ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O voto é importante

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A democracia é uma conquista de todos. Nela podemos, pela consciência, escolher livremente e dá o nosso voto. Este não é apenas um gesto voluntário da pessoa cidadã, mas tem uma importância muito grande, porque nós delegamos a alguns o direito e o dever de fazer leis justas e defender o bem comum de todos. Cada poder tem o seu papel importante.

O Poder Executivo de conduzir a Nação, o Estado e a Prefeitura, seguindo a Constituição e formulando também mudanças para adequar as novas realidades que surgem em cada tempo. O Poder Legislativo são os que elaboram as leis, os que propõem mudanças nelas. Também tem função fiscalizadora para que não haja abusos e nem violações nos direitos mais fundamentais da pessoa humana.

O Poder Judiciário é julgador das leis e das ações que são impetradas para encontrar a verdade, a justiça e que nenhum direito seja usurpado pela ganância de alguns ou daqueles que burlam as leis em prejuízo de um setor ou da coletividade. Então, este Poder tem as atribuições de julgar, aplicar as leis, garantir a execução das mesmas e reparar as relações jurídicas violadas.

Segue uma parte do artigo de Dom Paulo Mendes Peixoto, Bispo de São José do Rio Preto (SP), “Valor do Voto”, tirado dos sites www.zenit.org e www.cnbb.org.br, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na terça-feira, 10 de agosto de 2010. “A minha palavra é destinada a todos os diocesanos e às pessoas cidadãs, de boa vontade, querendo assim contribuir para a vida do nosso povo no momento tão especial como estamos agora vivendo, com a chegada das Eleições. Faço isto vendo a grande importância da participação política dos cristãos na vida social, para construir uma sociedade fraterna, justa e solidária”.

“É importante acompanhar o processo político, vendo de perto o perfil dos candidatos para criar consciência e responsabilidade, ajudando assim nos destinos do País e do Estado. Sabemos que o papel do eleitor vai além do seu voto. Começa pelo conhecimento dos candidatos, sua vida, atuação, propostas e posturas apresentadas. Continua depois, acompanhando a gestão dos que forem eleitos” (“Valor do Voto”, tirado dos sites www.zenit.org e www.cnbb.org.br, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na terça-feira, 10 de agosto de 2010).

“A sociedade almeja uma ética na política e uma coerência dos políticos. Não é por acaso que tivemos a iniciativa popular para criar a Lei chamada ‘Ficha Limpa’. Para que ela seja aplicada, efetivamente, é preciso haver uma mudança de mentalidade e de ação, tendo em vista uma política marcada por princípios e valores éticos fundamentais para o povo” (“Valor do Voto”, tirado dos sites www.zenit.org e www.cnbb.org.br, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na terça-feira, 10 de agosto de 2010).

“A Palavra de Deus e a Doutrina Social da Igreja, seguramente credenciadas por uma prática histórica milenar, podem dar fundamentos para isto. Aí os candidatos devem buscar os critérios de ação, dando aos eleitores as bases para o exercício da cidadania para um voto consciente e comprometido podendo, dentro do processo, agir com co-responsabilidade” (“Valor do Voto”, tirado dos sites www.zenit.org e www.cnbb.org.br, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na terça-feira, 10 de agosto de 2010).

Cada eleitor deve ter a consciência em votar naqueles que podem fazer a diferença no mundo, construindo a justiça social, defender a vida desde a concepção até a morte, procurar o bem comum de todos e promover a paz. A política é uma oportunidade de prevalecer o bem e oportunidade para todos, tirando os privilégios e permitindo que todos tenham vez e voz na sociedade e em todo lugar. Assim estamos exercendo a cidadania nos direitos e deveres.


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 26 de agosto de 2010

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www.zenit.org
www.cnbb.org.br

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Ficais preparados para o Senhor

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Cristo,

A liturgia nos permite entrar no mistério salvífico de Cristo. A Palavra de Cristo vem para transformar o nosso coração, e a Eucaristia nos fortalece, rejuvenescendo a alma.

A comunidade de Corinto era uma cidade importante no litoral da Grécia. Paulo esteve nas suas viagens missionárias lá. Ele escreveu duas cartas para aquela comunidade que converteu pelo seu trabalho apostólico, e muitos optaram por Cristo.

Mesmo ausente, ele orava para os que ficaram na comunidade. A primeira Carta de Paulo ensina, adverte e até repreende quanto a vários problemas e questões que se levantaram na Igreja. O ensinamento de Paulo era o mesmo em todas as igrejas (1 Cor 4, 17). Ele endereçava a carta tanto à Igreja de Deus, em Corinto, como àqueles que invocam o Senhor em todos os lugares (1 Cor 1, 2).

Muitos dos problemas que os corintios enfrentaram, nós também enfrentamos. Por isso, um estudo mais cuidadoso dessa carta pode nos ajudar. Paulo sabia que, em Cristo, cada um de nós se torna santos. Paulo nos fala que somos enriquecidos por Cristo em tudo. Nada falta em nós se estivermos em comunhão com Ele. Este nos alerta para a perseverança em Cristo nas nossas atitudes até a vinda do Senhor.

É ficar em atitude de vigilância que perseveramos e agimos pelo bem (Cf. 1 Cor 1, 1-9). O Evangelista Mateus narra Jesus que nos exorta para estarmos preparados, atentos e em atitude de vigília. Não podemos vacilar na segurança para evitar o ladrão. Ser empregado fiel, mesmo na ausência do patrão, praticando o bem e a justiça.

Não podemos ser hipócritas. Isto é, na presença do Senhor e na Igreja, somos aparentemente santos, mas, no dia-a-dia, praticamos injustiças, guardamos rancores, não fazemos bem a todas as coisas e não vivemos coerentes com a fé que aderimos em Cristo (Cf. Mt 24, 42-51).

Devemos ficar preparados para o Senhor, sendo verdadeiros cristãos comprometidos com a construção do Reino de Deus aqui e que perpetuará na eternidade no Céu. O cristão deve ser sempre pessoa corajosa no bem, na justiça, na partilha, no amor e não aceitar nada que contraria a doutrina de Cristo e da Igreja.

Sabemos que a Igreja é sinal da presença de Deus no nosso meio. Ela ensina, nos adverte e nos traz os sacramentos que nos fortalece na vivência cristã. A família e o jovem devem se deixar ser ensinado e conduzido pela graça de Cristo. O Magistério da Igreja nos orienta para Cristo. Hoje o Papa é Bento XVI. Ele é o sucessor de Pedro que teve a responsabilidade de guiar o Rebanho a caminhos seguros.

