ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

domingo, 27 de dezembro de 2020

Sagrada Família de Nazaré é exemplo para as famílias de hoje

  Sagrada Família de Nazaré é exemplo para as famílias de hoje


Queridos irmãos e irmãs, neste domingo da Sagrada Família, ainda podemos saborear o clima de Natal. Aqui podemos dizer que Jesus quis ter uma família e ela foi acolhedora e pode dar o melhor para Jesus que é o amor, o cuidado, a paz e a alegria. Jesus assumindo a carne humana solidariza-se com toda a humanidade. Jesus tinha a mãe que cuida e o pai adotivo que zelava e protegia a família.

 

Hoje, infelizmente a família está sendo destruída pelo modismo e o mundanismo do nosso tempo, pois tudo se tornou descartável. A correria do nosso tempo provocou a ausência do encontro de família. Quase que ninguém tem tempo para o outro. Esta pandemia tem ensinado a importância dos cuidados pelo outro e a presença da família tornou-se imprescindível para suportar as dores, os afastamentos e as mortes, como é bom celebrar a vida em família.

 

No livro do Eclesiástico nos apresenta as regras e as atitudes que os filhos têm que praticar para com seus pais. Essa passagem chama-nos atenção para honrar os pais. Isso na prática é dar valor aos pais, ajudá-los quando precisam. Ampará-los nas necessidades. Se fizermos isso com coração aberto há a promessa de perdão de pecados e uma vida longa como assistência de Deus. (cf. Eclo 3,3-7.14-17)

 

Na Carta aos Colossenses   nos exorta para que tenhamos o espírito de harmonia na família e na comunidade cristã. A felicidade é algo que nos atinge por inteiro e é uma maravilha que isso aconteça nas nossas casas e na igreja doméstica.

 

Devemos cravar bem esses dizeres no nosso coração: "Revesti-vos de sentimentos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de paciência, de tolerância, de perdão recíproco". Se seguirmos as recomendações de ser bons filhos, bons pais e bons esposos podemos com certeza ter um ambiente familiar frutuoso e cheio da presença da primeira família de Nazaré que foi a de Jesus. (cf. Cl 3,12-21)

 

O evangelista Lucas nos coloca diante da Sagrada Família de Nazaré. Eles levam o menino Jesus no Templo para apresentação a Deus. Isso deveria ser uma regra para as nossas famílias. Não somos seres sozinhos. Dois personagens estavam no templo e esse acontecimento encheu de alegria a eles, pois perceberam que aquele menino é o enviado de Deus para salvar a humanidade.

 

Se pensarmos bem é na comunidade cristã que vamos reconhecer a presença de Deus que salva, pois ali há a Mesa da Palavra de Deus que é partilhada com todos e a da Eucaristia que alimenta e fortalece a nossa fé. Aprendemos a reconhecer Jesus em comunidade se todos ali viver o clima de família que convive com todos sem diminuir os mais pobres ou excluir os marginalizados pelo sistema capitalista atual. Simeão é o profeta que anuncia a presença de Deus Emanuel e Ana é a viúva que dedica ao templo como a mulher que sofre e espera em Deus, é o Israel que clama a Messias para resgatar o Povo do poder dos tiranos. (cf. Lc 2,22-40)

 

Que esta liturgia nos ajude a valorizar mais a família e que ela esteja reunida sempre, principalmente ao redor da palavra de Deus. E ainda devemos valorizar mais o encontro da família de Deus em nossas missas, pois ali estaremos juntos como Família de Deus que reúne no amor de Cristo sempre. Amém

 

Tudo por Jesus nada sem Maria.

 

Jose. B. Schumann Cunha

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Uma grande luz surgiu, Jesus está no meio de nós

Uma  grande luz surgiu, Jesus está no meio de nós




Queridos irmãos e irmãs, é natal. Hoje é um dia que nos faz agradecer a Deus por ter enviado Jesus ao mundo. Um menino nos foi dado e ele veio pobre para mostrar que devemos fazer algo aos que mais precisam. Uma manjedoura foi o lugar da vida. Quantos neste mundo estão sendo ceifados da vida e de dignidade devido ao egoísmo, a ostentação dos ricos, o desprezo por parte dos poderosos e governantes aos pobres.

