ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

sábado, 1 de novembro de 2025

Lembrar dos que já foram é se grato a vida que Deus nos deu

  Lembrar dos que já foram é se grato a vida que Deus nos deu



Queridos irmãos e irmãs no batismo em Cristo. Pela fé nos lembramos dos que foram antes de nós e somos gratos por ter vivido com eles. A saudade nos faz sentir um pouco perto das lembranças vividas com as pessoas que amamos nesta vida. Neste dia oramos e agradecemos a Deus pela vida deles entre nós.

Muitas lembranças chegam em nossa memória e como é bom isso. A esperança e a fé nos animam nesta jornada. Deus nos dá força e ânimo de continuarmos caminhando neste mundo. Nada pode nos separar do amor de Deus entre nós. Celebrar este dia é crer e ter a fé que nos leva a eternidade, agora eles estão no céu juntamente como os santos e anjos em Deus.

O que vai iluminar a nossa fé é a liturgia deste dia. Não é para ficarmos tristes, mas devemos encher o nosso coração de esperança, fé e amor em Cristo vivo e ressuscitado.

No livro de Jó (Jó 19, 1.23-27) , nós vemos o clamor dele a Deus. Ele passou por muitos sofrimentos e perdas. Bens materiais e humanos foram tirados dele, mas ele não perdeu a fé no Deus vivo. Assim ele diz: "Eu sei que o meu Redentor está vivo, e por último se levantará sobre a terra".

Devemos seguir o exemplo de Jó, pois a fé nos ajuda a não apagar a nossa crença em Deus da vida . Portanto a morte não é fim, mas uma passagem breve para a vida em abundância no céu com Deus para sempre. Sabemos que Jesus venceu a morte e a nossa dor da partida de nossos entes queridos nos faz ter um bálsamo regenerador no Cristo ressuscitado   em nosso coração;

A primeira carta de Paulo aos coríntios (1Cor 15,20-24ª-28) nos fala em bom tom que Cristo ressuscitou verdadeiramente e Ele é a garantia da nossa fé na vida eterna que Ele nos deu com a sua morte e ressurreição. Jesus foi o primeiro e nós vamos ressuscitar um dia com Ele. Todos que estão com Cristo vão ter a garantia da ressurreição para uma vida eterna com Deus para sempre. Vai ser um dia de Páscoa.

No Evangelho de Lucas  (Lc 12,35-40) nos fala da vigilância para ter o encontro com o Senhor. Aqui a figura é de um servo que espera o Senhor com vela acesa e não a deixa apagar porque não sabe a hora que Ele virá. “Ficai preparado, porque o Filho do Homem vai chegar   na hora em que menos o esperardes”. Esperar é ter a esperança e amor com o coração ardoroso voltado para Deus.

Um Deus que nos quer bem sempre. Assim devemos estar prontos para o Senhor quando vier até nós. Assim nós concluímos que as três leituras deste domingo nos dão alegria e esperança na vida e não na morte, a fé de Jó, a vitória de Cristo e a vigilância, todos eles não dão o norte a seguir e deste modo não vamos ficar perdidos e sem rumo. Não se deve ter tristeza mas esperança no Deus da vida.

Que esta liturgia nos ajude a viver a conversão a Deus e ter um coração agradecido pelos presentes que as pessoas deixaram em nossa vida e que a gratidão nos encha o nosso coração. Está na esperança e no amor de Deus sempre.

Para viver essa esperança e certeza. Acredita na vida eterna é a mola que nos leva a Deus e que possamos voltar novamente a casa do Pai agradecido e que a nossa fé seja revigorada na Palavra de Deus e na Eucaristia. O salvador está vivo para sempre.

Tudo por Jesus, nada sem Maria. Shallon Adonai. Servus Christi semper.

Jose B. Schumann


domingo, 14 de setembro de 2025

Exaltação da Cruz, ela é gloriosa e salvadora

  Exaltação da Cruz, ela é gloriosa e salvadora




Queridos irmãos e irmãs, hoje celebramos a exaltação da Cruz. Essa cruz é salvadora e nos traz a salvação. Naquele tempo a cruz era desonra e morte horrível para os criminosos. Mas condenaram Jesus injustamente em um tribunal noturno e como a região era de domínio dos Romanos, levaram Jesus para Pilatos, que era governador de Jerusalém. E ele com medo de perder o poder condena Jesus a morrer na cruz. Mas a cruz tornou-se Bendita.

