ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

A Festa de São Pedro e São Paulo

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja está celebrando a festa de dois apóstolos que são as colunas Mestras dela. Eles foram marcas importantes na Igreja primitiva. A liturgia celebra também o Dia do Papa, o sucessor de Pedro. Sabemos que Pedro foi o discípulo escolhido por Cristo e que Jesus deu a ele o primado da Igreja, e que até hoje tem um que a guia com segurança assistida pelo Espírito Santo, hoje na voz e na presença do papa Bento XVI, que completou agora 60 anos de ordenação sacerdotal. Paulo é considerado o apóstolo dos gentios (de todos os povos e nações) e foi chamado por Jesus, vivo e ressuscitado a ser seu missionário.

Os dois personificaram a identidade da Igreja, como discípulos e missionários. Diferentes na missão, no caráter, no estudo, mas profundamente unidos no AMOR e na FÉ por Cristo e sua Igreja. Esta celebração na Igreja é muito antiga e a festa do Natal. A Igreja vai caminhando com as exigências da história humana, mas sem perder o seu caráter dado por Cristo que é a cabeça dela, e nos todos somos os membros, e devemos dar o Testemunho da Salvação dada pelo Nosso Deus. A celebração de hoje é muito antiga, anterior até a própria Festa do Natal. As Leituras Bíblicas deste dia nos falam desses dois grandes apóstolos.

Nos Atos dos Apóstolos, aparece PEDRO: preso pelas autoridades... para agradar os judeus... com data marcada para morrer (At 12, 1-11). Aqui vemos o Testemunho, que gera oposição e perseguição. E o que mais nos chama atenção é a solidariedade da Igreja, tendo uma atitude de vigília que, unida e solidária, reza por Pedro. Deus nunca abandona os seus seguidores que lutam diariamente por uma humanidade digna para todos, e podemos ver a presença atuante do Deus da Vida protegendo os discípulos nas provações da missão.

Na Segunda Carta de São Paulo a Timóteo, vemos Paulo preso e prestes a morrer no Ano de 67 da Era Cristã. Temos aí um Testamento Espiritual de sua vida a serviço do Evangelho, um caminho a ser seguido por todos os cristãos de hoje e sempre. Assim Paulo fala: "Estou pronto... chegou a minha hora... combati o bom combate... terminei a corrida... conservei a fé... E agora aguardo o prêmio dos justos". E ainda faz uma exortação dizendo que Deus nunca nos abandona: O Senhor esteve comigo... a Ele a GLÓRIA..." (Cf. 2 Tm 4, 6-8.17-18).

No Evangelho de São Mateus, Cristo dá a PEDRO o Primado sobre a Igreja. É na fé de Pedro que Jesus confirma a chefia e o rumo da Igreja que hoje é guiada pelo nosso papa Bento XVI. Temos aí uma catequese eclesial e que não deixa dúvida (Cf. Mt 16, 13-19). Podemos ver dois aspectos desse Evangelho, um cristológico, e outro eclesial. Jesus não é apenas um homem como qualquer outro. Ele é reconhecido por Pedro como Filho de Deus que nos dá a vida eterna.

Jesus, por causa da fé de Pedro Nele, confere a primazia da Igreja e o tesouro da fé que está e estará sempre nas mãos de seus sucessores. A comunidade sente a firmeza do seu líder, é a rocha da fé em Jesus que não se abala com o decorrer do tempo da história. Assim "o Poder da morte nunca poderá vencê-la", pois é Jesus que dá a garra e "o poder das chaves" para todos que lutam bem da humanidade inteira. Revela a futura missão de Pedro: "Pedro recebe 'as chaves do Reino' e ocupa o primeiro lugar, com a missão de guardar o tesouro da fé na sua integridade e de confirmar os seus irmãos" na minha crença (Cf. CIC 109).

Assim Jesus quer que tomemos partido Dele e professemos a fé incondicional a Ele, pois Ele é o único salvador da humanidade e nos deixa livres das amarras do pecado que mata o homem e a mulher por inteiro. Cada um é responsável pela difusão do Evangelho: padres, diáconos, bispos e leigos engajados que se empenham na missão de anunciar e viver Jesus no dia-a-dia.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 29 de junho de 2011

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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sepac promove curso de Pós-Graduação em Comunicação

O Serviço à Pastoral da Comunicação (Sepac) inicia no dia 04 até o dia 16 o Módulo Políticas de Comunicação do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu Cultura e Meios de Comunicação, uma abordagem teórico prática, em convênio com a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). A temática é sobre as Políticas de Comunicação na sociedade, políticas de concessão, democratização da comunicação e temas afins na era digital. Os laboratórios oferecidos são produção em impresso, produção em rádio, produção em vídeo e internet com elaboração de sites.

Participam 56 alunos das diversas regiões do Brasil, do norte ao sul, sendo educadores, agentes pastorais, seminaristas, padres e religiosas. O Sepac tem colaborado em muito para a formação de agentes da Pastoral da Comunicação para as dioceses e paróquias do Brasil.

O curso já tem tradição de ser realizado em períodos intensivos de 15 dias cada módulo, de forma intensiva, manhã, tarde e algumas noites e compreende três módulos teóricos, História, Teorias e Políticas de comunicação. Em cada módulo, o aluno faz um laboratório prático. A experiência do Sepac reúne a reflexão, a prática e a elaboração de monografia (para a pós-graduação) ou trabalhos de aproveitamento (para extensão cultural).

OUTRAS INFORMAÇÕES
www.sepac.org.br
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terça-feira, 28 de junho de 2011

“Aborto não resolve nada, mata a criança e destrói a mulher”

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A vida é o maior dom que Deus deu a cada um de nós. Se não fosse a graça de Deus dada à mulher, ela não poderia gerar uma ou várias vidas dentro dela. Há também a possibilidade de nascimento de gêmeos. A criança nasce, desenvolve-se, cresce e envelhece. E é na família que aprendemos tudo para nossa própria dignidade e desenvolvimento. Por isso, os pais e toda a sociedade devem fazer de tudo para que sempre se defenda a vida, desde o ventre até a morte natural. A vida não pode ser desvalorizada por modismos ou por uma cultura hedonista que não leva em conta o outro. Cada pessoa deve fazer o bem a todas as coisas e gerar vida em abundância. Não podemos entrar nos modismos de um mudo que, por um lado, avança extraordinariamente e, por outro, degrada valores morais, cristãos, éticos, políticos, humanos e sociais.

O papa alerta. “Abri-vos com humildade e confiança ao arrependimento. O Pai de toda a misericórdia espera-vos”. O papa Bento XVI recebeu em audiência os participantes da 17ª Assembleia Anual da Pontifícia Academia para a Vida na manhã deste sábado, 26, na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano. Os temas dos debates da Academia, que iniciaram no dia 24, foram as consequências do aborto e da utilização de bancos para conservação de cordão umbilical. "O aborto não resolve nada, mas mata a criança, destrói a mulher e cega a consciência do pai da criança, arruinando, frequentemente, a vida familiar", disse o pontífice (www.cancaonova.com).

Bento XVI recordou também a importante função dos médicos em defender do engano as mulheres que pensam encontrar no aborto a solução para os conflitos familiares. "Tal tarefa, todavia, não diz respeito somente à profissão médica e aos agentes de saúde. É necessário que a sociedade toda se coloque em defesa do direito à vida do concebido e do verdadeiro bem da mulher, que nunca, em nenhuma circunstância, poderá se realizar na escolha do aborto", exclamou. Quanto às mulheres que já tenham recorrido à prática e que agora experimentam um drama moral e existencial, o papa salientou que é preciso oferecer apoio psicológico e espiritual para uma recuperação plena. "A solidariedade da comunidade cristã não pode renunciar a esse tipo de co-responsabilidade", disse (www.cancaonova.com).

Com relação à temática da síndrome pós-abortiva, o grave desconforto psíquico experimentado frequentemente pelas mulheres que recorrem ao aborto voluntariamente, o santo padre explicou que isso "revela a voz insuprimível da consciência moral e a ferida gravíssima que ela sofre cada vez que a ação humana atraiçoa a inata vocação do ser humano ao bem". Nessa perspectiva, o sucessor de Pedro definiu consciência moral como uma prerrogativa não apenas dos cristãos ou dos fiéis, mas como algo que acomuna todo o ser humano e ajuda a discernir objetivamente o bem do mal nas diversas situações da existência, para que o homem possa orientar-se ao bem. "Na consciência moral, Deus fala a cada um e convida a defender a vida humana em todo momento. Nesse vínculo moral com o Criador está a dignidade profunda da consciência moral e a razão da sua inviolabilidade", indicou (www.cancaonova.com).

