ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

domingo, 14 de dezembro de 2025

Alegrai-vos no Senhor, pois está próximo a vinda do Redentor

 Alegrai-vos no Senhor, pois está próximo a vinda do Redentor



Queridos irmãos e irmãs em Cristo no Batismo do Senhor. Estamos próximo do Natal do Senhor, momentos de reunião da família diante do menino que nasce para a redenção do mundo.

O mundo vive carente de alegria. Procuram em lugares que não dão plena alegria. O saudoso Papa Francisco escreveu uma exortação apostólica denominada “A alegria do Evangelho" e em Latim escreve assim Evangelii Gaudium.

“A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus.  Os que se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento.  Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria". (Francisco) Como é bom estar com Jesus, pois só Ele nos preenche completamente.

Hoje é o domingo da alegria, pois o Natal está próximo. Hoje a liturgia bíblica nos chama para viver a alegria. Nós devemos estar atentos e sempre se preparar para o Reino de Deus definitivo.

O profeta Isaías (Is 35,1-6a.10) teve o objetivo de alimentar a esperança dos que estavam exilados. O contexto do povo de deus se encontrava no pior momento da sua história na Cidade de Jerusalém e o templo estava destruído. O mal reinava.

Assim o povo foi levado para a babilônia. Embora nesta situação horrível fez a profecia que haverá dias melhores e que a alegria voltará. Vai florir, os cegos, os coxos, os mudos e as doenças serão curados. Esses são sinais que o bem vencerá diante de todas as atrocidades dos poderosos. Deus é fiel e libertador.

Na carta de Tiago (Tg 5,7-10) nos fala que devemos ter paciência na espera. A esperança que alimenta a fé em dias melhores. Devemos confiar em Deus, pois Ele não deixa que o mal e a violência contra as pessoas durem para sempre.

No evangelho de Mateus (Mt 11,2-11) nos mostra Jesus que diz que o mundo predito por Isaias se cumpre Nele. Aqui vamos ter três momentos que são:

1.    João Batista na prisão manda os seus discípulos perguntarem a Cristo se Ele é o Messias esperado, pois as suas obras eram bem diferentes daquilo que ele pregava. Então ele queria saber se já é Jesus ou tinha que esperar outro. Aqui podemos Jesus é o Senhor que dá vida procura os que mais precisam e se eles crescem em Jesus então a vida se transforma e a cura vem. Jesus age hoje se nós tivermos disposto estar com Jesus e crer Nele;

2.    Jesus responde dizendo: "Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo:     cegos... paralíticos... leprosos... surdos... mortos... pobres evangelizados..."    E acrescenta:  "Feliz quem não se escandaliza de mim..." aqui Jesus mostra que a salvação vem no acolhimento e não como castigo e violência. Jesus é o bom Pastor que vai atrás das ovelhas que está fora do redil e

3.    Jesus diz que João Batista é o maior profeta nascido de mulher. Ele não vai com as ondas do mundo, não é corrupto e não vive em luxo e ostentação, mas fiel a Deus.

Podemos dizer que o menor aqui na terra é o maior no Reino de Deus. A igreja nos mostra esses tesouros para que possamos aderir a Jesus de modo pleno sem nenhuma reserva.

A antífona de entrada da missa já nos prepara para viver esse momento que estamos celebrando: "Alegrai-vos sempre no Senhor, de novo vos digo: alegrai-vos: o Senhor está perto".

Que esta liturgia nos ajude a estar preparados e alegres na expectativa da chegada do Natal do Senhor com luzes, mesa enfeitada e alimentos para ceia com todos os familiares que nos rodeiam, e ainda que cada lar experimente essa alegria que não passa.

Tudo por Jesus, nada sem Maria!!! Missionarius Christi semper!!! Evangelii Gaudium!

Jose B. Schumann

domingo, 7 de dezembro de 2025

"Convertei-vos", pois é preciso isso para mudança

 "Convertei-vos", pois é preciso isso para mudança



Queridos irmãos e irmãs, estamos no 2º Domingo do Advento. Estamos a caminho do Natal do Senhor para que o celebremos bem é preciso tirar de nossa vida os valores efêmeros, individualista que nos atraem muito, mas que atrapalham de termos a vida plena em Cristo. Devemos buscar os valores do Reino de Deus. Quais são eles? A resposta é o amor, perdão, solidariedade, partilha, justiça e busca do bem comum para todos.

A liturgia bíblica deste domingo nos ilumina para que a nossa realidade de vida seja mudada com a luz da Palavra de Deus. O profeta nos anima com a profecia dizendo que o Messias vai trazer a verdadeira justiça e paz. João Batista nos fala que devemos converter para que o Reino de Deus esteja próximo. Tudo muda para o melhor quando nos despimos da maldade e revestirmos do bem que nos aproxima de Deus e de todos os que querem estar com Deus também.

No livro do Profeta Isaías (Is 11,1-10) nos mostra um enviado de Javé que virá, um descendente de Davi que terá uma missão grande de dar o alicerce seguro do Reino de Justiça e Paz que só pode vir de Deus. Se conseguirmos espelhar essa realidade que Jesus fez o mundo será melhor para todos nós.