A cruz para nós é símbolo da nossa salvação e que fomos agraciado por um Deus que quis doar-se completamente pela humanidade toda. Seu sangue apagou a nossa culpa e nos permitiu que as portas do céu fossem novamente para aqueles que querem aderir a Cristo. Deus mostrou o seu supremo amor por nós e Jesus foi obediente até a morte de Cruz no projeto de salvação de nosso Deus.

A liturgia nos mostrará como que a haste e a cruz são sinais de salvação para nós e que nos mostra o amor de Deus que nos ama infinitamente.

No livro de Números (Nm 21,4b-9) temos o episódio da Serpente de Bronze e o povo estava a caminho, exausto pela caminhada e enjoado pelo maná e devido a isso ficaram contra Deus e contra Moisés. Deus castiga os revoltosos com as serpentes venenosas, mas o povo se arrepende e pede perdão a Deus. Deus aceita e manda Moisés fazer uma haste com uma serpente de bronze e que olhar para ela era salvos da picada da cobra.

Aqui podemos dizer que o mesmo instrumento que causa morte para salvar a vida do povo e assim Deus usa a cruz de madeira para dar a salvação ao Povo decaído pelo pecado. A cruz onde Cristo morreu é sinal de libertação e salvação de todos nós.

Na carta de Paulo aos filipenses (Fl 2,6-11) temos o hino cristológico onde Deus despojou da sua condição divina e quis se entregar à humanidade para salvá-la do mal e do pecado. Assim está escrito "Esvaziou-se, humilhou-se, se fez obediente até a morte de CRUZ. Mas Deus o exaltou... tornando-o 'Senhor' do universo." Com a festa de hoje, Jesus é proclamado glorioso na Santa Cruz. Assim podemos venerá-la com grande amor.

No evangelho de João (Jo 3,13-17) nos mostra Jesus como fonte de vida que sai da sua cruz salvadora. O martírio é feito na doação de um Deus que nos ama infinitamente. A cruz não é um amuleto mas um objeto que podemos carregar com gratidão a Jesus. É um sinal que levamos no peito. No Batismo somos marcados com o sinal da cruz.

A cruz é para nós libertação e é uma demonstração que o amor de Deus é infinito pela humanidade. Na cruz Jesus perdoa todos os algozes dizendo: "Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem". E para o bom ladrão ele disse: "Ainda hoje estarás comigo no paraíso..." Jesus nos mostra o rosto misericordioso de Deus Pai.

Desde cedo aprendemos pelos nossos pais o sinal da cruz que fazemos ao levantar, antes das refeições, nas orações pessoais e nas liturgias da Igreja e quando passamos em frente de uma igreja católica.

Que esta liturgia nos ajude a estar com Cristo na dor, no sofrimento, dando graças a Deus pela sua bondade e amor. Viva a santa cruz.

Tudo por Jesus, nada sem Maria!!!

Servus Christi semper!!!

Jose Benedito!

domingo, 7 de setembro de 2025

Papa: a Cruz de Jesus é a maior descoberta da nossa vida!

 Papa: a Cruz de Jesus é a maior descoberta da nossa vida!



Leão XIV se inspirou na mãe do imperador Constantino, Santa Helena, para explicar a parábola do tesouro escondido, narrada em Mateus 13,44. Jesus é este tesouro, pelo qual vale a pena entregar a nossa vida.

“Esperar é escavar”: este foi o tema da audiência jubilar realizada pelo Papa Leão na manhã deste sábado, 6 de setembro.

Na Praça São Pedro, já enfeitada com a tapeçaria dos futuros santos Carlo Acutis e Pier Giorgio Frassati, o Pontífice recebeu milhares de peregrinos vindos a Roma seja para o Jubileu, seja para a cerimônia de canonização deste 7 de setembro.

Em sua catequese, o Santo Padre comentou a parábola do tesouro no campo, descrita no Evangelho de Mateus, na qual Jesus descreve o Reino de Deus: é preciso escavar para romper a crosta da realiadade e reacender a esperança.

Papa saúda lusófonos na Praça São Pedro

Assim que os cristãos puderam professar publicamente a sua fé, os discípulos começaram a escavar, em especial nos locais da paixão, morte e ressurreição de Cristo. A tradição recorda a mãe do imperador Constantino, Flávia Júlia Helena, como a alma daquelas escavações. Ao invés de desfrutar dos prazeres da corte, preferiu colocar-se nas pegadas de Cristo na periférica Jerusalém. O grande tesouro descoberto por Helena foi a Santa Cruz.