No que diz respeito à utilização dos bancos de cordão umbilical a título clínico e de pesquisa, o pontífice recordou que a pesquisa médico-científica "é um valor e, portanto, um compromisso, não somente para os pesquisadores, mas para toda a comunidade civil". Daí surge a necessidade de se promoverem pesquisas eticamente válidas e destinadas a promover o bem comum. O papa citou o caso do emprego de células estaminais provenientes do cordão umbilical como um exemplo. "Trata-se de aplicações clínicas importantes e de pesquisas promissoras no plano científico, mas que, na sua realização, muito dependem da generosidade na doação do sangue cordonal no momento do parto e da adequação das estruturas, para fomentar a vontade de doação por parte das grávidas" (www.cancaonova.com).

Quanto ao crescente aumento no número de bancos privados para a conservação do sangue cordonal apenas para uso pessoal, o bispo de Roma apontou que tal opção, "além de ser privada de uma real superioridade científica com relação à doação cordonal, debilita o genuíno espírito de solidariedade que deve constantemente animar a pesquisa daquele bem comum ao qual, em última análise, a ciência e a pesquisa médica tendem" (www.cancaonova.com).

Orientados pelo nosso papa, podemos dizer que a vida é importante e mais ainda devemos sempre ser porta-vozes da defesa da vida. Só uma sociedade justa e fraterna consegue desenvolver eticamente e moralmente as suas ações para o progresso da ciência em favor da pessoa humana.

Que o Deus da Vida oriente a todos e que as pessoas possam ter coragem de dizer não ao aborto e defender a vida como prioridade para que haja uma civilização para o amor.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 27 de junho de 2011

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

"Não há nada de mágico no Cristianismo, nem atalhos", diz papa

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Eucaristia nos faz participante da graça de Cristo junto com os nossos irmãos. Viver o cristianismo é ser solidário aos mais fracos e necessitados da nossa ajuda. Não podemos ficar no intimismo de uma religião solitária, sem comprometimento com a causa do povo sofrido. Nós somos cristãos e fazemos parte da sua Igreja que se faz presente nas nossas celebrações e na vivência coerente de vida. Jesus deu a sua vida a todos para que possamos ser livres e ter vida. Jesus doou-se profundamente a nós. O que podemos fazer para corresponder a este amor gratuito Dele por nós? A Igreja se faz na partilha do pão para o mundo ser melhor e conta com cada um de nós para a realização do Reino.

A "Eucaristia, enquanto une o homem a Cristo, abre-o também aos outros", afirma Bento XVI na Missa de Corpus Christi. O papa Bento XVI presidiu a Missa na Solenidade de Corpus Christi na noite desta quinta-feira, 23, na Basílica de São João de Latrão, às 19h (hora de Roma). Logo após o término da Missa, o pontífice presidiu a Procissão Eucarística que, percorrendo a via Merulana, chegou à Basílica de Santa Maria Maior. Em sua homilia, o pontífice recordou que a transformação da qual o mundo tem mais necessidade é aquela que redime pelo interior, abre o interior às dimensões do Reino dos céus.

"Não há nada de mágico no Cristianismo. Não existem atalhos, mas tudo passa através da lógica humilde e paciente do grão de trigo que se quebra para dar vida, a lógica da fé que move as montanhas com a força suave de Deus. Por isso Deus quis continuar a renovar a humanidade, a história e o cosmo através dessa cadeia de transformações, da qual a Eucaristia é o sacramento", explicou (www.cancaonova.com).

O bispo de Roma seguiu na esteira das palavras pronunciadas na Missa “in Caena Domini” da última Quinta-Feira Santa, quando sublinhou que na Eucaristia acontece a transformação dos dons desta terra - o pão e o vinho destinados a transformar a vida humana e inaugurar assim a transformação do mundo. "O Santíssimo Sacramento é levado em procissão pelas ruas da cidade e povoados para manifestar que Cristo ressuscitado caminha em meio a nós e nos guia rumo ao Reino dos céus. Aquilo que Jesus nos deu na intimidade do Cenáculo, hoje o manifesta abertamente, porque o amor de Cristo não é reservado a alguns, mas é destinado a todos".

O próprio nome dado ao Sacramento do altar, "Eucaristia" - "ação de graças", expressa que a transformação da substância do pão e do vinho em Corpo e Sangue de Cristo é fruto do dom que Cristo fez de si mesmo. "Eis porque a Eucaristia é alimento de vida eterna, Pão da vida. [...] Tudo procede de Deus, da onipotência do seu Amor Uno e Trino, encarnado em Jesus. Nesse Amor está imerso o coração de Cristo. [...] De Deus, através de Jesus, até nós: uma única comunhão se transmite na Santa Eucaristia" (www.cancaonova.com).

Bento XVI recordou que a Eucaristia, enquanto une o homem a Cristo, abre-o também aos outros, torna os homens membros uns dos outros. "Não somos mais divididos, mas uma coisa somente n'Ele. [...] Quem reconhece Jesus na Hóstia Santa reconhece-o no irmão que sofre, que tem fome e sede, que é forasteiro, nu, doente, encarcerado; e está atento a cada pessoa, compromete-se, de modo concreto, com todos aqueles que estão em necessidade. Do dom de amor de Cristo provém, portanto, a nossa especial responsabilidade de cristãos na construção de uma sociedade solidária, justa, fraterna", afirmou. Tal missão é urgente de modo especial nesse tempo, em que a globalização torna os homens sempre mais dependentes uns dos outros (www.cancaonova.com).

"O Cristianismo pode e deve fazer sim que essa unidade não se construa sem Deus, isto é, sem o verdadeiro Amor, o que daria espaço à confusão, ao individualismo, à opressão de todos contra todos. [...] Sem ilusões, sem utopias ideológicas, nós caminhamos pelas estradas do mundo, levando dentro de nós o Corpo do Senhor, como a Virgem Maria no mistério da Visitação. Com a humildade de saber-nos simples grãos, preservamos a firme certeza de que o amor de Deus, encarnado em Cristo, é mais forte que o mal, a violência e a morte. Sabemos que Deus prepara para todos os homens céus novos e terra nova, em que reinam a paz e a justiça - e na fé entrevemos o mundo novo, que é a nossa verdadeira pátria".

Por fim, o papa rezou: "Obrigado, Senhor Jesus! Obrigado pela tua fidelidade, que sustenta a nossa esperança. Permanece conosco, porque já é noite. 'Bom Pastor, verdadeiro Pão, ó Jesus, piedade de nós; nutri-nos, defendei-nos, levai-nos aos bens eternos, na terra dos viventes!”. (www.cancaonova.com).

Amém!

Essas são as palavras de nosso papa neste dia em que celebramos a Festa da Eucaristia que nos compromete com a vida de abundância para todos. Ninguém fica de fora na Igreja se nós formos verdadeiros cristãos. Jesus é presente e vem até nós na Eucaristia que nos fortalece na caminhada rumo ao céu. Somos um povo peregrino que sabe para onde vai, pois temos um Pastor que nos leva a lugares seguros onde se encontra água e alimento em fartura.

Na mesa da Palavra e da Eucaristia, somos chamados a ser seu discípulos e missionários para levá-Lo a todos que precisam de ajuda. Hoje Jesus se faz presente nas ruas, onde muitas vezes são lugares da correria do dia a dia, da violência e da injustiça e é aqui que Ele quer mostrar que devemos contemplá-Lo e assumi-Lo em uma vida de transformação, sermos mais humanos, mais fraternos, mais solidários com todos, sem exclusão de nenhuma pessoa.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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domingo, 26 de junho de 2011

É Jesus quem deve ser anunciado; e não nós

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O Batismo nos fez filhos de Deus e membros da Igreja de Cristo. Nela aprendemos a viver em comunidade e ser participante em alguma atividade pastoral. Há muitos trabalhos e outros que vão surgindo de acordo com as necessidades do tempo presente. Há muitos que são excluídos, estão à margem de serviços de saúde, da educação e de moradia. Há muitos que estão passando fome e não têm o mínimo de pão e água que matam a sede e a fome do povo sofrido.

Jesus veio não só para ser adorado, mas para ser sinal do amor de Deus que se faz na partilha, nas curas e no amor-perdão que Ele fez e faz até hoje para nós. Ele quer que assumamos a sua pessoa na nossa vida, sendo coerente e fazendo o bem a todos sem exigir nada em troca e nem privilégios. Somos chamados pelo nome e é Ele quem nos dá a entidade e missão neste mundo.

