ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Reze pelas intenções do Papa neste mês de novembro

Reze pelas intenções do Papa neste mês de novembro


Kelen Galvan
Da Redação, com Apostolado de Oração


Arquivo news.vaEm novembro, Francisco pede orações pelos sacerdotes em dificuldades e pela missão continental
Nas intenções de oração para o mês de novembro, o Papa Francisco reza pelos sacerdotes em dificuldades e pela missão continental na América Latina. 

O Santo Padre roga, em sua intenção geral, "para que os sacerdotes em dificuldades encontrem conforto no seu sofrimento, sustento nas suas dúvidas e confirmação na sua fidelidade". 

E como intenção missionária, Francisco pede orações para "para que a Missão Continental tenha como fruto o envio de missionários da América Latina para outras Igrejas". 

Todos os meses, o Pontífice confia seus pedidos ao Apostolado da Oração, uma iniciativa que é seguida por milhões de pessoas em todo mundo.

fonte: www.cancaonova.com 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Ter esperança significa ter uma âncora na margem do Além

Ter esperança significa ter uma âncora na margem do Além

A Igreja toda deve seguir os passos de seu Mestre que é Cristo. Ele é o único que nos aponta o caminho certo de chegar a Deus Pai. Os ensinamentos de Cristo devem penetrar em nosso intimo, isto é, fazendo parte de nossa essência humana. Jamais devemos deslumbrar a nossa pertença à Igreja a uma falsa esperança criada pelo clericalismo ou uma religião superficial. Nossa vida cristã está baseada em uma autentica adesão a Cristo nas virtudes da caridade, da fé e da esperança. Estas virtudes nos alimentam e nos preenchem na certeza que estamos em comunhão com Deus e com todos os irmãos. Isso nos traz alegria plena sem desfigurar o nosso ser em Deus. Deus sempre nos amará e vai sempre fazer que sejamos aperfeiçoados na sua graça santificante para estar com Ele na jornada na Terra e no céu.(Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

Durante a homilia, em Santa Marta, Papa Francisco adverte contra as falsas certezas do "clericalismo" e das "nossas regras"

Roma, 29 de Outubro de 2013 (Zenit.org) Luca Marcolivio | 32 visitas

Nada de clericalismo, comodismo e nem mesmo um otimismo genérico: a esperança cristã é algo maior. Durante a missa celebrada esta manhã em Santa Marta, Papa Francisco volta a mais um de seus pontos fortes. A esperança, explicou o Pontífice, é antes de tudo uma "ardente expectativa" em direção à revelação do Filho de Deus.


Na trilha de São Paulo aprendemos que a esperança "nunca desilude", mas, ao mesmo tempo, não é "fácil de entender ", acrescentou o Papa. E continuamos a cair no equivoco de que esperança é sinônimo de otimismo.

Falar de esperança não significa simplesmente "olhar para as coisas com bom ânimo, e continuar em frente" ou ter uma "atitude positiva diante das coisas". A esperança é, antes de tudo, “a mais humilde das três virtudes, porque está escondida na vida". Enquanto a fé "vemos" e "sentimos" e a caridade "se faz”, a esperança é "uma virtude arriscada", mas "não é uma ilusão".

A esperança é, sobretudo, estar “na tensão” para a "revelação do Filho de Deus" e para "a alegria que enche a nossa boca com sorrisos". Os primeiros cristãos tomaram a âncora como um símbolo de esperança, "uma âncora na margem” além da vida.

E nós, cristãos, onde estamos ancorados? Podemos estar ancorados "na margem do oceano", ou num "lago artificial que nós construímos, com as nossas regras, os nossos comportamentos, os nossos horários, os nossos clericalismos, as nossas atitudes eclesiásticas e não eclesiais". 

Para São Paulo, no entanto, o ícone de esperança é o nascimento. A vida é uma contínua expectativa e a esperança está na dinâmica de "dar a vida”. E, como a "primazia do Espírito" não se vê, o Espírito "trabalha" como o grão de mostarda do Evangelho, muito pequeno, mas "cheio de vida" e de "força" para crescer até se tornar uma árvore.

Papa Francisco destacou os critérios reais para a vida cristã: "Uma coisa é viver na esperança, porque na esperança somos salvos, e outra coisa é viver como bons cristãos, nada mais". Uma coisa é estar “ancorado na margem Além", outra coisa é permanecer "estacionado na lagoa artificial".

É importante, nesse sentido, olhar para o exemplo da Virgem Maria que, desde o momento da sua maternidade, muda de atitude, e canta um hino de louvor a Deus. A esperança, portanto, é também esta mudança de atitude: "somos nós, mas não somos nós; somos nós, olhando lá, ancorados lá".

O Santo Padre concluiu a homilia, dirigindo-se a um grupo de sacerdotes mexicanos, presentes na missa por ocasião do 25 º aniversário de sacerdócio, e exortou-os a pedir a Maria para que seus anos sejam “anos de esperança, de viver como sacerdotes da esperança","dando esperança".

Que as palavras do nosso Papa Francisco nos ajudem a possuir as verdades de Deus como sementes de mostarda, que vai crescer em nossa vida e tornar em nós uma arvore frondosa com muitos ramos, onde todos podem ser acolhidos na Palavra de Deus que tudo transforma. Esta verdade nos faz procurar a perfeição na comunidade cristã e na vivência da fé coerente em Cristo que nos transforma o nosso interior sempre. A vida de cada um de nós é tocada e transformada no amor de Deus que nos preenche e nos faz felizes até a eternidade com Ele para sempre. ( Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

(Trad.:MEM)

domingo, 27 de outubro de 2013

Oração do Papa Francisco à Sagrada Família

Jesus, Maria e José


a vós, Sagrada Família de Nazaré,
hoje, dirigimos o olhar
com admiração e confiança;
em vós contemplamos
a beleza da comunhão no amor verdadeiro;
a vós confiamos todas as nossas famílias;
para que se renovem nessas maravilhas da graça.

Sagrada Família de Nazaré,
escola atraente do santo Evangelho:
ensina-nos a imitar as tuas virtudes
com uma sábia disciplina espiritual,
doa-nos o olhar claro
que sabe reconhecer a obra da providência
nas realidades cotidianas da vida.

Sagrada Família de Nazaré,
guardiã fiel do mistério da salvação:
faz renascer em nós a estima pelo silêncio,
torna as nossas famílias cenáculo de oração
e transforma-as em pequenas Igrejas domésticas,
renova o desejo de santidade,
sustenta o nobre cansaço do trabalho, da educação,
da escuta, da recíproca compreensão e do perdão.

Sagrada Família de Nazaré,
desperta na nossa sociedade a consciência
do caráter sagrado e inviolável da família,
bem inestimável e insubstituível.
Cada família seja morada acolhedora de bondade e de paz
para as crianças e para os idosos,
para quem está doente e sozinho,
para quem é pobre e necessitado.

Jesus, Maria e José
a vós com confiança rezamos, a vós com alegria nos confiamos.

fonte: www.zenit.org (Tradução Canção Nova / Jéssica Marçal)

A lei seca é útil e a mudança de comportamento é mais eficaz

A lei seca é útil e a mudança de comportamento é mais eficaz

Durante o atendimento médico, o jovem tentou fugir, mas foi capturado pela polícia. Contudo, depois de pagar uma fiança de mais de R$ 200 mil, acabou em liberdade.


O Brasil está vivendo a vigência da lei seca, desde 2008, para solucionar o grave problema de acidentes nas cidades e nas estradas, com mortes e acidentados, devido ao uso do álcool pelos motoristas.  A estatística tem demonstrado que houve uma diminuição nas mortes e acidentes ocasionados pelo uso do álcool, embora há alguns que ainda continuam bebendo, sem preocupar com as punições e pagamentos de fianças.
Os mais pobres são os que possuem mais dificuldades para tais punições; e o rigor da lei para eles têm o efeito positivo, mas para os de classes mais favorecidas, essas punições e fianças tornam-se, às vezes ineficazes. Assim, o objetivo da lei fica um pouco diminuído pelo transgressor das classes mas favorecidas em relação a outras.
O mais importante de tudo isso deveria as pessoas mudarem de atitudes e comportamentos, visando a sua boa conduta ,na direção do veículo, no valor ético e moral pelo valor da sua vida e do outro. A lei é uma ferramenta útil de impacto quando há vigilância por parte da autoridade nas blitz, mas isto não resolve quando a pessoa bebe e conduz o veiculo onde ele sabe que não há fiscalização das autoridades.
Então, a conscientização da pessoa é importante e que ela não deva dirigir quando se ingere a bebida. Portanto, a lei tem o seu valor e que todos possam dirigir com segurança nas estradas bem pavimentadas a sobriedade seja um agir correto que segue o ser de todos. 
bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha


terça-feira, 22 de outubro de 2013

Igreja celebra memória litúrgica de João Paulo II, futuro santo

Igreja celebra memória litúrgica de João Paulo II, futuro santo


Da Redação


ArquivoJoão Paulo II faleceu aos 84 anos e foi beatificado seis anos após sua morte
Nesta terça-feira, 22, a Igreja celebra a memória litúrgica do beato João Paulo II. A data coincide com o início de seu ministério petrino, em 22 de outubro de 1978. Neste ano, a celebração ganhou um tom especial, já que fiéis em todo o mundo vivem a expectativa pela c canonização do beato, que será em 27 de abril de 2014

Karol Jozef Wojtyla foi eleito Papa em 16 de outubro de 1978. Com um dos pontificados mais longo da história – quase 27 anos como Sucessor de Pedro - o Papa polaco cativou fiéis em todo o mundo com sua simpatia. 

