradecer a Deus pelo maior presente que a humanidade pode receber, que é a vinda de Cristo no seio de Maria. Uma criatura que se colocou à disposição de Deus para nascer o verbo divino. Jesus traz a humanidade de Maria e a divindade de Deus numa só pessoa Dele.
Nesta noite santa do Natal, em que todos os olhares se voltam para Belém, lá começa a desenhar a caminhada da nossa salvação. Jesus, menino Deus, nos dá uma lição. Ele nasce pobre e sem nada na gruta de Belém. Nesse lugar, uma luz resplandece de modo esplêndido, avisando que nasceu o salvador da humanidade. Em todo o tempo do Advento fomos preparando para que o Senhor nasça em nosso coração, para que a humanidade seja transformada para os valores cristãos que são: o amor, a doação, o perdão, a solidariedade, a partilha com os mais pobres, e a paz.
“Quem encontrou Cristo na própria vida experimenta no coração uma serenidade e uma alegria que ninguém e nenhuma situação pode tirar”, enfatizou o santo padre, o papa Bento XVI. Ele lembrou as palavras de Santo Agostinho que expressou isso muito bem: essa busca pela verdade, pela paz e pela alegria. Depois de ter buscado em vão em muitas coisas, Santo Agostinho conclui que o coração do homem é inquieto, não encontra serenidade e paz até que repousa em Deus.
“A verdadeira alegria não é simplesmente um estado de ânimo passageiro, nem qualquer coisa que se consegue com os próprios esforços, mas é um dom, nasce do encontro com Jesus, ao dar espaço a Ele em nós, ao acolher o Espírito Santo que guia nossa vida”, afirma o papa no terceiro domingo do Advento em Roma (www.zenit.org).
A alegria dos filhos de Deus está intimamente ligada à da vinda de Cristo que vamos celebrar no Natal. Esta festa nos enche de alegria e paz, pois um menino nos foi dado. Onde havia trevas agora há a luz que vem de Cristo. O cristão é chamado a distribuir esta luz a todos, pois quem tem Jesus tem tudo. O amor de Deus foi derramado copiosamente para todos e a presença de Maria nos traz a alegria da resposta ao chamado de Deus para evangelizar e anunciar que Jesus é o verdadeiro libertador da humanidade.
Sem Jesus, não somos nada e, com Ele, podemos produzir muitos frutos de bondade a todos. Só há partilha, amor sincero, solidariedade e perdão onde Jesus está! Isto é, onde Ele habita no coração das pessoas, nas casas, na sociedade e nas comunidades.
Amém!
Feliz Natal!
"Merry Christmas to all. That Jesus Christ can be born in every heart. Humanity can find peace and justice that comes from God. We wish you a merry christmas."
Deus abençoe esta reunião [do dia 19/12 da Pastoral da Comunicação Arquidiocesana] e que o Deus de toda a comunicação esteja com vocês. Envio abraços a todos e, na próxima reunião, sendo marcada com antecedência, poderei, quem sabe, ir... Um Feliz Natal e um Ano Cheio das Bênçãos de Deus.
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 17 de dezembro de 2011
PRÓXIMAS REUNIÕES DA PASTORAL DA COMUNICAÇÃO
ARQUIDIOCESE DE MONTES CLAROS
13/02/2012 às 18h
05/03/2012 às 18h
LOCAL
Sede da Associação Bom Pastor/Comunidade Esdras
Rua Grão Mogol, 287, Centro de Montes Claros (MG)
Telefone: (38) 3213-3060
Site: www.bompastor.org.br
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Neste tempo de preparação para a Festa do Natal do Senhor, não podemos ficar presos em algo passageiro que pode nos distrair do verdadeiro sentido do Natal. O mais importante neste tempo é estar aberto a Deus e aos irmãos. Não ficar perdendo tempo em um consumismo louco e não viver o espírito natalino, que é agradecer a Deus pelo maior presente que a humanidade pode receber, que é a vinda de Cristo no seio de Maria. Uma criatura que se colocou à disposição de Deus para nascer o verbo divino. Jesus traz a humanidade de Maria e a divindade de Deus numa só pessoa Dele.
Nesta noite santa do Natal, em que todos os olhares se voltam para Belém, lá começa a desenhar a caminhada da nossa salvação. Jesus, menino Deus, nos dá uma lição. Ele nasce pobre e sem nada na gruta de Belém. Nesse lugar, uma luz resplandece de modo esplêndido, avisando que nasceu o salvador da humanidade. Em todo o tempo do Advento fomos preparando para que o Senhor nasça em nosso coração, para que a humanidade seja transformada para os valores cristãos que são: o amor, a doação, o perdão, a solidariedade, a partilha com os mais pobres, e a paz.
“Quem encontrou Cristo na própria vida experimenta no coração uma serenidade e uma alegria que ninguém e nenhuma situação pode tirar”, enfatizou o santo padre, o papa Bento XVI. Ele lembrou as palavras de Santo Agostinho que expressou isso muito bem: essa busca pela verdade, pela paz e pela alegria. Depois de ter buscado em vão em muitas coisas, Santo Agostinho conclui que o coração do homem é inquieto, não encontra serenidade e paz até que repousa em Deus.
“A verdadeira alegria não é simplesmente um estado de ânimo passageiro, nem qualquer coisa que se consegue com os próprios esforços, mas é um dom, nasce do encontro com Jesus, ao dar espaço a Ele em nós, ao acolher o Espírito Santo que guia nossa vida”, afirma o papa no terceiro domingo do Advento em Roma (www.zenit.org).
A alegria dos filhos de Deus está intimamente ligada à da vinda de Cristo que vamos celebrar no Natal. Esta festa nos enche de alegria e paz, pois um menino nos foi dado. Onde havia trevas agora há a luz que vem de Cristo. O cristão é chamado a distribuir esta luz a todos, pois quem tem Jesus tem tudo. O amor de Deus foi derramado copiosamente para todos e a presença de Maria nos traz a alegria da resposta ao chamado de Deus para evangelizar e anunciar que Jesus é o verdadeiro libertador da humanidade.
Sem Jesus, não somos nada e, com Ele, podemos produzir muitos frutos de bondade a todos. Só há partilha, amor sincero, solidariedade e perdão onde Jesus está! Isto é, onde Ele habita no coração das pessoas, nas casas, na sociedade e nas comunidades.
Amém!
Feliz Natal!
"Merry Christmas to all. That Jesus Christ can be born in every heart. Humanity can find peace and justice that comes from God. We wish you a merry christmas."
Deus abençoe esta reunião [do dia 19/12 da Pastoral da Comunicação Arquidiocesana] e que o Deus de toda a comunicação esteja com vocês. Envio abraços a todos e, na próxima reunião, sendo marcada com antecedência, poderei, quem sabe, ir... Um Feliz Natal e um Ano Cheio das Bênçãos de Deus.
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 17 de dezembro de 2011
PRÓXIMAS REUNIÕES DA PASTORAL DA COMUNICAÇÃO
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13/02/2012 às 18h
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Reunião da Pastoral da Comunicação é hoje
Em reunião da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Montes Claros no dia 28 de novembro de 2011, no Colégio Marista São José, com a participação do padre Antônio Brígido de Lima (atual coordenador), do Irmão Roque Plínio Loss, do Irmão Benedito Odeto de Lima, de Aparecido Camelo de Oliveira (diretor do Colégio), Viviane Carvalho, Fredson Lauton e João Renato Diniz Pinto, foi apresentado o assunto principal do encontro: as orientações pastorais para shows e demais eventos católicos.
