ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

sábado, 29 de junho de 2013

ORAÇÃO PELO SANTO PADRE O PAPA




ORAÇÃO PELO SANTO PADRE O PAPA

. Oremus pro Pontifice nostro Francisco.
. Dominus conservet eum, et vivificet eum, et beatum faciat eum in terra, et non tradat eum in animam inimicorum eius.

. Tu es Petrus,
. Et super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam.

Oremus.
Deus, ómnium fidélium pastor et rector, fámulum tuum Francisco, quem pastórem Ecclésiae tuae praeésse voluísti, propítius réspice: da ei, quaésumus, verbo et exémplo, quibus praeest, profícere; ut ad vitam, una cum grege sibi crédito, pervéniat sempitérnam. Per Dominum nostrum Jesum Christum. Ámen.


(tradução)

. Oremos pelo nosso Pontífice Francisco
. Que o Senhor o conserve, e lhe dê vida (longa), e o faça santo na terra, e não o entregue à vontade de seus inimigos.

. Tu és Pedro,
. E sobre esta pedra edificarei a minha Igreja.

Oremos.
Deus, pastor e guia de todos os fiéis, olhai cheio de bondade para o vosso servo, o Papa Francisco, a quem quisestes colocar à frente da vossa Igreja como pastor. Concedei-lhe, Vos pedimos, a graça de fazer, por suas palavras e por seu exemplo, com que progridam na virtude aqueles de quem é chefe, e chegue, com o rebanho que lhe foi confiado, à vida eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Catequese do Papa Francisco - Igreja, Templo - 26/06/2013

Catequese do Papa Francisco - Igreja, Templo - 26/06/2013
Posted: 26 Jun 2013 11:54 AM PDT

CATEQUESE - Igreja, Templo.Praça São PedroQuarta-feira, 26 de junho de 2013

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje gostaria de fazer uma breve referência a outra imagem que nos ajuda a ilustrar o mistério da Igreja: aquela do templo (cfr Con. Ecum. Vat. II, Const. dogm. Lumen gentium, 6).

Em que nos faz pensar a palavra templo? Nos faz pensar em um edifício, em uma construção. De modo particular, a mente de muitos vai à história do Povo de Israel narrada no Antigo Testamento. Em Jerusalém, o grande Templo de Salomão era o lugar de encontro com Deus na oração; dentro do Templo havia a Arca da Aliança, sinal da presença de Deus em meio ao povo; e na Arca havia as Tábuas da Lei, o maná e a vara de Arão um lembrete de que Deus estava sempre dentro da história de seu povo, o acompanhava no caminho, guiava seus passos. O templo recorda essa história: também nós quando vamos ao templo devemos recordar esta história, cada um de nós a nossa história, como Jesus me encontrou, como Jesus caminhou comigo, como Jesus me ama e me abençoa.

Então, isso que era prefigurado no antigo Templo, é realizado, pelo poder do Espírito Santo, na Igreja: a Igreja é a “casa de Deus”, o lugar da sua presença, onde possamos encontrar e conhecer o Senhor; a Igreja é o Templo no qual mora o Espírito Santo que a anima, a guia e a apoia. Se nos perguntamos: onde podemos encontrar Deus? Onde podemos entrar em comunhão com Ele através de Cristo? Onde podemos encontrar a luz do Espírito Santo que ilumina a nossa vida? A resposta é: no povo de Deus, entre nós, que somos Igreja. Aqui encontraremos Jesus, o Espírito Santo e o Pai.

O antigo Templo era edificado pelas mãos dos homens: desejava-se “dar uma casa” a deus, para ter um sinal visível da sua presença em meio ao povo. Com a encarnação do Filho de Deus, cumpre-se a profecia de Natan ao rei Davi (cfr 2 Sam 7, 1-29): não é o reio, não somos nós a “dar uma casa a Deus”, mas é o próprio Deus que “constrói a sua casa” para vir e morar em meio a nós, como escreve São João em seu Evangelho (cfr 1,14). Cristo é o Templo vivo do Pai, e o próprio Cristo edifica a sua “casa espiritual”, a Igreja, feita não de pedras materiais, mas de ‘pedras vivas’, que somos nós. O Apóstolo Paulo diz aos cristãos de Éfeso: vós sois “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo como pedra angular o próprio Cristo Jesus. Nele toda a construção cresce bem ordenada para ser templo santo do Senhor; Nele também vós sois edificados juntos para transformar-se morada de Deus por meio do Espírito Santo” (Ef 2,20-22). Isto é uma coisa bela! Nós somos as pedras vivas do edifício de Deus, unidos profundamente a Cristo, que é a pedra de sustentação e também de sustentação entre nós. O que isso quer dizer? Quer dizer que o templo somos nós, nós somos a Igreja viva, o templo vivo e quando estamos juntos entre nós há também o Espírito Santo, que nos ajuda a crescer como Igreja. Nós não somos isolados, mas somos povo de Deus: esta é a Igreja!


