Deus vem em socorro dos pobres famintos sempre
Queridos irmãos
e irmãs, estamos no 26º Domingo do Tempo Comum, a liturgia nos fala que Deus
vem sempre em socorro dos pobres nesse mundo e os premia na vida eterna. A riqueza
e o acumulo de alguns são afrontas aos que passam fome e que estão as margens
desse mundo, pedindo socorro com suas mãos estendidas. Os gritos dos famintos e
excluídos estão em toda parte de nossa cidade, de nosso estado e de nosso país,
clamando por justiça e por uma politica de valorização e respeito pela dignidade
humana.
Hoje a Igreja celebra o dia da Bíblia, a Palavra de Deus que vem até
nós através da Igreja, dos catequistas e de todos os missionários da Palavra no
mundo. Na comunidade cristã é o lugar celiberativo da Palavra de Deus que nos
alimenta e nos ilumina a nossa alma para Deus.
Hoje somos
convidados a pensar e fazer alguma coisa aos que passam por privações materiais
e espirituais. Então devemos ajudá-los a ter as coisas que eles precisam.
O profeta Amós
não tem medo de denunciar os ricos poderosos e gananciosos daquele tempo que
viviam em opulência e luxo, mas esqueciam dos famintos e miseráveis que gritavam
por ajuda deles. Eles eram insensíveis às dores e sofrimentos dos pobres. Hoje
acontece muitas vezes isso. A riqueza fica nas mãos de poucos enquanto que
muitos passam necessidades e recebem esmolas e salários baixíssimos, mas Deus, naquela
época e hoje, não concorda com esta situação de injustiça, pois Ele é um Deus
da justiça.
Todos têm
direito do pão e de dignidade humana. O profeta daquele tempo anuncia um
castigo que chegará em forma de exilio em terra estrangeira, onde experimentarão
o sofrimento do desvalidos. Isso pode acontecer conosco se ficarmos insensíveis
as necessidades dos que clamam por ajuda
material ou espiritual de nossa parte.(cf. Am 6,11-16)
São Paulo na
primeira carta a Timóteo nos fala, em bom tom, da cobiça que faz com a gente esqueça-se
do outro que precisa do pão que mata a fome. Ainda nos exorta que a causa de
todos os males é o dinheiro que nós apegamos, esquecendo-se de nossos irmãos que
necessitam de ajuda. Nós fechamos o coração
aos que estão caídos à rua, nas calçadas, nos corredores dos hospitais e os que
estão fora de todo sistema de amparo na sociedade contemporânea. (cf. 1Tm
6,10-16)
O evangelista
Lucas nos fala do julgamento de Deus referente a má distribuição das riquezas das
pessoas. Deus é implacável com atitude do rico que não foi sensível à
necessidade de Lazaro que estava a beira da sua vida, precisando de alimento
que mata a fome. Então, aí temos o julgamento de Deus sobre a distribuição das
riquezas e Ele faz a verdadeira justiça que falta muitas vezes entre nós.

Que esta
liturgia nos ajude a converter o nosso coração aos que precisam de justiça, de
amor, de pão e de tudo que precisam para ter uma vida digna, pois todos são
filhos de Deus e por causa disso somos todos irmãos e irmãs. Amém
bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha
bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha
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