Uma grande luz surgiu, um sinal foi nos dado e desse modo podemos sentir, viver e celebrar o Natal do Senhor. Quando há amor tudo se torna mais fácil e a vida acontece em abundância. Devemos aprender a lição do Natal para que esse mundo se encha de paz, solidariedade, partilha, fraternidade, perdão e misericórdia.

O profeta Isaías predisse que numa terra tenebrosa apareceu essa luz e um menino ia ter um poder admirável porque ele será o Príncipe da Paz (cf. Is 9, 1) . Essa profecia se realiza e está escrita no Evangelho de Lucas. Sua luz brilhará e todos verão que Jesus é o Rei que serve e é justo. Seu governo é de serviço a todos, o seu agir e seus gestos serão para denunciar o descaso dos poderosos da época e da ganância dos ricos e dos indiferentes com a maioria do povo que sofre pela exploração deles.

Na noite de Natal, os pobres pastores viram a luz e a glória de Deus cantada pelos anjos. Eles não pensam no que vestir ou ter mas vão eufóricos para a gruta onde estava a manjedoura que estava Jesus deitado. Acreditaram na indicação dos anjos. (cf. Lc 2,9)

Se pensarmos bem e refletirmos neste acontecimento podemos dizer que é uma graça enorme para a humanidade, pois Jesus está no nosso meio. O Papa Francisco disse na sua homilia na missa da noite do dia 24/12: “Nesta noite, foi-nos mostrado o amor de Deus: é Jesus. Em Jesus, o Altíssimo fez-Se pequenino, para ser amado por nós. Em Jesus, Deus fez-Se Menino, para Se deixar abraçar por nós. Mas podemos ainda perguntar-nos: Porque é que São Paulo chama «graça» à vinda de Deus ao mundo? Para nos dizer que é completamente gratuita.”

O mundo em que vivemos, o egoísmo, o hedonismo, a ostentação dos ricos, os desmandos dos poderosos e dos maus governantes, tudo isso está na lógica do capitalismo que é do dar e do receber. Mas o amor de Deus é infinito e Ele nos ama porque quer o nosso bem. O bem para nós deve ser  o de escolher Deus como meta e as nossas atitudes devem estar sintonizada no amor gratuito de Deus.

Pela nossa fragilidade humana não chegamos até Deus, mas essa fragilidade foi usurpada por Deus e resgatada na vinda de Deus, na sua singeleza e na sua pobreza em Belém, e Jesus chegou até a nossa pequenez.

O menino que nasce nos dá lição e nos ensina que devemos modificar as nossas relações humanas que devem estar envolvidas em ações a favor de todos, principalmente aos mais necessitados e miseráveis deste mundo.

Mais uma vez o nosso Papa nos chama a atenção quando ele nos diz: “Manifestou-se a graça de Deus. Graça é sinônimo de beleza. Nesta noite, na beleza do amor de Deus redescobrimos também a nossa beleza, porque somos os amados de Deus. No bem e no mal, na saúde e na doença, felizes ou tristes, sempre aparecemos lindos a seus olhos: não pelo que fazemos, mas pelo que somos. Em nós, há uma beleza indelével, intangível; uma beleza incancelável, que é o núcleo do nosso ser. Deus no-lo recorda hoje, tomando amorosamente a nossa humanidade e assumindo-a, «desposando-a» para sempre.”

Essa beleza de Deus reflete em cada um de nós, pois somos ornados pelo seu amor que regenera os nossos sentimentos e refaz o nosso coração para o amor que constrói pontes e salva muita gente.

Que esse Natal nos ajude a ver com os olhos de Cristo e que possamos ser mais generosos com todos, principalmente tendo compaixão dos milhões que morreram pela pandemia e  pela dor dos outros que perdem pessoas por falta de leitos e recursos para salvar as vidas que são tão caras a Deus.

Desejo um Feliz Natal e que o amor seja a nossa bandeira para termos um mundo melhor e justo para todos.

Tudo por Jesus nada sem Maria!!!