E é o Espírito Santo, com os seus dons, que desenha a variedade. Isto é importante: o que faz o Espírito Santo entre nós? Ele desenha a variedade que é a riqueza na Igreja e une tudo e todos, de forma a construir um templo espiritual, no qual oferecemos não sacrifícios materiais, mas nós mesmos, a nossa vida (cfr 1Pt 2,4-5). A Igreja não é um conjunto de coisas e de interesses, mas é o Templo do Espírito Santo, o Templo no qual Deus trabalha, o Templo do Espírito Santo, o Templo no qual Deus trabalha, o Templo no qual cada um de nós com o dom do Batismo é pedra viva. Isto nos diz que ninguém é inútil na Igreja e se alguém às vezes diz ao outro: “Vá pra casa, você é inútil”, isto não é verdade, porque ninguém é inútil na Igreja, todos somos necessários para construir este Templo! Ninguém é secundário. Ninguém é o mais importante na Igreja, todos somos iguais aos olhos de Deus. Alguém de vocês poderia dizer: “Ouça, Senhor Papa, o senhor não é igual a nós”. Sim, sou como cada um de vocês, todos somos iguais, somos irmãos! Ninguém é anônimo: todos formamos e construímos a Igreja. Isto nos convida também a refletir sobre o fato de que se falta o tijolo da nossa vida cristã, falta algo à beleza da Igreja. Alguns dizem: “Eu não tenho nada a ver com a Igreja”, mas assim pula o tijolo de uma vida neste belo Templo. Ninguém pode sair, todos devemos levar à Igreja a nossa vida, o nosso coração, o nosso amor, o nosso pensamento, o nosso trabalho: todos juntos.

Gostaria então que nos perguntássemos: como vivemos o nosso ser Igreja? Somos pedras vivas ou somos, por assim dizer, pedras cansadas, entediadas, indiferentes? Vocês viram como é ruim ver um cristão cansado, entediado, indiferente? Um cristão assim não vai bem, o cristão deve ser vivo, alegre por ser cristão; deve viver esta beleza de fazer parte do povo de Deus que é a Igreja. Nós nos abrimos à ação do Espírito Santo para ser parte ativa nas nossas comunidades ou nos fechamos em nós mesmos dizendo: “tenho tantas coisas a fazer, não é tarefa minha”?


O Senhor nos dê a todos a sua graça, a sua força, a fim de que possamos ser profundamente unidos a Cristo, que é a pedra angular, a pilastra, a pedra de sustentação da nossa vida e de toda a vida da Igreja. Rezemos para que, animados pelo seu Espírito, sejamos sempre pedras vivas da sua Igreja.

colaboração: Jose Benedito Schumann Cunha 

O CAOS

O CAOS - Por Dom Fernando Arêas Rifan
Posted: 26 Jun 2013 12:03 PM PDT
O CAOS
Dom Fernando Arêas Rifan*

 
As recentes manifestações - à parte os lamentáveis excessos, desordens e infiltrações dos que querem o pior, - mostram o lado positivo de os jovens, saindo de uma lamentável inércia, se entusiasmar por uma causa comum, fora deles mesmos, pelo bem da sociedade. Somos-lhes solidários nas justas causas e protestos. Mas é claro que devem sempre discernir sobre os limites da sua inconformidade e saber contra quem e o quê estão se manifestando.

“O direito democrático a manifestações como estas deve ser sempre garantido pelo Estado. De todos espera-se o respeito à paz e à ordem. Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva que leva ao descrédito” (Nota da CNBB, 21/6/2013).

