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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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domingo, 6 de setembro de 2020

Devemos estar atento como vigilante

iCatolica.com: Homilética: 23º Domingo do Tempo Comum - Ano A: "Correção  fraterna: sinal de amor verdadeiro".

  Devemos estar atento como vigilante


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 23º Domingo do Tempo Comum e também o mês da Bíblia. A palavra de Deus está sempre ao nosso alcance e devemos tê-la no coração para poder vivê-la. A existência humana é cheio de surpresas e acontecimentos, mas devemos estar atento a luz da Palavra de Deus para ter as respostas das nossas inquietações perguntas referente aos acontecimentos de nossa vida.

Muitas vezes fatos e acontecimento que acontece na nossa vida, na sociedade e no mundo nos afetam no nosso modo de viver e encarar o andamento de nossa vida. Isto é o que estamos vivendo nesses meses do COVID 19 que atingiu a todos. As atitudes individuais ou de grupos tiveram que ser feitas através de orientações dos responsáveis da saúde e do país. Vimos uma certa negligencia de algumas pessoas e de alguns governos sobre essa pandemia, porem as mortes e os contaminados nos deixaram marcas profundas como devemos encarar a nossa vida diante do projeto de Deus.

A liturgia bíblica desse domingo nos chama atenção para ser um vigilante. E assim vamos entender melhor isso.

No livro do profeta Ezequiel, ele surge com uma figura de sentinela que ´Deus colocou para cuidar, vigiar e zelar Israel para eventuais perigos que podiam suceder na casa proferida de Deus que é Israel. Sentinela é aquele que com seu olhar pode avistar um perigo de longe. E avisar a tempos os outros se guardarem e se proteger dos perigos e dos inimigos. Se não fizer bem o seu ofício será acusado de algum dano ou catástrofe que atingir o povo.

No nosso caso o profeta é a sentinela de Deus para ser um porta voz ao povo, avisando que não deve sair do caminho que leva a verdadeira libertação e salvação. É um que anuncia da importância de estar na aliança de Deus e denuncia algo que é ruim e corrupto no meio do povo que vem para destruir e atrapalhar da pessoa ser livre. (Cf. Ez 33,7-9)

Na carta aos romanos, Paulo ensina que o amor é a plenitude da lei e essa será a medida de nossa ação. Se temos amor queremos que as pessoas e mundo sejam melhores. Assim devemos corrigir mutuamente. A humildade é reconhecer os nossos erros e a dos outros. Se tivermos amor, então a caridade vai ser a medida nossa conosco e com o nosso irmão e se não tem amor fica difícil viver a fraternidade com todos. Nós devemos sempre ter amor pelo nosso irmão e irmã. (cf. Rm 13,8-10)

O Evangelho mostra como devemos fazer para  recuperar um irmão que errou. O evangelista Mateus nos mostra um discurso eclesial, Jesus explica em uma forma catequética como deve ser a correção fraterna. A Igreja é profética e sempre nos alerta para sermos cada vez mais santos no agir e no ser. Assim como sentinela, ela nos corrigir e também o nosso irmão fraternalmente. Não deixar que o irmão trilha em caminho errado ou equivocado que traz vazio e escravidão da pessoa no mal.

Deus nos mostra a forma de correção, primeiro individualmente, se não der certo chama uma testemunha que você está corrigindo, e se nada resolver, então você leva o problema para a comunidade e se nela ele não atender, essa pessoa se torna um ímpio e pagão que não merece estar no convívio com os outros. O que é interessante nisso, Jesus não exclui de vez um irmão que erra, mas dá chances, mas se o coração é fechado da pessoa que erra, ela mesma se exclui e não pode estar na comunidade igreja. (cf. Mt 18,15-20)

É o que se dá na excomunhão. A Igreja usa esse último recurso porque a pessoa não quer ser unido e bom com todos.

Que essa liturgia nos ajude a entender que o amor é mais importante diante de um conflito surgido na comunidade ou a onda estivermos situado. O Brasil celebra a independência e que ele seja de fato realizado em todas as dimensões de nosso país, que as diferenças sejam diluídas no bem comum de todos.

Bacharel em Teologia José Benedito Schumann Cunha

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