Bacharel em teologia Jose B. Schumann Cunha

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

A PANDEMIA E A NOVA ÉTICA DO CONVIVIO

  A PANDEMIA E A NOVA ÉTICA DO CONVIVIO


(Diversos medicamentos são testados no momento para vencer a Covid-19. Foto: Ricardo Davino / SAÚDE é Vital ) Leia mais em: https://saude.abril.com.br/medicina/a-corrida-pela-cura-da-covid-19/

O mundo inteiro desde o início da pandemia mostrou e assistiu o terro do desconhecido vírus.  Muitas perguntas, muitos protocolos antigos e novos usados, conhecimentos testados tornaram-se ineficaz no início devido a urgência do volume dos doentes que chegavam aos postos de saúde e hospitais. Mortes e valas cada vez crescendo de modo assustador.

Os países desenvolvidos sentiram no início e ficaram paralisados e buscando alternativas urgentes, muitas vezes, amadoras para buscar a solução dessa grave pandemia afim de salvar vidas. E também todos os países foram contaminados.

O que vimos no começo dessa pandemia, mortes chegando em progressão geométrica e as iniciativas governamentais e sanitárias em progressão aritmética. Tudo isso trouxe ao mundo e a todas as pessoas a sensação que esse vírus mortal ia vencer.

Os médicos, enfermeiros, alguns governos e a população se movimentaram para essa pandemia fosse diminuída ou eliminada no nosso meio. Os comércios, as escolas, as viagens, as pessoas e tudo procurando se isolar para que a pandemia fosse domada e que o dano provocado por ela fosse menor.

As medidas de isolamento social, quarentena, respiradores, hospitais sendo equipados, remédios, mascaras, distanciamento social, higienização pelo uso do álcool gel e sabão, tudo isso com a finalidade de parar essa onda de contagio. Essas articulações foram feitas para o efeito desse contagio fosse menor e as causas sejam diminuídas. Assim poderíamos ver curas e a mortalidade diminuindo.

Mas para que isso aconteça com sucesso sempre é necessário que todos buscam e vivam uma nova ética do convívio. Ela se dá no respeito a vida individual de cada um e do coletivo. Somos seres sociais e estamos na vida de sociedade a onde há liberdade individuas das pessoas que deve ser respeitas, mas quando se refere a uma pandemia igual a essa que estamos vivendo que atinge a todos indivíduos e nações sem distinção de ninguém, então a minha vida e do outro são  a vida coletiva de todos que deve  ser levada em conta para que a vida seja preservada.

Infelizmente presenciamos também e hoje o individualismo e o negacionismo da ciência diante desse caos. Isso tudo fizeram que a pandemia não diminuísse e as mortes e os hospitais ficassem lotados de doentes acometidos por esse terrível vírus que mata e aniquila sonhos das pessoas até hoje.

Agora o que faz ter a esperança de volta é que não teve descaso e nem descuidos da ciência que não mediram esforços para descobrir caminhos novos na busca de uma vacina eficaz. Muitos voluntários se dispuseram a participar da experiência de ter uma nova vacina e remédios para combater a covid 19.

Há quase um ano que estamos nessa luta para vencer esse inimigo invisível que é o vírus da covid 19 que provoca mortes e sequelas. Já podemos ver uma luz no fundo do túnel que é a descobertas das vacinas e elas já estão sendo aplicadas em muitos países. Se cada um de nós, sem exceção, fizerem bem as recomendações da OMS e dos agentes sanitários de cada pais, com cuidados e precauções vamos vencer essa luta para que a vida seja vitoriosa para todos.

Esse mal vai ser eliminado do nosso meio. O bem é construído por todos e que quem ganha com isso  é a preservação da vida. A vida é um dom. vamos vencer com ajuda de todos.

 Feliz Natal!!! E um 2021 com uma nova ética do convívio.

José B. Schumann Cunha

NATAL, TEMPO DE ESTAR EM FAMILIA

  NATAL, TEMPO DE ESTAR EM FAMILIA

 


É Natal do Senhor que vamos celebrar daqui dois dias em família. É um momento de festa e de encontro de família na celebração  da festa de um Deus que vem até nós através de Maria.

O lugar do nascimento é simples, mas é o primeiro berço do nosso menino Jesus.  A graça e a beleza são visíveis, pois Jesus tem a presença da mãe que cuida e do Pai adotivo que zela. O lugar da gruta é luz para os povos. Os primeiros a visitar esse lugar na noite do nascimento de Jesus são os pobres pastores.