A necessidade dessas orientações veio à tona por causa dos transtornos ocasionados à imagem da Igreja católica no Norte de Minas Gerais em virtude da má organização na realização do último show do padre Fábio de Melo, em Montes Claros (MG), no segundo semestre deste ano de 2011. Nesta reunião do dia 28/11, foi discutido um novo projeto para a Pastoral da Comunicação Arquidiocesana e essas orientações pastorais para shows e eventos católicos estão como primeiro objetivo. O Irmão Roque Plínio Loss se baseou na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e em Documentos da Igreja para argumentar que é preciso mais critérios na liberação desses acontecimentos tão importantes para toda a região.
“A Igreja é formada por cidadãos que devem conhecer e seguir as normas de nossa Constituição Federal como consta no Artigo 1º. Vários artigos da mesma referem-se à apresentação de shows, onde há necessidade do uso do som e outros serviços (segurança, limpeza...). Quando pessoas ligadas à Igreja quiserem apresentar shows e outras manifestações de cunho religioso, além do respeito às normas da Constituição Federal, há necessidade de levar em conta o que a Igreja particular determina sobre tais eventos. Quanto à Constituição Federal, vejamos o que existe sobre isso. O Parágrafo VI do Artigo 5° diz: ‘É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e às suas liturgias’. Diz o Artigo 222, Item 3º: "Os meios de comunicação social eletrônicos, independentemente da tecnologia utilizada para a prestação de serviço, deverão observar os enunciados no Art. 221, na forma de lei específica, que também garantirá a propriedade de profissionais brasileiros na execução de produções nacionais’. O Artigo 220 diz no Item 3º (Parágrafo II): ‘Compete à Lei Federal estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderam de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no Art. 221, bem como de propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente’. O Artigo 21 (Parágrafo XII) alerta que 'compete à União explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: a) dos serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens’".
Na reunião da Pastoral da Comunicação Arquidiocesana de 28/11, foi pensado que, diante das exigências modernas para a realização de shows e demais eventos católicos, é dever da Igreja alertar as pessoas, sejam elas de boa vontade ou não, católicas ou não, cristãs ou não, para esta difícil realidade contemporânea. Hoje a complexidade (a lista de exigências) para a realização de eventos, sejam eles católicos ou não, é quase infinita. Há irresponsabilidade nos pedidos de patrocínios, talvez por certa inocência dos organizadores de determinada promoção.
É preciso MAIS FORMAÇÃO nessa área para os agentes de pastoral e outras pessoas da Igreja particular de Montes Claros na questão, por exemplo, a da obrigação do contratante do show para o contratado, e vice-versa. A segurança dos eventos foi outro ponto tocado na reunião. Também é preciso MAIS FORMAÇÃO nessa questão, ainda mais no mundo de hoje.
A próxima reunião da Pastoral da Comunicação Arquidiocesana ficou marcada para o dia 13/12, às 20h, no Colégio Marista São José, mas foi remarcada para o dia 19/12, no mesmo horário e local, para que o arcebispo metropolitano de Montes Claros, dom José Alberto Moura, possa participar e ficar por dentro das decisões, como uma possível permissão do arcebispo para shows e demais eventos católicos na área jurisdicionada pela Arquidiocese de Montes Claros. O Irmão Roque Plínio Loss avisou, nessa última reunião, que não poderá estar no próximo encontro pastoral em virtude de compromisso firmado com familiares neste final de ano. No entanto, desejou Feliz Natal 2011 e Próspero 2012 para todos, o que também são os votos de toda a Coordenação da Pastoral da Comunicação Arquidiocesana.
A necessidade dessas orientações veio à tona por causa dos transtornos ocasionados à imagem da Igreja católica no Norte de Minas Gerais em virtude da má organização na realização do último show do padre Fábio de Melo, em Montes Claros (MG), no segundo semestre deste ano de 2011. Nesta reunião do dia 28/11, foi discutido um novo projeto para a Pastoral da Comunicação Arquidiocesana e essas orientações pastorais para shows e eventos católicos estão como primeiro objetivo. O Irmão Roque Plínio Loss se baseou na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e em Documentos da Igreja para argumentar que é preciso mais critérios na liberação desses acontecimentos tão importantes para toda a região.
“A Igreja é formada por cidadãos que devem conhecer e seguir as normas de nossa Constituição Federal como consta no Artigo 1º. Vários artigos da mesma referem-se à apresentação de shows, onde há necessidade do uso do som e outros serviços (segurança, limpeza...). Quando pessoas ligadas à Igreja quiserem apresentar shows e outras manifestações de cunho religioso, além do respeito às normas da Constituição Federal, há necessidade de levar em conta o que a Igreja particular determina sobre tais eventos. Quanto à Constituição Federal, vejamos o que existe sobre isso. O Parágrafo VI do Artigo 5° diz: ‘É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e às suas liturgias’. Diz o Artigo 222, Item 3º: "Os meios de comunicação social eletrônicos, independentemente da tecnologia utilizada para a prestação de serviço, deverão observar os enunciados no Art. 221, na forma de lei específica, que também garantirá a propriedade de profissionais brasileiros na execução de produções nacionais’. O Artigo 220 diz no Item 3º (Parágrafo II): ‘Compete à Lei Federal estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderam de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no Art. 221, bem como de propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente’. O Artigo 21 (Parágrafo XII) alerta que 'compete à União explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: a) dos serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens’".
Na reunião da Pastoral da Comunicação Arquidiocesana de 28/11, foi pensado que, diante das exigências modernas para a realização de shows e demais eventos católicos, é dever da Igreja alertar as pessoas, sejam elas de boa vontade ou não, católicas ou não, cristãs ou não, para esta difícil realidade contemporânea. Hoje a complexidade (a lista de exigências) para a realização de eventos, sejam eles católicos ou não, é quase infinita. Há irresponsabilidade nos pedidos de patrocínios, talvez por certa inocência dos organizadores de determinada promoção.
É preciso MAIS FORMAÇÃO nessa área para os agentes de pastoral e outras pessoas da Igreja particular de Montes Claros na questão, por exemplo, a da obrigação do contratante do show para o contratado, e vice-versa. A segurança dos eventos foi outro ponto tocado na reunião. Também é preciso MAIS FORMAÇÃO nessa questão, ainda mais no mundo de hoje.
A próxima reunião da Pastoral da Comunicação Arquidiocesana ficou marcada para o dia 13/12, às 20h, no Colégio Marista São José, mas foi remarcada para o dia 19/12, no mesmo horário e local, para que o arcebispo metropolitano de Montes Claros, dom José Alberto Moura, possa participar e ficar por dentro das decisões, como uma possível permissão do arcebispo para shows e demais eventos católicos na área jurisdicionada pela Arquidiocese de Montes Claros. O Irmão Roque Plínio Loss avisou, nessa última reunião, que não poderá estar no próximo encontro pastoral em virtude de compromisso firmado com familiares neste final de ano. No entanto, desejou Feliz Natal 2011 e Próspero 2012 para todos, o que também são os votos de toda a Coordenação da Pastoral da Comunicação Arquidiocesana.
domingo, 18 de dezembro de 2011
Papa explica como não se distrair com consumismo no Natal
POR Nicole Melhado
DA Redação da Canção Nova
O santo padre, o papa Bento XVI, fez a recitação do Ângelus aos fiéis reunidos na Praça São Pedro, entre eles, crianças com suas imagens do Menino Jesus. Neste tempo de Natal, tudo à nossa volta propõe uma mensagem de natureza comercial, mas o cristão é convidado a viver o Advento sem deixar-se distrair pelas luzes, mas sabendo dar o valor correto às coisas, fixando seu olhar interior sob Cristo.
