A Mesa do Pão deve ser para todos, ninguém pode ficar de fora
Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando, neste próximo domingo, o 18º Domingo do Tempo Comum, e a liturgia da Igreja nos convida para a Mesa da Palavra e da Eucaristia. Sabemos que nas nossas mesas se reúnem as pessoas para participar de fatos e relatos importantes, como acontece nas nossas casas, nas nossas famílias, nas nossas liturgias e nas nossas reuniões de trabalho. Lá partilhamos os acontecimentos, agradecemos, louvamos, contamos os problemas e as soluções. É momento de todos estarem em comunidade no clima fraterno de comunhão e de solidariedade uns com os outros.
É nela que se fortalecem os laços de pertença, de se vestir a camisa e de amizade que constrõem novas perspectivas para poder vivermos em clima de paz. Não se concebe uma mesa para poucos e de privilegiados. A Igreja nos dá um grande exemplo nos seus seus ritos comunitários, pois, todos são convidados a participar. Infelizmente, somos falhos e fazemos acepções de pessoas e ficamos afastados longe de uma fraternidade. Formamos muitas vezes grupos fechados que não deixam outros entrarem e participarem do banquete da vida que Deus preparou para todos.
É nela que se fortalecem os laços de pertença, de se vestir a camisa e de amizade que constrõem novas perspectivas para poder vivermos em clima de paz. Não se concebe uma mesa para poucos e de privilegiados. A Igreja nos dá um grande exemplo nos seus seus ritos comunitários, pois, todos são convidados a participar. Infelizmente, somos falhos e fazemos acepções de pessoas e ficamos afastados longe de uma fraternidade. Formamos muitas vezes grupos fechados que não deixam outros entrarem e participarem do banquete da vida que Deus preparou para todos.
No Livro de Isaías, nos é mostrado que é o próprio Deus que convida para a mesa um povo faminto e sofredor que estava no exílio quando o próprio Deus fala. "Venham matar a sede e comprar sem ter dinheiro, comer sem pagar, beber vinho e leite à vontade". Aqui é a prova que Deus ama o seu povo e o quer na festa da liberdade em um lugar que todos possam ter morada digna, saúde favorecida, segurança traduzida na paz e o bem estar. Deus é zeloso.
Hoje
precisamos preocupar com as pessoas que são os mais vulneráveis, sem planos de
saúde e sem salários dignos e sem empregos. Devemos procurar fazer um mutirão
da vida, não dependendo apenas do governo, mas todos devem ser solidários, repartir o pão, tanto material, como espiritual (conferir em Is 55, 1-3).
Na Carta de São Paulo aos Romanos, deparamo-nos com este hino de amor de um Deus por toda a
humanidade quando envia o seu FILHO para que possamos participar do Banquete da Vida e ela começa aqui e concretiza-se plenamente na vida eterna, quando estaremos com Deus para sempre. Aqui desfrutamos
das coisas, mas sem esquecer da partilha, do amor, da fraternidade e do
compromisso com a vida de todos para que ninguém fique excluído e deixado de
lado. Nós somos parte do Povo de Deus. Nada de privilégio e aparência, mas uma
vida comunitária onde somos todos irmãos e irmãs com ministérios diferentes (conferir em Rm 8, 35.37-39).
O evangelista
Mateus narra para nós a multiplicação dos pães. Essa passagem são promessas dos profeta Isaías que se realizam. É o próprio Jesus, o Filho de Deus, que dá o alimento
de graça ao povo que estava ouvindo horas a Ele. Todos foram saciados e ainda
sobraram alimentos, que encheram cestos com a sobra para nada ficar desperdiçado. Sabemos que
o deserto é o lugar do encontro com Deus. Foi isso que aconteceu com o povo no
deserto que foi saciado com o maná que veio do céu. E também é o que acontece: a
partilha e a solidariedade. Todos participam.
Mas a multiplicação aconteceu porque
foi um menino que tinha cinco pães e dois peixes que se dispôs a dá-los e assim a multiplicação e a partilha de muitos ocorreu. Jesus adverte os discípulos para dar a vós
mesmos o que comer a este povo. (cf. Mt 14, 13-21). Muitas vezes, nós queremos que os outros façam por nós. Ainda damos uma resposta: o que fazer para matar a fome de muitos? Jesus os ensina como... Se houver partilha entre as pessoas, ninguém ficará
sem o pão material e espiritual.
Queridos irmãos e irmãs! Que
possamos aprender que somos filhos de Deus e, deste modo, nós devemos agir como
nós somos de fato. Devemos nos comprometer com a vida de todos, que a mesa seja
farta e ninguém fique fora deste Banquete da Vida.
Tudo por Jesus, nada sem Maria!!!
José Benedito Schumann Cunha nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Mora em Itajubá (MG). É bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Possui graduação em Engenharia, História e Pedagogia. É presente virtualmente e fisicamente na Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros e na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nessa última e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa. Seu e-mail para contato é jbscteologo@gmail.com. Já foi ministro do Batismo. Leciona Filosofia.