As mulheres foram defendidas e
acolhidas por Cristo
Nós sabemos
pela historia da humanidade que as mulheres, muitas vezes, foram desvalorizadas e
não tinham quase nenhum direito, a não ser, tratadas muitas vezes como pessoa
abaixo do homem e não podiam dar credito aos seus testemunhos. Eram tratadas
quase no nível de empregados e escravos. Uma mulher teve um pael importante na historia da nossa Salvação trazida por Jesus, pois Ela é mãe e solicita a vontade de Deus. O papa emérito na sua homilia do dia
01?01/2012 nos dizia: “Maria é mãe e modelo da Igreja, que acolhe na fé a divina Palavra e se
oferece a Deus como “terra boa” na qual Ele pode continuar a cumprir o seu
mistério de salvação” (http://www.zenit.org/article-29436?l=portuguese) .
As mulheres conseguiram muitas
conquistas, principalmente a liberdade e posição na sociedade de trabalho.
Temos visto que esta busca de independência tem colocado elas em outros
maranhados da ditadura da beleza que Augusto Cury retratou em sem seu livro
titulado: “A ditadura da Beleza e a revolução das mulheres”
Neste livro retrata vários problemas
que são relatados a Marco Polo devido às consequências desta situação de “independência”
que arranham a autoestima da pessoa. Sabemos que a pessoa se torna livre quando
ela sabe, o que quer e mede as consequências dos seus atos sem comprometer a
harmonia na sociedade. As mulheres e os homens devem sentir parceiros e não
competidores e inimigos. Os dois se completam e isso não diminui a mulher e nem
o homem.
Jesus foi o homem diferente do
seu tempo e Ele soube dar valor a mulher. A primeira que Ele valorizou foi a
sua mãe, pois esteve com ela durante trinta anos e atendeu um pedido dela nas
bodas de Caná, quando transformou a agua em vinho. Aceitava a presença dela em
seu meio, era amigo de Marta e Maria, acolheu, no perdão, a Maria Madalena e
esta foi a primeira que viu Jesus ressuscitado. Essa última foi surpreendida pelo
adultério, por causa da lei que punia a mulher e não homem. Isso já é uma
injustiça. Diante desta injustiça que eles queriam praticar, Jesus fica em
silencio que atinge a alma de cada pessoa e continua escrevendo na areia e
depois, Jesus surpreende a todos dizendo: quem não tiver pecado atire a
primeira pedra (cf. Jo 8,1). Os homens tinham pecados também e então saíram sem
apedrejar a mulher. A mulher foi salva, mas foi advertida por Jesus que diz: ninguém
ti condenou e nem eu, vá e não peques mais.
Sabemos que o pecado é que
diminui a pessoa humana. Ele produz consequência nas pessoas e destrói a harmonia entre as
pessoas e com Deus também. O ódio, o rancor, a falta de perdão, as angustias
internas e muito mais são frutos do pecado que trazem tristezas e frustrações
na vida da pessoa. Se cada pessoa souber perdoar as falhas dos outros e não
ficarem remoendo as pedras das pessoas que nos atingiram já está tendo um
grande começo de renovação de vida. O que já foi não se pode ficar sendo
lembrado para diminuir a pessoa que falhou, mas deve ser para ajuda de que ela
possa retornar o caminho do bem.
Jesus soube valorizar a todos que
eram excluídos do seu tempo e ainda mais falava que o ultimo deve ser o
primeiro da nossa atenção. O grande com poder e mestre devem ser servidor de
todos. Que lição dada por Jesus a ser seguido nesta sociedade de competidores,
de materialismo e capitalista que excluem direitos dos outros.
Quando há uma tentativa de ajuda
aos mais desfavorecidos para que sejam incluídos na sociedade, na Igreja e no
mundo, muitas vezes, são vistas como assistencialismo.. Temos visto que muitos miseráveis
e pobres, após as ajudas momentâneas, conseguiram ter autoestima e começaram a serem
pessoas melhores, produtivas e integradas na comunidade humana. Muitos saíram
do assistencialismo de emergência para serem pessoas capazes de construir os seus
futuros por suas próprias mãos. Lembramo-nos da parábola dos talentos que
mostrou alguns aproveitaram os dons dados e produziram mais e por causa disso
tiveram recompensas e aquele que não quis multiplicar o dom recebido perde tudo
(cf. Mt 25, 14-29).
A solidariedade, a fraternidade e
partilha brotam de um coração agradecido e generoso. Estamos alegres porque
Jesus ressuscitou e nos tornou mais livres, porque a verdade trazida por Ele
nos libertou de toda hipocrisia, da falsa modéstia, da frieza em relação aos
necessitados e de tudo que nos afastam dos que mais precisam de ajuda humanitária.
As mulheres são valiosas e tem
tesouros dentro dos seus corações, pois elas que educam as nossas crianças, as
amamentam, dão conselhos sábios, são inspiradas e cautelosas, tudo isso e muito
mais, que aperfeiçoam a nossa humanidade. Elas são primaveras que enfeitam a
nossa realidade. Um enfeite no mundo sem despersonaliza-las. Elas dão um toque
de bom gosto, de eficiência e eficaz no nosso mundo.
Devemos olhar o mundo com coração
aberto de misericórdia e amor e dar valor a mulher junto com o homem que constroem
a sociedade justa e fraterna para todos.
Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha
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