Esta ordem a Pedro veio de Jesus Cristo que confirmou o seu Primado naquele tempo e hoje Pedro é o Papa Bento XVI. A juventude, mesmo com o seu vigor, deve deixar ser guiada pela força do Espírito Santo. Deve ter coragem de dizer não a uma cultura da morte, e sim para a vida.

Não deixar ser contaminada pela tentação das drogas, com o mundo do prazer que usa o outro, desrespeitando a sua dignidade. Cada pessoa e também o jovem deve abrir as portas do coração para Cristo. Só Ele tem a Palavra de Vida Eterna e a sua Verdade nos liberta para o amor, para a vida de comunidade e de família.

Amém!

Gostaria de falar alguma coisa para você catequista, coordenador ou responsável de anunciar a Mensagem de Cristo. Pela graça de Deus e através dos sacramentos, somos introduzidos a fazer parte do ministério sacerdotal, profético e real de Cristo.

Todos são chamados a ser discipulos e alguns sentem no coração e na vontade de servir como catequista, sendo discípulo da escuta e da propagação da Palavra de Deus que salva a pessoa por inteiro. A Igreja suscita e distingue esta vocação divina, e confere a pessoa esta missão de catequizar.

Dessa forma, o Senhor Jesus convida todos e de modo particular para estar na sua escola do seu discipulado. O chamado é pessoal e Jesus é quem vai nos dar a força e impulsionar a ação do catequista na Igreja, para que ele possa levar a boa nova d’Ele a todos com coragem profética.

“É deste conhecimento amoroso de Cristo que jorra o desejo de anunciá-Lo”, de “evangelizar” e de levar outros ao “sim” da fé em Jesus Cristo, que é a adesão consciente a um Deus que liberta o homem de toda a escravidão [Cf. DGC 231/Cf. SER CATEQUISTA - publicado por Marisa Meneghelli em 23 de setembro de 2008).

Desse modo, seremos convertidos e coerentes no agir e no testemunho para que todos possam experimentar e vivenciar a presença de Cristo na nossa vida e no nosso meio. Portanto, você, catequista, tem um papel fundamental de levar a todos, desde a criança e os adultos, a optar de modo definitivo a Jesus, fazendo que este mundo seja transformado pela força de Deus em uma comunidade onde exista realmente o amor, a fraternidade, a justiça, a partilha e a solidariedade.

Ninguém passará necessidade porque todos vão sentir pertença na comunidade cristã. Deus os e as abençoe a todos e a todas.

“Cor ad Cor loquitur”, expressão que significa “O coração fala ao coração”


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 25 de agosto de 2010

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O cristão deve ser autêntico

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Deus nos ama e é fiel na sua promessa. Nada muda em Deus. Ele nos dá seu Filho único e mostra para nós o grande amor de Deus por nós. Somos convidados a sermos coerentes na fé e no testemunho de vida.

A Deus, devemos cantar louvores e todos os povos festejar o nosso Deus, pois é comprovado Seu amor para conosco para sempre. Ele é fiel (Cf. Sl 116).

Jesus ensina os discípulos e a nós também que para chegar à plenitude da salvação é preciso que nos esforcemos para assumir a cruz de cada dia. Não há vitória sem luta, sem desprendimento e renúncia de si mesmo a favor dos outros. Jesus caminha para Jerusalém, lugar onde vai ser o ápice do Amor de Deus-doação. Jesus se entrega à causa da nossa salvação e alerta-nos que, para tomar posse dela, é preciso passar pela porta estreita (Cf. Lc 13, 22-30).

Hoje, o mundo, com as facilidades proporcionadas pelas cada vez mais novas tecnologias, parece nos indicar para o não fazer mais nada, pois tudo está ao nosso alcance e que a felicidade nos abraça agora. Mas a realidade é outra. Somos Povo de Deus que caminha com Cristo para chegar à glória onde Ele já está. O céu é uma conquista diária e nada pode nos atrapalhar rumo a este propósito.



Deus propõe o céu que é a realização plena da pessoa humana. Lá é o lugar da alegria e da felicidade eterna. Ainda não O possuímos de modo total, mas, neste mundo em que vivemos, o temos a palpadelas desta realidade da realização de todo projeto de salvação trazida por Cristo que planificará no Reino de Deus na eternidade. Jesus mostra o caminho correto da salvação e que todos devem trilhar, enquanto ainda é tempo, pois a porta está aberta e a graça de Deus jorra em nós.

Para chegar a esta meta, temos que enfrentar combates internos na nossa vida, como também os externos. Devemos tirar de nós o egoísmo, a injustiça, a falta de perdão, a falta de compromisso e de solidariedade com os mais desvalidos desta vida.



A criança se esforça para nascer com ajuda da mãe, que gerou em seu ventre esta vida. A Igreja é a mãe e ela nos ajuda a nascer para Deus e nos ensina o caminho certo do céu, seguindo realmente os passos de Jesus. O testemunho e o nosso agir cristão deve estar configurado no Cristo, o bom Pastor. Deus nos ensina, nos corrige e nos faz novas criaturas com o seu poder regenerador do perdão e dos sacramentos que Ele deixou na Igreja (Cf. Hb 12, 5-7.11-13). Ela tem o depósito da fé e, para crescer e amadurecer nela, devemos nos deixar ser guiado pelo Espírito Santo, que está na voz do Magistério e nos dá a segurança de estar no caminho certo para Céu.

“Cor ad Cor loquitur”; que significa “O coração fala ao coração”


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 22 de agosto de 2010

Confira abaixo imagens e um pequeno vídeo da palestra do sacerdote diocesano e mestre em Antropologia, Adílson Ramos de Melo, durante o VI Módulo da Escola de Formação de Fé e Política da Arquidiocese de Montes Claros, que tratou, no último final de semana, do tema “Ética, Espiritualidade e Ensino Social da Igreja”







sábado, 21 de agosto de 2010

"Quem reza nunca está sozinho"

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A oração nos faz aproximar de Deus e assim não nos sentimos sozinhos. Quando estamos vivendo em comunidade, nós aprendemos a estar sempre em intimidade com Deus. Mas, para estar em comunhão com Ele, precisamos estar unidos aos nossos irmãos na grande família de Deus que é a Igreja.