Segundo análise da imprensa, a mensagem deixada pelas manifestações foi clara: o sentimento contra a política atual. Política deveria ser “uma prudente solicitude pelo bem comum” (João Paulo II, Laborem exercens, 20 e). Por isso, os jovens católicos devem participar da política, em vista do bem comum. E devem usar uma arma mais poderosa do que as passeatas: o voto consciente. Como já disse alguém: “não adianta rugir nas ruas como um leão e nas urnas votar como um jumento!” Se urge uma reforma política, uma reforma dos políticos é mais urgente ainda! Parecendo falar hoje, Eça de Queirós em 1871, escrevia: “Estamos perdidos há muito tempo... O país perdeu a inteligência e a consciência moral... A prática da vida tem por única direção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido... Ninguém crê na honestidade dos homens públicos... A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia... Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente... A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte, o país está perdido! Algum opositor do atual governo? Não!”.
É preciso menos intervencionismo estatal e mais iniciativa de cada cidadão e da sociedade civil organizada; menos Estado açambarcador e mais princípio de subsidiariedade; menos protecionismo do Governo e mais competitividade e qualidade da iniciativa particular; menos autoritarismo do Estado e menos monopólio do poder nas mãos de uma casta e mais instituições democráticas sérias e sólidas, como uma imprensa livre, veraz e conscienciosa; menos esmolas estatais e mais oportunidades e incentivo ao trabalho; menos desperdício e mais transparência e correção no uso do dinheiro público; menos impunidade e mais justiça imparcial para todos; e, sobretudo, nada de corrupção.

A existência de partidos políticos, oposição e situação, faz parte do regime democrático, bem como o equilíbrio que deve haver entre os três poderes, legislativo, executivo e judiciário. Quando deixa de existir a legítima oposição, com os seus partidos comprados pela situação em espúrias alianças, quando o equilíbrio dos três poderes vacila por influências de interesses inconfessos, aí a democracia começa a perecer, a ditatura velada aparece, o fisiologismo e o populismo imperam e a política, de coisa boa se transforma em ruim, se torna um caos.

Diz uma anedota que alguns profissionais, um médico, um arquiteto, um advogado e um político, discutiam sobre qual seria a mais antiga profissão. O médico disse que era a sua, pois Deus ao criar Eva, tirada da costela de Adão, fez uma cirurgia. O arquiteto interveio dizendo que antes de Deus criar Adão ele arquitetou o universo. O advogado interpelou dizendo que antes de Deus criar o universo, ele pôs ordem no caos, o que é uma função de advogado. E o político, com um sorriso maroto de vitória, perguntou: e quem fez o caos?!
*Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Católicos e judeus juntos a favor da Paz

Católicos e judeus juntos a favor da Paz


Da Redação, com Rádio Vaticano

LOssertavore RomanoFrancisco recebeu os membros do Comitê Judaico Internacional para as Consultas Inter-religiosas
“Shalom!”: com esta saudação, o Papa recebeu na manhã desta segunda-feira, 24, na Sala Clementina, os membros do “Comitê Judaico Internacional para as Consultas Inter-religiosas”. Eles estão no Vaticano para preparar o próximo encontro promovido em parceria com a Comissão para as Relações Religiosas com o Hebraísmo, que será realizado em outro em Madri, sobre o tema: “Desafios à fé nas sociedade contemporâneas”.
Em seu discurso, o Papa citou em especial a Declaração conciliar Nostra Aetate, que representa para a Igreja Católica um ponto de referência fundamental no que diz respeito às relações com o povo judaico.
Este Documento reconhece o patrimônio comum das duas religiões, além de condenar firmemente os ódios, as perseguições e todas as manifestações de antissemitismo. “Pelas nossas raízes comuns, um cristão não pode ser antissemita”, afirmou o Pontífice.
Os princípios expressos nessa Declaração marcaram o caminho de maior conhecimento e compreensão recíproca entre judeus e católicos nas últimas décadas. Caminho que recebeu o impulso dos pontífices predecessores e se desenvolveu através também da elaboração de uma série de documentos.
Este percurso é feito em várias parte do mundo, e Francisco recordou os tempos em que era Arcebispo de Buenos Aires e teve a “alegria” de manter relações de amizade com alguns expoentes do mundo judaico.
“Conversamos com frequência acerca da nossa respectiva identidade religiosa, a imagem do homem contida nas Escrituras, as modalidades para manter vivo o sentido de Deus num mundo secularizado. (...) Mas sobretudo, como amigos, apreciamos um a presença do outro, nos enriquecemos reciprocamente no encontro e no diálogo, com uma atitude de acolhimento recíproco, e isso nos ajudou a crescer como homens e como fiéis.”
O Papa então encorajou o Comitê a prosseguir neste caminho, tentando envolver as novas gerações. “A humanidade necessita do nosso testemunho comum a favor do respeito da dignidade do homem e da mulher criados à imagem e semelhança de Deus, e em favor da paz. E concluiu com a mesma saudação com a qual recebeu o Comitê: paz, shalom.

