UOL na JMJ: Reunião de multidão
pacífica impressiona e dá esperança a todos
do UOL 30/07/201306h00 Bruno
Pedersoli e Denis Armelini
Cinegrafistas
Bruno Pedersoli: Durante a
cobertura da Jornada Mundial da Juventude, mesmo sendo de outra religião
cristã, pude sentir o quanto esse evento católico renovou a esperança não só de
peregrinos, mas também daqueles que trabalharam para transmitir as notícias para
o Brasil e para mundo, assim como todos aqueles que as receberam.
Pude perceber, durante a produção
de matérias, que a maioria dos jovens, apesar de diferentes propósitos, estava
no Rio de Janeiro por livre espontânea vontade.
O que me comoveu, no entanto, foi
ver a emoção de algumas crianças que foram trazidas pelos pais. Muitas não
sabiam nem o que estava acontecendo, apenas reproduziam o que os pais diziam.
Até podiam saber quem era o papa Francisco, mas não tinham a mínima ideia do
que ele representava.
29.jul.2013 - Papa Francisco
coloca uma bola com as cores da bandeira do Brasil e com o símbolo da JMJ
(Jornada Mundial da Juventide) em altar na basílica de Santa Maria Maior, em
Roma, nesta segunda-feira (29) Osservatore Romano/EFE
A surpresa veio quando, durante o
acompanhamento da passagem do pontífice próximo ao Forte de Copacabana, na zona
sul do Rio de Janeiro, pude presenciar uma criança de apenas dois anos chorar e
dar tchau ao argentino. Foi algo muito espontâneo, que comprova a esperança
motivada por esse momento histórico.
Denis Armelini: Nem mesmo em uma
viagem internacional é possível ter contato com tanta diversidade cultural.
Eram pessoas de todos os continentes reunidas em um só lugar e que, muito mais
do que conhecimento religioso, puderam compartilhar histórias e aprender a
conviver com a diversidade.
Jovens e adultos que jamais
tinham se visto, mas que se tratavam como se fossem amigos. O mais
impressionante foi passar seis dias junto com essa multidão de jovens e não
presenciar uma vez sequer brigas ou qualquer outro tipo de agressão.
colaboração: Jose Benedito Schumann Cunha
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