Assim está escrito: "Naqueles dias, do tronco de Jessé sairá um ramo e um broto de sua raiz".  Jesse é o Pai de Davi. Aqui podemos dizer que temos a maior profecia do Antigo Testamento em relação ao Messias que virá. Assim a esperança renascerá no coração do Povo. O que mais dava medo era o imperialismo brutal dos assírios.

Com Jesus será uma nova criação libertada das amarras do mal. Quais serão as características dele: Espírito de sabedoria e inteligência, de conselho e de fortaleza, de conhecimento e de temor de Deus, (que é o respeito devido a Deus, que é o dom de piedade). São hoje para nós os sete dons que o Espírito Santo nos dá e no Crisma o recebemos.

Isso nos fará um filho de Deus que se ilumina na presença de Cristo em nós. É preciso nos converter em família, na comunidade e no pessoa de nossa vida.

Na carta aos romanos (Rm 15,4-9), Paulo nos fala com altivez para que todos nós vivamos o amor que é sinal de uma vida renovada. A união, o amor, a partilha e harmonia são sinais essenciais dos que louvam a Deus, com um só coração e uma só alma. Isso é uma comunidade autêntica de uma Igreja viva e de saída. Não somos Igreja estática mas ela tem que ser dinâmica ao encontro de todos, principalmente os que mais precisam de esperança. Deserto lugar de Deus, ser despojado e humilde, vivendo o necessário. Muitas vezes o luxo, a ostentação e o esbanjamento nos afasta de deus e dos irmãos.

No evangelho de Mateus (Mt 3,1-12) nos mostra João Batista que está no deserto que grita aos quatro cantos do lugar que devemos converter para Deus e mudar de vida do pecado para a luz da vida do bem. Assim está escrito: "Convertei-vos, porque o Reino dos céus está próximo..." "Preparai o caminho do Senhor: endireitai as veredas para ele." O apelo à conversão e ao batismo e os curiosos João o desmascara, pois não adianta enganar Deus. O mergulhar nas águas do Batismo nos purifica. O batismo de João é de conversão, mas o de Cristo é de fogo, isto é a da força do Espírito Santo.

O batismo que Jesus nos dá vai além do João, pois Nele são feitas novas criaturas e filhos de Deus. Agora somos herdeiros do Reino de Deus em Cristo, por isso devemos viver como filhos da luz. Somos incorporados à Igreja e devemos ser missionários para o mundo e fazê-lo mudar de direção. Isso será uma nova direção que leva a verdadeira transformação da sociedade, ela deve sair da injustiça e da exploração para a justiça social e humanização das atitudes nossa para com todos.

Que esta liturgia nos ajude a sermos pessoas renovadas e cheias do Espírito Santo para que as nossas atitudes de crentes a Deus mudem as pessoas também.

 Tudo por Jesus, nada sem Maria! Missionarius Christi semper!

 Jose B. Schumann

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

"Concerto com os Pobres" e com Michael Bublé vai contar com a presença de Leão XIV



 O cantor canadense encontrou o Pontífice em audiência nesta sexta-feira (05/12), no VaticanoO cantor canadense encontrou o Pontífice em audiência nesta sexta-feira (05/12), no Vaticano  (@VATICAN MEDIA)

"Concerto com os Pobres" e com Michael Bublé vai contar com a presença de Leão XIV

A jornada musical deste sábado, 6 de dezembro, vai unir no Vaticano a força espiritual da arte ao compromisso concreto com os mais vulneráveis, transformando a música em idioma universal de fraternidade e esperança. O evento será transmitido ao vivo para todo o mundo pelos canais do Vatican News a partir das 17h30 na Itália, 13h30 no horário de Brasília, além das emissoras católicas internacionais, permitindo que milhões de pessoas no mundo compartilhem este momento de fraternidade e beleza.

Neste sábado, 6 de dezembro, na Sala Paulo VI, no Vaticano, e na presença do Papa Leão XIV, será realizada a sexta edição do Concerto com os Pobres, um evento gratuito que une beleza artística e solidariedade, no espírito do encontro e da partilha. Pela primeira vez desde o início do seu pontificado, o Pontífice irá participar de um concerto público na Sala Paulo VI e, também pela primeira vez, um Papa estará presente em uma edição do evento, conferindo à iniciativa um valor simbólico e pastoral de extraordinária relevância. O protagonista desta edição será Michael Bublé, que se apresentará com parte da sua banda, juntamente com o maestro Marco Frisina, a Nova Opera Orchestra e o Coro da Diocese de Roma. A condução da noite estará a cargo de Serena Autieri, atriz italiana, apresentadora e cantora, uma das vozes mais queridas do cenário artístico italiano.

O programa da noite

O programa musical será um verdadeiro relato de Natal que entrelaça a tradição litúrgica com o grande repertório contemporâneo. Na chegada do Papa, o Coro da Diocese de Roma e a Nova Opera Orchestra irão interpretar “Tu sei Pietro”, introduzindo um clima de solenidade que abrirá a primeira parte da noite. Monsenhor Frisina irá conduzir então uma sequência de peças que convidam à contemplação do Mistério da Encarnação: “Puer natus est nobis”, uma das antífonas natalinas mais antigas; “Quando nascette Ninno”, a célebre pastoral de Santo Afonso Maria de Ligório interpretada por Serena Autieri; e uma intensa execução de “Joy to the World”. O programa continuará com “Gloria in cielo”, composição retirada do Laudario di Cortona inspirada no anúncio dos anjos, e com “The First Nowell”, numa versão expressiva e luminosa que conduz à segunda parte da noite.

