ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

domingo, 28 de agosto de 2016

Serviço e Vocação para a Igreja e para o Mundo

Serviço e Vocação para a Igreja e para o Mundo

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Queridos irmãos e irmas, estamos terminando o mês de agosto. Esse mês é dedicado as vocações. São diversos tipos de vocações que as pessoas são chamadas. Cada uma é agraciada pelos dons de Deus.

O mundo carece de pessoas que possam servir sem querer privilégios e regalias, mas servir os mais necessitados.

Jesus nos chama para ser servos que estão prontos para levar o seu evangelho a todos. Nós devemos emprestar os nossos dons, as nossas vontades para que todos possam ter vida em abundancias.

A nossa vontade deve estar sintonizada a Deus, que é o sumo bem. Tudo deve concorrer para a gloria Dele. Isso vai acontecer se cada um de nós colocarmos em missão e a caminho sem ficar olhando para traz. 

O mês de agosto refletimos varias vocações que foram a família, a vida, o sacerdócio, a vida religiosa e catequista.

A família é importante, pois nela é que se aprende a amar, a servir, a perdoar e a colocar-se em serviço dos que mais precisa. Na família se aprende a ouvir a palavra de Deus, a partilhar e viver em comunhão. Não se pode ficar na onda do modismo desse mundo que anula a família. Ela não pode jamais ser descartada.

O sacerdócio é o espelho do bom pastor que vem pra orientar, ajudar, seguir e levar o Cristo, senhor da vida a todos, principalmente os que não tem vez e voz neste mundo. A eucaristia é presença de Cristo que vem até nós nas mãos de nossos sacerdotes. Que a nossa ajuda e oração sejam forças para que eles possam desempenhar bem a sua sua missão na Igreja e no mundo.

A vida religiosa se torna luz no meio do mundo nas diversas situações onde ha a sua atuação. A sua missão é animada pela força do Espirito Santo nas diversas manifestações e carismas.
Os catequistas são operadores da palavra de Deus na Igreja e no mundo. As vozes deles são ecoadas na Igreja para que as pessoas possam afirmar a sua fé na reta intenção e conhecimento da doutrina cristã.

A Igreja se torna bela nas vocações que ajudam a missão de evangelizadores da misericórdia.Tudo por Jesus nada sem Maria.

Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Homem é assassinado pelo irmão durante briga em Buritizeiro

Um homem de 29 anos foi assassinado com uma facada enquanto brigava com o irmão. O crime aconteceu no Bairro Tiradentes, em Buritizeiro (MG), nessa quinta-feira (25). Segundo as informações obtidas pela Polícia Militar, eles ingeriam bebida alcoólica, quando se desentenderam. O homem que morreu foi atingido no peito. O irmão dele foi preso e levado para a delegacia de Pirapora (MG). A família não soube dizer para a PM qual foi o motivo da briga. Não há informações se havia histórico de violência entre os dois irmãos.

FONTE
Inter TV Grande Minas

Agente penitenciário é detido pela Polícia Civil em Montes Claros

Um agente penitenciário, servidor do Presídio Regional de Montes Claros, foi detido pela Polícia Civil na tarde de quinta-feira (25/08), após descumprimento de decisão de ajustamento funcional do serviço, que o proibia de usar e portar arma de fogo. Segundo as primeiras informações, de acordo com a Polícia Militar, ainda pesa contra ele uma denúncia de agressão à sua mulher, com quem vive junto há dois meses, ocorrida na última segunda-feira (22). Ele teria utilizado uma arma de fogo para ameaçá-la.

O homem, que não teve a idade informada, foi detido pela PC e encaminhado, inicialmente, para a delegacia especializada de atendimento à mulher. A mulher agredida foi levada para um abrigo, por questões de segurança. Até a publicação desta matéria, o registro da ocorrência seguia sendo feito pela delegacia de plantão.

Em nota, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), informou que o agente penitenciário, "após passar por avaliação médica na Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional, em Belo Horizonte, foi notificado no dia 21.06.2016 para cumprir ajustamento funcional".

Ainda segundo a Seds, além da proibição de usar e portar arma de fogo, ele não pode ter contato rotineiro com presos. A nota informa também que a partir de junho, o servidor "passou a trabalhar no setor administrativo do Presídio Regional de Montes Claros" e que ele teria apresentado à direção da unidade "um Boletim de Ocorrência informando que havia perdido sua arma funcional".

FONTE
Inter TV Grande Minas

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Missa da Ressurreição do fundador da CPT no Norte de Minas Gerais será amanhã

Convite para Missa de 7º Dia do Alvimar Ribeiro dos Santos 

A Família de Alvimar Ribeiro dos Santos, “Alvimar da CPT” [Comissão Pastoral da Terra] , convida parentes e amigos para a Missa de 7º Dia do seu falecimento. A Missa será na próxima quinta-feira (25-08), às 19 horas, na igreja São Pedro, na Vila Atlântida, em Montes Claros-MG. Desde já, os familiares agradecem a todos que comparecerem a este ato de fé e esperança. 

Montes Claros-MG, terça-feira, 23 de agosto de 2016

terça-feira, 23 de agosto de 2016

50 anos da Paróquia Nossa Senhora da Consolação serão festejados com cantos populares

A Paróquia Nossa Senhora da Consolação comemora, em 2016, 50 anos de criação. As festividades acontecem de 26 de agosto a 04 de setembro. Artistas da terra celebram a data com muita música de qualidade. Durante os finais de semana da festa, nas barraquinhas, o entretenimento ficará por conta da cantora Déborah Rosa, Marcelo & Matteo, Jean Karlo e Stradeiro, Herbert Lincoln, banda "Virei a mesa" e grupo folclórico "Fitas".

A igreja sede da Paróquia fica na praça principal do Bairro Cintra.

Participe!

Seja fiel de verdade!

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Paróquia celebra Jubileu de Ouro


 
De 26 de agosto a 04 de setembro, acontece a Festa da Padroeira da Paróquia Nossa Senhora da Consolação de Montes Claros, que este ano celebra o seu Jubileu de Ouro de criação. Inaugurada em 28 de agosto de 1966, dia de Santo Agostinho, a Paróquia Nossa Senhora da Consolação tem caminhada profícua na Arquidiocese. Desenvolvida inicialmente pelo trabalho do sacerdote jesuíta espanhol, Henrique Munáiz Puig, 86 anos, a Paróquia é hoje administrada pelo padre diocesano Adílson Ramos de Melo.
 


