ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Amizade é tesouro raro

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

"Muitas pessoas entrarão e sairão de sua vida, mas apenas os amigos verdadeiros deixarão pegadas em seu coração". Como essa frase de um anônimo faz a gente pensar muito sobre a amizade. Quantas pessoas passaram por nós. Muitas ocasionalmente, em uma missa, em um trabalho pastoral, na convivência comunitária com o povo e padres, no trabalho, nos serviços profissionais, nos ministérios exercidos, nos estudos da escola (desde o primário até o superior), as convivências comunitárias nos estudos e no seminário. Muitos saíram da nossa vida e outros apareceram e nos lembram e fazem a memória da história vivida juntos. A amizade se faz presente nos momentos da alegria e da dor.

Jesus, na sua vida pública, chamou apóstolos e muitos o seguiram (Cf. Lc 6, 12-19). Muitos foram curados e milagres aconteceram na vida de muitas pessoas. A semente da gratidão ficou guardada até a realização plena da glória de Cristo na sua Ressurreição e com a vinda do Espírito Santo que deu forças aos cristãos, que se converteram a Cristo (Cf. At 1, 8 e Cf. At 2, 1-21). Jesus faz muitos milagres através da sua Igreja, dos intercessores e da comunhão. Muitos agradecem e outros se esfriam e ficam indiferentes das dores dos nossos irmãos sofridos, como crianças indefesas, mães frágeis para ter seus filhos, idosos abandonados, pobres excluídos e doentes abandonados em asilos e hospitais.

No momento crucial da vida de Cristo, depois d’Ele dar a lição de humildade, serviço e despojamento no lava-pé (Cf. Jo 13, 1-19), prenderam Jesus. Muitos fugiram e alguns ainda seguiram-No na Via Crucis de Cristo Cf. Jo 18, 1-11). Na hora suprema de dor e abandono, Jesus estava com alguém presente na sua cruz, como Maria Madalena, Maria de Clopas, Maria, sua Mãe, e João, o seu discípulo amado (Cf. Jo 19, 25-27).


Pastoral Catequética na Paróquia Santa Rita de Cássia de Montes Claros motivada pelo missionário Ricardo Soares de Oliveira

Daí podemos tirar uma conclusão: o amor-doação supera a barreira do medo, do ódio e da violência. O cristão não pode se amedrontar diante da cultura da morte e do mal. Estes males não têm o poder que acham que têm, pois o Amor venceu. Jesus é vitorioso e n’Ele somos mais que vencedores (Cf. Rm 8, 37). Devemos nos revestir das armaduras de Cristo para vencer o mal que nos rodeia (Cf. Ef 6, 10-13).

Se queremos ter paz, é melhor abrir o coração a todos, com sinceridade, sem traição, principalmente aos desvalidos da vida. Abra o coração e que ele seja o campo fértil para crescer a fraternidade, a vida de comunidade, o amor sincero, o bem comum, a justiça para todos e a solidariedade. "Muitas pessoas entrarão e sairão de sua vida, mas apenas os amigos verdadeiros deixarão pegadas em seu coração".

Não estamos sós. Deus também está conosco em todos os momentos. Agora o mundo não pode ser o mesmo porque fomos contagiados pelo Amor de Deus que nos dá vida abundante. Jesus nos chama a segui-Lo e pede-nos que sejamos fiéis a Ele. Que sejamos um outro Cristo para os nossos irmãos que precisam de nós. “O que você fizer ao menor dos meus irmãos, a Mim o fazes” (Mt 25, 40). Deus seja louvado e que o mundo seja mais humano e cristão.

Assim a Igreja católica nos diz no seu último Concílio, o Ecumênico Vaticano II, realizado de 1962 a 1965. É preciso ler bem e bastante, até nas entrelinhas, para conhecer os documentos da nossa Igreja. Só amamos aquilo que conhecemos. A respeito do homem e mulher, a nossa Igreja aconselha. “O Povo de Deus, movido pela fé com que acredita ser conduzido pelo Espírito do Senhor, o qual enche o universo, esforça-se por discernir nos acontecimentos, nas exigências e aspirações, em que participa juntamente com os homens [e mulheres] de hoje, quais são os verdadeiros sinais da presença ou da vontade de Deus. Porque a fé ilumina todas as coisas com uma luz nova, e faz conhecer o desígnio divino acerca da vocação integral do homem [e da mulher] e, dessa forma, orienta o espírito para soluções plenamente humanas” (GS, n. 11).

Amém!

Et respondens Rex dicet illis: “Amen dico vobis: Quamdiu fecistis uni de his fratribus meis minimis, mihi fecistis.” (Mt 25, 40)


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 29 de dezembro de 2010

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Maria Mãe da Igreja
padroeira principal da Arquidiocese de Montes Claros

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ide por todos os lugares e acolhei a todos em Cristo

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O cristão é chamado a se configurar no Cristo, o Bom Pastor. Jesus sempre foi atrás das ovelhas perdidas de Israel e ainda ouvia as que não eram do seu rebanho (Cf. Mt 15, 24-28). Ele sempre teve palavras, gestos de acolhimento, e passava uma verdade que liberta e salva. Todos, ricos e pobres, Ele os acolhia e fazia participar do Banquete da Vida. Não podemos ficar felizes com os que estão ao nosso redor, mas devemos procurar aqueles que perderam a esperança e sonhos e estão fora da escuta da Palavra de Deus e da Igreja. Estes vivem às margens e vivendo uma vida longe de Deus e da comunidade cristã. Nós sabemos que sem Deus nada somos, pois Ele é origem e fim da nossa existência humana (Cf. Jo 15, 4-5).

O papa pede que não se poupem esforços na busca de católicos afastados no Brasil. Contra o abandono da vida eclesial, o pontífice indica nova evangelização. O papa Bento XVI falou desta preocupação aos bispos brasileiros em Roma, no Vaticano, no dia 16 de setembro de 2010. O abandono da vida eclesial, por parte de muitos fiéis católicos registrado no Brasil, é indício de uma evangelização superficial, que deve ser combatida com a promoção do encontro pessoal com Jesus Cristo, afirma Bento XVI. Ao receber os bispos do Regional Nordeste III (Estados da Bahia e Sergipe) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o papa, em seu discurso aos prelados, no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, fez um convite a uma nova evangelização do país.