“Eis o tesouro escondido pelo qual vender tudo! A Cruz de Jesus é a maior descoberta da vida, o valor que modifica todos os valores.”

Helena pôde compreender tudo isso porque ela mesma carregou por muitos anos a própria cruz, já que foi repudiada pelo marido e distanciada do filho Constantino. Não obstante as dores e desilusões, manteve-se uma mulher à procura, decidiu se tornar cristã e sempre praticou a caridade, jamais se esquecendo dos humildes dos quais ela mesma provinha.

“Cultivar o próprio coração requer empenho. É a principal missão. Mas escavando se encontra, curvando-se nos aproximamos sempre mais daquele Senhor que se despojou de si mesmo para se tornar como nós. A sua Cruz está sob a crosta da nossa terra.”

Podemos até caminhar orgulhosos, calcando distraidamente o tesouro sob nossos pés, concluiu o Papa. Mas se nos tornarmos como crianças, conheceremos outro Reino, outra força. “Deus está sempre sob nós para nos elevar.”

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-09/papa-leao-xiv-audiencia-jubilar-sabado-6-setembro.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

O Seguimento de Jesus precisa de coragem para segui-lo

 O Seguimento de Jesus precisa de coragem para segui-lo



Queridos irmãos e irmãs em Cristo, estamos celebrando o 23° Domingo do Tempo Comum; como é bom celebrar o mês da Bíblia. Esse é o tempo favorável para estarmos em contato com ela e que seja a luz do nosso caminho. Hoje a Igreja tem dois novos santos jovens e que eles possam iluminar a vida de cada pessoa, principalmente os mais desvalidos deste mundo.

A palavra de Deus nos exorta para o desprendimento e renúncia de tudo que nos separa de Deus e dos irmãos. A felicidade é ser uma pessoa para Deus. O que nós podemos fazer para estar com Deus sempre?

O livro da Sabedoria (Sb 9,13-19) nos orienta para buscar a iluminação da sabedoria que traz a verdadeira riqueza e felicidade. Só Deus basta e é Ele que traz o sentido da vida. Se tivermos tudo mas não houver a comunhão com Deus através do amor sincero aos irmãos e a Deus que dá sentido à nossa vida. A Santidade nos abraça a Deus sempre, Voltemos para Deus sempre.

Na Carta a Filemom (Fm 9b-10.12.17) nos fala e aplica a si as consequências do seguimento de Jesus. E ele intercede a favor do escravo fugitivo Onésimo junto ao seu dono para que olhe nele não como escravo mas um irmão. Quem liberta e aceita Jesus se torna filho livre de Deus. O escravo não sabe que fazer, mas estar com Deus nos torna filhos e livres das armadilhas deste mundo. Somos salvos diante de Deus.

No evangelho de Lucas (Lc 14,25-33) nos mostra Jesus nos exortando para o seguimento dele. Devemos assumir a cruz e seguir Jesus de modo pleno. Seguir Jesus é procurar ser amigo de Cristo na luta da vida e não desanimar nunca. Jesus não era demagogo e nem ostentador mas é Deus que caminha na mensagem de salvação para nós. Quem busca Jesus é ser uma vida sem fama, mas servos que servem a Ele numa vida de desprendimento.

Como se deve seguir Jesus, aqui estão as três condições: 1. Desapego; 2. Disponibilidade e 3. Renúncia. Não é um segmento momentâneo, mas permanente. A santidade é um aroma agradável que chega até Deus. A festa no céu tem duas estrelas radiantes que nos inspiram ao seguimento de Jesus que nos dá a razão da nossa vida em Cristo.

Que a Igreja nos faça acolhido na Palavra proclamada e na eucaristia que nos alimentam para sermos uma Igreja de saída. Amar Deus nos pobres e na eucaristia sempre. Que possamos converter sempre e que a misericórdia nos abrace sempre.

Que a palavra de Deus nos ajude a ter uma alegria que não dissipa.

 Missionarius Christi semper, Tudo por Jesus, nada sem Maria.