Colaboração: Jose Benedito Schumann Cunha

Os "hipócritas" que fazem tanto mal à Igreja

Os "hipócritas" que fazem tanto mal à Igreja

Queridos irmãos e irmãs, como é bom para a Igreja, pessoas comprometidas com Ela na evangelização, pois se trabalhamos como servos dedicados, vamos ver acontecer transformações tão necessária na Igreja, na família, na sociedade e no mundo. Estamos inseridos na Igreja, pela graça do Batismo e nela, jamais, devemos procurar os nossos próprios interesses e nem privilégios. Nós devemos seguir Jesus Cristo, o exemplo de bom pastor, que vai a frente, orientando, cuidando e zelando pelo rebanho. Jesus se faz presente na eucaristia e nos ensina a partilha de dons a todos. (Jose Benedito Schumann Cunha)
 
Na missa em Santa Marta, o Santo Padre acusa os modernos escribas e fariseus que "levam o povo de Deus a um beco sem saída", e convida a ser humildes e magnânimos de coração
Por Salvatore Cernuzio, ROMA, 19 de Junho de 2013 (Zenit.org) - "Intelectuais sem talento, eticistas sem bondade, portadores de belezas de museu". Assim são feitos “os hipócritas, aos quais Jesus reprova tanto" e que o Papa Francisco acusou duramente na Missa desta manhã em Santa Marta.
A liberdade com a qual o Pontífice se expressa durante as homilias na Domus já é um dado de fato. Mas no seu discurso de hoje, Bergoglio pareceu especialmente duro ao sublinhar as atitudes ambíguas daqueles que – junto com os escribas e fariseus do Evangelho de hoje – “levam o povo de Deus à um beco sem saída”.
O que será que pensaram os participantes da celebração, ou talvez o grupo de colaboradores da Congregação para os bispos, acompanhados pelo prefeito, o cardeal Marc Ouellet, e pelo secretário, o arcebispo Lorenzo Baldisseri. Junto com eles também o presidente do Pontifício Conselho para a Família, mons. Vincenzo Paglia e o secretário mons. Jean Laffitte, com alguns membros do dicastério.
Refletindo sobre a passagem evangélica de Mateus, o Santo Padre destacou em particular o comportamento daqueles “hipócritas do sagrado” que transformam em oportunidades de visibilidade pública, momentos de intimidade com o Senhor como a esmola, a oração e o jejum. O Papa lembrou pelo contrário as indicações que Jesus dá aos discípulos nestas circunstâncias: ou seja, fazer tudo no “segredo”, com uma discrição que passará também inobservada aos olhos do mundo, mas é exaltada aos olhos de Deus.
"Eu acho – destacou o Pontífice – que quando a hipocrisia chega a esse ponto da relação com Deus, nós estamos muito próximos do pecado contra o Espírito Santo. Estes não sabem nada de beleza, estes não sabem nada de amor, estes não sabem nada de verdade: são pequenos, covardes”.
Mas não é só esse "exibicionismo espiritual" o único pecado que deve ser combatido, de acordo com o Papa Francisco. Também impor aos fies “tantos preceitos” é um grave erro destes “hipócritas da casuística”. Eles, destacou, “não têm a inteligência para encontrar a Deus, para explicar a Deus com inteligência”, e impedem assim, a si mesmos e aos outros, de entrar no Reino dos Céus.
"Jesus diz: nem vocês entram e nem deixam os outros entrarem” lembrou o Santo Padre, acrescentando: “São eticistas sem bondade, não sabem o que seja a bondade. Te enchem de preceitos, mas sem bondade. E os das filatérias que se enchem de tantos panos, tantas coisas, para fingir que são majestosos, perfeitos, não têm o senso da beleza. Chegam apenas a uma beleza de museu”. Esta hipocrisia, disse então sem rodeios o Papa Francisco, também existe na Igreja, e "quanto mal nos causa a todos...”.
Todos, portanto, devemos pegar o exemplo do publicano mencionado em outra passagem do Evangelho. Este "ícone" do Evangelho, observou o Papa, com grande humildade reza dizendo: “Tenha misericórdia de mim, Senhor, que sou um pecador”. “Esta é a oração que devemos fazer todos os dias, conscientes de que somos pecadores, com pecados concretos, não teóricos” afirmou o Pontífice.
Este - acrescentou - é um ótimo impulso para percorrer "o caminho contrário" dessa hipocrisia que "todos nós temos". Não esqueçamos, porém, que todos nós “temos também a graça que vem de Jesus Cristo: a graça da alegria; a graça da magnanimidade, da generosidade”. O hipócrita, pelo contrário – concluiu Papa Francisco – “não sabe o que seja alegria, não sabe o que seja generosidade, não sabe o que seja magnanimidade”. Tradução Thácio Siqueira

