ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

sábado, 30 de maio de 2020

O Espírito Santo vem na comunidade reunida em Cristo

 Pentecostes - 24 de maio - Nossa Sagrada Família

Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando nesse domingo: A Festa de Pentecostes. Aqui conclui de modo festivo o ciclo da Páscoa. O primeiro Pentecostes acontece no Cenáculo com os Apóstolos e Maria reunidos. O envio do Espirito Santo, por parte de Deus, marca o início da missão da Igreja e o nascimento dela. Aqui podemos constatar que a Igreja precisa está reunida em oração e os dons do Espirito Santo são concedidos na harmonia, gerando a paz e compromisso de levar a todos a mensagem salvadora de Cristo.

Como o nosso Papa Francisco fala é para sermos a Igreja de saída para o encontro de todos, principalmente os esquecidos desse mundo que são os pobres, desempregados, os carentes de sistemas de saúde e de educação.

No livro dos Atos dos Apóstolos nos mostra esse episódio de modo fantástico e solene. Tudo acontece em Jerusalém dentro do contesto da Festa judaica, isto é 50 dias depois da Pascoa do Senhor. Aqui podemos dizer que se inaugura a missão e projeto da Igreja de Cristo. Sabemos que a vida pública de Jesus na terra e nela esteve presente ação do Espirito Santo.

Hoje sabemos que ação do Espirito Santo está na Igreja através da voz do magistério e a comunhão com todos os bispos para que a Palavra do Evangelho esteja em gesto e coerência no que que foi dito, pregado e feito por Jesus na terra.

A Igreja é querida por Deus e ela é formada de comunidades vivas no amor, na justiça, na fé e na caridade. Desse modo todos são chamados a fazer parte dela sem distinção de raça e cultura. Ao redor da mesa da Palavra e da Eucaristia, todos se tornam irmãos e irmãs. (Cf. At 2,1-11)

Uma festa agrícola e da celebração da chegada do Povo de Deus ao Sinai a onde o Povo recebe a Tabua da Leis, e desse modo fizeram uma aliança de fidelidade ao Deus da vida. Agora Lucas quer afirmar a todos que aderem a Cristo pela conversão e pelo batismo, tornando esse acontecimento como a Festa de Pentecostes. Nela nós assumimos a Lei de Cristo que nos habilita para a missão evangelizadora. Como no Sinai houve sinais de teofania e agora no Cenáculo aonde acontece a vinda do Espirito Santo sobre eles com Maria, também tem sinais de teofania que sinaliza a ação de Deus lá.

Em babel, houve a discórdia e mudanças de língua e ninguém mais entendia o outro, agora ao contrario no Pentecostes não há mais confusão de línguas ou entendimento, tudo se converge em Cristo para missão restaurando do homem para que ele seja portador do bem para transformação do mundo.

Assim a Igreja de todos os tempos devem ser uma comunidade de irmãos em prol de união e reconciliação. Não se pode ter ostentação e nem exclusão na comunidade, mas a busca de amor e perdão que regenera as relações humanas.

Na primeira Carta aos Coríntios, Paulo recorda para todos nós que a ação do Espirito Santo acontece na comunidade. É o lugar da Igreja unida com Cristo que é a sua cabeça com todos os seus membros, formando um só corpo. As adversidades de dons enriquecem a Igreja e faz com que ela seja a estrela que brilha para atrair a todos a Ela. Os dons que recebemos e os ministérios, tudo isso é a favor do bem comum de todos. (Cf. 1 Cor 12,3b-7.12-13)

O evangelista João nos fala como foi a recepção do Espirito na Galileia, a onde tudo começou. Esse acontecimento foi no entardecer do dia da Pascoa do Senhor quando os discípulos estavam reunidos. A presença de Jesus alegra a todos e Ele dá a paz e os reveste dos dons do Espirito Santo.

O evangelista ao mostrar que era o anoitecer, as portas fechas e o medo de cada discípulo após o evento cruz, a onde Cristo foi morto de maneira cruel e injusta pelos poderosos da época, querem nos dizer que os discípulos estavam desorientados e sem rumo porque achavam que tudo havia acabado como um sonho que se tornou em pesadelo. Jesus ao mostrar as marcas cravadas no seu corpo ressuscitado quer nos mostrar que devemos assumir as cruzes de nossa vida e da nossa missão na Igreja e no mundo, sem esquecer que a obra é de Deus.

Jesus se situa no meio para mostrar que a Igreja deve ser de Cristo-cêntrica sem endeusar pessoas ou entidades, mas ser autênticos seguidores da Palavra Dele que edifica a pessoa humana por inteiro. O homem foi criado no início com o sopro de Deus que deu a vida aos nossos primeiros pais, mas eles descaíram pelo pecado e sua consequência foi a morte e o mal, mas agora Jesus dá um novo sopro a eles para serem novos homens restaurados na Pascoa do Senhor e na ação do Espirito Santo. (Cf. Jo 20,19-23)

Queridos irmãos e irmãs, que esta Festa que estamos celebrando nos ajude a renovar a forção do Espirito Santo em nós dada pelo nosso Batismo para sermos novas criatura em missão evangelizadora.

Essa pandemia nos dá uma oportunidade de renovar as nossas convicções e a importância da Igreja, embora reunimos de modo virtual, para valorizar os laços fraternos na comunidade crista em que somos inseridos.

Tudo por Jesus nada sema Maria!!!

Bacharel em Teologia José B. Schumann Cunha

segunda-feira, 25 de maio de 2020

O Natal de 2013 e o Ano Novo de 2014

Fiel da Comunidade Eclesial Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Todos Os Santos de Montes Claros, Norte de Minas Gerais, João Batista Gomes Maia escreveu no domingo, 29 de dezembro de 2013, artigo sobre o Natal daquele ano. Seu e-mail para contato é jbgmaia@yahoo.com.br. Aprecie o texto.

Renascer no Natal
 

POR João Batista Gomes Maia

A correria da Vida exige que criemos momentos de reflexão, com a finalidade de avaliar e efetuar correções de rumo. Se assim não for feito, os problemas se avolumam a tal ponto, que não teremos condições de resolvê-los ou demandará tanto tempo e desgaste a ponto de extenuar nossas forças, dissolver nosso ânimo e consumir o insubstituível combustível da vida, a alegria.  

O Natal, até por acontecer nos últimos dias do ano, é propício para tal providência. Com o cuidado de não se permitir que a constatação dos problemas iniba o espírito de felicidade que deve nos invadir como força propulsora para a vida que continua no ano seguinte.

E, nisto, o Natal de Jesus Cristo contribui positivamente.

Seu nascimento, em meio à pobreza e à carência material, é portadora da alegria pura e natural, expressa na visita dos pastores e dos Reis Magos guiados pela estrela que lhes apontava o local onde o Rei do Universo se fez LUZ do mundo.

Luz que ilumina a treva da ignorância do mundo atual, treva que não admite dificuldades, revezes, muito menos sofrimento de qualquer natureza e que, consequentemente, faz o ser humano perder a virtude insubstituível da sensibilidade que o leva a sair do egoísmo e a se preocupar com o outro, a perceber o sofrimento do outro e, assim ser, naturalmente, impelido e compelido a CUIDAR do outro. E a se sentir feliz por ser agente do bem, a se compadecer, a se realizar no cuidar do outro e a afastar, de vez, essa praga tão comum aos dias atuais: a depressão.

Uma música do Padre Zezinho diz assim:

”O Teu Filho quando esteve por aqui,
muitas vezes por amor se antecipou,
quando via alguém sofrer interferia,
muitas vezes a pessoa nem pedia.
Mas, ao ver o sofrimento de alguém,
sobretudo, se ninguém o ajudava,
dava um jeito de ajudar essa pessoa,
por amor Jesus, então, se antecipava.”