São Lucas apresenta o Pai Nosso em uma forma mais breve que a do Evangelho de São Mateus, que entrou em uso comum. Estamos defronte às primeiras palavras da Sagrada Escritura que aprendemos desde criança. Elas se imprimem na memória, moldam nossa vida, acompanham até o último suspiro. Elas nos revelam que nós não somos filhos de Deus de maneira já completa, mas que devemos nos tornar seus filhos e sê-lo sempre mais mediante uma comunhão mais profunda com Jesus. “Ser filhos se torna o equivalente a seguir Cristo” (Bento XVI, Gesù di Nazaret, Milão 2007, p. 168 - artigo tirado de http://www.zenit.org/article-25610?l=portuguese).

Jesus nos ensina que as preocupações devem estar no quotidiano e pedir o pão nosso de cada dia que deve ser obtido pelo nosso esforço, trabalho e também da ajuda aos que mais precisam que são os doentes, os pobres e esquecidos da nossa sociedade capitalista.



E precisamente pelas necessidades e dificuldades de cada dia, Jesus exorta com vigor: “portanto, eu vos digo: pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei e a porta vos será aberta. Pois todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate, a porta será aberta” (Lc 11, 9-10). Não é um pedido para satisfazer os próprios desejos, mas sim para manter viva a amizade com Deus, que - diz sempre o Evangelho -, dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem” (Lc 11, 13) - artigo tirado de http://www.zenit.org/article-25610?l=portuguese.

Experimentaram-no os antigos “padres do deserto” e os contemplativos de todos os tempos, tornando-se, com motivo da oração, amigos de Deus, como Abraão, que implorou ao Senhor que salvasse os poucos justos do extermínio da cidade de Sodoma (Cf. Gn 18, 23-32). Santa Teresa d’Ávila convidava suas irmãs de comunidade, dizendo: devemos suplicar a Deus que nos livre de todo o perigo e sempre tire todo o mal. E o quão imperfeito seja o nosso desejo, esforcemo-nos em insistir nesse pedido. Que custa tanto pedir, se nos voltamos para o Todo-Poderoso?” - Cammino, 60 (34), 4, in Opere complete, Milão 1998, p. 846 - artigo tirado de http://www.zenit.org/article-25610?l=portuguese.

Sempre que rezamos o Pai Nosso, a nossa voz se une à da Igreja, porque quem reza nunca está sozinho. “Cada fiel deverá buscar e encontrará na oração cristã o próprio caminho, o próprio modo de rezar, e se deixará conduzir pelo Espírito Santo, que o levará, por meio de Cristo, ao Pai” (Congregação para a Doutrina da Fé, Alcuni aspetti della meditazione cristiana, 15 de outubro 1989, 29: AAS82 [1990], 378 - artigo tirado de http://www.zenit.org/article-25610?l=portuguese.



Em cada 25 de julho, celebra-se a Festa do Apóstolo São Tiago, o Maior, que deixou o pai e o trabalho de pescador para seguir Jesus, sendo o primeiro dos apóstolos a dar a vida por Ele. De coração, dirijo um pensamento especial aos peregrinos presentes em Santiago de Compostela! Que a Virgem Maria nos ajude a redescobrir a beleza e a profundidade da oração cristã - artigo tirado de http://www.zenit.org/article-25610?l=portuguese.

Com as palavras do nosso Papa, devemos com coragem assumir a missão de sermos verdadeiros seguidores de Cristo e que este mundo não se contamine com as ações más e que o bem seja de fato propagado em todas as direções. Assim o Reino de Deus se faz presente na sociedade, na família, na Igreja e em todos os lugares. Que a paz supere o ódio e a divisão e que todos se sintam acolhidos na fraternidade e na solidariedade.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 20 de agosto de 2010

ACESSE
www.zenit.org

Veja abaixo vídeos da cantoria popular da marujada nas Festas de Agosto deste ano em Montes Claros durante as celebrações do levantamento do mastro do Divino Espírito Santo realizadas ontem à noite e que saíram em procissão da Praça Santa Efigênia no Bairro Operário-Cultural Morrinhos



sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A vida é um dom precioso

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Cristo,

A liturgia nos faz lembrar que somos preciosos aos olhos de Deus. É na comunidade que aprendemos a viver em fraternidade. Essa vivência traz a paz, a solidariedade e o amor entre as pessoas que comungam a Palavra e alimentam-se da Eucaristia.

Nós não somos eternos na terra. Aqui morremos uma vez e vamos estar nas mãos de Deus e ninguém pode tocá-las. Esta existência é única para nós e não adianta achar que vamos voltar para esta realidade terrena novamente. Jesus, com sua morte e ressurreição, e pelos seus méritos, nos salvou. A Alma é imortal (Cf. artigo do teólogo José Benedito Schumann Cunha postado neste blog em 04 de agosto deste ano).

O Livro do Profeta Naum nos mostra que Deus é quem conduz a história. Os homens, quando não estão em comunhão com o Deus da Vida, trazem opressão, violência, roubos, enganos e explorações que aniquilam as pessoas. Esta opressão deixa a pessoa sem vez e sem voz. Deus manda mensageiros da paz que trazem como fruto a justiça para todos. Deus restaura Jacó e faz Israel resplandecer, porque Deus é fiel e cumpre a promessa.

Hoje, se voltarmos a Deus, com certeza, vem a prosperidade e uma vida feliz. Quem nos faz sofrer será revelado e ninguém quererá mais de perto quem faz injustiça e todo mal (Cf. Na 2, 1.3; 3, 1-3.6-7). O Evangelista Mateus nos mostra Jesus falando aos discípulos. Para segui-Lo, temos que fazer opção por Ele, de modo definitivo.

Devemos renunciar e pegar a cruz e segui-Lo. Isto que dizer abraçar a missão e fazer a justiça acontecer, e não ficar no superficial das ações e achar que tudo está bom (Cf. Mt 16, 24-28). É abraçar a causa dos pobres, dos sem terra, dos sem teto, dos que não têm direito à saúde, à moradia, ao alimento, à educação e à vida digna.

É ser comprometido nas pastorais e movimentos a favor das pessoas que mais precisam, com gestos concretos. É fazer a diferença hoje e agora. Não adianta ter acúmulo de bens e não fazer o bem aos irmãos e irmãs que precisam.

Quando morremos, voltamos para Deus e, no último dia, ressurgiremos para ficar definitivamente na presença de Deus. Deus é bom, justo juiz e nos dará a recompensa. Não podemos perder tempo com ideologias e filosofias que mesclam esta realidade humana e fica desmerecendo o valor salvífico de Cristo.