Ao recordar que há mais de cinco séculos se celebrava a primeira Missa no Brasil e que “os valores da fé católica” moldaram “o coração e o espírito brasileiros”, o pontífice alertou para a “crescente influência de novos elementos na sociedade, que há algumas décadas eram-lhe praticamente alheios”. “Isso provoca um consistente abandono de muitos católicos da vida eclesial ou mesmo da Igreja, enquanto no panorama religioso do Brasil, se assiste à rápida expansão de comunidades evangélicas e neo-pentecostais” (www.zenit.org).

O abandono da fé católica é “um indício de uma evangelização, em nível pessoal, às vezes superficial; de fato, os batizados, não suficientemente evangelizados, são facilmente influenciáveis, pois possuem uma fé fragilizada e muitas vezes baseada num devocionismo ingênuo, embora, como disse, conservem uma religiosidade inata”, afirmou o papa (www.zenit.org).

Diante desse quadro, prossegue Bento XVI, emerge “a clara necessidade que a Igreja católica no Brasil se empenhe numa nova evangelização que não poupe esforços na busca de católicos afastados, bem como daquelas pessoas que pouco ou nada conhecem sobre a mensagem evangélica, conduzindo-os a um encontro pessoal com Jesus Cristo, vivo e operante na sua Igreja” (www.zenit.org).

Com estas palavras do papa Bento XVI, somos levados a pensar na responsabilidade da Igreja do Brasil e nossa, que é a de ser sinal de uma Igreja inserida na realidade do povo. Ser uma presença comprometida e eficaz nos graves problemas que as pessoas passam. É necessário que haja despojamento e abertura às necessidades do povo. A Pastoral Urbana não pode ser adequada à necessidade de um padre ou dela mesma, pois a grande maioria das pessoas querem ter um atendimento pastoral e espiritual personalizado. O pastor conhece as suas ovelhas e elas ouvem a voz do seu pastor.

É por isso que o sacerdote faz a opção do celibato e não tem outra atividade a não ser do ministério ordenado, se não somente o de conduzir o rebanho para ficar mais disponível a ele confiado. Os dons são repartidos para que a vida seja plena no nosso meio. Que o rebanho não se perca por falta de pastores zelosos que têm nas suas missões de estar atentos aos apelos do rebanho a eles confiado (Mt 9, 36–10, 8). É estar em sentinelas atentas, como foram os pastores que estavam na vigília da noite, que ouviram dos anjos a grande notícia que o Salvador nasceu em Belém (Cf. Lc 2, 8-14).

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A Palavra se fez Homem e está no nosso Meio

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Cristo:

Hoje é dia de Natal... Mais do que nunca, contemplamos com alegria o grande amor de Deus por nós. Cristo, a Palavra de Deus, se fez ser humano e veio morar entre nós. Um Deus que quis estar conosco e ainda nos convida para o seu projeto de vida. Deus nos dá um grande presente. A vida irradia beleza e contentamento. É Natal do Senhor. É o nosso Natal.

As leituras bíblicas nos ilustram essa realidade. Hoje é dia de alegria e festa da vida. O profeta Isaías nos fala da alegria despertada em Jerusalém pela volta dos exilados (Cf. Is 52, 7-10). É a alegria estampada em cada face daqueles que voltam do exílio. É o começo de um novo tempo, de novas esperanças que despertam no coração do povo. Sabemos que o povo vivia momento dramático, vivia escravo na Babilônia, com Jerusalém e o templo destruídos.

Todos tinham saudades da pátria que tinha ficado distante deles. Nesse contexto, o profeta imagina se encontrar no monte de Jerusalém e contempla o povo inteiro a cantar e a gritar de alegria. Tem visão de sentinelas correndo para anunciar uma grande notícia: um grupo numeroso de exilados se aproxima, voltando da Babilônia.



Assim esta época é um tempo novo inaugurado, e é a antevisão do tempo que iria vir com a chegada do Senhor que guiará de modo admirável o seu Povo. Jesus Cristo é esse Senhor que vem e que celebramos hoje no Natal. A Libertação da Babilônia era uma figura de uma outra libertação plena, que Deus realizaria no futuro. Hoje temos esperança desse tempo de paz e harmonia e devemos ser sentinelas para anunciar esse tempo de paz e justiça para todos.

A Carta aos Hebreus nos lembra como Deus se revelou de forma progressiva aos Homens (Cf. Hb 1, 1-6). O texto nos ensina que Deus usou muitas maneiras para revelar aos homens que os amava. Deus falou através da Criação... Através dos Profetas... Mas também essa maneira de se comunicar era ainda imperfeita. Assim, Deus, quando chegou a plenitude dos tempos, enviou ao mundo o seu próprio Filho: a sua imagem perfeita, a sua “Palavra”, o seu “Verbo”. Jesus é a revelação mais sublime, mais transparente, mais eloquente da Pessoa do Pai. É o próprio Deus no meio de nós.

O Evangelho sublinha que a Encarnação do “Verbo” foi a maior das revelações de Deus. Na face de Cristo brilhou, em toda a sua plenitude, a glória do Pai (Cf. Jo 1, 1-18). O texto é um Hino ao “Verbo”, que se fez homem em Jesus (Filho de Deus) que já existia já antes que o mundo fosse criado. “Verbo” quer dizer “Palavra”. O verbo de Deus se revela no nosso meio, encarnado em Cristo.

Em Jesus, a Palavra penetra em nossa vida e em nosso coração e nos faz renascer esperança de um mundo melhor, de um amor solidário, de uma partilha com todos, de uma compaixão com os mais sofridos e excluídos do mundo.

Deus nos ama e nos envia Jesus, a Palavra viva de Deus que nos transforma, nos humaniza e nos faz sentir família e membros da grande família de Deus. Somos animados e atraídos ao Menino Deus que se abre a nós nos dando a alegria da vida.

É Natal do Senhor e é o nosso Natal. Aqui o amor vence todas as barreiras do não amor. O perdão se faz irmão do amor. A mesa se abre a todos, o pão é repartido, a fome é saciada e a fraternidade nos sustenta na caminhada. Feliz Natal a todos e a lição do presépio nos ensina a abrir o nosso coração a todos. Que nós todos nos sintamos amados por Deus e por toda a comunidade.