Que nesse Natal, sejamos capazes de avaliar como nos portamos no ano de 2013 em relação às necessidades, carências e sofrimentos do outro e, de nos comprometermos a CUIDAR melhor dos outros, familiares, amigos e, principalmente, dos desconhecidos, como nos ensina o bom samaritano cujo nascimento celebramos.

Presente de Papai Noel é bom!

Melhor será, se formos capazes de ouvir, refletir, avaliar e proclamar aos outros o que foi comunicado ao mundo, com palavras e com o jeito de viver, pelo próprio Deus-menino nascido em Belém.

Com tal propósito, o remorso daquilo que erramos e do que não fizemos não será empecilho para festejarmos, dignamente e em Paz, O NATAL DE JESUS E O NOSSO RENASCIMENTO.

Feliz Natal a todos!


Menino-Deus da Paz!
 

POR João Batista Gomes Maia

Há muitos anos, por ocasião do Natal, sempre me invadia uma nostalgia e, acreditem, um mal-estar que me tornava triste, mal-humorado e contrariado. Por várias vezes repeti para as pessoas que não gostava do Natal e, tal sentimento me deixava, percebo hoje, envergonhado. A história a seguir, redunda dessa situação que se repetia, ano a ano e do incômodo que de mim começou a tomar conta em Novembro de 2012 quando emergiu, no lago escuro da minha ignorância, uma luz capaz de clarear, de forma milagrosa e aconchegante, como somente o carinho generoso de Deus pode propiciar, o espetáculo que nos é dado a contemplar e celebrar a cada ano: o nascimento do menino Jesus.

Como isto ocorreu?

De forma simples, embora exuberantemente agradável e sólida. Estava eu verificando na internet as opiniões a respeito do Natal, quando constatei um número surpreendente de pessoas desencantadas ou revoltadas com tal festa, por razões diversas. Isto me alertou que, como cristão, tinha a obrigação de uma palavra boa a quem se mostrava, na maioria das vezes, revoltado contra Deus.

E saiu tal reflexão:

Você já se preparou para a festa de aniversário mais importante do Universo Cristão? Já falou com seus filhos e amigos sobre o que aconteceu numa simples manjedoura, há mais de dois mil anos?

Dedique um pouco de sua atenção à história que se segue!

No grotão onde nasci e onde vivi, até os 12 anos de idade, de sugestivo nome ÁGUA LIMPA, a vida sempre foi muito boa. Meu Pai lavrava a terra, nós o ajudávamos a capinar, a preparar a terra, plantar, limpar a plantação, colher milho, feijão, fava, abóbora, cuidar das galinhas e ajudar minha mãe na horta à beira do rio que deu o nome ao lugar. De madrugada, eu e minha irmã íamos à cidade, a pé, a uma légua de distância, para estudar e voltávamos ao final das aulas quando almoçávamos e íamos para a roça trabalhar. Sobrava tempo para tomar banho no rio todos os dias, pescar piabas e bagres, bodocar (caçar passarinhos com bodoque) armar laços e arapucas para pegar codornas, lambús, saracuras, enfim, viver uma vida alegre e feliz.

Meu Pai era um homem digno e trabalhador, temente a Deus e respeitador da natureza. A propósito, recordo-me, muito bem, que ele saía a caçar veado ou tatu para nosso sustento. Caçar, não, ia “buscar” e trazia uma caça que era consumida até o final e, só então, ele ia buscar outra. Na roça, só andava com uma espingarda ao ombro e um facão na cintura: nunca o vi tirar a arma para dar um tiro sequer num  veado, tatu, perdiz ou outro animal qualquer que, costumeiramente, cruzava nossos caminhos. Só o fazia quando a carne acabava na despensa. Aprendi com ele, além do muito que me deu de exemplo de dignidade e hombridade, o respeito e o carinho pela natureza, obra de Deus. Tocava viola, muito bem, era folião e tinha muita admiração por Zé Coco do Riachão, um fabricante de rabecas, violas e um compositor, violeiro e folião da gema.                   

Minha mãe, uma companheira fiel, e uma guerreira carinhosa a cuidar dele e de nós, com o coração nas mãos. À noite, era costume ficarmos cochilando ao pé do forno onde ela torrava a farinha e, ao final, assava na pedra umas broas que parecia ser a coisa mais gostosa do mundo. Durante o dia, cuidava da casa, da comida e, quando tínhamos “camaradas” na capina da roça, eu a acompanhava a levar a gamela cheia de comida gostosa, na qual  todos os trabalhadores comiam juntos, numa velocidade estonteante. Era contagiante ouvir o grupo cantando um canto que até hoje não sei direito o que dizia, enquanto as enxadas afiadas cortavam o mato para possibilitar à plantação desenvolver-se e produzir frutos.

Era uma vida abençoada, mesmo!

Deram-me o nome do Profeta João Batista e, hoje, atuando na Pastoral do Batismo, veio-me a curiosidade do porquê da escolha do nome. Infelizmente, meu Pai já está na folia do céu, não está mais aqui e minha Mãe padece do mal de Alzheimer e não tem, praticamente, condições de me dizer. Preciso tentar aproveitar algum pequeno lampejo de lucidez dela para tentar descobrir qual o motivo de tamanha graça, embora já tenha consciência da missão.

Mas voltemos ao grotão onde nasci. Estamos no início do mês de Dezembro. Tudo se transformava. Minha mãe pintava de preto alguns papéis de embrulho ou jornais, usando goma de mandioca e pó de café, moldando pedras, com as quais montava uma lapinha, cada ano mais bonita. Meu Pai ia comigo a uma gruta numa fazenda vizinha, buscar alguns estalactites ou estalagmites os quais, colocados no interior da gruta, à luz das velas, cintilavam como estrelas no céu a piscar, de forma similar àquela que guiou os Reis Magos até a manjedoura. Sobre uma camada de areia alva como leite, minha mãe colocava as imagens de Nossa Senhora e São José, o menino Jesus no berço, os três reis magos, alguns pastores com um cordeirinho ao pescoço, anjos dependurados e uma estrela na parte superior da entrada da gruta. Ah, quase me esqueci da vaquinha e do carneirinho que eram postados ao lado do berço do menino Jesus!

Não faltava nada na corte do MENINO-DEUS DA PAZ!

Quanto carinho do coração era despejado ali na confecção da lapinha e na adoração ao  Menino-Deus! Com certeza, tal carinho e devoção tocaram o coração de Deus! Todas as noites, até o dia 06 de Janeiro, dia de Reis, ali ajoelhávamos, rezávamos o terço e ao final cantávamos: “Eia, meninos a porfia, cantar um hino de louvor, hino de paz e de alegria, que os anjos cantam ao Senhor Glóóóóóóóóóóóóóóóória in excelsis Deo!".

Numa das madrugadas, chegavam os foliões, em respeitoso silêncio, para saudarem o Deus-menino. Que linda homenagem de homens tão simples, mas, tão sensíveis e puros de coração! Enquanto cantavam, nós as crianças, aproveitávamos para atacar os biscoitos que minha mãe escondia num lugar alto, “para servir as visitas e os foliões!”.

Em outro dia, vinham as pastorinhas fazer uma alegre saudação ao menino-Deus, com suas danças e cantorias. E nós, de novo, no ataque ao saco de biscoitos! Depois do dia 06 de janeiro, dia de Reis, era desmontado o presépio.

E seguia a vida, abençoada por Deus, até ao próximo Natal.

Alí reinava a verdadeira PAZ, e da lapinha de Belém, com tanta simplicidade montada e venerada jorraram rios de graças na vida daquela gente simples e crente.

Porque, apesar de o mundo, às vezes, não se dar conta ou não ligar, O MENINO-DEUS DA PAZ nasce e nos faz renascer em cada Natal.

Com ou sem Papai Noel!