A participação de Michael Bublé

A entrada de Michael Bublé marcará uma mudança de atmosfera, ainda que em perfeita sintonia com o caráter espiritual e natalino do evento. Acompanhado pela Nova Opera Orchestra, sob a direção do maestro Nicholas Jacobson-Larson, o artista apresentará um percurso musical criado especialmente para o Concerto com os Pobres, alternando temas icônicos do seu repertório com grandes melodias de Natal. A abertura com “Feeling Good” proporcionará um momento de grande força interpretativa, graças a um arranjo sinfônico que realça o diálogo entre a voz do artista e a orquestra. Em seguida, virão a leveza atemporal de “L.O.V.E.”, verdadeira homenagem às big bands americanas, e o clima festivo de “It’s Beginning to Look a Lot Like Christmas”, já universalmente reconhecido como um dos símbolos do Natal contemporâneo. Em “Silent Night”, Bublé explorará uma dimensão mais íntima e introspectiva, enquanto “Don’t Get Around Much Anymore” homenageará Duke Ellington numa leitura elegante e cheia de swing. Um momento de particular intensidade será a interpretação da “Ave Maria”, cantada em latim com um arranjo coral e orquestral pensado especialmente para a Sala Paulo VI. O concerto prosseguirá com uma leitura calorosa e envolvente de “Bring It On Home to Me”, que une as raízes soul do tema a uma sensibilidade mais contemporânea, e terminará com “Always On My Mind”, apresentada numa orquestração delicada que valoriza a dimensão emotiva da melodia através de um tecido de cordas refinado e envolvente. 

Bublé expressou profunda gratidão à Fundação Nova Opera pelo convite, declarando-se honrado por apresentar-se diante do Papa na Sala Paulo VI, juntamente com a orquestra e o coro da Diocese de Roma, e ansioso por partilhar este momento especial com um público igualmente especial. Uma ocasião que une a força espiritual da música ao compromisso concreto com os últimos, transformando a beleza num idioma de fraternidade e esperança partilhada. Bublé afirmou ainda sentir-se «honrado e emocionado por poder partilhar um momento tão especial no coração da cristandade, cantando para e com os pobres».

Também nesta edição, o concerto vai acolher gratuitamente mais de 8 mil pessoas, das quais cerca de 3 mil delas em situação de vulnerabilidade, de todas as línguas e religiões, convidados como hóspedes de honra através do Dicastério para o Serviço da Caridade – Esmolaria Apostólica, com o apoio de diversas entidades caritativas e associações de voluntariado. Entre elas: Caritas de Roma, Comunidade de Santo Egídio, Soberana Ordem Militar de Malta, Círculo São Pedro, Centro Astalli para Refugiados, ACLI de Roma e Comunidade João XXIII. Ao final do concerto será oferecida uma refeição quente para levar a mais de 3 mil pessoas, gesto que exprime o significado mais autêntico da iniciativa: compartilhar a beleza como forma de proximidade.

Evento de caráter sustentável

Em um tempo marcado por crises ambientais, sociais e culturais, o Concerto com os Pobres renova o seu compromisso com uma visão que une responsabilidade, cuidado e esperança. Em sintonia com o Jubileu “Peregrinos da Esperança”, a atenção às fragilidades e à proteção da criação torna-se parte integrante do percurso da Nova Opera, que reforça a colaboração com a AzzeroCO₂ para tornar o evento cada vez mais sustentável. O projeto incluiu a medição da pegada de carbono, a análise das principais fontes emissoras e a compensação das emissões por meio de créditos certificados provenientes de um projeto hidrelétrico no norte da Índia. Paralelamente, iniciou-se o processo rumo à certificação ISO 20121, definindo objetivos e ações orientados para a melhoria contínua da gestão ambiental.

Soma-se a isso o apoio à associação “I Patriarchi della Natura”, dedicada à proteção do patrimônio arbóreo nacional: uma doação contribuirá para a coleta, estudo e propagação de sementes e estacas de árvores monumentais ou em risco de extinção. Como gesto simbólico, o Vaticano acolherá um cipreste de São Francisco, descendente direto de um exemplar secular de Verucchio, destinado a tornar-se um sinal vivo de cuidado, continuidade e esperança partilhada. O Concerto com os Pobres também contribuirá para o plantio de mil novas árvores nos projetos de sustentabilidade ambiental e social da Treedom: 950 árvores serão plantadas na Guatemala, em colaboração com comunidades locais (incluindo 150 cacaueiros e 250 cafeeiros), além de 100 manguezais na Barra de Motagua, uma área de altíssima biodiversidade; Além disso, 50 oliveiras serão plantadas na Campânia, em terrenos confiscados à máfia, apoiando processos de regeneração social e ambiental.