Se isso de fato acontecer, a vida resplandece de tal maneira que a comunidade sente a presença real de Cristo. Aonde houver o amor, aí Deus está. O amor se expressa no perfume do serviço desinteressado aos que mais precisam de nossa ajuda. Não podemos fechar no nosso mundinho comunitário que não expressa a vida comunitária. Todos devemos nos sentir família, acolhidos e amados por todos porque Deus ama sempre.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Dia Mundial da Paz

Viva Maria, a Mãe Deus

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Estamos na última semana de 2010, o Ano Centenário da Arquidiocese de Montes Claros. Vamos começar 2011, ano em que recordaremos os 100 anos dos fatos da nomeação e posse do primeiro bispo diocesano de Montes Claros, dom João Antônio Pimenta (1911-1943). É bom lembrarmos do passado. Aprendemos muito com o processo histórico de vida de uma pessoa ou de uma instituição.

Vamos então iniciar mais um Ano Novo. Nele depositaremos muitas Esperanças de Justiça e Paz para Todos. O papa Bento XVI escolheu como tema para o dia 1º de janeiro de 2011, Dia Mundial da Paz, “Liberdade religiosa, caminho para a paz”. É muito propício esse tema. Ainda há lugares que discriminam e marginalizam credos religiosos e outras ações culturais. Há radicalismos nesses locais, como na Guerra Santa, entre a maioria (israelenses) e a minoria (palestinos). Palestinos, iraquianos, afegãos, africanos são perseguidos e violentados por constituir grupos pequenos e sem força política.

“A liberdade religiosa, portanto, é autenticamente tal quando é coerente com a busca da verdade e com a verdade do ser humano. Isto nos oferece um critério fundamental para o discernimento do fenômeno religioso e de suas manifestações. Permite-nos, em efeito, excluir a ‘religiosidade’ do fundamentalismo, da manipulação e da instrumentalização da verdade e da verdade do ser humano. Assim que tudo o que se opõe à dignidade do ser humano se opõe à busca da verdade, e não pode ser considerado como liberdade religiosa”, afirma o papa Bento XVI.



Que cada indivíduo possa conviver em uma fraternidade universal e humana que eleve a grandeza do ser humano no plano social, comunitário-religioso e planetário. A Igreja católica coloca também no primeiro dia do início do ano a evocação de Maria, Mãe da Igreja e Mãe de Deus, e, sob a sua proteção, ela derrama bênçãos que vêm do Seu Filho Jesus Cristo a toda humanidade. Ela apresenta Jesus, o Príncipe da Paz, que vem restaurar todas as coisas no amor-doação que gera vida para todos numa partilha e solidariedade universal.



Viva 2011 e Viva Nossa Senhora Rainha da Paz. Jesus Cristo seja louvado. Ele é o Senhor para a Glória de Deus Pai no Espírito Santo.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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sábado, 25 de dezembro de 2010

Jesus, Maria e José: modelo de família a ser seguido

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Cristo,

Hoje, ainda estamos no clima de Natal. Aqui temos a figura da Família de Nazaré. É nesse aconchego de família que Jesus cresceu, aprendeu a escrever e viveu. Isso é exemplo para ser seguido por todas as famílias. As leituras bíblicas nos dão pistas seguras como deve ser a família, pois ela é querida por Deus. Na família se aprende a amar, a partilhar, a perdoar e a se comprometer com a vida de todos.

O quarto mandamento de Deus é obedecer aos pais e assim honrá-los para que tenhamos vida longa e abençoada por Deus. Nesta leitura, os filhos têm recomendações práticas para com os pais (Cf. Sr 5, 2-6.12-14).

O Apóstolo Paulo, na Carta aos Colossenses, nos mostra o espírito que deve reinar numa família. "Revesti-vos de sincera misericórdia, bondade, mansidão e paciência, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente..." (Cf. Cl 3, 12-21). E nos dá pistas seguras como deve ser as esposas, os maridos e os filhos. Se a família for espelho da família, tudo correrá bem. A paz tão desejada reinará porque haverá o amor compromissado consigo, com Deus e com os outros.



O Evangelho de Mateus nos apresenta a FAMÍLIA SAGRADA, em três momentos da Infância de Jesus: Belém... Egito... Nazaré... (Cf. Mt 2, 13-15.19-23). Podemos ver que Deus vem em socorro da Família de Nazaré e Jesus é protegido por seus pais. A responsabilidade dos pais é muito grande diante de seus filhos. Se quisermos ter filhos bons, devemos temer a Deus, respeitá-Lo, compreender que, para viver humanamente e dignamente, devemos ser éticos e sabedores do bem comum, comprometidos com o Reino para viver na Justiça de Deus com TODOS.

Cada família deve ser sinal da Família de Nazaré no mundo. As crises e as tentativas de violência ao Menino Deus nos mostram que a família também sofre dificuldades, contrariedades e crises, mas quando Deus está em nossos projetos, há proteção e salvação. Na família, aprende-se a solidariedade. O problema de um na família é de todos.

A fuga, o deserto e o exílio que enfrentaram a Família de Nazaré... Nada disso perturbou Jesus, Maria e José... Deus não os deixou sós... ELE está e caminha ao lado dessa SAGRADA FAMÍLIA, dando a ela proteção e socorro. A presença de Deus na nossa família deve estar na escuta da sua Palavra e no alimento da Eucaristia que nos fortalece e faz a família se modelar à de Nazaré.

Então, aprendemos a lição da Família de Nazaré. Devemos estar atentos aos desafios que a família de hoje sofre. Não devemos temer esses desafios e sim enfrentá-los com coragem cristã. A FAMÍLIA deve ser obediente a Deus. Ele é fiel e estará sempre presente para que a família seja o lugar ideal para prática do amor-doação e dos valores cristãos que a tornam luz e exemplo para todos. Todas as famílias são queridas por Deus.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 22 de dezembro de 2010

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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Bento XVI explica como o cristão deve esperar o Natal

por José Benedito Schumann Cunha
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O cristão, a cada ano, celebra o Natal do Senhor porque é um acontecimento importante para a humanidade. Um menino nos foi dado e está em nosso meio. A simplicidade e o amor dessa criança contagiam todo coração. Ninguém é como Ele. Jesus vem até nós e o nosso coração se torna manjedoura. Deixa esse menino nascer, desenvolver e crescer em nós. Somos novos na medida em que configuramos em Cristo a nossa vida.

O papa Bento XVI indicou na Catequese desta quarta-feira, 22 de dezembro de 2010, qual é a atitude fundamental do cristão na expectativa para o Natal. "A alegre espera, característica dos dias que precedem o Santo Natal, é certamente a atitude fundamental do cristão, que deseja viver frutuosamente o renovado encontro com Aquele que vem habitar em meio a nós: Cristo Jesus, o Filho de Deus feito homem", destacou (FONTE Site da Arquidiocese de Diamantina).