O tema e lema da festa da Padroeira da Paróquia Nossa Senhora da Consolação é respectivamente, “Nos Braços da Mãe Consolação experimentamos a misericórdia em tempo de graça” e “O Poderoso fez em mim maravilhas e seu amor chega a todos que o temem de geração em geração” (Lc 1, 49-50). Haverá durante as festividades reflexão e novena a partir das 18h30min e santa missa às 19h30min com barraquinhas aos finais de semana. O arcebispo metropolitano de Montes Claros, dom José Alberto Moura, 73 anos, será o presidente da celebração do último dia da festa.
 
A sede paroquial localiza-se à Praça Nossa Senhora da Consolação, Cintra, MOC-MG. Outras informações pelo telefone (38) 3213-2112. 

(por João Renato Diniz Pinto)

domingo, 14 de agosto de 2016

O Papa encerra a JMJ: ‘Deus não se importa com o celular que você tem, mas se importa com você’

O Papa encerra a JMJ: ‘Deus não se importa com o celular que você tem, mas se importa com você’

Posted by Redacao on 31 July, 2016

SS. Papa Francesco - Viaggio Apostolico Polonia GMG-S. Messa per la GMG
31/07/2016

SS. Papa Francesco - Viaggio Apostolico Polonia GMG-S. Messa per la GMG
31/07/2016
@Servizio Fotografico - L'Osservatore Romano

Campus Misericordiae, Cracóvia, Polónia

Queridos jovens, viestes a Cracóvia para encontrar Jesus. E o Evangelho de hoje fala-nos precisamente do encontro entre Jesus e um homem, Zaqueu, em Jericó (cf. Lc 19, 1-10). Aqui, Jesus não Se limita a pregar ou a saudar alguém, mas quer – diz o Evangelista – atravessar a cidade (cf. v. 1). Por outras palavras, Jesus deseja aproximar-Se da vida de cada um, percorrer o nosso caminho até ao fim, para que a sua vida e a nossa se encontrem verdadeiramente.

E assim acontece o encontro mais surpreendente, o encontro com Zaqueu, o chefe dos «publicanos», isto é, dos cobradores de impostos. Zaqueu era, pois, um rico colaborador dos odiados ocupantes romanos; era um explorador do seu povo, alguém que, pela sua má reputação, não podia sequer aproximar-se do Mestre. Mas o encontro com Jesus muda a sua vida, como sucedeu ou pode sucede cada dia com cada um de nós. Entretanto Zaqueu teve de enfrentar alguns obstáculos para encontrar Jesus: pelo menos três, que podem dizer algo também a nós.

O primeiro é a baixa estatura: Zaqueu não conseguia ver o Mestre, porque era pequeno. Também hoje podemos correr o risco de ficar à distância de Jesus, porque não nos sentimos à altura, porque temos uma baixa opinião de nós mesmos. Esta é uma grande tentação, que não tem a ver apenas com a autoestima, mas toca também a fé. Porque a fé diz-nos que somos «filhos de Deus; e, realmente, o somos» (1 Jo 3, 1): fomos criados à sua imagem; Jesus assumiu a nossa humanidade, e o seu coração não se afastará jamais de nós; o Espírito Santo deseja habitar em nós; somos chamados à alegria eterna com Deus. Esta é a nossa «estatura», esta é a nossa identidade espiritual: somos os filhos amados de Deus, sempre. Compreendeis então que não aceitar-se, viver descontentes e pensar de modo negativo significa não reconhecer a nossa identidade mais verdadeira? É como voltar-se para o outro lado enquanto Deus quer pousar o seu olhar sobre mim, é querer apagar o sonho que Ele tem para mim. Deus ama-nos assim como somos, e nenhum pecado, defeito ou erro Lhe fará mudar de ideia. Para Jesus – assim no-lo mostra o Evangelho –, ninguém é inferior e distante, ninguém é insignificante, mas todos somos prediletos e importantes: tu és importante! E Deus conta contigo por aquilo que és, não pelo que tens: a seus olhos, não vale mesmo nada a roupa que vestes ou o telemóvel que usas; não Lhe importa se andas na moda ou não, importas-Lhe tu. A seus olhos, tu vales; e o teu valor é inestimável.

Quando acontece na vida diminuirmos-nos em vez de nos enobrecermos, pode ajudar-nos esta grande verdade: Deus é fiel em amar-nos, até mesmo obstinado. Ajudar-nos-á pensar que Ele nos ama mais do que nos amamos nós mesmos, que crê em nós mais de quanto acreditamos nós mesmos, que sempre nos apoia como o mais irredutível dos nossos fãs. Sempre nos aguarda com esperança, mesmo quando nos fechamos nas nossas tristezas e dores, remoendo continuamente as injustiças recebidas e o passado. Mas, afeiçoar-nos à tristeza, não é digno da nossa estatura espiritual. Antes pelo contrário; é um vírus que infecta e bloqueia tudo, que fecha todas as portas, que impede de reiniciar a vida, de recomeçar. Deus, por seu lado, é obstinadamente esperançoso: sempre acredita que podemos levantar-nos e não Se resigna a ver-nos apagados e sem alegria. Porque somos sempre os seus filhos amados. Lembremo-nos disto, no início de cada dia. Far-nos-á bem dizê-lo na oração, todas as manhãs: «Senhor, agradeço-Vos porque me amais; fazei-me enamorar da minha vida». Não dos meus defeitos, que hão de ser corrigidos, mas da vida, que é um grande dom: é o tempo para amar e ser amado.