Assim, orientados pelo nosso Papa Francisco e dispostos a serem autênticos missionários de Cristo no mundo, devemos percorrer o itinerário dos humildes, dos que querem converter a Deus para sermos autênticos cristãos no mundo. Assim, desse modo, nós estamos abrindo portas e indicando caminhos a Jesus Cristo para que Ele reine em cada coração humano. A alegria de servir se faz luz que brilha e todos são atingidos pela beleza dela traduzida na bondade que se faz e que se recebe dos irmãos e irmãs, principalmente os mais necessitados. O reino de Deus é de todos, mas não podemos ofuscar o caminho que nos leva a Deus, pois podemos desistir dele e ficar na sombra do mundo sem a plena realização que é estar em comunhão com Deus e com todos. (Jose Benedito Schumann Cunha)

domingo, 23 de junho de 2013

Não Tenham medo de caminhar contracorrente, diz Papa Francisco aos jovens


Da Redação, com Rádio Vaticano

Queridos irmãos e irmãs, o cristão é chamado a dar razão a sua fé em Cristo. Ele está no mundo, mas não é do mundo, pois nós somos filhos do Alto, caminhamos na terra para morada definitiva do céu com Deus e com todos que já estão lá. Aqui devemos está sempre conversando com Deus e Ele sempre está pronto para nos ouvir e nos ajudar. Cabe a cada um de nós não ter medo de ser bom e defender os valores perenes da vida. Não há sociedade justa se não houver respeito pela vida, pelas pessoas e por todos que estão à margem da vida, pedindo socorro e nossa ajuda. (jose Benedito Schumann Cunha)

Tenham a coragem de caminhar contracorrente e de não deixar que a esperança lhes seja roubada por valores que fazem mal,  como o alimento estragado. Esta foi a exortação do Papa Francisco em especial aos jovens presentes na Praça São Pedro para o Angelus deste domingo, 23.  O Santo Padre recordou os mártires de hoje, que "pagam a caro preço" o compromisso com a verdade e o Evangelho.

Acesse
.: Na íntegra - Palavras do Papa antes do Angelus
.: Todas as notícias sobre o Papa no especial papa.cancaonova.com


O Papa recordou quantos homens justos preferem caminhar contracorrente para não renegar a voz da consciência, a voz da verdade. "Pessoas justas, que não têm medo de caminhar contracorrente! E nós não devemos ter medo, mas a vocês jovens, e que são tantos, digo: não tenham medo de caminhar contracorrente, quando nos querem roubar a esperança, quando nos propõem valores que são valores deteriorados, valores como a comida estragada e quando uma comida se estragou, nos faz mal; esses valores nos prejudicam."