Segue o Evangelho deste dia (24/06):

“Entretanto, chegou o dia em que Isabel devia dar à luz e teve um filho. Os seus vizinhos e parentes, sabendo que o Senhor manifestara nela a sua misericórdia, rejubilaram com ela. Ao oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias. Mas, tomando a palavra, a mãe disse: ‘Não! Há de se chamar João’. Disseram-lhe: ‘Não há ninguém na tua família que tenha esse nome’. Então, por sinais, perguntaram ao pai como queria que ele se chamasse. Pedindo uma placa, o pai escreveu: ‘O seu nome é João’. E todos se admiraram. Imediatamente a sua boca abriu-se, a língua desprendeu-se-lhe e começou a falar, bendizendo a Deus. O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos e por toda a montanha da Judeia se divulgaram aqueles fatos. Quantos os ouviam, retinham-nos na memória e diziam para si próprios: ‘Quem virá a ser este menino?’. Na verdade, a mão do Senhor estava com ele. Entretanto, o menino crescia, o seu espírito robustecia-se e vivia em lugares desertos, até ao dia da sua apresentação a Israel.”



Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja (Sermão 289, 3º para a Natividade de João Baptista)

“Ele é que deve crescer, e eu diminuir” (Jo 3, 30). O maior dos homens foi enviado para dar testemunho d'Aquele que era mais que um homem. Com efeito, quando aquele que ‘é o maior de entre os nascidos de mulher’ (cf. Mt 11, 11) diz: ‘Eu não sou o Messias’ (Jo 1, 20) e se humilha face a Cristo, temos de entender que há em Cristo mais que um homem. [...] ‘Sim, todos nós participamos da Sua plenitude, recebendo graça sobre graça’ (Jo 1, 16). Que quer dizer ‘todos nós’? Quer dizer os patriarcas, os profetas e os santos apóstolos, aqueles que precederam a Encarnação ou que foram enviados depois pelo próprio Verbo encarnado, ‘todos nós participamos da Sua plenitude’. Nós somos recipientes, ele é a fonte. Portanto [...], João é homem, Cristo é Deus: é preciso que o homem se humilhe, para que Deus seja exaltado.

Foi para ensinar o homem a humilhar-se que João nasceu no dia a partir do qual os dias começam a decrescer; para nos mostrar que Deus deve ser exaltado, Jesus Cristo nasceu no dia em que os dias começam a aumentar. Há aqui um ensinamento profundamente misterioso. Nós celebramos a natividade de João como celebramos a de Cristo, porque essa natividade está cheia de mistério. De que mistério? Do mistério da nossa grandeza. Diminuamo-nos em nós próprios para podermos crescer em Deus; humilhemo-nos na nossa baixeza, para sermos exaltados na Sua grandeza”.

Assim, ao refletir o Evangelho de São João e ler a reflexão de Santo Agostinho, podemos dizer que a nossa missão de evangelizadores deve estar configurada em Cristo. É Ele quem deve ser anunciado, com coragem, sem nenhum medo, pois Jesus não é obstáculo para a nossa vida, mas é o Pastor que nos orienta e nos salva. Jesus nos abre os olhos e o coração para as necessidades das pessoas. Com Ele, nós aprendemos a ser humano e a abrir os nossos tesouros que cada um carrega na sua vida.

São dons e talentos que são para o serviço do bem comum. Oxalá que todos possam colocar na mesa as ofertas que tornam a vida boa todos e para os outros. Assim, o coração se abre e se faz presente na nossa vida e na do nosso irmão, sendo que Cristo se visualiza na nossa vida e no nosso agir diário.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 24 de junho de 2011

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Bento XVI adverte humanidade para os perigos da sociedade “líquida”

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Estamos em uma sociedade [ainda capitalista] que corre para as suas conquistas humanas e muitas vezes não percebe uma multidão que passa necessidade, que sofre injustiça e exclusão por esse mesmo sistema produtivo, como os doentes, os pobres, as pessoas idosas e as crianças abandonadas, as famílias sem nenhuma assistência. O cristão não pode se alienar diante dos problemas e desafios deste mundo contemporâneo. Não podemos ficar parados, estagnados em nosso mundinho particular, sem pensar nos outros que estão ao nosso redor. Deus não é de uso exclusivo de grupinhos, mas é um Deus que caminha com todo o povo, aquele que foi libertado pela cruz e ressurreição de Cristo.

Segue artigo feito por Jesús Colina

Ao concluir sua visita a Veneza na tarde deste domingo, Bento XVI advertiu os católicos dos perigos da atual sociedade “líquida”, sem estabilidade nas relações humanas e relativista. O papa propôs como alternativa o modelo de sociedade “da vida e da beleza”. O encontro com o mundo da cultura e da economia, último grande evento de sua viagem de dois dias a Aquileia e Veneza, deu-lhe oportunidade para apresentar sua radiografia da cultura “líquida”, conceito cunhado pelo filósofo polonês Zygmunt Bauman (Poznań, 1925) que, entre 1971 e 1990, foi professor de Sociologia na Universidade de Leeds.

A sociedade europeia, disse o papa, está submersa em uma “cultura líquida”, expressão com que se refere “à sua ‘fluideza’”, à sua pouca estabilidade ou talvez à sua ausência de estabilidade, à mutabilidade, às inconsistências que às vezes parecem caracterizá-la”. Bauman atribui o nascimento da sociedade “líquida” ao modelo consumista e considera que seu impacto mais profundo se dá nas relações sociais e, mais em particular, nas relações entre o homem e a mulher, que se têm feito cada vez mais flexíveis, impalpáveis, como manifesta o conceito atual de amor reduzido a mero sentimento passageiro. A este modelo de sociedade “líquida”, o bispo de Roma contrapôs. ao falar na estupenda Basílica de Santa Maria da Saúde, o modelo da sociedade “da vida e da beleza” (www.zenit.org).

“Certamente é uma opção, mas na história é necessário escolher, afirmou: o homem é livre para interpretar, para dar um sentido à realidade e precisamente nesta liberdade reside sua grande dignidade”, assegurou. “No âmbito de uma cidade, seja qual for, também as escolhas de caráter administrativo, cultural e econômico dependem, no fundo, desta orientação fundamental, que podemos chamar de ‘política’, na acepção mais nobre e elevada do termo”.

“Trata-se de escolher entre uma cidade ‘líquida’, pátria de uma cultura que parece ser cada vez mais a cultura do relativo e do efêmero, e uma cidade que renova constantemente sua beleza, recorrendo aos mananciais benéficos da arte, do saber, das relações entre os homens e os povos”, assegurou (www.zenit.org).

Nesta viagem de dois dias, o papa visitou também, além de Veneza, a cidade de Aquileia, sede do antigo patriarcado que constituía a maior diocese eclesiástica e metropolitana do tempo medieval europeu, que chegou a se estender à atual Eslovênia, Croácia, Áustria e Alemanha. O papa tinha chegado à Basílica de Santa Maria da Saúde em gôndola, atravessando o Grande Canal de Veneza, partindo da Praça de São Marcos.

Tratava-se da "Dogaressa", a mesma gôndola de grandes dimensões que fora utilizada em 1985 na visita de João Paulo II. Quatro gondoleiros veteranos levaram Bento XVI em um trajeto de cerca de 15 minutos até o ‘Dorsoduro’, a parte da cidade em que se ergue a Basílica de Santa Maria da Saúde, construída em honra à Virgem após a epidemia de peste de 1630 (www.zenit.org).

Não podemos entregar a nossa vida a uma sociedade consumista que despreza a mesa vazia dos nossos irmãos e irmãs. Há muitos que estão à margem da vida e esperam a nossa mão de ajuda solidária que os levante dessa indignidade e penúria. Não podemos de modo algum estar inserido em uma sociedade [ainda capitalista] que muitas vezes despreza os mais doentes e os pobres necessitados deste tempo presente.

O papa nos ajuda a tomar consciência desta sociedade liquida que Bauman falou para uma sociedade sólida que leva em conta a todos para o Banquete da Vida em que Cristo se dá completamente como alimento e bebida para termos vida plena e abundante, como está escrito no Evangelho de João.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 09 de maio de 2011

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Onde está o teu tesouro aí está também o teu coração

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Não junteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e os ladrões assaltam e roubam. Ao contrário, juntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça e a ferrugem destroem, nem os ladrões assaltam e roubam. Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. O olho é a lâmpada do corpo. Se o teu olho é sadio, todo o teu corpo ficará iluminado. Se o teu olho está doente, todo o teu corpo ficará na escuridão. Ora, se a luz que existe em ti é escuridão, como será grande a escuridão (Mt 6, 19-23).

