A Igreja deve ter rosto missionário
A Igreja deve
assemelhar-se a Jesus que era peregrino de Deus Pai, levando a todos o rosto
misericordioso Dele. Ele aproximou das pessoas e não fez distinção delas. O
mundo da época de Cristo estava longe das pessoas que mais precisavam de ajuda
como os pobres, os rejeitados da sociedade, os pecadores, os estrangeiros, os
doentes e deficientes, então, Jesus com seu jeito acolhedor, atendeu a todos e os curou de modo admirável.
O coração ardia com a presença de um Deus próximo.
Essa atitude
de Jesus chamou atenção de todos e muitos aproximaram de Jesus e O acolheram em
suas vidas, trazendo libertação, cura e salvação para as vidas delas.
A mensagem de
vida que Jesus trouxe provocou uma perseguição a Ele e aos seus seguidores,
pois o que existia de poder politico e religioso traziam injustiça e exclusão
aos mais necessitados daquela época.
A boa noticia
de Jesus atravessou séculos, muitos seguiram esta grande novidade e
simplicidade do amor de Deus por nós. A história se revela que às vezes a
Igreja se distanciou das pessoas, misturando com o sistema politico e social,
provocando isolamento e injustiça também. Igreja é assistida pelo Espirito
Santo, então ela, no seu seio, surgiu pessoas santas e profetas que alertaram e
traduziram em suas ações em conformidade com a mensagem genuína de Cristo.
Assim, ela
atravessou séculos e sempre surgiu uma renovação na pratica da Igreja. A
doutrina da Igreja é pura porque vem do nosso Salvador Jesus Cristo. Estamos na
Igreja por causa de Deus que quer estar conosco na sua Palavra que é proclamada
nas assembleias e na Eucaristia que nos alimenta e fortalece. A Igreja deve ter
o rosto missionário que sai ao encontro do seu Povo, para isso ela deve deixar
a sacristia e vá para a rua, ao encontro dos mais pobres e necessitados da
presença de Deus.
Deus sempre
está presente na Igreja, apesar dos erros de alguns que estão nela, A Igreja traz para o mundo, a exuberância
da graça Dele que tudo renova.
A JMJ que
começará nesta semana, com a visita do nosso Papa Francisco, vai trazer ventos
novos, que renovaram as nossas ideias e as nossas praticas cristãs, para que
pareçam com a doutrina de Cristo que acolhe a todos, principalmente os mais
pobres, os humildes e os excluídos de nossa sociedade. A juventude do mundo está sedenta de alegria
que faz a diferença no mundo, praticando o bem e a ajuda a todos com seus dons
partilhados. Não podemos assistir no mundo, a Igreja intimista que quer um Deus
só para si, mas que deva ser aberta e levar Deus a todos, pois Ele é um Deus
presente na historia humana.
Bacharel em
Teologia Jose Benedito Schumann Cunha
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