O interessante desse fato é que eles estavam abertos na sua simplicidade e desse modo puderam ver e sentir o anuncio do anjo. A gloria de Deus estava ali na manjedoura e eles puderam presenciar esse grande acontecimento para o mundo.  Após isso eles foram os primeiros missionários e anunciadores de Deus que vem até nós, pois Jesus é um Deus conosco. 

A noite e o silêncio foram importantes e propícios de poder perceber a luz da gloria cantada do coro de anjos que cantavam Gloria a Deus nas alturas e paz na terra aos homens amados por Deus.

Hoje é mais que necessário de estarmos em vigilância e em atitudes como as dos pastores de Belém para reconhecer e celebrar o Natal do Senhor fora do barulho do consumismo.

A pandemia que presenciamos deve nos ensinar que celebrar o Natal é celebrar a vida na sua singeleza, nada de ostentação e desperdício, mas a certeza de estar no clima de Natal na beleza dos gestos de amor que serve aos quem mais precisa.

A mesa é para todos. Jesus é o centro e ele nos ensina que a mesa da sua Palavra (ambão) é o lugar de honra que nos congrega ao redor do Deus da Vida e a Mesa da Eucaristia e do Sacrifício de Cristo nos chamam para partilhar com os mais necessitados.

O natal é para todos e que possamos reaprender e apreender o sentido Real do Natal do Senhor.

Feliz Natal a todos!!!

Jose B. Schumann Cunha

sábado, 19 de dezembro de 2020

O Sim de Maria permitiu que o Filho de Deus viesse ao mundo

 

O Sim de Maria permitiu que o Filho de Deus viesse ao mundo




Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando neste 4° domingo do advento e já estamos próximo do Natal. Durante o advento, preparamos pela volta de Cristo que virá pela segunda vez com autoridade e gloria.

Agora vamos celebrar o Natal e a figura de Maria torna-se para nós exemplo de fé, esperança e amor. Ela é a nossa companheira de caminhada rumo a terra celeste. Ela é importante porque Deus quis através do seu sim tornar a mãe do seu Filho que é nosso Salvador. Se Deus quis depender dela no seu, então é seguro que a gente pode contar com Maria para ser a nossa intercessora junto a Deus. Isso é claro e normal.

Jesus vem até nós sempre em nossos corações, tornando morada para que possamos estar sempre em sintonia com Ele. Através do sim de Maria ela tornou o primeiro tabernáculo vivo do Senhor.

A liturgia bíblica nos dá uma visão certa para que possamos prosseguir nessa jornada na terra juntamente com nossos irmãos de comunidade e no mundo em que vivemos.

No 2° Livro de Samuel nos mostra que o Rei Davi queria construir uma morada para Deus aqui na terra. Ele não conformava em morar em um Palácio luxuoso enquanto a presença de Deus se dava em uma simples tenda, aonde estava a Arca da Aliança. O profeta Natã confirma essa intenção de Davi. Deus promete uma dinastia permanente essa está confirmada em Jesus Cristo que tornou o verdadeiro Templo. Agora Jesus é o templo vivo. (cf. 2Sm 7,1-5.8b-12.14ª.16)

Na Carta aos Romanos temos esse Hino de Louvor a Deus, pois foi Ele que preparou um plano de Salvação que foi realizado em Cristo para toda humanidade. Deus não exclui ninguém. Para obter a salvação de Deus é preciso da nossa adesão a Jesus como Senhor e Salvador. (cf. Rm 16,25-27)

O evangelista Lucas nos mostra o anjo Gabriel anunciando que ela foi escolhida por Deus para ser a mãe do Senhor, mas precisava do seu sim sincero. Ela estava cheia de graça e pode responder ao anjo, enviado de Deus, aceita a ser a mãe de Jesus e desse modo tornou-se a nova Arca da Aliança, morada e tabernáculo de Jesus no mundo.