"Se, de fato, perseveramos 'vigilantes na oração e exultantes na glória', os nossos olhos serão capazes de reconhecer Nele a verdadeira luz do mundo, que vem clarear as nossas trevas”, salientou o papa Bento XVI na recitação do Ângelus do último domingo (11/12). Depois de visitar a Paróquia Santa Maria das Graças, na Zona Norte de Roma, Itália, o sumo pontífice falou aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro.
“A vigília de coração, que o cristão é chamado a exercitar sempre na vida de todos os dias, caracteriza-se, de modo particular, por este tempo no qual nos preparamos com alegria para o mistério do Natal”, explicou o santo padre.
O pontífice ressaltou que a verdadeira alegria não é fruto do divertimento que deixa de lado os deveres da vida e as responsabilidades. A verdadeira alegria está ligada a algo mais profundo. Claro que, em meio ao cotidiano, muitas vezes vivido num ritmo frenético, é importante encontrar espaço para um tempo de descanso, para distração, mas a alegria verdadeira está ligada a um relacionamento com Deus. “Quem encontrou Cristo na própria vida experimenta no coração uma serenidade e uma alegria que ninguém e nenhuma situação pode tirar”, enfatizou.
O papa lembrou das palavras de Santo Agostinho, que expressou muito bem essa busca pela verdade, pela paz e pela alegria. Depois de ter buscar, em vão, muitas coisas, Santo Agostinho concluiu que o coração do homem é inquieto, não encontra serenidade e paz até que se repouse em Deus.
“A verdadeira alegria não é simplesmente um estado de ânimo passageiro, nem qualquer coisa que se consegue com os próprios esforços, mas é um dom, nasce do encontro com a pessoa vida de Jesus, ao dar espaço a Ele em nós, ao acolher o Espírito Santo que guia nossa vida”, afirma.
Amém!
NOTÍCIA SUGERIDA PARA PUBLICAÇÃO POR
José Benedito Schumann Cunha
Ele é bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). É engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
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www.overmundo.com.br
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www.ofsbc.wordpress.com
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br.reuters.com
DA Redação da Canção Nova
O santo padre, o papa Bento XVI, fez a recitação do Ângelus aos fiéis reunidos na Praça São Pedro, entre eles, crianças com suas imagens do Menino Jesus. Neste tempo de Natal, tudo à nossa volta propõe uma mensagem de natureza comercial, mas o cristão é convidado a viver o Advento sem deixar-se distrair pelas luzes, mas sabendo dar o valor correto às coisas, fixando seu olhar interior sob Cristo.
"Se, de fato, perseveramos 'vigilantes na oração e exultantes na glória', os nossos olhos serão capazes de reconhecer Nele a verdadeira luz do mundo, que vem clarear as nossas trevas”, salientou o papa Bento XVI na recitação do Ângelus do último domingo (11/12). Depois de visitar a Paróquia Santa Maria das Graças, na Zona Norte de Roma, Itália, o sumo pontífice falou aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro.
“A vigília de coração, que o cristão é chamado a exercitar sempre na vida de todos os dias, caracteriza-se, de modo particular, por este tempo no qual nos preparamos com alegria para o mistério do Natal”, explicou o santo padre.
O pontífice ressaltou que a verdadeira alegria não é fruto do divertimento que deixa de lado os deveres da vida e as responsabilidades. A verdadeira alegria está ligada a algo mais profundo. Claro que, em meio ao cotidiano, muitas vezes vivido num ritmo frenético, é importante encontrar espaço para um tempo de descanso, para distração, mas a alegria verdadeira está ligada a um relacionamento com Deus. “Quem encontrou Cristo na própria vida experimenta no coração uma serenidade e uma alegria que ninguém e nenhuma situação pode tirar”, enfatizou.
O papa lembrou das palavras de Santo Agostinho, que expressou muito bem essa busca pela verdade, pela paz e pela alegria. Depois de ter buscar, em vão, muitas coisas, Santo Agostinho concluiu que o coração do homem é inquieto, não encontra serenidade e paz até que se repouse em Deus.
“A verdadeira alegria não é simplesmente um estado de ânimo passageiro, nem qualquer coisa que se consegue com os próprios esforços, mas é um dom, nasce do encontro com a pessoa vida de Jesus, ao dar espaço a Ele em nós, ao acolher o Espírito Santo que guia nossa vida”, afirma.
Amém!
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José Benedito Schumann Cunha
Ele é bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). É engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
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sábado, 17 de dezembro de 2011
Ninguém concretiza o Evangelho sozinho, destaca pregador da Casa Pontifícia
por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com
O batismo nos habilitou para ser missionários do Senhor. A Igreja nos fez filhos no Filho de Deus. Somos agraciados pelos dons do Espírito Santo. Cada dom que recebemos não pode ficar parado ou estagnado, mas colocados a serviço de todos. O mundo precisa ser transformado pelas nossas ações de transformação das coisas que estavam erradas para as boas obras. O mundo se cristianiza e humaniza com as boas ações dos cristãos.
Segue a reflexão do pregador da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa. A terceira pregação do frei capuchinho Raniero Cantalamessa ao papa e aos membros da Cúria Romana aconteceu na manhã de sexta-feira (16/12), na Capela Redemptoris Mater, no Vaticano. O tema foi "Até os Confins da Terra", destacando a primeira evangelização do continente americano (1).
“O que de maior aconteceu em 1492 não foi o fato de Colombo ter descoberto a América, mas sim que a América descobriu Jesus Cristo”, afirmou Cantalamessa. Assim, ele recorda a grande tarefa missionária empreendida no continente americano, composta por sombras e luzes, embora essas sejam bem maiores que aquelas. "A um mundo sem pecado, mas sem Jesus, a teologia mostrou preferir um mundo com o pecado, mas com Jesus cristo. ‘Ó, feliz culpa - exclama a liturgia pascal no Exultet -, que nos permitiu ter um tal e tão grande redentor’. Não deveremos dizer o mesmo da evangelização das América? A um continente sem os ‘erros e sombras’ que acompanharam a sua evangelização, mas também sem Cristo, quem não preferiria um continente com tais sombras, mas com Cristo? Qual cristão poderia dizer o contrário sem fazer, por isso mesmo, pouco caso de sua própria fé?”, argumenta o frei (1).
Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina, é celebrada no dia 12 de dezembro; nessa data, Arquidiocese de Montes Claros ainda recorda o aniversário natalício do seu primeiro bispo diocesano, dom João Antônio Pimenta (nascido em Capelinha em 1859) e também o encerramento da sua 1ª Assembleia Arquidiocesana de Pastoral (AAP), em 2004
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"América Latina", por Dante Ramon Ledesma
Nesse sentido, frente ao atual desafio missionário, o pregador da Casa Pontifícia sublinhou a excessiva polarização "presente por toda a Igreja, mas particularmente aguda na América Latina", entre quem representa as almas ativa e contemplativa, entre católicos de compromisso social pelos pobres e aqueles empenhados no anúncio da fé, como se a dimensão de um excluísse a dos outros, mas não é assim. "Há lugar para uns e para outros. Além do mais, necessitamos uns dos outros, não podendo ninguém concretizar o Evangelho integral e representar Cristo em todos os aspectos da sua vida. Cada um deveria, portanto, alegrar-se pelo fato de que outros fazem aquilo que ele não pode fazer: quem cultiva a vida espiritual e o anúncio da palavra quanto quem se dedica à justiça e à promoção social, e vice-versa. É sempre válida a admoestação do Apóstolo: 'Deixemos, pois, de nos julgar uns aos outros'” (Cf. Rom 14, 13) [1].