Com relação à defesa da verdade, que também é uma forma de perder a vida por Cristo, o Pontífice tomou como modelo São João Batista, cuja festa litúrgica se celebra nesta segunda-feira, 24, e o indicou como um mártir da verdade igualmente a todos aqueles que derramaram e derramam o sangue por amor a Jesus.

"Os mártires são o máximo exemplo do perder a vida por Cristo. Em dois mil anos são uma fileira os homens e as mulheres que sacrificaram a vida para permanecer fiéis a Jesus Cristo e ao seu Evangelho. E hoje, em tantas partes do mundo, são muitos, muitos – mais do que nos primeiros séculos – muitos mártires que dão a própria vida por Cristo, que são levados à morte por não renegar Jesus Cristo. Essa é a nossa Igreja"

Mártires também de um "martírio cotidiano" o qual, repetiu o Papa, nem sempre passa pelo sangue, mas comumente por aquela lógica de Jesus, a lógica da doação, que faz cumprir o próprio dever com amor.

Igreja celebra 50 anos da eleição de Paulo VI


Igreja celebra 50 anos da eleição de Paulo VI

Rádio Vaticano

Arquivo
Papa Paulo VI
Em 21 de junho de 1963 foi eleito à Cátedra de Pedro o então Cardeal Giovanni Battista Montini, que tomou para si o nome Paulo VI. Montini, precedentemente Arcebispo de Milão, guiou a Igreja durante 15 anos num período histórico, até 1978, marcado por muitas transformações e tensões sociais, período este vivido por Paulo VI radicando em Cristo todo o seu Magistério.
Era o primeiro dia do verão europeu de 1963. O sol iluminava a Praça São Pedro quando milhares de pessoas acolheram com um longo aplauso, com o anúncio da eleição do novo Papa, o então Arcebispo de Milão, natural de Concesio, província de Brescia (norte da Itália), que escolheu o nome de Paulo VI.

Era um devoto do Apóstolo dos Gentios, em suas anotações o definiu o "primeiro teólogo de Cristo", aquele que "levou o Evangelho ao mundo com critérios de universalidade, protótipo da catolicidade".

Tratava-se de uma escolha que antecipava uma característica de seu Pontificado: a evangelização. De fato, foi o primeiro Papa a pegar um avião; em seus 15 anos de Pontífice visitou todos os 5 continentes.

Oito dias após o início de seu Magistério, na solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo (29 de junho), assim falou sobre a missão que o aguardava:

"O Senhor quis colocar (tal peso) sobre meus ombros frágeis, talvez porque eram os mais frágeis e os mais apropriados para mostrar que não é Ele que quer algo de mim. Mas é Ele que quer dar a mim a sua assistência e a sua presença e quer agir em mim – instrumento mais frágil – para mostrar o seu poder, a sua liberdade e a sua bondade."

Durante a mesma celebração Paulo VI ressaltou o afeto e o apego a seus conterrâneos de Concesio, aos fiéis da Arquidiocese de Milão e a todo o povo de Deus ao qual se dirigiu pedindo orações:

"Não sei o que será de mim, mas digo uma coisa: naquele dia – e poderá ser cada dia do meu calendário – eu me encontrarei cansado, oprimido e sentirei ser como Simão frágil e vacilante, capaz de toda infidelidade. Então me lembrarei que vocês me estão próximos com as suas orações e peço que me dêem um presente: o afeto e a oração de vocês."