 Jose B. Schumann

domingo, 24 de agosto de 2025

O Papa: “a porta estreita”, a salvação passa pelas escolhas difíceis e impopulares O Papa Leão XIV no Angelus deste domingo (24/08): as palavras de Jesus “servem, antes de mais nada, para abalar a presunção daqueles que pensam que já estão salvos, daqueles que praticam a religião e, por isso, se sentem tranquilos”. Silvonei José – Vatican News “Ao mesmo tempo que nós, às vezes, julgamos quem está longe da fé, Jesus põe em crise “a segurança dos crentes”. Foi o que destacou o Papa Leão XIV ao introduzir o Angelus deste domingo (24/08) e comentar a imagem do Evangelho da “porta estreita”, usada por Jesus para responder a alguém que lhe perguntou se são poucos os que se salvam. Ouça e compartilhe "Com efeito, diz-nos que não basta professar a fé com palavras, comer e beber com Ele celebrando a Eucaristia ou conhecer bem os ensinamentos cristãos. A nossa fé é autêntica quando envolve toda a nossa vida, quando se torna um critério para as nossas escolhas, quando nos torna mulheres e homens que se comprometem com o bem e apostam no amor, tal como fez Jesus". Fiéis na Praça São Pedro Fiéis na Praça São Pedro (@Vatican Media) O Senhor não quer, certamente, desanimar-nos, disse o Papa. “As suas palavras servem, antes de mais nada, para abalar a presunção daqueles que pensam que já estão salvos, daqueles que praticam a religião e, por isso, se sentem tranquilos. Na realidade, eles não compreenderam que não basta realizar atos religiosos se estes não transformam o coração: o Senhor não quer um culto separado da vida e não lhe são agradáveis sacrifícios e orações que não nos levam a viver o amor aos irmãos e a praticar a justiça”. “É bonita a provocação que nos chega do Evangelho de hoje”, acrescentou o Papa leão. Fiéis na Praça São Pedro Fiéis na Praça São Pedro (@Vatican Media) Recordando que Jesus “não escolheu o caminho fácil do sucesso ou do poder”, mas, para nos salvar, atravessou a “porta estreita” da Cruz, o Papa salientou que Jesus é “a medida da nossa fé”, “a porta que devemos atravessar para sermos salvos, vivendo o seu mesmo amor e tornando-nos, com a nossa vida, agentes de justiça e paz”. Vídeo “Às vezes, isso significa fazer escolhas difíceis e impopulares, lutar contra o próprio egoísmo e gastar-se pelos outros, perseverar no bem onde parece prevalecer a lógica do mal, e assim por diante”. Mas – continuou –, ao ultrapassar esse limiar, descobriremos que a vida se abre diante de nós de uma maneira nova e, desde já, entraremos no espaçoso coração de Deus e na alegria da festa eterna que Ele preparou para nós”. E o Santo Padre concluiu: “Invoquemos a Virgem Maria, para que nos ajude a atravessar com coragem a “porta estreita” do Evangelho, de modo que possamos abrir-nos com alegria à largura do amor de Deus Pai”.

 O Papa: “a porta estreita”, a salvação passa pelas escolhas difíceis e impopulares



O Papa Leão XIV no Angelus deste domingo (24/08): as palavras de Jesus “servem, antes de mais nada, para abalar a presunção daqueles que pensam que já estão salvos, daqueles que praticam a religião e, por isso, se sentem tranquilos”.

“Ao mesmo tempo que nós, às vezes, julgamos quem está longe da fé, Jesus põe em crise “a segurança dos crentes”. Foi o que destacou o Papa Leão XIV ao introduzir o Angelus deste domingo (24/08) e comentar a imagem do Evangelho da “porta estreita”, usada por Jesus para responder a alguém que lhe perguntou se são poucos os que se salvam.

"Com efeito, diz-nos que não basta professar a fé com palavras, comer e beber com Ele celebrando a Eucaristia ou conhecer bem os ensinamentos cristãos. A nossa fé é autêntica quando envolve toda a nossa vida, quando se torna um critério para as nossas escolhas, quando nos torna mulheres e homens que se comprometem com o bem e apostam no amor, tal como fez Jesus".

O Senhor não quer, certamente, desanimar-nos, disse o Papa. “As suas palavras servem, antes de mais nada, para abalar a presunção daqueles que pensam que já estão salvos, daqueles que praticam a religião e, por isso, se sentem tranquilos. Na realidade, eles não compreenderam que não basta realizar atos religiosos se estes não transformam o coração: o Senhor não quer um culto separado da vida e não lhe são agradáveis sacrifícios e orações que não nos levam a viver o amor aos irmãos e a praticar a justiça”.

