Devemos ser misericordiosos no mundo cheios de ódio e violência
Queridos irmãos e irmãs, neste domingo somos convidados a se reconciliar com Deus e com os irmãos. Estamos celebrando neste domingo o 4º Domingo da Quaresma.
A páscoa é um momento de alegria. É celebrar a nova vida em Deus na aliança que Deus faz com o seu povo. O pecado nos afasta de Deus e dos irmãos.
Qual é o sinal de pertença a Deus? É a circuncisão que o deveriam fazer. O povo chegou na terra prometida, pois Deus é fiel. Estamos na quaresma e neste tempos somos convidados a reconciliar com Deus e com todos. Um caminho difícil, passamos no deserto da vida e de provações, se ficarmos firmes podemos celebrar a Páscoa. (Cf. Jos 5,9a.10-12)
Na segunda carta de Paulo aos Coríntios temos um hino da misericórdia. É Cristo nos dá a vida e nós devemos nos deixar reconciliar com Deus, pois Deus é misericordioso e nos espera de braços abertos. A reconciliação é feita com Deus em Cristo, mas é preciso que estejamos bem com os irmãos. Não há amor de um só lado. (Cf. 2Cor 5,17-21)
No evangelho de Lucas (cf. Lc 15,1-3.11-32) Temos três parábolas para que possamos pensar na busca da reconciliação e perdão. Jesus estava sempre próximo aos marginalizados e aos pecadores para resgatá-los. Os fariseus o criticam por causa disso, então Jesus conta a parábola da ovelha perdida entre as 99 que estavam no redil. O que faz o pastor? Deixa as 99 bem guardadas e vai atrás da ovelha perdida e fica contente de encontrar e a coloca nos ombros e traz para seu lugar seguro junto ao pastor.
A moeda de valor perdida, então a pessoa que a perdeu procura e fica feliz quando encontra e conta para todos eu achei a moeda. Assim Deus age para conosco quando um pecador perdido retorna para a vida da graça com Ele.
O filho mais novo pede a herança e sai para o mundo gasta tudo numa vida de pecado e desregrado. Quando tudo acaba, as pessoas sumiram do seu convívio. Então procura emprego e este foi tratar os porcos, mas nem a comida tinha e se quisesse comer tinha que lutar pelas bolotas jogadas para criação.
Com esse sofrimento, ele reflete que os empregados de seu pai eram bem tratados e resolve voltar, mas não para ser tratado como filho. De longe o pai o avistou e foi atrás dele antes de o filho pedir de joelhos, o pai o abraça e o leva para a casa e lá ele volta ter dignidade com novas roupas e um anel.
O filho mais velho voltou do trabalho, viu a festa, chamou o criado e perguntou porque esta festa? O empregado fala que seu irmão voltou e por causa disso está fazendo a festa. Ele ficou irritado e não quis entrar.
O pai vai ao encontro dele e diz:
filho que tenho é teu, mas seu irmão estava morto e agora vive e arrependido do
que que fez. Deus também é assim, pois ele está sempre de braços abertos para
nos acolher e dar o seu perdão para que possamos ter uma vida nova.
Queridos irmãos e irmãs, que esta liturgia nos ajude a sermos mais misericordiosos conosco e com os nossos irmãos de caminhada, seguindo Jesus na comunidade, buscando a reconciliação com todos.
Tudo por Jesus, nada sem Maria !