É a maravilha de Deus acontecendo. O nosso solo tornou habitação de Deus menino. Embora o povo esperava um rei poderoso, rico e cheio de poder, mas Deus faz tudo isso na cama pobre, isto é, na manjedoura acolhedora e o lugar simples se tornou reluzente e de um luxo não imaginado porque tornou-se o lugar da primeira morada de de Deus Menino o que dá poder, da riqueza e luxo é a humildade, a pobreza que se abre a Deus e poder através do serviço a todos.

A alegria da vida de Maria é ser a serva que obedece a Deus como filha obediente que não se deixa morder pelo mal como foi a de Eva. Ela é a criatura ímpar de Deus e preferida por Ele por ser dócil, obediente e missionaria da presença de Deus nela e até hoje para todos nós. Ela nos ajuda não sair do caminho porque é a mãe de todos nós. (cf. Lc 1,26-38)

Que esta liturgia nos ajude a abrir o nosso coração na singeleza de gestos que acolhe Deus em todas as circunstâncias.

Feliz Natal e que Jesus esteja em todos lugares dando esperança, consolando os aflitos e dando a paz que dura para sempre. Amém.

 Tudo por Jesus nada sem Maria

 Bacharel em Teologia Jose B. Schumann Cunha

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Carlos Acutis é Beato: “Hoje o céu está mais perto”

 

Carlos Acutis é Beato: “Hoje o céu está mais perto”




“Concedemos que o Venerável Servo de Deus Carlos Acutis, leigo, que, com o entusiasmo da juventude cultivou amizade com o Senhor Jesus, a partir de agora seja chamado Beato e que seja celebrado todos os anos em 12 de outubro, dia de seu nascimento ao céu”: esta foi a fórmula lida pelo cardeal Vallini, que presidiu à missa de beatificação de Carlos Acutis.

Nem mesmo a pandemia e suas restrições foram capazes de ofuscar um dos eventos eclesiais mais aguardados deste ano: a beatificação de Carlos Acutis.

A Basílica superior de São Francisco, em Assis, pôde conter poucas centenas de pessoas, mas a missa foi acompanhada ao vivo em telões instalados fora da igreja e por milhões de fiéis em todo o mundo através das redes sociais.

Logo no início, na presença dos pais – Andrea e Antonia – e dois irmãos do jovem, foi lida uma breve biografia do novo beato e o presidente da celebração e representante pontifício - cardeal-vigário do Papa para a Diocese de Roma, Agostino Vallini - leu a carta do Papa Francisco com a fórmula de beatificação:

“Concedemos que o Venerável Servo de Deus Carlo Acutis, leigo, que, com o entusiasmo da juventude, cultivou amizade com o Senhor Jesus, colocando a Eucaristia e o testemunho da caridade no centro da própria vida, a partir de agora seja chamado Beato e que seja celebrado todos os anos nos locais e de acordo com as regras estabelecidas pelo direito, em 12 de outubro, dia de seu nascimento ao céu.”

Oração e missão

A seguir, sob calorosos aplausos, foi revelada a imagem do beato, enquanto uma relíquia foi levada em procissão até ao altar.

Já na homilia, o cardeal Vallini repercorreu os momentos de uma curta, mas intensa existência.

“Espontaneamente surge a pergunta: o que havia de especial nesse jovem de apenas quinze anos? Ele tinha o dom de atrair e era visto como exemplo. Desde criança, sentia a necessidade da fé e tinha o olhar voltado para Jesus", disse o cardeal.

Jesus era para ele Amigo, Mestre e Salvador, era a força da sua vida e o propósito de tudo o que fazia, inclusive na internet.

“Oração e missão: estes são os dois traços distintivos da fé heroica do Beato Carlos Acutis, que no decorrer da sua breve vida o levou a confiar-se ao Senhor em todas as circunstâncias, especialmente nos momentos mais difíceis.”

O novo Beato representa ainda um modelo de força, alheio a toda forma pactos, consciente de que, para permanecer no amor de Jesus, é necessário viver o Evangelho de forma concreta (cf. Jo 15,10), mesmo à custa de ir contra a maré.

A sua vida é um modelo particularmente para os jovens, a não encontrar gratificação somente nos sucessos efêmeros, mas nos valores perenes que Jesus sugere no Evangelho.