O encorajamento a partir do Papa Francisco

Criado em 2015 com a bênção do Papa Francisco, sob a direção artística do mons. Marco Frisina, com o Coro da Diocese de Roma e a organização da Nova Opera, o Concerto com os Pobres cresceu ao longo dos anos como um evento único no seu gênero: uma jornada musical que une a força espiritual da arte ao compromisso concreto com os mais vulneráveis, transformando a música em idioma universal de fraternidade e esperança. Em suas cinco edições, o concerto acolheu artistas de renome mundial, como Hans Zimmer, Ennio Morricone, Nicola Piovani, Daniel Oren e Speranza Scappucci, e colaborou com formações prestigiosas como a Orquestra e o Coro do Teatro da Ópera de Roma, a Accademia Nazionale di Santa Cecilia, a Orchestra Italiana del Cinema, a Roma Sinfonietta e a Orquestra do Teatro Verdi de Salerno.

A edição de 2025, inserida no contexto do Ano Jubilar da Esperança, renova o profundo significado desta iniciativa: transformar a música em lugar de encontro, onde cada nota se torna oração partilhada e cada voz um sinal de humanidade, proximidade e esperança para os últimos. O evento será transmitido ao vivo para todo o mundo pelos canais do Vatican News a partir das 17h30 na Itália, 13h30 no horário de Brasília, além das emissoras católicas internacionais, permitindo que milhões de pessoas em todo o mundo compartilhem este momento de fraternidade e beleza.

Colaboração: Coro da Diocese de Roma

sábado, 29 de novembro de 2025

Vigiai!", A vinda do Senhor está próxima

 Vigiai!", A vinda do Senhor está próxima



Queridos irmãos e irmãs no Batismo em Cristo, estamos celebrando neste dia o primeiro Domingo do Tempo do Advento. Mais uma ano litúrgico começa. Esse ano vamos percorrer o ano litúrgico A; a nossa história da salvação será revisto e celebrado com leituras próprias do antigo testamento e do novo. Tudo isso para crescermos na fé e na adesão em Cristo, nosso salvador.

Dois acontecimentos importantes vamos fazer a memória que nos ajuda a sermos mais coerentes na vivência cristã: Primeiro o ciclo do natal que termina com a epifania do domingo dos reis magos e a segunda é o ciclo da páscoa que termina com a Festa do Pentecostes.

Temos a preparação do antes, durante e depois, tudo nos ajuda a ter mais consciência e ainda podemos fazer parte desta história que é renovada em nossos corações.

O evangelho deste ano será o de Mate que terá uma relevância maior. A bíblia deve ser o nosso livro diário, pois Deus quer falar conosco sempre e ainda fazer parte do nosso cotidiano.

Advento significa vinda ou chegada. Os dois primeiros domingos do Advento são para a expectativa da segunda vinda do Senhor que culminará em tudo no projeto de Deus para a humanidade. E os outros dois domingos já é a alegria de celebrar o Natal do senhor em família. Momentos de graça e alegria no amor de Cristo entre nós.

O tema da vigilância e observação está no Livro do Profeta Isaías Is,2,1-5, neste livro vamos ter a oportunidade de ficarmos atentos aos sinais que Deus nos dá. Um oráculo esplêndido que nos enche de esperança. Fala-se de uma era messiânica e isso é um grito de louvor a Deus apesar do contexto de guerra e violência. Todos irão a Jerusalém, centro de todo acontecimento e de adoração ao Deus vivo.

O que podemos fazer para que isso aconteça entre nós hoje? Deus espera que sejamos bons, participantes da corrente do bem e ser instrumento de paz, justiça, solidariedade e partilha na comunidade Igreja.

Na Carta de Paulo aos Romanos (Rm 13,11-14) nos fala e nos alerta para acordarmos para ver e sentir o novo dia que irradia para nós. Vamos ao encontro da salvação que está próximo de nós. Deus quer que estejamos em comunhão com Ele para que esse mundo seja repleto da sua graça e glória.

O Evangelho de Mateus (Mt 24,37-44) nos mostra Jesus nos falando sinais da sua chegada que são em três momentos:

1) Noé fazendo a arca e enquanto o povo nem estava com os acontecimentos que viria. O dilúvio está próximo, mas só a família dele e dos animais foram salvos por Deus. Os outros não quiseram ouvir e ver os sinais do tempo presente;

 2) O nosso trabalho cotidiano e as nossas tarefas não nos deixam ver os sinais de Deus entre nós. Ficamos absorvidos com o trabalho e o cansaço diário impede que nós estejamos com Jesus e com os irmãos na fé numa Igreja aberta a Deus e aos irmãos de fé;

3) por último a situação do dono da casa que adormece e não percebe o ladrão que vem roubar. Essas coisas devem ser observadas hoje para que possamos ver os sinais da vinda do Senhor. Que nada atrapalhe de estarmos com Deus no amor, na esperança e na fé. Sempre atento na escuta da Palavra de Deus e assiduidade na Eucaristia que nos fortalece rumo ao céu.

Que esse tempo de preparação para o Natal do Senhor em família nos ajude a sermos melhores e que a espera do Natal seja repleta de alegria, espera e de amor em Cristo juntamente com todos os nossos irmãos e irmãs.

Que esta liturgia deste domingo nos de a esperança e expectativa de estar com Cristo que sempre vem até nós e cabe a nós estarmos com Ele sempre numa comunidade viva.

 Tudo por Jesus, nada sem Maria. Boa preparação de Natal para todos.