Zaqueu tinha um segundo obstáculo no caminho do encontro com Jesus: a vergonha paralisadora. Podemos imaginar o que se passou no coração de Zaqueu antes de subir àquele sicômoro: terá havido uma grande luta; por um lado, uma curiosidade boa, a de conhecer Jesus; por outro, o risco de fazer triste figura. Zaqueu era uma figura pública; sabia que, tentando subir à árvore, se faria ridículo aos olhos de todos: ele, um líder, um homem de poder. Mas superou a vergonha, porque a atração de Jesus era mais forte. Tereis já experimentado o que acontece quando uma pessoa se nos torna tão fascinante que nos enamoramos: então pode suceder fazermos voluntariamente coisas que de outro modo nunca teríamos feito. Algo semelhante aconteceu no coração de Zaqueu, quando sentiu que Jesus era tão importante que, por Ele, estava pronto a tudo, porque Ele era o único que poderia retirá-lo das areias movediças do pecado e da infelicidade. E assim a vergonha que paralisa não levou a melhor: Zaqueu – diz o Evangelho – «correndo à frente, subiu» e depois, quando Jesus o chamou, «desceu imediatamente» (vv 4.6). Arriscou e colocou-se em jogo. Aqui está também para nós o segredo da alegria: não apagar a boa curiosidade, mas colocar-se em jogo, porque a vida não se deve fechar numa gaveta. Perante Jesus, não se pode ficar sentado à espera de braços cruzados; a Ele que nos dá a vida, não se pode responder com um pensamento ou com uma simples «mensagem».

Queridos jovens, não vos envergonheis de Lhe levar tudo, especialmente as fraquezas, as fadigas e os pecados na Confissão: Ele saberá surpreender-vos com o seu perdão e a sua paz. Não tenhais medo de Lhe dizer «sim» com todo o entusiasmo do coração, de Lhe responder generosamente, de O seguir. Não vos deixeis anestesiar a alma, mas apostai no amor formoso, que requer também a renúncia, e um «não» forte ao doping do sucesso a todo o custo e à droga de pensar só em si mesmo e nas próprias comodidades.

Depois da baixa estatura e da vergonha incapacitante, houve um terceiro obstáculo que Zaqueu teve de enfrentar, não dentro de si mesmo, mas ao seu redor. É a multidão murmuradora, que primeiro o bloqueou e depois criticou-o: Jesus não devia entrar na casa dele, na casa dum pecador. Como é difícil acolher verdadeiramente Jesus! Como é árduo aceitar um «Deus, rico em misericórdia» (Ef 2, 4)! Poderão obstaculizar-vos, procurando fazer-vos crer que Deus é distante, rígido e pouco sensível, bom com os bons e mau com os maus. Ao contrário, o nosso Pai «faz com que o Sol se levante sobre os bons e os maus» (Mt 5, 45) e convida-nos a uma verdadeira coragem: ser mais fortes do que o mal amando a todos, incluindo os inimigos. Poderão rir-se de vós, porque acreditais na força mansa e humilde da misericórdia. Não tenhais medo, mas pensai nas palavras destes dias: «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5, 7). Poderão considerar-vos sonhadores, porque acreditais numa humanidade nova, que não aceita o ódio entre os povos, não vê as fronteiras dos países como barreiras e guarda as suas próprias tradições, sem egoísmos nem ressentimentos. Não desanimeis! Com o vosso sorriso e os vossos braços abertos, pregais esperança e sois uma bênção para a única família humana, que aqui tão bem representais.

Naquele dia, a multidão julgou Zaqueu, mediu-o de cima a baixo; mas Jesus fez o contrário: levantou o olhar para ele (v. 5). O olhar de Jesus ultrapassa os defeitos e vê a pessoa; não se detém no mal do passado, mas entrevê o bem no futuro; não se resigna perante os fechamentos, mas procura o caminho da unidade e da comunhão; único no meio de todos, não se detém nas aparências, mas vê o coração. Com este olhar de Jesus, vós podeis fazer crescer outra humanidade, sem esperar louvores, mas buscando o bem por si mesmo, felizes por conservar o coração limpo e lutar pacificamente pela honestidade e a justiça. Não vos detenhais à superfície das coisas e desconfiai das liturgias mundanas do aparecer, da maquilhagem da alma para parecer melhor. Em vez disso, instalai bem a conexão mais estável: a de um coração que vê e transmite o bem sem se cansar. E aquela alegria que gratuitamente recebestes de Deus, gratuitamente dai-a (cf. Mt 10, 8), porque muitos esperam por ela.

Ouçamos, por fim, as palavras de Jesus a Zaqueu, que parecem ditas de propósito para nós hoje: «Desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa» (v. 5). Jesus dirige-te o mesmo convite: «Hoje tenho de ficar em tua casa». A JMJ – poderíamos dizer – começa hoje e continua amanhã, em casa, porque é lá que Jesus te quer encontrar a partir de agora. O Senhor não quer ficar apenas nesta bela cidade ou em belas recordações, mas deseja ir a tua casa, habitar a tua vida de cada dia: o estudo e os primeiros anos de trabalho, as amizades e os afetos, os projetos e os sonhos. Como Lhe agrada que tudo isto seja levado a Ele na oração! Como espera que, entre todos os contactos e os chat de cada dia, esteja em primeiro lugar o fio de ouro da oração! Como deseja que a sua Palavra fale a cada uma das tuas jornadas, que o seu Evangelho se torne teu e seja o teu «navegador» nas estradas da vida!

Ao pedir para ir a tua casa, Jesus – como fez com Zaqueu – chama-te por nome. O teu nome é precioso para Ele. O nome de Zaqueu evocava, na linguagem da época, a recordação de Deus. Fiai-vos na recordação de Deus: a sua memória não é um «disco rígido» que grava e armazena todos os nossos dados, mas um coração terno e rico de compaixão, que se alegra em eliminar definitivamente todos os nossos vestígios de mal. Tentemos, também nós agora, imitar a memória fiel de Deus e guardar o bem que recebemos nestes dias. Em silêncio, façamos memória deste encontro, guardemos a recordação da presença de Deus e da sua Palavra, reavivemos em nós a voz de Jesus que nos chama por nome. Assim rezemos em silêncio, fazendo memória, agradecendo ao Senhor que aqui nos quis e encontrou.

