ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

domingo, 27 de setembro de 2020

Devemos trabalhar na Vinha do Senhor com disposição

 Devemos trabalhar na Vinha do Senhor com disposição


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando nesse domingo o 26° Domingo do Tempo. Comum. Todos são chamados na construção do Reino de Deus, que começa aqui e tem a sua culminância no céu. O mundo carece de justiça e amor, e esses dois junto trazem a paz. Deus é da paz. 

Deus nos faz uma proposta e nós devemos dar uma resposta responsável e coerente e nunca faz de conta para agradar no momentos. Devemos estar em prontidão e pensar no que Deus quer de nós para que o mundo seja melhor. Hoje a liturgia nos lembra da Bíblia, e ela não pode ser um livro qualquer na nossa vida e na nossa estante, mas uma Palavra viva de Deus em nossa vida, na comunidade cristã e no mundo.

No livro do profeta Ezequiel nós podemos ver o apelo do profeta para que vivam o povo da aliança na coerência do sim da aliança de Deus a eles apesar deles estar exilados em terra estranha como é a Babilônia. O conto da vinha do Senhor é a forma como Deus trata a videira com boas escolhas para dar frutos. Isso deve ter bons cuidados e zelo para que o êxito da colheita seja com frutos bons e doces.

Deus já tinha escolhido coisas boas para a vinha, mas o mal uso, o descuido e tudo isso fizera sair frutas acidas e imprestáveis. A vinha é Israel e ela é a preferida de Deus, por isso ele cuidou e preparou com carinho. Deus é fiel, mas a infidelidade de Israel produziu uvas ruins e devido a isso a onde estava vinha foi devastada e destruída. Assim Israel foi para o exilio em terras estranhas. (cf. Ez 18,25-28)

Queridos irmãos e irmãs, assim que percebemos hoje as pessoas se desviaram da sã doutrina, cultivaram ídolos do mundo e disso tudo tem consequências, como guerras, doenças e catástrofes.

Na carta de São Paulo aos filipense nos mostra esse hino cristológico que mostra um Deus que vem até nós despojado da sua condição divina para viver a condição humana em tudo menos no pecado. Jesus foi fiel sempre e o seu sim foi completo na crucificação e na sua morte horrível de cruz quando Jesus fala: tudo está consumado. (cf. Fl 2,1-11)

O evangelista Mateus nos fala da Igreja como uma vinha do Senhor. Essa vinha precisa de trabalhadores fieis e que sejam dispostos a trabalhar com afinco pelo reino. Estar na Igreja é a condição e o nosso sim deve ser autêntico e disponível a missão de evangelizar.

Na parábola da Vinha dita por Jesus nos indica duas atitudes de alguém que é convida a trabalhar nela. Ele pede para trabalhar na vinha que é construir o Reino de Deus, mas percebemos que tem duas distintas respostas: uma é de prontidão mas não vai e outro diz não e pensando melhor vai.

 Esses dois filhos, somente um agradou porque mesmo com a negativa de um e esse pensado melhor foi e quanto ao outro que disse que ia e não foi. O que acontece hoje a Igreja tem muitos que deram o sim, mas não faz algo construtivo e sim com mal exemplo e desonestidade macula a Igreja com escândalos. Outros mesmo dizendo não devido de não ver na Igreja algo bom, mas quando reflete a importância da Igreja na transformação do mundo e assim responde e vai a missão para mudar a cultura de morte para a cultura da vida. (cf. Mt 21,28-32)

Para entender melhor o sim de primeira mão é os judeus que são da aliança e sempre disseram sim mas não contribuíram muitas vezes ao plano de Deus e foram infiéis a Deus na sua Aliança. Agora o não representa os judeus bem intencionados que durante a história deram negativa a Deus, mas pensando melhor trabalharam para o reino de Deus e os que não eram judeus se tornaram também discípulos de Cristo no mundo.

Que essa liturgia nos ajude a refletir a nossa resposta e que ela seja de um sim coerente e responsável para que esse mudo seja florido do bem, da justiça, do amor, da partilha e solidariedade. Que o perdão e a reconciliação sejam um regra em nosso vida.

Tudo por Jesus nada sem Maria!

Jose B. Schumann Cunha

sábado, 19 de setembro de 2020

Somos convidados a trabalhar na Vinha do Senhor

 Somos convidados a trabalhar na Vinha do Senhor



Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 25° Domingo do Tempo Comum. Hoje vamos continuar refletindo sobre a Igreja e como devemos estar nela no serviço do Senhor. Esse trabalho é diferente, pois todos são convidados, os mais cedo e os mais tarde, mas o salário é o mesmo porque ninguém pode estar fora do Banquete da vida.