Por fim, Cantalamessa falou da crise das vocações nas ordens religiosas. Uma das principais causas desse processo é a secularização, mas ela não é a única culpada. É, de fato, o Espírito Santo a atrair as pessoas, e ele vai lá onde é amado, convidado e esperado. "João Paulo II exortava os religiosos e as religiosas da América Latina a evangelizar a partir de uma profunda experiência de Deus. Está aqui, creio, o ponto: uma profunda experiência de Deus. É isso que atrai as vocações e que cria as premissas para uma nova e eficaz onda de evangelização. O ditado ‘nemo dat quod non habet’ - ‘ninguém pode dar aquilo que não tem’ -, vale mais do que nunca neste campo" (1).
A evangelização passa pelo nosso testemunho e encontro pessoal com Deus. Deus precisa ser conhecido por todos, pois o projeto de salvação não é para alguns privilegiados, mas para todos. Jesus, vindo ao mundo mostrou, por palavras e atos, o projeto de salvação de nosso Deus. Jesus obedeceu até a morte, e morte de Cruz.
A cruz se tornou o sinal do amor eterno de nosso Deus. Jesus morre numa doação total à humanidade para salvá-la da escravidão do pecado e da morte. Jesus ressuscita e a vida vence a morte. Resplandece a vida e todos podem tomar posse dela, mas se aderirmos a Cristo e ter sempre uma intimidade de Deus em nossa vida.
Diante de Deus, Ele ouve os nossos clamores e sofrimentos para nos libertar por completo para merecermos a vida eterna para sempre que Deus reservou para todos.
Amém!
(1) > www.cancaonova.com
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 17 de dezembro de 2011
SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
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O batismo nos habilitou para ser missionários do Senhor. A Igreja nos fez filhos no Filho de Deus. Somos agraciados pelos dons do Espírito Santo. Cada dom que recebemos não pode ficar parado ou estagnado, mas colocados a serviço de todos. O mundo precisa ser transformado pelas nossas ações de transformação das coisas que estavam erradas para as boas obras. O mundo se cristianiza e humaniza com as boas ações dos cristãos.
Segue a reflexão do pregador da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa. A terceira pregação do frei capuchinho Raniero Cantalamessa ao papa e aos membros da Cúria Romana aconteceu na manhã de sexta-feira (16/12), na Capela Redemptoris Mater, no Vaticano. O tema foi "Até os Confins da Terra", destacando a primeira evangelização do continente americano (1).
“O que de maior aconteceu em 1492 não foi o fato de Colombo ter descoberto a América, mas sim que a América descobriu Jesus Cristo”, afirmou Cantalamessa. Assim, ele recorda a grande tarefa missionária empreendida no continente americano, composta por sombras e luzes, embora essas sejam bem maiores que aquelas. "A um mundo sem pecado, mas sem Jesus, a teologia mostrou preferir um mundo com o pecado, mas com Jesus cristo. ‘Ó, feliz culpa - exclama a liturgia pascal no Exultet -, que nos permitiu ter um tal e tão grande redentor’. Não deveremos dizer o mesmo da evangelização das América? A um continente sem os ‘erros e sombras’ que acompanharam a sua evangelização, mas também sem Cristo, quem não preferiria um continente com tais sombras, mas com Cristo? Qual cristão poderia dizer o contrário sem fazer, por isso mesmo, pouco caso de sua própria fé?”, argumenta o frei (1).
Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina, é celebrada no dia 12 de dezembro; nessa data, Arquidiocese de Montes Claros ainda recorda o aniversário natalício do seu primeiro bispo diocesano, dom João Antônio Pimenta (nascido em Capelinha em 1859) e também o encerramento da sua 1ª Assembleia Arquidiocesana de Pastoral (AAP), em 2004
SUGESTÃO DE VÍDEO
(para vê-lo, basta clicar no título abaixo)
"América Latina", por Dante Ramon Ledesma
Nesse sentido, frente ao atual desafio missionário, o pregador da Casa Pontifícia sublinhou a excessiva polarização "presente por toda a Igreja, mas particularmente aguda na América Latina", entre quem representa as almas ativa e contemplativa, entre católicos de compromisso social pelos pobres e aqueles empenhados no anúncio da fé, como se a dimensão de um excluísse a dos outros, mas não é assim. "Há lugar para uns e para outros. Além do mais, necessitamos uns dos outros, não podendo ninguém concretizar o Evangelho integral e representar Cristo em todos os aspectos da sua vida. Cada um deveria, portanto, alegrar-se pelo fato de que outros fazem aquilo que ele não pode fazer: quem cultiva a vida espiritual e o anúncio da palavra quanto quem se dedica à justiça e à promoção social, e vice-versa. É sempre válida a admoestação do Apóstolo: 'Deixemos, pois, de nos julgar uns aos outros'” (Cf. Rom 14, 13) [1].
Por fim, Cantalamessa falou da crise das vocações nas ordens religiosas. Uma das principais causas desse processo é a secularização, mas ela não é a única culpada. É, de fato, o Espírito Santo a atrair as pessoas, e ele vai lá onde é amado, convidado e esperado. "João Paulo II exortava os religiosos e as religiosas da América Latina a evangelizar a partir de uma profunda experiência de Deus. Está aqui, creio, o ponto: uma profunda experiência de Deus. É isso que atrai as vocações e que cria as premissas para uma nova e eficaz onda de evangelização. O ditado ‘nemo dat quod non habet’ - ‘ninguém pode dar aquilo que não tem’ -, vale mais do que nunca neste campo" (1).
A evangelização passa pelo nosso testemunho e encontro pessoal com Deus. Deus precisa ser conhecido por todos, pois o projeto de salvação não é para alguns privilegiados, mas para todos. Jesus, vindo ao mundo mostrou, por palavras e atos, o projeto de salvação de nosso Deus. Jesus obedeceu até a morte, e morte de Cruz.
A cruz se tornou o sinal do amor eterno de nosso Deus. Jesus morre numa doação total à humanidade para salvá-la da escravidão do pecado e da morte. Jesus ressuscita e a vida vence a morte. Resplandece a vida e todos podem tomar posse dela, mas se aderirmos a Cristo e ter sempre uma intimidade de Deus em nossa vida.
Diante de Deus, Ele ouve os nossos clamores e sofrimentos para nos libertar por completo para merecermos a vida eterna para sempre que Deus reservou para todos.
Amém!
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Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 17 de dezembro de 2011
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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
A terra e as pessoas preparam uma morada para Deus
por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com
A liturgia do Advento nos apresentou vários personagens que preparou a cada homem para a vinda de Jesus Cristo, Nosso Senhor. Os profetas anunciaram com coragem, prepararam o Povo de Deus e hoje também nos preparam para acolher, com fé, Jesus.
Neste Quarto Domingo do Tempo do Advento, temos Maria, a mulher singular que, com coragem, deu o seu sim e vai ser a nossa grande companheira nesta jornada rumo ao Natal do Senhor. Ela é exemplo para nós que temos fé e esperança. Ela é exemplo para todos que anseiam e esperam pela salvação que vai ser manifestada a todos que aderirem ao seu filho Jesus.
Jesus, vindo ao mundo, fez da terra sua morada e quer ser habitado em cada irmão e irmã. A primeira que acolheu Jesus foi Maria. Ela se tornou templo vivo de Jesus.