 Servus Christi semper!!! Teólogo Schumann

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Jesus Cristo, Nosso Rei a quem devemos adorar e seguir

 Jesus Cristo, Nosso Rei a quem devemos adorar e seguir



Queridos irmãos e irmãs em Cristo Jesus. Estamos celebrando neste domingo o último deste ano litúrgico do ano C é a solenidade do Cristo Rei do universo.

Ao olhar o mundo de hoje os reis e governantes estão longe do ideal e muitos estão desacreditados. Eles governam por ostentação e esbanjamento juntamente com mal uso do dinheiro público, deixando muitos sem o mais básico possível, saneamento péssimo e moradia digna com escassez para maior parte do povo.

Vamos honrar Cristo rei do mundo e do universo, tudo está nas mãos Dele

No 2º livro de Samuel (2Sm 5,1-3) vemos que Davi, escolhido por Deus foi ungido por Samuel reis de todas as tribos de Israel. Neste reino reinou por ele paz e justiça. É o símbolo do outro reino que vai se instalar permanente que é Cristo.

Os profetas prometeram que ia chegar um descendente de Davi e esse sonho deseja alimentar a esperança do Povo seria realizado plenamente em Cristo. Foi uma espera de séculos, mas Deus é fiel e mandou o seu filho e tornou-se rei pelo sangue na cruz pela obediência a Deus Pai.

O evangelista Lucas (Cl 1,12-20) nos apresenta a realização desta promessa e ela foi na cruz e ali o trono é a cruz. Essa cruz é sinal de salvação, a coroa é de espinho. No episódio da cruz, o bom ladrão reconhece a realeza de Cristo. A cruz para os homens é fracasso, mas para Deus é a vitória de um Deus que despoja tudo para salvar a humanidade. Há uma inscrição que perpetua por séculos: INRI.

No calvário Jesus é insultado pelos judeus e militares da época. Os súditos de Jesus são Maria e seus discípulos e também todos nós que somos batizados e cremos Nele como salvador que nos leva ao céu, o Reino definitivo.

As autoridades e o reino do mundo nunca vão se identificar com o Reino de Cristo Rei do universo que hoje celebramos com festa e júbilo. Como é o Reino de Jesus, a resposta é de amor, justiça, partilha e fraternidade. Onde está Cristo está a comunidade fiel que quer dar testemunho que Ele é único senhor de todos. Ele nos ensina a sermos servidor como Ele o fez.

A Cruz é sinal máximo de amor que se doa plenamente. Ela é o trono e a sua coroa é de espinho manchado com seu sangue salvador.

Na carta de Paulo aos colossenses (Cl 1,12-20) nos mostra o hino cristológico para ser gravado em nossos corações. A soberania de Cristo é atestada neste hino e afirma desde a criação e a redenção na cruz. Aqui é debato Cristo centro da nossa história e da nossa vida para sempre.

O Salmo 122 expressa a alegria dos peregrinos que sobem a Jerusalém

e encontram o Senhor. Essa é a realidade eterna e nós vamos ao encontro deste reino peregrinando aqui na terra rumo aos céus. Lá vamos eternizar a nossa vida Nele para sempre.

Assim diz o prefácio da missa da solenidade do Cristo nos afirma: "Seu Reino, Eterno e Universal, é o Reino da Verdade e da Vida, Reino da Santidade e da Graça, Reino da Justiça, do Amor e da Paz". (Prefácio)

Que esta liturgia nos ajude a aderir a Jesus sempre nesta vida, nas lutas diárias e no testemunho Dele na missão de uma Igreja de saída, tornando-se a esperança que salva.

 Tudo por Jesus, nada sem Maria! Servus Christi Semper!!!

 J. B. Schumann

domingo, 16 de novembro de 2025

"Levantai a cabeça", o dia da vitória chegou para os escolhidos

  "Levantai a cabeça", o dia da vitória chegou para os escolhidos


Queridos irmãos e irmãs em Cristo, estamos no penúltimo domingo do tempo comum. O ano litúrgico da Igreja está quase no seu fim. Aqui vamos deparar com as realidades últimas do mundo. Escatologia da pessoa e do mundo. O fim dos tempos, o julgamento de Deus e a fidelidade que devemos ter também na provação.

Sabemos que o fim último de nossa existência é em Deus. A nossa finitude mergulha no infinito que é Deus. A eternidade com Deus é a nossa meta.

O profeta Malaquias (Mal 4,1-2) em seu livro nos fala do Dia do Senhor. O contexto da História do Povo de Deus era que eles estavam vindo do exilio com muita esperança, paz, justiça e bem estar, mas a realidade não foi assim.

Por causa disso começaram a desanimar. Então o profeta Malaquias a anuncia palavras de esperança e conforto aos desanimados e desesperançosos. Aqui se fala de Deus que não abandona o seu povo. Ele vai mudar a história do mal para o bem. A figura do sol da justiça é para nós o Cristo. Ele é que vai dissipar todo mal do pecado e um caminho iluminado aos justos.

O que podemos dizer que não é o fim mas um tempo de renovação de Deus em nós, vencendo o mal e assim triunfará o bem.

Na segunda carta de Paulo aos Tessalonicenses 2Ts 3,7-12) nos fala como devemos encarar o fim do mundo. Não é ficar esperando sem fazer nada, mas trabalhar para o bem e criar uma nova sociedade na justiça no amor, na fraternidade, na partilha e solidariedade principalmente com os mais desvalidos deste mundo. Devemos continuar trabalhando em prol da vida e quem não fizer isso não merece comer.