A propósito: não se falou em presentes! Mas, para quê, se ELE se fez PRESENTE?

É muita graça de Deus ter vivido tudo isto!

Glória a Deus nas alturas e Paz na terra aos homens de boa vontade!


Quarta-feira, 1º de janeiro de 2014

Padre Gledson completa 40 anos de idade no final deste ano

Famoso por retornar a missa tridentina na igreja Santo Expedito, o padre Gledson Eduardo de Miranda Assis é sacerdote diocesano incardinado na Arquidiocese de Montes Claros. Nasceu em 28 de dezembro de 1980, em Cipotânea, Minas Gerais. Seu trabalho pastoral é conhecido pelas paróquias São Sebastião de Taiobeiras, São Sebastião de Montes Claros, Nossa Senhora da Consolação de Montes Claros e Pastoral da Juventude. Ao lado do arcebispo metropolitano de Montes Claros, dom José Alberto Moura, escrevia mensalmente no jornal impresso "Clarão do Norte", que circulou de dezembro de 2008 a julho de 2013, esta última edição com um editorial do arcebispo dom Alberto sobre a situação caótica da saúde da cidade-sede da Arquidiocese, sobretudo no que se refere à Santa Casa de MOC. Era o começo da administração municipal desastrosa de Ruy Adriano Borges Muniz e José Vicente de Medeiros. O prefeito desviava o dinheiro federal e estadual da saúde direcionado à Santa Casa para o Hospital das Clínicas Mário Ribeiro da Silveira, no Bairro Amazonas, de propriedade da Sociedade Educativa do Brasil (Soebras) e de empresas sociedades anônimas de Muniz, que seria preso pela Polícia Federal em 18 de abril de 2016, um dia após sua esposa, a deputada federal Raquel Muniz, votar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. Leia artigo do padre Gledson do período.  

Vida Nova no Verbo Encarnado
 

POR Gledson Eduardo de Miranda Assis

Deus criou-nos com um propósito maravilhoso: que possamos viver com Ele para sempre, em alegria, amor, perfeita santidade e justiça. O problema é que nós não sabemos viver em perfeito amor e justiça, e, mais grave ainda, nós nem sequer vivemos tão bem quanto deveríamos. Esse tempo de preparação para o Natal do Senhor e a proximidade do fim de mais um ano nos convidam a que possamos refletir e rever algumas coisas necessárias em nossas vidas.

"Renovar é viver" ensina um velho ditado. Renovamos a pintura de nossa casa, e parece que essa mudança nos ajuda a viver melhor. Estreamos um novo terno, um novo vestido, uma nova roupa, colocamos um novo calçado ou simplesmente renovamos a disposição dos móveis da casa, e tais alterações da rotina diária nos reanimam e criam uma melhor disposição. Porém, se estas pequenas mudanças externas podem, nos oferecer satisfação, devemos imaginar também quanto mais proveito poderia nos oferecer uma renovação interior?


Quando uma pessoa melhora por dentro, seus pensamentos, suas intenções e seus sentimentos, adquire-se então vida nova. Seu modo de ser se torna mais agradável e até seu semblante se ilumina. Mas, muitas vezes temos certas atitudes que na realidade, não gostaríamos de ter. E logo sobrevêm um sentimento de desgosto.


O apóstolo Paulo se expressou dizendo: “Eu sei que em mim, isto é, em minha carne, não mora bem algum, porque o querer o bem está em mim, porém não faço. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço. E se faço o que não quero, já não faço eu, senão o pecado que mora em mim”. (Rm 7,18-20). Esta é a luta de todo o ser humano; querer fazer o bem, porém comprovar com tristeza que nossa inclinação natural nos induz a cometer o mal. O profeta Jeremias afirma em seu livro: “Enganoso é o coração, mais que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? (17,9)


Mas, como nossa mente pode ser mudada? A simples compreensão de nossa necessidade não basta; nem tampouco são suficientes a lucidez mental e a força de vontade. Podemos lutar toda a vida para combater os nossos defeitos, e ainda assim, seguir dominados por eles. Só podemos mudar e sermos melhores em Deus. O mesmo Deus que criou o homem pode recriar o nosso coração, a nossa mente. A Palavra de Deus deixa claro que uma nova vida é possível e está ao nosso alcance. “Vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.” (Ef 4,22-24)


Temos exemplos na Bíblia de homens que tiveram a experiência de serem tocados pelo dedo de Deus. A voz de Cristo falou claramente ao seu coração. Saulo, por exemplo, era um ardoroso perseguidor de cristãos. Um dia indo, pela estrada de Damasco foi acolhido por uma grande luz. De sua conversão nos vieram vários ensinamentos: “Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento.” (Rom 12, 2). E ainda: “Se alguém está em Cristo nova criatura é, as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. (2Cor 5,17). Ninguém pode querer mudar por si mesmo. Todo intento humano pode tender ao fracasso. Mas onde fracassa o homem, triunfa Deus!
Pedro também nos adverte: “Pois fostes regenerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, mediante a Palavra de Deus, a qual vive e é permanente.” (1Pd 1,23). Que o Senhor cumpra em nós sua promessa: “Dar-vos ei um coração novo, e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei um coração de carne.” (Ezl 36,26).


Natal é Vida nova que se aproxima! Dela podemos desfrutar cada dia, com paz e alegria, se pedirmos a Deus, um novo coração, uma mudança de hábitos, porque nossa mente estará restaurada pelo poder do Espírito Santo.


Peçamos que o Senhor Jesus nos dê um novo coração, uma nova vida e que nós também vivamos a vida nova em Cristo, Verbo de Deus encarnado.


Quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

domingo, 24 de maio de 2020

O vírus e o pecado mata


O vírus e o pecado mata


Querido irmãos e irmãs. Estamos na pandemia em que o vírus ataca o humano trazendo doença, separação, medo e morte. O pecado também foi um mal que contaminou o ser humano desde a desobediência dos primeiros pais da humanidade, Adão e Eva. Tanto vírus como a morte aniquila os sonhos de liberdade e mobilidade, deixa-nos paralisados.

Coronavírus: infectados em todo mundo somam 2,59 milhões - Aqui ...Talvez a morte seja o começo de algo - Mundo das MensagensAssistimos as milhares de mortes e também a insensibilidades de outros alguns de não se proteger, de não estar com o povo sofrido e de não se preservar para que não haja propagação desse vírus em massa, e em relação ao pecado é percebido nas atitudes de quantos que mergulham no ódio, no desamor, no egoísmo, na corrupção, na indiferença que destrói pessoas por inteiro e de ajuda , tornando escravo que traz a morte espiritual.

Tudo parece aparentemente aniquilado e ainda a descrença que a ciência e a religião nada pode fazer. Quando surge uma doença como essa e percebemos que o sistema de saúde está muitas vezes deixados de lado, achando que é gasto e não traz lucros e por outro lado a humanidade quando afasta de Deus torna-se insensível e frio sem sentir a compaixão pelos milhares de mortos na doença, na pobreza que grita por socorro e na escravidão do pecado que também mata o homem por inteiro.

Assim pensamos as vezes pela nossa pequenez para que vale os estudos e as riquezas; e ainda questionamos a onde está Deus nessa mazela que a humanidade passa no mundo inteiro. Agora se ficarmos parados nesses questionamentos nada vai resolver porque ficaríamos anestesiados pelo pessimismo que paralisa a pessoa de ter esperança de dias melhores.

Ao olharmos a história da salvação nas páginas da sagrada escritura constatamos que  Deus sempre veio ao socorro da humanidade descaída pelo pecado que ela mesma fez. Assim em romanos podemos constatar isso: “Assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”. (Romanos 5:12)

O plano de salvação que Deus fez é obra do grande amor que Deus tem por nós. Assim está escrito: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16. 