Queridos irmãos e irmãs... Estamos no mundo, mas não precisamos ficar ansiosos e correndo pelas coisas materiais que geram insatisfação, frustração e aniquilamento como pessoa. São Paulo, em sua Carta a Timóteo, já nos alertava que nós precisamos de alimento e vestimenta. Sem eles, com certeza, ou morremos de fome ou ficamos sem proteção devido às intempéries do tempo. O resto, se não tivermos, não será a nossa destruição ou morte. Jesus nos exorta: buscai as coisas do alto e do Reino, que outras virão por acréscimo.

Quando nós damos devido valor às coisas, tudo corre bem para os que amam Deus. Se formos simples e vivermos de acordo com a vontade de Deus, alimento de cada dia, chega a nossa mesa e agradecemos a Ele que permite que a Terra produza na força do trabalho dos humildes. Assim, seguindo o que Jesus nos fala no seu Evangelho, com certeza, a nossa vida se ilumina e ainda seremos testemunha e luz para os outros.



Segue abaixo este comentário que é oportuno para nós que somos cristãos e pertencemos à Igreja de Cristo:

Comentário ao Evangelho do dia feito por Concílio Vaticano II

Mensagem aos governantes


“Não acumuleis tesouros na terra”

Neste momento solene, nós, os Padres do XXI Concílio Ecumênico da Igreja Católica, ao dispersarmo-nos depois de quatro anos de oração e de trabalhos, na plena consciência da nossa missão para com a humanidade, dirigimo-nos com respeito e confiança àqueles que têm em suas mãos o destino dos homens na terra, a todos os depositários do poder temporal.http://www.blogger.com/img/blank.gif

Nós proclamamos altamente: prestamos honra à vossa autoridade e à vossa soberania; respeitamos a vossa função; reconhecemos as vossas leis justas; estimamos aqueles que as fazem e aqueles que as aplicam. Mas temos uma palavra sagrada a dizer-vos e é esta: só Deus é grande. Só Deus é o princípio e o fim. Só Deus é a fonte da vossa autoridade e o fundamento das vossas leis (recebido por e-mail através de arautos@arautosdoevangelho.com.br).

É a vós que pertence ser na terra os promotores da ordem e da paz entre os homens. Mas não esqueçais: é Deus, o Deus vivo e verdadeiro, que é o Pai dos homens. E é Cristo, o Seu Filho eterno, Quem nos veio dizer e ensinar que somos todos irmãos. É Ele o grande artífice da ordem e da paz na terra, porque é Ele Quem dirige a história humana e é o Único que pode levar os corações a renunciar às más paixões que geram a guerra e a infelicidade. É Ele Quem abençoa o pão da humanidade, Quem santifica o seu trabalho e o seu sofrimento, Quem lhe dá alegrias que vós não podeis dar, Quem a reconforta nas dores que vós não podeis consolar. Na vossa cidade terrestre e temporal, Ele constrói misteriosamente a Sua cidade espiritual e eterna, a Sua Igreja (recebido por e-mail através de arautos@arautosdoevangelho.com.br).

Assim, mais uma vez, vemos que a Igreja, no seu Magistério, nos orienta para caminhos seguros que produz em nós o bem. Não podemos ficar surdos e nem cegos aos apelos da caridade e da partilha de dons. Não podemos pensar em acúmulos de bens e fartar-se, gerando desperdício, consumismo e materialismo que leva ao fechamento do nosso coração para as necessidades de outros irmãos mais carentes e sem força de luta. A injustiça gera exclusão e a indiferença gera menosprezo e desrespeito à dignidade humana. Deus é Pai e nos chama para uma comunhão universal que leva à vida em abundância para todos.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 17 de junho de 2011

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quarta-feira, 22 de junho de 2011

“Exemplo é a melhor evangelização”

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja deve ser uma estrela guia que possa levar a mensagem genuína de Cristo a todos através dos exemplos e testemunhos dos cristãos. Deus não é uma coisa, mas alguém que está na nossa história, caminha conosco e nos transforma sempre para o bem. Devemos deixar ser guiados por Deus, pois Ele nos liberta de tudo que não nos deixa ser livres. A vida humana é um dom gratuito de Deus e é por isso que devemos cuidá-la e preservá-la sempre. Devemos ser defensores da vida, principalmente dos mais fracos e indefesos da nossa sociedade, A Igreja é partilha que leva vida abundante a todos. O nosso bom exemplo ajuda a outros a caminhar rumo a Cristo, Senhor da Vida e da nossa história humana e do mundo.

O papa Bento XVI começou esta semana de trabalho recebendo os participantes da Plenária do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização: um grupo de cardeais, bispos e sacerdotes membros do dicastério. Este Conselho foi criado em junho do ano passado como resposta à crise da vida cristã que se verifica em muitos países de tradições antigas. Como presidente, o papa nomeou dom Salvatore Fisichella, que na audiência desta manhã (30), ilustrou a Bento XVI os trabalhos da primeira Assembleia. A Nova Evangelização e a transmissão da fé cristã serão o tema da 13ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, em outubro de 2012 (www.a12.com).

Para o papa, a atual crise traz consigo a exclusão de Deus da vida das pessoas, a indiferença generalizada em relação à fé e a tentativa de marginalizá-la da vida pública. Enquanto no passado a fé plasmou a cultura dos povos, hoje o drama da fragmentação dificulta o sentimento de pertença. Muitas vezes, as pessoas desejam fazer parte da Igreja, mas se deixam dominar por uma visão da vida contrastante com a fé. Anunciar Jesus Cristo hoje é mais complicado do que no passado; em nossos dias, o anúncio precisa de novo vigor para convencer o homem contemporâneo, distraído e insensível. Nesta difícil relação com a modernidade, é bom esclarecer que ser cristão não é um hábito íntimo a ser praticado em ocasiões especiais, mas é algo vivo e totalizador (www.a12.com).

Neste contexto, Bento XVI ressaltou a urgência de uma boa formação das novas gerações, através de um projeto que evidencie a presença da Igreja neste momento tão peculiar. Ao encerrar seu discurso, o papa recomendou que o estilo de vida dos cristãos seja crível e coerente com a condição de vida das pessoas às quais se dirigem e recordou que é mediante a sua conduta que a Igreja pode evangelizar o mundo: com o exemplo de pobreza, despojo e liberdade diante dos poderes mundanos, ou seja, sendo modelo de santidade (www.a12.com).

A nova evangelização vai acontecer na medida em que todos, padres, bispos e o povo fiel sejam coerentes na transmissão da fé e no testemunho de vida. Devemos ser porta vozes de Cristo, que é o caminho, a verdade e a vida que leva ao Pai. Nós somos a Igreja do pão partilhado, da Palavra transmitida com testemunho de vida e da ação sociotransformadora da realidade de morte para a vida. Em cada ação do mundo, devemos ter o sinal de Cristo que leva a conversão a Ele. O nosso sinal é uma vida simples, despojada e livre das armadilhas do mundo contemporâneo que está muitas vezes marcado pela omissão, egoísmo, materialismo e consumismo. Não podemos acomodar e conformar com o mundo, mas procurar sempre um dinamismo missionário que leve o Evangelho de Jesus que traz libertação integral da pessoa, tanto material como espiritual. A primavera da vida acontece e irradia em todos os lugares como um sol que ilumina o mundo.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 30 de maio de 2011

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terça-feira, 21 de junho de 2011

Leigos bem preparados para a evangelização, pede Bento XVI

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja é formada por todos os batizados. Todos têm a responsabilidade na evangelização. Cada um deve ser bem preparado na formação, na fé e ter uma espiritualidade cristã que se concretiza no agir da pessoa que testemunha quem crê em Cristo. A Igreja é mãe e mestra. Ao mesmo tempo em que ela cuida, zela e ajuda, ela também ensina o povo de Deus a não cair no erro e nem no fanatismo religioso. Um cristão bem formado, isto é, intelectualmente e espiritualmente bem formado, na práxis e na teoria, pode dar razão à sua fé mais amadurecida no Cristo Vivo. Jesus quer revelar plenamente a sua verdade que nos liberta dos preconceitos, tabus e superstições.