Jesus nos salvou plenamente e o que nós precisamos fazer é acreditar nisso e tomar posse desta verdade. Somos peregrinos na terra e aprendemos amar a Deus e nossos irmãos como todos que precisam de nós. A nossa morada definitiva é o céu (Cf. artigo do teólogo José Benedito Schumann Cunha postado neste blog em 04 de agosto de 2010).

Um dia Jesus virá na sua glória para retribuir de acordo com a nossa conduta. Então, irmãos e irmãs, sejamos cristãos autênticos e assim este mundo terá uma face melhor, quando reinará a justiça, a paz e uma verdadeira comunidade onde todos vão ter o seu lugar para agir e dar vida a todos.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 06 de agosto de 2010

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Devemos ser fiéis a Deus

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs,

Deus nos chama para ficarmos unidos a Ele. Devemos Ser Igreja viva que não faz distinção de ninguém e nem ficamos a procura de honrarias e cheios de orgulho, pois o Senhor ama os humildes e aquele que serve a Deus nos irmãos com alegria.

No livro do Profeta Jeremias, Deus ensina a ele através de uma ordem: compra uma veste de puro linho e um cinto novo que não podiam ser molhados para não ser estragados. Mas depois Ele manda que coloque escondido lá no Eufrates. Depois de certo tempo, pede para que vá buscá-los e. para surpresa de Jeremias, tudo estava estragado e apodrecido, e o Senhor diz: é isso que farei para esse Povo que me desobedece e procura outras formas de realizar-se sem a minha presença e comunhão.

Esta roupa nova e o cinto novo deviam ser para a pessoa os símbolos da união do Povo com seu Deus que dá Vida (Cf. Jr 13, 1-11). A roupa é o revestimento da graça de Deus para todos que sejam fiéis a Ele. Nada de consumismo, materialismo e de acúmulo de bens, pois nada disso vai ser levado em conta para a eternidade.

Jesus narra que o Reino Deus é como a semente de mostarda, pequena e que parece insignificante, mas quando plantada em terra boa forma uma árvore onde os pássaros se hospedam porque existe acolhimento farto. Deus quer isso de nós. Não podemos dizer que somos melhores que os outros porque fazemos isto ou aquilo na sociedade ou na igreja. O que Deus leva em conta é o nosso amor despojado, aquele que vai ao encontro dos sofridos, dos doentes e de todos os que necessitam.

A massa precisa de fermento e, quando tudo está misturado, ela faz acontecer o alimento que deve ser partilhado e saciado por todos. Não podemos ser uma religião intimista, de só nós para com Deus. Nosso Deus é comunitário e é em comunidade, com os diferentes e com os talentos de cada um, que se faz acontecer o Reino de Deus.

Jesus fala em parábolas, coisas escondidas desde a criação para que a pessoa seja aberta à graça e entenda a mensagem verdadeira de Cristo (Cf. Mt 13, 31-35).

Hoje percebemos quantas ideologias políticas e religiosas que ditam regras e modos de proceder, mas parece ficar na situação momentânea. Agora Jesus é a certeza de mudança, de solidariedade e compaixão. Se nós não formos verdadeiros seguidores de Cristo, mas se dizer apenas Senhor estamos aqui, e se não houver a partilha de dons com os outros, nada vai adiantar. Jesus vai pedir contas das nossas ações. Jesus diz para nós: se eu tiver fome, dê de comer; se eu tiver nu, dê roupas; se eu tiver prisioneiro, me visite; se eu estiver estrangeiro, que me hospede; e se eu tiver doente, me visite.

Quando é que vemos Jesus nesse estado de necessidade extrema? Nós vemos Jesus quando um dos nossos irmãos precisa de nós nas condições de fome, sem roupa, prisioneiro, doente e estrangeiro (Cf. Mt 25, 31-46).

Caríssimos, sejamos porta-vozes e agentes da caridade porque Deus é Caridade e Ele conta com cada um de nós na Família, na Sociedade, no Trabalho, no Serviço Voluntário e na Comunidade Igreja em que participamos. Não somos indiferentes, mas pessoas que fazem este mundo ser melhor e cristão.

Amém!

Viva Sant’Ana e São Joaquim! Que eles nos ensinem o despojamento para fazermos a vontade de Deus no serviço desinteressado. Mãos à Obra. Que o Reino seja deslumbrado, visto já entre nós.

Deus caritas est!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 25 de julho de 2010

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ser cristão é estar vigilante no bem

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Cada liturgia que participamos cresce em nós a Esperança que vale a pena lutar pela vida e viver conforme a vontade de Deus e optar definitivamente por Cristo. Ele deve ser a razão de nosso viver. O momento presente é desafiador. Estamos no mundo violento, cheio de maldade e de pessoas não comprometidas com a justiça que vem de Deus nas nossas ações humanas. Nós somos animados pela Palavra de Deus que nos faz corajosos. Deus é o mesmo ontem, hoje e sempre.

No Livro da Sabedoria, encontramos a experiência de ISRAEL, que gostava de recordar a presença amorosa e libertadora de Deus no passado, para mostrar que era possível superar as dificuldades presentes. Deus nunca nos deixa só. Ele é presente na nossa História. O Êxodo foi uma experiência da libertação, uma noite que leva vida aos judeus, enquanto, ao povo egípcio, é a morte, luto e choro por causa da desobediência da vontade de Deus na boca de Moisés ao Faraó (Sb 18, 6-9).

A libertação gera uma alegria aos israelitas, pois eles caminham com Deus libertador guiado pelas mãos de Moisés. Esta aliança é renovada sempre se nós optarmos a ser de Cristo e a viver configurado na vida de Cristo. Fazer retrospectiva do passado é motivo de esperança para o presente. Se formos fiéis a Deus, temos a vitória que é a verdadeira liberdade.

São Paulo fala da experiência de ABRAÃO, o Pai de um novo Povo. Pela fé em Deus, ele sai da sua pátria em busca de nova terra. Acredita na promessa de Deus que promete uma descendência enorme, embora estivesse muito idoso. É obediente quando Deus pede o sacrifício de seu filho. Tornou-se peregrino confiante na expectativa de ir para a nova pátria que Deus lhe indica. Isto nos dá a certeza que, pela fé, nós podemos mais. Seremos novas criaturas regeneradas por Cristo que quer a nossa cooperação para construir, aqui, já, uma pátria de todos. Podemos verificar e constatar que, quando nos aliamos a Deus, o mundo se torna melhor, mais humano e fraterno (Hb 11, 1-2.8-19).