O cristão deve ser atuante e não ter medo de evangelizar

O cristão deve ser atuante e não ter medo de evangelizar


Queridos irmãos e irmãs em Cristo, estamos celebrando o 20º Domingo do Tempo Comum, e que esta liturgia   nos ajude a sermos missionário, sem medo, no nosso trabalho pastoral. Seguir Jesus tem consequência para aqueles que são fieis a sua Palavra. Ser profeta no mundo de hoje é ser sinal de contradição, pois muitas coisas não coincidem com a vontade de Deus. Não podemos omitir nunca e não ter medo de trabalhar a favor do Reino de Deus que começa aqui e termina na eternidade com Ele para sempre. Hoje se celebra o Dia dos Pais, e que eles possam ser sinais do amor, do ensino e de aliado de Deus para os seu filhos.
A liturgia da Palavra de hoje nos vai orientar para que possamos ser missionário no mundo cheio de contradição e injustiça.
O livro de Jeremias nos mostra o profeta que foi escolhido por Deus para levar e anunciar a mensagem Dele de modo duro, mas necessário. O que ele diz ao povo não vai coincidir com a vontade do rei e dos generais do exercito. Hoje, muitas vezes devemos fazer algo bom e justo que vai contrariar os poderosos que não querem ajudar os mais pobres e necessitados. Há muita injustiça no mundo de hoje para ser denunciada. Esse é o papel do profeta. Muitas vezes, o clima de paz e calmaria, esconde o sentido real das dificuldades e problemas. Jeremias alerta, pelo perigo que se avizinha, para as autoridades da época e porcausa disso foi jogado numa cisterna, mas Deus o libertou. (cf. Jr 38,4-6.8-10)
Na Carta aso Hebreus nos alerta de sermos firmes e corajosos diante de todas as provocações e problemas que nos afligem. Isso nos ajuda a superar as dificuldades com a graça e força de Deus. Essa atitude é como ser um atleta diante de uma competição, pois eles enfrentam, tanto na preparação como no dia da competição. (cf. Hb 12,1-4)
Jesus está caminho de Jerusalém e Ele vai ensinado os apóstolos como uma aula de teologia e de julgamento. O mestre nos mostra como deve ser os seus seguidores, pois a sua presença e a caminhada que fazemos com Ele nos ajudam  a purificar o nosso olhar do mundo e desse modo direcionar os nossos passos para o correto e o certo para fazer o mundo melhor.
Se houver divisões naquilo que devemos fazer não pode ser motivo de desistir ou ficar com medo de prosseguir na nossa missão de evangelizadores. Devemos ser missionário da misericórdia. A paz e a tranquilidade são frutos de ardor pela justiça, pelo amor, pelo perdão e pela misericórdia. O fogo que Jesus fala é a ousadia que devemos agir no bem que devemos fazer, pois o anuncio é de Deus por nós. Se estivermos com Deus não podemos ter medo e receio de assumir os riscos da missão, pois nem todos querem agir como Deus quer. Assim, podemos trabalhar pela causa do Reino de Deus. (cf. Lc 12,49-53)
Que esta liturgia nos ajude a termos escudo de Deus e vontade de sermos missionários no mundo onde carece de Dele e do seu amor
Tudo por Jesus nada sem Maria!


Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha 14-08-16

sábado, 6 de agosto de 2016

A fé deve estar sempre acesa e vigilante



A fé deve estar sempre acesa e vigilante

Palavra de Deus

Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando 19º Domingo do Tempo Comum, que vai nos dar pistas para ficarmos atentos e vigilantes na fé sem desanimar apesar da violência, do terrorismo e da maldade das pessoas. A Palavra de Deus nos dá força e nos anima na nossa jornada na terra rumo ao céu. Não devemos ter medo porque Deus está conosco, pois Ele é sempre fiel como foi no passado e é no presente.

No livro da Sabedoria nos mostra a experiência de Israel sobre atuação de Deus na sua historia e é por isso que eles gostavam de recordar a presença de Deus na libertação do seu povo no passado. Isso é prova que com Deus nós podemos superar todas as adversidades do nosso viver. Nada se compara com ação de Deus na nossa vida e na nossa história. (cf. Sb 18,6-9).

Esta leitura nos faz lembrar da Experiência do Povo no Êxodo, isto é, naquela note da libertação quando o Povo de Deus sai do Egito com ajuda de Deus. Para os egípcios foi uma noite de morte e luto devido a não escuta da Palavra de Deus através da boca de Moisés a Faraó. Assim, morreram os primogênitos do Egito enquanto para O povo de Deus foi momento de alegria e de liberdade. Isso aconteceu porque eles creram no propósito de Deus de libertação do Povo que estava no Egito.

Agora o povo ficou livre e começara a caminhar no deserto em busca da terra prometida por Deus. È nesse lugar que Deus espera para selar aliança com seu povo e isso aconteceu. É muito bom recordar os feitos de Deus, pois isso dá esperança e coragem para a caminhada que devemos fazer nesse mundo sem vacilar diante das dificuldades e dos problemas que atinjam a nossa vida.

Na Carta aos Hebreus nos fala do exemplo de Abraão e Sara e eles podem ser modelos de fé para todos que creem em Deus, isto é, como foi  para os povos antigos e como é para nós hoje. Eles acreditaram nas promessas de Deus que iam ter um filho mesmo numa idade avançada e também formar deles um grande povo como de fato aconteceu. É bom sempre ver algo bom acontecer em nossa vida, pois Deus é fiel e quer o bem de todos que creem Nele. (cf. Hb 11,1-2.8-19) Devemos sempre acreditar e isso é fé que ajuda a nos impulsionar para frente diante das promessas de vida eterna e acompanhamento de Deus nesta nossa vida.

O evangelista Lucas nos mostra a experiência dos apóstolos no caminho de Jerusalém com Jesus.  Os discípulos estavam apreensivos e com medo, mas Jesus os encoraja dizendo: "Não temais, pequeno Rebanho, porque é do agrado do Pai dar a vós o Reino". Aqui é sabido que é do agrado de Deus dar para todos o seu Reino . Para isso é preciso estar em atitude de vigília e de espera, sem desanimar. Estar precavido e confiante em Deus. Assim Jesus ilustra para eles e para nós hoje três parábolas: Os Servos que esperam o Senhor voltar do casamento, O Ladrão que chega de surpresa e  o Administrador fiel. (cf. Lc 12,32-48)

Todas essas parábolas nos falam de vigilância, pois o bem que nós devemos possuir é dado para aqueles que tem atitude de vigia, de guarda e de fidelidade.