O Congresso Internacional celebrativo do 50º Aniversário da Encíclica “Mater et Magistra”, escrita pelo Bem-Aventurado João XXIII, chamado de o papa bom, terminou no dia 18, quarta-feira. O evento foi promovido pelo Pontifício Conselho Justiça e Paz com o tema "Justiça e globalização: da ‘Mater et magistra’ à ‘Caritas in veritate’". http://www.blogger.com/img/blank.gif

O santo padre, o papa Bento XVI, falou no primeiro dia de evento sobre os desafios contemporâneos da Igreja. A Igreja confia em primeiro lugar em Jesus e no Seu Espírito, que a conduzem pelas estradas do mundo, mas conta com atividades de instituições e a obra de anúncio e testemunho dos leigos na difusão de sua Doutrina Social. "Eles devem ser preparados espiritualmente, profissionalmente e eticamente. A ‘Mater et magistra’ insiste não somente na formação, mas sobretudo na educação que forma a consciência cristã e leva a uma ação concreta, segundo um discernimento sapientemente guiado", exortou o papa. O Congresso Internacional começou na segunda-feira, dia 16, e acontece na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano (www.tardecommaria.com).

A Igreja está no mundo como uma estrela guia que leva a todos no caminho certo e sem desvio da doutrina que Jesus confiou a ela. Não podemos cruzar os nossos braços e nem achar que tudo está bom. A marca da ação de cada cristão deve estar associada intimamente a Deus na oração, na comunhão e na escuta da Palavra. Cada pessoa se aprimora para que a evangelização neste mundo aconteça, apesar das dificuldades e obstáculos no mesmo. Há muitas correntes, facções e ideologias contrárias ao ensinamento genuíno de Cristo, mas isso não é justificativa para a nossa omissão.

Toda a Igreja é responsável pela transformação deste mundo, que carece da presença de Deus. As instituições religiosas, políticas e sociais devem ter e estar animadas na força do Espírito Santo que renova todas as coisas. Precisamos ter um novo ardor missionário e mãos que colocam a serviço de todos, principalmente os afastados da religião, os doentes, os desesperançados. Enfim, precisamos tomar consciência de que o bom testemunho ajuda cada pessoa a se aproximar de Cristo, Senhor e Salvador da Humanidade.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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sábado, 18 de junho de 2011

A Trindade está no meio de nós

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A liturgia nos faz estar em comunhão com o Deus Trino que caminha no meio de nós, dando força diante de tantas injustiças e problemas no mundo. Na comunidade, experimentamos o amor de Deus. Ele é sabedoria infinita e nos quer que estejamos em comunhão com Ele sempre.

Celebramos a Festa da Santíssima Trindade [também Dia da Paróquia] de um Deus em três pessoas distintas que quer estar conosco e nós não devemos procurar decifrar Deus, mas apenas estar com Ele sempre na oração, nas obras de caridade, na paz, na justiça e na fraternidade com todos. Não podemos ter uma ideia de Deus, pois podemos praticar erro e viver a idolatria que é adorar um deus que não seja o Deus verdadeiro.

O nosso Deus é trinitário, é amor, é família, é uma comunidade e nós que fomos criados por Ele devemos estar em comunhão no amor e na alegria Dele. O mistério de Deus não é para ser compreendido, mas contemplado na experiência comunitária com os outros irmãos. Deus se fez presente em Jesus Cristo, Nosso Senhor e Salvador no nosso mundo.



No Livro do Êxodo, nos é mostra um Deus compassivo e misericordioso, que se revela no Monte do Sinai, lugar da teofania, através da nuvem onde Ele se escondeu para demonstrar o seu amor, seu zelo e carinho por nós. Deus ama e perdoa os erros das pessoas que pecam contra Ele e contra os seus. Deus ouve o clamor de um povo que sofre e atende Moisés que suplica pelo povo que afastou Dele e da Aliança.

É um Deus paciente e amoroso que nos perdoa e caminha na nossa História Humana. Assim Deus mais uma vez renova a aliança com Israel, a nação escolhida por Ele por predileção (Cf. Ex 34, 4b-6; 8-9). O povo antigo não tinha o conhecimento pleno do Mistério da Trindade, mas já concebia um Deus uno, uma espiritualidade em Deus, sua onipotência e misericórdia.

São Paulo, na sua Segunda Carta aos Coríntios, mostra um Deus próximo, um Deus "conosco". O apóstolo saúda a comunidade na trindade santa e é, como nós, já fazemos nas nossas missas e celebrações, como ele diz: “A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco" (Cf. 2 Cor 13, 11-13).

Essa saudação é atribuída a cada pessoa da Santíssima Trindade a sua função na História da Salvação da Humanidade, mas é um só Deus que opera maravilhas em todos. Assim, Deus Pai nos criou e deu a iniciativa da ação da salvação feita por Cristo pela sua fidelidade a proposta Dele no Espírito Santo que santifica e dá força a todos.

Nós recebemos a efusão da Trindade no Batismo e nos faz filhos adotivos de Deus Pai no Filho de Deus na força do Espírito Santo, embora toda a ação salvadora seja comum na Trindade Santa: o Evangelho de São João nos mostra um Deus que salva. Deus é aberto a todos no amor e na alteridade.

Ele foi revelado no seu Filho e nós conhecemos o Pai pelo Filho no Espírito Santo. Deus não manda Jesus para condenar o mundo e destruir o homem, a sua criatura preferida, mas para salvá-lo. O julgamento de Jesus se faz no amor sem distinção de pessoas e posses delas. Se quisermos a salvação de Deus, devemos nos aderir à proposta de Jesus que é ser irmão um do outro, ser solidários aos pobres e desvalidos e, mais do que nunca, ser presente nas diversas situações em que nós nos encontramos para testemunhar que Jesus é Senhor e salvador do mundo.

Não é querer lugares de destaque e nem privilégios na comunidade, na Igreja, na sociedade e na família, mas ser pessoa de serviço desinteressado que leva a justiça do Reino a todos (Jo 3, 16-18). Deus não é um ser solitário e mudo, fechado num eterno silêncio, mas, por ser trino, é amor e alteridade que está presente na nossa caminhada de fé.

O mistério da Trindade é revelado e nós O vemos e O contemplamos através da sua ação no mundo e assim nós entramos na intimidade com Ele na oração e na convivência com nossos irmãos de caminhada. Sabemos que somos iluminados por Deus na medida em que deixamos Ele entrar em nossa vida através da oração, da caridade e na participação da Eucaristia.

Somos novos e restaurados na Trindade e que possamos ser essa luz que leva muitas outras pessoas a participarem do Reino onde tem vida em abundância para todos.

Amém!


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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Santos e não os poderosos que levam esperança aos povos, diz papa

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A vida humana é marcada por alegrias, esperanças e sofrimentos, mas quando estamos em comunhão com Cristo nos tornamos fortes no combate do mal e felizes na presença de Deus. O batismo nos permite estar na intimidade com Deus, pois nos tornamos filhos adotivos no Cristo. E, na Igreja, somos inseridos e agraciados pelos sacramentos que nos vitalizam na vivência cristã. Cada um de nós, quando estamos ligados a Cristo, nos tornamos samaritanos aos que mais precisam porque nos despojamos do homem velho que ficava no egoísmo, no pecado, na ganância para se transformar no homem novo que é caridoso, misericordioso, solidário e que partilha os bens com quem precisa de nossa ajuda. Somente os que são de Deus podem ajudar aos que mais precisam porque segue os passos de Jesus que veio ao mundo não para ser servido, e servir a todos e dar a graça para aqueles que querem se converter e mudar de vida do mal para o Bem.

“Bento XVI recordou seu antecessor, o beato João Paulo II, como um ‘grande missionário’ que promoveu a chamada ‘nova evangelização’”. “Ao longo dos séculos, foram os santos e não os poderosos a levar esperança aos povos”, afirmou o papa Bento XVI na oração mariana do Regina Coeli, na manhã deste domingo, 29. Como exemplos, Bento XVI citou São Carlos Borromeu em Milão dos tempos da peste; Madre Teresa de Calcutá e tantos outros missionários, que “deram suas vidas para levar o anúncio de Cristo e fazer brotar entre os homens a alegria mais profunda". O pontífice ressaltou que, enquanto os poderosos deste mundo buscam conquistar novos territórios por interesses políticos e econômicos, os "mensageiros de Cristo" vão a todos os lugares levando o próprio Cristo aos homens e estes a Deus. “[Os homens] sabem que somente Cristo pode dar a verdadeira liberdade e a vida eterna”, ratificou (www.cancaonova.com).