Pelo Batismo somos convidados a trabalhar na vinha do Senhor, mas muitos não são convidados e são desprezados pela comunidade e pela sociedade. É uma visão do mundo daquilo que é inútil para eles, tornam-se descartáveis.

A liturgia bíblica desse domingo nos dá o norte como que é o pagamento que Deus faz aos seus colaboradores. Deus é fiel sempre.

No livro do Isaias nos mostra como que Deus age e pensa. Deus não faz juízo igual a nosso, pois Ele é justo e fiel. Deus vê a qualidade do nosso serviço e do nosso agir. O trabalho deve ser sincero sem nenhuma ostentação ou tirar vantagens dele. (cf. Is 55,6-9)

Na carta aos filipenses nos mostra o testemunho de Paulo diante da sua  missão de apostolo. Para ele Cristo é o centro de sua vida e ainda faz um afirmação para nós pensarmos e refletirmos  muito no que ele falou. Para mim viver é Cristo, e o morrer um lucro. Essa é afirmação dele que nos projeta para uma vida que faz sentido em Cristo. Ele é a razão da nossa vida, da nossa missão e do no nosso trabalho na Igreja, na família e no mundo. (Cf. Fl 1,20c-24.27a)

O evangelho de Mateus nesse domingo nos chama atenção do trabalho da vinha do Senhor. Isso nos remete ao Plano de salvação para todos, mas é preciso ser convidado e se deixar ser seduzido por Deus. A salvação não é mérito de um povo, e não é só para os antigos da aliança de Deus. Ele á para todos como mostra a Parábolas da Vinha do Senhor.

Aqui vemos o patrão contratando na primeira hora trabalhadores. Aqui podemos entender que é o antigo Povo escolhido da Aliança. No decorrer do dia vai contratando. São os que são chamado ao Reino durante a história da Salvação e por fim da hora vê ainda alguns na Praça sem fazer nada. Aqui são os pagãos e os que estão a margem da sociedade, mas ele pergunta porque não foram contratados. Eles respondem ninguém nos chamou. Aqui podemos entender aqueles que nunca foram anunciado a salvação de Jesus por falta de missionários e ou ainda por descuido ou descaso dos pastores da Igreja. Agora vemos que todos estão na barca e no trabalho da vinha.

O interessante que o patrão chama os últimos. Isso quer nos dizer mesmo os que foram chamados bem depois, trabalharam com afinco. São os convertido, depois que conhecem a preciosidade de estar com Jesus se animam de tal modo que contagia a todos com a mensagem do Evangelho do qual são portadores. Por causa disso recebe o salário que é a salvação. 

Os outros foram chamados para receber o seu salário conforme o combinado. Mas eles acharam que iam receber muito devido de ter trabalhado o dia todos. Aqui vem uma pergunta será que trabalharam com afinco ou se acomodaram como acontece, as vezes na Igreja, devido ela estar com muitos, então nós achamos que devemos fazer pouco e que vão ter a recompensa por ser mais antigos. Enganam-se por que Deus vê o coração e o modo de agir dos cristão na Igreja no mundo. (cf. Mt 20,1-16)

Que esta liturgia nos ajude a se olhar por dentro para ver as nossas praticas cristãs e verificar como estão os nossos serviços na Igreja e no projeto de salvação. Sabemos que todos são convidados a participar do Reino de Deus e ninguém pode estar fora do banquete da vida, e nem pode estar sem a mensagem de Cristo por falta de missionários da Palavra de Deus.

Tudo por Jesus nada sem Maria!!!

Jose Benedito Schumann Cunha

domingo, 6 de setembro de 2020

Devemos estar atento como vigilante

iCatolica.com: Homilética: 23º Domingo do Tempo Comum - Ano A: "Correção  fraterna: sinal de amor verdadeiro".

  Devemos estar atento como vigilante


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 23º Domingo do Tempo Comum e também o mês da Bíblia. A palavra de Deus está sempre ao nosso alcance e devemos tê-la no coração para poder vivê-la. A existência humana é cheio de surpresas e acontecimentos, mas devemos estar atento a luz da Palavra de Deus para ter as respostas das nossas inquietações perguntas referente aos acontecimentos de nossa vida.

Muitas vezes fatos e acontecimento que acontece na nossa vida, na sociedade e no mundo nos afetam no nosso modo de viver e encarar o andamento de nossa vida. Isto é o que estamos vivendo nesses meses do COVID 19 que atingiu a todos. As atitudes individuais ou de grupos tiveram que ser feitas através de orientações dos responsáveis da saúde e do país. Vimos uma certa negligencia de algumas pessoas e de alguns governos sobre essa pandemia, porem as mortes e os contaminados nos deixaram marcas profundas como devemos encarar a nossa vida diante do projeto de Deus.

A liturgia bíblica desse domingo nos chama atenção para ser um vigilante. E assim vamos entender melhor isso.

No livro do profeta Ezequiel, ele surge com uma figura de sentinela que ´Deus colocou para cuidar, vigiar e zelar Israel para eventuais perigos que podiam suceder na casa proferida de Deus que é Israel. Sentinela é aquele que com seu olhar pode avistar um perigo de longe. E avisar a tempos os outros se guardarem e se proteger dos perigos e dos inimigos. Se não fizer bem o seu ofício será acusado de algum dano ou catástrofe que atingir o povo.

No nosso caso o profeta é a sentinela de Deus para ser um porta voz ao povo, avisando que não deve sair do caminho que leva a verdadeira libertação e salvação. É um que anuncia da importância de estar na aliança de Deus e denuncia algo que é ruim e corrupto no meio do povo que vem para destruir e atrapalhar da pessoa ser livre. (Cf. Ez 33,7-9)

Na carta aos romanos, Paulo ensina que o amor é a plenitude da lei e essa será a medida de nossa ação. Se temos amor queremos que as pessoas e mundo sejam melhores. Assim devemos corrigir mutuamente. A humildade é reconhecer os nossos erros e a dos outros. Se tivermos amor, então a caridade vai ser a medida nossa conosco e com o nosso irmão e se não tem amor fica difícil viver a fraternidade com todos. Nós devemos sempre ter amor pelo nosso irmão e irmã. (cf. Rm 13,8-10)

O Evangelho mostra como devemos fazer para  recuperar um irmão que errou. O evangelista Mateus nos mostra um discurso eclesial, Jesus explica em uma forma catequética como deve ser a correção fraterna. A Igreja é profética e sempre nos alerta para sermos cada vez mais santos no agir e no ser. Assim como sentinela, ela nos corrigir e também o nosso irmão fraternalmente. Não deixar que o irmão trilha em caminho errado ou equivocado que traz vazio e escravidão da pessoa no mal.

Deus nos mostra a forma de correção, primeiro individualmente, se não der certo chama uma testemunha que você está corrigindo, e se nada resolver, então você leva o problema para a comunidade e se nela ele não atender, essa pessoa se torna um ímpio e pagão que não merece estar no convívio com os outros. O que é interessante nisso, Jesus não exclui de vez um irmão que erra, mas dá chances, mas se o coração é fechado da pessoa que erra, ela mesma se exclui e não pode estar na comunidade igreja. (cf. Mt 18,15-20)

É o que se dá na excomunhão. A Igreja usa esse último recurso porque a pessoa não quer ser unido e bom com todos.

Que essa liturgia nos ajude a entender que o amor é mais importante diante de um conflito surgido na comunidade ou a onda estivermos situado. O Brasil celebra a independência e que ele seja de fato realizado em todas as dimensões de nosso país, que as diferenças sejam diluídas no bem comum de todos.

Bacharel em Teologia José Benedito Schumann Cunha

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

A vida de paciente em hospital brasileiro

Por voltas das 6 horas e 30 minutos da manhã desta quarta-feira, 02 de setembro de 2020, uma mulher parda chega à Santa Casa de Montes Claros. Está grávida de nove meses. "A barriga tá pequena, né?!", surpreende-se. A bolsa rompeu. O bebê não mexe. A paciente tem que cumprir todo o procedimento burocrático dos planos de saúde para saber se ela é verde (atendimento tranquilo), amarelo (preste atenção) ou vermelho (alerta), como se hospital fosse semelhante a um trânsito urbano de veículos automotores. O marido branco e magro da mulher parda vem logo atrás com mala e pertences do bebê tão aguardado por familiares, parentes e amigos. 

A mulher insiste. "Sou médica-anestesista. Por favor, deixe-me entrar!!!". A trabalhadora, comovida, faz a liberação. A trabalhadora, ao obedecer as leis do patronato no capitalismo, pode levar muita gente à morte. Desobedecendo, de acordo com o bom senso que cada contexto social encerra, o trabalhador pode salvar vidas. Resta saber agora se o bebê nasceu.

Durante toda a pandemia do coronavírus de economia mista, iniciada em 20 de março de 2020, a Santa Casa de Montes Claros estava flexibilizada e tranquila. Encerrada a quarentena, a Santa Casa impôs regras aos trabalhadores da saúde e aos pacientes, quando o Brazil Society Anonimus Multinacional ultrapassa as mais de 120 mil mortes por coronavírus. 

terça-feira, 1 de setembro de 2020

A criação geme; a pandemia é uma encruzilhada

“A desintegração da biodiversidade, o aumento vertiginoso de catástrofes climáticas, o impacto desproporcionado que tem a pandemia atual sobre os mais pobres e frágeis são sinais de alarme perante a avidez desenfreada do consumo", afirma o papa em sua mensagem para o Dia Mundial de Oração pela Criação. O dia primeiro de setembro assinala, para a família cristã, o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação e, com ele, abre-se o Tempo da Criação que se conclui no dia 04 de outubro, memória de São Francisco de Assis.

Durante este período, os cristãos renovam em todo o mundo a fé em Deus criador e unem-se, de maneira especial, na oração e na ação pela preservação da casa comum. Inaugurando este Tempo da Criação, foi divulgada a mensagem do papa Francisco, cujo tema é "Jubileu pela Terra", tendo em vista que se celebra precisamente este ano o quinquagésimo aniversário do Dia da Terra.

A criação do mundo

Na Sagrada Escritura, recorda o pontífice, o Jubileu é um tempo sagrado para recordar, regressar, repousar, restaurar e rejubilar.

Um tempo para recordar

Para Francisco, é preciso recordar a vocação primordial da criação: ser e prosperar como comunidade de amor. Isso remete a um dos ensinamentos da Laudato Si: tudo está interligado e “o cuidado autêntico da nossa própria vida e das nossas relações com a natureza é inseparável da fraternidade, da justiça e da fidelidade aos outros" (LS, 70).

Um tempo para regressar

Todavia, constata o pontífice, quebramos os laços que nos uniam ao Criador, aos outros seres humanos e ao resto da criação. O Jubileu é um tempo de regresso a Deus, é tempo de partilha, escreve o papa, e nos convida a pensar novamente nos outros, especialmente nos pobres e vulneráveis. “O Jubileu é um tempo para dar liberdade aos oprimidos e a quantos estão acorrentados aos grilhões das várias formas de escravidão moderna, nomeadamente o tráfico de pessoas e o trabalho infantil”.

Não somos patrões, mas parte da rede interligada da vida. O convite de Francisco é ouvir o pulsar da criação. “A desintegração da biodiversidade, o aumento vertiginoso de catástrofes climáticas, o impacto desproporcionado que tem a pandemia atual sobre os mais pobres e frágeis são sinais de alarme perante a avidez desenfreada do consumo”. A terra é lugar de oração e meditação, algo que podemos aprender especialmente dos irmãos e irmãs indígenas.

Um tempo para repousar

Deus, na sua sabedoria, reservou o dia de sábado para que a terra e os seus habitantes pudessem descansar e restaurar-se. Hoje, porém, não oferecemos este descanso ao planeta com ciclo incessante de produção. A pandemia atual nos deu a possibilidade de constatar que a Terra consegue recuperar se a deixarmos descansar: o ar tornou-se mais puro, as águas mais transparentes, as espécies animais voltaram para muitos lugares de onde tinham desaparecido.

Portanto, a pandemia nos levou a uma encruzilhada: “Devemos aproveitar este momento decisivo para acabar com atividades e objetivos supérfluos e destrutivos, e cultivar valores, vínculos e projetos criadores”.

Um tempo para restaurar

Ao cultivar valores, podemos curar relações humanas comprometidas e restabelecer relações sociais equitativas. Isso significa não ignorar a história de exploração do Sul do planeta, que provocou um enorme deficit ecológico, devido principalmente à depredação dos recursos. “É o tempo de uma justiça reparadora. A este respeito, renovo o meu apelo para se cancelar a dívida dos países mais frágeis, à luz do grave impacto das crises sanitárias, sociais e econômicas que aqueles têm de enfrentar na sequência do vírus Covid-2019”.

De igual modo, prossegue Francisco, é preciso restaurar a terra e restabelecer o equilíbrio climático para manter o aumento da temperatura média global abaixo do limite de 1,5 graus centígrados. A este ponto da mensagem, o pontífice pede respeito aos inúmeros esforços da comunidade internacional para se chegar a um consenso, como o Acordo de Paris sobre o Clima, a Cúpula do Clima em Glasgow e a da Biodiversidade de Kunming, na China. De modo especial, o santo padre pede a proteção das comunidades indígenas de empresas, particularmente multinacionais, que depredam seu habitat.

Um tempo para rejubilar

Francisco conclui recordando que Jubileu também é momento de festa, constituído hoje pela mobilização de periferias em prol da proteção da casa comum. “É uma alegria ver tantos jovens e comunidades, especialmente indígenas, na linha da frente para dar resposta à crise ecológica”. “cientes de que "as coisas podem mudar", escreve o papa. Outro motivo de alegria é o Ano especial de aniversário da Laudato si e o fortalecimento da consciência ecumênica para a salvaguarda da criação.

“Alegremo-nos porque o Criador, no seu amor, sustenta os nossos humildes esforços em prol da Terra. Esta é também a casa de Deus, onde a sua Palavra "Se fez carne e veio habitar conosco" (Jo 1, 14), o lugar que a efusão do Espírito Santo renova sem cessar". 

Fonte: Vatican News

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