Seu pontificado foi marcado por intensas atividades. Pode-se citar a conclusão da redação do Código de Direito Canônico, reformulado com base no Concílio Vaticano II, e a redação e promulgação do Catecismo da Igreja Católica (CIC). Em termos de número, visitou 129 países, escreveu 14 encíclicas, proclamou 476 santos e 1.318 beatos.

Uma atenção especial foi dedicada por João Paulo II à juventude. Em 1984, no Encontro Internacional da Juventude com o Papa, na Praça São Pedro, ele entregou aos jovens a Cruz, que seria um dos principais símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), instituída por ele mesmo em 1985. 

O Pontífice também enfrentou momentos difíceis. Em 13 de maio de 1981, foi vítima de um atentado na Praça São Pedro. O tiro que o atingiu submeteu-o a uma delicada cirurgia com extração de parte do intestino. Em julho de 1992, precisou de uma nova internação hospitalar, desta vez para retirar um pequeno tumor também no intestino. Em 1994, em consequência de uma queda, fraturou o fêmur.

Após 84 anos de vida e quase 27 à frente da Igreja católica, João Paulo II morreu em 2 de abril de 2005. Ele oi foi beatificado em 1º de maio de 2011 em cerimônia presidida pelo então Papa Bento XVI na Praça São Pedro.

domingo, 20 de outubro de 2013

Carta pastoral da Igreja na África do Sul: A corrupção rouba dos pobres

Carta pastoral da Igreja na África do Sul: A corrupção rouba dos pobres

Bispos pedem exame de consciência e resistência à tentação da corrupção

Por Sergio Mora

ROMA, 17 de Outubro de 2013 (Zenit.org) - A Conferência Episcopal da África do Sul (SACBC) divulgou em 15 de outubro uma carta pastoral na qual afirma que “a corrupção rouba dos pobres”. A SACBC reúne os bispos da África do Sul, da Suazilândia e de Botsuana. Os bispos pediram “mais atenção aos danos causados na sociedade e na Igreja pela corrupção galopante” e encorajaram todos “a trabalhar pela sua erradicação”. 

A carta pastoral destaca que o papa Francisco recentemente se referiu à corrupção como “pior que outros pecados”, por se transformar num hábito que endurece o coração a ponto que nos deixar insensíveis aos sinais dos tempos e aos convites da graça de Deus. 

Os prelados exortam a “examinar as nossas próprias atitudes como cidadãos, dentro da família, da sociedade e da igreja. A mudança de coração é um chamamento para caminharmos à luz do Senhor”. 

“A corrupção afeta toda a comunidade. Quando os subornos se tornam habituais na vida dos funcionários públicos, dos empresários ou de pessoas da Igreja, essas pessoas corruptas deixam de lado o respeito pelas suas obrigações para tentar ganhar dinheiro para si mesmas”, prossegue o documento, explicando que a corrupção leva ao cinismo generalizado devido à falta de confiança mútua que provoca na sociedade. 

"A corrupção rouba dos pobres", dizem os bispos. “O dinheiro que vai para o bolso dos corruptos deveria ser investido para se dar um teto às pessoas sem casa, para se dar atenção médica aos doentes ou para a satisfação de outras necessidades”. 

Os bispos lembram que, de acordo com as estatísticas, no sul da África “aproximadamente a metade da população admite ter pagado suborno, em grande parte a policiais e funcionários do governo [...] Isto significa que o desafio de erradicar este mal é lançado para todos nós”, diz o documento. 

Finalmente, o texto episcopal sugere três pontos de especial relevância: 

“Em primeiro lugar, reconheça que a corrupção é um problema de todos. Precisamos examinar as nossas consciências, nos deixar interpelar pelo Evangelho à conversão e resistir à tentação de participar em atos de corrupção”. 

“Em segundo lugar, se você for vítima da corrupção, denuncie. O suborno e todas as demais formas de corrupção prosperam em condições de segredo e de ocultamento, e persistem porque permitimos”. 

“Em terceiro lugar, comprometa-se com mais transparência e honestidade em casa, na paróquia e no local de trabalho”. 

A SACBC convocou a todos para uma campanha contra a corrupção. O departamento Justiça e Paz do episcopado sul-africano disponibilizará informações sobre como trabalhar para denunciar a corrupção e combatê-la.

Misericórdia: O programa do pontificado do Papa Francisco (segunda parte)

Misericórdia: O programa do pontificado do Papa Francisco (segunda parte)

O povo o aclama. Não-crentes, agnósticos, ateus, membros de outras religiões estão fascinados . Por que é tão popular?

Por Antonio Gaspari

ROMA, 17 de Outubro de 2013 (Zenit.org) - O Papa Francisco tem uma identidade forjada no Evangelho.

De acordo com padre Bergoglio “é preciso curar o enfermo mesmo quando desperta repulsa”. "Tenho horror de ir à prisão – disse – porque o que se vê é muito duro, mas ainda assim vou, porque o Senhor deseja que me encontre com o necessitado, o pobre, o sofredor”.

É sabido que Bergoglio costumava ir nas piores áreas de Buenos Aires e que de lá conseguiu fazer brotar várias vocações.

Para os jovens reclusos que visitou na Quinta-feira Santa (28 de março), ressaltou que com o gesto de lavar os pés o Senhor, que é o mais importante, aquele que está mais alto, nos mostra que a maior tarefa é aquela de servir os menores.

"Ajudar-se uns aos outros, - continuou o Papa Francisco - isto é o que Jesus nos ensina e é isso que eu faço. Faço-o com o coração porque é o meu dever. Como sacerdote e como bispo, devo estar ao vosso serviço. Eu vos amo e amo fazê-lo porque o Senhor assim me ensinou, mas também vocês ajudem-se sempre uns aos outros e assim ajudando-se praticaremos o bem mutuamente”.

O pontífice tem uma ideia muito clara do que significa servir. Para os 132 entre chefes de Estado e príncipes reinantes que vieram à Roma para a sua eleição de Papa, disse que “o verdadeiro poder é o serviço”. “Nunca nos esqueçamos que o verdadeiro poder é o serviço - disse - e que até mesmo o Papa para exercer o poder tem que entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz;

Antes de receber os representantes de trinta igrejas cristãs pediu para retirar o trono papal e o substituiu por uma simples cadeira. Recebeu-os como Bispo de Roma e apresentou-se como “servo dos servos”. Em toda a sua vida padre Bergoglio lutou consigo mesmo para estar perto de Jesus. Buscou-o no rosto dos pobres, dos enfermos, dos pecadores, dos prisioneiros, dos distantes, dos desesperados. No encontro com o sofrimento, com a dor, com o desespero, com a Cruz, padre Bergoglio revive a paixão de Jesus e contemplando e curando as feridas, espera e acredita que o sangue de Cristo continue a lavar os pecados de todos. Uma espécie de Eucaristia vivida diariamente na compassiva cura dos corpos e das almas.

A este respeito, domingo, 7 de abril , Jornada da Misericórdia, explicou: "Na minha vida pessoal vi muitas vezes o rosto misericordioso de Deus, a sua paciência; vi também em muitas pessoas a coragem de entrar nas chagas de Jesus dizendo-lhes: Senhor estou aqui, aceita a minha pobreza, esconde nas tuas chagas o meu pecado, lave-o com o teu sangue. E sempre vi que Deus o fez, acolheu, consolou, lavou, amou”.

Ao colégio dos cardeais, que encontrou no dia 15 de março, o Papa Francisco fez um convite para nunca "ceder ao pessimismo". "Nunca nos deixemos levar pelo pessimismo e pelo desânimo, aquela amargura que o Diabo nos oferece a cada dia”, destacou o Pontífice, porque “Temos a certeza de que o Espírito Santo continua a obrar e procuramos novos métodos para anunciar o Evangelho.

A humildade e a misericórdia

Outra palavra usada e testemunhada pelo Papa Francisco é a humildade. No ensaio, publicado pela EMI, e intitulado "Humildade, caminho para Deus”, Jorge Bergoglio escreveu “é Cristo que nos permite ter acesso ao irmão a partir do nosso abaixar-se”. De acordo com o Papa Francisco “o nosso caminhar no caminho do Senhor traz consigo assumir  o abaixamento da Cruz. Acusar-se é assumir o papel de réu, como o assumiu o Senhor carregando as nossas culpas”, portanto, “o acesso ao irmão é realizado pelo Cristo a partir do nosso abaixamento”.