“É bonita a provocação que nos chega do Evangelho de hoje”, acrescentou o Papa leão.

Recordando que Jesus “não escolheu o caminho fácil do sucesso ou do poder”, mas, para nos salvar, atravessou a “porta estreita” da Cruz, o Papa salientou que Jesus é “a medida da nossa fé”, “a porta que devemos atravessar para sermos salvos, vivendo o seu mesmo amor e tornando-nos, com a nossa vida, agentes de justiça e paz”.

“Às vezes, isso significa fazer escolhas difíceis e impopulares, lutar contra o próprio egoísmo e gastar-se pelos outros, perseverar no bem onde parece prevalecer a lógica do mal, e assim por diante”. Mas – continuou –, ao ultrapassar esse limiar, descobriremos que a vida se abre diante de nós de uma maneira nova e, desde já, entraremos no espaçoso coração de Deus e na alegria da festa eterna que Ele preparou para nós”.

E o Santo Padre concluiu: “Invoquemos a Virgem Maria, para que nos ajude a atravessar com coragem a “porta estreita” do Evangelho, de modo que possamos abrir-nos com alegria à largura do amor de Deus Pai”.

fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-08/papa-porta-estreita-salvacao-escolhas-dificeis-angelus.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

A salvação é para quem entra pela porta estreita

 A salvação é para quem entra pela porta estreita



Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando neste domingo a liturgia do 21º Domingo do Tempo comum. Faltam 13 domingo para terminar o ano litúrgico.  O tema deste domingo é a Salvação. Deus oferece a todos, mas somente quem consegue passar pela porta estreita entra no Reino de Deus. Para isso é preciso sacrifício e renúncia do mal.

A liturgia bíblica nos ajuda a entender melhor essa situação para nós.

No livro do Isaías (Is 66,18-21) nos fala que Deus vai nos dar a salvação e é para todos, mas é preciso que esteja em comunhão com ele. Deus chamará a todos para a salvação. Assim está escrito: "Eu virei para reunir os homens de todos os povos; eles virão e verão a minha glória".

E algo novo, pois agora é para todos como está dito: "Escolherei estrangeiros devotos ao meu nome... e os enviarei como missionários para anunciar a minha salvação".

Na carta aos Hebreus (Hb 12,5-7.11-13) nos afirma uma verdade que não se pode ser ignorada, pois a salvação é somente através de Deus e não tem outro caminho. Devemos deixar ser guiados por Deus. Como um pai ele corrige e repreende para que não percamos o caminho correto.

O bom caminho é através de Cristo que deu a vida por nós. A herança está disponível para alcançar até o seu fim. Deus nos ama muito.

No Evangelho de Lucas (Lc 13,22-30) nos fala que a salvação é para todos diferente do pensamento dos judeus que achavam que eram só eles. Hoje muitas seitas pensam assim, pois acham que só pertencer a uma denominação de Igreja já é salvação.

Um banquete nos espera e o convite deve ser aceito e ter a veste da justiça e misericórdia. Para entrar no reino de Deus é pela porta estreita e poucos entram por ela, pois muitos querem viver as coisas do mundo sem Deus.

Cabe a nós resolver entrar com mudança de vida. Deixar as coisas que nos afastam de Deus. A conversão é hoje. Agora o sim é para Deus numa vida nova. O homem cai e surge o homem novo com a graça de Cristo.

Deus vai nos reconhecer pelas nossas atitudes boas e que possamos ser bem vindo ao banquete do Reino de Deus. Vamos entrar pela porta estreita na comunhão que Cristo nos oferece todo dia na eucaristia e na Palavra.

Que esta liturgia de hoje nos ajude a sermos pessoas novas comprometidas com o reino numa vida melhor.

Jose B. Schumann

Pax Christi, missionarius Christi semper!

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Assunção de Maria é a certeza da nossa nova realidade no céu

 Assunção de Maria é a certeza da nossa nova realidade no céu 



Queridos irmãos e irmãs em Cristo. Estamos celebrando o 20 º Domingo do Tempo comum. Neste celebra a Solenidade da Assunção de Maria aos céus. Passado o tempo terreno, Maria adormeceu no Senhor. Ela foi levada ao céu de corpo e alma.  Ela não sofreu a corrupção do Corpo devido ao pecado original, porque ela foi concebida sem pecado para poder ser a mãe de Cristo que não teve pecado apos nascer.