Diante disso nós não podemos duvidar da bondade de Deus para conosco. Deus está também iluminando a ciência para descobrir meios sempre para vencer todos os tipos de doença, principalmente a pandemia que estamos vivendo.

Concluímos que Deus não quis a situação da morte que veio ao mundo, pois em Isaias, 59,2 nos diz: “Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá.”  Então voltemos para Ele para que a morte eterna não domine em nós, mas que tenhamos a vida eterna em Cristo como o próprio Ele nos fala: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá”. (João 11:25-26)
Então, se quisermos ter vida plena devemos estar  com Cristo, o exemplo Dele é de alguém que doa sem querer poder, ostentação e dominação, porque Ele ama e por isso vive sempre. Assim alimentado de fé e na palavra que diz: “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida”. 1 João 5:11-12

Se lermos Gênesis, temos a certeza que Deus tudo criou e foi bom o que Ele fez, e de toda a criação feita, Deus criou  o homem e a mulher. (cf. Gn 1:26,27) . Sabemos que foi a desobediência e afastamento da criatura de Deus trouxe toda desordem e a morte no mundo. Deus nunca vai querer a morte, pois Deus é amor.

Tudo que acontece de mal no mundo é fruto do erro do homem diante da natureza que é devastada pela ganancia dos poderosos, da falta de saneamento básico, falta de moradia etc. a ganancia e supervalorização dos sistemas políticos, econômico e religiosos, muitas vezes provocam males irreparáveis no mundo como essa contaminação que tem dizimados tanto jovens como idosos de toda raça, credo e condição social.

Querido irmãos não devemos perder a esperança sempre Deus ouve clamor do povo que sofre e não dá as costas mesmo para aqueles que afastaram Dele, como vim os a intervenção de Deus na libertação do Povo no Egito por Moises. 
Segue a ação de Deus em Êxodo no capitulo 3,6-8): …6Disse mais: “Eu Sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó!” Então Moisés cobriu o rosto, porquanto temia olhar para Deus. 7Disse o SENHOR: “Certamente tenho observado a opressão e a miséria sobre meu povo no Egito, tenho ouvido seu clamor, por causa dos seus feitores, e sei o quanto estão padecendo. 8Por esse motivo desci a fim de livrá-los das mãos dos egípcios e tirá-los daqui para uma terra boa e vasta, onde mana leite e mel: a terra dos cananeus, dos hititas, dos amorreus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus.…”

Portanto vamos crê em Deus que age sempre, e façamos a nossa parte e que possamos ter a esperança renovada que tudo passa e Deus permanece sempre., pois Jesus prometeu que está conosco até nos fins dos Tempos. Façamos nossa parte, protegendo e precavendo e sempre pensando no outro. Se puder ajudar a diminuir a dor de cada um, faça trabalhos voluntários para atender os mais necessitado e carentes desse mundo. E que o banquete da vida seja para todos. amém

Tudo por Jesus nada sem Maria

Bacharel em Teologia Jose B. Schumann Cunha 

Dia de Nossa Senhora Auxiliadora

Queridos irmãos e irmãs, 

Neste Domingo da Festa da  Ascensão do Senhor, em Roma, uma grande alegria enche o nosso coração. O papa reza o Ângelus na Biblioteca e depois foi para a janela acenar aos fieis que estavam lá, mantendo a distância recomendável. Nós ficamos um bom tempo sem vê-lo diante da janela do prédio do Vaticano. Isso é uma graça que podemos tributar a Deus. Neste domingo em que também celebramos Nossa Senhora, no título de Nossa Senhora Auxiliadora, sabemos que Maria é a mãe da Igreja e nos leva a Jesus.

A pandemia vai nos ensinar muito no tocante da natureza do nosso ser, pois somos frágeis e dependemos uns dos outros, dos remédios e de um sistema de saúde que possa dar socorro adequado. Deus não nos abandona. Esse vírus vamos vencer em Cristo com Maria que já pisou a serpente que escravizava a humanidade quando ela estava em pé diante da cruz de Cristo a onde o amor foi a doação de um Deus que nos ama muito. 

Agora Jesus está vivo e a Igreja celeste se alegra eternamente e um dia nós no mundo que somos também a Igreja militante e com esperança e sempre acreditando na Palavra de Cristo que diz: vou embora, mas estarei convosco até no fim dos tempos. Amém!

Bacharel em Teologia 
José Benedito Schumann Cunha

Segue a reflexão do papa hoje da Janela do Vaticano para a Praça de São Pedro

Papa no Regina Coeli: Jesus está ainda e sempre entre nós 

Os fieis na Praça

Papa argentino e jesuíta Francisco rezou a oração do Regina Coeli neste domingo, solenidade da Ascensão, na Biblioteca do Palácio Apostólico. Fora, centenas de fieis se reuniram na Praça São Pedro, que reabriu depois de mais de dois meses. O pontífice os saudou ao término da oração. O superior dos jesuítas é chamado de o papa negro, devido à sua força e poder na contemporaneidade

POR Bianca Fraccalvieri
DA Cidade do Vaticano

Domingo com a Praça São Pedro finalmente aberta depois de mais de dois meses de fechamento. A última oração com a presença de fieis foi no dia 08 de março. Mantido o distanciamento capital, não se pode falar de multidão na Praça, mas a possibilidade para os fieis de estarem ali, rezando com o seu pastor, é um sinal de esperança de que a vida, mais cedo ou mais tarde, poderá retomar seu ritmo. Como previsto, o papa rezou o Regina Coeli da Biblioteca do Palácio Apostólico e somente no final assomou à janela para saudar os presentes.

Sem testemunho, não há anúncio

Na alocução, Francisco recordou que em muitos países se celebra a solenidade da Ascensão do Senhor. O trecho do Evangelho de São Mateus mostra os Apóstolos que se reúnem na Galileia e no monte, quando realiza o último encontro do Senhor ressuscitado com os seus. Desta vez, no monte, Jesus não age nem ensina, mas confia aos discípulos a tarefa de continuar a sua obra.

Jesus diz. "Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei!" (v. 19-20). A missão confiada aos Apóstolos é esta, explicou o papa, anunciar, batizar e ensinar a caminhar na via traçada pelo Mestre, isto é, o Evangelho. “Esta mensagem de salvação implica antes de tudo o dever do testemunho. Sem testemunho, não se pode anunciar, ao qual também nós, discípulos de hoje, somos chamados para dar conta da nossa fé”.

Diante de uma tarefa tão difícil e pensando nas nossas fraquezas, nos sentimos inadequados, prosseguiu Francisco, mas não se deve desencorajar, recordando as palavras que Jesus dirigiu a eles antes de subir ao Céu. "Eis que eu estarei convosco todos os dias até ao fim do mundo" (v. 20). Esta promessa, disse ainda o papa, garante a presença constante e consoladora de Jesus entre nós, que se dá por meio do seu Espírito. Ele conduz a Igreja a caminhar na história como companheira de cada homem.

Um novo modo de estar conosco

Com a promessa de permanecer conosco até o fim dos tempos, Jesus inaugura o estilo de sua presença no mundo como Ressuscitado: uma presença revelada na Palavra, nos Sacramentos, na ação constante e interior do Espírito Santo. “A festa da Ascensão nos diz que, embora tenha subido ao Céu para habitar gloriosamente à direita do Pai, Jesus está ainda e sempre entre nós: disso vêm a nossa força, a nossa perseverança e a nossa alegria. Justamente da presença de Jesus entre nós com a força do Espírito Santo".

O papa concluiu pedindo a intercessão de Nossa Senhora para que “acompanhe nossa viagem com sua proteção materna: dela aprendemos a doçura e a coragem de sermos testemunhas no mundo do Senhor Ressuscitado”.