Ele recordou que a liturgia, durante o Advento, serviu como preparação para acolher, com disponibilidade e reconhecimento, a vinda do Senhor e contemplar sua entrada no mundo. O bispo de Roma apontou os personagens da Sagrada Escritura que souberam priorizar a Encarnação do Messias como modelo para viver essa espera alegre. Ao lado da expectativa desses, encontra espaço e significado a expectativa dos homens de hoje.

"Toda a existência humana, de fato, é animada por esse profundo sentimento, pelo desejo de que o que há de mais verdadeiro, de mais belo e maior que entrevimos e intuímos com a mente e o coração possa vir ao nosso encontro e, diante de nossos olhos, possa tornar-se concreto e nos levante", salientou. O sumo pontífice indicou seu desejo para um santo e feliz Natal.

"Em meio à atividade frenética dos nossos dias, esse tempo dê-nos um pouco de calma e de alegria e nos faça tocar com a mão a bondade do nosso Deus, que se faz Menino para nos salvar e dar nova coragem e nova luz ao nosso caminho", orientou Bento XVI. Para ele, é preciso tentar imitar e perceber Deus no semelhante, seja ele de que tipo for.

O papa falou sobre algumas ideias de Santo Irineu sobre esse mistério, como a de que Deus, com o Menino Jesus, chama novamente a humanidade à semelhança consigo mesmo. "Vemos como é Deus. E, assim, recordamo-nos que nós devemos ser semelhantes a Deus. E devemos imitá-Lo. Deus se doou, Deus se deu a nossas mãos. Devemos imitar Deus. E, finalmente, a ideia de que, assim, podemos ver Deus. Uma ideia central de Santo Irineu: o homem não vê Deus, não pode vê-lo e, assim, está nas trevas com relação à verdade, com relação a si mesmo. Mas o homem, que não pode ver Deus, pode ver Jesus. E, assim, vê Deus, assim começa a ver a verdade, assim começa a viver", ensinou.

O papa ressaltou o sentido do Natal a partir de algumas ideias centrais de Santo Irineu, explicando que, em Cristo, o homem se torna capaz de ver Deus. Segundo o santo padre, a Encarnação do Verbo de Deus dá a cada homem uma mesma missão: exatamente a de ser semelhante a Ele e de tender à verdadeira vida, de chegar à visão de Deus no rosto de Cristo.

Bento XVI também salientou outra ideia central de Santo Irineu: a de que devemos nos acostumar a perceber Deus. "Deus está normalmente distante da nossa vida, das nossas ideias, do nosso agir. A vinda do Senhor, por isso, não pode ter outro propósito senão aquele de ensinar-nos a ver e amar os acontecimentos, o mundo e tudo aquilo que nos circunda, com os olhos próprios de Deus", afirmou (FONTE Site da Arquidiocese de Diamantina).

O sucessor de Pedro alertou para o risco de esta época do ano contar apenas com a preparação da realidade exterior. O Natal é também um forte convite para que cada ser humano, o Estado e outras instituições, se reveja interiormente com a mesma dedicação destinada a enfeitar as casas e as ruas da cidade. "Jesus Menino, chegando a nós, não nos encontre despreparados. Purifiquemos, portanto, a nossa consciência e a nossa vida daquilo que é contrário a essa vinda: pensamentos, palavras, atitudes e ações, dispondo-nos a realizar o bem e contribuir para realizar, neste nosso mundo, a paz e a justiça para todo o homem e a caminhar assim ao encontro do Senhor".

Por fim, o papa lembrou que o presépio é um símbolo característico do tempo natalício. "O presépio é expressão da nossa expectativa, de que Deus se aproxima de nós, de que Jesus se aproxima de nós, mas é também expressão de dar graças Àquele que decidiu partilhar da nossa condição humana, na pobreza e na simplicidade", valorizando a alegria pessoal ao ver que é uma tradição que se redescobre nos lares e locais de trabalho e encontro” (FONTE Site da Arquidiocese de Diamantina).

Essas santas palavras do nosso papa, não nos deixam dúvidas de que cada cristão deve se incorporar por inteiro a Cristo, ser outro Cristo para ser sinal no mundo tão carente de amor solidário, de despojamento ao outro e aos que mais sofrem.

A lição do Natal é levar a defesa da vida até as últimas conseqüências, não importando as dificuldades e nem os obstáculos que teremos pela vida repleta de Ética e permeada de valores do Evangelho. A vida é importante e tem que ter ajuda e defesa em todos os seus estágios, desde concepção até a morte natural.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 23 de dezembro de 2010

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Oitenta e cinco anos da Promulgação da Encíclica “Quas Primas”, de Pio XI, sobre a Festa de Cristo Rei

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Celebramos no dia 11 de dezembro de 2010, sábado, um dia após a comemoração do Centenário da Arquidiocese de Montes Claros, os 85 anos desde que foi promulgada a Encíclica “Quas Primas”, carta do papa Pio XI, a respeito da Festa de Cristo Rei. Esta festa anual, em que a Igreja celebra, no último domingo de cada ano litúrgico, normalmente em novembro, quer despertar a sociedade para Cristo, o nosso amado salvador. Esta festa nos deve animar na defesa da Igreja de Cristo que caminha neste mundo, de muita luta e adversidade, devido à correria e à indiferença de algumas pessoas diante do Cristo, o Rei do Universo.

Então o papa diz na sua encíclica. Portanto, não só exorto-vos a buscar a paz de Cristo no Reino de Cristo, mas também prometo-vos que faria todo o possível por essa paz. No Reino de Cristo, estamos convencidos de que não existe um meio mais eficaz para restaurar e revigorar a paz do que pela busca do Reino de Jesus Cristo (VER "Quas Primas", número 1). Ainda diz o papa Pio XI. Entretanto, Ele continuou a infundir esperança sólida, às vezes a melhor, através de uma atitude positiva das pessoas para Cristo e para a sua Igreja, a única que pode salvá-las de uma nova atitude.

Reavivou em outras pessoas a fé, aquela que trouxe de volta muitos fiéis que tinham sido banidos do Reino do Redentor por terem negligenciado a sua soberania. Felizmente, preparadas, Cristo se apressou para reforçar nelas o dever da obediência evangélica(VER "Quas Primas", número 1).