O comentário do arcebispo de Buenos Aires, é inspirado em alguns escritos de Doroteu de Gaza, um abade monge e eremita do século VI. Escreveu Doroteu de Gaza: “Acredite que tudo o que nos acontece, até mesmo os menores detalhes, é pela Providência de Deus, e assim suportarás sem impaciência tudo o que vier. ( ... ) Acredite que o desprezo e os insultos são remédios contra o orgulho da sua alma e ore por aqueles que te tratam mal , considerando-os como médicos".

E, novamente, não tente conhecer o mal do teu próximo, e não alimente suspeitas contra ele. E se a nossa malícia os faz nascer, procure transformá-los em pensamentos bons”.

Conta-se que Abba Zózimo, um dos mestres de Doroteu de Gaza, dizia que é preciso pensar daqueles que fazem o mal “como sendo um médico enviado por Cristo”, como um “benfeitor”, porque “tudo é um apelo para a conversão, para retornar a si mesmo e para descobrir solidariedade com os pecadores”.

A questão da moral

Como muitos notaram, a verdadeira novidade do Papa Francisco, mais do que a nível doutrinal, é a nível de atitude: “A primeira reforma – ele disse – deve ser a da atitude. Os ministros do Evangelho devem ser pessoas capazes de aquecer o coração das pessoas, de caminhar na noite com eles, de saber dialogar e também de descer na suas noites, nas suas escuridões sem perder-se. O povo de Deus quer pastores e não funcionários ou clérigos do Estado”.

"Eu sonho – acrescenta – com uma Igreja Mãe e Pastora. Os ministros da Igreja devem ser misericordiosos, cuidar das pessoas, acompanhado-as como o bom samaritano que lava, limpa, levanta o seu próximo. Isso é Evangelho puro. Deus é maior do que o pecado. As reformas organizativas e estruturais são secundárias, ou seja, vêm depois”.

É verdade que alguns se sentem órfãos de Bento XVI e de João Paulo II dizendo que não se acham nas palavras do Papa Francisco, principalmente em temas morais.

No entanto, o padre Bergoglio na sua prática de Arcebispo sempre foi leal e fiel à doutrina.

Sobre a acolhida dos divorciados, sobre a prática da homossexualidade, sobre as pessoas que escolheram a interrupção voluntária da gravidez, sobre o celibato, etc, papa Francisco não apresenta nenhuma novidade doutrinal, é fidelíssimo a tudo o que está escrito no Catecismo da Igreja Católica.

Na entrevista à Civilta Cattolica disse: "Nós não podemos insistir somente nas questões relacionadas ao aborto, ao matrimônio homossexual e uso dos métodos contraceptivos. Isso não é possível. Eu não tenho falado muito sobre esses temas, e fui repreendido. Mas quando se fala, é preciso que se fale em um contexto. O parecer da Igreja, além disso, é conhecido, e eu sou filho da Igreja, mas não é necessário falar sobre isso o tempo todo".

"Eu vejo claramente que a coisa que a Igreja mais precisa hoje é a capacidade de curar as feridas e aquecer os corações dos fiéis, a proximidade , o companheirismo. Eu vejo a Igreja como um hospital de campanha depois de uma batalha. É inútil perguntar a um ferido grave se tem o colesterol ou o açúcar altos! É preciso curar as suas feridas. Depois poderemos falar de tudo isso. Curar as feridas, cuidar as feridas... E é preciso começar de baixo".

No angelus do 7 de Abril, o Papa recordou as palavras de Jesus: "Pedro, não tenha medo da sua fraqueza, confie em mim", e Pedro compreende, sente o olhar de amor de Jesus e chora. Que bom é este olhar de Jesus – quanta ternura! Irmãos e irmãs, nunca percamos a confiança na misericórdia paciente de Deus!"

Para um maior aprofundamento veja: “Un ciclone di nome Francesco”  http://www.amazon.it/gp/product/0615824226/ref=as_li_qf_sp_asin_il_tl?

Papa Francisco exorta a visitar os padres e freiras idosos

Papa Francisco exorta a visitar os padres e freiras idosos

As casas de repouso, disse o Papa em Santa Marta, são "santuários de santidade e apostolicidade"

Por Luca Marcolivio

CIDADE DO VATICANO, 18 de Outubro de 2013 (Zenit.org) - As casas de repouso que abrigam padres e freiras idosos são verdadeiros "santuários de santidade e apostolicidade". Afirmou o Papa Francisco esta manhã, na homilia da missa em Santa Marta.

Na primeira leitura (cf. Tm 4,10 -17b), São Paulo escreve, já no crepúsculo de sua vida: quase um contraponto com os discípulos "jovens" e "fortes", e os demônios fugindo de suas pregações.

“O Apóstolo tem um começo alegre, entusiasmado, animado com Deus, não é? Mas também não lhe é poupado o crepúsculo”. Neste sentido, o Santo Padre mencionou Moisés que, depois de uma corajosa batalha com Deus e contra os inimigos para salvar o povo, morre sozinho no Monte Nebo, “olhando para a terra prometida, mas sem poder entrar nela”.

Semelhante, em alguns aspectos, à história de João Batista que enfrentou uma "angústia duvidosa que o atormentava”, e “acaba sob o poder de um governante fraco, bêbado e corrupto, sob o poder da inveja de uma adúltera e do capricho de uma dançarina”.

São Paulo, por sua vez, quando termina no tribunal, percebe que foi abandonado por todos. No entanto, admite: “o Senhor esteve ao meu lado. Ele me deu força para que eu pudesse realizar o anúncio do Evangelho”.

Cada apóstolo, portanto, deve dizer com João Batista: "Ele deve crescer e eu diminuir". É nesta "diminuição" que se destaca o crepúsculo do apóstolo: quanto mais este se apaga, mais Deus triunfa.

Papa Francisco então, exortou a não esquecer “daqueles santuários de apostolicidade e santidade que são as casas de repouso dos sacerdotes e religiosas: bravos sacerdotes e bravas religiosas, envelhecidos, com o peso da solidão, esperando que o Senhor venha bater à porta de seu coração”.

E destacou que assim como se realizam peregrinações a famosos santuários marianos ou dedicados a santos como São Francisco ou São Bento, o Papa sugeriu peregrinações “a esses santuários de santidade e de apostolicidade, que são as casas de repouso dos padres e freiras".

Os padres e freiras idosos que vivem uma vida de contemplação, "esperam o Senhor como Paulo: um pouco triste, realmente, mas também com certa paz, com o rosto alegre", disse Francisco.

Visitar essas pessoas, disse, “fará bem a todos”, pois nos recorda essa fase da vida que é o crepúsculo do Apóstolo” e nos impulsiona a rezar ao Senhor: “Preserve aqueles que estão naquele derradeiro momento, para dizer mais uma vez: 'Sim, Senhor, eu quero segui-lo!”. 

(Trad.:MEM)

Não devemos perder a fé em Deus

Não devemos perder a fé em Deus


Estamos celebrando nesse dia 20/10, o 29º Domingo do Tempo Comum. A Igreja nos pede, nesta liturgia, que devemos manter com Deus uma oração perseverante e confiante no seu poder que sempre está disposto a nos ajudar e socorrer em nossas dificuldades. O projeto de Deus se faz no tempo certo e desse modo compreendemos o silêncio de Deus e respeitamos os seus ritmos porque acreditamos no seu amor por nós. Deus sempre é fiel ao seu povo.
As leituras bíblicas desse domingo nos exortam pra persistimos na oração confiante a Deus sem desanimar.
No livro do Êxodo nós encontramos Moises em atitude de oração para que seu povo não perca a guerra com os amalecitas. O contexto era que o povo estava a caminho a terra prometida e havia os inimigos que eles deveriam enfrentar, então Josué organiza seus homens para lutar contra os inimigos, enquanto isso Moisés, no alto da Colina, de mãos erguidas em oração para que Deus esteja com seu povo. É uma atitude de oração, mas duas pessoas mantiveram os braços de Moises erguidos e assim a vitória veio para o seu Povo.
A vitória é mais de Deus que estava com eles do que nas forças dos combatentes. A nossa vida deve ser de confiança a Deus que tudo pode pra que possamos vencer as batalhas do dia a dia. Devemos estar em oração confiante sem nunca desanimar. (cf. Ex 17,9-13a)
São Paulo na sua segunda carta a Timóteo nos fala do poder da palavra de Deus, pois ela é arma mais útil para que fiquemos no caminho da salvação. Esta palavra deve ser o centro de nossa comunidade. Assim está escrito: "Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para refutar,    para corrigir, para educar na justiça... Por ela, o homem de Deus    se torna perfeito, preparado para toda a boa obra".  
A Bíblia é o manual de nossa vida em Deus. Se quisermos ser Dele precisamos aprender a ouvir, a escutar e por em pratica o que Deus quer de nossa vida. Todos devem ouvi-La, mas é preciso que sejamos missionários da Palavra.(cf. 2Tm 3,14-4,2). A busca da leitura orante da Palavra de Deus nos ajuda a entrar em contato com Cristo e nos faz ter comunhão com Ele.
O evangelista Lucas nos mostra a parábola da viúva que não desiste de implorar ao juiz para que fizesse justiça a ela. De tanto implorar ao juiz, que um dia ele para ficar livre dela, então ele faz a tão desejada justiça ela. Jesus quis mostrar a seus discípulos que Deus nunca vai deixar de nos atender, mas é preciso que estejamos em atitude de oração confiante a Deus e não desanimar da demora de Deus, pois Ele sempre nos atende. Deus é justo e santo e sabe o melhor para dar para nós. A nossa atitude deve ser sempre em vigilância e em oração a Deus que tudo pode. (cf. Lc 18,1-8)