No Segundo Livro de Samuel, nos é mostrado Davi, um rei que prepara uma casa para ser morada de Deus. Isto é, ele pensa em construir o Templo em Jerusalém (Cf. 2 Sm 7, 1-5.8b-12.14.16). Davi já estava mais velho e vivia numa casa luxuosa e confortável, mas a arca da aliança, que era sinal da presença de Deus no meio do povo, ficava em tenda de lona.
Então ele não se conforma com esta situação. Então resolve construir o Templo para Deus. Esta intenção é confirmada pelo profeta Natã, que diz a ele. “Vai e faz tudo o que tens no coração, porque o Senhor está contigo...”. Deus é fiel e promete uma dinastia longa e perpétua. Esta verdade se concretiza plenamente em Jesus, que vem ser o cordeiro de Deus e filho de Davi para nós.
Na Carta aos Romanos, temos um Hino de louvor a Deus pelo plano de salvação por Ele preparado e que se manifestou em Jesus a todos os povos. Esta realidade é bondade de Deus. Apesar de nossas faltas, Deus nos permite receber o dom da salvação. É preciso a adesão perfeita de cada um de nós ao plano de Deus, que se realiza na nossa conversão a Ele, fazendo bem, praticando a justiça e a solidariedade para com todos. O Reino de Deus está no nosso meio para ser vivido por todos. Ninguém fica excluído dele (Cf. Rm 16, 25-27).
O Evangelista Lucas mostra a promessa de Deus realizada através do sim de Maria. A longa espera da vinda do Messias se realiza no sim de Maria. Através desse sim corajoso de Maria, Jesus vem até nós, fazendo morada no ventre de Maria. Esta mulher ímpar, imaculada desde a concepção, permite a Jesus vir ao mundo (Cf. Lc 1, 26-38).
O povo de Deus esperava ansiosamente pelo Messias prometido pelos profetas, mas achavam que ia vir um rei poderoso, cheio de posse. A cidade natal de Davi era Belém, mas Deus envia o anjo a Nazaré, cidade pobre. Lá o anjo faz a anunciação, através de um diálogo com Maria. O anjo saúda Maria com estas palavras. “Alegre-te, bem amada de Deus, o Senhor está contigo”.
Esta expressão mostra que Deus está com ela desde sempre e se concretiza de modo enfático com a encarnação do Verbo em seu ventre. Podemos dizer que Deus está conosco? O que fazemos da nossa vida para que Deus esteja conosco sempre?
O Natal que vamos celebrar é a festa da presença de Deus entre nós. Por isso preparamos o nosso coração, a nossa casa e a nossa comunidade para que Jesus esteja, de fato, no nosso meio, através da nossa simplicidade, do nosso amor e da caridade com todos. Deus faz uma proposta a Maria para ser a Mãe de Deus. Ela pensa, reflete e responde como que isso iria acontecer.
Então o anjo lhe explica que tudo será obra do Espírito Santo Deus, como o próprio anjo falou. "O Espírito Santo descerá sobre ti... e conceberás e darás à luz um Filho...". E ainda dá o sinal a ela que a sua prima vai dar luz a um menino, pois, para Deus, nada é impossível. Então Maria dá o sim! A garantia de que Deus age é quando o Anjo lhe afirma que até a sua prima Isabel conceberá um filho na velhice.
Porque nada é impossível para Deus! “Eis aqui a ‘Serva’ do Senhor, ‘FAÇA-SE’ (Fiat) em mim segundo a tua palavra". Que maravilha! A Obra de Deus acontece como foi lá no início narrado no Gênesis: faça-se e tudo foi criado! Do nada sai toda a obra da criação. Deus acha bom.
Agora uma criatura afirma: “FAÇA-SE” (Fiat) em mim segundo a tua palavra, isto é, Deus é que faz, mas com o consentimento dela, Maria, a filha predileta, que deixou Deus habitar na sua vida e, por causa disso, temos um salvador no meio de nós. Deus quer fazer morada em nós também. Deixa Jesus entrar na sua vida e assim tudo que fizer terá o perfume de Deus nas boas obras que for realizar.
O Natal nos ensina que Deus nos ama muito e, como Maria, nós podemos gerar Jesus para os nossos irmãos e irmãs. Deus quer nascer em todo coração humano e, desse modo, o mundo vai ser melhor e a paz reinará em todos, principalmente nos pobres e em todos que permitem a Ele nascer para que a vida vença sempre na paz e no amor de Deus.
Amém!
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 16 de dezembro de 2011
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A liturgia do Advento nos apresentou vários personagens que preparou a cada homem para a vinda de Jesus Cristo, Nosso Senhor. Os profetas anunciaram com coragem, prepararam o Povo de Deus e hoje também nos preparam para acolher, com fé, Jesus.
Neste Quarto Domingo do Tempo do Advento, temos Maria, a mulher singular que, com coragem, deu o seu sim e vai ser a nossa grande companheira nesta jornada rumo ao Natal do Senhor. Ela é exemplo para nós que temos fé e esperança. Ela é exemplo para todos que anseiam e esperam pela salvação que vai ser manifestada a todos que aderirem ao seu filho Jesus.
Jesus, vindo ao mundo, fez da terra sua morada e quer ser habitado em cada irmão e irmã. A primeira que acolheu Jesus foi Maria. Ela se tornou templo vivo de Jesus.
No Segundo Livro de Samuel, nos é mostrado Davi, um rei que prepara uma casa para ser morada de Deus. Isto é, ele pensa em construir o Templo em Jerusalém (Cf. 2 Sm 7, 1-5.8b-12.14.16). Davi já estava mais velho e vivia numa casa luxuosa e confortável, mas a arca da aliança, que era sinal da presença de Deus no meio do povo, ficava em tenda de lona.
Então ele não se conforma com esta situação. Então resolve construir o Templo para Deus. Esta intenção é confirmada pelo profeta Natã, que diz a ele. “Vai e faz tudo o que tens no coração, porque o Senhor está contigo...”. Deus é fiel e promete uma dinastia longa e perpétua. Esta verdade se concretiza plenamente em Jesus, que vem ser o cordeiro de Deus e filho de Davi para nós.
Na Carta aos Romanos, temos um Hino de louvor a Deus pelo plano de salvação por Ele preparado e que se manifestou em Jesus a todos os povos. Esta realidade é bondade de Deus. Apesar de nossas faltas, Deus nos permite receber o dom da salvação. É preciso a adesão perfeita de cada um de nós ao plano de Deus, que se realiza na nossa conversão a Ele, fazendo bem, praticando a justiça e a solidariedade para com todos. O Reino de Deus está no nosso meio para ser vivido por todos. Ninguém fica excluído dele (Cf. Rm 16, 25-27).
O Evangelista Lucas mostra a promessa de Deus realizada através do sim de Maria. A longa espera da vinda do Messias se realiza no sim de Maria. Através desse sim corajoso de Maria, Jesus vem até nós, fazendo morada no ventre de Maria. Esta mulher ímpar, imaculada desde a concepção, permite a Jesus vir ao mundo (Cf. Lc 1, 26-38).
O povo de Deus esperava ansiosamente pelo Messias prometido pelos profetas, mas achavam que ia vir um rei poderoso, cheio de posse. A cidade natal de Davi era Belém, mas Deus envia o anjo a Nazaré, cidade pobre. Lá o anjo faz a anunciação, através de um diálogo com Maria. O anjo saúda Maria com estas palavras. “Alegre-te, bem amada de Deus, o Senhor está contigo”.