“Ao comentar o trecho dos Atos dos Apóstolos em que Felipe prega na Samaria, o santo padre destacou que, ainda hoje, a vocação da Igreja é a evangelização. "Seja junto aos povos que ainda não foram 'irrigados' pela água viva do Evangelho, seja junto aos povos que apesar de terem raízes cristãs antigas, precisam de nova seiva para produzir novos frutos e redescobrir a beleza e a alegria da fé”. Em seguida, o papa mencionou o novo beato João Paulo II como “um grande missionário”. “Ele relançou a missão ‘ad gentes’ e, ao mesmo tempo, promoveu a nova evangelização”.

“Confiemos ambas à intercessão de Maria Santíssima. Que a Mãe de Cristo acompanhe sempre e em todo lugar o anúncio do Evangelho para que se multipliquem e se ampliem no mundo os espaços aonde os homens reencontrem a alegria de viver como filhos de Deus”. Após a oração mariana, o “papa fez saudações em várias línguas. Em polonês, recordou os 30 anos de morte do Cardeal Stefan Wyszynski, o ‘primaz do milênio’”.

E antes de se despedir dos fiéis, Bento XVI recordou que hoje se celebra na Itália o Dia Nacional do Consolo, dedicado à solidariedade aos doentes. Neste sentido, pediu orações por todos os enfermos, especialmente pelas crianças e seus pais (www.cancaonova.com).

Assim, queridos irmãos e irmãs, somos chamados a dar razão à nossa fé nas práticas cristãs no mundo onde muitos passam necessidade material e espiritual. Não devemos nos conformar com o mundo, mas sermos pessoas boas que saem de si para ajudar o próximo. Cada um tem um dom que se pode colocar ao bem comum. Não podemos jamais fechar no nosso egoísmo e nosso mundo particular porque Deus é amor e nos impulsiona para a vivência da caridade onde estivermos. A evangelização vai acontecer no mundo se cada um der testemunho na sua própria vida que Jesus é Senhor e salvador e viver conforme a fé Nele. A mão se estende aos necessitados e se enche de perfume que exala a solidariedade e fraternidade entre nós. Que o Deus da consolação anime os desanimados e os encoraje na construção do Reino mais justo, fraterno e cheio de paz.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Papa pede que fiéis rezem pelos pastores da Igreja

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja precisa de pastores zelosos que cuidam do Rebanho como um bom pastor sem ganância e interesses particulares. Ser pobres com os pobres, ser samaritanos com os doentes e enfraquecidos, ser firmes com os poderosos e ser pródigo com os que caem. Ser aberto a todos tanto aos pobres como ricos, aos diferentes, aos religiosos e aos que não professam a mesma fé. Enfim, ser um ouvido amigo que acolhe os que procuram ajuda.

“O mundo terá sempre necessidade de pastores que anunciam a Palavra”, destacou o papa Bento XVI. A figura de Jesus como o Bom Pastor foi exposta pelo papa Bento XVI na oração do Regina Coeli neste quarto Domingo de Páscoa, 15. O santo padre pediu para que os fiéis rezassem pelos pastores da Igreja que, inspirados pela figura do Bom Pastor, passam a guiar o rebanho que Deus lhes confiou com sabedoria e prudência. Ao rebanho, unido a Jesus por um vínculo de amor e de recíproco conhecimento, garantimos o dom incomensurável da vida eterna.

Ao mesmo tempo, destaca o papa, a atitude do rebanho para com o Bom Pastor, Cristo, é apresentada pelo Evangelista com dois verbos específicos: escutar e seguir. Antes de tudo, explica o pontífice, é da escuta da Palavra de Deus que nasce e se alimenta a fé. “Somente quem é atento à voz do Senhor é capaz de avaliar as decisões corretas em sua própria consciência para agir de acordo com Deus”, enfatiza [Santuário Eucarístico Diocesano/Paróquia Nossa Senhora de Fátima (PR)].



“Assim, da escuta deriva o seguir Jesus. Depois da escuta e da acolhida interior dos ensinamentos de Jesus Cristo é possível viver cotidianamente como Seus discípulos. Na oração do Regina Coeli, o santo padre pediu a todos que rezem pela vocação sacerdotal, especialmente, pelos bispos, incluindo o bispo de Roma, pelos párocos e por todos aqueles que possuem a responsabilidade de guiar o rebanho de Cristo, “de modo que sejam fiéis e prudentes no cumprimento de seus ministérios”.

Recordando sua mensagem enviada para a Dia Mundial de Oração pelas Vocações, o papa destacou que uma vocação se cumpre quando saímos “da própria vontade fechada e da própria ideia de autorrealização para imergir-se numa outra vontade, aquela de Deus, deixando-nos guiar por ela” [Santuário Eucarístico Diocesano/Paróquia Nossa Senhora de Fátima (PR)].

“Bento XVI disse que a feliz intuição de seu predecessor, Pio XII, em criar, há 70 anos, a Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais se fundava na “convicção de que as vocações crescem e amadurecem nas igrejas particulares, facilitadas pelos contextos familiares sadios e reforçadas pelo espírito de fé, de caridade e de piedade”. Neste tempo em que a voz do Senhor está suscetível a ser submersa em meio a tantas outras vozes, “cada comunidade eclesial é chamada a promover e cuidar das vocações ao sacerdócio e à vida consagrada. Os homens, de fato, têm sempre necessidade de Deus, também no nosso mundo tecnológico, e terá sempre necessidade de pastores que anunciam Sua Palavra e encontrar o Senhor nos Sacramentos”, salientou o santo padre.

O papa recordou também as recentes beatificações de Georg Häfner, sacerdote alemão morto como mártir no campo de concentração de Dachau, e do presbítero italiano Giustino Maria Russolillo, fundador da Sociedade das Divinas Vocações. "Agradeçamos ao Senhor para que não faltem santos sacerdotes em Sua Igreja", enfatizou [Santuário Eucarístico Diocesano/Paróquia Nossa Senhora de Fátima (PR)].

Assim a Igreja é vitalizada nas vozes dos pastores que não deixam as ovelhas perdidas e sem rumo. O ministério sacerdotal é a graça do rebanho porque as ovelhas podem seguir seguramente a sua voz e ser socorridas nas adversidades da vida. O padre não pode se misturar e se contaminar com o mal do mundo que é o consumismo, o materialismo e o individualismo, que não ajudam as pessoas a sair das armadilhas do pecado que definham a pessoa na sua dignidade.

Devemos orar sempre a Deus para que o sacerdote não se desvie das suas funções e missão de evangelizar e não ficar preso em coisas que não ajudam as pessoas a se libertarem da escravidão dos vícios. Devemos ser simples e seguir os conselhos evangélicos que são a pobreza, a obediência e a castidade.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 29 de maio de 2011

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

A conversão é necessária para viver o batismo

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A conversão é uma atitude de quem crê em Cristo e quer estar com Ele e com a Igreja. Para isso, precisamos fazer uma revisão de vida e convertermo-nos para o Deus da Vida. A conversão é necessária para celebrarmos bem a liturgia do mistério pascal que acontece todas as vezes que participamos da celebração eucarística.

A liturgia da Igreja faz um apelo à conversão sempre. Há muita coisa que devemos fazer para nos tornarmos livres. Devemos nos desapegar das coisas que nos impedem a ter libertação. Devemos tirar as sandálias e pisar no solo sagrado que nos faz ver Deus na Nossa História de Vida. Devemos vestir a roupagem da graça que nos dá a dignidade.

No Livro do Êxodo, vemos que Deus manifesta a Moisés, através da sarsa ardente, e Ele lhe pede que tire as sandálias, e que pise o solo. Deus dá uma missão para Moisés de libertar o Povo da escravidão no Egito. Esse povo passa pela longa caminhada do deserto. É provado nesta jornada. Deus ensina, purifica, transforma esse povo com as Tábuas da lei e o unifica em uma religião [do latim RELIGARE] que tem Deus que caminha com a História do Povo na conquista da terra prometida. Esse Êxodo é Processo de Conversão. Cada cristão deve procurar se desarmar de todas as amarras que o impedem de ser livre e ter uma vida plena (cf. Ex 3, 1-8.13-15).



São Paulo nos lembra das maravilhas que Deus fez no passado, na libertação do Povo de Israel. No deserto, Deus esteve presente, mostrando a sua bondade através de prodígios que marcaram a História do Povo de Deus. Deus é presença que nunca falta a quem está sempre em comunhão com Ele. Todos experimentaram o poder de Deus, dando alimentos e água na hora certa para alimentar e saciar o seu povo. Quem não se comprometeu com a Aliança de Deus ficou por lá, no deserto (cf. 1 Cor 10, 1-6.10-12).