No Evangelho de Lucas, temos a Experiência dos APÓSTOLOS. Jesus continua a caminho de Jerusalém onde culminará a missão redentora de Cristo. Eles eram poucos e estavam com medo devido a realidade hostil. Hoje somos também desafiados para viver como cristão num mundo onde a cultura de morte se alastra que parece que o bem está sendo derrotado. Mas Jesus alerta os apóstolos e a nós também, dizendo carinhosamente e garantindo: "Não temais, pequeno Rebanho, porque é do agrado do Pai dar a vós o Reino".

Temos que estar vigilantes e atentos na caridade. A noite é lugar teológico da vigilância. Nós não podemos perder a Esperança, porque a hora da espera pode acontecer e, a qualquer momento, a vinda de Cristo. Devemos ser servos que ficam esperando a volta do esposo ou da chegada do ladrão para se defender, ou do administrador fiel que tenta fazer tudo certo, mesmo na ausência do patrão. Tudo porque não sabemos a hora dos acontecimentos. Não podemos praticar maldades e explorar o próximo.

Devemos ser vigilantes nas atitudes, buscando viver a justiça, a partilha, o amor e fazer com que todo trabalho, profissional ou voluntário na comunidade, seja bem feito para que o Senhor, quando vier, que Ele possa nos encontrar fiéis, fazendo a sua vontade de realizar o bem sempre (Lc 12, 32-48).

Assim, meus irmãos e minhas irmãs, nós podemos viver em família e estar em comunhão com a família de Nazaré, exemplo para nós que, quando estamos unidos com os pais, nós experimentamos a graça de Deus. O pai é a força partilhada com a mãe em favor da família que tem nos filhos a esperança de gerar uma comunidade nova, transformando este mundo na justiça e na paz. Amém!


Bacharel em Teologia, José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 07 de agosto de 2010

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Assunção de Nossa Senhora prova a Realidade do Céu

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A liturgia nos insere no Mistério da Salvação de Cristo. Deus nos quer que sejamos salvos e por causa disso enviou o seu Filho que nasceu de uma mulher, a criatura idealizada por Deus para sempre. Maria é a nova Eva, nasceu cheia de graça de Deus, foi preservada do Pecado Original em vista do Cristo, Nosso Senhor.

A Igreja celebra no dia 15 de agosto de cada ano a Assunção de Nossa Senhora, Maria, a Mãe do Nosso Senhor. Já nos primeiro séculos, os santos padres da Igreja já pronunciavam, com a força da Fé que Nossa Senhora é imaculada. O seu corpo, após a sua morte (dormissão), não podia ser corrompido e decomposto na terra, porque ela é a Mãe do Nosso Salvador. Basta citar São Tiago de Sarug (521), segundo o qual, quando para Maria chegou, 'o tempo de caminhar pela via de todas as gerações', ou seja, a via da morte, 'o coro dos doze Apóstolos', reuniu-se para enterrar 'o corpo virginal da Bem-Aventurada' (Discurso sobre a sepultura da Santa Mãe de Deus, 87-99 em C.VONA, Lateranum 19 [1953], 188).

São Modesto de Jerusalém (634), depois de ter falado amplamente da 'beatíssima dormida da gloriosíssima Mãe de Deus', conclui o seu 'elogio', exaltando a intervenção prodigiosa de Cristo que 'a ressuscitou do sepulcro' para a receber consigo na glória (Enc, in dormitionem Deiparae semperque Virginis Mariae, nn. 7 e 14; PG 86 bis 3293; 3311). São João Damasceno (704), por sua vez, pergunta: 'Como é possível que aquela que, no parto, ultrapassou todos os limites da natureza, agora se submeta às leis desta e seu corpo imaculado se sujeite à morte?'.

E responde: 'Certamente era necessário que a parte mortal fosse deposta para se revestir de imortalidade, porque nem o Senhor da natureza rejeitou a experiência da morte. Com efeito, Ele morre segundo a carne e com a morte destrói a morte, à corrupção concede a incorruptilidade e o morrer faz d’Ele nascente da ressurreição' (Panegírico sobre a Dormida da Mãe de Deus, 10: SC 80,107) (Projeto de Evangelização Anjos de Jesus - www.anjosdejesus.com).

Ela já estava “remida” em vista do Sacrifício de Cristo na sua paixão, morte e ressurreição, onde concretizou e confirmou toda a bondade de Deus. Ela é a sempre Virgem Maria, a criatura perfeita idealizada por Deus na Criação que foi perdida pela desobediência de Eva, mas ela é a nova Eva revestida da graça e de uma luz reluzente para acolher o Senhor da Luz, no seu ventre virginal por Obra do Espírito Santo.

Ela ainda foi concebida sem pecado por causa do Nosso Redentor Jesus Cristo e ela continuou sem pecado durante toda a sua vida, pois ela era obediente à vontade de Deus, criou Jesus e O acompanhou durante toda a vida, longe ou de perto. Na cruz, estava de pé, como uma mulher forte e cheia de fé aos desígnios de Deus.

Ela sabia pela fé que Deus não falha e que a cruz seria o sinal do Amor Eterno de um Deus que doa vida para que tenhamos vida plena. A morte não segurou Jesus e o sepulcro não pode ser morada perpétua do Autor da Vida. Jesus ressurge glorioso e dá vida a todos que querem segui-Lo. O céu é a realidade e Assunção de Nossa Senhora, prova que Deus nos quer nesse lugar para sempre.

É um dogma de fé que foi proclamado pelo Papa Pio XII no dia 1º de novembro de 1950, por meio da Constituição Munificentissimus Deus. Podemos verificar no Novo Catecismo da Igreja Católica. Este declara: "A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos" (966).

A Trindade Santa nos impulsiona para a coerência do amor. Os santos, os anjos e Maria nos ratificam que os justos habitarão para sempre o céu.


Bacharel em Teologia, José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 15 de agosto de 2010

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O valor do perdão

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Deus é amor por excelência e por causa disso nos ama infinitamente e nos perdoa. Ele nos quer bem gratuitamente porque nos criou para experimentar a grandeza da sua bondade.

A prova do amor que DEUS tem por nós é que ELE enviou o seu filho único e nos mostrou a via do amor total e do perdão sem medida. Jesus nos alerta sempre para julgarmos os irmãos na mesma medida Deus nos julgará. Nós somos criaturas finitas na terra e ainda somos falhos. Podemos ter uma visão obscura da realidade e não deixamos que a verdade seja plena no nosso meio. A verdade está em Cristo e, se cada vez mais, deixarmos mergulhar nela, cada vez mais poderemos praticá-la em nossa ação diária, e a justiça acontecerá em nosso meio cotidiano.