Esta expressão mostra que Deus está com ela desde sempre e se concretiza de modo enfático com a encarnação do Verbo em seu ventre. Podemos dizer que Deus está conosco? O que fazemos da nossa vida para que Deus esteja conosco sempre?
O Natal que vamos celebrar é a festa da presença de Deus entre nós. Por isso preparamos o nosso coração, a nossa casa e a nossa comunidade para que Jesus esteja, de fato, no nosso meio, através da nossa simplicidade, do nosso amor e da caridade com todos. Deus faz uma proposta a Maria para ser a Mãe de Deus. Ela pensa, reflete e responde como que isso iria acontecer.
Então o anjo lhe explica que tudo será obra do Espírito Santo Deus, como o próprio anjo falou. "O Espírito Santo descerá sobre ti... e conceberás e darás à luz um Filho...". E ainda dá o sinal a ela que a sua prima vai dar luz a um menino, pois, para Deus, nada é impossível. Então Maria dá o sim! A garantia de que Deus age é quando o Anjo lhe afirma que até a sua prima Isabel conceberá um filho na velhice.
Porque nada é impossível para Deus! “Eis aqui a ‘Serva’ do Senhor, ‘FAÇA-SE’ (Fiat) em mim segundo a tua palavra". Que maravilha! A Obra de Deus acontece como foi lá no início narrado no Gênesis: faça-se e tudo foi criado! Do nada sai toda a obra da criação. Deus acha bom.
Agora uma criatura afirma: “FAÇA-SE” (Fiat) em mim segundo a tua palavra, isto é, Deus é que faz, mas com o consentimento dela, Maria, a filha predileta, que deixou Deus habitar na sua vida e, por causa disso, temos um salvador no meio de nós. Deus quer fazer morada em nós também. Deixa Jesus entrar na sua vida e assim tudo que fizer terá o perfume de Deus nas boas obras que for realizar.
O Natal nos ensina que Deus nos ama muito e, como Maria, nós podemos gerar Jesus para os nossos irmãos e irmãs. Deus quer nascer em todo coração humano e, desse modo, o mundo vai ser melhor e a paz reinará em todos, principalmente nos pobres e em todos que permitem a Ele nascer para que a vida vença sempre na paz e no amor de Deus.
Amém!
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Maria é inspiração para evangelização, explica frei
por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com
Somos agraciados por ter a Igreja, a mãe que nos gerou para Deus, através do Batismo e da assistência materna de Maria, que nos acompanha e nos leva a Jesus. Maria, a primeira evangelizadora, corajosa, que respondeu sim ao pedido de Deus para que pudesse vir ao mundo o Cristo Senhor, o nosso Salvador.
Ela é a estrela-guia que nos leva a Jesus. Com Maria, nós podemos segurar na mão de Jesus, pois ela é a mãe zelosa que nos ajuda sempre. Ser cristão é seguir os passos de Jesus, através dessa mãe que soube ouvir e responder os apelos de salvação de um povo decaído pelo pecado. Ela sempre esteve presente na vida do Cristo e da Igreja. Ela é a tenda que hospedou Jesus e nos presenteou com o nascimento Dele.
Deus está conosco e nos ajuda a entender a nossa humanidade para que ela conheça a verdade que vem do encontro pessoal com Jesus na sua Igreja e na comunidade de irmãos e irmãs na fé em Deus.
O pregador da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa, ressalta que Maria é a portadora da Palavra ao mundo inteiro. Em sua segunda pregação no Tempo do Advento, o pregador da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa, disse que uma vez, num diálogo ecumênico, um irmão protestante lhe perguntou. “Por que vocês católicos dizem que Maria é a estrela da evangelização? O que fez Maria para justificar esse título?”.
O pregador da Casa Pontifícia responde que Maria é a estrela da evangelização porque ela é portadora da Palavra, não para um ou outro povo, mas para o mundo inteiro (www.cancaonova.com).
“E não só por isso. Ela levava a Palavra em seu ventre, não com a boca. Era plena, também fisicamente, de Cristo, e O irradiava simplesmente com sua presença. Jesus saia de seus olhos, apenas no olhar uma pessoa. Quando alguém se perfuma, não precisa dizer, basta se aproximar para perceber, e Maria, especialmente no período que O carregava em seu ventre, era plena do perfume de Cristo”, salienta frei Cantalamessa.
O primeiro a chamá-la assim, de estrela da evangelização, foi o papa Paulo VI. Ele ressaltou que, “na manhã de Pentecostes, Ela presidiu, com sua oração, o início da evangelização, sob a ação do Espírito Santo, que a Igreja, dócil ao mandamento de seu Senhor, deve promover e cumprir, sobretudo nestes tempos difíceis, mas cheios de esperança” (www.cancaonova.com).
Ao continuar sua meditação sobre a evangelização ao longo da história da Igreja católica, frei Cantalamessa recordou que aconteceu, depois da queda do Império Romano com as invasões bárbaras, e salientou que, ao fazer estudos históricos, como esse, é importante entender o que isso pode dizer hoje.
É interessante ver como a Igreja católica sempre esteve aberta na acolhida a novos povos. “A diferença é que hoje as pessoas não chegam à Europa pagãos ou hereges. Muitas vezes, as pessoas têm uma religião bem estabelecida, consciente de si mesmo. O fato é que o diálogo não é, portanto, contrário à evangelização, mas determina o estilo”, esclarece o pregador (www.cancaonova.com).
A Encíclica de João Paulo II Redemptoris missio diz que “o diálogo interreligioso faz parte da missão evangelizadora da Igreja. Em vista disso, usa como método e meio um conhecimento e esclarecimento recíproco”. A lição mais importante que fica deste período histórico é que na Igreja não basta que existam apenas aqueles que se dediquem à contemplação. Ela precisa também dos missionários. Mas, como ensinou São Francisco de Assis, a oração e a missão são irmãs. “A oração é essencial para a evangelização porque a pregação cristã não é primordialmente uma comunicação de doutrina, mas de existência. Evangeliza mais quem prega sem palavras, quem fala sem pregar”, enfatiza frei Cantalamessa (www.cancaonova.com).
Ser cristão é saber agir na oração e na missão para evangelizar todos. Assim, podemos conhecer plenamente Jesus, o único Salvador da humanidade. Não podemos deixar Maria fora do plano de Salvação. Ela é a modelo de mãe que cuida e zela para que todos possam ir ao encontro de Jesus. Celebrar o Natal de Jesus é reconhecer o papel singular dessa mulher que se pôs inteiramente nas mãos de Deus que liberta o seu povo da escravidão do pecado.
Natal é momento de graça e bondade de Deus para conosco. Somos assistidos pelo amor de Deus no nosso ser e ele canta, de modo infinito, no louvor imenso pela presença de Deus conosco. A luz que ilumina a Noite de Natal resplandece em todos os cantos, pois Ele é o príncipe da Paz que harmoniza todo o universo, renovando com a sua presença salvadora.
Amém!
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 09 de dezembro de 2011
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Somos agraciados por ter a Igreja, a mãe que nos gerou para Deus, através do Batismo e da assistência materna de Maria, que nos acompanha e nos leva a Jesus. Maria, a primeira evangelizadora, corajosa, que respondeu sim ao pedido de Deus para que pudesse vir ao mundo o Cristo Senhor, o nosso Salvador.
Ela é a estrela-guia que nos leva a Jesus. Com Maria, nós podemos segurar na mão de Jesus, pois ela é a mãe zelosa que nos ajuda sempre. Ser cristão é seguir os passos de Jesus, através dessa mãe que soube ouvir e responder os apelos de salvação de um povo decaído pelo pecado. Ela sempre esteve presente na vida do Cristo e da Igreja. Ela é a tenda que hospedou Jesus e nos presenteou com o nascimento Dele.