O evangelista Lucas (Lc 21,5-19) nos fala do momento escatologia que vivemos. Aqui é para nos salientar quem é dono do tempo da história que é Deus. Narra-se a destruição do templo, nos orienta para a missão da Igreja e a esperança da vinda do Cristo, o filho do homem. As guerras, terremotos, o caos, as perseguições dos cristão pelos judeus e romanos, mas tudo isso não é o final do mundo.

A vinda do senhor é para todos que construam uma comunidade viva com todos os irmãos e irmãs, construindo pontes do bem comum entre todos. Jesus nos orienta para não ficarmos enganados e assim nos orienta para quais atitudes que  nós  devemos tomar: viva com todos os irmãos e irmãs, construindo pontes do bem comum entre todos. Jesus nos orienta para não ficarmos enganados e assim nos orienta para quais atitudes devemos tomar: Não se deixar enganar por falsos profetas e não perder a esperança, Deus está conosco.

O templo é passageiro, pois Jesus é o templo vivo e nós fazemos parte dele. E muitos vêem falsas doutrinas e enganam muito, pois não há religião de facilidade e sem sofrimento.

Jesus nos orienta para cada um de nós carregar a nossa cruz como Ele próprio fez. Se estivermos com Cristo não vamos ter medo, pois Ele venceu todas as tribulações por amor à humanidade.

Devemos cultivar o amor mútuo, amor a Deus e viver em plenitude do Espírito Santo, sendo um distribuidor de dons que deu a cada um de nós. A Igreja ´sinal vivo que Deus está no nosso meio tanto na Palavra viva e na eucaristia que nos fortalece para a missão

Que esta liturgia nos faz pensar sobre a presença de Deus que ajuda a renovar esperança em cada um de nós

Hoje é dia mundial dos pobres e que este dia seja um alerta para que possamos ser um bálsamo regenerador de todos aqueles que estão sofrendo com a escassez de bens no corpo e na alma.

Tudo por Jesus, nada sem Maria!

Servus Christi semper!!!

Jose B. Schumann


sábado, 8 de novembro de 2025

O Novo Templo é Jesus e cada um de nós

 O Novo Templo é Jesus e cada um de nós

 


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando neste domingo o 32º Domingo do Tempo comum. Estamos quase no final do ano litúrgico. É tempos de se renovar e rever conceito de Igreja e templo. Hoje se faz muitos templos, gastam muito dinheiro enquanto o templo da pessoa humana é desprezado e ficam à margem da sociedade. Jesus era contra a ostentação e dos pedidos grandes, pois muitos ficam fora dele.

 Parece que somente alguns têm acesso a isso. Mas devemos saber e ter consciência que só Jesus, em seu corpo glorioso e ressuscitado, que é redentor e salvador da humanidade.

Também celebramos neste domingo a Dedicação da Basílica São João Latrão é a catedral do Papa, o bispo de Roma, a Igreja mãe. Ele é a primeira Igreja e mãe de todas as Igrejas. Nesse lugar celebrava os Batismos na Vigília Pascal. Houve cinco concílios ecumênicos. Nota-se que a unidade da Igreja é uma figura visível de comunhão.

No livro do Profeta Ezequiel (Ez 47,1-2.8-9.12) foi visto pelo profeta água saia do Templo e isso gerava vida para onde passava. O milagre da vida acontecendo em Deus. O contexto do povo era que estavam no exilio. Eles estavam longe do templo que foi destruído.

A esperança de um novo templo foi anunciada, onde podemos celebrar a presença de Deus na assembleia dos irmãos. Hoje temos templos católicos onde há o batismo, a eucaristia, a celebração da Palavra. Deus quer que estejamos unidos e reunido numa comunidade viva,

Na primeira carta aos Coríntios, Paulo nos fala que cada um de nós somos Templo de Deus, mora do Espírito Santa. Oxalá se todos tivessem essa consciência. Ninguém agredia a si através do Pecado e vícios. Devido sermos templo de Deus devemos ser sinal vivo de Deus e dar testemunho Dele diante de todos neste tempo em que vivemos.

A comunidade cristã deve ser como um templo que jorra água que dá vida a onde passa. Somos missionários da vida diante de tanta cultura da morte.

No evangelho de João nos fala a presença de Jesus no Templo de Jerusalém que se transformou em um comércio de exploração do povo. Ele se indignou-se desta situação fez um chicote e expulsou-os com chicotada derrubando as bancas de negócios deles, mas os de rolinhas Jesus pede para retirar-se dali. Jesus quis mostrar que o Templo é a casa de Deus e não de negócios.

Ainda Jesus nos diz que Ele é o novo Templo e aquele ia ser destruído e em 3 dias faria outro. Aqui Ele se refere ao seu corpo que morrerá na cruz mas ressurge glorioso no terceiro dia. O edifício espiritual é Jesus e é formado por pedras vivas que são cada discípulo e batizados que creem em Cristo.

O sacrifício que se celebra não é oferta de animais ou dinheiro, mas é a vida de santidade de cada um na comunidade cristã. A igreja deve reconhecer que Jesus é o Senhor e Redentor, Ele é o o único que salva. Quem o segue está no caminho da santidade rumo ao céu.

