Que o mundo descubra o amor, a
verdade e a justiça
Uma sociedade
que quer ser livre e justa deve descobrir nas suas relações o respeito pela
posição do outro sem perder a sua individualidade. O mundo, muitas vezes, vai
pela contramão da boa convivência e do dialogo entre as pessoas, mas devemos
procurar o caminho do entendimento e da paz.. Não se pode ter uma paz duradora
se não houver o amor, a verdade e ajustiça entre todos.
As ideologias
humanas, muitas vezes, são entraves para o direito humano de valorização da
vida em todos os estágios. Não podemos permitir a cultura da morte e do descartável
entre nós. As crianças tem o direito de nascer e os idosos tem que ter uma
finitude respeitada, sendo assim a sociedade se humaniza e vive os valores da
dignidade humana, mas é preciso que todos se respeitem, sem impor uma posição
ou uma reinvindicação a outro.
Não se pode
querer uma coisa se eu não respeitar a vida do outro, mas o dialogo e a boa
convivência entre as pessoas vai fazer a diferença no mundo.
A pluralidade
de ideias, de posições politicas e de religiões diversas deve ter um franco
dialogo e respeito, pois todos buscam as verdades e elas vão convergir numa
verdade plena que chega a Deus, que é principio e fim de tudo.
As palavras do
nosso Papa Francisco para o tempo de hoje é uma orientação segura de um pastor
que leva o seu rebanho para Cristo na autenticidade e vivencia da fé. Que a
Igreja seja o sinal de acolhida e respeito a todos e que ela seja uma porta
aberta onde todos têm lugar e vez. Que ela seja simples e pobre para transmitir
a mensagem salvadora de Cristo que é sempre atual para nós. As pessoas possam
ser portadores de paz e concórdias entre todos em Cristo.
Todos são
chamados a ser missionário de Cristo, sendo irmãos e irmãs de todos, pois juntos
somos mais para construir uma sociedade justa e fraterna. Não sejamos entraves
para que outros possam entrar e ser ouvido e acolhido como filho e filha de uma
Igreja missionária e discípula de Cristo.
A JMJ foi uma
demonstração que é possível a confraternização dos povos em vista da paz e
respeito pelo ser humano. Não pode haver intolerância entre as pessoas e sim
uma busca de um denominador comum que busca soluções dos impasses criados pela
sociedade moderna.
A Igreja quer
ser parceira nas soluções das desigualdades sociais, econômicas e humanas, mas
para que isso aconteça é preciso que haja a sinceridade e abertura de corações entre
as pessoas. Ninguém deve ficar de lado do Banquete da vida e cada um deve ter
um lugar na mesa sem privilégios, pois isso ajuda a ter mais vida e todos vão
sentir saciados em suas vidas, levando-os a uma dignidade valorizada e
respeitada por todos.
Que Deus nos
ajude a encontrar o caminho, do amor, da solidariedade e da partilha de dons em
vista do bem comum e que todos tenham vida sempre. Amém!
Bacharel em
Teologia Jose Benedito Schumann Cunha
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