ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Vamos dar um grande Hosana Hey a Jesus

 Vamos dar um grande Hosana Hey a Jesus





Queridos irmãos e irmãs, neste domingo estamos celebrando o Domingo de Ramos e Da Paixão de Jesus.

Assim com muito fervor vamos começar a nossa semana santa quando celebramos a memória dos últimos dias de nosso salvador na terra. Jerusalém recebe jesus triunfante, mas não como os reis da época, Ele vem montado num jumento. A nova Jerusalém se inicia com a chegada de Jesus.

Aquele poder tirano não vai mais existir, pois Jesus é Rei humilde e servidor que foi dito por Isaias na sua profecia. A igreja primitiva havia duas tradições que eram celebradas, uma em Jerusalém que falava da entrada triunfante de Jesus em Jerusalém e a outra em Roma que citava a paixão de Cristo.

Agora as duas tradições se fizeram presente até hoje. Portanto a celebração começa com a procissão de ramos e dentro da Igreja a celebração da proclamação da Paixão de Cristo.

A primeira parte festiva e todos gritam hosana ao Rei, Filho de Davi e depois é concretização da missão de Jesus que é a sua paixão e morte na cruz. O servo que sofre em obediência a Deus Pai. Jesus foi obediente sempre. Mesmo com Todo sofrimento, o servo confia nos planos de Deus (Is 50,4-7).

Esse servo predito por Isaias é Jesus.

O salmo que é cantado na missa é dito por Jesus na cruz: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"

Na carta aos filipenses (Fl 2,6-11) nos mostra um hino cristológico. Aqui se fala do real despojamento de Cristo, ele sendo Deus se fez homem e igualou a todos nós como ser humano, mas sem cometer o pecado. Jesus se deixou humilhar e foi até a morte de cruz. Tudo isso para nos salvar. Por isso Deus Pai o glorificou na Ressurreição.

O evangelho de Lucas (Lc 22, 1-49)   nos faz refletir e contemplar a Paixão de Cristo. Sabemos que Jesus fez o grande ministério sem ostentação e nem servir da sua condição para explorar o povo. Esteve do lado dos marginalizados e pobres deste mundo. Hoje ainda temos muitos explorados pelos gananciosos do poder religioso, político e econômico. Ele fez o bem e isso deixou os poderosos obcecados em punir e matar. Sua vida e atitude levaram a morte. O anuncio do reino de justiça, misericórdia e amor.

O amor é a parte principal da nossa existência no mundo. Ele não exclui ninguém. O sofrimento e paixão de Jesus não ficaram em vão pois muitos seguiram Jesus dando a vida pelos que mais sofrem no mundo. Que liturgia deste domingo e da semana santa seja momentos de muita reflexão para que possamos converte ao bem e não ficar no mundo como que nada está acontecendo.

 Servus Christi semper

Tudo por Jesus, nada sem Maria!

Jose B. Schumann Teólogo

domingo, 6 de abril de 2025

O Papa: na doença, Deus não nos deixa sozinhos. Francisco chega de surpresa à Praça

 O Papa: na doença, Deus não nos deixa sozinhos. Francisco chega de surpresa à Praça



Na doença, Deus não nos deixa sozinhos e, se nos abandonarmos a Ele, precisamente onde as nossas forças falham, podemos experimentar a consolação da sua presença. Ele mesmo, feito homem, quis partilhar a nossa fraqueza em tudo e sabe bem o que é o sofrimento. Por isso, podemos dizer-Lhe e confiar-Lhe a nossa dor, certos de que encontraremos compaixão, proximidade e ternura: disse o Papa na Missa deste domingo, presidida por dom Fisichella, ponto alto do Jubileu dos Enfermos e do Mundo da Saúde

“Com o seu amor cheio de confiança, Deus envolve-nos para que, por sua vez, nos tornemos nós mesmos, uns para os outros, “anjos’, mensageiros da sua presença, a tal ponto que tanto para quem sofre como para quem presta assistência, a cama de um doente se pode transformar, muitas vezes, num ‘lugar santo’ de salvação e redenção”, disse Francisco na homilia por ele preparada para a Missa deste domingo - presidida na Praça São Pedro pelo arcebispo Rino Fisichella, pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização -, ponto alto do Jubileu dos Enfermos e do Mundo da Saúde, com a participação de cerca de 20 mil peregrinos: pacientes, médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, profissionais da saúde, voluntários, provenientes de mais de 90 países.

De seu quarto, Francisco está particularmente perto de nós

Antes de pronunciar a homilia, o arcebispo Fisichella quis dirigir-se aos participantes da Eucaristia com as seguintes palavras:

Irmãos e irmãs, a poucos metros de nós, o Papa Francisco, de seu quarto na Casa Santa Marta, está particularmente perto de nós e está participando, como tantos doentes, tantas pessoas frágeis, desta Santa Eucaristia pela televisão. Sinto-me feliz e honrado por oferecer minha voz para ler a homilia que ele preparou para esta ocasião.