Que esta liturgia nos ajude a sermos pessoas de fé e que nunca afastemos do Deus da vida para ter uma vida de facilidade e longe Dele. Amém

bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha

Vaticano realiza prova de atletismo na Praça São Pedro, em Roma

Vaticano realiza prova de atletismo na Praça São Pedro, em Roma


Rádio Vaticano


Neste domingo, 20, acontece a prova de atletismo “100 metros de corrida e de fé”, na Via da Conciliação até a Praça São Pedro, no Vaticano. A iniciativa é do Pontifício Conselho para a Cultura, em parceria com o Centro Desportivo Italiano, e vai mobilizar a participação de famílias, seminários, escolas e os peregrinos para simularem uma corrida de estafetas e passarem de mão em mão um “testemunho”.

Entre as 8h30 e as 12h00, horário italiana, os participantes correrão 100 metros para chegar à Praça São Pedro onde serão recebidos e saudados pelo Papa Francisco, durante a oração do Angelus. A corrida, inserida no programa do Ano da Fé, pretende sublinhar a importância e o papel formativo do esporte na catequese cristã numa perspectiva cultural, educacional e espiritual.

Também participarão dos “100 metros de corrida e de fé” atletas consagrados como a tenista Mary Santangelo; o ex-atleta olímpico britânico Jason Gardener, medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004; o maratonista Ulderico Lambertucci, com 60 anos; e Andrea Bartali, filho de Gino Bartali, ciclista vencedor de três “Giro da Itália”, e dois ‘Tour de France’.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Ser missionário é um sinal de maturidade cristã, diz Papa

Ser missionário é um sinal de maturidade cristã, diz Papa

André Alves
Da Redação


Arquivo"A missionariedade da Igreja não é proselitismo, mas testemunho de vida que ilumina o caminho, que traz esperança e amor", escreve o Papa Francisco
O Dia Mundial das Missões, celebrado neste domingo, 20, será realizado desta vez no contexto do Ano da Fé  vivenciado pela Igreja Católica de outubro de 2012 até o próximo mês de novembro. 

O Vaticano publicou em maio deste ano, a mensagem  do Papa Francisco para esta celebração católica. No texto, o Santo Padre destaca logo no início que o Dia Mundial das Missões é uma ocasião importante para revigorar a amizade com o Senhor e o caminho da Igreja que "anuncia, com coragem, o Evangelho".

Pontuou que a capacidade apresentada por cada fiel católico para anunciar a fé é um sinal de sua maturidade eclesial. "A solidez da nossa fé, a nível pessoal e comunitário, mede-se também pela capacidade de a comunicarmos a outros, de a espalharmos, de a vivermos na caridade, de a testemunharmos a quantos nos encontram e partilham conosco o caminho da vida", afirmou.

Francisco explica na mensagem que esta missionariedade da Igreja não se limita a territórios geográficos, mas vai além, alcança povos, culturas e indivíduos, e chega ao ponto principal: o íntimo do ser humano. "Precisamente porque os ‘confins’ da fé não atravessam apenas lugares e tradições humanas, mas o coração de cada homem e mulher".

"Por vezes, há ainda quem pense que levar a verdade do Evangelho seja uma violência à liberdade", ressalta o Papa. Mas afirma, junto ao pensamento de Paulo VI, que o anúncio é, na verdade, uma “homenagem à liberdade” e que os católicos não devem temer a missão, mas cumprir o mandato de levar o Evangelho a toda criatura.   

“Devemos sempre ter a coragem e a alegria de propor, com respeito, o encontro com Cristo e de nos fazermos portadores do seu Evangelho; Jesus veio ao nosso meio para nos indicar o caminho da salvação e confiou, também a nós, a missão de a fazer conhecer a todos, até aos confins do mundo”, enfatizou.

Prosseguindo, Francisco dirigiu uma palavra de encorajamento e agradecimento aos missionários e às missionárias, leigos ou clérigos. Exortou-os, especialmente aos padres e aos leigos, a viverem “com alegria o seu precioso serviço nas Igrejas aonde foram enviados”. 

Ao finalizar a mensagem e utilizando-se das palavras do Papa emérito na Carta Apostólica Porta Fidei  o Sumo Pontífice expressou seus votos para celebração do próximo dia 20. 

"Bento XVI exortava: Que 'a Palavra do Senhor avance e seja glorificada' (2 Ts 3, 1)! Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e duradouro (Carta ap. Porta fidei, 15). Tais são os meus votos para o Dia Mundial das Missões deste ano".

fonte: www.cancaonova.com 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Ao mestre, com carinho...

Nota do Conselho Arquidiocesano de Leigos de Montes Claros sobre a situação da Saúde em Montes Claros

CONSELHO NACIONAL DO LAICATO DO BRASIL – CNLB
ARQUIDIOCESE DE MONTES CLAROS – COARLE
 
Não participem das obras estéreis das trevas;
Pelo contrário denunciem tais obras (Ef 5, 11)
 
Nós representantes do Conselho Arquidiocesano de Leigos (as) da Arquidiocese de Montes Claros que temos uma história marcada pela constante busca por justiça, indignados com os acontecimentos que estamos vivenciando no quadro político de Montes Claros, de modo especial com certas ações do executivo municipal que imaginando ser a Prefeitura uma empresa privada, age como se esta cidade fosse, apenas, mais uma de suas propriedades.
 
Não admite o diálogo e nem abre espaço aos clamores dos diversos segmentos da sociedade. Os Conselhos Paritários e o Sindicato dos servidores sentem-se impotentes diante de tal situação, pois qualquer proposta ou sugestão sugerida por estas organizações são, simplesmente, desrespeitadas.

A falta de políticas públicas traz um grande sofrimento para o nosso povo, principalmente, para os mais pobres. Estarrecidos, assistimos hoje agressão do gestor com a saúde, especialmente, com o fechamento do pronto socorro do Hospital Haroldo Tourinho e a ameaça de fechamento da Santa Casa, único Hospital que faz o atendimento aos mais necessitados de toda região há mais de 100 anos. O gestor está retendo recursos do governo federal e estadual, que são verbas destinadas para a saúde e se recusa repassá-los à Santa Casa, instituição que sempre desenvolveu e tem desenvolvido um trabalho voltado para todos, principalmente aos mais pobres de nossa região. Por que, justamente agora que ele construiu seu próprio hospital, o Chefe do Executivo Municipal iniciou essa insana perseguição contra a Santa Casa? E se existem problemas nesta instituição, por que não buscar soluções através do diálogo e da transparência, sem a necessidade de reter verbas que o Governo Federal e Estadual têm repassado ao Município destinados à Saúde da população desta cidade e região?

A Câmara de Vereadores tem a função de legislar com responsabilidade e autonomia em favor da sociedade montesclarense. Porém, infelizmente, não é isso que acontece. Conhecidos vereadores da Câmara Municipal preferem ser coniventes com o Prefeito e este, por sua vez, aproveitando-se dessa conivência se sente muito à vontade para fazer valer seus interesses.

Com segurança, ainda podemos contar com aqueles que de fato exercem com responsabilidade e soberania a prática desse ofício.

É necessário, pois que tenhamos consciência do nosso dever de cristãos e cidadãos, buscando ser fermento na massa e trabalhar à luz do evangelho e em favor da justiça. Que tenhamos uma participação mais eficaz, sendo atuantes nas reuniões da Câmara, dando suporte aos vereadores, especialmente, àqueles que estão do lado do povo e, para finalizar, deixamos aqui um texto bíblico para reflexão.

“Ai de vocês doutores da lei e Fariseus hipócritas! Vocês são como sepulcros caiados; por fora parecem bonitos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e podridão! Assim também vocês; fora parecem justos diante dos outros, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e injustiça.” ( Mt 23, 27,28)
 
Celecina Rodrigues - atual presidente
Conselho Arquidiocesano de Leigos (Coarle)
desde 1987 a serviço da vida e da dignidade para todos

domingo, 13 de outubro de 2013

"Deus nos surpreende, pede fidelidade e é a nossa força", diz Francisco na Jornada Mariana



"Deus nos surpreende, pede fidelidade e é a nossa força", diz Francisco na Jornada Mariana

Cidade do Vaticano (RV) – Mais de 100 mil fiéis participaram neste domingo, 13, da missa pela Jornada Mariana na Praça São Pedro. Papa Francisco presidiu a cerimônia, promovida por ocasião do Ano da Fé e com ele, concelebraram mais de mil sacerdotes. Estava presente a Imagem original de Nossa Senhora de Fátima, que depois do ingresso do Papa, foi entronizada solenemente do obelisco até o altar. 