"Acutis testemunhou que a fé não nos afasta da vida, mas nos mergulha mais profundamente nela, indicando-nos o caminho concreto para viver a alegria do Evangelho. Cabe-nos percorrê-lo, atraídos pela fascinante experiência do Beato Carlos, para que também a nossa vida possa resplandecer de luz e esperança", concluiu o cardeal.

Hoje o céu está mais perto

O arcebispo de Assis-Nocera Umbra–Gualdo, Dom Domenico Sorrentino, tomou a palavra ao final da missa para uma série de agradecimentos e afirmou:

“Hoje o céu está mais perto. Aquela "estrada" eucarística que Carlos amava percorrer velozmente para chegar ao Céu, hoje ele a percorreu em sentido contrário para voltar a nós com o rosto radiante de bem-aventurança, e para se fazer, também por meio do culto da Igreja, nosso intercessor e nosso modelo de vida.”

Anúncio de um Prêmio Internacional

Os seus restos mortais repousam no Santuário do Despojamento, onde o jovem Francisco expressou entre os braços do Bispo Guido a radicalidade da sua escolha de Deus.

Neste santuário, afirmou Dom Sorrentino, “por um desígnio especial da Providência, Francisco e Carlo são agora indissociáveis”.

O arcebispo então anunciou uma “iniciativa de caridade que pretende ser um estímulo para a renovação da própria economia”.

“Tem início hoje o ‘Prêmio Internacional Francisco de Assis e Carlos Acutis por uma Economia de Fraternidade". É a nossa primeira, pequena, mas generosa resposta à Encíclica ‘Fratelli tutti’ que o Papa Francisco assinou há exatamente uma semana neste lugar de graça.”

https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2020-10/carlos-acutis-beato-hoje-o-ceu-esta-mais-perto.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

https://youtu.be/cGZ_GF1ePbM

domingo, 13 de dezembro de 2020

DEVEMOS SER RESPONSAVEIS POR NÓS E PELOS OUTROS

 DEVEMOS SER RESPONSAVEIS POR NÓS E PELOS OUTROS

 


 Queridos irmãos e irmãs, estamos vivendo um momento difícil porque estamos em uma pandemia. Ela pode ser diminuída se cada u pessoas fizer bem a sua parte, precavendo através das máscaras, obedecendo distanciamento social e tendo uma boa higienização das mãos, lavando-as e usando álcool gel.

Nessa hora difícil devemos ser mais misericordiosos e solidários consigo e com os outros. Essa atitude é de viver os valores evangélicos. Se seguirmos as ordens de Cristo que é amar uns aos outros como a si mesmo, tudo caminhará bem para todos. A vida é um dom de Deus e por isso devemos preservá-la e protegê-la com atitudes responsáveis.

O mundo tem motivos para se alegrar muito porque tem um Deus que solidariza conosco e está no nosso meio. E um Deus conosco

A história do mundo foi marcada por ódio, guerras e destruição, mas também teve muitos que criaram condições favoráveis a defesa da vida, promovendo ajuda solidaria aos mais necessitados. Se olharmos com olhos da esperança e da fé, vemos asilos, hospitais e ajuda que socorrem as necessidades primeiras das pessoas.

Os sistemas econômicos e políticos, muitas vezes, esquecem as pessoas vulneráveis da nossa sociedade que estão as margens no mundo. Então é preciso que tem um olhar mais de compaixão e colocar ações que favorecem o bem de todos. Mas há em muitos lugares que ajudam e tem foco para todos para que as mesas tenham alimentos para matar a fome das pessoas e a mesa da vida seja favorecida na promoção da vida e da saúde de todos.

Deus jamais quer o mal, pois ele amou tanto o mundo que enviou o seu filho para salvar e mostrar um novo caminho possível da fraternidade que nos faz sermos verdadeiramente imagem de Deus.

Que possamos criar iniciativas favoráveis ao bom convívio de todos, a humanização nos relacionamentos e a responsabilização pela vida.

Com a chegada do Natal, um momento de celebrar Cristo Menino, que vem humilde no nosso coração para que nele seja transformado no calor do amor que contagia a todos. E que o ano novo seja de esperança e de fraternidade para que as muralhar do egoísmo, do ódio, da falta de perdão e tudo que nos afaste de Deus e do outro, e assim a nossa vida seja alegre e feliz já nesse mundo.