Se ela tivesse pecado, então podia passar esse pecado para Jesus, pois Jesus teria pecado, então Jesus nasce de Maria cheia de graça e sem pecado. A igreja desde os primórdios acreditava nisso. Maria está sem pecado e foi assunta aos céus. Isso é uma verdade de fé. Se Deus queria assim quem somos nós para dizer o contrário.  

Dia 01/11/1950 o Papa Pio XII declarou o dogma da imaculada conceição. Temos quatro dogmas marianos: Maria, mãe de Deus, Perpétua virgindade de Maria, a imaculada Conceição e a Assunção de Maria. É questão de fé católica. Assim está na constituição “Munificentissimus Deus no qual assim diz: "Depois elevar a Deus muitas e repetidas orações e invocar a luz do Espírito da Verdade, para a glória de Deus Todo-Poderoso, que deu à Virgem Maria a sua peculiar benevolência; para honra de seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte; para aumentar a glória da mesma augusta mãe e para a alegria e felicidade de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos apóstolos Pedro e Paulo e nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o percurso de sua vida terrestre, foi elevada em corpo e alma à glória do céu ". 

No livro do Ap (11,19a;12,1-6a.10a) nos mostra uma mulher vestida de sol com uma coroa de 12estrelas que estava sendo perseguida para matar o filho recém-nascido. Essa mulher na tradição é reconhecida como Maria que dá a luz o Cristo Salvador que governará com cetro de ferro.  

Ele é o rei humilde sem ostentação e nem usurpa deste poder real. Ele ´servo sofredor que vai servir para todos até a morte de cruz como maior gesto de amor e doação de um Deus que quer nos livrar da escravidão do pecado que nos mata eternamente. Maria vence o mal e esmaga a serpente em vista do Cristo, a razão de seu viver. 

Na 2ª carta de Paulo aos Coríntios (1 Cor 15,20-27) nos fala que Jesus é a primícia na sua ressurreição, pois cada um será ressuscitado quem for de Cristo. Maria foi a primeira depois de Cristo que seu corpo não foi corrompido pela morte, pois ela foi bem a bem aventurada de Deus que nasceu sem pecado pelos méritos de Cristo, nosso senhor e salvador. Maria é a nova Eva que já tinha pensado pelo nosso Deus, pois ela não foi seduzida pelo demônio e Jesus é o novo Adão que vai restaurar a humanidade inteira Nele em vista da nossa salvação. 

No Evangelho de Lucas (Lc1,39-56) vemos Maria ir às pressas para a casa de Isabel, sua prima que estava grávida para ajudá-la. Ela caminhou às pressas pelas montanhas da Judéia na casa de sua prima. Assim que Maria saudou Isabel, esta ficou cheio do Espírito e disse: quem sou eu para receber a Mãe do meu salvador. A criança que estava no ventre de Isabel ficou alegre e ela cheio do Espírito Santo disse: Bem aventurada você que creu e Deus está fazendo maravilha.

Mesmo com esse elogio, Maria não se ensoberbece e canta o Magnificat. Maria é a serva humilde que vem servir a sua prima por três meses e volta para sua casa para completar o tempo de sua gestação.  O mais importante é ter a fé, esperança e a caridade que se torna viva na presença de Maria, a peregrina que vem para servir. Somos peregrinos de esperança, pois Deus é amor. Com Maria podemos todos estar um dia no céu pela graça de Cristo numa vida de seguimento do Cristo vivo. 

Tudo por Jesus nada, sem Maria. Missionarius Christi semper!

Jose B. Schumann 

domingo, 10 de agosto de 2025

A vigilância e a fé são importantes

  A vigilância e a fé são importantes



Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando neste domingo o 19º Domingo do Tempo comum. A igreja nos convida a ter fé vigilante apesar deste mundo ser violento e nunca perder as forças na fé em Deus e não desanimar. O nosso Deus é fiel e ele está conosco sempre como antigamente e está conosco até hoje. Se tivermos a Palavra de Deus no nosso coração e é ela que vai nos direcionar a Jesus que nos diz: “não tenhais medo...”. Deus está presente em todos os lugares.