CONFERE

sábado, 23 de maio de 2020

Jesus vai para o céu e nos deixa uma missão


Jesus vai para o céu e nos deixa uma missão


 Dia da Ascensão 2020, 2021 e 2022 - Data e origem - iCalendário.br.com
Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando nesse domingo que é chamado o Domingo da Ascensão do Senhor. Jesus termina a sua missão na terra e nos deixa a sua missão para ser continuada por todos que aderem a Ele pelo Batismo.

E é na Igreja que foi deixada por Cristo para ser uma comunidade viva para transmitir a salvação de Deus a todos. Tudo acontece em Jerusalém, os discípulos não se ausenta de lá, pois deve esperar que a promessa do Pai do envio do Espirito Santo.

Sabemos que João Batista batizava nas aguas, agora vão ser todos batizados no Espirito, receberam os dons vindo dele para a missão, assim vão poder ser testemunha de Cristo no mundo. Após essa vinda do Espirito Sano no dia de Pentecoste poderão, sem temer, anunciar a todas as gente para que o  Evangelho chegue a todos os cantos da Terra.

Hoje somos continuadores dos apóstolos e ainda numa urgência, pois o mundo carece de amor, paz, solidariedade, partilha e fraternidade com todos. E Maria, como uma estrela da evangelização nos acompanhará porque ela nos deu Cristo a humanidade com seu sim na anunciação.

Mas algo fabuloso vai acontecer no dia de Pentecoste que vamos celebrar no próximo domingo. Depois disso eles vão ter coragem e força para anunciar com coragem em palavras, gestos e atitudes sem ter medo dos poderosos daquela época. É uma mensagem que todos poderão ouvir na sua própria língua, isso é o poder da comunicação. Após as últimas recomendações e o mandato de envio aos apóstolos, Jesus vai para o céu.

O apóstolos de outrora e nós hoje temos a responsabilidade de continuar a missão de ensinar e viver o que Jesus deixou na sua Igreja e no mundo.

A mensagem de Cristo agora vai poder ir para todos os cantos do mundo e até hoje ela é espalhada por todos tipos de comunicação como falada, escrita e pelas mídias modernas. (cf.At 1,1-11)

Na Carta aos Efésios temos Paulo que vê no episódio da Ascensão do Senhor, que é a conclusão gloriosa de Cristo. A sua gloria foi conquistada pela obediência a Deus Pai, na missão que Ele fez durante a sua vida pública e na sua doação total na cruz pela humanidade. A sua morte foi para desfigurar a prepotência dos poderosos que pensam que matando Cristo poderia aniquilar o projeto de salvação de Deus que é resgatar o homem de todo tipo de escravidão e morte no mundo.

Hoje sabemos que muitas vezes que a morte é a consequência do desmando dos poderosos, da exclusão de muitos no banquete da vida e insensibilidade pelos que mais sofrem na pobreza e da falta de recursos para ter vida em abundância.

Mas sabemos que a cruz é agora o trono da graça, pois ela está vazia porque Jesus vive para sempre e nos dá a chance de obter a eternidade desse corpo mortal para um corpo que não morre mais. (Ef 1,17-23)

O evangelista Mateus nos mostra a aparição pascal de Cristo na Galileia. Jesus nos fala que tem o poder e esse poder ele transfere em missão aos apóstolos e a todos nós quando fala: “IDE e fazei discípulos meus todos os povos...” e ainda nos dá a certeza da sua presença em nós, na comunidade que evangeliza e na Igreja.

Ele sempre estará presente conosco até o fim dos tempos, dando-nos a coragem necessária de ser homens novos para evangelizar e transformar o mundo em algo restaurado e bom. A Igreja é missionaria na sua essência, isso é desejado por Jesus quando nos constituiu participante no Batismo.

Queridos irmãos e irmãs, a missão é universal e é para todos, mas é preciso do anuncio, da catequese que desvenda o evangelho, a vontade de ser discípulos através do batismo que nos habilita para a missão que Jesus confia a cada batizado para o anuncio do evangelho da vida. Jesus sobe ao céus e os discípulos ficam admirados, mas os anjos alertam que agora não devemos ficarmos parados na contemplação e sim colocar-se a caminho do anuncio e um dia Jesus voltará em gloria para dar a consumação de tudo que existe para o Reino de Deus a onde todos são convidados a tomar posse. (cf. Mt 28,16-20)

O papa Francisco nos deixa a mensagem do dia mundial da comunicação e assim ele nos manda uma mensagem com o tema: “Para que você possa contar e conservar na memória" (Ex 10,2).A vida se torna história.”

“Quero dedicar a Mensagem deste ano ao tema da narrativa, porque acredito que, para não se perder, precisamos respirar a verdade das boas histórias: histórias que constroem, não destroem; histórias que ajudam a encontrar as raízes e a força para avançar juntos. Na confusão das vozes e mensagens que nos cercam, precisamos de uma narrativa humana, que nos fale sobre nós e a beleza que vive lá. Uma narração que sabe olhar o mundo e os eventos com ternura; isso diz que somos parte de um tecido vivo; isso revela o entrelaçamento dos fios com os quais estamos conectados.” (Mensagem do Papa Para o dia Mundial das Comunicações

Com essas palavra do nosso Papa podemos tecer a nova história de vida transmitida a cada um que encontramos e partilhamos a boa nova de Cristo, formando um grande tecido harmonioso de vidas entrelaçadas para construção de comunidades autenticas, fraterna e serviço. Sejam construtores de uma nova realidade onde Cristo seja a cabeça da Igreja e nós membros que se articula sem destonar ou detonar o corpo da comunidade, do mundo e da família.

Tudo por Jesus, nada sem Maria!!!

Bacharel em Teologia Jose B. Schumann Cunha

sábado, 16 de maio de 2020

Jesus começa a se despedir do mundo e nos encoraja para a missão


Jesus começa a se despedir do mundo e nos encoraja para a missão


Querido irmãos e irmãs, estamos celebrando o 6º domingo da Pascoa, o clima já é a despedida de Jesus do mundo, mas Ele não nos deixa sós, pois Ele vai aos  céus enviará o Espírito Santo que ilumina e da força a Igreja que deseja continuar a missão de Jesus. Essa missão é de levar a Boa Noticia do evangelho que se traduz no amor, n o serviço e doação de vida a todo sem distinção. Nós vamos ter dois domingos que vamos celebrar a Ascensão do Senhor e o Pentecostes.

A Igreja celebra nos próximos dias duas grandes festas: da ASCENSÃO e do PENTECOSTES. Esses dois acontecimentos vão marcar a Igreja, pois vai dar a ela a missão de anunciar o evangelho da vida, a esperança do reino de Deus que inaugura já na terra quando há partilha, solidariedade, compromisso, amor, perdão e misericórdia com todos principalmente aos mais pobres e necessitados desse mundo. Seremos uma Igreja que não fica no mundanismo mas uma Igreja de serviço desinteressado para tornar-se a grande família de Deus que se reúne.

A liturgia bíblica nos dá essa grande visão e missão da Igreja no mundo. No livro dos Atos dos apóstolos vemos a missão da Igreja fora de Jerusalém. Temos Pedro e João que são enviado a Samaria para dr os dons do Espirito Santo aos novos batizados pelo Dia como Felipe. O gesto que acompanha e confere o dom do Espírito Santo é a imposição das mãos. Que há infusão do Espírito Santo como um pentecostes samaritano.