Um feliz Natal a todos e um ano novo que seja repleto de novas perspectivas, metas e focos para que o mundo seja uma casa comum para todos. Santa Luzia, rogai por nós a Deus..

Tudo por Jesus nada sem Maria

Bacharel em teologia Jose B. Schumann Cunha

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Alegrai-vos, O NATAL DO SENHOR ESTÁ CHEGANDO

 Alegrai-vos, O NATAL DO SENHOR ESTÁ CHEGANDO



Queridos irmãos e irmãs, estamos já próximo da celebração do Natal do Senhor e a liturgia da Igreja faz um convite a todos nós para festejarmos essa alegria porque o senhor está no meio de nós, é um Deus conosco. É o Domingo da alegria “Gaudete)

No livro do Profeta Isaias nos fala da Alegria da volta, boa notícia da Salvação prometida por Deus, porque Ele é fiel sempre. Aqui o contexto é que os Israelitas voltaram do Exilio e está pensando e sonhando novamente com a nova Pátria aonde podem ter liberdade.

O profeta é o mensageiro de Deus que traz a esperança para os que sofrem e os que estão oprimidos. Agora o povo de Deus reage com alegria e dá o louvor devido a Deus. É o canto de magnificat, pois eles acreditam que serão renovados pela ação libertadora de Deus. (cf. Is 61,1-2ª.10-11)

Hoje com a pandemia e as mortes provocadas por ela, precisamos de esperança de dias melhores e eles virão porque Deus jamais esquece o seu povo. Deus iluminou os cientistas para descobrir uma nova vacina que combate a COVID 19 e ela está chegando dando a todos um alivio e assim dias melhores virão.

A primeira carta aos tessalonicenses nos fala que devemos estar alegres e nós devemos estar assim porque Deus é o motivo de nossa alegria. Temos muitos motivos de estarmos alegres, pois pertencemos a comunidade cristã, temo uma família e ainda estamos atuando no mundo dando testemunho de Cristo que é a luz do mundo. (cf1Ts 5,16-24)

O evangelista João nos mostra João Batista que dá para todos nós o motivo de ter uma grande alegria que é a presença de Jesus no meio de nós. Ele dá o testemunho da luz. A luz é Cristo e Ele está no mundo e vem até nós no Natal. Jesus vem discretamente e no lugar pobre e lá que é acolhido por primeiro. Sabe-se que para reconhecer Deus tem que se despojar do orgulho e vestir a roupa da humildade, do acolhimento, do perdão, da misericórdia e da solidariedade para com todos.

João dá testemunho e é uma voz que clama no deserto, que é o lugar do encontro com Deus. Nós devemos ecoar para toda terra que temos um Deus conosco e está sempre a nosso lado, principalmente nos momentos mais difíceis que passamos. O mal não é criação de Deus, mas Ele pode tirar um bem de tudo isso. (cf. Jo 1,6-8.19-28)

Para reconhecer Jesus menino devemos converter e mudar de vida, procurando fazer a vontade Deus sempre. O caminho que se pode trilhar é estar em comunhão com Deus e com os irmãos na fraternidade em comunidade.

Que esta liturgia nos faça pessoas alegres na espera do novo sempre, da liberdade e da salvação que é trazida por Cristo e que possamos sair melhores desse momento nebuloso em que a humanidade toda vive.

Tudo por Jesus nada sem Maria.

Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha

sábado, 5 de dezembro de 2020

Uma Voz ressoa no deserto e hoje no mundo

 Uma Voz ressoa no deserto e hoje no mundo

 


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando neste domingo o 2º Domingo do Advento, e esse domingo nos faz o apelo para a conversão para vinda do Senhor Jesus. Hoje mais do que nunca precisamos nos converter a Deus para que esse mundo seja melhor e que todos possam viver em paz, em justiça, em misericórdia, em perdão e em partilha. As mesas estão vazias tanto do pão material como a do espiritual.


A liturgia bíblica nos vai indicar o caminho para a preparação da chegada do Senhor. Há muito caminhos a serem arrumados e mudados para que as vidas de todos sejam respeitadas, principalmente dos mais pobres e desfavorecidos de nossa sociedade capitalista. Essa pandemia tem nos ensinado muito e é preciso que os governantes olham com carinho para com países pobres e desfavorecidos no tocante a prevenção, cuidados e distribuição equitativamente das vacinas a todos sem excluir ninguém.