A liturgia da Igreja nos fala do perdão. O missionário de Cristo deve configurar a vida no Cristo que nos exorta sempre para viver. Jesus, no Evangelho de Mateus, mostra o valor do perdão, dando a resposta a Pedro que acha que, perdoando sete vezes, chegaria na plenitude e isto bastava. Mas Jesus o responde de modo categórico: devemos perdoar setenta vezes sete. Isto quer dizer para nós que o perdão é infinitamente.

Se quisermos ter esse amor na nossa vida e receber o amor pleno de Deus, devemos entrar na escola do perdão. Somos um povo peregrino e, com certeza, no caminho que percorremos - em nosso trabalho, na família, na sociedade e na comunidade igeja que frequentamos -, muitas vezes somos ofendidos, desrespeitados e desvalorizados na nossa dignidade. Não podemos ficar no rancor, na mágoa e no ódio e sim na prática do perdão sincero entre nós.

Desta maneira, seremos luzeiros e testemunhas desse perdão de Deus para nós porque também perdoamos. Sejamos misericordiosos com nossos irmãos que falham, pois também falhamos e pecamos. Que Deus seja louvado em nossa vida sempre!

Deus Caritas est!


Bacharel em Teologia, José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 12 de agosto de 2010

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Para religiosa, sociedade contemporânea "está doente com a falta de significados" dos meios de comunicação sociais

Teorias da Comunicação foi o tema da palestra da manhã desta quarta-feira (11), ministrada pela professora da Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (Fapcom), Irmã Joana Puntel. Ela fez uma crítica à ideia que circula na área da comunicação de que a produção midiática atende ao que o "povo" quer. "O 'povo' quer este produto da mídia ou é o que lhe é oferecido? É preciso perceber o que as pessoas têm necessidade e não sabem pedir. A sociedade está doente com a falta de significados, mas não sabe pedir", analisou a religiosa. As aspas na palavra "povo" são dos editores deste blog, que consideram este vocábulo muito vago.

À tarde, os estudantes retornaram para as oficinas com aulas práticas de rádio, internet, jornal impresso, jornal mural, teatro e vídeo. De acordo com a secretária executiva do Regional Norte I, Irmã Maria do Carmo, o encontro está respondendo satisfatoriamente às expectativas. "Constatamos isso pela assiduidade e a receptividade e, principalmente, pelo retorno dos participantes tanto na parte teórica como na prática, na execução dos laboratórios", afirmou.

Segundo Irmã Maria do Carmo, a equipe de assessoria tem sido muito presente e atuante na transmissão dos conteúdos que, em si, trazem exigências e desafios na parte de conhecimento para cada participante. Para a assessora da oficina de jornal impresso e jornal mural, Elen Marques, o entusiasmo do grupo é contagiante. "Eles demonstraram muito interesse nesta primeira etapa sobre a concepção e produção de jornal impresso. Puderam aprender sobre a forma correta de redigir matérias e sobre a construção de um projeto editorial e um projeto gráfico. A partir de hoje, iniciamos a segunda etapa que é jornal mural quando estão com expectativas para aplicar este meio de comunicação de paróquia", contou.

Um completa o outro

Para Elen, os dois tipos de informativo se completam dentro do objetivo de manter a comunidade informada sobre as atividades paroquiais, promover a integração entre os próprios agentes pastorais e também ser elo entre a Igreja e a diocese local. O Curso de Comunicação do Regional Norte I, em Manaus (AM), prossegue até o próximo sábado, 14 de agosto, em Manaus (AM), e tem o apoio dos Regionais Leste II (Minas Gerais e Espírito Santo), Sul I (São Paulo) e Sul III (Rio Grande do Sul).

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www.cnbbleste2.org.br

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A pessoa tem valor pelo que ela é e não pelo que ela tem

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Nós somos cristãos porque seguimos o que Cristo nos fala através da Sua Palavra que está nos Evangelhos, no Testemunho dos Apóstolos, na Palavra do Magistério e no Testemunho da Vida dos Santos. Jesus sempre buscou as pessoas e chamou-as pelo nome. Não havia discriminação de condição social, raça ou cor. Não importa se era simples ou letrada. Ele as capacitava e o Reino de Deus ia acontecendo. A justiça e a fraternidade se tornavam realidade e a vida acontecia. Jesus aconselhava a não ter acúmulos e nem bens em excesso, que não deixa ser feliz plenamente.

''Quem tem esperança vive de um modo diferente, pois foi lhe dada uma vida nova'', explica o Papa no Ângelus deste domingo, dia 8. O Papa Bento XVI refletiu sobre o Evangelho do dia e destacou “as palavras de Jesus sobre o valor da pessoa aos olhos de Deus e sobre a inutilidade das preocupações terrenas" - notícia tirada do site www.cancaonova.com em 08-08-2010.

"Não se trata de um elogio ao desempenho, mas pelo contrário, ouvindo o convite de Jesus dizer: ‘Não temais, pequeno rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o Reino’, o nosso coração abre-se a uma esperança que ilumina e transforma a vida. A porta obscura do tempo, do futuro, encontra-se aberta de par em par’", disse - notícia tirada do site www.cancaonova.com em 08-08-2010.

O Papa frisou que "quem tem esperança vive de um modo diferente, pois foi lhe dada uma vida nova”. E explicou que "no Evangelho de hoje, Jesus, através das três parábolas, ilustra a expectativa da realização da 'jubilosa esperança': a sua vinda. Ela deve impulsionar ainda mais a uma vida intensa, cheia de boas obras” - notícia tirada do site www.cancaonova.com em 08-08-2010.

“Vendam os seus bens e deem o dinheiro em esmola. Façam bolsas que não envelhecem, um tesouro que não perde o seu valor no céu: lá o ladrão não chega, nem a traça o corrói”. É um convite a usar as coisas sem egoísmo, sede de poder ou domínio, mas segundo a lógica de Deus, a lógica da atenção ao outro, a lógica do amor, sublinhou Bento XVI - notícia tirada do site www.cancaonova.com em 08-08-2010.