Então os méritos dos santos e das santas estão ligados ao Cristo Rei do Universo, como podemos ver a seguir. “Como uma nova luz brilhando, foi também o Reino do Nosso Salvador, quando nós mesmos, depois de verificarmos os méritos e virtudes extraordinárias de seis virgens e confessores, temos elevado às honras dos altares, ó quanta alegria e conforto, mas a nossa alma, quando, após os decretos emitidos por nós para a canonização, uma enorme multidão de fiéis, cheios de gratidão, cantou o Tu, Rex Christe gloriae no majestoso templo de São Pedro!” (VER "Quas Primas", número 4).

Com a certeza dada pelo Magistério, confirmando que Jesus é realmente o Rei dos Reis e que seu reinado é de amor-doação, da partilha de dons e da cura que leva a libertação do homem integralmente, Jesus é Rei Servidor que tem o seu trono na cruz e a coroa de espinhos. Além disso, Ele tem um povo que quer ser seu discípulo fiel missionário convicto, seguindo os seus ensinamentos que levam à vida plena, sem atropelos. Não há outro caminho se não por Jesus, Rei de Todo o Universo.

Assim o papa nos fala que é dever de cada cristão católico não se intimidar e ficar calado diante dos ataques e indiferentismos à Realeza de Cristo, como o próprio papa nos diz na encíclica. “Além disso, para condenar e de alguma forma reparar essa apostasia pública, produção, com muitos danos para a sociedade, o secularismo, não parece que deve ajudar muito a celebração anual da Festa de Cristo Rei, entre todas as nações? Na verdade: o mais digno é pressionado para desligar o doce nome de nosso Redentor, em reuniões internacionais e no parlamento, mas você tem que gritar, e mais publicidade é necessária para afirmar os direitos da sua dignidade real e de poder” (VER "Quas Primas", número 25).

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 11 de dezembro de 2010

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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A vida cristã exige intimidade com Jesus, diz papa

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Ser cristão exige de cada um de nós um desprendimento de si para o outro e para Deus. Não podemos ficar no intimismo, numa religião de uma piedade exagerada e nem de um indiferentismo social e comunitário, que gera aridez na vida espiritual com Deus e com os irmãos. Não existe religião sem aderir plenamente a Cristo. Cristo dever ser a razão de nosso viver. Quem deseja ser discípulo de Cristo deve aprender a lição do lava pés. Jesus Mestre e Senhor se fez servidor e lavou os pés de cada discípulo. Ele deu o exemplo para que façamos o mesmo. Não podemos engaiolar no triunfalismo e nem na opulência, desprezando os mais pobres e necessitados. A Igreja é servidora e missionária.

Nesta quarta feira, dia 15/12/2010, no Vaticano, na audiência geral, disse o papa Bento XVI: “A vida cristã precisa descobrir a união íntima com Jesus e com a Igreja, até o ponto do total abandono na vontade de Deus”. O papa quis fazer uma pausa em sua série dedicada a escritoras místicas medievais, falando em sua catequese de hoje de uma santa moderna, Verônica Juliani, pois se celebrarão, em 27 de dezembro, os 350 anos de seu nascimento (www.zenit.org em 15/12/2010).

De fato, entre os peregrinos presentes na Sala Paulo VI, havia uma nutrida representação da Diocese de Città di Castello, o lugar sagrado onde a santa morreu, liderada pelo bispo, dom Domenico Cancian. Esta santa, nascida no coração da Itália (1660-1727), entre as regiões das Marcas e Umbria, é conhecida por suas profundas experiências místicas relacionadas à Paixão de Cristo. Após perder sua mãe muito cedo, entrou na ordem das clarissas capuchinhas. Ao emitir sua profissão solene, "começou para ela o caminho de configuração com Cristo, através de muitas penitências, grandes sofrimentos e experiências místicas relacionadas à Paixão de Jesus".

Verônica, afirmou o papa, "se revela, em particular, como uma corajosa testemunha da beleza e do poder do amor divino, que a atrai, impregna, inflama. É o Amor crucificado que foi impresso na sua carne, como na de São Francisco de Assis, com os estigmas de Jesus" (www.zenit.org em 15/12/2010).

A santa, que escreveu um "Diário", por obediência (cerca de 22 mil páginas), relatando suas experiências, recolheu nele "uma espiritualidade marcadamente cristológico-esponsal", a experiência "de ser amada por Cristo, Esposo fiel e sincero, e de querer corresponder com um amor cada vez mais envolvido e apaixonado" (www.zenit.org em 15/12/2010).

"Nela, tudo é interpretado a partir do prisma do amor, e isso lhe infunde uma profunda serenidade. Tudo é vivido em união com Cristo, por amor a Ele e com alegria de poder demonstrar-lhe todo o amor de que uma criatura é capaz", afirmou o papa. Esta santa, acrescentou, convida a "crescer em nossa vida cristã, na união com o Senhor, no viver para os demais, abandonando-nos à sua vontade com confiança total e completa, e na união com a Igreja, a Esposa de Cristo" (www.zenit.org em 15/12/2010).

"Convida-nos a participar do amor sofredor de Jesus Crucificado para a salvação de todos os pecadores; convida-nos a ter o olhar fixo no Paraíso, meta da nossa jornada terrena", assim como a "alimentar-nos diariamente com a Palavra de Deus para acender nosso coração e guiar nossa vida".

Verônica Juliani também viveu intensamente a comunhão dos santos, disse o papa, na oração, no sofrimento e na entrega aos demais. Também na liturgia, porque "os momentos fortes da experiência mística de Verônica nunca estão separados dos acontecimentos salvíficos celebrados na liturgia". "Ela não apenas se expressa com as palavras da Sagrada Escritura, mas realmente vive também dessas palavras, que se tornam vida nela" (www.zenit.org em 15/12/2010).

Com as palavras sábias do nosso papa, podemos assegurar a todo cristão de boa vontade que a nossa vida deve se configurar com Cristo. É Ele quem deve agir plenamente em nossa vida. Se isso, de fato, acontecer, a vida resplandece de tal maneira que a comunidade sente a presença real de Cristo. Onde houver o amor, aí Deus está.

O amor se expressa no perfume do serviço desinteressado aos que mais precisam de nossa ajuda. Não podemos fechar no nosso mundinho comunitário que não expressa a vida comunitária. Todos devem se sentir família, acolhidos e amados por todos, porque Deus ama sempre.

Amém!