Queridos irmãos e irmãs, que esta liturgia desse domingo seja uma alerta e também de esperança para as maravilhas que Deus tem reservado para aqueles que são fiéis a Ele e também para todos que seguem a sua Palavra, fazendo a sua vontade que é viver o amor, a partilha, o perdão e ter atitude de misericórdia para consigo e para com todos que estão na comunidade, na vida e no mundo.


Tudo por Jesus nada sem Maria!

Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Reflexão Papa Francisco em Assis para o aniversário do Perdão

Reflexão Papa Francisco em Assis para o aniversário do Perdão

Publicado por ZENIT Staff em 04 de agosto de 2016

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Esta tarde, o Papa Francis deixou o Vaticano a partir do heliporto nos jardins do Vaticano viajar para Santa Maria degli Angeli, em Assis, por ocasião do oitavo centenário do Perdão de Assis.

Após o desembarque no campo de esportes "Migaghelli" em Santa Maria degli Angeli (Assis), o Papa foi recebido pelo arcebispo Domenico Sorrentino de Assis-Nocera, Umbra-Gualdo Tadino, e outros funcionários.

O Santo Padre, em seguida, transferido de carro para a Basílica de Santa Maria degli Angeli.

Papa Francisco, em seguida, entrou na Porciúncula onde ele orou em silêncio. Ele então se mudou para a Basílica de Santa Maria, onde ele ofereceu uma mediação na passagem do Evangelho de Mateus 18: 21-35. No final de sua meditação, o Santo Padre saudou os Bispos presentes e do Superior Geral da Ordem Franciscana. Ele então foi para a enfermaria do convento para se encontrar com aqueles que estavam doentes e seus cuidadores. Finalmente ele foi para a praça em frente de Santa Maria degli Angeli Basilica para saudar os fiéis se reuniram em frente.

Ele concluiu sua visita torno de 18:00 e viajou de carro para o campo "Migaghelli" esportes para sua viagem de volta ao Vaticano de helicóptero.

Abaixo está uma tradução do Vaticano do texto da meditação Papa Francisco na Basílica de Santa Maria degli Angeli, em Assis:

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Queridos irmãos e irmãs,

Hoje eu gostaria, antes de tudo, recordar as palavras que, de acordo com uma antiga tradição, São Francisco falou neste mesmo lugar, na presença de todos os habitantes da cidade e bispos: "Eu quero enviar-lhe todas para o céu!" que coisa mais fina poderia o Pobrezinho de Assis pedir, se não o dom da salvação, a vida eterna e alegria sem fim, que Jesus conquistou para nós pela sua morte e ressurreição?

Além disso, o que é o céu se não o mistério de amor que eternamente nos une a Deus, contemplar-lo para sempre? A Igreja sempre professou isto expressando sua crença na comunhão dos santos. Nós nunca estamos sozinhos em viver a fé; fazemo-lo na companhia de todos os santos e de nossos entes queridos que praticavam a fé com alegre simplicidade e testemunharam a ele por suas vidas. Há uma ligação, invisível, mas nem por isso menos real, o que nos faz, pelo batismo, "um só corpo" movido por "um Espírito" (cf. Ef 4: 4). Quando São Francisco pediu o Papa Honório III para conceder uma indulgência a todos os que visitaram a Porciúncula, ele talvez estivesse pensando das palavras de Jesus aos discípulos: "Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vos disse que eu vou preparar um lugar para você? E quando eu for e vos preparar um lugar para você, virei novamente e levá-lo para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também "(Jo 14: 2-3).

Perdão - perdão - é certamente a nossa rota direta para aquele lugar no céu. Aqui na Porciúncula tudo nos fala de perdão! Que grande dom que o Senhor nos deu na ensinando-nos a perdoar e, desta forma tocar misericórdia do Pai! Acabámos de ouvir a parábola que Jesus nos ensina a perdoar (cf. Mt 18: 21-35). Por que devemos perdoar alguém que nos ofendeu? Porque fomos perdoados primeiro lugar, e infinitamente mais. A parábola, diz exatamente isso: assim como Deus nos perdoou, assim também nós devemos perdoar aqueles que nos fazem mal. O mesmo acontece com a oração que Jesus nos ensinou, o Pai Nosso, na qual dizemos: "Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" (Mt 6:12). As dívidas são os nossos pecados aos olhos de Deus e aos nossos devedores são aqueles que nós, de nossa parte, devemos perdoar.

Cada um de nós pode ser que servo da parábola sobrecarregados com uma tão grande dívida que ele nunca poderia pagá-lo. Quando nos ajoelhamos diante do sacerdote no confessionário, fazemos exatamente o que aquele servo fez. Nós dizemos: "Senhor, tem paciência comigo". Estamos bem conscientes das nossas muitas falhas e ao fato de que, muitas vezes, cair de volta para os mesmos pecados. No entanto, Deus não se cansa de nos oferecer o seu perdão cada vez que pedir para ela. O seu é um perdão que é plena e completa, que nos assegura que, mesmo se cair de volta para os mesmos pecados, ele é misericordioso e nunca deixa de nos amar. Como o mestre da parábola, Deus sente compaixão, uma mistura de piedade e amor; é assim que o Evangelho descreve a misericórdia de Deus para conosco. Nosso Pai é movido à compaixão sempre que se arrependem, e ele nos envia para casa com o coração calmo e em paz. Ele nos diz que tudo é remetido e perdoado. O perdão de Deus não conhece limites; que é maior do que qualquer coisa que possamos imaginar e se trata de todos os que sabem em seus corações que eles têm feito errado e desejo de voltar a ele. Deus olha para o coração que busca o perdão.

