O neopaganismo e os animais de
estimação
19 junho 2013 Autor: Bíblia
Católica | Postado em: Espiritualidade
Criança é proibida de brincar em
parque por “perturbar” o cachorro de uma senhora
Queridos irmãos e irmãs, se a
sociedade vai mal, se há cultura da morte a favor do aborto e da eutanásia, que se
alastra pelo mundo a fora, tudo isso é vestígio que ela está se distanciando de
Deus e se afastando da pessoa humana, trazendo confusão na rede da dignidade
humana. Nós somos feitos a imagens e semelhança de Deus e se desvalorizar a
vida das crianças e dos idosos, estamos
infligindo o mandamento da vida de Deus. Podemos até ajudar que as criaturas
tenham vida e preservá-la, mas nunca devemos deixar uma criança morrer de fome
no mundo. Temos assistido muito mortalidade pelo mundo devido a miséria humana causada
pelo desperdício e gastos supérfluos para coisas. Há muitas celebridades
adotaram crianças em estagio de morte e assim davam a elas o direito da vida. (
Jose Benedito Schumann )
O neopaganismo e os animais de
estimação
O escritor inglês G.K. Chesterton
costumava dizer que “quando os homens deixam de acreditar em Deus, não
significa que eles passam a acreditar em nada; eles passam a acreditar em
qualquer coisa”. Uma notícia absurda sobre a cidade italiana de Veneza confirma
o pensamento do escritor. Segundo os jornais locais, crianças de 2 à 8 anos
teriam sido proibidas de brincar num parque da região de Villa Groggia, após
uma madame ter reclamado às autoridades que o seu cão estava sendo perturbado.
O caso, apesar da singularidade,
demonstra a situação grave na qual se encontra não somente a Europa, mas
praticamente todo o Ocidente. Enquanto o número de animais domésticos cresce, a
curva da taxa de natalidade cai vertiginosamente. Neste quadro de ofuscamento
da razão e do bom senso se insere o episódio de Veneza que, mesmo sendo excepcional,
pode vir a se tornar rotina futuramente: se animais têm os mesmos direitos que
o ser humano é lógico supor que em breve poderá se verificar situações em que
as exigências de um entrarão em conflito com as necessidades do outro.
Já o então Cardeal Jorge
Bergoglio denunciava essa forma de pensamento. Para o futuro Papa Francisco,
estava claro que se tratava de um neopaganismo. Em uma entrevista ao canal
americano EWTN, o Santo Padre citava uma pesquisa a respeito de gastos
supérfluos da sociedade e, em primeiro lugar, estava nada menos que o gasto com
“mascotes”. Segundo Francisco, esse tipo de comportamento, que se baseia na
compra de afeto, é uma idolatria e caricatura do amor.
O Catecismo da Igreja Católica
ensina que os animais e os recursos da criação estão naturalmente ordenados
para o bem comum da humanidade. Apesar de lembrar ser “contrário à dignidade
humana fazer os animais sofrerem inutilmente e desperdiçar suas vidas”, o
Catecismo também alerta para o perigo de se “gastar com eles o que deveria
prioritariamente aliviar a miséria dos homens”. Segundo a doutrina católica,
“pode-se amar os animais, porém não se deve orientar para eles o afeto devido
exclusivamente às pessoas”, (Cf. CIC. 2418).
Quando a capa de uma revista de
grande circulação nacional diz que as mulheres alegremente não almejam mais a
maternidade é sinal de que algo muito ruim se passa na cultura do país. Ao
mesmo tempo em que se tramitam leis ambientalistas no Congresso, como por
exemplo, as que punem por crime inafiançável a quem quebrar um ovo de
tartaruga, professores, jornalistas e artistas advogam o aborto por considerar
o nascituro apenas um “amontoado de células”. Esta é a consequência de se
construir um mundo sem Deus: ele sempre acaba se voltando contra o homem.
Informações: Corrispondenza
Romana / Adaptação: Equipe Christo Nihil Praeponere
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