Deus está conosco e nos ajuda a entender a nossa humanidade para que ela conheça a verdade que vem do encontro pessoal com Jesus na sua Igreja e na comunidade de irmãos e irmãs na fé em Deus.
O pregador da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa, ressalta que Maria é a portadora da Palavra ao mundo inteiro. Em sua segunda pregação no Tempo do Advento, o pregador da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa, disse que uma vez, num diálogo ecumênico, um irmão protestante lhe perguntou. “Por que vocês católicos dizem que Maria é a estrela da evangelização? O que fez Maria para justificar esse título?”.
O pregador da Casa Pontifícia responde que Maria é a estrela da evangelização porque ela é portadora da Palavra, não para um ou outro povo, mas para o mundo inteiro (www.cancaonova.com).
“E não só por isso. Ela levava a Palavra em seu ventre, não com a boca. Era plena, também fisicamente, de Cristo, e O irradiava simplesmente com sua presença. Jesus saia de seus olhos, apenas no olhar uma pessoa. Quando alguém se perfuma, não precisa dizer, basta se aproximar para perceber, e Maria, especialmente no período que O carregava em seu ventre, era plena do perfume de Cristo”, salienta frei Cantalamessa.
O primeiro a chamá-la assim, de estrela da evangelização, foi o papa Paulo VI. Ele ressaltou que, “na manhã de Pentecostes, Ela presidiu, com sua oração, o início da evangelização, sob a ação do Espírito Santo, que a Igreja, dócil ao mandamento de seu Senhor, deve promover e cumprir, sobretudo nestes tempos difíceis, mas cheios de esperança” (www.cancaonova.com).
Ao continuar sua meditação sobre a evangelização ao longo da história da Igreja católica, frei Cantalamessa recordou que aconteceu, depois da queda do Império Romano com as invasões bárbaras, e salientou que, ao fazer estudos históricos, como esse, é importante entender o que isso pode dizer hoje.
É interessante ver como a Igreja católica sempre esteve aberta na acolhida a novos povos. “A diferença é que hoje as pessoas não chegam à Europa pagãos ou hereges. Muitas vezes, as pessoas têm uma religião bem estabelecida, consciente de si mesmo. O fato é que o diálogo não é, portanto, contrário à evangelização, mas determina o estilo”, esclarece o pregador (www.cancaonova.com).
A Encíclica de João Paulo II Redemptoris missio diz que “o diálogo interreligioso faz parte da missão evangelizadora da Igreja. Em vista disso, usa como método e meio um conhecimento e esclarecimento recíproco”. A lição mais importante que fica deste período histórico é que na Igreja não basta que existam apenas aqueles que se dediquem à contemplação. Ela precisa também dos missionários. Mas, como ensinou São Francisco de Assis, a oração e a missão são irmãs. “A oração é essencial para a evangelização porque a pregação cristã não é primordialmente uma comunicação de doutrina, mas de existência. Evangeliza mais quem prega sem palavras, quem fala sem pregar”, enfatiza frei Cantalamessa (www.cancaonova.com).
Ser cristão é saber agir na oração e na missão para evangelizar todos. Assim, podemos conhecer plenamente Jesus, o único Salvador da humanidade. Não podemos deixar Maria fora do plano de Salvação. Ela é a modelo de mãe que cuida e zela para que todos possam ir ao encontro de Jesus. Celebrar o Natal de Jesus é reconhecer o papel singular dessa mulher que se pôs inteiramente nas mãos de Deus que liberta o seu povo da escravidão do pecado.
Natal é momento de graça e bondade de Deus para conosco. Somos assistidos pelo amor de Deus no nosso ser e ele canta, de modo infinito, no louvor imenso pela presença de Deus conosco. A luz que ilumina a Noite de Natal resplandece em todos os cantos, pois Ele é o príncipe da Paz que harmoniza todo o universo, renovando com a sua presença salvadora.
Amém!
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 09 de dezembro de 2011
SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
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domingo, 11 de dezembro de 2011
"Alegrai-vos"! Logo o Salvador vai nascer!
por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com
A celebração do Natal já se aproxima e isto nos causa muita alegria, pois o Senhor já está no nosso meio. Esse é o domingo da Alegria (gaudete). Deus quer estar presente na nossa vida e nos quer unidos como irmãos e irmãs que caminham para o Reino definitivo.
O profeta Isaías nos faz uma declaração de alegria que é uma boa notícia, pois a salvação de nosso Deus já está se cumprindo. Onde estiver Deus, as coisas se renovam, vem a esperança de dias melhores. O contexto da realidade do povo de Deus que retornava do exílio era o de um povo desanimado e sem esperança, causada pela frieza e hostilidade dos habitantes de Jerusalém aos que estavam retornando do Exílio.
Então, o profeta vem anunciar a esse povo oprimido a notícia da restauração plena, da paz, da justiça e de um ano da graça para restaurar a harmonia que vem do ano jubilar. Assim o povo de Deus responde com alegria e com uma nova esperança, pois Deus não esquece o seu povo eleito. Deus sempre ama o seu povo e o quer em comunhão com Ele sempre (Cf. Is 61, 1-2ª.10-11).
Na Primeira Carta de São Paulo aos Tessalocenses, Paulo exorta à ALEGRIA dizendo: "Sede sempre alegres". A verdadeira alegria nasce da oração, isto é, "rezai sem cessar, dai graças"; brotada de um coração aberto ao Espírito Santo e de uma vida moral irrepreensível. A nossa alegria não pode ser momentânea dos prazeres terrenos, mas uma alegria permanente que vem do Senhor através do nosso encontro pessoal com Ele. Deus nos ama muito. Se estivermos com Ele, então a nossa alegria é verdadeira (Cf. 1 Ts 5, 16-24).
O Evangelho de São João nos mostra que João Batista dá o grande motivo da ALEGRIA para todo cristão, dizendo: "Já está no meio de vós aquele que ainda não conheceis...". João veio dar testemunho da Luz que ilumina a todos. Para conhecer esta luz, é preciso que queiramos descobri-La.
Deus está presente em todo lugar e isso nos causa muita alegria. João é precursor, pois Ele não é Deus e nem um dos profetas do Antigo Testamento, pois a sua vocação é a de anunciar o Messias, isto é, ser o percussor de Jesus. Ele é a voz que chama para Jesus todas as pessoas que queiram acolher a salvação de nosso Deus (Cf. Jo 1, 6-8.19-28).
Cabe a nós arrumar a nossa casa interior, isto é, ver o que precisa ser mudado para que possamos ser pessoas novas e renovadas no amor de Deus que nos enche de alegria plena e permanente. Devemos procurar retirar de nossa vida as trevas, que não nos deixam ver a Luz, e retirar e afastar os obstáculos que não nos deixam estar com Jesus e com os irmãos, que são: o orgulho, a avareza, a falta de perdão, o pecado, a injustiça, etc.
Assim, queridos irmãos e irmãs, podemos nos perguntar: o que devemos fazer em nossa vida para que estejamos com a Alegria de Deus plena em nós? O que é celebrar o Natal do Senhor em nossa família e em nossa comunidade?
Que estes dias que faltam para celebrar o Natal de Jesus, que é o nosso Natal também, possamos arrumar a nossa casa, o nosso coração e a nossa vida para que o Natal seja momento de alegria na presença do menino pobre que se abre, com muitos abraços, para acolher a todos que vierem ao seu encontro com disposição de uma conversão de vida para um Reino de Deus que está sendo construído já na terra, onde brota o amor, a esperança e uma alegria que nunca acaba.