 No livro da Sabedoria (Sb 18,6-9 nos recorda e nos fala para os dias de hoje. Israel fez a experiência de Deus no êxodo, Deus presente na libertação do Povo no Egito. O povo de Deus recordava os feitos do Deus libertador para não esquecer que pode superar todas as dificuldades e desafios naquela época e hoje também.

A Noite da libertação houve luto e extermínio para o Povo egípcios. Por não obedecer vários alertas que Moisés fez a Ele, por fim os primogênito e o filho foram dizimados pela morte. Os judeus tiveram a liberdade e alegria de passar pelo Mar Vermelho, pois Deus os acompanhava com uma coluna de fogo e os iluminava enquanto os egípcios estavam na escuridão.

O passado vivido não se pode esquecer, pois é nele que podemos ter esperança e nunca deixar de lado isso. É muito importante para não percamos a esperança e fé por Deus é presente na nossa história humana. A marcha libertadora é marcada pela aliança que Deus faz com seu Povo em Moisés.

Na carta aos Hebreus (Hb 11,1-2.8-19) temos os modelos de fé das pessoas na história da nossa salvação. Essa fé alimenta a esperança de podermos caminhar nesta terra rumo ao céu. Aqui seguem alguns exemplos de fé do povo de Deus:  Pela fé, obedeceu a Deus, deixa a pátria e parte para o desconhecido..., Pela fé, acredita ter um filho, apesar da idade avançada..., Pela fé, aceita a ordem divina de sacrificar Isaac, pela fé, caminhou pela vida como peregrino, sem desanimar, de olhos postos na pátria definitiva.

Se tem fé as dificuldades não será motivo de desanimar e ficar parados no caminho sem ter a esperança de dias melhores. Mesmo que pareça impossível, a fé remove montanhas, pois Deus é fie, como foi para Abraão e Sara no passado, dando Isaac e uma descendência sem fim.

No Evangelho (Lc 12,32-48), vemos Jesus no Caminho de Jerusalém e os apóstolos que estavam com Jesus tinham medo ainda tinha pouca fé. O contexto histórico era hostil ao projeto de Deus trazido por Jesus. Jesus afirmava que o Reino de Deus vem porque é obra do Pai disse Jesus. Jesus afirma: "Não temais, pequeno Rebanho, porque é do agrado do Pai dar a vós o Reino". Jesus ainda os exorta: "Vigiai... o Senhor pode chegar quando menos esperamos."

Então Jesus nos fala de três parábolas para que possamos ficar atentos e abertos na fé. São elas: "Felizes dos empregados que o senhor encontra acordados quando chegar. Em verdade vos digo: se cingir, os fará sentar-se à mesa e os servirá"; O Ladrão que chega de surpresa é como a vinda do Senhor que vem no fim de nossa existência. O ladrão pode vir, mas devemos estar vigilantes para que eles não nos roubem e por fim o administrador fiel que vai cuidar dos bens do padrão, pois não sabe a hora que ele chega.

Tudo isso é para nós ficarmos atentos e ter fé firme em Cristo para que saiamos do caminho que nos leva ao Pai. Jesus é o caminho, a verdade e a vida e somente Ele nos leva ao Pai.

Hoje celebramos o dia dos pais, uma vocação importante que Deus nos dá a cada pai para que possa com a graça de Cristo educar os filhos na religião e nos preceito que está na Igreja dada por Cristo por ser sinal da sua presença espiritual na Palavra e na Eucaristia. Parabéns a todos os pais.

Que esta liturgia nos ajude a não perder a fé e nem ficar desatentos neste mundo para que Deus esteja presente na vida de todos.

 Tudo por Jesus nada sem Maria!

 Servus Christi semper!!!

 Jose B. Schumann Cunha

sábado, 26 de julho de 2025

Lisboa: Leão XIV envia mensagem à inauguração do Parque Papa Francisco

Lisboa: Leão XIV envia mensagem à inauguração do Parque Papa Francisco



Leão XIV associa-se à inauguração do Parque Papa Francisco e espera que "se perpetue o eco do seu veemente apelo à paz". Encarregado de negócios da Nunciatura Apostólica, monsenhor José António Teixeira Alves, leu a mensagem que recorda "os lindos momentos passados em Portugal".

O Papa Leão XIV uniu-se nesta quinta-feira (24/07) à cerimónia de inauguração do Parque Papa Francisco, em Lisboa, através de uma mensagem, manifestando a vontade de que o apelo à paz do antecessor se eternize, destacou a Agência Ecclesia.