O Papa focou sua homilia nas leituras do dia e propôs aos fiéis uma reflexão sobre três realidades: “Deus surpreende-nos, Deus pede-nos fidelidade, Deus é a nossa força”.

Em relação à primeira, o Pontífice observou que Deus nos surpreende quando se manifesta na pobreza, na fraqueza, na humildade e nos dá o seu amor que nos salva, cura e dá força. Pede somente que sigamos a sua palavra e tenhamos confiança Nele.

“Deus nos surpreende sempre, rompe os nossos esquemas, põe em crise os nossos projetos e nos diz: confia em Mim, não tenhas medo, deixa-te surpreender, sai de ti mesmo e segue-Me!”. Francisco convidou todos a se questionar: “Deixo verdadeiramente Deus entrar na minha vida?”. 

Acerca do segundo ponto, que diz respeito à fidelidade, o Papa comentou que “infelizmente, isto acontece também com as opções fundamentais, como a do matrimônio, quando “depois de um ‘sim’ com entusiasmo, nos deixamos abater ao surgirem os primeiros problemas”. Ao ouvir as palavras de encorajamento do Papa às famílias, a multidão reagiu com um longo aplauso. 

“Deus é sempre fiel e, com a sua misericórdia, não se cansa de nos estender a mão para nos erguer e encorajar a retomar o caminho. O caminho definitivo é sempre com o Senhor, mesmo com as nossas fraquezas: jamais embocar o caminho do provisório, que destrói”. “Sou um cristão intermitente, ou sou cristão sempre?”, perguntou Francisco.

Sobre a terceira realidade, Deus é a nossa força, o Papa disse que “é preciso saber agradecer, louvar o Senhor pelo que faz por nós”. Maria, no cântico Magnificat de louvor e agradecimento a Deus, agradece não só pelo que fez Nela, mas também por sua ação em toda a história da Salvação. 

“Dizer obrigado parece tão fácil, e todavia, é tão difícil! Nós quantas vezes dizemos obrigado em família? Quantas vezes dizemos obrigado a quem nos ajuda, vive perto de nós e nos acompanha na vida? Muitas vezes damos tudo isso como suposto!. Obrigado é uma das palavras-chave da convivência. “Com licença, obrigado, desculpas” são as três palavras da convivência e quando são usadas, a família vai bem”. 

Na conclusão da homilia, Francisco convidou a invocar a intercessão de Maria para que nos ajude a nos deixar surpreender por Deus sem resistências, a sermos-Lhe fiéis todos os dias, a louvá-Lo e agradecer-Lhe porque Ele é a nossa força.


Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/10/13/deus_nos_surpreende,_pede_fidelidade_e_%C3%A9_a_nossa_for%C3%A7a,_diz/bra-736915
do site da Rádio Vaticano 

Angelus com o Papa Francisco

Angelus com o Papa Francisco – 13/10/2013 Íntegra DOMINGO, 13 DE OUTUBRO DE 2013, 10H03
Angelus com o Papa - 13/10/2013
ANGELUS
Praça São Pedro – Vaticano, Domingo, 13 de outubro de 2013

Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Queridos irmãos e irmãs,

Hoje, em Tarragona, na Espanha, são proclamados Beatos cerca de 500 mártires mortos por causa de sua fé durante a guerra civil espanhola nos anos 30 do século passado. Louvemos o Senhor por estes seus corajosos testemunhos e pela sua intercessão supliquemos livrar o mundo de toda violência

Agradeço a todos vocês que vieram em tão grande número a Roma, da Itália e de tantas partes do mundo para esta festa da fé dedicada à Maria, nossa Mãe.

Saúdo com afeto o grupo de panamenhos que se encontram hoje em Roma e os confio à proteção de Nossa Senhora de Antigua, celestial patrona desta querida nação.

Saúdo as crianças da Orquestra Internacional pela Paz “Pequenas Pegadas”, e a Associação Nacional Mutilados e Debilitados pelo Trabalho.

Saúdo os jovens de Roma que nos dias passados se empenharam na missão “Jesus no centro”: sejam sempre missionários do Evangelho, todos os dias e em todos os lugares! E com prazer dirijo uma saudação também aos detentos de Castrovillari.

E agora rezemos juntos:

Angelus Domini…

Desejo-vos um bom domingo, bom almoço! Vemo-nos!

www.cancaonova.com

O sim de Maria "foi apenas o primeiro de muitos «sins» pronunciados no seu coração"

O sim de Maria "foi apenas o primeiro de muitos «sins» pronunciados no seu coração"

Homilia do Papa na Santa missa da Jornada Mariana no Ano da Fé

ROMA, 13 de Outubro de 2013 (Zenit.org) - Publicamos a seguir o texto da homilia que o Papa Francisco pronunciou hoje na Santa Missa celebrada na praça de São Pedro por ocasião da Jornada Mariana no Ano da Fé.

***

Recitamos no salmo: «Cantai ao Senhor um cântico novo, porque Ele fez maravilhas» (Sl 97, 1).

Encontramo-nos hoje diante duma das maravilhas do Senhor: Maria! Uma criatura humilde e frágil como nós, escolhida para ser Mãe de Deus, Mãe do seu Criador.

Precisamente olhando Maria à luz das Leituras que acabámos de escutar, queria reflectir convosco sobre três realidades: a primeira, Deus surpreende-nos; a segunda, Deus pede-nos fidelidade; a terceira, Deus é a nossa força.

1. A primeira: Deus surpreende-nos. O caso de Naamã, comandante do exército do rei da Síria, é notável: para se curar da lepra, vai ter com o profeta de Deus, Eliseu, que não realiza ritos mágicos, nem lhe pede nada de extraordinário. Pede-lhe apenas para confiar em Deus e mergulhar na água do rio; e não dos grandes rios de Damasco, mas de um rio pequeno como o Jordão. É uma exigência que deixa Naamã perplexo e também surpreendido: Que Deus poderá ser este que pede uma coisa tão simples? A vontade primeira dele é retornar ao País, mas depois decide-se a fazê-lo, mergulha no Jordão e imediatamente fica curado (cf. 2Re 5,1-14). Vedes!? Deus surpreende-nos; é precisamente na pobreza, na fraqueza, na humildade que Ele Se manifesta e nos dá o seu amor que nos salva, cura, dá força. Pede somente que sigamos a sua palavra e tenhamos confiança n’Ele.

Esta é a experiência da Virgem Maria: perante o anúncio do Anjo, não esconde a sua admiração. Fica admirada ao ver que Deus, para Se fazer homem, escolheu precisamente a ela, jovem simples de Nazaré, que não vive nos palácios do poder e da riqueza, que não realizou feitos extraordinários, mas que está disponível a Deus, sabe confiar n’Ele, mesmo não entendendo tudo: «Eis a serva do Senhor, faça-se em Mim segundo a tua palavra» (Lc 1, 38). É a sua resposta. Deus surpreende-nos sempre, rompe os nossos esquemas, põe em crise os nossos projectos, e diz-nos: confia em Mim, não tenhas medo, deixa-te surpreender, sai de ti mesmo e segue-Me!

Hoje perguntemo-nos, todos, se temos medo daquilo que Deus me poderá pedir ou está pedindo. Deixo-me surpreender por Deus, como fez Maria, ou fecho-me nas minhas seguranças, seguranças materiais, seguranças intelectuais, seguranças ideológicas, seguranças dos meus projectos? Deixo verdadeiramente Deus entrar na minha vida? Como Lhe respondo?

2. Na passagem lida de São Paulo, ouvimos o Apóstolo dizer ao seu discípulo Timóteo: Lembra-te de Jesus Cristo; se perseverarmos com Ele, também com Ele reinaremos (cf. 2Tm 2,8-13). Aqui está o segundo ponto: lembrar-se sempre de Cristo, a memória de Jesus Cristo, e isto significa perseverar na fé. Deus surpreende-nos com o seu amor, maspede fidelidade em segui-Lo. Podemos nos tornar “não fiéis”, mas Ele não pode; Ele é “o fiel” e pede-nos a mesma fidelidade. Pensemos quantas vezes já nos entusiasmámos por qualquer coisa, por uma iniciativa, por um compromisso, mas depois, ao surgirem os primeiros problemas, abandonámos. E, infelizmente, isto acontece também com as opções fundamentais, como a do matrimónio. É a dificuldade de ser constantes, de ser fiéis às decisões tomadas, aos compromissos assumidos. Muitas vezes é fácil dizer «sim», mas depois não se consegue repetir este «sim» todos os dias. Não se consegue ser fiéis.

Maria disse o seu «sim» a Deus, um «sim» que transtornou a sua vida humilde de Nazaré, mas não foi o único; antes, foi apenas o primeiro de muitos «sins» pronunciados no seu coração tanto nos seus momentos felizes, como nos dolorosos… muitos «sins» que culminaram no «sim» ao pé da Cruz. Estão aqui hoje muitas mães; pensai até onde chegou a fidelidade de Maria a Deus: ver o seu único Filho na Cruz. A mulher fiel, de pé, destruída por dentro, mas fiel e forte.