O problema, infelizmente, vem sempre que tem que lidar com um irmão ou irmã que tenha até mesmo um pouco nos ofendeu. A reacção descrita na parábola descreve-o perfeitamente: "Ele agarrou-o pelo pescoço e disse, 'pagar o que deve!'" (Mt 18:28). Aqui nos deparamos com todo o drama das nossas relações humanas. Quando estamos em débito com os outros, esperamos que a misericórdia; mas quando os outros estão em dívida conosco, exigimos justiça! Esta é uma reação indigno dos discípulos de Cristo, nem é o sinal de um estilo de vida cristão. Jesus nos ensina a perdoar e a fazê-lo sem limites: "Eu não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete" (v 22).. O que ele nos oferece é o amor do Pai, não nossas próprias reivindicações de justiça. Para confiar no último por si só não seria o sinal de que somos discípulos de Cristo, que obtiveram misericórdia ao pé da cruz exclusivamente em virtude do amor do Filho de Deus. Não nos esqueçamos, então, a palavra dura no final da parábola: "Assim também meu Pai celeste vai fazer para cada um de vós, se você não perdoar seu irmão de seu coração" (v 35)..

Queridos irmãos e irmãs, o perdão de que São Francisco fez-se um "canal" aqui na Porciúncula continua a "trazer o céu", mesmo depois de oito séculos. Neste Ano Santo da Misericórdia, torna-se cada vez mais claro que o caminho do perdão pode realmente renovar a Igreja e para o mundo. Para oferecer o mundo de hoje o testemunho da misericórdia é uma tarefa a partir da qual nenhum de nós pode sentir-se isentos. O mundo precisa de perdão; muitas pessoas são apanhados em ressentimento e do porto ódio, porque eles são incapazes de perdoar. Eles arruinar as suas próprias vidas e as vidas daqueles ao seu redor, em vez de encontrar a alegria de serenidade e paz. Peçamos a São Francisco para interceder por nós, para que possamos ser sempre humildes sinais de perdão e de canais de misericórdia.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Texto da In-Flight Conferência de Imprensa

Texto da In-Flight Conferência de Imprensa

Screen Shot 2016/07/31 em 12.29.30 PM


Publicado por ZENIT Staff em 01 de agosto de 2016

Screen Shot 2016/07/31 em 12.29.30 PM
Domingo à noite, durante o vôo de Cracóvia a Roma, no final do Papa Francis 'Viagem Apostólica à Polónia por ocasião da Jornada Mundial da Juventude 31, ele se reuniu com jornalistas a bordo do avião em uma conferência de imprensa.

Aqui é uma tradução ZENIT da transcrição da conferência.

* * *

(Padre Lombardi)

Santo Padre, muito obrigado por estarem conosco aqui, no retorno desta viagem. Não obstante tempestade desta noite, parece-me que tudo correu muito bem, que estamos todos muito felizes e satisfeitos com estes dias e espero que você também está. Como de costume, vamos pedir-lhe algumas perguntas. No entanto, se você gostaria de dizer algo a título de introdução, estamos à sua disposição.

(Papa Francisco)

Boa noite, e agradeço-lhe pelo seu trabalho e sua empresa. Eu gostaria de dar-lhe, porque você são seus companheiros de trabalho, as minhas condolências pela morte de Anna Maria Jacobini. Hoje recebi sua irmã, sobrinho e sobrinha, eles estavam tão triste por isso. É uma tristeza de esta viagem.

Então eu gostaria de agradecer ao Pai Lombardi e Mauro De Horatis, porque esta é a última viagem que eles fazem com a gente. Padre Lombardi foi à Rádio Vaticano há mais de 25 anos e, em seguida, 10 no Serviço de Imprensa. E Mauro foi encarregado da bagagem nos vôos para 37 anos. Agradeço Mauro e Pai Lombardi muito. E então, no final, vamos agradecê-los com um bolo.

E eu estou à sua disposição. A viagem é breve. Vamos fazê-lo rapidamente neste momento.

(Padre Lombardi)

Obrigado, Santo Padre. Teremos a primeira pergunta feita como de costume por um dos nossos colegas polacos - Magdalena Wolinska de TVP.

(Magdalena Wolinska - TVP - Telewizia Polska)

Santo Padre, em seu primeiro discurso em Wawel, logo após a chegada a Cracóvia, você disse que estava feliz em começar a conhecer Europa Oriental Central, de fato, com a Polónia. Em nome de nossa nação, eu gostaria de perguntar como você experimentou este Polónia ao longo destes cinco dias? O que você pensou disso?

(Papa Francisco)

Foi um Poland especial, porque era uma Poland "invadido" mais uma vez, mas desta vez por jovens! Pelo que eu vi de Cracóvia, é tão bonito. O povo polaco estão tão entusiasmados. Olhe para esta noite - com a chuva, ao longo das ruas, e não apenas os jovens, também velhinhas ... É bondade, nobreza. Eu tive uma experiência de saber poloneses quando eu era uma criança: depois da Guerra, muitos poloneses vieram para trabalhar onde meu pai trabalhava. Eles eram boas pessoas, e este <pensou> permaneceu no meu coração. Eu descobri esta bondade de vocês uma coisa linda. Obrigado!

(Padre Lombardi)

Agora vamos dar a palavra a outro colega polaco, Urzula Rzepczak de Polsat.

(Urzula Rzepczak - Polsat)

Santo Padre, os nossos jovens foram movidos por suas palavras, o que correspondeu muito bem a sua realidade e seus problemas. Mas em seus endereços que também usou palavras e expressões próprias da linguagem dos jovens. Como você se preparou para isso? Como você foi capaz de dar tantos exemplos tão perto de sua vida, os seus problemas e com as suas palavras?

(Papa Francisco)

Eu gosto de conversar com os jovens, e eu gosto de ouvir os jovens. Eles sempre me colocou em dificuldade, porque eles dizem coisas para mim que eu não tenha pensado ou que eu tenha apenas metade pensado - jovens inquietos, os jovens criativos. Eu gosto deles e aprender que a linguagem deles. Muitas vezes eu tenho que perguntar: "Mas o que isso quer dizer?" - E eles me explicar o que isso significa. Eu gosto de conversar com eles. Eles são o nosso futuro e devemos dialogar. Este diálogo entre o passado eo futuro é importante. É por isso que insisto tanto a relação entre jovens e avós, e quando digo "avós" Eu quero dizer o mais antigo e não tanto os idosos - Mas eu sim! - Para dar também a nossa experiência, de modo que eles escutam o passado, a história e levá-lo e levá-lo para a frente com a coragem do presente, como eu disse esta noite. É importante, importante! Eu não gosto de ouvi-lo disse: "Mas estes jovens dizem coisas tolas!" Também dizemos muitas coisas tolas <>! Os jovens dizem coisas tolas e coisas boas, como nós, como todos. Mas é necessário ouvi-los, falar com eles, porque temos de aprender com eles, e eles devem aprender com a gente. É como esta. E assim a história é feita e por isso cresce sem fechamentos, sem censuras. Eu não sei, é como este. Então eu aprender essas palavras.