Partindo da promessa de Deus trazida pelo profeta Isaías que se dirige ao povo de Israel exilado na Babilônia assegurando-lhe realizar algo de novo, que já está a aparecer, e do trecho do Evangelho em que Jesus entra na vida da pecadora que está para ser apedrejada, defendendo-a e resgatando-a da violência de seus carrascos, Francisco ressalta que em ambos os casos em que tudo parece perdido, Deus dá a possibilidade de começar uma nova existência.

Deus está sempre ao nosso lado para nos salvar

Com estas narrativas dramáticas e comoventes, a liturgia de hoje convida-nos a renovar, no caminho quaresmal, a confiança em Deus, que está sempre ao nosso lado para nos salvar. Não há exílio, nem violência, nem pecado, nem qualquer outra realidade da vida que o impeça de estar à nossa porta e bater, pronto a entrar logo que lho permitamos. Aliás, observou o Santo Padre, é sobretudo quando as provações se tornam mais duras que a sua graça e o seu amor nos apertam com uma força ainda maior, para nos reerguer.

Irmãs e irmãos, lemos estes textos no momento em que celebramos o Jubileu dos enfermos e do mundo da saúde, e não há dúvida que a doença é uma das provas mais difíceis e duras da vida, durante a qual tocamos com a mão o quanto somos frágeis. Tal como aconteceu com o povo exilado ou a mulher do Evangelho, ela pode levar a fazer-nos sentir privados de esperança no futuro. Mas não acontece assim.

Nesses momentos, continuou o Pontífice, Deus não nos deixa sozinhos e, se nos abandonarmos a Ele, precisamente onde as nossas forças falham, podemos experimentar a consolação da sua presença. Ele mesmo, feito homem, quis partilhar a nossa fraqueza em tudo e sabe bem o que é o sofrimento. Por isso, podemos dizer-Lhe e confiar-Lhe a nossa dor, certos de que encontraremos compaixão, proximidade e ternura.

Jubileu dos Enfermos e do Mundo da Saúde

Partilho convosco a experiência da enfermidade

Queridos médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde, enquanto cuidais dos vossos pacientes, em especial dos mais frágeis, o Senhor oferece-vos a oportunidade de renovar continuamente a vossa vida, alimentando-a com gratidão, misericórdia e esperança. Ele chama-vos a iluminá-la com a consciência humilde de que nada está garantido e tudo é dom de Deus; e a alimentá-la com aquela humanidade que se experimenta quando, deixadas por terra as aparências, permanece o que conta: os pequenos e grandes gestos de amor. Permiti que a presença dos doentes entre na vossa existência como um dom, para curar o vosso coração, purificando-o de tudo o que não é caridade e aquecendo-o com o fogo ardente e doce da compaixão.

E convosco, queridos irmãos e irmãs doentes, neste momento da minha vida, estou a partilhar muito: a experiência da enfermidade, de me sentir frágil, de depender dos outros em tantas coisas, de precisar de apoio. Nem sempre é fácil, mas é uma escola na qual aprendemos todos os dias a amar e a deixarmo-nos amar, sem exigir nem recusar, sem lamentar nem desesperar, agradecidos a Deus e aos irmãos pelo bem que recebemos, abertos e confiantes no que ainda está para vir. O quarto do hospital e a cama da enfermidade podem ser lugares para ouvir a voz do Senhor que também nos diz a nós: “Vou realizar algo de novo, que já está a aparecer: não o notais?” (Is 43, 19). E, deste modo, renovar e fortalecer a fé.

Saudação e agradecimento do Santo Padre aos presentes

Ao término da celebração, Francisco presenteou os participantes fazendo uma surpresa a todos, deixando-os comovidos: apresentou-se brevemente diante do altar, em sua cadeira de rodas. Detendo-se em poucos minutos, o Papa acenou aos presentes, abençoou-os e fez uma saudação:

“Bom domingo a todos! Muito obrigado!”

Antes de saudar os peregrinos e os fiéis na praça, o Santo Padre recebeu o sacramento da reconciliação na Basílica de São Pedro, deteve-se em oração e atravessou a Porta Santa.

Por fim, ao término da Missa foi lida uma mensagem de Francisco de agradecimento:

Sua Santidade o Papa Francisco sauda com afeto todos os que participaram desta celebração e agradece do fundo do coração as orações dirigidas a Deus pela sua saúde, desejando que a peregrinação jubilar seja rica de frutos. Ele lhes concede a bênção apostólica, estendendo-a aos entes queridos, aos doentes e aos sofredores, bem como a todos os fiéis hoje reunidos.