E eu me pergunto: sou um cristão “soluçante”, ou sou cristão sempre? Infelizmente, a cultura do provisório, do relativo penetra também na vivência da fé. Deus pede-nos para Lhe sermos fiéis, todos os dias, nas acções quotidianas; e acrescenta: mesmo se às vezes não Lhe somos fiéis, Ele é sempre fiel e, com a sua misericórdia, não se cansa de nos estender a mão para nos erguer e encorajar a retomar o caminho, a voltar para Ele e confessar-Lhe a nossa fraqueza a fim de que nos dê a sua força. E este é o caminho definitivo: sempre com o Senhor, mesmo com as nossas fraquezas, mesmo com os nossos pecados. Nunca podemos ir pela estrada do provisório. Isto nos destrói. A fé é a fidelidade definitiva, como a de Maria.

3. O último ponto: Deus é a nossa força. Penso nos dez leprosos do Evangelho curados por Jesus: vão ao seu encontro, param à distância e gritam: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós» (Lc 17, 13). Estão doentes, necessitados de serem amados, de terem força e procuram alguém que os cure. E Jesus responde, libertando-os a todos da sua doença. Causa estranheza, porém, o facto de ver que só regressa um para Lhe agradecer, louvando a Deus em alta voz. O próprio Jesus o sublinha: eram dez que gritaram para obter a cura, mas só um voltou para gritar em voz alta o seu obrigado a Deus e reconhecer que Ele é a nossa força. É preciso saber agradecer, saber louvar o Senhor pelo que faz por nós.

Vejamos Maria: depois da Anunciação, o primeiro gesto que ela realiza é um acto de caridade para com a sua parente idosa Isabel; e as primeiras palavras que profere são: «A minha alma enaltece o Senhor», ou seja, um cântico de louvor e agradecimento a Deus, não só pelo que fez n’Ela, mas também pela sua acção em toda a história da salvação. Tudo é dom d’Ele. Se conseguimos entender que tudo é dom de Deus, então quanta felicidade teremos no nosso coração! Tudo é dom d’Ele. Ele é a nossa força! Dizer obrigado parece tão fácil, e todavia é tão difícil! Quantas vezes dizemos obrigado em família? Esta é uma das palavras-chaves da convivência. “Com licença”, “perdão”, “obrigado”: se numa família se dizem estas três palavras, a família segue adiante. “Com licença”, “perdão”, “obrigado”. Quantas vezes dizemos “obrigado” junto da família? Quantas vezes dizemos obrigado a quem nos ajuda, vive perto de nós e nos acompanha na vida? Muitas vezes damos tudo isso como suposto! E o mesmo acontece com Deus. É fácil ir até ao Senhor para pedir alguma coisa, mas ir agradece-Lo… “Ah, isso é difícil”.

Continuando a Eucaristia, invocamos a intercessão de Maria, para que nos ajude a deixarmo-nos surpreender por Deus sem resistências, a sermos-Lhe fiéis todos os dias, a louvá-Lo e agradecer-Lhe porque Ele é a nossa força. Amen.

"Celebramos em ti as grandes obras de Deus"

"Celebramos em ti as grandes obras de Deus"

Ato de consagração à Beata Virgem Maria de Fátima

ROMA, 13 de Outubro de 2013 (Zenit.org) - Ao final da Santa Missa celebrada hoje na Basílica Vaticana por ocasião da "Jornada Mariana" do Ano da Fé, monsenhor Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselhor para a Promoção da Nova Evangelização, dirigiu umas palavras de saudação ao Papa.

Em seguida o Papa Francisco realizou o Ato de Consagração à Beata Virgem Maria de Fátima, recitando a oração que publicamos a seguir:

***

“Beata Maria Virgem de Fátima, com renovada gratidão pela tua presença materna unimos a nossa voz àquela de todas as gerações que te chamam beata.

Celebramos em ti as grandes obras de Deus, que jamais se cansa de prostrar-se com misericórdia sobre a humanidade, afligida pelo mal e ferida pelo pecado, para curá-la e para salvá-la.

Acolhe com benevolência de Mãe O ato de consagração que hoje fazemos com confiança, diante desta tua imagem tão querida a nós.

Estamos certos de que cada um de nós é precioso aos teus olhos e que nada é a ti estranho de tudo aquilo que habita em nossos corações.

Nos deixamos alcançar pelo teu dulcíssimo olhar e recebemos o afago consolador do teu sorriso. 

Protege a nossa vida entre os teus braços: abençoa e reforça todo desejo de bem; reaviva e alimenta a fé; ampara e ilumina a esperança; suscita e anima a caridade; guia todos nós no caminho da santidade.

Ensina-nos o teu mesmo amor de predileção pelos pequenos e pelos pobres, pelos excluídos e os sofredores, pelos pecadores e os dispersos de coração: reúne todos sob tua proteção e os entrega ao teu Filho amado, o Senhor nosso Jesus. Amém.

Devemos ser agradecidos a Deus



Meus queridos irmãos e irmãs em Cristo, estamos celebrando hoje, o 28º Domingo do Tempo Comum, e a Igreja nos convida a sermos agradecidos a Deus que tudo nos dá para estamos sempre na sua graça.
Todo dia Deus nos dá a sabedoria e a graça para podermos fazer o bem em nós e nos outros para que o seu Reino de Amor esteja pleno nesse mundo.
As leituras bíblicas nos levam a ver que todo bem vem de Deus, por isso devemos ser gratos a Deus sempre.
No segundo livro dos Reis narra para nós que o general sirio Naamã, que estava leproso, vai ao encontro do profeta Eliseu e pede a ele, o homem de Deus, para ser curado. Então, o profeta Eliseu manda que ele vai se  banhar sete vezes no Rio Jordão. Ele contrariado de não ter recebido a cura de imediato, vai até ao Rio Jordão pela insistência dos que estavam na sua comitiva, mas algo de bom lhe acontece e ele fica curado. Após ser curado, fica agradecido a Deus e vai até ao Profeta pra mostrar a gratidão por esta cura. Assim devemos fazer também, somos curados se caminharmos para ter este milagre com fé.(cf. 2Rs 5,14-17)
São Paulo, na sua segunda carta a Timóteo, diz que apesar do sofrimento que acontece com ele, por causa da Palavra de Deus, ele se tranquiliza sabendo que a Palavra de Deus não fica algemada e está sempre sendo proclamada porque Deus é o condutor dela. Nenhum sofrimento humano pode nos impedir a sermos missionários da Palavra de Deus. Devemos ter a fé em Cristo que tudo pode fazer por nós.(cf. 2Tm 2,8-13)
O Evangelho de Lucas, nos mostra que 10 leprosos vão até Jesus e pedem a cura, mas Jesus Cristo os envia para que apresentasse aos sacerdotes do Templo. No caminho, eles são curados e apenas um reconhece em Jesus o principio do milagre que aconteçam em sua vida. Este homem era estrangeiro, ele era da Samaria, mas soube ser agradecido a Deus. Jesus elogia atitude desse homem e censura os outros nove que também foram curados. A gratidão a Deus e aos outros devem ser a nossa pratica cristã, pois muita coisa vem até nós por bondade de Deus e dos outros também.(cf. Lc 17,11-19)
Que esta liturgia nos ajude a sermos sempre agradecidos a Deus e a todos que nos ajudam nesta jornada na terra rumo ao céu. Amém

Texto pensado e produzido pelo Bacharel em Teologia e filosofo Jose Benedito Schumann Cunha

Papel da mulher na Igreja é de serviço, não de servidão, diz papa

Papel da mulher na Igreja é de serviço, não de servidão, diz papa



Cidade do Vaticano - O papa considerou neste sábado que o papel da mulher na Igreja não é de servidão, mas de serviço, em um encontro realizado no Vaticano.

Segundo declarações tomadas pela agência I-Média, Francisco, afastando-se do discurso preparado para a ocasião, confessou: "Sofro, digo a verdade, quando vejo, na Igreja ou em algumas organizações eclesiásticas (...), que o papel do serviço da mulher fica relegado ao papel de servidão".

O papa argentino acrescentou que gosta de pensar que a Igreja não era masculina, mas feminina: "A Igreja é uma mulher, uma mãe, isso é o bonito, deveriam meditar sobre isso", lançou aos cerca de 150 participantes. O papa fez seu discurso em um simpósio organizado pelo Conselho Pontifício para os Leigos por ocasião do 25º aniversário da publicação da Encíclica de um de seus antecessores, João Paulo 2º, sobre a vocação da mulher (Mulieris dignitatem).

Ao declarar que este texto significava um "documento histórico, o primeiro do magistério pontifício inteiramente dedicado ao tema da mulher", acrescentou: se "muitas coisas podem mudar e mudaram na evolução cultural e social", resta "o fato de que é a mulher quem concebe, é ela quem carrega em seu ser e dá à luz os filhos dos homens".