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Texto pensado, produzido e escrito em 18 de dezembro de 2010

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Teólogo é um enamorado de Deus, diz papa

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Teologia nos fascina porque está intimamente ligada a Deus que é a razão de viver de toda pessoa humana. A fé não pode ser ingênua e sem sentido, porque corre o perigo de sermos induzidos ao erro que leva a falsa verdade e tirania daqueles inescrupulosos que se servem da boa fé das pessoas. A verdadeira liberdade se concretiza numa verdadeira consciência do ser em relação ao seu existir que tem o princípio e fim do mundo no Deus da Vida.

O papa Bento XVI teve o encontro com a Comissão Teológica Internacional, da qual foi presidente no dia 06 de dezembro de 2010. A Teologia é uma questão de amor a Deus, explicou, na última sexta-feira (04/12), o papa aos missionários e às missionárias da Comissão Teológica Internacional. Bento XVI falou a antigos conhecidos, já que, como cardeal, foi presidente da instituição que depende da Congregação para a Doutrina da Fé (www.zenit.org).

Para o papa, que dedicou sua vida à Teologia, o teólogo é, antes de tudo, um amante de Deus. A Teologia é verdadeira somente a partir do encontro com o Cristo ressuscitado, porque “nenhum sistema teológico pode subsistir se não for permeado pelo amor”. De fato, afirmou o santo padre, “quem descobriu em Cristo o amor de Deus, infundido pelo Espírito Santo em nosso coração, deseja conhecer melhor Aquele por quem é amado e que ama”.

“Conhecimento e amor sustentam-se reciprocamente. Como afirmaram os padres da Igreja, quem ama a Deus é impelido a tornar-se, num certo sentido, teólogo, alguém que fala com Deus, que pensa sobre Deus e busca pensar com Deus”. Ao mesmo tempo, prossegue o sumo pontífice o seu pensamento. “O trabalho profissional do teólogo é, para alguns, uma vocação de grande responsabilidade perante Cristo e à Igreja. Poder estudar profissionalmente o próprio Deus e poder falar disso: ensinar o que se contemplou, como dizia São Tomás de Aquino, ‘é um grande privilégio’” (www.zenit.org).

Analisando a etimologia da palavra “teo-logia”, o papa afirmou. “Na teologia, tentamos, através do logos, comunicar o que ‘vimos e ouvimos’. Mas sabemos bem que a palavra 'logos' possui um significado muito maior, que compreende também o sentido de ‘ratio’, ‘razão’”. Bento XVI prosseguiu afirmando que a reflexão teológica ajuda o “diálogo com os fiéis de outras religiões e também com os não fiéis”, graças à sua racionalidade. De fato, “podemos pensar em Deus e comunicar aquilo que pensamos porque Ele dotou-nos de uma razão em harmonia com a sua natureza” (www.zenit.org).

Em tudo isso, os teólogos, para que o seu método seja verdadeiramente científico, além de proceder de modo racional, devem ser fiéis à natureza da fé eclesial, “sempre em continuidade e em diálogo com os fiéis e os teólogos que vieram antes de nós”, porque “o teólogo jamais começa do zero”, pontuou o sumo pontífice. O papa ressaltou sobre “a unidade indispensável que deve reinar entre teólogos e pastores”. “Não podemos ser teólogos na solidão. Os teólogos precisam do ministério dos pastores da Igreja, como o Magistério precisa de teólogos que façam plenamente o seu serviço, com toda a ascese que isso implica” (www.zenit.org).

“Cristo morreu por todos, embora nem todos o saibam ou o aceitem”, observou o pontífice. Essa fé “nos leva ao serviço aos outros em nome de Cristo”. Em outras palavras, “o compromisso social dos cristãos deriva necessariamente da manifestação do amor divino”, afirmou o Bento XVI.

A Comissão Teológica, cuja função consiste em ajudar a Santa Sé e especialmente a Congregação para a Doutrina da Fé a examinar questões doutrinais de maior importância, nasceu quando o papa Paulo VI acolheu a proposta da primeira assembleia ordinária do Sínodo dos Bispos, em 11 de abril de 1969 (www.zenit.org).

Com essas palavras do papa Bento XVI, podemos, com a certeza de que devemos sempre dar razão à nossa fé, nos levar à coerência da vivência cristã. O agir do cristão deve estar na harmonia e na fraternidade universal e planetária que gera vida e justiça para todos. Deus caminha na história da humanidade e a leva ao bom fim. Aquele que não se afasta de Deus não pode ficar errante e sem rumo no mundo. O Senhor nos dá a sua força e a fortaleza na construção do Reino de Deus já neste mundo, e conseguimos prever a sua realização plena no céu. Isso se confirma no que o salmista disse. “O Senhor dará força ao seu povo; o Senhor abençoará o seu povo com a paz" (Sl 29, 11).

Feliz a nação e o povo que tem Deus como o Senhor (Cf. Sl 33, 12).

Amém!


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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Deus precisou de Maria e José...

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Cristo,

A nossa preparação para celebrar o Natal do Senhor faz eco na alegria da espera deste Deus que se faz menino para incentivar a sensibilidade do nosso coração para com o seu Amor aos irmãos de caminhada. A liturgia nos coloca dois personagens de muita importância, que são Maria e José, pois eles colaboraram com o projeto de Salvação de Nosso Deus. Deus espera que cada um faça a sua parte na construção do Reino de Deus, que é justiça e liberdade para todos.

O profeta Isaías anuncia uma Virgem que conceberá o Deus conosco (Cf. Is 7, 10-14). O contexto da época nos relata que o Rei Acaz confia mais no poder do exército dos assírios do que na força e na proteção de Deus, e sofre um estrondoso fracasso. Apesar de toda a infidelidade de Acaz, Isaías confirma a fidelidade de Deus e revela um sinal de esperança. "Uma Virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de EMANUEL, que quer dizer Deus Conosco".

Acaz foi um rei bom e consolidou a dinastia de Davi e assim ele se tornou sinal da presença de Deus no meio do Povo e criou assim nas pessoas humanas a expectativa de outro rei, um filho de Davi que faria cumpri plenamente a profecia de um Deus Conosco. Os primeiros cristãos virão na figura da Virgem predita por Isaías de Maria, a Mãe de Jesus, o Emanuel, o próprio Jesus que é o Nosso Verdadeiro Deus Conosco.

O Apóstolo Paulo, na Carta aos Romanos, nos lembra que Jesus é a Boa Nova de Deus, há tempos anunciada pelos profetas, nas Sagradas Escrituras, mas judeu de nascimento, da família de Davi. Isso nos mostra que Deus é fiel na suas promessas. Cabe a nós sermos fiéis a Ele (Cf. Rm 1, 1-7). No Evangelho de Mateus, vemos a plena realização da promessa: Jesus é o Deus Conosco, que vem ao encontro dos homens e das mulheres para lhes apresentar uma proposta de Salvação.