FONTE :https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-04/papa-francisco-homilia-missa-jubileu-dos-enfermos-mundo-da-saude.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT


sábado, 5 de abril de 2025

Quem vai atirar a Primeira Pedra Queridos irmãos e irmãs, vamos celebrar no dia 6/4 o último domingo da Quaresma. Foram momentos fortes de oração, penitência e jejum para que possamos ter um coração misericordioso e não juiz de alguém. Somos convidados a ter fraternidade, não julgar alguém e nem atirar pedras em pessoas que caíram no pecado. O mal deve ser combatido com o bem, com a tolerância e amor. A quaresma é propício para isso para que na Páscoa sejamos livres e melhores como pessoa, como cristão e como um bom exemplo que está em comunhão com Cristo, com os irmãos e na comunidade. Isaías nos mostra um anúncio da libertação do Povo do exilio. Lá foram momentos difíceis, mas Deus ouviu a prece do povo. Agora estão no êxodo para a terra Prometida que Deus tinha falado e feito a aliança com povo no Deserto. Deus é fiel. Esse caminhar do povo nos remete para quaresma que é um caminho para a vida nova sem pecado e viver a graça pascal que nos faz pessoas novas em comunhão com Deus. Devemos o que nos faz ser presos no mundo onde o mal não nos deixa livres. Não podemos deixar ser escravizados neste mundo complicado pela violência, pelo ódio, terror e mal. (Cf. Is 43,16-21) Na carta de Paulo nos exorta com a sua opção por Cristo, pois é isso que lhe interessa e o resto ele considera lixo. Assim é a melhor maneira de sermos melhores e santos. Fazer de nossa vida uma oblação agradável a Deus. Não permitir que o mal nos engane e nem nos deixar se escravizar pelas coisas do mundo que são passageiros. De sim para a vida e não para o pecado que mata. (cf. Fl 3,8-14) O evangelista João (cf. Jo 8,1-11) nos fala da cena de Jesus com as pessoas que queriam apedrejar a pecadora. Jesus é misericordioso com ela e diz quem te condenou, ela responde: ninguém senhor, então Jesus fala: eu também não, vai e não peques mais. Nada passa percebido por Jesus, mas os escribas e os homens da Lei queriam pegar Jesus de qualquer jeito. Mas não era hora ainda, Jesus é o senhor do tempo. Muitas vezes nós queremos julgar e atacar outros sem nos julgar primeiro as nossas atitudes que muitas vezes não batem no que Jesus quer. Devemos buscar a conversão sempre. Que esta liturgia nos ajude a refletir para que não possamos ser algoz dos nossos irmãos que falham e que a misericórdia de Deus nos abrace. Amém. Salve Maria e Viva Cristo sempre. Christi semper sumus!!! Jose B. Schumann

  Quem vai atirar a Primeira Pedra



Queridos irmãos e irmãs, vamos celebrar no dia 6/4 o último domingo da Quaresma. Foram momentos fortes de oração, penitência e jejum para que possamos ter um coração misericordioso e não juiz de alguém.

Somos convidados a ter fraternidade, não julgar alguém e nem atirar pedras em pessoas que caíram no pecado. O mal deve ser combatido com o bem, com a tolerância e amor.

A quaresma é propício para isso para que na Páscoa sejamos livres e melhores como pessoa, como cristão e como um bom exemplo que está em comunhão com Cristo, com os irmãos e na comunidade.

Isaías nos mostra um anúncio da libertação do Povo do exilio. Lá foram momentos difíceis, mas Deus ouviu a prece do povo. Agora estão no êxodo para a terra Prometida que Deus tinha falado e feito a aliança com povo no Deserto. Deus é fiel.

Esse caminhar do povo nos remete para quaresma que é um caminho para a vida nova sem pecado e viver a graça pascal que nos faz pessoas novas em comunhão com Deus. Devemos o que nos faz ser presos no mundo onde o mal não nos deixa livres.

Não podemos deixar ser escravizados neste mundo complicado pela violência, pelo ódio, terror e mal. (Cf. Is 43,16-21)

Na carta de Paulo nos exorta com a sua opção por Cristo, pois é isso que lhe interessa e o resto ele considera lixo. Assim é a melhor maneira de sermos melhores e santos. Fazer de nossa vida uma oblação agradável a Deus.

Não permitir que o mal nos engane e nem nos deixar se escravizar pelas coisas do mundo que são passageiros. De sim para a vida e não para o pecado que mata. (cf. Fl 3,8-14)

O evangelista João (cf. Jo 8,1-11) nos fala da cena de Jesus com as pessoas que queriam apedrejar a pecadora. Jesus é misericordioso com ela e diz quem te condenou, ela responde: ninguém senhor, então Jesus fala: eu também não, vai e não peques mais.

Nada passa percebido por Jesus, mas os escribas e os homens da Lei queriam pegar Jesus de qualquer jeito. Mas não era hora ainda, Jesus é o senhor do tempo.

Muitas vezes nós queremos julgar e atacar outros sem nos julgar primeiro as nossas atitudes que muitas vezes não batem no que Jesus quer. Devemos buscar a conversão sempre.

Que esta liturgia nos ajude a refletir para que não possamos ser algoz dos nossos irmãos que falham e que a misericórdia de Deus nos abrace. Amém.

Salve Maria e Viva Cristo sempre.

Christi semper sumus!!!

Jose B. Schumann