O papa também advertiu para os dois perigos que "mortificam a mulher e sua vocação". Primeiramente, "reduzir a maternidade a um papel social", e também "promover uma espécie de emancipação que, para ocupar os espaços tomados pelo masculino, abandona o feminino, e os preciosos traços que o caracterizam".
Leia mais em: http://zip.net/bqk9Xq

fonte: www.bol.com.br 

sábado, 12 de outubro de 2013

Maria é a nossa mãe querida




Maria é a nossa mãe querida


Não podemos jamais dizer tudo sobre Maria, esta mulher extraordinária. Ela teve um papel importante nos planos de Deus para que o seu Filho único viesse até nós. Não se pode imaginar uma Igreja sem a presença desta mãe admirável, pois ela tornou-se nossa mãe por causa de Jesus, seu filho amado.
O amor dela a Deus percorreu toda a sua existência e ela soube responder com sua vida aos planos da sabedoria divina. Ela é mãe do verbo encarnado. O sangue que passou nas veias de Jesus é também sangue de Maria.
Ela tornou-se a bem aventurada porque creu em tudo que Deus lhe falou na anunciação do anjo Gabriel em sua simples casa de morada. Ela não teme em responder a Deus, passou por muitas dificuldades desde a sua maternidade de Jesus até ver a morte cruel de seu Filho na cruz.
Ela é a mulher de fibra que fica em pé sempre, testemunhando para nós a fé inabalável ao Deus da vida. Hoje, a Igreja celebra mais uma data que dedicamos a ela, pois ela é a mulher singular que valoriza toda mulher e a humanidade toda pela sua singela, pelo seu amor a seu Filho e a nós também.
Que este dia, em que comemoramos a padroeira do Brasil, Maria no titulo de Nossa Senhora Aparecida, possamos vivencia a graça de Deus no dia a dia ao encontro de Cristo que nos leva ao céu e a Deus Pai.
O céu é o lugar da nossa eterna morada ,que um dia estaremos lá com todos os santos, com os anjos e com todos que nos já precederam. Lá vamos contemplar a gloria de Deus que perpetua por todos os séculos. Amém!

texto pensado e produzido pelo Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Papa Francisco consagrará o mundo ao Imaculado Coração de Maria

Papa Francisco consagrará o mundo ao Imaculado Coração de Maria

Kelen Galvan
Da Redação, com Santuário de Fátima


O Papa Francisco consagrará o mundo ao Imaculado Coração de Maria neste domingo, 13. O ato acontecerá diante da imagem original de Nossa Senhora de Fátima, levada ao Vaticano a pedido do Santo Padre, por ocasião da Jornada Mariana. [Confira a programação] 

Nesse mesmo dia em 1917, ocorreu o chamado “Milagre do sol” em Fátima. Fato que foi testemunhado por 70 mil pessoas. 

Neste domingo, o Santo Padre presidirá também uma Missa na Praça de São Pedro e em seguida, o Angelus. A TV Canção Nova transmite a Celebração ao vivo a partir das 5h30 (horário de Brasília), com reprise às 12h30.  

A Jornada Mariana, que acontece neste sábado e domingo, 12 e 13, em Roma, faz parte dos eventos pontifícios previstos para o Ano da Fé e tem como tema: “Feliz és Tu que acreditastes!" Para o evento, são esperados cerca de 200 mil peregrinos. 

Leia mais
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=289895

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Liderança comunitária lança livro no Psiu Poético

"Castiçais de Palavras" (Editora Unimontes), de autoria também de uma outra liderança comunitária, o frei João Bernardo, foi lançado na segunda-feira (07-10) no Psiu Poético e está à venda por R$ 20 durante o evento

A liderança comunitária, Maria de Lourdes Lima da Fonseca (Lourdinha) - mlff@cemig.com.br, lançará o livro "Raízes, Asas e o Meio" durante os 27 anos do Salão Nacional de Poesia, o Psiu Poético, que acontece sempre de 04 a 12 de outubro, em Montes Claros, Norte de Minas Gerais. É o salão de poesia com mais tempo de atividades ininterruptas no Brasil. 
 
O livro "Raízes, Asas e o Meio" está programado para ser lançado no feriado do próximo sábado (12-10), às 20h, no Auditório Cândido Canela do Centro Cultural Hermes de Paula. A própria autora faz o convite. "Pessoal!!! É com muita alegria que lhes convido para o lançamento do meu segundo livro de poesias, 'Raízes, Asas e o Meio', no dia 12 de outubro, sábado próximo, às 20h, no Centro Cultural Hermes de Paula, em Montes Claros". 
 
Participe!
 

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Primeiro programa de MOC a ser exibido por quase todo o estado, DEU TILT NA TV estreia dia 13 na BandMinas

 
Estreia no próximo dia 13 de outubro, domingo, as oito horas e cinco minutos da manhã (isso mesmo, pontualidade britânica: 8:05), o programa mais louco da televisão brasileira. DEU TILT NA TV, na TV BAND MINAS. É o primeiro programa totalmente produzido em Montes Claros, que será exibido para quase todo o estado de Minas Gerais.
          O DEU TILT NA TV é um programa com a cara do estado: descontraído, dinâmico, aconchegante e jovem. Serão exploradas as características mais marcantes do povo mineiro, com humor, criatividade e responsabilidade.
          Com um jeito todo especial de fazer humor, o programa mostrará aos telespectadores como as famílias e os jovens da região se divertem, o que acontece nas ruas, eventos, shows e, claro, tudo com muita informação. A equipe do programa DEU TILT NA TV é composta por João de Nuncha, Dé Selim, Vó Safroa Reguilida, Ly Dotosa, Zoraide, Fabíola Vogue e artistas convidados. Esses personagens são figuras carimbadas nas principais baladas e eventos do estado.
          Com um jornalismo bem irreverente, eles fazem a diversão do público com quadros de entrevistas super animadas, pegadinhas, esquetes, tudo isso com uma boa dose de humor. O programa ainda reforça as tradições e a cultura de uma das regiões mais belas do Brasil. 
          E a turma do DEU TILT NA TV também estará na Grande Rede. O site será inaugurado dia 14 de outubro, um dia depois da estreia do programa, para você acompanhar tudo o que aconteceu em qualquer lugar onde estiver. E ainda aproveitar para divulgar para os amigos de Minas, do Brasil, da América Latina e do Mundo. Guarde bem este endereço: www.deutilt.com Para informações e sugestões de pauta, eventos e outras gravações, ligue para (38) 9146-2005. É TIM! Ligue para o programa e garanta que a ligação não caia!



domingo, 6 de outubro de 2013

Encontro com os jovens encerra visita do Papa a Assis

Encontro com os jovens encerra visita do Papa a Assis

Jovens fizeram perguntas ao pontífice sobre matrimônio, celibato, empenho social e evangelização

ASSIS, 04 de Outubro de 2013 (Zenit.org) - No encontro que encerrou a visita do Papa Francisco a Assis, o pontífice respondeu à quatro perguntas. A primeira foi sobre o matrimônio. Outra pergunta dos jovens dizia respeito à chamada ao celibato e à virgindade pelo Reino dos Céus. As outras duas questões diziam respeito: uma ao empenho social, neste tempo de crise que ameaça a esperança; e a outra sobre a evangelização – levar o anúncio de Cristo aos outros. Conforme informações da Rádio Vaticana. Publicamos, a seguir, as respostas do Papa às perguntas dos jovens. 

Queridos jovens da Úmbria,

Boa tarde!

Obrigado por terem vindo, obrigado por esta festa! E obrigado pelas perguntas, muito importantes.

Fico contente que a primeira pergunta tenha sido de um casal jovem. Um belo testemunho! Dois jovens que escolheram, decidiram, com alegria e coragem formar uma família. Sim, porque é verdade mesmo, é preciso coragem para formar uma família!

Sim, é preciso ter coragem, é preciso ter coragem para formar uma família!

E a pergunta de vocês, jovens casados, se une à pergunta sobre a vocação. O que é o matrimônio? É uma verdadeira e própria vocação, como o são o sacerdócio e a vida religiosa. Dois cristãos que se casam reconheceram na própria história de amor o chamado do Senhor, a vocação a formar a partir dos dois, homem e mulher, uma só carne, uma só vida. E o Sacramento do matrimônio envolve este amor com a graça de Deus, o enraíza no próprio Deus. Com este dom, com a certeza deste chamado, é possível partir seguros, não se tem medo de nada, pode se enfrentar tudo, juntos!

Pensemos em nossos pais, nossos avós ou bisavós: se casaram em condições muito mais pobres do que as nossas, alguns em tempo de guerra, ou de pós-guerra; alguns são emigrados, como os meus pais. Onde encontravam a força? A encontravam na certeza de que o Senhor estava com eles, que a família é abençoada por Deus com o Sacramento do matrimônio, e que abençoada é a missão de colocar no mundo os filhos e educá-los. Com estas certezas superaram também as provações mais duras. Eram certezas simples, mas verdadeiras, formavam colunas que sustentavam o amor deles.