O Evangelista Lucas nos mostra dois acontecimentos trágicos daqueles dias: a matança de Pilatos e a queda da torre de Siloé - 18 mortos. Jesus nos exorta que aqueles acontecimentos não são castigos de Deus, mas que é preciso que nos convertamos e mudemos de vida, isto é, é necessário sairmos do pecado para a vida da Graça que vem da ação do Senhor Jesus que vem e salva a humanidade.

Jesus fala da figueira estéril que não dá fruto no tempo certo. Tem vontade de arrancar e atirar fora para ser destruída. Mas os discípulos pedem: deixa-a mais dois anos, cuidaremos dela e quem sabe, nesse tempo, ela vai produzir.

É isso que Deus nos propõe: um tempo necessário para nós revisarmos a nossa vida e mudarmos. Isso é bondade de Deus e graça Dele para conosco. Que o momento de reflexão e penitência que fazemos seja para celebrarmos bem o mistério da Paixão, morte, ressurreição e ascensão do Senhor em cada missa que participamos e que possamos participar da Igreja, recebendo os sacramentos que nos ajudam a estar em comunhão com Deus e com os irmãos (cf. Lc 13, 1-9).

Non, dico vobis, sed, si non paenitentiam egeritis, omnes similiter peribitis (Lc 13, 5)

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 05 de junho de 2011

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terça-feira, 14 de junho de 2011

João Paulo II não queria “protestantizar” Igreja

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja deve ser o sinal do amor de Deus a todos que dela são inseridos pelo batismo. Através desse sacramento, cada cristão assume o seu papel através dos dons que Deus dá para a pessoa colocar a serviço do bem comum. Ninguém deve usurpar os carismas e nem ficar em busca de privilégios. A fé é enriquecida pela graça de Cristo nos sacramentos. Devemos dar testemunho da nossa crença em Deus da vida e ser anunciadores do Evangelho vivo de Cristo.

ROMA, quinta-feira, 9 de junho de 2011 (ZENIT.org)

O conceito de “nova evangelização”, que destaca o papel dos leigos na Igreja, não significou para João Paulo II uma “protestantização” da Igreja Católica nem uma desvalorização do papel do sacerdote, mas todo o contrário. Esta foi a afirmação do cardeal Paul Josef Cordes, que foi, durante muitos anos, presidente do Conselho Pontifício para os Leigos e, depois, do Conselho Pontifício Cor Unum, em um artigo publicado no último fim de semana pelo L'Osservatore Romano. Nele, o purpurado explica como nasceu o conceito de “nova evangelização” na mente de Karol Wojtyla e como o papa polonês entendia que deveria levar-se a cabo este esforço evangelizador. Esta “nova evangelização” deve ser um esforço de todo o corpo eclesial em comunhão, no qual leigos e sacerdotes saibam responder às exigências da sua vocação própria, sem rivalidades nem superposições, e na qual haja uma pregação eminentemente cristológica.

“Da cruz de Nowa Huta começou a nova evangelização: a evangelização do segundo milênio”: estas palavras foram pronunciadas em 1979 por João Paulo II, em sua histórica viagem à Polônia. No entanto, sublinha o cardeal Cordes, os episódios de Nowa Huta não podem ser compreendidos se não se sabe que, na verdade, o cardeal Karol Wojtyla havia convocado, na província eclesiástica de Cracóvia, um sínodo, que desde 1972 envolvia toda a Igreja local, bispos, sacerdotes e leigos, na compreensão e ação do Concílio Vaticano II. No sínodo, e pouco depois em seus primeiros ensinamentos magisteriais como papa, João Paulo II incorporou o termo “nova evangelização” associado ao de “missão de todos os batizados”, no qual sublinha o papel dos leigos nela (www.zenit.org).

O cardeal quis recordar a primeira carta de João Paulo II aos sacerdotes, na Quinta-Feira Santa de 1979, na qual expressava a dor das comunidades católicas que se viam privadas de sacerdotes, uma dor que presumivelmente sentiam muitos atrás da Cortina de Ferro. Hoje, afirma o cardeal Cordes, “é urgente afirmar a insubstituibilidade dos sacerdotes”, e alega que o maior problema não é a “mancha” à sua estima, provocada pelos escândalos de abusos nos últimos anos. Ao contrário, é muito mais grave “a cada vez mais extensa indiferença com relação à figura do presbítero”, afirma, alertando contra a extensão da implementação, em vários países da Europa, de “unidades pastorais” nas quais muitas vezes o sacerdote tem um papel secundário, e em que o fator decisivo da pastoral é “uma administração segundo princípios sociológicos, reduzindo as oportunidades de infundir ou promover a fé através de uma relação pessoal, do testemunho e da confiança amadurecida no tempo”.



“O ministério ordenado está se ensombrecendo lentamente”, adverte, sublinhando a necessidade de “destacar o perfil teológico do presbiterado por meio das Escrituras e do Magistério da Igreja”. Neste sentido, convida a reler o decreto conciliar Apostolicam actuositatem, sobre a complementação de sacerdotes e leigos no apostolado, assim como a Lumen Gentium (www.zenit.org).

No entanto, o cardeal Cordes adverte contra uma reação “também extremista” contra esta situação: um clericalismo que se remete “a um conceito de santidade de tipo histórico-religioso, através de uma separação do mundo, sem levar em consideração que a santidade de Cristo, único sacerdote, é dada pela sua missão no mundo e o sacrifício da própria vida”. Ao invés de refletir biblicamente, concebe-se o sacerdote como 'representante cultual', homem do sagrado, cujo lugar não está antes de tudo no povo de Deus, mas que se coloca à frente dele como figura diferente”.

Por último, o cardeal Cordes volta àquela visita história à Polônia, em 1979, para rastrear outra das pistas que João Paulo II deixava à Igreja sobre a “nova evangelização”. O papa polonês “aproveitou o encontro de Nowy Targ com os habitantes do planalto para um gesto muito significativo”. Alguns jovens de Oasis (um movimento juvenil fundado em Roma em novembro de 1950, ao qual João Paulo II tinha muito apreço) levaram cestos de pão cheios de Bíblias. “Ele mesmo distribuiu, na distribuição dos livros, então extremamente raros, ilustrando, com este gesto, que o homem não vive só de pão”, recorda o cardeal Cordes (www.zenit.org).

A natureza humana, reflete o purpurado, “tende a dar preferência à realidade social e ao que pode ser alcançado com as próprias forças. Inclusive dentro da evangelização, a atenção se concentrou predominantemente em elementos mundanos: justiça e paz, proteção da criação, discussões sobre valores e direitos humanos”. Tudo isso, afirma, “certamente tem a ver com o Evangelho, mas não se refere ainda à questão da fé. Inclusive pode escurecer a substância da mensagem divina”.

João Paulo II, visitando uma paróquia romana em 1989, reafirmou que, “na evangelização, não é suficiente proclamar os valores cristãos”, mas que, “para poder falar de evangelização, é necessário que esta se refira aos conteúdos da fé”, recorda o cardeal alemão. Seguidamente, na encíclica Redemptoris missio, de 1990, o papa remarcava esta pontualização, ao afirmar que uma evangelização dirigida somente à transmissão dos “valores do Reino”, isto é, a paz, a justiça, a liberdade e a fraternidade, corriam o risco de “deixar de lado a pessoa de Jesus Cristo”.

Contra esta concepção expressava-se João Paulo II, conclui o cardeal Cordes, recordando que “o Reino de Deus não é um conceito, uma doutrina, um programa sujeito à livre elaboração, mas, antes de tudo, uma pessoa, que tem um rosto e o nome de Jesus de Nazaré, imagem de Deus invisível” (www.zenit.org).

O nosso Deus se revelou até nós em Cristo e nós o conhecemos na pessoa de Jesus. Somos convocados por Deus para ser missionários do Senhor. Nós devemos ter um encontro pessoal com Cristo e é Ele que vai dar razão da nossa fé Nele. A presença dele em nós traz a verdadeira paz, da fraternidade universal e vida em comum. Ninguém fica sem vez e voz, porque a mesa da Palavra e da Eucaristia traz a comunhão entre nós com Deus. O sonho do Reino é realidade que se fez história na vida, na missão, no sofrimento, na morte, na ressurreição e ascensão de Cristo ressuscitado.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Atacar a Igreja é rentável, mesmo sem fundamento

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

(Novo livro aborda acusações comuns contra a Igreja)

Muitas vezes temos visto e ouvido coisas contra a nossa Igreja por pessoas que não a conhecem e nem querem saber da verdade que a Igreja transmite devido ao mandato recebido do próprio Cristo. A secularidade e o mundo moderno querem estar livre e sem nenhuma vinculação com a Igreja, e outras horas querem apegar a certas ideologias religiosas, filosóficas e políticas para justificarem as suas posições equivocadas e fora do contexto bíblico-religioso daquele tempo e do nosso. Querem que a Igreja abra mão da sua doutrina onde ela milenarmente tem o deposito da fé. Queira ou não, isto é verdade histórica.