“O atual sucessor de Pedro formula votos de que, com o ato de vincular o espaço onde decorreu a última fase da Jornada Mundial da Juventude à figura inspiradora do Papa Francisco, se perpetue o eco do seu veemente apelo à paz, à convivência fraterna, à construção de pontes, ao diálogo entre gerações, ao cuidado da natureza, à oferta de uma sólida esperança para os nossos jovens e crianças”, refere o texto.

Ecclesia destacou que o encarregado de negócios da Nunciatura Apostólica, monsenhor José António Teixeira Alves, foi o responsável por ler a mensagem, assinada pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, numa cerimónia em que participaram também o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, o patriarca de Lisboa, dom Rui Valério, e o cardeal Américo Aguiar.

O Papa Leão XIV agradeceu a quem teve “tão nobre iniciativa” de atribuir o nome do Papa Francisco ao Parque Tejo, que acolheu a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, associando-se ao momento e saudando todos os que nele participam.

O pontífice “revive com gratidão os lindos momentos passados em Portugal e recorda o rosto feliz do Papa Francisco no meio dos jovens de todas as partes do mundo, marcados pelas mais variadas culturas e unidos pela mesma alegria”.

O Papa Leão XIV recordou o momento da vigília durante a JMJ Lisboa 2023, a 5 de agosto, em que naquela zona ribeirinha, Francisco “desafiou os presentes a pensar em alguém que tivesse sido nas suas vidas um raio de luz”.

“Hoje, com a presente homenagem, evocar a pessoa luminosa de Francisco não faz olhar só para trás, mas convoca a promover a cultura da amizade social de abertura a todos, todos, todos, com uma particular preferência pelos pobres, tal como o ensina Jesus Cristo”, destacou.

No final da mensagem, confiante de que o testemunho do seu antecessor será guardado, o Papa Leão XIV, com sentimentos de viva comunhão, assegurou nas suas orações uma particular lembrança de dom Rui Valério e de todos os habitantes da zona metropolitana de Lisboa e, de bom grado, invocou “sobre as respetivas autoridades civis, eclesiásticas e militares copiosas bênçãos celestiais”.

A cerimónia ficou marcada pelo descerramento de uma placa evocativa da atribuição do topónimo “Parque Papa Francisco”, das intervenções de D. Rui Valério, que abençoou o espaço, e de Carlos Moedas, seguindo-se um momento musical protagonizado pelo padre Vítor Silva.

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Papa Leão: transformar as comunidades locais em “casas de paz”

   Papa Leão: transformar as comunidades locais em “casas de paz”



O Papa Leão XIV enviou uma mensagem aos participantes da Assembleia Nacional semestral da Pax Christi EUA, que se realiza em Detroit, Michigan, neste mês de julho.

Nas suas palavras aos participantes da Assembleia Nacional semestral da Pax Christi EUA o Santo Padre evidenciou que em meio aos muitos desafios que o nosso mundo enfrenta neste momento, entre os quais os conflitos armados generalizados, as divisões entre os povos e os desafios relacionados com a migração forçada, os esforços para promover a não violência são mais necessários do que nunca. “É bom lembrar - escreveu o Papa -, que após a violência da crucificação, as primeiras palavras do Cristo ressuscitado aos apóstolos foram palavras de paz, “uma paz desarmada e uma paz desarmante, humilde e perseverante”.

O Papa Leão XIV destacou em seguida que Jesus continua a enviar os seus seguidores ao mundo para que se tornem criadores de paz na sua vida quotidiana. Nas paróquias, nos bairros e, sobretudo, nas periferias, é ainda mais importante que uma Igreja capaz de reconciliação esteja presente e visível.

“Rezo especialmente – continuou o Pontífice -, para que o seu encontro inspire todos na Pax Christi EUA, a trabalhar para transformar as suas comunidades locais em ‘casas de paz’, onde se aprende a desarmar a hostilidade através do diálogo, onde se pratica a justiça e se conserva o perdão. Dessa forma, vocês ajudarão muitas mais pessoas a acolher o convite de São Paulo a viver em paz com seus irmãos e irmãs”.

Enfim, o Santo Padre confia a Assembleia à intercessão de Maria, Mãe da Igreja, e concede a sua Bênção Apostólica como penhor de abundantes graças celestiais.

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