Não foi fácil a vida deles. Eles tinham problemas, tantos problemas, mas estas certezas simples os ajudavam a seguir adiante. E conseguiram formar uma bela família, a dar vida, conseguiram criar os filhos.

Queridos amigos, é preciso esta base moral e espiritual para construir bem, de maneira sólida! Hoje, esta base não é mais garantida pelas famílias e pela tradição social. Ao contrário, a sociedade em que vocês nasceram privilegia os direitos individuais mais do que a família, estes direitos individuais, as relações que duram para que não surjam dificuldades, e por isso às vezes fala de relações do casal, da família e do matrimônio de modo superficial e equívoco. Bastaria olhar certos programas televisivos!

E podemos ver estes valores… Quantas vezes os párocos – eu também ouvi isso algumas vezes-, quando chega um casal que quer se casar e diz “nos amamos muito mas ficaremos juntos até que o amor acabe”. Isso é egoísmo. Quando não sinto, corto o matrimônio, e esqueço daquilo que é uma só carne, que não pode separar-se, é arriscado casar-se. O egoísmo nos ameaça. Dentro de nós temos a possibilidade de uma dupla personalidade: uma que diz o outro e outra que diz eu, meu, comigo… é egoísmo sempre, que não sabe se abrir aos outros.

A outra dificuldade é esta cultura do provisório, de não buscar nada que seja definitivo, mas o provisório, o amor enquanto dura.

Uma vez eu ouvi um seminarista muito bom que dizia: “quero ser padre por dez anos, depois vejamos”. Essa é a cultura do provisório. Mas Jesus não nos salvou de maneira provisória, nos salvou definitivamente.

Mas, o Espírito Santo suscita sempre respostas novas às novas exigências! E assim, se multiplicaram na Igreja os caminhos para os noivos, os cursos de preparação para o Matrimônio, os grupos de jovens casais nas paróquias, os movimentos familiares… São uma riqueza imensa! São pontos de referência para todos: jovens em busca, casais em crise, pais em dificuldade com os filhos e vice-versa. Mas nos ajudam todos. E há ainda as diferentes formas de acolhimento como: adoção temporária, adoção, abrigos para menores de vários tipos… A fantasia [me permita a palavra] do Espírito Santo é infinita, mas é também muito concreta! Então, gostaria de dizer para vocês não terem medo de dar passos definitivos. Não tenham medo.

Quantas vezes ouço mães que me dizem “tenho um filho de 30 anos anos que não se decide, não se casa. Ele namora, mas não casa”. Então eu digo, “senhora, não passe mais as camisas dele”. Não tenham medo de dar passos definitivos como o é o matrimônio: aprofundem o amor de vocês, respeitando o tempo e as expressões de cada um, rezem, se preparem bem, mas tenham também confiança de que o Senhor não deixa vocês sozinhos! Façam com que Ele entre na casa de vocês como alguém da família, Ele sempre sustentará vocês.

A família é a vocação que Deus escreveu na natureza do homem e da mulher, mas há uma outra vocação complementar ao matrimônio: o chamado ao celibato e à virgindade pelo Reino dos céus. É a vocação que o próprio Jesus viveu. Como reconhecê-la? Como segui-la? É a terceira pergunta que vocês me fizeram.

Alguns de vocês pode perguntar: “como esse bispo é bom, acabaram de perguntar e já tem as respostas escritas”. É que eu já respondi uns dias atrás…

E respondo para vocês com dois elementos essenciais: rezar e caminhar na Igreja. Estas duas coisas devem seguir juntas, são interligadas. Na origem de cada vocação à vida consagrada existe sempre uma experiência forte de Deus, uma experiência que não se esquece, que se recorda por toda a vida! Foi o que aconteceu com Francisco. E isso nós não podemos calcular ou programar. Deus nos surpreende sempre! É Deus que chama; porém é importante ter uma relação cotidiana com Ele, escutá-Lo em silêncio diante do Tabernáculo e no íntimo de nós mesmos, falar com Ele, aproximar-se dos Sacramentos. Ter esta relação familiar com o Senhor é como ter aberta a janela da nossa vida para que Ele nos faça ouvir sua voz, o que Ele quer de nós. Seria belo ouvir vocês, ouvir os padres aqui presentes, as freiras… Seria belíssimo, porque cada história é única, mas todas partem de um encontro que ilumina no profundo, que toca o coração e envolve toda a pessoa: afeto, intelecto, sentidos, tudo.

A relação com Deus não diz respeito somente a uma parte de nós mesmos, diz respeito a tudo. É um amor tão grande, tão belo, tão verdadeiro, que merece tudo e merece toda a nossa confiança. E uma coisa gostaria de dizer com força, especialmente hoje: a virgindade pelo Reino de Deus não é um “não”, é um “sim”! Certo, comporta a renúncia a um elo conjugal e uma própria família, mas na base está o “sim”, como resposta ao “sim” total de Cristo para conosco, e este “sim” os torna fecundos.

Mas, aqui em Assis não há necessidade de palavras! Aqui tem Francisco, tem Clara, eles falam! O carisma deles continua a falar a tantos jovens no mundo inteiro: rapazes e moças que deixam tudo para seguir Jesus no caminho do Evangelho.

E isso, Evangelho. Gostaria de tomar a palavra “Evangelho” para responder outras duas perguntas que vocês me fizeram, a segunda e a quarta. Uma diz respeito ao compromisso social, neste período de crise que ameaça a esperança; e a outra diz respeito à evangelização, o levar o anúncio de Jesus aos outros. Vocês me perguntaram: o que podemos fazer? Qual pode ser nossa contribuição?

Aqui em Assis, aqui perto da Porciúncula, parece que podemos ouvir a voz de são Francisco que nos repete: “Evangelho, Evangelho!”. O diz também a mim, melhor, primeiro a mim: Papa Francisco, seja servidor do Evangelho!

Se eu não consigo ser um servidor do Evangelho, a minha vida não vale nada. Mas, o Evangelho, queridos amigos, não diz respeito somente à religião, diz respeito ao homem, todo o homem, e diz respeito ao mundo, à sociedade, à civilização humana. O Evangelho é a mensagem de salvação de Deus pela humanidade. Mas quando dizemos “mensagem de esperança”, não é um modo de dizer, não são simples palavras ou palavras vazias como existem tantas hoje! A humanidade precisa ser salva verdadeiramente! O vemos todos os dias quando folheamos o jornal, o ouvimos nas notícias na televisão; mas o vemos também ao nosso redor, nas pessoas, nas situações…; nós o vemos em nós mesmos! Cada um de nós precisa da salvação! Sozinhos não conseguimos. Salvação do que? Do mal. O mal opera, faz seu trabalho. Mas o mal não é invencível e o cristão não se rende diante do mal. E vocês jovens, querem se render ao mal, às injustiças, às dificuldades?

Querem ou não?

O nosso segredo é que Deus é maior que o mal: E isso é verdade: Deus é maior que o mal. Deus é amor infinito, misericórdia sem limites, e este Amor venceu o amor pela raiz na morte e a ressurreição de Cristo. Este é o Evangelho, a Boa Notícia: o amor de Deus venceu! Cristo morreu na cruz pelos nossos pecados e ressuscitou. Com Ele nós podemos lutar contra o mal e vencê-lo todos os dias. Cremos nisto ou não?  SIM!

Mas este sim deve ser levado na vida. Se eu creio que Jesus venceu o mal e me salva, devo seguir o caminho de Jesus durante toda a vida.

Então, o Evangelho, esta mensagem de salvação, tem duas destinações que estão ligadas: a primeira, suscitar a fé, e esta é a evangelização; a segunda, transformar o mundo de acordo com o desígnio de Deus, e esta é a animação cristã da sociedade. Mas não são duas coisas separadas, são uma única missão: levar o Evangelho com o testemunho da nossa vida transforma o mundo! Este é o caminho! Levar o Evangelho com o testemunho da nossa vida
Olhemos para Francisco: ele fez todas estas duas coisas, com a força do único Evangelho. Francisco fez crescer a fé, renovou a Igreja; e ao mesmo tempo renovou a sociedade, a tornou mais fraterna, mas sempre com o Evangelho.

Sabem o que uma vez Francisco disse aos seus irmãos. Preguem sempre o Evangelho e se for necessário, também com palavras. Mas, como é possível pregar o Evangelho sem palavras: sim com o testemunho, primeiro o testemunho.

Jovens da Úmbria: façam assim vocês também! Hoje, em nome de são Francisco, digo para vocês: ouro e prata não tenho para lhes dar, mas algo muito mais precioso, o Evangelho de Jesus. Vão com coragem! Com o Evangelho no coração e nas mãos, sejam testemunhas da fé com a vida de vocês.

Levem Cristo à casa de vocês. Acolham e testemunhem nos pobres. Jovens deem à Úmbria uma mensagem de paz e esperança. Vocês podem fazer isso.

Boletim da Santa Sé / Tradução: Rodrigo Santos – CN notícias