(Padre Lombardi)

Muito obrigado. E agora vamos dar a palavra a Marco Ansaldo de "La Repubblica", que faz a pergunta para o grupo italiano.

(Marco Ansaldo - La Repubblica)

Santidade, de acordo com a quase totalidade dos observadores internacionais, a repressão na Turquia e os quinze dias que se seguiram ao golpe, foi, talvez, pior do que o golpe de Estado. Categorias inteiras foram afetados: militares, magistrados, administradores públicos, diplomatas e jornalistas. Cito dados do governo turco: fala-se de mais de 13.000 prisões, um adicional de 50.000 pessoas "saquearam" - um expurgo. Anteontem, em face das críticas estrangeiras, presidente Recep Tayyip Eerdogan disse: "Preste atenção aos seus próprios assuntos" Nós gostaríamos de lhe perguntar: por que não interveio, não tenho falado até agora? Você está com medo, talvez, de que poderia haver perseguições contra a minoria católica na Turquia? Obrigado.

(Papa Francisco)

Quando eu tinha a dizer algo que a Turquia não gostou, mas da qual eu estava certo, eu disse que com as consequências que conhece. Eu disse essas palavras ...; Eu estava certo. Eu não falei porque eu ainda não tenho certeza, com a informação que eu recebi, do que está acontecendo lá. I ouvir a informação que chega a Secretaria de Estado, e também a de alguns analistas políticos importantes. Eu também estou estudando a situação com os colaboradores da Secretaria de Estado ea situação ainda é incerto. É verdade, o mal aos católicos deve ser sempre evitado - e todos nós fazer isso - mas não ao preço da verdade. Não é a virtude da prudência - isto deve ser dito, quando e como, mas no meu caso sois testemunhas de que, quando eu tinha a dizer algo que causa a Turquia, eu disse isso.

(Padre Lombardi)

Agora vamos dar a palavra ao Frances D'Emilio, que é o colega de Associated Press, o grande Agência idioma Inglês.

(Frances D'Emilio - Associated Press)

Boa noite. A minha pergunta é uma que muitos se perguntam hoje em dia, porque ele veio à tona na Austrália que a polícia australiana está a investigar novas acusações contra o cardeal Pell, e desta vez as acusações têm a ver com abuso de menores, que são muito diferente do anterior acusações. A pergunta que me faço, e que muitos outros fazem é: na sua opinião, qual seria a coisa certa a fazer para o Cardeal Pell, dada a grave situação, a posição muito importante ea confiança dispõe da sua parte?

(Papa Francisco)

Obrigado. A primeira notícia que chegou foi confuso. Foi informações de há 40 anos e nem mesmo a polícia prestou atenção a ele inicialmente - algo confuso. Então, todas as denúncias foram apresentadas à Justiça e, neste momento, eles estão nas mãos da Justiça. Não devemos julgar perante os juízes da Justiça. Se eu desse uma sentença a favor ou contra o cardeal Pell, não seria bom, porque eu seria a julgar pela primeira vez. É verdade; não há dúvida. E há aquele princípio claro da lei: in dubio pro reo Temos de esperar para a Justiça e não ter um julgamento de mídia em primeiro lugar, porque isso não ajuda - o julgamento de fofocas, e depois.? Não sabemos como ele vai sair. Preste atenção ao que Justiça decide; uma vez Justiça tem falado, eu falarei. Obrigado.

(Padre Lombardi)

Agora vamos dar a palavra a Hernan Reyes de Telam. Como sabemos, ele é argentino e ele passou a representar a América Latina em nosso meio.

(Hernan Reyes)

Santidade, como você está após a queda no outro dia? Nós vemos que você está bem. Esta é a primeira pergunta. A segunda: na semana passada, o Secretário-Geral da Unasul, Ernesto Samper, falou de uma mediação do Vaticano na Venezuela. É um diálogo concreto? Será esta uma possibilidade real? E como você acha que esta mediação, com a missão da Igreja, pode ajudar a estabilizar o país?

(Papa Francisco)

Primeiro: a queda. Eu estava olhando para Nossa Senhora e eu esqueci o passo. Eu tinha o turíbulo na minha mão. Quando eu percebi que estava caindo Eu me deixei cair, e isso me salvou, porque se eu tivesse resistido, eu teria sofrido consequências. Nada <está errado>, eu sou muito bem.

O segundo foi? Venezuela. Dois anos atrás, eu tive uma reunião muito, muito positiva com o presidente Maduro. Então ele perguntou para uma audiência no ano passado: era um domingo, um dia após a minha chegada de Sarajevo. No entanto, ele então cancelada essa reunião, porque ele estava doente com otite e ele não pôde vir. Então, depois disso, eu deixar algum tempo passar e eu escrevi-lhe uma carta. Houve contatos - você mencionou um deles - para uma eventual reunião. Sim, com as condições que estão definidos nesses casos. E há o pensamento de que, neste momento, mas eu não tenho certeza, e eu posso assegurá-lo disso. Isto está claro? Não tenho a certeza que no grupo de mediação alguém - e eu não sei se o governo também, mas eu não tenho certeza - quer um representante da Santa Sé. Este foi o caso até o momento em que saiu de Roma. Mas os indivíduos <> estão lá. No grupo há Zapatero de Espanha, Torrijos e outra pessoa, e foi dito a quarta parte da Santa Sé. Mas eu não tenho certeza sobre isso.

(Padre Lombardi)

Agora vamos dar a palavra a Antoine-Marie Izoard de I.Media, da França. E nós sabemos o que a França está enfrentando estes dias ...

(Antoine-Marie Izoard - I.Media)

Santo Padre, antes de mais, expressar os meus melhores desejos para você, para o padre Lombardi, e também ao padre Spadaro para a festa de Santo Inácio.