Um centurião se faz cristãos, isto é um pagão que não era judeu tornar-se um membro da Igreja como filho de uma comunidade cristã. Aqui há a unção do óleo do crisma e a imposição da mãos dos apóstolos é ação do bispo que confirma o sacramento da iniciação que é Batismo. Assim habilita-se para ser um missionário de Cristo. O interessante é observar que não basta ter o conhecimento adequado da Palavra, mas é preciso está dentro da comunidade igreja, unida com o magistério, vivendo a fé na comunhão com todos. (cf. At 8,5-8.14-17)

Na Primeira Carta de Pedro podemos ver Pedro exortando os cristão a perseverança e fidelidade a Deus na comunidade cristã. Isso é a consequência do Batismo que recebemos. O Batismo nos faz estar com Cristo e assumir a fé numa vivencia autêntica com todos, principalmente na  comunidade cristã e no mundo. Não podemos ser cristãos sem compromisso ou individualista sem sentir comprometido com os nossos irmão na comunidade e no mundo em que vivemos. Jesus ensinou os apóstolos a ser comunidade e nós devemos prosseguir esse grande ensinamento que Ele nos deixou para sermos igreja e não uma agremiação de benfeitores ou apenas uma lugar de acomodação sem se ser sal e luz no mundo. O mundo precisa de missionários que o transforme, mudando a realidade de morte para a vida, e assim poderemos continuar vivendo na caridade, na fé em Deus e no amor que tudo constrói para o bem de todos. (cf. 1Pd 3,15-18)

No evangelho de João está no contexto do discurso da despedida de Jesus, pois Ele já cumpriu a sua missão e quer nos deixar um testamento vivo da sua presença no mundo com o trabalho dos apóstolos e de todos nós na Igreja e no mundo. Jesus não vai nos deixar órfãos e a sua presença será sentida  na sua Palavra proclamada na comunidade e na Eucaristia que alimenta a nossa fé dando-nos força para testemunhar Jesus no mundo. Jesus vai enviar o Espirito Santo para que os apóstolos sintam a coragem de evangelizar sem ter medo dos poderosos para fazer o bem a todos, principalmente os que ficam na margem do mundo. Nos também somos encorados na graça de Cristo e na força do Espirito Santo, sendo autênticos cristão a onde estivermos inseridos. Hoje os sistemas que operam no mundo, muitas vezes querem eliminar as pessoas no precário sistema de saúde, na falta de saneamento básico, na exploração pelo trabalho humano e usurpação de diretos humanos numa economia que excluí os mais fracos e vulneráveis da nossa sociedade contemporânea.  Assim muitos ficam sem voz e vez no mundo capitalista, socialista e religiosos porque querem privilégios somente para si.

A comunidade deve observar os mandamento de Deus e ser uma igreja de saída ao encontro dos que mais precisam de ajuda. Quem nos dá coragem e nos fortalece na ação missionários é o amor que nos faz fortes e lutadores pelo bem e direitos de todos. Seremos guerreiros do bem. Se vivemos o amor então Deus vem morar até nós e isso é sinal da pertença a Cristo. Assim podemos confirmar em algumas Palavra de Jesus no evangelho de João e somos iluminado pelo Espirito Santo:  "Ele vos dará o Espírito da Verdade, que o mundo não é capaz de receber;."Ele será amado pelo Pai..."   "Eu o amarei e me revelarei a ele..."   "Viremos a ele e faremos nele morada..."    (cf. Jo 14,15-21)

Portanto a comunidade cristã é a Igreja de Cristo que manifesto no seu agir e no seu modo de ser a onde todos participam, sem privilégios e ostentação. É uma Igreja do pão partido e de uma comunidade de irmãos que se reúne na partilha, na fração do pão e acolhida da Palavra de Deus proclamada. Assim a Igreja torna-se viva e um sinal no mundo, mostrando que é possível todos viverem na fraternidade e no amor.

Que esta liturgia nos confirme na fé em Cristo e nos faz perceber que Jesus está presente conosco, mesmo de modo invisível, mas sempre presente. Hoje essa pandemia no mostra como desperdiçamos nos recurso que poderiam estar a serviço da vida e desse modo salvado muitas vidas. Onde existe egoísmo não pode ter vida. Que a força de Deus com sua graça possamos continuar firmes para construir um mundo melhor nessa travessia que fazemos agora rumo a céu a onde vai ser a morada de todos que foram fieis a projeto de vida eterna de Cristo no Reino de Deus definitivo.

Tudo por Jesus nada sem Maria!!!

Bacharel em Teologia Jose Bendito Schumann Cunha



terça-feira, 12 de maio de 2020

Deus é responsável por nascer crianças com deficiências?

Deus é responsável por nascer crianças com deficiências?

Deus é responsável por crianças nascerem com deficiências e outros padecimentos da humanidade?

O primeiro parágrafo do Catecismo da Igreja afirma que “Deus é Perfeito e Bem-aventurado”, n’Ele não há sobra, erro nem maldade. “Deus é amor” (1Jo 4,8); “Eterna é a Sua misericórdia” (Sl 117,1).
Deus é responsável por nascer crianças com deficiências - 1600x1200Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
A Bíblia é repleta de passagens que falam do amor de Deus por nós. “Deus amou o mundo a tal ponto que deu o Seu Filho único para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). São Paulo disse que “essa é prova do amor de Deus por nós, porque, ainda quando éramos pecadores, Cristo morreu por nós” (Rom 5,8). Será que pode haver maior prova de amor por nós? Diante de tudo isso, não há como alguém pensar que Deus possa ser responsável por uma criança nascer com deficiência. Então, de onde vem esse mal?

Deus é suficientemente bom para tirar do próprio mal o bem

A resposta católica para o problema do mal e do sofrimento foi dada de maneira clara por Santo Agostinho († 430) e por São Tomás de Aquino († 1274):
“A existência do mal não se deve à falta de poder ou de bondade em Deus; ao contrário, Ele só permite o mal, porque é suficientemente poderoso e bom para tirar do próprio mal o bem” (Enchiridion, c. 11; ver Suma Teológica l qu, 22, art. 2, ad 2). Como entender isso?
Deus, sendo Perfeitíssimo, não pode ser causa do mal, logo, esta é a própria criatura, que pode falhar, já que não é perfeita como seu Criador. Só Deus é infalível e isento de imperfeições. Na verdade, o mal, ensina a filosofia, é a carência do bem. Por exemplo, a doença é a carência do estado de saúde, a ignorância é a carência do saber, e assim por diante. Por outro lado, o mal pode ser também o uso errado, mau, de coisas boas. Uma faca é boa na mão da cozinheira, mas na mão do assassino… Até mesmo a droga é boa, na mão do anestesista.
Deus permite que as criaturas vivam conforme a natureza de cada uma; permite, pois, as falhas respectivas. Assim, o sofrimento é, de certa forma, inerente à criatura. Mas por que Deus permite o sofrimento? Ele é Amor e Onipotência, poderia evitá-lo!
Para que o homem fosse “grande”, digno e nobre, Deus o fez livre, inteligente, dotado de mãos maravilhosas, sensibilidade, vontade, memória etc., que nem as pedras, árvores e animais receberam. A liberdade é o toque maior de nossa semelhança com Deus. Ele teve de correr o risco de nos fazer livres, para que fôssemos dignos, mesmo sabendo que a criatura poderia lhe voltar as costas. Deus não poderia impedir o homem de lhe dizer “não”, senão, tiraria dele a liberdade, e ele seria apenas um robô. Deus não quis isso, mas Ele nos deu também a inteligência, como uma luz para guiar nossos passos; e nos deu a vontade para permanecer no bem e evitar o mal.
Ele quis fazer a criatura humana livre como Ele, criou-o da melhor maneira possível, à Sua imagem. É a liberdade que nos diferencia dos animais, dos robôs e teleguiados. Podemos escolher espontaneamente o rumo de nossa vida e o teor de nossas ações. E nisso podemos errar, cometendo graves danos, especialmente quando usamos mal da nossa liberdade e inteligência, desobedecendo a Deus.
É Deus quem nos sustenta e nos mantém vivos, mas Ele não tira a nossa liberdade. Do contrário, não haveria merecimento nem culpa de nossa parte. Não haveria dignidade no homem. Então, por isso, Ele não quer, mas permite a morte e o sofrimento no mundo. Aqui está o nó da questão: Deus respeitou e respeita a liberdade da criatura que lhe diz ‘não’, embora pudesse e possa obrigá-la ao ‘sim’ – o que evitaria sofrimentos –, mas isso destruiria a grandeza do homem, que consiste em sua liberdade de opção.