Amém!
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
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A celebração do Natal já se aproxima e isto nos causa muita alegria, pois o Senhor já está no nosso meio. Esse é o domingo da Alegria (gaudete). Deus quer estar presente na nossa vida e nos quer unidos como irmãos e irmãs que caminham para o Reino definitivo.
O profeta Isaías nos faz uma declaração de alegria que é uma boa notícia, pois a salvação de nosso Deus já está se cumprindo. Onde estiver Deus, as coisas se renovam, vem a esperança de dias melhores. O contexto da realidade do povo de Deus que retornava do exílio era o de um povo desanimado e sem esperança, causada pela frieza e hostilidade dos habitantes de Jerusalém aos que estavam retornando do Exílio.
Então, o profeta vem anunciar a esse povo oprimido a notícia da restauração plena, da paz, da justiça e de um ano da graça para restaurar a harmonia que vem do ano jubilar. Assim o povo de Deus responde com alegria e com uma nova esperança, pois Deus não esquece o seu povo eleito. Deus sempre ama o seu povo e o quer em comunhão com Ele sempre (Cf. Is 61, 1-2ª.10-11).
Na Primeira Carta de São Paulo aos Tessalocenses, Paulo exorta à ALEGRIA dizendo: "Sede sempre alegres". A verdadeira alegria nasce da oração, isto é, "rezai sem cessar, dai graças"; brotada de um coração aberto ao Espírito Santo e de uma vida moral irrepreensível. A nossa alegria não pode ser momentânea dos prazeres terrenos, mas uma alegria permanente que vem do Senhor através do nosso encontro pessoal com Ele. Deus nos ama muito. Se estivermos com Ele, então a nossa alegria é verdadeira (Cf. 1 Ts 5, 16-24).
O Evangelho de São João nos mostra que João Batista dá o grande motivo da ALEGRIA para todo cristão, dizendo: "Já está no meio de vós aquele que ainda não conheceis...". João veio dar testemunho da Luz que ilumina a todos. Para conhecer esta luz, é preciso que queiramos descobri-La.
Deus está presente em todo lugar e isso nos causa muita alegria. João é precursor, pois Ele não é Deus e nem um dos profetas do Antigo Testamento, pois a sua vocação é a de anunciar o Messias, isto é, ser o percussor de Jesus. Ele é a voz que chama para Jesus todas as pessoas que queiram acolher a salvação de nosso Deus (Cf. Jo 1, 6-8.19-28).
Cabe a nós arrumar a nossa casa interior, isto é, ver o que precisa ser mudado para que possamos ser pessoas novas e renovadas no amor de Deus que nos enche de alegria plena e permanente. Devemos procurar retirar de nossa vida as trevas, que não nos deixam ver a Luz, e retirar e afastar os obstáculos que não nos deixam estar com Jesus e com os irmãos, que são: o orgulho, a avareza, a falta de perdão, o pecado, a injustiça, etc.
Assim, queridos irmãos e irmãs, podemos nos perguntar: o que devemos fazer em nossa vida para que estejamos com a Alegria de Deus plena em nós? O que é celebrar o Natal do Senhor em nossa família e em nossa comunidade?
Que estes dias que faltam para celebrar o Natal de Jesus, que é o nosso Natal também, possamos arrumar a nossa casa, o nosso coração e a nossa vida para que o Natal seja momento de alegria na presença do menino pobre que se abre, com muitos abraços, para acolher a todos que vierem ao seu encontro com disposição de uma conversão de vida para um Reino de Deus que está sendo construído já na terra, onde brota o amor, a esperança e uma alegria que nunca acaba.
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Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Livro do cônego Maurício Gaspar é traduzido para o português e lançado no Dia dos Gerais e da Imaculada Conceição de Maria
A Paróquia Nossa Senhora Rosa Mística de Montes Claros acolheu nessa quinta-feira (08/12) a solenidade de lançamento do livro "Trinta Anos de Apostolado no Brasil - pelos Premonstratenses de Park", de autoria de cônego Maurício Marcel Gaspar, que já foi pároco da Paróquia Senhor do Bonfim de Bocaiuva, Setor Sul Arquidiocesano.
A tradução da obra (o original está na Língua Francesa) ficou a cargo do arcebispo emérito de MOC, dom Geraldo Majela de Castro, 81 anos, que nesse dia completou 58 anos da ordenação sacerdotal. A adaptação do livro para as novas regras da Língua Portuguesa, que entram em vigor a partir de 2012, teve a colaboração de Benedito Said, Maria Clara Lage Vieira e Bernadete Versiani dos Santos. A publicação tem a marca da Editora Unimontes.
Na solenidade de lançamento, acontecida no Centro de Pastoral Rosa Mística, Bairro Jardim São Luís, região sul da cidade, participaram da mesa de honra a presidente da Academia Montes-Clarense de Letras, Yvonne de Oliveira Silveira; o secretário extraordinário de Estado de Desenvolvimento do Norte de Minas e dos Vales do Mucuri e do Jequitinhonha, Gil Pereira; o arcebispo metropolitano de MOC, dom José Alberto Moura; o reitor da Universidade Estadual de Montes Claros, João dos Reis Canela; o arcebispo emérito dom Geraldo; o ex-reitor da Unimontes, Paulo César Gonçalves de Almeida; além do responsável pelo Priorado Nossa Senhora Aparecida e São Norberto de MOC, cônego Antônio Galvão de Campos Arruda Filho.
As imagens devem ser creditadas para Pastoral da Comunicação da Paróquia Nossa Senhora Rosa Mística de Montes Claros. Elas estão em ordem aleatória. Foram registradas mais de 100 fotos, desde de quem colaborou para a organização do lançamento até da solenidade propriamente dita.
LEIA MAIS
Editora Unimontes lança tradução de livro sobre apostolado premonstratense
SITES RECOMENDADOS
www.paroquiarosamistica.org.br
www.unimontes.br
www.norbal.org
A tradução da obra (o original está na Língua Francesa) ficou a cargo do arcebispo emérito de MOC, dom Geraldo Majela de Castro, 81 anos, que nesse dia completou 58 anos da ordenação sacerdotal. A adaptação do livro para as novas regras da Língua Portuguesa, que entram em vigor a partir de 2012, teve a colaboração de Benedito Said, Maria Clara Lage Vieira e Bernadete Versiani dos Santos. A publicação tem a marca da Editora Unimontes.
Na solenidade de lançamento, acontecida no Centro de Pastoral Rosa Mística, Bairro Jardim São Luís, região sul da cidade, participaram da mesa de honra a presidente da Academia Montes-Clarense de Letras, Yvonne de Oliveira Silveira; o secretário extraordinário de Estado de Desenvolvimento do Norte de Minas e dos Vales do Mucuri e do Jequitinhonha, Gil Pereira; o arcebispo metropolitano de MOC, dom José Alberto Moura; o reitor da Universidade Estadual de Montes Claros, João dos Reis Canela; o arcebispo emérito dom Geraldo; o ex-reitor da Unimontes, Paulo César Gonçalves de Almeida; além do responsável pelo Priorado Nossa Senhora Aparecida e São Norberto de MOC, cônego Antônio Galvão de Campos Arruda Filho.
As imagens devem ser creditadas para Pastoral da Comunicação da Paróquia Nossa Senhora Rosa Mística de Montes Claros. Elas estão em ordem aleatória. Foram registradas mais de 100 fotos, desde de quem colaborou para a organização do lançamento até da solenidade propriamente dita.
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