A questão é um pouco mais difícil. Os católicos estão sob choque - e não só em França - após o terrível assassinato do Padre Jacques Hamel em sua igreja, enquanto ele estava celebrando missa Quatro dias atrás, aqui, você disse novamente que todas as religiões querem a paz.. Mas esse santo sacerdote de 86 anos de idade, foi claramente morto em nome do Islã. Assim, Santo Padre, tenho duas perguntas breves. Quando você fala de estes actos de violência, por que você sempre falar de terroristas e nunca do Islã? Você nunca usar a palavra "Islã". E então, além das orações e diálogo, que são obviamente muito essencial, o que iniciativa concreta pode você realizar ou talvez sugerir a opor-se à violência islâmica? Obrigado, Santidade.

(Papa Francisco)

Eu não gosto de falar de violência islâmica porque todos os dias quando eu folhear os jornais vejo violência aqui na Itália: aquele que mata sua noiva-a-ser, outro que mata sua mãe-de-lei ... E estes são batizados católicos violentos! Eles são católicos violentos. Se eu falava da violência islâmica, eu também deve falar da violência Católica. Nem todos os muçulmanos são violentos; não todos os católicos são violentos. É como uma salada de frutas, há um pouco de tudo, há indivíduos violentos dessas religiões. Uma coisa é verdade: Eu acredito que em quase todas as religiões, há sempre um grupo fundamentalista pequena. Fundamentalistas, nós os temos. E quando o fundamentalismo chega a matar - mas pode-se matar com a língua, e o Apóstolo Tiago diz isso, não eu, e também com uma faca - Eu acredito que não é certo para identificar o Islã à violência. Isso não está certo e não é verdade! Tive uma longa conversa com o Grande Imã de Al-Azar Universidade e eu sei o que eles pensam: eles procuram paz, encontro. O Núncio de um país Africano me disse que há sempre uma fila de pessoas na capital - é sempre cheio! - A Porta Santa do Jubileu: alguns se aproximam dos confessionários, outros oram nos bancos. Mas a maioria ir em frente para orar no altar de Nossa Senhora: são muçulmanos que querem <participar> Jubileu; Eles são irmãos. Quando eu estava na África Central, fui para eles eo Imam mesmo veio para o papa-móvel. Uma podem coexistir bem, mas há pequenos grupos fundamentalistas. E eu também me pergunto quantos jovens - como muitos jovens, que nós, europeus tenham deixado vazio de ideais, que não têm trabalho, que levam às drogas, ao álcool ... ir lá e se inscrever em grupos fundamentalistas. Sim, podemos dizer que o chamado ISIS é um Estado islâmico que se apresenta como violento, porque quando eles têm-nos ver os seus cartões de identidade que nos fazem ver como na costa da Líbia eles cortaram as gargantas de egípcios, ou coisas desse tipo . Mas este é um pequeno grupo fundamentalista, que é chamado ISIS. Mas não podemos dizer - eu não acho que isso é verdade ou para a direita <dizer> - que o Islã é terrorista.

(Antoine-Marie Izoard)

Uma iniciativa de vocês para se opor ao terrorismo, a violência ...

(Santo pai)

O terrorismo é em todos os lugares! Pense do terrorismo tribal de alguns países africanos ... Terrorismo - Eu não sei se eu deveria dizer isso porque é um pouco perigoso - cresce quando não há outra opção, quando o deus dinheiro e não a pessoa - homem e mulher - é um centro da economia global. Este é o primeiro terrorismo agora. Tem jogado para fora da maravilha da Criação, homem e mulher, e colocar dinheiro lá. Isso é terrorismo de base contra toda a humanidade. Pense nisso.

(Padre Lombardi)

Obrigado, Santidade. Como o anúncio foi feito esta manhã que o Panamá será a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, um colega é aqui que quer dar-lhe um pequeno presente para prepará-lo para este dia.

(Javier Martinez Brocal - Roma Reports)

Santo Padre, o senhor disse anteriormente, na reunião com os voluntários, que, talvez, você pode não estar no Panamá. E você não pode fazer isso, porque nós esperam por você no Panamá!

(Papa Francisco, em espanhol)

Se eu não for, Peter vai estar lá!

(Javier Martinez Brocal)

Nós acreditamos que você vai estar lá! Em nome dos panamenhos, eu trago-lhe duas coisas: uma camisa com o número 17, que é a data de seu nascimento, e o chapéu que campesinos do Panamá desgaste. Eles me pediram para ter você colocá-lo ... se você desejo saudar os panamenhos ... Obrigado!

(Papa Francisco, em espanhol)

Muito obrigado, panamenhos, para isso. Eu espero que você vai preparar-se bem, com a mesma força, a mesma espiritualidade e a mesma profundidade com que os poloneses se prepararam, os inhabitatnts de Cracóvia e todos os poloneses.

(Antoine-Marie Izoard)

Santidade, em nome dos meus jornalistas colega, porque eu estou um pouco obrigados a representá-los, eu também gostaria de dizer duas palavras, se você me permitir santidade, sobre o Padre Lombardi, para agradecer-lhe.

É impossível resumir 10 anos de presença do Pai Lombardi na Sala de Imprensa: com o Papa Bento, em seguida, um inédito de interregno e depois da sua eleição, Santo Padre, e as surpresas posteriores. O que certamente pode ser dito é a disponibilidade constante, empenho e dedicação do Padre Lombardi; sua incrível capacidade de responder ou não responder às nossas perguntas, muitas vezes estranho, e isso também é uma arte. E então, também, o seu humor um pouco britânica: em todas as situações, mesmo o pior. E temos tantos exemplos disso.

[Dirigindo-se padre Lombardi] Nós, obviamente, acolher com alegria os seus sucessores, dois bons jornalistas, mas não se esqueça que você, além de ser um jornalista, foram e ainda são um padre e também um jesuíta. Nós não deixará de celebrar dignamente em setembro sua partida para outros serviços, mas queremos expressar-lhe os nossos melhores desejos já hoje - os melhores desejos para a festa de Santo Inácio e, em seguida, para uma vida longa, de 100 anos, como eles dizem ., na Polónia, de serviço humilde Stolat é dito na Polónia: Stolat padre Lombardi!

[Texto original: italiano] [Tradução realizada por Zenit]