Deus não é paternalista, é Pai

Depois de dar ao homem todas essas faculdades maravilhosas, Deus lhe deu o mundo em suas mãos, para cuidar dele como um jardineiro. “O Senhor Deus tomou o homem e colocou-o no jardim do Éden para cultivá-lo e guardá-lo” (Gen 2, 15). Se o homem não cuida bem desse mundo, se não ama os irmãos, se não obedece às leis divinas, então dá origem à dor, e isso não é culpa de Deus. Daí, surge o pecado e o mal moral, que gera também o mal físico. “O salário do pecado é a morte” (Rom 6,23). Por isso, Jesus foi até a cruz, para “tirar o pecado do mundo” (Jo 1,29), a causa de todo sofrimento e morte.
Deus não é paternalista, é Pai, ou seja, Ele não fica “passando a mão por cima” dos erros dos homens e consertando os seus estragos como fazem muitos pais. O Senhor deixa que o homem sofra as consequências de seus erros. Essa é a lei da justiça, e quem erra deve arcar com as consequências dos seus erros.
Os nossos erros geram sofrimentos para os nossos descendentes também. Os filhos não herdam os pecados dos pais, mas podem sofrer por causa desses pecados. Eu sofro não só por causa dos meus pecados, mas também por causa dos pecados dos homens, de todos os tempos e lugares, especialmente daqueles que estão mais ligados a mim: parentes, amigos etc. A humanidade é solidária.
É lógico que os vícios de um pai fazem sofrer os filhos e a esposa; e assim por diante. Deus não é o culpado nem deseja nada disso. A culpa é nossa mesmo. Que culpa teria Deus, se, por exemplo, um pai irresponsável, passasse uma noite bebendo e, depois, sofresse um acidente de carro e morresse por dirigir embriagado? Não! A culpa não é de Deus, é do homem.

O Senhor não desrespeita as leis que Ele mesmo criou

Se você teimar em ligar o seu ventilador em uma tomada de 220 volts, quando o manual manda ligar em 110 volts, é claro que você vai queimar o motor do ventilador. Que culpa tem Deus disso?
O mesmo se deu e se dá com o mundo e com o homem.
Temos um Projetista que fez o homem e mundo belos, organizados, harmoniosos, mas não respeitamos o seu catálogo; então, destruímos Sua bela obra e geramos o sofrimento.
Quando ouvimos que é preciso “aceitar a vontade de Deus” diante do sofrimento e da morte, não quer dizer que foi Deus quem quis aquele mal, aquela tragédia, doença etc. Não! Deus não pode querer o mal. Mas Ele o permite, porque não desrespeita as leis que Ele mesmo criou e, de modo especial, o nosso livre arbítrio. Deus respeita a nossa dignidade e semelhança a Ele.
Se Ele ficasse nos livrando das consequências dos nossos pecados, nunca nos tornaríamos filhos maduros. Se Ele, por exemplo, suspendesse a lei da gravidade quando alguém salta de uma altura para a morte, ele destruiria o mundo todo.
“Deus não fez a morte nem tem prazer em destruir os viventes”, diz o livro da Sabedoria (1,13). “Ora, Deus criou o homem para a imortalidade, e o fez à imagem de sua própria natureza. É por inveja do demônio que a morte entrou no mundo, e os que pertencem ao demônio prová-la-ão” (Sab 2,23).
Podemos então dizer que é, principalmente por causa de sua liberdade, que o homem é grande; por isso, pode sofrer. Ele é imagem de Deus sem ser Deus. Na sua sabedoria e bondade infinitas, Deus achou por bem correr o risco de poder nos ver errar e sofrer. Foi o preço da nossa semelhança a Ele.
O Criador poderia estar constantemente vigiando o mundo, de modo que nunca houvesse algum desastre ou sofrimento. Mas esse procedimento seria menos digno de Deus, que deseja dar ao homem a oportunidade de realizar-se, tornar-se grande, com liberdade e nobreza.
As crianças e os inocentes sofrem, porque participam da dignidade humana, como já explicamos, e compartilham a sorte da humanidade.
Então, a criança não sofre para pagar os pecados de uma suposta vida anterior. Ela sofre, porque é solidária com a humanidade; e as consequências de seus erros a atingem também, embora inocente. Não é precioso inventar teorias complicadas para explicar o sofrimento, nem mesmo culpar Deus pelo erro que é nosso.
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Deus não interfere no sofrimento da criança a todo instante, fazendo milagres para impedir o mal, para não destruir a ordem natural que Ele mesmo criou.
Em consequência do pecado, o sofrimento e a morte fazem parte da história de todos os homens, inocentes ou pecadores. A fé ensina que Deus Pai, pelo sofrimento redentor de Jesus, resgatará todo sofrimento da criança inocente e fará cada uma ressuscitar um dia com Cristo.
Não devemos esquecer que os primeiros mártires da Igreja são os inocentes que morreram pelas mãos de Herodes, em Belém (Jr 31,15). Hoje, são santos mártires da Igreja. O seu sofrimento não foi em vão. Não podemos olhar os fatos só com os olhos deste mundo; é preciso vê-los à luz da fé.
A Paixão e Morte de Jesus resgataram o mundo. O Pai entregou Jesus por nós assim. Ainda duvidaremos do Seu amor?

Viver ou morrer: eis a questão


Viver ou morrer: eis a questão



Queridos irmãos e irmãs, hoje estamos em uma pandemia que está dizimando muita gente. A questão que vem em nosso pensamento viver ou morrer, eis a questão. Em sã consciência devemos preservar a vida, Deus não quer a morte daqueles que estão com Ele. Podemos morrer fisicamente mas a morte não é a última palavra, pois a vida é importante e é por isso devemos preservá-la.

A natureza humana e na existência humana estão sujeitas a uma lei natural que é a morte, mas que não pode ser interrompida precocemente  por más gestões na economia, na politica,  na saúde, ou na assistência medica tanto privada como pública. Por isso os governantes devem fazer iniciativas para preservação da vida e que o mal da doença não seja a principal voz no mundo.

Não se pode ter o reduzimos na ideia ou expressão vamos morrer um dia o que fazer. Se olharmos a história da salvação Deus sempre é a favor da vida e faz intervenções. Não aceita a morte de Abel por Caim e vai até ele e diz o sangue dele clama a mim por justiça. O caso do Isaac que ia ser sacrificado para ser testado a obediência de Abraão, mas na hora h do sacrifício Deus intervém e mostra um cordeiro para o sacrifício. Deus salva Daniel que foi jogado na cova de leões por ordem de um tirano, mas Deus vem em seu socorro. A mulher que foi pega por adultério e a lei mandava apedrejar até a mote, mas as pessoas levaram até Jesus para ver se Ele é de acordo com esse veredito, então Jesus expressa quem não tiver nenhum pecado atire a primeira pedra, a assim se foram retirando todos e restou só a mulher, Jesus olhando e fala a onde estão os que lhe acusavam, ela responde ninguém, logo Jesus fala eu também não te condeno, vá não peques mais. Há muitos outros exemplos que Deus é a favor da vida.

Se olharmos a nossa realidade, vemos crianças morrendo, pessoas que morrem por fome e doença sem nenhuma assistência e fazemos a pergunta onde está Deus nessa situação. Deus não quer a morte e nem sofrimento, o que presenciamos é a injustiça do mudo, a corrupção, a maldade das pessoas, desgovernos, ganancias dos poderosos e tudo isso ou mais vem do mal procedimento do homem.
Quem está com Deus tem o alento na palavra que diz: “de todos os lados somos pressionados, mas não desanimados, ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos.” ( 2º Coríntios 4:8-9) 

Deus nos dá o livre arbítrio, é a escolha que devemos fazer pela Liberdade que temos, por isso Deus é bom, pois ele não quer pessoas escravas do seu poder mas obedientes por saber que Ele é Pai e nós somos filhos.

