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Nós estamos na Igreja de Cristo através do Batismo e desta maneira somos incorporados nela. A natureza da Igreja é divina e foi pela vontade de Deus que ela nasceu na força do Espírito Santo. Assim, no caminhar da história da Igreja, foi propagando a mensagem de Cristo no testemunho dos apóstolos, dos seguidores e de todos que creram no Cristo Vivo e Senhor da História da Humanidade.
Com o decorrer dos tempos e da caminhada histórica do homem que foram se desenvolvendo na cultura, na diversidade, na ideologia nova e das evoluções do pensamento e filosofia humanas, apareceram divisões, cismas e novas concepções religiosas por vontades humanas que vemos até hoje. Na Festa de Pentecostes, que celebramos, devemos refletir e trabalhar pela unidade da Igreja, pois as divisões não combinam com a ação do Espírito Santo. Há muitos membros na Igreja, mas formamos um só corpo que tem na sua cabeça Cristo vivo e ressuscitado.
Este é o significado profético do fato de que os discípulos tenham começado a falar em várias línguas e fossem entendidos pelos peregrinos que estavam em Jerusalém, vindos de todo o mundo conhecido até então. “Desde o primeiro instante, de fato, o Espírito Santo a criou como Igreja de todos os povos; esta abraça o mundo inteiro, supera todas as fronteiras de etnia, classe, nação; abate todas as barreiras e une os homens na profissão do Deus uno e trino”, afirmou o santo padre (Fonte: www.zenit.org).
“Desde o começo, a Igreja é una, santa, católica e apostólica: esta é a sua verdadeira natureza e como tal deve ser reconhecida”, acrescentou. A Igreja, portanto, “não procede da vontade humana, da reflexão, da habilidade do homem e da sua capacidade organizativa, pois, se fosse assim, já teria se extinguido há muito tempo, como acontece com tudo o que é humano”, afirmou (Fonte: www.zenit.org).
Também é santa, “não graças à capacidade dos seus membros, mas porque o próprio Deus, com seu Espírito, a cria, purifica e santifica sempre”. O papa destacou que a Festa de Pentecostes era originalmente judaica e que nela, cinquenta dias depois da Páscoa, Israel celebrava a Aliança estabelecida com ele por Deus no monte Sinai. “As imagens do vento e do fogo, usadas por São Lucas para representar a vinda do Espírito Santo, recordam o Sinai, onde Deus havia se revelado ao povo de Israel e lhe havia concedido sua aliança”, explicou (Fonte: www.zenit.org).
Assim, o acontecimento de Pentecostes “é representado como um novo Sinai, como o dom de um novo pacto no qual a aliança com Israel se estende a todos os povos da terra, no qual caem todos os muros da velha Lei e aparece o seu coração mais santo e imutável, isto é, o amor, que o Espírito Santo comunica e difunde, o amor que abraça tudo” (Fonte: www.zenit.org).
Ao mesmo tempo, a Lei “se dilata, se abre, tornando-se ainda mais simples”: é o novo pacto, que o Espírito “escreve” no coração dos que crê em Cristo. Com isso, afirmou, “nos é dito algo muito importante: que a Igreja é católica desde o primeiro momento, que sua universalidade não é fruto da inclusão sucessiva de comunidades diversas”. O Espírito Santo é também quem cria a comunhão dentro da própria Igreja, explicou Bento XVI (Fonte: www.zenit.org).
Deixar-se iluminar profundamente pela revelação de que Jesus é Deus “é o acontecimento de Pentecostes: da desordem de Babel, dessas vozes que ressoam uma contra a outra têm lugar uma transformação radical. A multiplicidade se torna unidade multiforme; do poder unificador da Verdade cresce a compreensão” (Fonte: www.zenit.org).
“No Credo que nos une de todos os extremos da terra que, mediante o Espírito Santo, faz que nos compreendamos ainda na diversidade das línguas, através da fé, da esperança e do amor, forma-se a nova comunidade da Igreja de Deus”, concluiu (Fonte: www.zenit.org).
Iluminados nas palavras do nosso papa nesse dia em que celebramos o Pentecostes, a Festa da Igreja que quer ser sinal de unidade entre seus membros na ação do Espírito Santo que a fortalece e a sustenta na missão. Não podemos jamais ser agentes de divisão e de picuinhas que desfiguram a Imagem da Igreja de Cristo.
Ela á santa porque foi Cristo que quis que ela existisse com sua presença até o fim dos tempos e deixou a pedra que ergue na fé de Pedro que hoje é para nós o papa Bento XVI. Somos católicos e nunca devemos esquecer da nossa identidade, pois ela tem a marca indelével de Cristo no sopro do Espírito Santo na força de Deus.
Devemos ser porta voz da união e da paz, testemunhar que Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre com a nossa vida. A Igreja está presente no mundo e ela fala em nome da Trindade que revela o amor, a partilha, o perdão e a testemunha de que Jesus age na vida das pessoas e de todos, dando graças e dons para o bem comum na comunidade, na Igreja e no mundo.
Amém!
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 12 de junho de 2011
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