E ressaltando a lógica do amor, o Santo Padre lembrou os santos que se celebrarem nesta semana. Pessoas que souberam viver a sua vida em Deus. Neste domingo (08), a Igreja recorda São Domingos de Gusmão, fundador no século XIII da Ordem Dominicana, que desempenha a missão de educar a sociedade sobre a verdade da fé, preparando-se ao estudo e à oração. O Papa lembrou também que, no próximo dia 10, a Igreja celebra o Santo Diácono Lourenço, mártir do Século III; e Santa Clara de Assis, no dia 11, que prosseguindo a obra franciscana, funda a Ordem das Clarissas.

Bento XVI recordou que a Igreja celebrará também dois mártires que partilharam o mesmo destino em Auschwitz. Trata-se da carmelita Santa Teresa Bendita da Cruz (Edith Stein), no dia 09, e São Maximiliano Maria Kolbe, no dia 14 próximo, sacerdote franciscano fundador da Milícia de Maria Imaculada. "Ambos viveram o tempo obscuro da 2ª Grande Guerra Mundial (1939-1945), sem perder de vista a esperança, o Deus da vida e do amor", destacou - notícia tirada do site www.cancaonova.com em 08-08-2010.

Com estas palavras do Papa, somos encorajados a ser cristãos autênticos e não de carteirinha, que pensam que são mais que os outros e atrapalham os outros a entrar no Reino de Deus. Este é de todos, principalmente dos pobres, doentes e excluídos da nossa sociedade, da nossa Igreja e da nossa comunidade, que se isolam nos seu “pseudo-julgamentos”, aniquilando iniciativas, vocações e vontades de trabalhar para o bem comum.

Jesus é o Senhor. E que fiquemos unidos a Ele na vigilância das nossas ações de caridade que leva vida abundante para todos. Amém!


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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Canção Nova

Texto pensado, produzido e escrito em 08 de agosto de 2010

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Jesus nos dá uma missão

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A liturgia nos insere no mistério de Deus e, ao mesmo tempo, somos agraciados por Ele para termos coragem de assumir a missão de levar a todos a Boa Notícia. Ela deve ser anunciada com coragem e acompanhada pelo nosso Testemunho de Vida.

A Ascensão do Senhor é um acontecimento. É o último momento de Jesus no mundo junto aos apóstolos. É a volta de Cristo ao Pai. Ele foi fiel e cumpriu a vontade de Deus, dando-nos a salvação. Cabe a nós aceitá-Lo e tomar posse desse grande presente.

Aqui, na Ascensão de Jesus, a comunidade tem a resposta da segunda vinda de Cristo, fica na expectativa e em Missão. Quando Jesus subia, os anjos de Deus nos chamam atenção e nos dizem: esse Jesus que subiu virá na glória e com poder para julgar a todos conforme as obras que fizemos. Não é preciso saber a data desta Sua volta, mas sim o que devemos fazer para que o Reino de Deus transpareça e que um dia Deus possa voltar.

Agora, a missão dos discípulos e nossa vai até os confins da terra. Não terá limite e barreira para Deus. Que Ele seja conhecido e vivido na nossa vida de escuta e de prática da Palavra que salva.

O Espírito Santo vem. É Ele que dá força ao testemunho dos apóstolos, como hoje. Se nós estivermos sozinhos, não fazemos nada, mas em comunidade, com a força do Espírito Santo, somos animados a mudar as estruturas injustas que não deixam a vida acontecer para todos (Cf. At 1, 1-11).

É uma festa e nos enche de alegria ver Jesus indo para o céu, onde um dia estaremos também lá. Porém, não podemos ficar nesse êxtase, mas colocarmos em “estado permanente de missão”, sempre a caminho, porque temos muito para fazer e realizar aqui. Há muitas estruturas de morte que devem ser transformadas em vida nova.

Agora, o Mistério Pascal está completo (Paixão... Ressurreição... Ascensão... e Pentecostes...). O céu é um estar com Deus. Os 40 dias que Jesus ficou depois da sua Ressurreição é um numero simbólico. Significa um tempo necessário de preparação para que os apóstolos possam abraçar a missão.

Ascensão é um convite para nós seguirmos os passos de Jesus. Olhando para o futuro, nós colocamos os pés no presente para realizar o projeto de salvação da humanidade que não conhece Cristo. Se conhecermos Cristo, nós somos livres. O Espírito Santo e a Igreja vão dar impulso para a difusão da mensagem de Cristo a todas as gentes (Cf. Ef 1, 17-23).

O Evangelho de Lucas termina com o episódio da ASCENSÃO (Lc 24, 46-53). Na despedida, Jesus define a MISSÃO dos discípulos no mundo. Ao contrário dos "Atos", Ressurreição, Aparições e Ascensão são colocadas aqui, em Betânia, no mesmo Dia da Páscoa, o que parece mais correto do ponto de vista teológico: Ressurreição e Ascensão são apenas formas humanas de falar da passagem da morte à vida definitiva junto de Deus.

Assim, somos movidos pela esperança, somos encorajados pelas Palavras de Cristo que vive para sempre. A alegria do serviço se dá na disponibilidade de trabalhar incansavelmente para que o Reino Deus seja implantado no nosso meio. Que cada cristão seja despojado, viva o espírito fraterno numa convivência harmoniosa em busca do bem comum. Que ninguém fique excluído da mesa da vida que vem da Palavra de Deus e da Eucaristia. Esta nos compromete a transformar o mundo e a cristianizá-lo para formarmos uma a Grande Família de Deus.

A Igreja nos exorta: precisamos difundir a Palavra de Deus por todos os meios possíveis. Não podemos segurar a Palavra de Deus. Ela deve ser anunciada sempre. Que a comunicação seja a onda que não fique parada, mas que esteja ao alcance de todos. O Apóstolo Paulo, considerado um dos maiores comunicadores do Cristianismo, revela na Carta aos Romanos (Cap. 10), que comunicar é a condição para que as pessoas creiam.

A Igreja Católica diz que o primeiro areópago dos tempos modernos é o mundo das comunicações que está unificando a humanidade, transformando-a, como se costuma dizer, em uma aldeia global (Cf. JOÃO PAULO II, Redemptor Missio. Encíclica sobre a validade permanente do mandato missionário, n. 37).


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 03 de agosto de 2010

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Há uma realidade que passa...

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Nós não somos eternos na terra. Aqui morremos uma vez, vamos estar nas mãos de Deus e ninguém pode tocá-las. Esta existência é única para nós e não adianta achar que vamos voltar para esta realidade terrena novamente. Jesus, com sua morte e ressurreição, e pelos seus méritos, nos salvou. Nossa alma é imortal.