Segue esta reflexão do padre John Flynn, L. C.

ROMA, domingo, 12 de junho de 2011 (ZENIT.org)


Talvez o anticatolicismo seja o último preconceito aceitável na sociedade atual, mas o escritor e jornalista canadense Michael Coren não acha que ele deva ser aceito tão facilmente. Em seu livro “Why Catholics Are Right” (“Por que os católicos estão certos”), publicado em inglês pela McClelland and Stewart e sem tradução em português até agora, ele analisa as críticas mais comuns contra a Igreja (FONTE: www.zenit.org).

Coren, de família laica e filho de pai judeu, tornou-se católico depois dos vinte anos de idade. Ser judeu o ajudou na carreira, mas, como ele conta na introdução do livro, a fé católica lhe causou a perda de dois postos de trabalho e muitas portas fechadas nos meios de comunicação. Ele encara depois um tema que preferiria não ter que abordar: o escândalo dos abusos do clero. Reconhece o imenso dano causado a muitas pessoas, mas também sustenta que algumas críticas foram além do que seria justificável. “Os abusos não dizem nada sobre o catolicismo”, insiste Coren (FONTE: www.zenit.org).

Os críticos ansiosos por demonstrar que os abusos são vinculados às estruturas ou aos ensinamentos da Igreja ignoram o fato de que também ocorrem abusos em outras igrejas e religiões com a mesma frequência ou até mais. “Como resultado das lições do escândalo, a Igreja católica é agora um dos lugares mais seguros para os jovens”, afirma Coren. Esses fatos deveriam levar a uma condenação dos abusos, mas não a uma condenação da Igreja, conclui o escritor (FONTE: www.zenit.org).



Outro capítulo se ocupa de acontecimentos históricos como as cruzadas e a inquisição. É verdade que a Igreja nem sempre agiu da melhor maneira, admite ele, mas, em geral, ela sempre esteve eticamente à frente do seu tempo e se manteve como uma força para o bem, argumenta. Coren precisa que a Terra Santa era cristã e, posteriormente, foi invadida pelos muçulmanos. Segundo ele, é um erro considerar as cruzadas como uma espécie de imperialismo ou colonialismo. Ao contrário, muitas famílias nobres foram à bancarrota com os gastos de armar um cavaleiro e mantê-lo com seu séquito nas cruzadas (FONTE: www.zenit.org).

Estudos modernos desmentem que a maioria dos cruzados eram filhos de famílias pobres em busca de butim. Pelo contrário, tratava-se normalmente da elite da cavalaria europeia, explica o autor. Nos territórios conquistados pelas cruzadas, a população muçulmana pôde seguir a vida normal e não houve nenhuma tentativa séria de convertê-la ao cristianismo. "As cruzadas não foram o momento mais bonito da história cristã, é claro, mas também não foram as caricaturas infantis da consciência pesada ocidental moderna, nem a paranoia contemporânea muçulmana", responde (FONTE: www.zenit.org).

Quanto à inquisição, ele afirma que a premissa subjacente é que os católicos são maus e que só a Igreja poderia organizar algo tão horrível como a inquisição. “Isto é simplesmente ridículo”, afirma Coren. Para começar, foram assassinados mais homens e mulheres em poucas semanas da ateia Revolução Francesa do que durante um século de Inquisição. Também houve inquisições em vários países protestantes, voltadas principalmente contra os suspeitos de bruxaria. O objetivo da inquisição era combater os erros doutrinais e as heresias, explica Coren (FONTE: www.zenit.org).

Existia a tortura, mas aplicada quase sempre pelas autoridades laicas. A inquisição não a usava nem mais nem menos do que o resto dos órgãos judiciais da época, acrescenta. A maior parte das críticas se concentra na inquisição espanhola. Coren se pergunta por que se prestou tão pouca atenção aos massacres e à tortura realizados contra muitos católicos na Inglaterra de Henrique VIII e da Rainha Elisabete I. É verdade que os papas apoiaram inicialmente a inquisição espanhola, mas ela se tornou rapidamente um órgão do estado e da monarquia (FONTE: www.zenit.org).

Depois da derrota final dos muçulmanos na Espanha, um grande número deles e de judeus se converteu ao catolicismo. Muitas conversões foram genuínas, mas, sendo vantajoso política e economicamente dizer-se católico, outras muitas “conversões” não passaram de fachada. A inquisição, então, investigou a autenticidade dos conversos. Houve abusos, afirma Coren, mas a Espanha não sofreu as sangrentas guerras de religião que afetaram muitos outros países europeus, por exemplo. Segundo ele, a Inquisição passou despercebida até meados do século XIX, quando escritores anticatólicos a utilizaram e distorceram para atacar a Igreja (FONTE: www.zenit.org).

É verdade que existe uma grande quantidade de riquezas no Vaticano, em seus museus abertos a todos. A Igreja preservou essas obras de arte durante séculos e as guarda como patrimônio da humanidade, observa o autor. A possibilidade da venda dessas obras de arte e de dar o dinheiro aos pobres seria apenas um ato isolado, cujos benefícios materiais acabariam rapidamente, sem resolver nada do problema da pobreza no mundo. Já a conservação dos tesouros artísticos para o futuro os mantém à disposição de todos, em vez de encerrá-los em coleções privadas. Além disso, prossegue Coren, a Igreja católica constrói e gerencia hospitais e escolas e toca um número imenso de obras de caridade no mundo inteiro (FONTE: www.zenit.org).

Outro dos capítulos do livro explora os temas da vida e da sexualidade. A Igreja é objeto de ataques constantes por causa da sua postura em temas que vão do aborto aos preservativos e anticoncepcionais. A postura da Igreja não se baseia apenas em crenças morais, mas também na ciência e nos direitos humanos, defende Coren. Ele assinala que a afirmação de que existe uma nova vida desde o momento da concepção tem um sólido fundamento biológico. O feto é uma vida humana diferente e como tal deveria ter o direito de existir. Apesar disso, nos últimos anos, os pró-vida foram tachados frequentemente de extremistas fanáticos (FONTE: www.zenit.org).

Por outro lado, ainda que a sociedade contemporânea se considere mais progressista e tolerante que qualquer outra do passado, as pessoas com deficiência no ventre materno são assassinadas deliberadamente. Quando se trata da postura da Igreja a respeito da utilização para pesquisa de células-tronco embrionárias, isso é utilizado por seus oponentes para acusá-la de ser um obstáculo à cura de enfermidades que poderiam ser vencidas em um futuro próximo. A verdade é, no entanto, que não houve êxito algum com as células-tronco embrionárias, em contraste com os êxitos obtidos com células-tronco de adultos, algo que a Igreja não se opõe, aponta Coren (FONTE: www.zenit.org).

Quanto ao tema dos preservativos e dos anticonceptivos, a Igreja adverte há décadas que sua disponibilidade seria prejudicial para a sociedade. De fato, Coren assinala que, desde a advertência, tem havido um aumento constante das enfermidades de transmissão sexual, do divórcio, das rupturas familiares, e a sexualidade passou a se converter em muitos casos de uma ato de amor para uma mera troca de fluidos corporais (FONTE: www.zenit.org).

Difamar a Igreja e Bento XVI por se opor ao uso de preservativos no esforço por controlar a Aids/SIDA é outro caso mais de injustiça, afirma Coren. Confiar no uso de preservativos simplesmente não tem funcionado na África. Pelo contrário, os programas baseados na abstinência e na fidelidade têm tido grande êxito. O livro de Coren trata muitos outros temas e não desperdiça oportunidades de defender a Igreja contra o que considera de ataques mal informados. Seria uma útil ajuda para quem está interessado em responder aos ataques tão frequentes contra a Igreja (FONTE: www.zenit.org).

A Igreja está no mundo e ela tem a autoridade de conduzir o Rebanho e confirmá-lo na fé. Não adianta nós sermos pessoas do contra sem levar em questão a verdade, pois a verdade de Deus é para salvar o homem decaído pelo pecado que foi resgatado por Cristo. Somos parte da Igreja, embora sejamos muitos membros, cada um com uma função nela, mas formamos um só corpo harmônico com Cristo que é a cabeça da Igreja. Que o Reino de Deus seja realidade em todos os lugares em que os cristãos testemunham com sua vida ou até com martírio.

Amém!


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