Ele nascerá de Maria, esposa de um homem bom, justo e honrado chamado José, descendente de Davi (Cf. Mt 1, 18-24). Não é apenas um fato histórico, mas uma catequese sobre a família de Jesus. Assim Jesus é filho de Deus, concebido em Maria por obra do Espírito Santo.

Assim é Maria, a criatura que Deus criou sem pecado para poder receber o salvador perfeito. O próprio nome Jesus quer dizer Deus (Javé). Aquele que salva. José tem um papel de relevância porque Maria e seu filho tinham que ter um guardião porque a Mulher não podia viver sozinha com filho sem ser casada. José aceita ser um esposo casto e por isso ele se tornou justo e se fez obediente e disponível ao plano de Deus na salvação da humanidade.

Maria acredita no sinal da vida e assume ser a Mãe de Cristo. Nada a deixará abalada mesmo diante do mistério da morte do seu Filho na cruz que foi um sinal, pois esta não segurou Jesus. Agora Ele vive irradiando glória e bênçãos aos cristãos que querem segui-Lo.

Natal é celebrar o Plano de Salvação, a Luz que liberta e salva a pessoa por inteiro. Humanamente, eles sentiram dúvidas no início, mas a graça de Deus os fortaleceu e os fez fortes na missão que Deus colocava na sua vida.

Que cada cristão seja comprometido com a missão no mundo, fazendo-se fiéis e firmes na construção de um mundo que seja pleno de liberdade, justiça e de defesa da vida em todos os estágios na fraternidade universal e planetária.

Amém!


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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A chegada de um mundo novo

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O Advento é um tempo propício para celebrar a chegada do Senhor. Não é apenas uma preparação para o Natal. Jesus nasce na vida de todos que estão dispostos a vivenciar os valores cristãos. Estes são: o amor, o perdão, a partilha, a solidariedade e a fraternidade.

No Livro do Profeta Isaías, há o Hino à ALEGRIA. Ele quer despertar em cada pessoa a força e a esperança das pessoas que estão no exílio. O contexto era um dos piores da História do Povo de Israel. O templo de Jerusalém fora destruído. As pessoas foram deportadas para a Babilônia.

Mesmo com essas situações ruins, o Profeta alimenta a esperança de dias melhores para o povo de Deus. Isso vai trazer alegria, com linguagem messiânica, como o deserto vai florir, a tristeza vai dar lugar para a alegria e Ele libertará os cegos, os coxos, os mudos de suas doenças (Cf. Is 35, 1-6a.10).

Vai ser um mundo novo através desses sinais, um lugar onde tudo se harmoniza com a chegada desse novo tempo para o povo. Assim, para nós, também quando as coisas parecem que estão ruins, então vai surgir uma nova realidade, boa e libertadora para cada um de nós.

Na Carta de São Tiago, é feito um convite a todos que esperam na fé e na perseverança, com PACIÊNCIA. Essa atitude nos ajuda a ser fiéis a Deus, nos mostra que tudo tem o seu tempo e fim. Nós, que acreditamos em Deus e é em Deus que devemos depositar toda a nossa confiança, devemos crer que Ele é a nossa força e fortaleza (Cf. Tg 5, 7-10).

No Evangelho de Mateus, Jesus mostra que o mundo novo anunciado pelo Profeta Isaías já chegou. Os sinais de sua chegada já estão acontecendo, como já foi predito pelo Profeta (Cf. Mt 11, 2-11). O contexto da época era complicado. João se encontrava preso por Herodes por causa dele ter reprovado o comportamento desse rei.

Na prisão, João ficou sabendo das obras que Jesus fazia e que era diferente o que ele pregava no deserto, pois ele achava que viria um juiz severo para castigar os pecadores. Só que Cristo era misericordioso e compassivo com os pecadores. Então João queria saber se era Ele o Messias esperado ou tinha que esperar por outro salvador.

Então Jesus responde e aponta sinais que o Profeta Isaías já tinha predito e anunciado, e que eram sinas concretos da vinda do Messias e do novo Reino instaurado: os cegos, os paralíticos, os leprosos, os surdos seriam curados, e os pobres seriam evangelizados. E ainda Jesus diz: “Feliz quem não se escandalizar de mim”.

O que Jesus fazia comprovava o que o Profeta tinha dito. Jesus dá testemunho de João Batista. Não é um CANIÇO que verga conforme o vento. João não é um pregador oportunista, que tira vantagem e adapta as situações presentes. Ele não abusa do dinheiro em luxo ou na fortuna. Cristo ainda faz um grande elogio a ele. João é mais que profeta. Ele é o maior, nascido de mulher no mundo. E ainda acrescenta. “No entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele”. O Reino de Deus é marcado pela justiça e pela paz.

A ação libertadora de Deus em nós se traduz em nossas ações que geram vida em abundância para todos. Não podemos acostumar com o mal, mas promover o bem na família, na sociedade e na comunidade Igreja. Nós devemos ser sinais do Reino no mundo com nossas ações evangelizadoras, e levar a palavra genuína de Cristo através do nosso testemunho cristão que desperta todos para a corrente do amor-doação.

Todos terão vez e voz no Reino de Deus, que já e construído no meio de nós. Assim podemos dizer: “Alegrai-vos sempre no Senhor, de novo vos digo. Alegrai-vos: o Senhor está perto” para celebrar o Natal do Senhor”.

Amém!


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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Cura e liberdade vêm do nosso Deus

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs,

Estamos caminhando para o Natal do Senhor. A liturgia nos insere no mistério de Um Deus que se encarna no meio de nós. Ele veio para assumir a nossa humanidade e abrir o nosso coração ao um Deus que se solidariza com os mais pobres e desamparados. Jesus vem quebrar em nós o egoísmo que não deixa amar de modo total aos que mais necessitam. O amor de Deus mergulha na nossa fragilidade e nos ergue para a verdadeira vida de irmãos e irmãs.

Jesus, vindo ao mundo, pregou o Reino de Deus e fez prodígios tremendos aos que mais sofriam, para nos ensinar que, quando somos verdadeiros cristãos, o mundo se torna melhor pela nossa ação com Ele. A pessoa humana passa por uma transformação e se cristianiza nas atitudes de amor, paciência, mansidão, solidariedade, perdão e ajuda desinteressada.