Que esta liturgia de hoje nos conscientize para estar unido a Cristo numa comunidade de fé, esperança e amor, testemunhando com a vida convertida e que a conversão de nossa vida seja diária, pois só em comunhão com Cristo estaremos no caminho certo até a eternidade. Amém

Tudo Por Jesus, nada sem Maria. Missionarius Christi Semper.

 Jose B. Schumann

sábado, 1 de novembro de 2025

Lembrar dos que já foram é se grato a vida que Deus nos deu

  Lembrar dos que já foram é se grato a vida que Deus nos deu



Queridos irmãos e irmãs no batismo em Cristo. Pela fé nos lembramos dos que foram antes de nós e somos gratos por ter vivido com eles. A saudade nos faz sentir um pouco perto das lembranças vividas com as pessoas que amamos nesta vida. Neste dia oramos e agradecemos a Deus pela vida deles entre nós.

Muitas lembranças chegam em nossa memória e como é bom isso. A esperança e a fé nos animam nesta jornada. Deus nos dá força e ânimo de continuarmos caminhando neste mundo. Nada pode nos separar do amor de Deus entre nós. Celebrar este dia é crer e ter a fé que nos leva a eternidade, agora eles estão no céu juntamente como os santos e anjos em Deus.

O que vai iluminar a nossa fé é a liturgia deste dia. Não é para ficarmos tristes, mas devemos encher o nosso coração de esperança, fé e amor em Cristo vivo e ressuscitado.

No livro de Jó (Jó 19, 1.23-27) , nós vemos o clamor dele a Deus. Ele passou por muitos sofrimentos e perdas. Bens materiais e humanos foram tirados dele, mas ele não perdeu a fé no Deus vivo. Assim ele diz: "Eu sei que o meu Redentor está vivo, e por último se levantará sobre a terra".

Devemos seguir o exemplo de Jó, pois a fé nos ajuda a não apagar a nossa crença em Deus da vida . Portanto a morte não é fim, mas uma passagem breve para a vida em abundância no céu com Deus para sempre. Sabemos que Jesus venceu a morte e a nossa dor da partida de nossos entes queridos nos faz ter um bálsamo regenerador no Cristo ressuscitado   em nosso coração;

A primeira carta de Paulo aos coríntios (1Cor 15,20-24ª-28) nos fala em bom tom que Cristo ressuscitou verdadeiramente e Ele é a garantia da nossa fé na vida eterna que Ele nos deu com a sua morte e ressurreição. Jesus foi o primeiro e nós vamos ressuscitar um dia com Ele. Todos que estão com Cristo vão ter a garantia da ressurreição para uma vida eterna com Deus para sempre. Vai ser um dia de Páscoa.

No Evangelho de Lucas  (Lc 12,35-40) nos fala da vigilância para ter o encontro com o Senhor. Aqui a figura é de um servo que espera o Senhor com vela acesa e não a deixa apagar porque não sabe a hora que Ele virá. “Ficai preparado, porque o Filho do Homem vai chegar   na hora em que menos o esperardes”. Esperar é ter a esperança e amor com o coração ardoroso voltado para Deus.

Um Deus que nos quer bem sempre. Assim devemos estar prontos para o Senhor quando vier até nós. Assim nós concluímos que as três leituras deste domingo nos dão alegria e esperança na vida e não na morte, a fé de Jó, a vitória de Cristo e a vigilância, todos eles não dão o norte a seguir e deste modo não vamos ficar perdidos e sem rumo. Não se deve ter tristeza mas esperança no Deus da vida.

Que esta liturgia nos ajude a viver a conversão a Deus e ter um coração agradecido pelos presentes que as pessoas deixaram em nossa vida e que a gratidão nos encha o nosso coração. Está na esperança e no amor de Deus sempre.

Para viver essa esperança e certeza. Acredita na vida eterna é a mola que nos leva a Deus e que possamos voltar novamente a casa do Pai agradecido e que a nossa fé seja revigorada na Palavra de Deus e na Eucaristia. O salvador está vivo para sempre.

Tudo por Jesus, nada sem Maria. Shallon Adonai. Servus Christi semper.

Jose B. Schumann


domingo, 14 de setembro de 2025

Exaltação da Cruz, ela é gloriosa e salvadora

  Exaltação da Cruz, ela é gloriosa e salvadora




Queridos irmãos e irmãs, hoje celebramos a exaltação da Cruz. Essa cruz é salvadora e nos traz a salvação. Naquele tempo a cruz era desonra e morte horrível para os criminosos. Mas condenaram Jesus injustamente em um tribunal noturno e como a região era de domínio dos Romanos, levaram Jesus para Pilatos, que era governador de Jerusalém. E ele com medo de perder o poder condena Jesus a morrer na cruz. Mas a cruz tornou-se Bendita.

A cruz para nós é símbolo da nossa salvação e que fomos agraciado por um Deus que quis doar-se completamente pela humanidade toda. Seu sangue apagou a nossa culpa e nos permitiu que as portas do céu fossem novamente para aqueles que querem aderir a Cristo. Deus mostrou o seu supremo amor por nós e Jesus foi obediente até a morte de Cruz no projeto de salvação de nosso Deus.