“Todos nós tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho.” (Isaías 53:6). Se observarmos esse versículo, vamos entender um pouco melhor das coisas ruins que acontece em nossa vida e no mundo. As doenças, as pandemias, as violências, as crianças que morrem cedo por falta de ajuda e amparo tem muitas vezes consequências dos nossos atos egoístas e sem reflexão longe de Deus.

O que mais atrapalha o mundo é a insensibilidade e a falta de solidariedade e compaixão. O exemplo do homem que foi roubado no caminho, foi machucado e deixado quase morto, passa homens considerados bons sacerdote e levita, mas o que ajuda e tem compaixão do homem caído é o bom samaritano que sabe o que é ser desprezado por outros, para socorrer e ainda dá providencia de socorro para que haja cura e recuperação do homem na hospedaria e se responsabiliza pelos gastos extras. Esse exemplo deve ser o gesto de quem segue Jesus hoje. atualmente falta muito disso, mas há muitos bons samaritanos nos hospitais, na sociedade e nas famílias que vem em socorro das pessoas que mais precisam

Para termos vida plena, alguém deu a vida por nós. Não tendo pecado e nem crime, foi martirizado, caluniado e sacrificado na cruz, assim fala a palavra: “conhecemos o amor nisto, que ele deu a sua vida por nós.” (1 João 3:16 ) Isso é a prova de amor extremo e como esse amor da vida eterna a todos. Só teremos vida em Cristo: “Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está no seu filho. Quem tem o filho tem a vida, quem não tem o filho de Deus, não tem a vida.” (1 João 5:12)

Nós assustamos com essas mortes que ocorrem ao nosso lado e também um dia vamos morrer e essa é a certeza para todos. Mas há um desejo no nosso coração que nenhum sistema ateu, capitalista, socialista etc. nos vão tirar que é: “pôs no coração do homem o anseio pela eternidade.” (Eclesiastes 3:11), Jesus nos dá a certeza: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá (João 11:25,26)

Assim podemos dizer somos passageiros no mundo, caminhamos para eternidade, um dia vamos embora, mas a esperança no decepciona porque o amor é a vida que pulsa em cada pessoa até a eternidade, e ficamos com essa frase de um santo: Lembra-te que quando abandonares esta terra, não poderás levar contigo nada do que tens recebido, somente o que tens dado: um coração enriquecido pelo serviço honesto, o amor, o sacrifício e o valor”.  (São Francisco de Assis)

Tudo por Jesus nada sem Maria!!!

Bacharel Teologia Jose B. Schumann Cunha



domingo, 10 de maio de 2020

Jesus cura a todos sem exigir compensação de qualquer natureza


Jesus cura a todos sem exigir compensação de qualquer natureza

O desafio da Cruz | Oásis 33!

Queridos irmãos e irmãs, Jesus curou, cuidou, teve compaixão, perdoou, e levantou o homem descaído do pecado e de toda forma de pobreza ou ganancia. Há inúmeros fatos que aconteceram no tempo de Jesus no mundo.

O caso de Zaqueu que queria ver Jesus, no esforço de ver Jesus subiu a uma arvore para poder olhar de perto aquele homem que tinha notícia que estava fazendo e melhorando a vida de muitos através da conversão sincera a Deus. Ele era cobrador de impostos e sempre pegava valores a mais para ele. Jesus olhando o coração dele e o seu desejo que algo bom mudasse na sua vida, parou na frente daquela arvore e olhando para cima e disse, desça que é necessário hoje que eu vá fazer refeição na sua casa à noite.

Isso é uma novidade Jesus estava acolhendo aquele homem que desejava no seu íntimo mudança. Na refeição, o homem já não queria mais o fruto do acúmulo feito indevidamente, e a sua riqueza era artificial. Zaqueu tomou uma decisão que ele deveria dividir metade da sua riqueza com os pobres e aquilo que recebeu indevidamente seria devolvido em dobro. Jesus admira essa atitude e o exorta: a salvação entrou nessa casa. Interessante o que ele deu a Jesus foi mudança de vida e não deu nada material a Jesus, mas sim aos que ele explorou e que muitas vezes não deixou outros terem uma vida digna. Jesus não quer explorado e nem marginalizado no sistema econômico, social, político e religioso. (cf. Lc 19,1-10).

Em Mc 10,46,52 temos a pessoa do cego Bartimeu, que era cego e mendigo. Ele queria conhecer Jesus de perto, pois já tinha ouvido que esse homem fazia o bem sem pedir nada em troca  porque acolhia o homem todo independente da sua condição humana, mas apenas queria ver que a pessoa seja iluminada pela verdadeira vida. Ouvindo que Jesus passava, então ele grita mais alto para que Jesus tivesse piedade dele e que pudesse sair daquela condição de dependência e mendicância. Assim está escrito: “Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno, estava passando, começou a gritar: Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim!” (v. 47. 

Quando o cego chama Jesus de Filho de Davi, isso demonstra que ele já reconhece que Jesus é Deus. Jesus já está indo embora para Jerusalém, mas Ele para e pede para os discípulos trazê-Lo até Ele. Os discípulos diz ao cego: “coragem, levante Jesus te chama” (vv. 49-50). Aqui o ex cego  segue a Jesus até Jerusalém a onde vai ser o lugar do martírio, da paixão e morte de Jesus na cruz. Seguir Jesus tem consequências se quiser chegarmos  ao reino de Deus, para isso devemos ser cristãos verdadeiros que trazem vida para todos.

Em contrapartida jovem rico reconhece que Jesus como Deus, mas não consegue desligar das riquezas materiais para seguir plenamente com Ele. O cego recupera a visão e segue Jesus pelo caminho a onde Ele for. Quem quer seguir Jesus, mesmo sendo o último torna-se o primeiro porque encontra a verdadeira vida que é desejada por Deus a todos.
Mas há muitos que querem status e privilégios na comunidade de Cristo é o que o que aconteceu com o pedido da Mãe de Tiago e João para que os dois filhos dela estivesse ao lado de Jesus no paraíso, mas Jesus quer a sinceridade e a disposição de estar com Ele na missão. Para jesus o que importa é querer vê-Lo, isso significa estar com Ele, trabalhando para a propagação do bem sem luxo ou ostentação.

A Igreja é e está no lugar da simplicidade e serviço a todos, principalmente as que mais precisam. Não precisamos de templos luxuosos e vestimentas ricas de adornos, mas as vestes de serviço e despojamento para atender aos que precisam de acolhimento, de pão material e espiritual e dignidade de vida. Hoje, infelizmente proliferam entidades, partidos, agremiações, igrejas que estão a serviço do bem individual, da ostentação, do poder, esquecendo dos mais pobres que recebem só migalhas do sistema econômico, dos doentes que não tem oportunidade de ter um sistema de saúde que os ajude, e dos que não podem estar em uma comunidade religiosa porque estão desprovidos de bens materiais ou de dinheiro.

Queridos irmãos e irmãs, precisamos fazer uma revisão de nossas atitudes e modos de viver a nossa espiritualidade e religião, será que estamos dispostos a viver em uma vida de despojamento sem nenhuma ostentação e privilégios? Será que queremos ver Jesus que serve a todo, dando o milagre da vida em Deus? Assim que estivermos despojados do homem velho, egoísta, insensível e de falta de comprometimento, nós vamos experimentar a salvação e a luz da vida que liberta o homem por inteiro.

Tudo por Jesus nada sem Maria!!!

Bacharel em Teologia Jose B. Schumann Cunha