fonte: www.cancaonova.com
colaboração: Jose Benedito Schumann Cunha

Devemos fazer uma reflexão dos últimos acontecimentos

Devemos fazer uma reflexão dos últimos acontecimentos


Nós presenciamos, pelos meios de comunicação, uma movimentação de pessoas, manifestando e pedindo soluções para os graves problemas que o Brasil enfrenta. Embora haja uma politica de inclusão social na saúde, na educação, na moradia e em muitos setores que estavam a margem de muita gente, mas que precisam de ajustes e melhorias significativas com investimentos públicos e privados.
As pessoas não querem perder benefícios e direitos que adquiriram nesses últimos anos e esperam do poder publico uma ética de conduta e um comprometimento maior da causa dos pobres e dos necessitados de ajuda.
Nós sabemos que a politica é arte de promover o bem comum a todos, procurando inserir todos aos bens desse mundo.
As manifestações devem ser sempre pautadas no respeito do outro e que a violência e a força não levam ninguém a lugar nenhum, pois levam ao sofrimento e angustia a todos, que querem um país melhor. O dialogo é melhor forma de se encontrar o denominador comum e que todos sejam abertos para o entendimento que leve a uma mudança de uma situação injusta para uma realidade melhor.
Se quisermos um país livre e responsável devemos investir na educação de qualidade com rede física e salários bons para os educadores, e que a moradia, a saúde e a educação sejam dignas para acolher e cuidar dos que mais precisam.
A democracia é a melhor forma de governo, mas para que tudo funcione bem deve promover a conscientização do cidadão, pois cada um é responsável pela sociedade em que vive. A família, as pessoas, os pensamentos, as ideologias politicas e sociais, a liberdade de expressão e da religião, tudo isso devem ser respeitados por todos e que busquem a unidade que leva ao bem comum das pessoas.
Que a nação brasileira seja sempre lugar de encontro, de hospitalidade e de paz, pois formamos uma grande família em diversas regiões com seus matizes que embelezam e que dão uma tonalidade especial para o mundo que a vê  e também aos que a visita.
Viva o Brasil, viva o povo brasileiro.


Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha

sábado, 22 de junho de 2013

Devemos dizer e testemunhar que Cristo é O Senhor

Devemos dizer e testemunhar que Cristo é O Senhor


            Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 12º Domingo do Tempo Comum e estamos diante de uma pergunta de Jesus para nós. Para responder a Jesus, precisamos estar com Ele, viver o seu ensinamento e ainda comprometer com a causa Dele. Se somos cristãos, porque cremos em Cristo.
           A liturgia bíblica desse domingo nos faz descobrir cada vez quem é Cristo para nós. Nós sabemos que Ele é o messias, o enviado de Deus para nossa libertação através do amor-doação que dá o dom vida para cada um que queira aderir a Ele plenamente. Se quisermos ser de Cristo devemos fazer da nossa vida uma doação generosa aos nossos irmãos e irmãs que precisam de nossa ajuda solidaria. Não é através de ódio e violência que vamos conseguir algo bom para todos.
No livro da Profecia de Zacarias, nós deparamos com o anuncio e com a descrição do Messias que virá. Ele é o homem justo e que é inocente diante das maldades da humanidade. Ele é o servo sofredor  e transpassado que vem em nosso socorro. Isso nos faz refletir e decidir uma volta para Deus numa conversão de vida. João entendeu que esse personagem que o Profeta Zacarias nos fala é Jesus. (cf. Zc 12,10-11;13,1)
          Na carta de São Paulo aos gálatas nos dá a certeza que através do nosso Batismo, cada um se reveste de Cristo, tornamos filhos de Deus em Cristo e é por isso que devemos comportar com tal. O homem velho do pecado e do egoísmo deve dar ao lugar de uma vida de graça e santidade em Deus. Ser nova criatura, que faz a diferença no mundo, através do serviço aos mais necessitados, independentemente de raça, credo ou nação. Ser cristão é procurar a todos, inclusive os marginalizados e os “invisíveis” desse mundo que ninguém quer. (cf. Gl 3,26-29).
O Evangelista São Lucas nos apresenta a linda profissão de fé de Pedro em Cristo diante de uma pergunta Dele e também nos fala do anuncio da Paixão de Jesus. Ele não esconde nada de ninguém, pois a sua missão é aberta para que creiamos Nele sempre. (cf. Lc 9,18-24).
Interessante este episódio, Jesus, após ter orado vem até aos apóstolos e lhes faz um pergunta para que eles respondem com a força da fé Nele ou não. A pergunta é geral como se fosse uma pesquisa, então Jesus diz: "Quem sou eu no dizer das pessoas?" Então, eles começam a falar que muitos dizem isso, que Ele deve ser:"João Batista... Elias... ou um dos antigos profetas..." Isso já nos faz entender que muitos já reconhecem a Jesus como um grande profeta de Deus e que faz muitos milagres, mas isso é uma ideia meio periférica e não daqueles que estão com Jesus. Mas, Jesus quer saber deles, pois eles estão caminhando com Jesus há muito tempo e presenciaram a sua ação no meio do Povo, então Jesus pergunta: «E vós, quem dizeis que Eu sou?»?
Interessante, quem toma a Palavra é Pedro em nome de todos os apóstolos e fala: "Tu és o Messias de Deus". Pedro é aquele que confirma a fé dos apóstolos e que nos confirma a fé em Cristo é sucessor de Pedro, que hoje é o Papa Francisco. Jesus é o Messias, não um homem poderoso  do mundo que vem para a vitória, mas é o Servo que vem nos ensinar o caminho de doação e amor a todos.
Jesus já anuncia para eles a sua Paixão, Ele vai ser o Servo Sofredor que vai ser morto injustamente pela humanidade. Jesus não é o Messias-Rei, mas um Rei diferente que não quer ser usurpador de poder e sim um Servo que se doa completamente para todos nós. Se quisermos seguir Jesus temos que trilhar pelo caminho Dele, como Ele mesmo nos fala: "Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz de cada dia, e siga-me".
Jesus dá o exemplo para todos e quem quer segui-lo deve imitá-Lo como Ele mesmo nos diz: "Aquele que quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem a perder, por minha causa, esse se salvará". Muitos já trilharam nesse caminho que Jesus nos aponta e tornaram-se  Santos e mártires, pois souberam sair do eu para ir ao encontro dos irmãos, principalmente os mais pobres e necessitados.
Que esta liturgia nos ajude a ser fiel seguidor de Jesus, procurando ser autentico missionário que leva vida aos que estão à margem da vida, que leva esperança e uma caridade que promovem a pessoa para um vida digna. Desse modo colocaremos a nossa vida a serviço do Reino de Deus, testemunhando Jesus, que é o Senhor da Vida a todos com a nossa vida cristã no mundo. Amém

Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha  jbscteologo@gmail.com

sexta-feira, 21 de junho de 2013

CNBB faz pronunciamento oficial sobre manifestações populares


CNBB divulga nota de apoio às manifestações pacíficas e critica os atos de vandalismo
Os bispos reunidos em Brasília na reunião do Conselho Permanente da CNBB divulgaram nesta sexta-feira, 21, sobre as manifestações populares que estão ocorrendo em todo o País nos últimos dias.
Leia, abaixo, a nota na íntegra:
Ouvir o clamor que vem das ruas
Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília de 19 a 21 de junho, declaramos nossa solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens. Trata-se de um fenômeno que envolve o povo brasileiro e o desperta para uma nova consciência. Requerem atenção e discernimento a fim de que se identifiquem seus valores e limites, sempre em vista à construção da sociedade justa e fraterna que almejamos.
Nascidas de maneira livre e espontânea a partir das redes sociais, as mobilizações questionam a todos nós e atestam que não é possível mais viver num país com tanta desigualdade. Sustentam-se na justa e necessária reivindicação de políticas públicas para todos. Gritam contra a corrupção, a impunidade e a falta de transparência na gestão pública. Denunciam a violência contra a juventude. São, ao mesmo tempo, testemunho de que a solução dos problemas por que passam o povo brasileiro só será possível com participação de todos. Fazem, assim, renascer a esperança quando gritam: "O Gigante acordou!"
Numa sociedade em que as pessoas têm o seu direito negado sobre a condução da própria vida, a presença do povo nas ruas testemunha que é na prática de valores como a solidariedade e o serviço gratuito ao outro que encontramos o sentido do existir. A indiferença e o conformismo levam as pessoas, especialmente os jovens, a desistirem da vida e se constituem em obstáculo à transformação das estruturas que ferem de morte a dignidade humana. As manifestações destes dias mostram que os brasileiros não estão dormindo em "berço esplêndido".
O direito democrático a manifestações como estas deve ser sempre garantido pelo Estado. De todos espera-se o respeito à paz e à ordem. Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva que leva ao descrédito.
Sejam estas manifestações fortalecimento da participação popular nos destinos de nosso país e prenúncio de nossos tempos para todos. Que o clamor do povo seja ouvido!
Sobre todos invocamos a proteção de Nossa Senhora Aparecida e a bênção de Deus, que é justo e santo.
Brasília, 21 de junho de 2013
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner 
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário geral da CNBB

Colaboração: Jose Benedito Schumann Cunha