Quando morremos, voltamos para Deus e, no último dia, ressurgimos para ficar definitivamente na presença de Deus. Este é bom, justo juiz e nos dá a recompensa final. Não podemos perder tempo com ideologias e filosofias que mesclam esta realidade humana e ficam desmerecendo o valor salvífico de Cristo. Jesus nos salvou plenamente e o que nós precisamos fazer é acreditar nisso e tomar posse desta verdade. Somos peregrinos na terra e aprendemos a amar a Deus e a nossos irmãos como todos que precisam de nós. A nossa morada definitiva é o céu.

Fazer que a vida dependa das realidades passageiras é uma tolice, adverte Bento XVI. Ao presidir ao meio-dia a Oração do Ângelus dominical no dia 1º de agosto, no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, o Papa Bento XVI comentou o Evangelho do dia. Para ele, depender das realidades passageiras, como o poder, o prazer e os bens materiais, é uma tolice. É necessário sim a aquisição de um "coração sábio" que olhe as realidades eternas a exemplo dos santos (Fonte: www.acidigital.com recebido do e-mail diocese@arquidimantina.org.br em 02-08-2010).

Depois de recordar alguns dos santos que a Igreja recorda nestes dias, como São Ignácio de Loyola, São Alfonso Maria de Ligório, São João Maria Vianney e São Eusébio, o Papa explicou que estes santos tiveram em comum a luta para "as almas e servir à Igreja com os respectivos carismas, contribuindo para renová-la e enriquecê-la". "Esses homens adquiriram um coração sábio, acumulando o que não se corrompe e descartando o que muda ao longo do tempo: o poder, a riqueza e os prazeres efêmeros. Escolhendo Deus, possuíram tudo o que foi necessário, saboreando desde a vida terrena à eternidade", assinalou o Sumo Pontífice (Fonte: www.acidigital.com recebido do e-mail diocese@arquidimantina.org.br em 02-08-2010).

Referindo-se ao Evangelho do último domingo, o Santo Padre explicou que o rico que acumula bens é a quem Deus adverte que "esta noite lhe pedirá a vida". É aquele homem que "não quer perceber, a partir da experiência das coisas visíveis, que nada dura para sempre, mas que tudo passa: a juventude e a força física, a comodidade assim como as posições de poder" (Fonte: www.acidigital.com recebido do e-mail diocese@arquidimantina.org.br em 02-08-2010).

"Fazer com que a própria vida dependa das realidades passageiras é tolice. O homem que confia no Senhor não teme as adversidades da vida e nem a realidade inevitável da morte: é o homem que adquiriu um coração sábio, como os santos", enfatizou o Pontífice (Fonte: www.acidigital.com recebido do e-mail diocese@arquidimantina.org.br em 02-08-2010).

O Papa sempre nos orienta com a firmeza da fé e na caridade para que fiquemos firmes na doutrina, na fração do pão e na união com os irmãos na fé. Com estas palavras do Papa, somos direcionados a refletir que o acúmulo de bens em demasia, o poder e as vontades egoístas humanas, que são passageiras, não trazem nenhuma felicidade e sim apreensão e insegurança. Se quisermos ser livres, precisamos estar em comunhão plena com Deus e com as pessoas em um vínculo de paz, de justiça, de ajuda mútua, na fraternidade e solidariedade.


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 03 de agosto de 2010

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www.arquidiamantina.org.br

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Vocação é um chamado para transformar o mundo

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Deus chama sempre e Jesus nos envia para onde as pessoas mais precisam de ajuda. O mundo espera de nós uma resposta aos desafios da contemporaneidade. Jesus, sendo Deus, nos chama para seguir os seus passos. Nada fica despercebido por Ele. Para que a nossa resposta seja livre e autentica, precisamos escutar o Mestre que nos fala pelos acontecimentos, pela nossa vida, pela oração e vivência comunitária.

Há um grito do povo por justiça, solidariedade, fraternidade e respeito à dignidade humana. Deus precisa de nós para mudar este mundo que precisa conhecer verdadeiramente Cristo. A vocação é um dom de Deus, é um chamado que exige, uma resposta, uma ação concreta. Quem chama e nos capacita para a missão é Deus. A nós, cabe apenas responder SIM ou NÃO ao seu chamado.

Porém, antes de nos pedir alguma coisa, Deus dá a existência, os dons, os talentos e a liberdade, aspectos que nos fazem imagem e semelhança de d’Ele. A vida é o primeiro chamado, um dom que deve ser preservado e defendido por todos. “Antes que fosses formado no ventre de tua mãe, antes do teu nascimento, te conhecia e te consagrei... para ser meu profeta entre as nações, te escolhi” (Jr 1, 5).

Outra vocação é a de ser filhos de Deus pelo Batismo e, através d’Ele, Deus nos chama a ser profetas, sacerdotes e reis, a ser sinal de sua Presença no meio do mundo. A partir disso, somos templos vivos do Espírito Santo, isto é, a sermos templos vivos onde habita o próprio Deus. Por causa disso, somos chamados a sermos santos. Se o mundo vai mal é porque o homem ainda não quer viver esta graça tão importante na vida dele. Fica no egoísmo, nos atos maus e produz a morte em todo sentido.

Há chamados para ser família, ser consagrados ou sacerdote de Cristo para atualizar o mistério salvífico de Cristo na humanidade. O padre é alguém que é tirado do meio do povo e consagrado por Deus para o serviço a este mesmo povo nas coisas que se referem a Deus. Cabe a ele servir, governar e defender a comunidade; ensinar a comunidade; ajudar a comunidade a se santificar; e alimentar a comunidade com a Palavra de Deus e os sacramentos.

Ele é responsável por criar a comunidade e deve estar pronto para dar a vida pelo seu povo. O padre continua os gestos e as atitudes de Jesus, é um promotor e lutador pela paz. A Eucaristia acontece e a Palavra de Deus se difunde na voz do padre.

Na Igreja Católica do Ocidente, somente os solteiros podem ser padres. Isso os torna mais disponíveis a Deus e à comunidade, podendo dedicar com maior zelo pastoral aos que mais precisam no mundo, como os doentes, os pobres, os indefesos, as crianças, os jovens, os idosos, e assim serem defensores dos direitos humanos para todos.

Que Deus possa abençoar e ajudar a todos e principalmente os padres que são mensageiros de Deus na família, no trabalho, na comunidade e no mundo. Amém!


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 1º de agosto de 2010