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"Muitas pessoas entrarão e sairão de sua vida, mas apenas os amigos verdadeiros deixarão pegadas em seu coração". Como essa frase de um anônimo faz a gente pensar muito sobre a amizade. Quantas pessoas passaram por nós. Muitas ocasionalmente, em uma missa, em um trabalho pastoral, na convivência comunitária com o povo e padres, no trabalho, nos serviços profissionais, nos ministérios exercidos, nos estudos da escola (desde o primário até o superior), as convivências comunitárias nos estudos e no seminário. Muitos saíram da nossa vida e outros apareceram e nos lembram e fazem a memória da história vivida juntos. A amizade se faz presente nos momentos da alegria e da dor.
Jesus, na sua vida pública, chamou apóstolos e muitos o seguiram (Cf. Lc 6, 12-19). Muitos foram curados e milagres aconteceram na vida de muitas pessoas. A semente da gratidão ficou guardada até a realização plena da glória de Cristo na sua Ressurreição e com a vinda do Espírito Santo que deu forças aos cristãos, que se converteram a Cristo (Cf. At 1, 8 e Cf. At 2, 1-21). Jesus faz muitos milagres através da sua Igreja, dos intercessores e da comunhão. Muitos agradecem e outros se esfriam e ficam indiferentes das dores dos nossos irmãos sofridos, como crianças indefesas, mães frágeis para ter seus filhos, idosos abandonados, pobres excluídos e doentes abandonados em asilos e hospitais.
No momento crucial da vida de Cristo, depois d’Ele dar a lição de humildade, serviço e despojamento no lava-pé (Cf. Jo 13, 1-19), prenderam Jesus. Muitos fugiram e alguns ainda seguiram-No na Via Crucis de Cristo Cf. Jo 18, 1-11). Na hora suprema de dor e abandono, Jesus estava com alguém presente na sua cruz, como Maria Madalena, Maria de Clopas, Maria, sua Mãe, e João, o seu discípulo amado (Cf. Jo 19, 25-27).
Pastoral Catequética na Paróquia Santa Rita de Cássia de Montes Claros motivada pelo missionário Ricardo Soares de Oliveira
Daí podemos tirar uma conclusão: o amor-doação supera a barreira do medo, do ódio e da violência. O cristão não pode se amedrontar diante da cultura da morte e do mal. Estes males não têm o poder que acham que têm, pois o Amor venceu. Jesus é vitorioso e n’Ele somos mais que vencedores (Cf. Rm 8, 37). Devemos nos revestir das armaduras de Cristo para vencer o mal que nos rodeia (Cf. Ef 6, 10-13).
Se queremos ter paz, é melhor abrir o coração a todos, com sinceridade, sem traição, principalmente aos desvalidos da vida. Abra o coração e que ele seja o campo fértil para crescer a fraternidade, a vida de comunidade, o amor sincero, o bem comum, a justiça para todos e a solidariedade. "Muitas pessoas entrarão e sairão de sua vida, mas apenas os amigos verdadeiros deixarão pegadas em seu coração".
Não estamos sós. Deus também está conosco em todos os momentos. Agora o mundo não pode ser o mesmo porque fomos contagiados pelo Amor de Deus que nos dá vida abundante. Jesus nos chama a segui-Lo e pede-nos que sejamos fiéis a Ele. Que sejamos um outro Cristo para os nossos irmãos que precisam de nós. “O que você fizer ao menor dos meus irmãos, a Mim o fazes” (Mt 25, 40). Deus seja louvado e que o mundo seja mais humano e cristão.
Assim a Igreja católica nos diz no seu último Concílio, o Ecumênico Vaticano II, realizado de 1962 a 1965. É preciso ler bem e bastante, até nas entrelinhas, para conhecer os documentos da nossa Igreja. Só amamos aquilo que conhecemos. A respeito do homem e mulher, a nossa Igreja aconselha. “O Povo de Deus, movido pela fé com que acredita ser conduzido pelo Espírito do Senhor, o qual enche o universo, esforça-se por discernir nos acontecimentos, nas exigências e aspirações, em que participa juntamente com os homens [e mulheres] de hoje, quais são os verdadeiros sinais da presença ou da vontade de Deus. Porque a fé ilumina todas as coisas com uma luz nova, e faz conhecer o desígnio divino acerca da vocação integral do homem [e da mulher] e, dessa forma, orienta o espírito para soluções plenamente humanas” (GS, n. 11).
Amém!
Et respondens Rex dicet illis: “Amen dico vobis: Quamdiu fecistis uni de his fratribus meis minimis, mihi fecistis.” (Mt 25, 40)
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 29 de dezembro de 2010
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