No Evangelho de hoje, Jesus passava e dois cegos, à beira do caminho, gritam chamando-lhe a atenção. Os cegos acompanham Jesus. “que vai saindo de lá”, e vão “gritando”, como são sempre apresentados os cegos nos Evangelhos. Eles chamam Jesus de “Filho de David”, que designa Messias, e já fora empregado pela Cananéia. Não é plausível que eles soubessem que se tratava do Messias. Essa atitude é de clamar e ter atenção daquele que pode ajudar.

Para acontecer a mudança, a cura, Jesus pergunta: “Acreditais que eu posso fazer isso? Eles responderam: “Sim, Senhor”. Então tocou nos olhos deles, dizendo: “Faça-se conforme a vossa fé. E os olhos deles se abriram”. Jesus pede para que não fale aos outros, porque Jesus cura não para fazer espetáculo e nem para fazer bonito, mas por amor misericordioso ao ser humano por inteiro. Deus não só cura o físico, mas todo o ser.

Daí, Jesus, com seu jeito coerente de fazer a vontade do Pai e o seu amor que transbordava, mudava vidas e aumentava os que O seguiam. Até hoje, quando aderimos a Ele, o mundo não será o mesmo com Ele e em nós. O cristão não deve ficar preso nas estruturas e nas rotinas da vida que não trazem vida em abundância a ninguém. A esperança renasce em nós, mesmo diante da cultura de morte, de egoísmo, de falta de solidariedade e partilha de alguns dos nossos irmãos e irmãs de caminhada.

Os olhos se abrem para a história da salvação. O nosso Deus nos faz estar em comunhão com Ele em vida de comunidade. As promessas de Deus foram cumpridas em Cristo e em todo momento de nossa vida através das graças derramadas por Ele a nós. Hoje Jesus nos abre os nossos olhos para não ficarmos fechados no nosso mundinho, engaiolados em nossas casas, mas para os outros que precisam de nós.

Abriu os olhos a todos que a Ele se achegaram: os olhos do coração, os olhos da decência, os olhos da bondade, os olhos da partilha, os olhos do perdão, da mesma forma que fez aos olhos dos cegos. Aquele povo que viu Jesus e nós também O vemos, na medida em que abrimos o nosso coração ao outro. O povo crescia. Mesmo Ele sendo crucificado, todos assumiram o seu lugar na Sua vida.

Passando o tempo da missão de Jesus, todos viram a luz limpidamente, quem era Jesus, com exceção dos que foram responsáveis por sua morte e dos que hoje são incessíveis à dor alheia do outro que sofre. Jesus vive de modo pleno na sua Palavra e na Eucaristia, no meio de nós, pelo Espírito Santo, que Ele nos deixou como advogado, defensor e força que anima a comunidade.

Celebramos a cada ano o Natal do Senhor. É a festa da misericórdia de Deus para conosco. A sua grande misericórdia prepara o lugar no céu para cada um de nós, que Ele prometeu a todos que vivessem os Seus ensinamentos.

Que Jesus nos abra sempre os nossos olhos para os que mais necessitam de ajuda e misericórdia, e que um dia estejamos na eternidade com todos que já nos precederam. A nossa morada não é aqui, mas no céu. Cada um de nós cresça na fé e na força da Ressurreição. Quem crê em mim, mesmo que adormeceu, ressuscitará, disse Jesus.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 03 de dezembro de 2010

CONTAGEM REGRESSIVA
acesse www.arquimoc.org.br e fique por dentro das atividades do Centenário da Arquidiocese de Montes Claros

SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
www.vatican.va
www.radiovaticana.org
www.zenit.org
www.cnbb.org.br
www.cnbbleste2.org.br
www.cancaonova.com
www.adital.com.br
www.peneireifuba.blogspot.com
www.sertaoigreja.blogspot.com

> > > De 09 a 19 de dezembro de 2010, Exposição do Centenário da Arquidiocese de Montes Claros na Galeria Godofredo Guedes do Centro Cultural Hermes de Paula, Centro de MOC. Dentre muitas outras atrações, como a imagem de Maria, Mãe da Igreja feita por artista norte-mineiro especialmente para este 1º Centenário, fotos das 59 matrizes desta Igreja particular. Participe!











sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Converter é preciso

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Estamos caminhando para o Natal do Senhor. A liturgia nos ensina que é preciso quebrar em nós os valores que não levam a nada e o egoísmo que não nos deixa de amar e servir os outros. Os valores do Reino devem ser buscados sempre, pois eles nos dão salvação. A liturgia nos apresenta duas figuras importantes, como a de Isaías e a de João Batista, que apontam a necessidade de ir ao encontro do Messias.

No Livro do Profeta Isaías, nos é apresentado um Enviado de Javé, descendente de Davi, com a missão de construir um Reino de Justiça e Paz. Esta promessa reaviva a esperança de um Povo diante de possível ameaça do imperialismo dos assírios. Como diz: “Naqueles dias, do tronco de Jessé, sairá um ramo e um broto de sua raiz”. Será movido pela força do Espírito Santo com todos os seus dons. A Reconciliação e a comunhão vão acontecer entre a humanidade e a vida planetária com seu criador. Nós sabemos que em Jesus se realiza plenamente a promessa do Messias esperado (Cf. Is 11, 1-10).

O Apóstolo Paulo exorta os cristãos de Roma a viver no amor, dando testemunho de união, de amor, de partilha, de harmonia, a fim de que louvem a Deus, com um só coração e uma só alma. Esses gestos serão os sinais da coerência da vida cristã. O mundo só pode ser melhor se houver amor desinteressado para aqueles que mais necessitam. Devemos nos despir do egocentrismo, da falta de amor e de solidariedade com o verdadeiro amor cristão de doação aos que mais necessitam de nossa ajuda (Cf. Rm 15, 4-9).

No Evangelho de Mateus, JOÃO BASTISTA anuncia que esse Reino está próximo, mas para que se torne realidade precisa de CONVERSÃO séria e despretensiosa do ser humano. O modo de vestir, a vida austera, o modo de se alimentar e a fala dão autenticidade à mensagem do anúncio da vinda do Messias. O deserto é o lugar teológico. Isto é, vai além da privação e do despojamento. É também o lugar tradicional dos encontros do Povo de Israel com Deus. Mas, para realizar esse Reino já em nós e no mundo, é preciso conversão (Cf. Mt 3, 1-12).


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 02 de dezembro de 2010

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