A liturgia nos mostrará como que a haste e a cruz são sinais de salvação para nós e que nos mostra o amor de Deus que nos ama infinitamente.

No livro de Números (Nm 21,4b-9) temos o episódio da Serpente de Bronze e o povo estava a caminho, exausto pela caminhada e enjoado pelo maná e devido a isso ficaram contra Deus e contra Moisés. Deus castiga os revoltosos com as serpentes venenosas, mas o povo se arrepende e pede perdão a Deus. Deus aceita e manda Moisés fazer uma haste com uma serpente de bronze e que olhar para ela era salvos da picada da cobra.

Aqui podemos dizer que o mesmo instrumento que causa morte para salvar a vida do povo e assim Deus usa a cruz de madeira para dar a salvação ao Povo decaído pelo pecado. A cruz onde Cristo morreu é sinal de libertação e salvação de todos nós.

Na carta de Paulo aos filipenses (Fl 2,6-11) temos o hino cristológico onde Deus despojou da sua condição divina e quis se entregar à humanidade para salvá-la do mal e do pecado. Assim está escrito "Esvaziou-se, humilhou-se, se fez obediente até a morte de CRUZ. Mas Deus o exaltou... tornando-o 'Senhor' do universo." Com a festa de hoje, Jesus é proclamado glorioso na Santa Cruz. Assim podemos venerá-la com grande amor.

No evangelho de João (Jo 3,13-17) nos mostra Jesus como fonte de vida que sai da sua cruz salvadora. O martírio é feito na doação de um Deus que nos ama infinitamente. A cruz não é um amuleto mas um objeto que podemos carregar com gratidão a Jesus. É um sinal que levamos no peito. No Batismo somos marcados com o sinal da cruz.

A cruz é para nós libertação e é uma demonstração que o amor de Deus é infinito pela humanidade. Na cruz Jesus perdoa todos os algozes dizendo: "Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem". E para o bom ladrão ele disse: "Ainda hoje estarás comigo no paraíso..." Jesus nos mostra o rosto misericordioso de Deus Pai.

Desde cedo aprendemos pelos nossos pais o sinal da cruz que fazemos ao levantar, antes das refeições, nas orações pessoais e nas liturgias da Igreja e quando passamos em frente de uma igreja católica.

Que esta liturgia nos ajude a estar com Cristo na dor, no sofrimento, dando graças a Deus pela sua bondade e amor. Viva a santa cruz.

Tudo por Jesus, nada sem Maria!!!

Servus Christi semper!!!

Jose Benedito!

domingo, 7 de setembro de 2025

Papa: a Cruz de Jesus é a maior descoberta da nossa vida!

 Papa: a Cruz de Jesus é a maior descoberta da nossa vida!



Leão XIV se inspirou na mãe do imperador Constantino, Santa Helena, para explicar a parábola do tesouro escondido, narrada em Mateus 13,44. Jesus é este tesouro, pelo qual vale a pena entregar a nossa vida.

“Esperar é escavar”: este foi o tema da audiência jubilar realizada pelo Papa Leão na manhã deste sábado, 6 de setembro.

Na Praça São Pedro, já enfeitada com a tapeçaria dos futuros santos Carlo Acutis e Pier Giorgio Frassati, o Pontífice recebeu milhares de peregrinos vindos a Roma seja para o Jubileu, seja para a cerimônia de canonização deste 7 de setembro.

Em sua catequese, o Santo Padre comentou a parábola do tesouro no campo, descrita no Evangelho de Mateus, na qual Jesus descreve o Reino de Deus: é preciso escavar para romper a crosta da realiadade e reacender a esperança.

Papa saúda lusófonos na Praça São Pedro

Assim que os cristãos puderam professar publicamente a sua fé, os discípulos começaram a escavar, em especial nos locais da paixão, morte e ressurreição de Cristo. A tradição recorda a mãe do imperador Constantino, Flávia Júlia Helena, como a alma daquelas escavações. Ao invés de desfrutar dos prazeres da corte, preferiu colocar-se nas pegadas de Cristo na periférica Jerusalém. O grande tesouro descoberto por Helena foi a Santa Cruz.

“Eis o tesouro escondido pelo qual vender tudo! A Cruz de Jesus é a maior descoberta da vida, o valor que modifica todos os valores.”

Helena pôde compreender tudo isso porque ela mesma carregou por muitos anos a própria cruz, já que foi repudiada pelo marido e distanciada do filho Constantino. Não obstante as dores e desilusões, manteve-se uma mulher à procura, decidiu se tornar cristã e sempre praticou a caridade, jamais se esquecendo dos humildes dos quais ela mesma provinha.

“Cultivar o próprio coração requer empenho. É a principal missão. Mas escavando se encontra, curvando-se nos aproximamos sempre mais daquele Senhor que se despojou de si mesmo para se tornar como nós. A sua Cruz está sob a crosta da nossa terra.”

Podemos até caminhar orgulhosos, calcando distraidamente o tesouro sob nossos pés, concluiu o Papa. Mas se nos tornarmos como crianças, conheceremos outro Reino, outra força. “Deus está sempre sob nós para nos elevar.”

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-09/papa-leao-xiv-audiencia-jubilar-sabado-6-setembro.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT