Devemos estar atento como vigilante
Queridos irmãos e irmãs, estamos
celebrando o 23º Domingo do Tempo Comum e também o mês da Bíblia. A palavra de
Deus está sempre ao nosso alcance e devemos tê-la no coração para poder
vivê-la. A existência humana é cheio de surpresas e acontecimentos, mas devemos
estar atento a luz da Palavra de Deus para ter as respostas das nossas
inquietações perguntas referente aos acontecimentos de nossa vida.
Muitas vezes fatos e
acontecimento que acontece na nossa vida, na sociedade e no mundo nos afetam no
nosso modo de viver e encarar o andamento de nossa vida. Isto é o que estamos
vivendo nesses meses do COVID 19 que atingiu a todos. As atitudes individuais
ou de grupos tiveram que ser feitas através de orientações dos responsáveis da
saúde e do país. Vimos uma certa negligencia de algumas pessoas e de alguns
governos sobre essa pandemia, porem as mortes e os contaminados nos deixaram
marcas profundas como devemos encarar a nossa vida diante do projeto de Deus.
A liturgia bíblica desse domingo
nos chama atenção para ser um vigilante. E assim vamos entender melhor isso.
No livro do profeta Ezequiel, ele
surge com uma figura de sentinela que ´Deus colocou para cuidar, vigiar e zelar Israel para eventuais perigos que podiam suceder na casa proferida de Deus que
é Israel. Sentinela é aquele que com seu olhar pode avistar um perigo de longe.
E avisar a tempos os outros se guardarem e se proteger dos perigos e dos
inimigos. Se não fizer bem o seu ofício será acusado de algum dano ou
catástrofe que atingir o povo.
No nosso caso o profeta é a
sentinela de Deus para ser um porta voz ao povo, avisando que não deve sair do
caminho que leva a verdadeira libertação e salvação. É um que anuncia da
importância de estar na aliança de Deus e denuncia algo que é ruim e corrupto
no meio do povo que vem para destruir e atrapalhar da pessoa ser livre. (Cf. Ez
33,7-9)
Na carta aos romanos, Paulo ensina
que o amor é a plenitude da lei e essa será a medida de nossa ação. Se temos amor
queremos que as pessoas e mundo sejam melhores. Assim devemos corrigir
mutuamente. A humildade é reconhecer os nossos erros e a dos outros. Se tivermos
amor, então a caridade vai ser a medida nossa conosco e com o nosso irmão e se
não tem amor fica difícil viver a fraternidade com todos. Nós devemos sempre
ter amor pelo nosso irmão e irmã. (cf. Rm 13,8-10)
O Evangelho mostra como devemos fazer para recuperar
um irmão que errou. O evangelista Mateus nos mostra um discurso eclesial, Jesus
explica em uma forma catequética como deve ser a correção fraterna. A Igreja
é profética e sempre nos alerta para sermos cada vez mais santos no agir e no
ser. Assim como sentinela, ela nos corrigir e também o nosso irmão
fraternalmente. Não deixar que o irmão trilha em caminho errado ou equivocado
que traz vazio e escravidão da pessoa no mal.
Deus nos mostra a forma de
correção, primeiro individualmente, se não der certo chama uma testemunha que você
está corrigindo, e se nada resolver, então você leva o problema para a
comunidade e se nela ele não atender, essa pessoa se torna um ímpio e pagão que
não merece estar no convívio com os outros. O que é interessante nisso, Jesus
não exclui de vez um irmão que erra, mas dá chances, mas se o coração é fechado
da pessoa que erra, ela mesma se exclui e não pode estar na comunidade igreja. (cf.
Mt 18,15-20)
É o que se dá na excomunhão. A Igreja
usa esse último recurso porque a pessoa não quer ser unido e bom com todos.
Que essa liturgia nos ajude a
entender que o amor é mais importante diante de um conflito surgido na comunidade
ou a onda estivermos situado. O Brasil celebra a independência e que ele seja de
fato realizado em todas as dimensões de nosso país, que as diferenças sejam
diluídas no bem comum de todos.
Bacharel em Teologia José Benedito Schumann Cunha
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