O profeta Isaias consola os exilados da Babilônia dando-lhes esperança do perdão de Deus que vai dar e ainda que Deus ia indicar um novo caminho de salvação. A esses que vão retornar a terra deles. Deus é que vai proporcionar um novo êxodo em percurso espiritual, vivendo de novo a experiência com Deus no amor e conhecendo a sua bondade para com todos.


Desse modo é possível reatar a comunhão com Deus na Aliança que Deus fez e nunca volta atrás apesar de nossa infidelidade. O sinal disso é que virá um mensageiro que levará a boa notícia a todos, principalmente Jerusalém e a todos de Judá. Deus é que promove a verdadeira libertação. (cf. Is 40,1-5.9-11)


A segunda carta de Pedro nos fala de um novo céu e de uma nova terra. É a parusia tão esperada por todos que creem em Cristo. É uma espera que deve ser constante para todos que aderem a Deus no projeto de amor e de salvação para todos, mas não pode ser intimista e nem paralisante e sim dinâmica, agindo na justiça, no amor, na solidariedade, na partilha, na misericórdia e compaixão com todos, principalmente agora com essa pandemia.


 Não podemos fechar os nossos olhos e nem ficar de braços cruzados na espera do Senhor que vem.  Se fizer o bem já acontecer então nós já vamos experimentar a nova terra e o novo céu que Pedro falou na sua carta. (2Pd 3,8-14)


O evangelista nos fala de um mensageiro que é João Batista. Ele veio para apontar o caminho para a vinda do Senhor a nós e como devemos preparar para acolher o Messias, o salvador e libertador de nossa vida que está presa no pecado e longe do Deus verdadeiro.


Esse caminho é de conversão a Deus, mudar de vida transformando o coração para voltar a Deus. O deserto aonde João estava é o lugar ideal de estar com Deus e fazer um bom arrependimento que nos levar aproximar de Deus sem nenhum obstáculo ou reserva, pois Deus é amor e fiel sempre.


A nossa mudança está diretamente ligada aos sacramentos do Batismo e da Penitência, e esse último, devemos sempre procurar para que nada atrapalhe de estar no caminho correto até Deus, caminhando junto com todos para o céu.


Nesse tempo a oração, o jejum, e a penitência nos ajudam a sermos pessoas renovadas, criando assim em nossa vida vestimenta da humildade, do amor e enfim de tudo que ajuda a dar esse testemunho de mudança de vida para que todos que venham participar desse caminho que foi anunciado por João e hoje pela Igreja e por todos mensageiros da boa nova da salvação. (cf. Mc 1,1-8)


Que esta liturgia nos ajude a preparar bem para vinda de Jesus e ainda arrumar o nosso coração para a chegada do novo natal de Jesus em nossa vida. Que os enfeites e as nossas mesas estejam fartas para podermos também partilhar, principalmente com os mais necessitados.


Que a pandemia não endureça os nossos corações para o bem. Devemos ficar em constante sintonia com Deus na vida de comunidade, de família e no mundo para que surja entre nós a luz de Belém anunciando o salvador da humildade.


Tudo por Jesus nada sem Maria.


Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Quando o Bairro Edgar Pereira (Vila Ipê) e o Jardim Palmeiras se unem...

O 1º Cartório da Cidadania Maria de Lourdes Chaves em Montes Claros, Norte de Minas Gerais, Brasil, esclarece sobre o casamento de Luís Gustavo de Oliveira Fonseca, solteiro, de maior, administrador, natural de MOC-MG, com residência à Rua Heliotropio, 269, Bairro Edgar Pereira (Vila Ipê). Ele é filho de Gilson Alves Fonseca e Edileuza de Oliveira Fonseca. Luís Fonseca se casará com Taísa Emanuelle Pereira Silva, solteira, de maior, estudante, natural de MOC-MG, com morada à Rua Manaus, 67-Fundos, Jardim Palmeiras, MOC-MG. Ela é filha de José Alípio Elias da Silva e Berenice de Fátima Pereira Silva.